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ATIVIDADE AVALIATIVA – GERENCIAMENTO DE RISCOS

CORPORATIVOS
NOME: ANDRÉ MÁXIMO DE ARAÚJO.

QUAIS OS APONTAMENTOS DE RISCO QUE O ITAÚ PRÁTICA QUE SE APLICA NA NOSSA


EMPRESA (EMPRESA SETOR VAREJISTA)?

A gestão de risco está em evidência nas corporações, onde os diversos setores da


economia consideram a gestão de riscos essencial para que as organizações obtenham
sucesso e protejam os interesses das partes envolvidas (TREASURY, 2004).
O gerenciamento de riscos corporativos apresenta diversos benefícios para as
organizações, tais como (IBGC, 2017): a) o processo de gestão de riscos contribui para
melhoria dos controles internos reduzindo perdas e aumentando a eficácia; b) maior
geração de informações para tomada de decisões; c) proporciona transparência por meio
da apresentação dos principais riscos; d) a forma como são tratados contribuindo para a
avaliação dos Stakeholders; e e) contribuir para melhoria da governança corporativa
A empresa escolhida por mim para este trabalho proposto é uma empresa do setor
varejista, e de acordo com o estudo de caso do Itaú o risco escolhido foi o de clientes
dentro do risco de crédito:
O risco cliente para uma empresa varejista é quase que iminente em suas operações, é
sempre uma ação que envolve riscos para qualquer empresa, mesmo que se tomem
precauções. Afinal, é praticamente impossível ter total garantia de que o valor concedido
será pago. Uma série de variáveis pode incidir sobre esse processo e levar o cliente ao
não cumprimento do acordo. A inadimplência não segue um padrão, por isso acaba por
surpreender o empresário, que contava com aquele recurso. Esses são alguns dos motivos
pelos quais a gestão de risco de crédito é um fator de grande importância com o qual as
empresas precisam lidar. Quando o risco de crédito é administrado corretamente, por
meio de modelos de gestão apropriados, é possível cumprir com os requisitos
regulamentares para concessão do crédito e aumentar a segurança dos seus negócios.
É necessário ter uma boa gestão de risco e se tornou imprescindível na vida das varejistas
aqui no brasil, para citar um exemplo mais recente e próximo da nossa realidade, a crise
econômica reforçou a necessidade de planejamento para lidar com maus
pagadores. Quando não há crescimento, as empresas precisam buscar o crédito para
manter suas empresas operando. Porém, se não há retorno, o risco é de que não seja
possível honrar todas as dívidas. A gestão de crise, que já é considerada como um desafio,
encontra obstáculos ainda maiores diante de cenários como esse.
E diante dos meus levantamentos e do estudo apresentado Itaú, eu defini algumas
praticas para a gestão de risco de clientes dentro do risco credito, e para entender qual é
o risco oferecido pelas concessões de crédito, é necessário ter uma avaliação do cenário
e identificar os impactos que podem ser causados ao negócio. Um bom exemplo é o
caso de empresas de crédito que lidam com diversos casos de inadimplência. Ao arriscar
na concessão de crédito para um cliente com perfil de risco, a empresa pode tanto fechar
um bom negócio, quanto ser levada a mais prejuízos. Algumas práticas devem ser
aplicadas para garantir uma boa gestão de risco de crédito. A seguir, veja quais são:

1. CLASSIFIQUE OS PERFIS DE CLIENTES

A avaliação do perfil financeiro do cliente, bem como seu histórico e reputação no


mercado, é uma estratégia comum em empresas de crédito. No caso da gestão de risco, a
empresa que é cliente e apresenta dados desfavoráveis, ao solicitar um novo crédito,
deve ser classificada com perfil de risco. Dessa forma, em futuras solicitações, uma
análise minuciosa deverá ser feita.

2. ATUALIZE E MONITORE AS REGRAS DE CRÉDITO

Ter uma política de crédito dentro da empresa não é suficiente. Com o passar do tempo,
o documento, assim como qualquer outro processo, se torna desatualizado. Com isso, é
preciso que a política seja monitorada e reavaliada de tempos em tempos. Sempre que
necessário, atualize o documento junto com as práticas de prevenção ao risco.

3. DEFINA LIMITES DE CRÉDITO

A saúde financeira da empresa e a garantia de sua preservação dependem de práticas e


tomadas de decisão conscientes. Dessa forma, em momentos de crise, como a que o Brasil
vem passando há alguns anos, é necessário ser mais criterioso. Para evitar que a empresa
sofra no futuro e tenha grandes prejuízos com a inadimplência, o ideal é definir um limite
seguro de crédito. Estude a viabilidade de crédito possível para o faturamento do cliente
solicitante e defina um valor limite para o caso em específico. Leve em consideração a
capacidade de pagamento que o cliente tem. Dessa forma, evita-se que um crédito acima
do que o cliente pode pagar seja liberado.

4. AUTOMATIZE AS ANÁLISES

A análise automatizada captura e filtra todos os dados referentes ao histórico e reputação


do cliente no mercado. As informações são cruzadas com as exigências definidas na
política de crédito da empresa. Com isso, o próprio sistema avalia e define se o crédito
será disponibilizado ou não. Ou seja, há muito mais segurança, além de agilidade, em
uma análise automatizada.
Sabemos que o risco sempre vamos estar propícios a ele, mas sempre através de um
gerenciamento podemos reduzir o seu impactos na organizações de modo que fique viável
a uma empresa poder continuar com sua operações e na nossa empresa como setor
varejista que lida com os clientes em todas as sua operações fica ainda mais difícil, e este
trabalho em conjunto com o estudo do Itaú pode esclarecer melhor o risco cliente e ajudar
a se proteger melhor dele através de ferramentas de analise do perfil de cada cliente que
possuímos ou que possamos ter.

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