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1 Compreensão e interpretação de textos.

2 Tipologia textual.

11 Significação das palavras.

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da


prosperidade econômica de inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim,
em regiões áridas, onde a produção só era possível com o uso da irrigação.

O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou,
no passado, na irrigação, embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a
técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de Janeiro. Também na região mais seca
do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de cana-de-
açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do
século passado, com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante,
especialmente nas terras roxas do estado de São Paulo.
A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do
país, especialmente em culturas perenes.

Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação


pluviométrica, sua distribuição anual (concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou
completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de culturas anuais (arroz, milho,
soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e encontrar no solo um
suprimento adequado de água.

Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem) atravessam, no


período seco, fases de sensível deficiência de água, pela limitada capacidade de armazenamento
no solo, o que interrompe o desenvolvimento vegetativo e acarreta colheitas menores ou nulas.

A vantagem e a principal justificativa econômica da irrigação suplementar estão na garantia


de safra, a despeito da incerteza das chuvas.

Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece vinculada ao
abastecimento de água no Semiárido e a planos de desenvolvimento do vale do São Francisco.
Ali, a irrigação é vista como importante medida para amenizar os problemas advindos das secas
periódicas, que acarretam sérias consequências econômicas e sociais.

No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de irrigação pode


contribuir para o equacionamento de um amplo conjunto de problemas estruturais. Com
relação à geração de empregos diretos, a agricultura irrigada nordestina é mais intensiva do que
nas outras regiões do país. Na região semiárida, em especial no vale do São Francisco, a irrigação
tem destacado papel a cumprir, como, aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da
região Nordeste.

A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento da


produtividade agrícola. Aliada a ela, uma série de práticas agronômicas deve ser devidamente
considerada.
Internet:<www.codevasf.gov.br> (com adaptações).

1. A ideia principal do texto é defender a técnica de irrigação na região Nordeste do Brasil,


já que se trata de uma área semiárida.

Certo ( ) Erado ( )

2. Infere-se do texto que a escassez de chuvas na região central do Brasil não permite a
prática de culturas anuais sem o uso de tecnologias de irrigação.

Certo ( ) Erado ( )

3. No último parágrafo do texto, o pronome “ela”, em “Aliada a ela”, refere-se à expressão


“produtividade agrícola”.

Certo ( ) Erado ( )
3 Ortografia oficial.

4. catequese – metamorfose – maisena ( )


5. absorção – execução – isenção ( )
6. abstenção – detenção – retenção ( )

4 Acentuação gráfica.
7. ( ) episódicas

8. ( ) metálica

9. ( ) órgãos
10. ( ) imóveis
11. ( ) construída
12. ( ) conteúdos

5 Emprego das classes de palavras.

13. Estaria mantida a correção gramatical do trecho “Os sacerdotes indianos se recusavam
a escrever as histórias sagradas por medo de perder o controle sobre elas. Professores
carismáticos (como Sócrates) se recusaram a escrever”, caso a posição do pronome
“se”, em suas duas ocorrências, fosse alterada de proclítica — como está na passagem
— para enclítica. ( )
14. No trecho “Discurso é aquilo que nos faz enquanto nós o fazemos”, é obrigatório o
emprego da forma pronominal “nos” antes da forma verbal “faz”. ( )
15. Como modificadora das palavras “me deu muito prazer” e “ a menina de Zulmira está
muito engraçadinha”, a palavra “muito” que as acompanha é, do ponto de vista
morfossintático, um advérbio. ( )
No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a
Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades
policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a
comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho policial e
sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria
da qualidade de vida de todos.

Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública


(SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com
adaptações)

16. A substituição da forma verbal “busca” (último período do trecho) por busque alteraria
o sentido original da passagem, mas não prejudicaria sua correção gramatical. (
)

Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a ideia de


controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que haja instituições e
mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da governança
pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo. Internet:
<http://www.tcees.tc.br/>(com adaptações).

