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Rio de Janeiro
2014
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S F @ Q I @ H @ J K = N @ I > N ? @ A @ B C D E E F ? @ G @ H A = E
SUMÁRIO
Santiago Prono........................................................ 23
1. Introdução
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5. HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Tradução de Flávio Beno
Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 144.
6. Idem. p. 146.
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7. Idem. P. 177
8. Idem. P. 178.
9. LEMES, Selma Ferreira. Arbitragem na Administração Pública – Fundamentos Jurídicos e Eficiên-
cia Econômica. São Paulo: Quartier Latin, 2007. P.63.
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império reconhecia que o acesso à Justiça era permitido não apenas por meio dos
Tribunais, mas também por meio do juízo arbitral voluntário10.
Em todos os contratos de concessão acima referidos havia a previsão da solu-
ção arbitral. Registre-se, também, em 1921, que a Câmara Municipal de Sete Lagoas,
celebrou contrato para fornecimento de energia elétrica destinada a iluminação pú-
blica, ao abastecimento de luz e força motora, por 25 anos, estipulando que finda
a concessão e no momento da encampação, o preço a ser pago pelos bens, se as
partes resolvessem por mútuo acordo, seria solucionado por arbitragem11.
Há vários precedentes em que arbitragem foi utilizada para dirimir controvérsias
referentes às concessões no Brasil, destacando-se dos feitos de Barão de Mauá, a estrada
de ferro Santo- Jundiaí. Por ocasião do fim da concessão pelo prazo de 90 anos, houve
desavenças quanto aos bens imóveis, que segundo os proprietários da “São Paulo Rai-
lway” estariam fora dos bens encampados, e que foram dirimidas por arbitragem12.
Um precedente famoso, com a participação de Rui Barbosa é o caso da Hidro-
mineral de Lambari. Em 1912 o Estado de Minas Gerais firma contrato de arrenda-
mento da instância hidromineral de Lambari, com o engenheiro Américo Werneck.
O contrato tinha sido firmado pelo prazo de 90 anos. Mas mal começou a vigorar
e já surgiram desentendimentos entre as partes, com relação a certos aspectos das
obrigações reciprocamente assumidas. Visto que o Estado de Minas Gerais não
cumpriu com as suas obrigações prescritas no contrato, o arrendatário resolve, em
29 de julho de 1913 ingressar em juízo, pedindo a rescisão do contrato e perdas e
danos. Depois da tentativa frustrada de transferir o julgamento para âmbito federal,
o Estado de Minas Gerais propõe que a controvérsia seja dirimida por arbitragem,
que é aceito pelo arrendatário.
O laudo arbitral é ditado em 13 de março de 1915 sendo favorável ao arrenda-
tário, condenando ao Estado a pagar indenização por danos morais. O governo mi-
neiro, em desacordo com a cláusula arbitral proposta pelo próprio Estado, na qual
a decisão arbitral seria irrecorrível, este insurge-se em sede judicial, contratando
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Rui Barbosa para interpor recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), em nome
do estado de Minas Gerais. Rui Barbosa compôs um volume de cento e vinte e cin-
co laudas, intuito de obter a nulidade do laudo e atacou não só contra a decisão,
mas contra o processo de arbitragem em si. Salientou que “o juízo arbitral, em si,
não é um meio eficaz de verificar e aplicar o direito” e que a “irrecorribilidade das
suas decisões é uma ‘suposição que não encontra base em nenhuma legislação do
mundo”. O STF manteve a decisão arbitral e caso entrou para história como uma
das poucas derrotas de Rui Barbosa.13
Coube ao pleno do STF, e por unanimidade, colocar definitivamente uma pá-de-
cal sobre a questão da arbitrabilidade subjetiva na atividade contratual da Adminis-
tração no precedente Caso Lage (RTJ 68/382), esclarecendo que sempre foi tradição
do Direito Brasileiro o Juízo Arbitral, inclusive para as causas contra a Fazenda e
pensar de modo contrário é restringir a autonomia contratual do Estado que como
pessoa sui juris, pode prevenir o litígio pela via do pacto de compromisso14. A solução
da controvérsia se arrastou por mais de 30 anos, desde que o decreto-lei n. 4.648, de
1942, incorporou o patrimônio nacional, em decorrência do estado de guerra, os bens
e direitos das Organizações Lage, empresas privadas que se dedicavam à navegação.
