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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN

PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA


AULA 4

Olá a todos!

Chegamos à nossa última aula de ARM para este concurso da ABIN.


Nesta aula de hoje, veremos os tópicos restantes e faremos,
também, vários exercícios de 2010.

Em relação à correção dos itens do concurso do MPU/2010, vamos


fazer uma pequena alteração. Quem fez a prova do MPU sabe que o
resultado (e, portanto, o gabarito definitivo) estava previsto para sair
nessa última sexta-feira, dia 08. Quando eu fiz o calendário deste
curso (e como, desde o início, eu prometi a correção dos itens deste
concurso do MPU), levei este fato em consideração.

O CESPE, entretanto, adiou a divulgação do resultado e, com isso, a


divulgação, também, do gabarito oficial das questões. A previsão é
que, na próxima sexta-feira, dia 15, saiam, finalmente, estes dados.

Portanto, vou combinar com vocês que, na próxima quarta-feira,


dia 20, eu publico um material extra, com a resolução destes
itens, com o gabarito definitivo dado pela banca examinadora.

Você, concursando, sabe da importância de se estudar pelo gabarito


definitivo da banca (e não pelo preliminar), porque, muitas vezes, a
banca comete deslizes impressionantes. Então, como o nosso
concurso da ABIN ainda será dentro de alguns dias, prefiro esperar o
gabarito definitivo, para lhe fornecer um material totalmente correto,
que lhe servirá, inclusive, para seus estudos futuros.

Combinado assim?

Vamos, então, à nossa aula de hoje.

1. (CESPE – UEPA – 2008) Materiais escassos no mercado,


de alto custo de aquisição, armazenagem ou transporte e
de difícil previsão são classificados como materiais
críticos.

Item certo.

Por meio deste item, vamos começar a estudar as classificações dos


materiais. A classificação de materiais nada mais é do que o
agrupamento de materiais com características semelhantes.
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Existem diversas formas de classificar os materiais. A questão


pergunta sobre os materiais críticos:

Materiais críticos são aqueles materiais que a empresa só desejará


utilizar em momentos críticos, delicados. Em situações normais, a
empresa prefere não fazer uso desses materiais, pois eles geralmente
requerem cuidados especiais.

Existem certas razões que podem fazer com que o material seja
classificado como crítico. Veja algumas dessas razões:

– existência de único fornecedor;

– escassez no mercado;

– material de difícil fabricação ou obtenção;

– material de elevado valor;

– material de elevado custo de armazenagem;

– material de difícil transporte;

– material de elevado custo de transporte;

– material perecível;

– material de alta periculosidade;

– material de grandes dimensões;

O próprio conceito implica que deve haver, em uma organização,


poucos materiais críticos. Afinal, não é razoável que uma organização
possua muitos materiais que exigem esforços extras. Ou seja, a
empresa sempre vai preferir utilizar o menor número de materiais
críticos possível.

Voltando ao nosso item: materiais críticos são aqueles que exigem


cuidados especiais da empresa, como, por exemplo, os materiais
escassos no mercado, de alto custo de produção, armazenagem ou
transporte e de difícil previsão.

Note que não são só esses os materiais críticos, mas, nem por isso, o
item deixa de estar correto.
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2. (CESPE – TSE – 2006) Materiais que requerem cuidados


especiais na armazenagem e no transporte são
classificados como materiais críticos.

Item certo.

Agora ficou fácil responder ao item, não é mesmo? Ele é


praticamente igual ao item anterior.

Materiais críticos, como você já sabe, são aqueles que exigem


cuidados especiais da empresa, como, por exemplo, os materiais que
requerem cuidados especiais na armazenagem e no transporte. Mais
uma vez, não são só esses os materiais críticos, mas, nem por isso, o
item deixa de estar correto.

3. (CESPE – TJPA – 2006) Quanto ao tipo de demanda, os


materiais são classificados em materiais de estoque e
não de estoque.

Item certo.

Vamos aproveitar a questão, que é bem simples, para destrinchar


essa classificação quanto ao tipo de demanda.

Quanto ao tipo de demanda, os materiais podem ser classificados em


de estoque ou não de estoque.

MATERIAIS DE ESTOQUE

São os materiais para os quais são estabelecidos parâmetros de


ressuprimento automático, independentemente da participação do
usuário.

São os materiais que devem existir em estoque.

O ressuprimento automático dos materiais de estoque leva em conta


a participação desses materiais no processo produtivo e a demanda
deles prevista.

De acordo com o professor João José Viana, os materiais de estoque


também podem sofrer algumas classificações, a saber:

a) Quanto à aplicação:

a.1) Matérias-primas: materiais básicos e insumos que constituem os


itens iniciais e fazem parte do processo produtivo da empresa;
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a.2) Produtos em fabricação: são os que estão sendo processados ao


longo da produção;

a.3) Produtos acabados: são os produtos já prontos, constituintes do


estágio final do processo produtivo;

a.4) Materiais de manutenção: materiais de consumo aplicados em


manutenção, usados repetidas vezes;

a.5) Materiais de consumo: materiais de consumo, usados repetidas


vezes, desde que não aplicado em manutenção.

a) Quanto à importância operacional:

b.1) Materiais X: de aplicação não importante, há um material de uso


similar na empresa;

b.2) Materiais Y: podem ter ou não similar na empresa, mas sua


importância é mediana;

b.3) Materiais Z: materiais essenciais; não existem similares na


empresa.

MATERIAIS DE NÃO ESTOQUE

São, ao contrário dos materiais de estoque, materiais que necessitam


de solicitação direta do usuário para provocar a sua aquisição (leia-
se: seu ressuprimento não é automático).

A questão em análise está duplamente correta: primeiro, ao afirmar


que os materiais são classificados em materiais de estoque e não de
estoque; segundo, ao afirmar que esta classificação é relacionada ao
tipo de demanda.

4. (CESPE – IPOJUCA – 2009) A classificação XYZ é um


método de análise qualitativa que determina a criticidade
dos materiais e dos medicamentos no hospital. Os itens X
são aqueles considerados vitais ou críticos para a
produção, sem similar no hospital.

Item errado.

Aproveitando a explicação acima, acerca da importância operacional


dos materiais de estoque, vamos resolver este item.
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Na classificação XYZ, os itens X são aqueles de aplicação não


importante, em que há um material de uso similar na empresa.

Os materiais vitais ou críticos para a produção, sem similar no


hospital, são, por sua vez, os materiais Z.

5. (CESPE – DETRAN PA – 2006) Tintas pretas para fazer


retoques na pintura de um automóvel, ao serem
estocadas, são consideradas estoque de produto
acabado.

Item errado.

As tintas utilizadas no retoque da pintura de um automóvel são uma


das matérias-primas utilizadas na sua fabricação.