17. No primeiro período, a forma verbal “haja”, em suas duas ocorrências, expressa
existência, logo seria gramaticalmente correto substituí-la por exista, em ambas as
ocorrências, sem alteração dos sentidos originais do texto. ( )

Essa noção de corrupção associada ao desvirtuamento e à falta de cuidado com o bem


comum atravessaria a Idade Média e chegaria até o início da modernidade com os teóricos
políticos do Renascimento. Contudo, com a ampliação das relações comerciais decorrentes
das grandes navegações, o crescimento urbano, o advento da indústria, a ascensão da
burguesia como classe política — por meio de revoluções como a inglesa (1640-1668) e a
francesa (1789-1799) —, o sistema político começou a ser pensado de forma diferente.

Internet:<https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações)

18. O emprego de “Contudo” indica que as informações do segundo período expressam


adversidade em relação às ideias apresentadas no primeiro período. ( )

— Tu, meu filho, se me não engano, pareces dotado da perfeita inópia mental, conveniente
ao uso deste nobre ofício. Não me refiro tanto à fidelidade com que repetes numa sala as
opiniões ouvidas numa esquina, e vice-versa, porque esse fato, posto indique certa carência
de ideias, ainda assim pode não passar de uma traição da memória.

Machado de Assis. Teoria do medalhão. In: 50 contos escolhidos de Machado de Assis.


Seleção, introdução e notas de John Gledson. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.
82-83 (com adaptações).

19. No trecho “posto indique certa carência de ideias”, o vocábulo “posto” classifica-se
como conjunção explicativa. ( )

6 Emprego do sinal indicativo de crase.


A despeito dos costumes patriarcais do Nordeste, elas tinham liberdades; Lucia lecionava,
e Cristina, desde a morte do pai, dirigia, nos arredores de Recife, um hotel de luxo
pertencente à família; ambas faziam um pouco de jornalismo, e viajavam.

20. Do emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “à”, em “à família”, depreende-


se que se trata de uma família específica. ( )

21. O emprego do sinal indicativo de crase no “a” que antecede “racismo” EM “ Infrações
relacionadas a racismo” prejudicaria a correção do texto. ( )

7 Sintaxe da oração e do período.

22. O termo “brilho” (linha 3) funciona sintaticamente como complemento da forma


verbal “brilhava”. ( )

23. No trecho “distinguem-se três tipos de corrupção”, o vocábulo “se” tem a função de
indeterminar o sujeito da oração. ( )

24. Assim como o termo ‘cavalheiro’ em ‘Posso ajudá-lo, cavalheiro?’, o termo ‘senhor’,
em ‘O senhor vai dar risada quando souber’, exerce função de vocativo, dado que é
empregado para chamar, de forma cordial, o interlocutor. ( )

8 Pontuação.

25. Na linha 2, o sinal de dois-pontos foi empregado em virtude da extensão do período e da


apresentação de uma ideia pleonástica com isolamento sintático e semântico. ( )

9 Concordância nominal e verbal.


Na ótica da saúde pública, pode-se conceituar a política de redução de danos como um
conjunto de estratégias que visam minimizar os danos causados pelo uso de diferentes
drogas, sem necessariamente exigir a abstinência de seu uso.

Maurides de Melo Ribeiro. Drogas e redução de danos.

São Paulo: Editora Saraiva, 2013, p. 45-46 (com adaptações)

26. A substituição da forma verbal “visam” por visa manteria a correção gramatical do texto.
( )

Embora, em tese, qualquer pessoa possa figurar como vítima desse crime, sabe-se que
a mulher é o principal alvo nessa espécie delitiva — não é à toa que a criminalização da
referida conduta era, havia tempos, uma das prioridades da bancada feminina da Câmara
dos Deputados.

Internet: <diplomatique.org.br> (com adaptações).

27. No trecho “havia tempos”, a substituição de “havia” por faziam prejudicaria a correção
gramatical do texto. ( )

10 Regências nominal e verbal.

28. Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos originais do texto, a forma verbal


“deseje” (ℓ.18) poderia ser substituída por aspire a. ( )

Assis Moreira. Valor econômico, 18/3/.

Internet: <valor.globo.com> (com adaptações).


29. Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do texto, a forma verbal
“restam” (l.26) poderia ser substituída por mantém-se. ( )

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