O Governo Federal baixou o Decreto-Lei n. 9.521, de 1946, que, entre outras
providências, determinou que o valor da indenização fosse fixado por juízo arbitral.
O tribunal arbitral foi constituído por Antônio Sampaio Dória, Raul Gomes de Matos
e pelo Ministro aposentado do STF Manoel da costa Manso. Após o laudo arbitral
ter sido expedido, o Procurador Geral da Fazenda questionou a constitucionalidade
do juízo arbitral. Em todas as instâncias a matéria foi considerada constitucional. No
STF o Ministro relator BILAC PINTO, ao confirmar a decisão do Tribunal Federal de
Recursos – TRF pontificou que a natureza consensual do pacto de compromisso, não
constitui foro privilegiado, nem tribunal de exceção, ainda que regulado por lei espe-
cífica.15 Foi definido, também, que o Estado só não pode dispor de arbitragem para
matérias em que age como Poder Público, ius imperi e que a arbitragem é instituto
de Direito Privado, regulada, portanto, no Direito Civil e Processual Civil16.
13. Barbosa, Rui – Obras Completas de Rui barbosa- Questão Minas x Werneck, Vol. XLV, Tomo V, 1918,
Rio de Janeiro, Ed. Fundação Rui Barbosa, 1980, p. 50 – 214.
14. Idem. P.122.
15. Recurso Extraordinário n.° 71.467 – Caso Laje - “por unanimidade ... arbitrabilidade subjetiva na
atividade contratual da Administração ... sempre foi tradição do Direito Brasileiro o Juízo Arbitral,
inclusive para as causas contra a Fazenda e pensar de modo contrário é restringir a autonomia
contratual do Estado que como pessoa sui juris, pode prevenir o litígio pela via do pacto de com-
promisso.” (vide anexo II) .
16. Idem. P.87.
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23. GUIMARÃES, Luis Ricardo. Desafios jurídicos na proteção do Sistema Aqüífero Guarani. São Paulo:
LTr, 2007, Cap. 2, p. 16.
24. Idem. p. 16-17.
25. Idem. p. 17.
26. Idem. p. 39.
27. Idem. p. 40.
28. Idem. p. 69.
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da decisão final da Suprema Corte daquele país. O nível dos rios na região chegou
a abaixar 10 metros em cinco anos. Uma fábrica é capaz de captar até um milhão
de litros de água por dia. O mesmo problema de apropriação de recursos hídricos
pela côa-Cola ocorre na Colômbia e no México (Cassol, 2006)29.
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internacionais, como a ONU (que estabelece meios para solução pacífica de con-
trovérsias, sendo o Conselho de Segurança e a Assembléia Geral encarregados da
manutenção da paz e segurança internacionais).
A solução de litígios, de forma pacífica, pode se dar ainda, por meio de solu-
ções jurisdicionais, como a Corte Internacional de Justiça (CIJ) ou outros tribunais
de jurisdição limitada34.
Mas nenhum consegue ser tão eficaz, quanto a arbitragem, que é uma técnica
de solução pacífica de litígios quando um terceiro impõe uma solução. A arbitra-
gem pressupõe o consentimento dos litigantes e sempre precedida da mediação. A
sentença arbitral é obrigatória, considerada coisa julgada, o que diferencia a arbi-
tragem dos instrumentos não jurisdicionais. O grande problema é que no cenário
internacional, nenhuma decisão, judicial ou extrajudicial, possui auto-executórieda-
de, dependendo para a sua efetivação da boa-fé dos litigantes.
A Corte Internacional de Justiça – CIJ age mais como um foro de arbitra-
gem ao invés de ter a independência e autoridade de um Tribunal, gerando
decisões políticas, às vezes causando sensação de impunidade aos infratores
do Direito Internacional35.
Coerção pode ser definida como fenômeno pelo qual um Estado impõe a
outro, individual, coletivamente ou através de organizações internacionais, uma
determinada conduta, ou situação que este não desejaria por si. Por isso, a coerção
é um atentado à soberania 36.
A ONU, com exceções37, proíbe o recurso da força para solução de conflitos.
Apesar de, na área ambiental, haver tratados que trazem sanções (como no caso
dos danos nucleares, ou na poluição marinha por óleo), não há um que proteja o
Sistema Aqüífero Guarani38.
No âmbito do Mercosul, com o Protocolo de Olivos, de 2002, as controvérsias
que surjam entre os Estados-Partes, referentes à interpretação, aplicação e não
cumprimento dos tratados, protocolos, acordos do Mercosul serão resolvidas Poe
meio de Tribunais Arbitrais ad hoc e pelo Tribunal Permanente de Revisão, que
funciona na cidade de Assunção39.
Estabelece o Protocolo de Olivos que, primeiro, deve haver negociações dire-
tas e podem ser submetidas ao Grupo Mercado Comum. Não havendo resultados,
devem-se iniciar procedimentos dos Tribunais Arbitrais e do Tribunal Permanente
de Revisão (em grau de recurso ou diretamente) 40.
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Um caso recente, já citado, está para ser julgado em Haia, envolvendo dois
países do Mercosul em questão ambiental. A Argentina apresentou em 2006 uma
demanda contra o Uruguai, duas fábricas de celulose (uma das quais já está com as
obras suspensas pela própria empresa que a construiria). O medo argentino é de
que eles seriam os maiores afetados caso houvesse qualquer dano ambiental cau-
sado pelas fábricas e que está sendo violado um tratado bilateral de 1975 sobre o
rio limítrofe, pois deveriam os argentinos ter sido informados previamente sobre a
instalação das fábricas. A Corte Internacional de Justiça tomará a decisão de que o
governo argentino deverá ou não ser obrigado a liberar as vias, argumentando que
está sendo violada a livre circulação estabelecida no tratado MERCOSUL. Quanto
à questão ambiental, da instalação ou não de fábricas, pode demorar anos a ser
tomada, devido à complexidade do caso41.
A questão dos bloqueios realizados pelos argentinos também passou pelos
tribunais do MERCOSUL, onde foi reconhecido, em parte, o direito pleiteado pelos
uruguaios de que a Argentina estaria ferindo o tratado do MERCOSUL por não estar
tomando atitudes contra a eliminação de livre acesso gerada pelos desbloqueios de
cidadãos argentinos. Reconhecido o direito uruguaio apenas, sem qualquer conse-
qüência maior para a Argentina42.
O Direito Internacional Público, infelizmente, não traz soluções concretas para
o Sistema Aqüífero Sulamericanos. Há muitas intenções, como tratados, acordos,
mas a aplicação prática é muito limitada. Os bens ambientais não podem esperar a
demora de uma condenação internacional, que fica somente na intenção, indican-
do que aquele país fez algo errado, sem soluções práticas. Há um entrave ligado ao
campo político, que impede um desenvolvimento maior desse ramo do Direito43.
Atualmente não existe norma no MERCOSUL para regular o assunto, mas a
cooperação para utilização do Aqüífero Sulamericanos poderia ser construída atra-
vés de contrato para utilização compartilhada de recursos naturais, ( JOA), entre a
Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, utilizando a arbitragem internacional para
solução de eventuais conflitos, como acontece na industria internacional do petró-
leo. A solução seria bem mais lucrativa para os países envolvidos e as empresas
privadas poderiam participar do Joint Operating Agreement – JOA. O contrato
poderia prever percentuais para abastecimentos de outros países do MERCOSUL,
além de reserva para exportação, dentro do limite de recarga geológico e o lucro
seria dividido entre os países detentores do recurso natyral, em percentuais de
ações compartilhada (joint venture). O contrato pode prever também a arbitragem
para questões ambientais, onde a comunidade seria convocada a participar.