Este item é importante para a gente desenvolver um raciocínio muito


útil ao concursando. Aprenda a gastar bem o seu tempo na hora da
prova e limite-se a responder àquilo que o item está perguntando.

Veja só, o examinador quer saber se tintas pretas, utilizadas para


fazer retoques na pintura de um automóvel, são consideradas
produto acabado. O que é um produto acabado?

É aquele produto já pronto, constituinte do estágio final do processo


produtivo. Ora, no caso em análise, se tem uma coisa que a tinta não
é é produto acabado, concorda?

Em verdade, a tinta só é produto acabado, de forma geral, em uma


loja que vende tintas. Lá, sim, ela é o produto acabado, pronto para
ser vendido.

O que eu quero dizer é que, nesta questão, você só precisa saber se


a tinta é, ou não, produto acabado, mas não precisa saber o que ela
é, de fato. Entende?

Você possui dois caminhos para resolver a questão:

O primeiro deles é saber o que a tinta é, de fato, no processo


produtivo. Sabendo que ela é matéria-prima utilizada na fabricação
de um carro, fica fácil saber que ela não é produto acabado.

O segundo caminho é simplesmente saber que a tinta não é produto


acabado – e esta informação já é suficiente para marcar o item como
errado.
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Pode ser que alguns alunos tenham acertado este item no concurso
do DETRAN sem sequer saber que a tinta, no caso, era classificada
como matéria-prima. Bastava saber que ela não era produto acabado.

Então, não perca tempo, na hora da prova, pensando o que a tinta é


(se é matéria-prima, se é material de manutenção, de consumo...).
Gaste os seus minutos avaliando apenas aquilo que é necessário à
correta resolução do item.

Uma vez, um professor meu de física me disse algo que eu nunca


mais vou esquecer na vida. Tanto é que, à época, eu tinha 15 anos e
nunca mais esqueci (convenhamos que não se passaram tantos anos
assim, né, rs...).

Faça um teste aí onde você está. Imagine que você está com uma
coceirinha atrás da orelha direita. Para coçar a orelha direita, você
tem duas opções: utilizar a mão direita (coce aí, para você ver) ou a
mão esquerda.

Ao utilizar a mão esquerda, você precisará fazer um movimento


muito amplo, desajeitado, mas, ainda assim, alcançará o seu
objetivo.

Em uma prova de concurso público (a cada item, em verdade), você


está fazendo um teste desse. Ao perder tempo imaginando qual a
classificação correta da tinta, você está coçando a orelha direita com
a mão esquerda, mas, ainda assim, acertará ao item.

Ao pensar objetivamente que a tinta não é produto acabado e esta


informação já lhe basta, você está coçando a orelha direita com a
mão direita.

Caramba, de tanto falar em orelha coçando, aposto que a sua


começou a coçar, de verdade, não foi? rs. Bom, me empolguei na
análise aqui, mas acho que este raciocínio pode te ajudar, na hora da
prova.

Espero que, como eu, você nunca mais se esqueça dessa historinha e
que isto lhe sirva, não só em ARM, mas em todas matérias que você
precisar estudar. Passemos ao próximo item.

6. (CESPE – DETRAN PA – 2006) Se um carro, em fase final


do processo de restauração, sai da referida unidade
passa a ser considerado peça de manutenção.
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Item errado.

Um carro, em fase final do processo de restauração, é já considerado


produto acabado.

Em verdade, o carro, neste caso, nada tem a ver com peça de


manutenção, né?

Materiais de manutenção são, como o nome indica, materiais de


consumo aplicados em manutenção, usados repetidas vezes.

7. (CESPE – DETRAN PA – 2006) Os vidros à prova de bala


utilizados no processo de blindagem de um carro oficial
são considerados matéria-prima.

Item certo.

Os vidros à prova de bola são uma das matérias-primas, dos insumos


utilizadas na blindagem de um carro oficial.

8. (CESPE – TJPA – 2006) Material deteriorado pelo tempo


de uso e sem qualquer outra utilização é chamado de
material obsoleto.

Item errado.

Existe alguma confusão entre os materiais obsoletos e inservíveis:

Um material obsoleto é aquele antigo, ultrapassado. Hoje, um vídeo


cassete é já obsoleto, pois a maioria das pessoas tem, em suas
casas, aparelhos de DVD. Isso não significa, entretanto, que o vídeo
cassete não possua qualquer outra utilização. Ele ainda possui suas
funções, apesar de ultrapassado.

Material inservível, por sua vez, é o material que já não possui mais
utilidade, que está deteriorado, danificado e sua recuperação é
economicamente inviável.

Um aparelho de DVD danificado pode ser inservível, se o seu concerto


for mais caro do que um aparelho novo, por exemplo.

O item define o material inservível, aquele deteriorado pelo tempo e


sem qualquer outra utilização. Fique atento a esta diferença!
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9. (CESPE – SERPRO – 2010) O inventário anual se


caracteriza como aquele destinado a comprovar a
existência da quantidade e do valor dos itens previstos
no patrimônio de cada unidade gestora, existente em 31
de dezembro de cada exercício, constituído do inventário
anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o
exercício.

Item certo.

Inventário é um tema que tem sido muito cobrado pelo CESPE em


suas provas recentes. Tanto é que os próximos 6 itens falam sobre o
tema e são todos de 2009 ou 2010. A maioria deles, cobrando a
diferença entre os dois tipos de inventário.

Inventário é, pois, a contagem física dos itens de um estoque. É


realizado para verificar se os sistemas contábeis da empresa estão
refletindo a realidade. Como resultado, o inventário fornece as
quantidades reais em prateleira de cada produto e, como
consequência, o valor do estoque.

Quem já trabalha em certas repartições públicas sabe bem o que é o


inventário. É que é comum, no final do ano, a realização deles e,
geralmente, é aquela loucura: “alguém sabe cadê aquela fita que
estava sob a responsabilidade da nossa seção?”, rs.

São dois os tipos de inventários:

INVENTÁRIOS ANUAIS

Também chamados de inventários gerais.

São os inventários realizados em períodos determinados; no caso, ao


final do exercício fiscal. Abrangem todos os itens de estoque de uma
só vez e, por isso, são de longa duração.

INVENTÁRIOS ROTATIVOS

São aqueles realizados mais de uma vez ao ano, geralmente a cada


saída ou entrada do material.

É o tipo de inventário aconselhável para produtos de alto valor.


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Uma loja de jóias caras não fará, por óbvio, somente inventários
anuais; fará inventários rotativos, com maior frequência. Por outro
lado, uma papelaria não possui condições de fazer um novo
inventário a cada entrada ou saída de um simples lápis; por isso, faz
inventários anuais. Deu pra entender a diferença?

Voltando ao item, o inventário anual é aquele realizado ao final do


exercício fiscal, que abrange todos os itens do estoque.

