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Alfenas-MG
Agosto/2022
O presente trabalho tem como objetivo analisar três textos passados na
disciplina de geoprocessamento, a qual é ministrada pelo professor Dr. Marcelo
Latuf de Oliveira, pertencente ao curso de geografia da Universidade Federal de
Alfenas (Unifal). A discussão deste feito girará ao entorno de tais feitos: ‘Entrevista:
professor Jorge Xavier da Silva’,‘Geoprocessamento no apoio de decisão’ e ‘O que
é geoprocessamento?’. Os artigos analisados serão contextualizados a partir das
interpretações adquiridas pelo autor desta resenha.
Para ficar compreensível a linha de raciocínio discute-se num primeiro
momento a entrevista do professor Jorge Xavier, o qual foi escrito por quatro
professores, que são: Marcelo de Oliveira Latuf, Rodrigo José Pisani, Daniel Hideki
Bando e Sandra de Castro de Azevedo, da Universidade Federal de Alfenas
(Unifal). A entrevista foi realizada durante a IV Jornada científica de geografia.
Importante destacar o papel que o professor Xavier possui na geografia
brasileira, pois foi o pioneiro a conceitualizar e a inserir o sistema de informação
geográfica num viés científico e educacional. Professor Jorge possui uma trajetória
brilhante junto à ciência geográfica, formado em geografia no ano de 1959 pela
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
No primeiro momento da entrevista fica nítido a trajetória acadêmica brilhante
do professor Jorge Xavier, que passou pela UFRJ na graduação, fez seu mestrado e
Phd na Louisiana State University (LUC), e tornou-se professor da UFRJ em 1986.
Na entrevista percebe-se uma análise necessária do professor Xavier sobre o
campo do geoprocessamento na ciência geográfica, ainda mais, quando se
pergunta se houve a necessidade de buscar conhecimento técnico científico deste
campo fora do Brasil, e o que ele acha sobre a atual aplicação do
geoprocessamento na geografia brasileira. O descontentamento do entrevistado
sobre a leva de formandos que saem da universidade nos dias de hoje é um dos
principais pontos do trecho respondido, haja visto o processamento de mais dados
alicerçado ao mapeamento e a falta de análise de outros dados, os formandos
ficam preso ao processamento de mais números e acabam esquecendo do
processo e como isso resulta na realidade de determinado grupo.
Em outro momento da entrevista, o professor Jorge trará a diferença entre
geotecnologias, cartografia digital e geoprocessamento. Para ele a Geotecnologias
é definida em alguns termos, sendo eles: GPS, SR, Cartografia Digital e
Geoprocessamento. Salienta ainda, que os geógrafos possuem um lindo papel
científico, já que suas análises perpassam a criação de dados, indo a fundo sobre a
real problemática especializada em um determinado local.
Outro ponto importante é a diferenciação conceitual entre DADOS E
INFORMAÇÃO. Segundo o entrevistado, DADOS é um conjunto de ocorrências
incontestáveis, enquanto a INFORMAÇÃO é um ganho de conhecimento sobre esta
mesma realidade.
Ao decorrer da entrevista, o entrevistado traz muitas atribuições para o saber
geográfico, de como o geoprocessamento pode ser compreendido e passado em
pesquisas que relacionam a elaboração e análise de dados de um determinado
local. A discussão trazida pelo professor Jorge Xavier é necessária, tendo em vista
a conceitualização da ciência geográfica restringida a uma única área. Torna-se
necessário para os formandos em geografia uma compreensão completa e não
fragmentada em um certo ramo do conhecimento, o geoprocessamento é uma das
partes mais importantes da pesquisa, a análise não se restringe ao fazer de mais
dados e sim na atribuição direta de uma determinada realidade.
O segundo artigo analisado é “Geoprocessamento no apoio à decisão'',
escrito pelo professor Jorge Xavier. Dando um resumo geral, o artigo retrata o
geoprocessamento aliado ao apoio de determinadas decisões, trazendo como
conceito principal "Sínteses intermediárias" e relacionando a aplicação para
questões ambientais.
Percebe-se a inferência de diversos conceitos dentro do corpo do texto que
contemplarão a visão do autor ao entorno do conceito de Geoprocessamento.
Visivelmente a uma exemplificação metodológica de como o geoprocessamento é
utilizado de forma equivocada pelos pesquisadores e como deveria ser utilizado.
Interessante o ponto de vista trago, pois muitos entendem o geoprocessamento
como uma área que formula mais dados.
Em outro momento do texto o autor abarca o modo correto de se utilizar o
geoprocessamento. Para ele: