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1 - EDUCAÇÃO FÍSICA
Geralmente a Educação Física na escola é vista como uma disciplina complementar, como se ela
fosse menos importante do que Matemática, História ou Língua Portuguesa. Será que é verdade? É
preciso compreender que a Educação Física é uma disciplina obrigatória do currículo escolar e que
apresenta características próprias, como veremos a seguir.
O termo Educação Física pressupõe a ideia de controle do corpo ou, ainda, de controle do físico. Educar,
desde o século XVII, é uma ação que está intimamente relacionada à disciplina corporal: a separação
proposta por Descartes, entre corpo e mente, torna-se base de todo o processo educacional ocidental.
Fato bastante visível nas salas de aula: o corpo fica sentado e parado, sem “atrapalhar” o exercício de
raciocínio e de aprendizado feito pela mente.
A princípio, a Educação Física, quando inserida no currículo escolar, era tida como um momento para a
prática da ginástica, com a finalidade de deixar o corpo saudável. Após muitas reformas na própria ideia
de Educação Física, atualmente ela é uma disciplina complexa que deve, ao mesmo tempo, trabalhar as
suas próprias especificidades e se inter-relacionar com os outros componentes curriculares. Segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), documento oficial do Ministério da Educação, a Educação
Física na escola deve ser constituída de três blocos:
Segundo o documento, essas três partes são relacionadas entre si e podem ou não ser trabalhadas em
uma mesma aula.
O primeiro bloco, “jogos, ginásticas, esportes e lutas”, compreende atividades como ginástica artística,
ginástica rítmica, voleibol, basquetebol, salto em altura, natação, capoeira e judô. O segundo bloco
abrange atividades relacionadas à expressão corporal, como a dança, por exemplo. Já o terceiro bloco
propõe ensinar ao aluno conceitos básicos sobre o próprio corpo, que se estendem desde a noção
estrutural anatômica, até a reflexão sobre como as diferentes culturas lidam com esse instrumento.
Se analisarmos uma aula em que o professor trabalha apenas os quatro esportes coletivos (voleibol,
basquetebol, futebol e handebol), sob a ótica de uma Educação Física que visa à reflexão do aluno sobre
si e sobre a sociedade em que está inserido, logo perceberemos o quão pobre se torna a experiência
sobre o corpo nessas aulas. Nesse sentido, é fundamental que a compreensão de si, de sua cultura e de
outras culturas seja ampliada, a fim de efetivar a disciplina de Educação Física como um componente
curricular educacional.
A Educação Física tem uma vantagem educacional que poucas disciplinas têm: o poder de adequação do
conteúdo ao grupo social em que será trabalhada. Esse fato permite uma liberdade de trabalho, bem
como uma liberdade de avaliação – do grupo e do indivíduo – por parte do professor, que pode ser
bastante benéfica ao processo geral educacional do aluno.
Militarista
Até os anos 30, tínhamos uma Educação Física pautada no higienismo, preocupada com o
saneamento público, a prevenção de doenças e uma sociedade livre de vícios. Após isto, vemos durante
o Governo Vargas uma Educação Física de concepção Militarista, com o intuito de formar uma juventude
pronta para defender a Pátria.
Sobre o contexto histórico, lembremos que a década de trinta começou com o Brasil buscando sua
identidade cultural e econômica. Por identidade cultural devemos entender a revalorização de aspectos
nacionais. Esses aspectos diziam respeito aos hábitos, aos valores, à moral e à ética do povo brasileiro.
Por outro lado, houve a necessidade da reformulação do modelo econômico brasileiro, que até então
estava baseado, quase que exclusivamente, no modelo agrícola (república do café com leite). Tal
mudança é ocasionada pela grande crise de 1929, que derrubou as bolsas ao redor do mundo e obrigou
o Brasil a diversificar sua economia. De país produtor de matéria prima (agrícola e mineral), o Brasil se
obrigou a se industrializar, trazendo multinacionais como a Coca-Cola (GHIRALDELLI JUNIOR, 1994).
Com a lógica militar e positivista influenciando decisivamente o método francês, sua prática se
disseminou pelos colégios7, levando à população civil a aceitação de uma disciplina, valores, atitudes e
ideias típicas dos quartéis. Os mais aptos fisicamente eram dirigidos ao esporte, os menos aptos à
Educação Física secundária e as meninas à Educação Física feminina (GHIRALDELLI JUNIOR, 1994).
Pelo método francês, nos primeiros ciclos ao invés de se trabalhar com jogos e atividades lúdicas, o
enfoque se dava em preparar o corpo e o pensamento das crianças para as fases seguintes. Desse
modo, o respeito às regras sociais e morais eram desenvolvidos a partir da Educação Física secundária,
que juntamente a Educação Cívica e Moral passou a ser obrigatórias para todos os estudantes com até
21 anos de idade de todo o país a partir de 08 de março de 1940 (CASTELHANI FILHO, 1988).
Pedagogicista
No processo de implantação da Educação Física na grade curricular das escolas, buscava-se habilidades
consideradas fundamentais para a saúde física e mental, por meio de competições gincanas, desfiles
entre outras que visassem o lazer com o intuito de suscitar o controle emocional, o aproveitamento das
horas livres e a formação do caráter dos alunos.
Competitivista
Neste cenário, coube à educação física o papel de colaborar, por meio
de seu caráter lúdico esportivo, com o esvaziamento de qualquer tentativa de rearticulação política do
movimento estudantil no contexto universitário (CASTELHANI FILHO, 1988).