Os inventários anuais e rotativos (e não só os anuais) são destinados


a comprovar a existência da quantidade e do valor dos itens previstos
no patrimônio de cada unidade gestora.

Afirmação correta, portanto.

10. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Os inventários gerais


compreendem a contagem do estoque de todos os
materiais de uma empresa.

Item certo.

Os inventários gerais (ou anuais) compreendem, de fato, todos os


itens de uma empresa. Por esta razão, costumam ser demorados.

Mais uma vez: esta diferença entre os dois tipos de inventários deve
ficar muito clara na sua cabeça. Você já viu que, nos últimos anos, o
CESPE tem adorado este tema!

11. (CESPE – AGU – 2010) Os inventários rotativos são


efetuados no final de cada exercício fiscal da empresa e
incluem a totalidade dos itens de estoque de uma só vez.

Item errado.

Esta é a definição de inventários anuais – e não de rotativos!

Os inventários rotativos são realizados com mais frequência – em


algumas empresas, realizados a cada entrada ou saída de produtos
em estoque – e realizados somente em determinados itens.

12. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Inventários rotativos


são uma modalidade aplicada apenas em empresas
automobilísticas.

Item errado.
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Toda vez que eu revejo esta questão eu fico me perguntando de onde


o examinador tirou tanta criatividade para elaborá-la! rs.

Inventários rotativos são, também, aplicados em empresas


automobilísticas (seus produtos, os carros, são produtos de alto
valor), mas não só nelas. Uma loja de jóias caras também o faz.

Aliás, está relação não existe, viu? Toda vez que o examinador quiser
te confundir, dizendo que algum inventário é realizado somente em
determinado tipo de empresa, o item estará errado.

A análise que você, na hora da prova, precisa fazer é: “será que,


economicamente falando, é mais vantajoso para a empresa controlar
a entrada e saída de materiais a cada nova movimentação ou
somente depois de certo período de tempo”? Entendido?

Vamos, para fechar este tema, fazer um quadro bem simples


apontando a diferença entre os tipos de inventário?

ANUAL (ou geral) ROTATIVO

Realizado em períodos Realizado mais de uma vez ao


determinados ano

Geralmente, ao final do exercício Geralmente, a cada entrada ou


fiscal (por razões legais) saída de material

Abrange todos os itens do Aconselhável para produtos de


estoque de uma só vez alto valor

Demorados Costumam ser mais rápidos

13. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Para um bom


planejamento da operação de inventário, devem-se
prever duas equipes, sendo uma para a contagem e outra
para a revisão.

Item certo.

Em relação aos inventários, você precisa saber, além da diferença


entre eles, alguns cuidados que precisam ser tomados no
planejamento, para garantir a eficiência deles:
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É recomendável que haja duas equipes para o levantamento. A


primeira equipe será responsável pela primeira contagem
(reconhecedores), a segunda cuidará da segunda contagem, que
funcionará como uma revisão.

Todos os equipamentos necessários devem ser providenciados com


antecedência, como balanças e equipamentos de movimentação. Os
itens a ser inventariados também devem ser dispostos da melhor
forma possível, facilitando a identificação e a movimentação.

Desse modo, como nós falamos acima, a literatura recomenda que,


para um bom planejamento da operação de inventário, existam duas
equipes: a primeira, que fará a contagem, e a segunda, que fará a
revisão.

14. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Cut-off pode ser


definido como o ponto de corte a partir do qual as
equipes de inventário trabalharão.

Item certo.

Conceito importante relacionado aos inventários, para concurso


público, é o de cut-off. Por isso, vou, aqui, reproduzir todo o breve
conteúdo relacionado ao tema, do livro de Marco Aurélio Dias (as
informações completas estão na bibliografia) – o livro que o CESPE
adota.

“É um dos procedimentos mais importantes do inventário; se a sua


organização não for benfeita, corre-se o risco de o inventário não
corresponder à realidade. Poderá insistir em um mapa com todos os
detalhes dos três últimos documentos emitidos antes da contagem
(notas fiscais, notas de entrada, requisição de materiais, devolução
de materiais). Não se recomenda que haja movimentação de
materiais na data da contagem e que o departamento de compras
instrua os fornecedores para que não sejam entregues materiais
nesta data. O departamento de produção deverá requisitar com
antecedência os suprimentos necessários à produção do dia do
inventário e também a transferência, em tempo hábil, de produtos
acabados para o almoxarifado. A expedição deverá também ser
instruída para que os produtos faturados e não entregues sejam
isolados dos demais itens que serão inventariados.

Existem situações em que deverão ser feitos inventários sem parar a


linha de produção, sem parar a expedição e o recebimento de
materiais de fornecedores; neste caso, o controle de cut-off necessita
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ser mais rígido ainda, para não correr o risco de existência de itens
contados duas vezes ou não contados.”

Resumindo: o cut-off realiza o confronto entre os documentos


representativos das aquisições e vendas de mercadorias ou produtos
(notas fiscais de entrada e de saída) com os respectivos registros
contábeis e com o inventário físico.

Além disso, o cut-off mostra o ponto em que, a partir do qual, os


itens não serão inventariados. Esta é, pois, a definição de cut-off, o
ponto a partir do qual os itens não serão mais inventariados.

Ou, como disse o item, o ponto a partir do qual as equipes


trabalharão. Seria mais ou menos assim: no último inventário, nós
começamos a contar a partir do produto “x”; agora, neste inventário,
retomaremos as contas a partir do próximo produto, depois do “x”.

Eu sei que este conceito é meio abstrato e os alunos geralmente têm


dificuldade nele. Então, se você não está conseguindo entender muito
bem o que eu estou dizendo, não se preocupe, é difícil mesmo.

Tanto é que recorri ao livro do Dias (no qual o CESPE se baseia) para
tentar ajudar na explicação. Mas uma coisa é certa: eu já falei para
você que acredito, de verdade, naquele método de estudar pelos
itens corretos da banca examinadora.

Pois, agora, estamos diante de um item bastante útil aos nossos


estudos: a definição do CESPE sobre cut-off. Veja que não é esta a
única definição do conceito, já que o próprio examinador escolheu
muito bem as palavras, ao dizer: “pode ser definido como”.

Então, se você precisar fazer uma revisão rápida antes da prova,


sugiro que, neste tópico, tome como base o nosso maior doutrinador:
a banca examinadora! Para ela, cut-off pode ser definido como o
ponto de corte a partir do qual as equipes de inventário trabalharão.
Guarde isto!

15. (CESPE – FUB – 2008) Em geral, os materiais de


consumo devem ser armazenados de forma que os mais
antigos possam ser utilizados primeiro.

Item certo.