O modelo apontado evita as discussões de soberania, forçando a isenção da
tributação para reduzir os custo da transação e o livre acesso de pessoas e merca-
dorias. Com isso se torna possível a construção de uma cidadania sul-americana,
fortalecendo a posição dos países do eixo econômico, principalmente para a ne-
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44. BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Trad, Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus,
1992, p. 51-52; RIBEIRO, Marilda Rosado de Sá Ribeiro. Direito do Petróleo: As Joint Ventures na
indústria do petróleo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. Capítulo I. p. 52.
45. Idem. p. 52.
46. Idem. p. 52-53.
47. Idem. p. 53.
48. Idem. p. 54
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10. Conclusão
62. BAPTISTA, Luiz Olavo; DURAND-BARTHEZ, Pascal. Les Associations D`Entreprises dans le Com-
merce Internacional, op. cit., p.28-49; RIBEIRO, Marilda Rosado de Sá Ribeiro. Direito do Petróleo:
As Joint Ventures na indústria do petróleo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. Capítulo II. p. 105.
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capitais e serviços. São muitos os passos que precisam ser dados no MERCOSUL,
mas essa construção não pode perder de vista os direitos humanos.
Como visto a técnica da arbitragem é deliberativa, ampliando a discussão dos
direitos fundamentais, ao passo que parte do entendimento preliminar entre os
indivíduos, consolidando um verdadeiro arcabouço dos direitos intersubjetivos.
Nessa perspectiva é possível reconstruir sistemas jurídicos, sem reduzir os setores
do Estado Social, protegido pelos direitos fundamentais.
Baseado em uma teoria kantiana voltada para cooperação internacional,
que na atual fase da modernidade se converte em um dever, sugerimos a uti-
lização compartilhada pelos países do MERCOSUL, dos recursos naturais dos
seus Aqüíferos.O Aqüífero Guarani, por exemplo, possui água potável na maior
parte da extensão do território brasileiro e em regiões de grande profundidade,
a sua temperatura chega até 65 Cº, que pode ser convertida em energia termal
para fins industrial. A grande questão são as áreas de recarga transfronteiriças,
não há um controle da perfuração, que pode contaminar o manancial. No Bra-
sil, principalmente na Cidade de São Paulo, já é constatada a contaminação de
leitos de rios, agrotóxicos utilizados nas lavouras no interior e a substituição da
mata nativa por pastos para gado.
Assim, apesar de não existir norma no MERCOSUL para regular o assunto, as a
cooperação para utilização do Aqüífero Guarani poderia ser construída através de
contratos para utilização compartilhada dos recursos naturais, (JOA), entre a Argenti-
na, Brasil, Paraguai e Uruguai, utilizando a arbitragem internacional para solução de
eventuais conflitos, como acontece na indústria internacional do petróleo. A solução
seria bem mais lucrativa para os países envolvidos e as empresas privadas poderiam
participar dos Joint Operating Agreement – JOA. O contrato poderia prever percen-
tuais para abastecimentos para outros países do MERCOSUL, além de reserva para
exportação, dentro do limite de recarga geológico e o lucro seria dividido entre os
países membros, em percentuais de ações compartilhadas (joint venture). O contrato
pode prever também a arbitragem para questões ambientais, onde a comunidade
seria convocada a participar na prevenção do impacto ambiental negativo.
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KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6.ed. Tradução de João Baptista Machado. São Pau-
lo: Martins Fontes, 1999.
LEMES, Selma Ferreira. Arbitragem na Administração Pública: fundamentos jurídicos e
eficiência econômica. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
GUIMARÃES, Luis Ricardo. Desafios jurídicos na proteção do sistema aqüífero Guarani.
São Paulo: LTr, 2007.
ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, Geraldo do Nascimento. Manual de Direito Internacional
Público. 12. ed. 1996.
RIBEIRO, Marilda Rosado de Sá Ribeiro. Direito do petróleo: as joint ventures na indústria
do petróleo. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
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