Vamos aproveitar este item para ver os principais tópicos sobre


almoxarifado?
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Almoxarifado é, em poucas palavras, o local destinado à guarda e


conservação de materiais. Está diretamente ligado à movimentação e
ao transporte interno de cargas.

O almoxarifado pode ser chamado de armazém ou depósito e,


independente da denominação, é muito útil às atividades da empresa.
Procedimentos adequados de estocagem dos mais diferentes
materiais permitem à empresa diminuir alguns custos operacionais,
acelerar o processo produtivo e, em alguns casos, até diminuir etapas
na fabricação do produto final.

Um parêntese aqui: antes que você me pergunte, existe muita


discussão acerca da diferença entre almoxarifado, armazém ou
depósito. Inclusive, o CESPE não tem muita posição muito clara sobre
o assunto. Vamos aos fatos:

O livro do Dias, utilizado pelo CESPE em suas provas, diz, no capítulo


referente às operações de almoxarifado, já no seu primeiro parágrafo,
que “o almoxarifado, armazém ou depósito, não importa qual a sua
denominação, está diretamente ligado à movimentação e transporte
interno de cargas, e não se pode separá-lo”.

Você concorda comigo que, por este primeiro parágrafo do Dias, ele
(o autor) deixa claro que não faz distinção entre os termos, certo?
Pois é, acontece que, em um item antigo, de 2005, o CESPE
considerou o seguinte item, abaixo, como errado, o que deu a
entender que ele faria distinção entre os termos.

(CESPE - TRT 16° Região – 2005) O Depósito pode ser conceituado


como o setor que tem por missão receber, conferir, armazenar,
conservar e distribuir tudo o que é adquirido por setor de compras.

A literatura, de forma geral, faz a seguinte distinção: almoxarifado é


o local onde são armazenadas as matérias-primas e depósito e o local
onde são armazenados os produtos acabados. Eu acredito que o
CESPE, neste item, tenha feito essa distinção.

O que você deve fazer, portanto, na hora da prova? Pergunta difícil


essa, rs. A minha função como professora é alertá-lo para os
possíveis entendimentos da banca e ajudá-lo a formar a sua opinião,
para, na hora da prova, tomar a atitude correta.

O que eu, Carolina, faria, pessoalmente, na hora da prova, é tentar


seguir a recomendação da literatura, pois, neste caso, você poderá
entrar com recurso, caso o gabarito esteja duvidoso. De toda forma,
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isto é o que eu, Carolina, faria. Você, não necessariamente, precisa


pensar assim.

Eu, se tivesse feito a prova do TRT 16ª Região, entraria com recurso
na questão, com base no livro do Dias, mas aposto que recursos não
faltaram e, ainda assim, a banca não mudou a sua posição.

No mundo ideal, as bancas examinadoras nunca errariam e seguiriam


sempre uma mesma linha, clara e sem contradições. Infelizmente (ou
felizmente, vai saber...), o mundo não é ideal e, na “vida real”, nem
tudo o que acontece é estritamente linear.

Fechado este parêntese, podemos voltar ao estudo do almoxarifado.

Um almoxarifado adequado evita, ainda, acidentes de trabalho,


desgastes desnecessários nos equipamentos de movimentação e
fornece mais segurança àqueles que dele se utilizam.

A empresa moderna se deu conta de todas essas vantagens obtidas


ao se utilizar corretamente um almoxarifado e, hoje, possui sistemas
bem sofisticados de manuseio e de armazenagem de materiais. Nem
sempre foi assim, todavia. Os depósitos, há alguns anos, eram o pior
local dentro da empresa, onde os materiais eram irresponsavelmente
acumulados – o que gerava custos e esforços absolutamente
desnecessários.

Imagine como um sistema correto de armazenagem faz a diferença,


especialmente em relação aos materiais críticos (lembra-se deles, do
começo da nossa aula?), que podem exigir condições especiais de
temperatura, de iluminação, de umidade, etc.

São funções do almoxarifado:

• Receber e conferir os materiais adquiridos pela empresa, para


guarda e proteção;

• Fornecer os materiais a outras áreas da empresa e aos


usuários, quando requerido;

• Atualizar e manter os registros necessários.

O recebimento do material envolve algumas fases, a saber: entrada


de materiais, em que os materiais chegam à empresa; conferência
quantitativa e qualitativa, em que o responsável confere se o número
de itens recebidos é igual ao requisitado e se esses itens estão
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adequados; por fim, a regularização da compra, nos sistemas


contábeis da empresa.

A armazenagem compreende cinco fases, de acordo com o professor


João José Viana:

• Verificação das condições nas quais o material foi recebido, no


tocante à proteção e embalagem;

• Identificação dos materiais;

• Guarda na localização adequada;

• Informação da localização física de guarda ao controle;

• Verificação periódica das condições de proteção e


armazenamento;

• Separação para distribuição.

Voltando ao nosso item: os materiais de consumo mais antigos


devem, de fato, de maneira geral, ser utilizados primeiro, já que
possuem prazo de validade, não é mesmo?

Perceba que, em algumas questões desse tema, você precisará


utilizar o seu bom-senso também, aliado à teoria. Vimos, acima, que
um correto sistema de armazenagem evita desperdícios, retrabalhos
e faz a diferença, ao se valer de procedimentos corretos e eficazes.

Vamos trazer o exemplo para a nossa casa (em vez de uma


empresa), para facilitar o entendimento. Imagine que você compre
um produto de limpeza (um “Pinho Sol”, por exemplo – está vendo
que eu entendo tudo de limpeza, né? rs) neste mês e que, por algum
motivo qualquer, não o utilize. Aí, no mês que vem, você compra
outro Pinho Sol, como de costume.

Se você utilizar sempre o Pinho Sol mais novo, o mais antigo, que
não foi utilizado naquele mês determinado, acabará ficando velho,
perdendo o prazo de validade e, assim, tornando-se inutilizável.

Se você, por outro lado, como sugere a questão, utilizar o mais


antigo, estará evitando estes problemas.
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Portanto, com este exemplo super simples e valendo-se do seu bom-


senso, fica claro que os materiais de consumo mais antigos devem,
sim, ser utilizados primeiro.

16. (CESPE – FUNDAC – 2008) A armazenagem de


materiais perigosos deve ser feita no almoxarifado
comum, sem qualquer tipo de proteção especial.

Item errado.

Essa questão também foi bem fácil. Se alguém que não sabia o que é
o almoxarifado (e materiais críticos, por conseqüência) fez esta
prova, provavelmente acertou este item, porque ele não exigiu muito
além de intuição.

Entretanto, nós não estamos aqui, neste curso, para aprender a


acertar os itens fáceis, não é mesmo? Existem itens difíceis sobre o
tema e é por isto que estamos aqui! De toda forma, vamos resolvê-
lo.

Não restam dúvidas de que materiais perigosos devem receber


atenção e proteção especiais, a fim de salvaguardar a segurança e
integridade das pessoas que trabalham no almoxarifado.

17. (CESPE – UEPA – 2008) Melhores condições de


compra de determinado bem são proporcionadas por
situações nas quais existam materiais similares com a
mesma qualidade do bem a ser adquirido, vários
fornecedores para o mesmo bem e quantidades a serem
adquiridas superiores às quantidades habituais.

Item certo.

Com este item, iniciamos nosso estudo sobre as compras na ARM.

Situações que permitem melhorar as condições de compra são


aquelas que permitem uma maior “barganha” no mercado, seja em
relação ao preço, às condições de pagamento, ao prazo de entrega,
etc.

Para analisar, uma a uma, as situações descritas pelo item, vamos


nos valer de alguns conceitos econômicos muito simples:

Imagine a seguinte situação: só há, em um determinado momento no


tempo, um fornecedor para certo material. Algum tempo depois,
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surgem novos fornecedores para esse mesmo material. Os


fornecedores irão concorrer entre si e, em regra, aquele que fornecer
um material de mesma qualidade com preço inferior terá vantagem
sobre os outros.

Para o mercado, a situação descrita é bastante vantajosa: o


monopólio deixa de existir e as empresas procuram adaptar os seus
preços, para ganhar competitividade. Não há dúvidas de que o
surgimento de novos fornecedores para o mesmo bem implica em
melhores condições de compra.

Aumento da quantidade a ser adquirida é outra situação que propicia


melhores condições de compra. Pode-se trazer uma ilustração
prática, do dia a dia. Se você vai à feira e compra uma cadeira de
balanço para a sua avó, o preço é “X”. Se você decidir comprar duas
cadeiras de balanço, uma para cada avó, você tem condições de levar
cada uma por um preço menor que “X”, se souber negociar com o
vendedor. Isso se chama economia de escala.

Por fim, o surgimento de materiais similares com a mesma qualidade


também permite melhores condições de compra. Se, agora, após o
surgimento desses materiais, o consumidor pode optar por qual
material adquirir, resta óbvio que possui, em regra, melhores
condições para negociar sua compra. Certo?

18. (CESPE – TJPA – 2006) Surgimento de novos


fornecedores para o mesmo bem, aumento da
quantidade a ser adquirida, surgimento de materiais
similares com a mesma qualidade são situações que
permitem melhorar as condições de compra.

Item certo.

Este item é exatamente igual ao anterior. Veja que ele está apenas
reescrito com outras palavras (daí, mais uma vez, a importância de
se fazer exercícios anteriores da banca examinadora, no estudo para
concursos públicos).

Todas as situações listadas no item podem proporcionar melhores


condições de compra à empresa, como já vimos.

19. (CESPE – ANCINE – 2006) Atualmente, o


responsável pelas compras deve buscar, nas negociações
com fornecedores tradicionais, obter o máximo de
vantagens para sua organização, estabelecendo uma
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disputa na qual ele saia vencedor e a outra parte,


perdedora.

Item errado.

O responsável pelas compras deve, sim, buscar, nas negociações com


fornecedores tradicionais, obter o máximo de vantagens para sua
organização. Afinal, não há nada de errado em obter vantagens,
desde que lícitas, é claro.

O erro da questão está em afirmar que, para obter tais vantagens,


uma disputa em que uma parte saia vencedora e outra perdedora é
necessária. Isto não é verdade. As negociações modernas envolvem o
conceito de “ganha-ganha”, em que as duas partes deixam a
negociação satisfeitas com os resultados que obtiveram.

Se um lado da negociação está lucrando, não necessariamente o


outro lado está sendo prejudicado. Pelo contrário, o ideal é que as
duas partes saiam satisfeitas do negócio, e daí vem o nome: uma
parte ganha e a outra também ganha. Bacana, né?

Desse modo, a administração de compras deve prezar por relações


“ganha-ganha” com todos os seus parceiros, sejam eles os
fornecedores, os clientes, os colaboradores.

Esse conceito, de “win-win” ou, em português, de “ganha-ganha”,


apesar de não ser exigido em concursos públicos de forma nominal
(leia-se: com o nome expressamente escrito no enunciado), tem sido
muito cobrado em questões recentes.

20. (CESPE – MPETO – 2006) Embora elementos de


competição estejam presentes em uma negociação de
compras, ela não é uma disputa em que deva haver
necessariamente um ganhador e um perdedor.

Item certo.

Correto, acabamos de ver isto. Nas negociações modernas, as duas


partes devem ser ganhadoras. Não é necessário haver um perdedor.

21. (CESPE – ANCINE – 2006) Planejamento


inadequado, falta de controle no consumo e má
administração dos estoques são fatores que podem levar
a unidade responsável por compras a tomar atitudes
prejudiciais à empresa.
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Item certo.

A função compra é de fundamental importância à gestão de materiais


e envolve uma série de atividades que, juntas, suprirão as
necessidades de materiais da empresa.

No início do processo de fabricação de um produto, as matérias-


primas e os insumos devem estar disponíveis, para se garantir a
continuidade do fluxo. O departamento de compras é responsável por
providenciar esses insumos e, portanto, obter um fluxo contínuo de
suprimentos, a fim de atender aos programas de produção e seus
objetivos.

Na compra desses insumos e matérias-primas, é necessária atuação


direta do setor de compras, com o objetivo de minimizar os gastos
nessas operações. Afinal, quanto menores forem os preços das
compras, mais lucro a empresa obterá e isso favorecerá a sua
competitividade no mercado.

Vale destacar que o objetivo do departamento não é tão somente


conseguir os menores preços, mas aliá-los à qualidade dos produtos
adquiridos, a boas condições de pagamentos, etc. Isso tudo, é claro,
em uma negociação justa e digna para a empresa, em que a busca,
lícita, dos seus objetivos seja atingida, sem que isso signifique
prejuízo para os fornecedores (como vimos, no item acima).

Uma correta gestão de compras é tão necessária à competitividade


da empresa quanto uma correta gestão de estoques, que nós já
estudamos. Ora, se os preços de venda são competitivos, a empresa
pode melhorar seus resultados por meio do aumento da
produtividade, de uma melhor gestão do material e de compras mais
econômicas. Todas essas alternativas incluem, direta ou
indiretamente, a administração de compras.

A relação com o fornecedor é, também, de suma importância para


uma adequada gestão de compras. Manter um cadastro atualizado e
completo de possíveis fornecedores é recomendável e evita muitos
problemas.

O nosso item está, assim, corretíssimo. Uma unidade de compras


deve prezar por um planejamento adequado, por um controle no
consumo e por uma correta administração de estoques.
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22. (CESPE – TSE – 2006) Na seleção de fornecedores,


além do preço, outros critérios devem ser considerados,
como capacidade produtiva, prazo de entrega e
condições de pagamento.

Item certo.

Como nós já vimos, não é só o preço que interessa aos compradores.


Além dele, há, também, outros fatores que devem ser levados em
conta: a capacidade produtiva, o prazo de entrega, as condições de
pagamento, a qualidade, etc.

23. (CESPE – TJPA – 2006) No processo de escolha dos


fornecedores, deve-se procurar aquele que atenda aos
requisitos de preço, mas também de qualidade,
capacidade operacional, serviços pós-venda, condições
de pagamento e postura ética na negociação.

Item certo.

Item muito parecido com o anterior, do mesmo ano, mas mais


completo.

A escolha dos fornecedores não é tão fácil como se imagina e envolve


a ponderação de diversos aspectos, como preço, qualidade,
capacidade operacional, serviços pós-venda, condições de
pagamento, postura ética na negociação e muitos outros.

24. (CESPE – TSE – 2006) Com o aumento da


competitividade entre as empresas, a negociação de
compras moderna é caracterizada pela disputa acirrada
entre comprador e vendedor com a vitória de apenas um
deles.

Item errado.

Como diria minha avó, “valei-me”! De novo, uma questão assim? Já


até ficou chato estudar esses itens, né? rs. Você já está cansado de
saber que, na negociação de compras moderna, não é preciso que
uma parta saia perdendo.

A negociação de compras moderna é norteada pelo conceito de


“ganha-ganha”, em que as duas partes da negociação saem
vitoriosas. O erro da questão está no trecho: “com a vitória de
apenas um deles”.
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25. (CESPE – TJPA – 2006) As modernas estratégias de


negociação requerem que o negociador procure
alternativas criativas que atendam não só os interesses
de sua organização, mas também as necessidades do
fornecedor.

Item certo.

As modernas estratégias de negociação consideram o fornecedor não


mais um inimigo da empresa, mas um parceiro, colaborador.

Portanto, o administrador de compras deve procurar alternativas


criativas para atender aos interesses de todos os envolvidos no
processo, inclusive do fornecedor.

26. (CESPE – FCPTN PA – 2006) Condições de


pagamento, prazo de atendimento do pedido, capacidade
técnica, tempo de estabelecimento no mercado e preço
são fatores a serem considerados na escolha de
fornecedores.

Item certo.

Condições de pagamento, prazo de atendimento do pedido,


capacidade técnica, tempo de estabelecimento no mercado e preço
são alguns dos fatores a serem considerados na escolha de
fornecedores.

27. (CESPE – GESTOR AC – 2006) A inadequada escolha


de fornecedores pode gerar problemas em toda a cadeia
de produção da empresa. Apesar disso, a área de
compras não pode abrir mão do critério do menor preço
no momento da seleção, pois altos custos podem
comprometer a competitividade do produto final.

Item errado.

A primeira parte do item está correta. O erro da questão está em


dizer que a área de compras não pode abrir mão do critério de menor
preço em sua decisão.

Ora, se tantos fatores são importantes na decisão (como vimos nos


itens anteriores), o critério do menor preço pode não ser o
determinante, em uma ponderação.
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Pode ser outros critérios sejam, naquele momento, mais relevantes


para a organização, como o prazo de entrega, a qualidade, as
condições de pagamento, por exemplo.

28. (CESPE – GESTOR AC – 2006) Compras em


emergência podem ser lesivas à empresa por
dificultarem a concorrência e a escolha adequada do
fornecedor.

Item certo.

Mais uma vez, itens que exigem da gente bom-senso. Ora, tudo que
é feito sob caráter emergencial pode ser lesivo, concorda?

É só trazer a situação para o seu dia-a-dia. Imagine que você precise


vender o seu carro simplesmente para comprar um carro melhor,
mais ano, sem pressa alguma. Ou, em outro caso, que você precise
vender logo seu carro para conseguir dinheiro para uma viagem, por
exemplo.

É claro que, na primeira situação, você terá melhores condições de


fazer uma boa compra, sem pressa, negociando com calma com as
partes envolvidas.

Na ARM, não é diferente não. Em uma situação de emergência, a


empresa pode ser levada a realizar compras que, em situação
normal, não realizaria.

29. (CESPE – IPAJM ES – 2006) O moderno negociador


de compras deve sempre procurar vencer a negociação,
extraindo o maior número possível de concessões dos
fornecedores.

Item errado.

Ó, céus! Se você errar essa questão na hora da prova, eu não vou


gostar muito não, rs.

Negociador de compras e fornecedores são parceiros, na visão


moderna de administração. Não há motivo para um deles se
preocupar em “vencer” a negociação, pois ambos podem sair
ganhadores.

30. (CESPE – SGA/AC – 2008) A atividade de compras


possui tarefas relacionadas tanto com a administração
financeira quanto com a administração de materiais.
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Item certo.

Para responder a esta questão, vamos, primeiro, descobrir as tarefas


da atividade de compras.

Para coordenar tantas atividades e atingir a todos esses requisitos, a


seção de compras e, consequentemente, o administrador de compras
possuem duro trabalho pelo frente. São atividades típicas da seção de
compras, dentre outras:

• Fazer um estudo de mercado;

• Cuidar das relações comerciais com os fornecedores;

• Realizar uma análise dos custos;

• Selecionar mão-de-obra qualificada para vender os produtos;

• Decidir em que quantidade e em que época comprar;

• Encomendar as compras;

• Acompanhar o recebimento de insumos e matérias-primas;

• Providenciar armazenamento;

• Manter os estoques mínimos no nível estabelecido;

Este rol de atividades típicas do departamento de compras não é


taxativo, o que significa dizer que, além dessas, existem, também,
outras atividades que podem ser designadas ao setor de compras.
Vale a observação de que as atividades citadas acima podem não ser,
eventualmente, realizadas pelo setor de compras de uma empresa
específica, dependendo da sua realidade.

Portanto, a atividade de compras possui, além de suas atividades


próprias, aquelas atividades que se relacionam com outras áreas da
empresa, como a administração de estoques, administração da
produção, administração financeira e de materiais.

Na obtenção de um desconto, por exemplo, a atividade de compras e


a administração financeira estão envolvidas. Na compra de insumos
necessários à fabricação do produto final, a atividade de compras se
relaciona com a administração de materiais. Ficou claro?
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31. (CESPE – DFTRANS – 2008) Quantidade, preço e


exigências funcionais são fatores a serem considerados
na especificação de itens da relação de compras.

Item certo.

A relação de compras nada mais é do que a relação de itens que


devem ser adquiridos. Nesta relação, é razoável constar, na
especificação dos itens, as exigências funcionais desses materiais
(leia-se: que atributos os materiais deverão ter para servir às
funcionalidades da organização), a quantidade que deve ser adquirida
e o preço estabelecido.

32. (CESPE – UEPA – 2008) O departamento de


compras deve selecionar fornecedor que apresente os
menores preços entre todos os concorrentes.

Item errado.

O departamento de compras poderá selecionar fornecedor que


apresente os menores preços, mas isso não é uma necessidade (nós
já vimos isto, em itens anteriores).

Além do atributo preço, os fornecedores precisam ter, também, várias


outras condições favoráveis à compra (como a qualidade do produto,
o serviço pós-venda, o prazo de entrega).

O departamento de compras pondera esses requisitos de acordo com


as suas necessidades e, às vezes, compra de fornecedor que não
apresenta o menor preço, mas que, em contrapartida, é satisfatório
nos outros requisitos analisados.

33. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) A qualificação dos


fornecedores não se torna relevante para a análise, visto
que o menor preço sempre é o que melhor atenderá os
interesses da empresa compradora.

Item errado.

Ai, meu Jesus Cristinho! O menor preço é sempre o que melhor


atenderá os interesses da empresa compradora? Já vimos, mais de
uma vez, que não!

Pode ser que o menor preço seja aquilo que atenderá os interesses
da empresa compradora, mas isso não é uma verdade absoluta.
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Em alguns casos, outros critérios são analisados (prazo de entrega,


condições de pagamento) e levados mais em consideração pela
empresa compradora.

34. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Atualmente, a função


de comprador não é mais a de anotador de pedidos, mas
sim a de um conhecedor das mercadorias e dos
fornecedores e um bom negociador.

Item certo.

Perfeita a colocação do examinador. Antigamente, o comprador era


simplesmente um anotador de pedidos, mas, hoje, a tarefa está
revestida de responsabilidades e, para exercê-la, é preciso conhecer
com profundidade as mercadorias desejadas e ser um bom
negociador.

Agora, por fim, para encerrar a aula de hoje, vou falar um pouco
sobre um tema relacionado à compras e outro à movimentação de
materiais. Sobre estes temas, não encontrei exercícios recentes, mas,
por desencargo de consciência, vou dar a teoria, de forma rápida e
objetiva.

A definição de uma estratégia correta de compras pode dar à


empresa uma grande vantagem competitiva.

Para concursos públicos, duas são as estratégias operacionais que


definirão a forma de aquisição de recursos materiais: a
horizontalização e a verticalização. Ambas têm vantagens e
desvantagens e, em geral, o que é vantagem em uma estratégia é
desvantagem na outra.

VERTICALIZAÇÃO

A empresa tentará produzir internamente tudo o que ela puder, ou


seja, comprará a menor quantidade possível de materiais e produzirá
o máximo.

Foi predominante no início do século XX, mas, hoje, não o é mais.


Fazendo uma comparação simplificada, observe que, há alguns anos,
era comum que uma família produzisse, em sua horta, todos os
materiais de que precisava para manter uma alimentação equilibrada.
Hoje, é mais fácil encontrar famílias produzindo batatas em grande
quantidade e comprando os outros alimentos de que necessita.
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As principais vantagens da verticalização advêm da independência de


terceiros. Produzindo grande parte do que necessita, a empresa
adquire grandes vantagens.

Não fica refém de terceiros e, por isso, tem maior liberdade e


autonomia nas suas decisões de quando produzir, como produzir, em
que quantidades.

Muitas vezes, a empresa não consegue encontrar, no mercado,


insumo que atenda de forma plena às suas necessidades. A
verticalização elimina esse problema, já que a empresa poderá
produzir produtos que vão totalmente ao encontro de seus anseios.

Além disso, a organização mantém o domínio sobre a tecnologia


própria – que, certamente, não será repassada aos concorrentes – e
absorve os lucros que seria repassado aos fornecedores.

Há, contudo, desvantagens na verticalização. Produzir tudo


internamente não é fácil e exige, além de altos investimentos,
aumento considerável da estrutura da empresa.

Imagine quantos funcionários, quantos equipamentos a mais serão


necessários para atender a toda essa demanda. E, com isso, a
organização perde o foco, já que a atenção dos dirigentes estará
difusa entre tantos processos e procedimentos.

HORIZONTALIZAÇÃO

A horizontalização é a estratégia oposta à verticalização: comprar, de


terceiros, o máximo possível dos itens que compõem o produto final.

É a estratégia preferida das empresas modernas, devido ao novo


conceito de parceiras estratégicas nos negócios, que vem sendo
desenvolvidas. É a tendência atual.

As vantagens aqui são as desvantagens estudadas no método


anterior, a saber: necessidade de menores investimentos, de menor
estrutura; manutenção do foco da empresa em seu negócio principal;
uso do conhecimento dos fornecedores para agregar valor aos seus
produtos.

As desvantagens da horizontalização são: dependência de terceiros,


lucros menores (parte do lucro do processo como um todo vai para o
fornecedor), menor autonomia e menor domínio sobre tecnologia.
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Uma política adequada de movimentação dos materiais é muito


benéfica à empresa, ao reduzir custos, aumentar a capacidade
produtiva e oferecer melhores condições de trabalho aos
colaboradores da empresa.

MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Livros acadêmicos de administração de recursos materiais exploram


os equipamentos utilizados nessa movimentação, um a um,
apresentando as vantagens e desvantagens da utilização de cada um.

Em provas de concursos públicos, é suficiente saber o conceito de


paletização. O palete tem sido muito usado nos últimos anos e facilita
sobremaneira o transporte e a movimentação de materiais.

Palete

As técnicas de estocagem devem adequar os seus equipamentos e


modos de estocagem às dimensões e características dos materiais e
produtos.

Sobre movimentação de materiais, é preciso saber que, além de ser


uma ferramenta a ser explorada pela empresa (para reduzir custos,
aumentar a capacidade produtiva, etc), ela, por si só, não agrega
valor ao produto.

O fato de um produto estar sendo movimentado de um local para o


outro não agrega valor a ele; simplesmente prepara-o para o próximo
passo da cadeia produtiva que, esta sim, agregará algum valor.

Bom, acabamos, aqui, a nossa quarta e última aula. Em relação à


resolução dos itens do MPU, na próxima quarta-feira, dia 20, eles
estarão disponíveis no site. Isto, é claro, se o CESPE não adiar a
divulgação do gabarito, mais uma vez. Eu, particularmente, acho que
não vá haver adiamento, não...

Peço desculpas pela frustração da sua expectativa de estudar os itens


resolvidos já hoje, mas expliquei, no início desta aula, que a mudança
foi gerada por um adiamento do resultado do gabarito definitivo pelo
próprio CESPE.
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Obrigada a todos pela atenção e paciência durante o nosso curso.


Espero que tenham gostado e eu continuo ativa no fórum de dúvidas.

Continuem estudando firme para este concurso da ABIN. Estou


torcendo por vocês!

Um abraço e força na peruca nos estudos,


Carol.
carolina@pontodosconcursos.com.br
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – UEPA – 2008) Materiais escassos no mercado, de


alto custo de aquisição, armazenagem ou transporte e de
difícil previsão são classificados como materiais críticos.

2) (CESPE – TSE – 2006) Materiais que requerem cuidados


especiais na armazenagem e no transporte são
classificados como materiais críticos.

3) (CESPE – TJPA – 2006) Quanto ao tipo de demanda, os


materiais são classificados em materiais de estoque e não
de estoque.

4) (CESPE – IPOJUCA – 2009) A classificação XYZ é um


método de análise qualitativa que determina a criticidade
dos materiais e dos medicamentos no hospital. Os itens X
são aqueles considerados vitais ou críticos para a produção,
sem similar no hospital.

5) (CESPE – DETRAN PA – 2006) Tintas pretas para fazer


retoques na pintura de um automóvel, ao serem estocadas,
são consideradas estoque de produto acabado.

6) (CESPE – DETRAN PA – 2006) Se um carro, em fase final do


processo de restauração, sai da referida unidade passa a
ser considerado peça de manutenção.

7) (CESPE – DETRAN PA – 2006) Os vidros à prova de bala


utilizados no processo de blindagem de um carro oficial são
considerados matéria-prima.

8) (CESPE – TJPA – 2006) Material deteriorado pelo tempo de


uso e sem qualquer outra utilização é chamado de material
obsoleto.
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9) (CESPE – SERPRO – 2010) O inventário anual se caracteriza


como aquele destinado a comprovar a existência da
quantidade e do valor dos itens previstos no patrimônio de
cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de
cada exercício, constituído do inventário anterior e das
variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.

10) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Os inventários gerais


compreendem a contagem do estoque de todos os materiais
de uma empresa.

11) (CESPE – AGU – 2010) Os inventários rotativos são


efetuados no final de cada exercício fiscal da empresa e
incluem a totalidade dos itens de estoque de uma só vez.

12) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Inventários rotativos são


uma modalidade aplicada apenas em empresas
automobilísticas.

13) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Para um bom planejamento


da operação de inventário, devem-se prever duas equipes,
sendo uma para a contagem e outra para a revisão.

14) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Cut-off pode ser definido


como o ponto de corte a partir do qual as equipes de
inventário trabalharão.

15) (CESPE – FUB – 2008) Em geral, os materiais de


consumo devem ser armazenados de forma que os mais
antigos possam ser utilizados primeiro.

16) (CESPE – FUNDAC – 2008) A armazenagem de materiais


perigosos deve ser feita no almoxarifado comum, sem
qualquer tipo de proteção especial.

17) (CESPE – UEPA – 2008) Melhores condições de compra


de determinado bem são proporcionadas por situações nas
quais existam materiais similares com a mesma qualidade
do bem a ser adquirido, vários fornecedores para o mesmo
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bem e quantidades a serem adquiridas superiores às


quantidades habituais.

18) (CESPE – TJPA – 2006) Surgimento de novos


fornecedores para o mesmo bem, aumento da quantidade a
ser adquirida, surgimento de materiais similares com a
mesma qualidade são situações que permitem melhorar as
condições de compra.

19) (CESPE – ANCINE – 2006) Atualmente, o responsável


pelas compras deve buscar, nas negociações com
fornecedores tradicionais, obter o máximo de vantagens
para sua organização, estabelecendo uma disputa na qual
ele saia vencedor e a outra parte, perdedora.

20) (CESPE – MPETO – 2006) Embora elementos de


competição estejam presentes em uma negociação de
compras, ela não é uma disputa em que deva haver
necessariamente um ganhador e um perdedor.

21) (CESPE – ANCINE – 2006) Planejamento inadequado,


falta de controle no consumo e má administração dos
estoques são fatores que podem levar a unidade
responsável por compras a tomar atitudes prejudiciais à
empresa.

22) (CESPE – TSE – 2006) Na seleção de fornecedores, além


do preço, outros critérios devem ser considerados, como
capacidade produtiva, prazo de entrega e condições de
pagamento.

23) (CESPE – TJPA – 2006) No processo de escolha dos


fornecedores, deve-se procurar aquele que atenda aos
requisitos de preço, mas também de qualidade, capacidade
operacional, serviços pós-venda, condições de pagamento e
postura ética na negociação.

24) (CESPE – TSE – 2006) Com o aumento da


competitividade entre as empresas, a negociação de
compras moderna é caracterizada pela disputa acirrada
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entre comprador e vendedor com a vitória de apenas um


deles.

25) (CESPE – TJPA – 2006) As modernas estratégias de


negociação requerem que o negociador procure alternativas
criativas que atendam não só os interesses de sua
organização, mas também as necessidades do fornecedor.

26) (CESPE – FCPTN PA – 2006) Condições de pagamento,


prazo de atendimento do pedido, capacidade técnica, tempo
de estabelecimento no mercado e preço são fatores a serem
considerados na escolha de fornecedores.

27) (CESPE – GESTOR AC – 2006) A inadequada escolha de


fornecedores pode gerar problemas em toda a cadeia de
produção da empresa. Apesar disso, a área de compras não
pode abrir mão do critério do menor preço no momento da
seleção, pois altos custos podem comprometer a
competitividade do produto final.

28) (CESPE – GESTOR AC – 2006) Compras em emergência


podem ser lesivas à empresa por dificultarem a
concorrência e a escolha adequada do fornecedor.

29) (CESPE – IPAJM ES – 2006) O moderno negociador de


compras deve sempre procurar vencer a negociação,
extraindo o maior número possível de concessões dos
fornecedores.

30) (CESPE – SGA/AC – 2008) A atividade de compras possui


tarefas relacionadas tanto com a administração financeira
quanto com a administração de materiais.

31) (CESPE – DFTRANS – 2008) Quantidade, preço e


exigências funcionais são fatores a serem considerados na
especificação de itens da relação de compras.

32) (CESPE – UEPA – 2008) O departamento de compras


deve selecionar fornecedor que apresente os menores
preços entre todos os concorrentes.
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33) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) A qualificação dos


fornecedores não se torna relevante para a análise, visto
que o menor preço sempre é o que melhor atenderá os
interesses da empresa compradora.

34) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Atualmente, a função de


comprador não é mais a de anotador de pedidos, mas sim a
de um conhecedor das mercadorias e dos fornecedores e
um bom negociador.
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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1 C
2 C
3 C
4 E
5 E
6 E
7 C
8 E
9 C
10 C
11 E
12 E
13 C
14 C
15 C
16 E
17 C
18 C
19 E
20 C
21 C
22 C
23 C
24 E
25 C
26 C
27 E
28 C
29 E
30 C
31 C
32 E
33 E
34 C

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