A influência do esporte na educação física passou a ter tal magnitude que ela se tornou submissa
ao esporte, colocando outras praticas corporais em segundo plano, caracterizando as aulas em âmbito
escolar como um prolongamento da instituição esportiva com intenção de rendimento atlético. O esporte
passou a determinar o conteúdo da educação física, no qual a relação entre professor e aluno passou a
ser um professor “treinador” e aluno “atleta” (SOARES, et al 2009).
O gosto pelas competições e rivalidades desportivas coincide com o momento político em que o
patriotismo e a competitividade no mercado de trabalho também ganham corpo dentro do nosso país.
Tamanha era a ênfase ao desporto8 nesse período, que a própria Educação Física era voltada ao
treinamento esportivo, sendo trabalhada como uma preparação e um complemento ao treinamento
(GHIRALDELLI JUNIOR, 1994).
Desta maneira, o desporto tornou-se um paradigma na Educação Física brasileira, constituindo a
base de todo o processo de formação profissional na área. É nessa época que se desenvolve a ideia do
professor atleta, ou seja, o bom profissional de Educação Física deveria ser aquele que já tivesse
praticado a modalidade que ensina e quanto melhor o atleta tivesse sido melhor professor seria
considerado (GHIRALDELLI JUNIOR, 1994). O extremo absoluto dessa ideia de profissional fica
expresso nos pré – testes físicos a que os candidatos a cursar uma faculdade deveriam se submeter.
Eram provas para testar a condição física e atlética do candidato como: corridas, natação, modalidades
esportivas. Aqueles que não obtivessem índices desejáveis eram excluídos do processo de seleção.
Popular
Finalmente, a Educação Física Popular, que segundo Ghiraldelli Júnior (1988) não está
preocupada com a saúde pública e, não pretende ser disciplinadora de homens e muito menos dedica-se
ao incentivo da busca de medalhas. Nesta tendência, os conteúdos da Educação Física assumem o
papel de promotores da organização e mobilização das classes populares para o embate imposto pela
luta de classes. Desenvolve-se "com e contra" as concepções ligadas a ideologia dominante (COLETIVO
DE AUTORES, 1992). Fundamentando-nos em Luckesi (1994), esta tendência inclui-se na Pedagogia
Progressista, pois partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustenta, implicitamente, as
finalidades sócio-políticas de uma Educação Transformadora.
Pelo exposto acima, podemos notar que a escola exerce funções na sociedade, e estas funções
estão expressas nas diversas tendências didático-pedagógicas da Educação Física, onde todas
emergem de um sistema político capitalista.
(LDB 9394/96) é a legislação que regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil (da
educação básica ao ensino superior). A primeira Lei de Diretrizes e Bases foi criada em 1961. Uma nova
versão foi aprovada em 1971 e a terceira, ainda vigente no Brasil, foi sancionada em 1996.
Um pouco de história...
Era o ano de 1986. Ainda às escuras, pelas lembranças dos idos do regime militar, se planejava
no Brasil uma nova Constituição que garantisse de fato a redemocratização do país. Educação era pauta
para as linhas que determinariam os direitos e os deveres dos brasileiros a partir do ano de 1988.
Constituição de 1988
A Partir da década de 70 surgiram movimentos na Educação Física Escolar, e estes iam contra os
modelos existentes. Observamos as seguintes abordagens.
Psicomotora
De acordo com Piaget (1977), a ação psicomotora é considerada como precursora do pensamento
representativo e do desenvolvimento cognitivo, e afirma que a interação da criança em ações motoras,
visuais, táteis e auditivas sobre os objetivos do seu meio é essencial para o desenvolvimento integral. A
atividade sensório-motora é importante para o desenvolvimento de conceitos espaciais e na habilidade de
utilizar termos linguísticos. Contudo o jogo tem papel fundamental para o desenvolvimento fisio-motor,
devendo ser aproveitado num trabalho integrado com outras áreas do desenvolvimento. Assim pode-se
dizer que o desenvolvimento motor não acontece pela padronização das ações, mas sim: pela
complexidade, diversidade, variabilidade, Constancia e consistência dos jogos a serem trabalhados.
Desenvolvimentista
A teoria desenvolvimentista baseia-se em abordagens associativas da psicologia do
desenvolvimento e da aprendizagem, propondo uma taxionomia para o desenvolvimento motor, ou seja,
uma classificação hierárquica dos movimentos dos seres humanos. Nesta abordagem é defendida a ideia
de que o movimento é o principal meio e fim da educação física, não sendo sua função o
desenvolvimento das capacidades que auxiliem na alfabetização e o pensamento lógico-matemático,
embora isto possa ocorrer como uma consequência da prática motora. (Darido, 1998).
Construtivista-Interacionista
Esta abordagem tem influências da área da psicologia, baseando-se nos trabalhos de Jean
Piaget, Lê Boulch e Vygotsky. Sua principal vantagem é possibilitar uma maior integração com uma
proposta pedagógica ampla e integrada nos primeiros anos de educação formal, a desvantagem é que
desconsidera a especificidade da Educação Física. A valorização das experiências dos alunos e da
sua cultura são os principais aspectos positivos da proposta construtivista, além de propor métodos
alternativos ao diretivo, permitindo assim ao aluno, a construção do conhecimento através da interação
com o meio e oportunizando para a resolução de problemas.
A abordagem construtivista tem como seus principais conteúdos o jogo: simbólico e de regras,
e as brincadeiras populares, procura utilizar-se de inúmeros materiais alternativos, (bola de meia,
bastões, garrafas plásticas, lata, corda, entre outros), permitindo assim um maior número e
diferenciadas vivências, no tange a relação aluno/objeto. Estes conteúdos devem ser desenvolvidos
numa progressão pedagógica, numa ordem de habilidades, mais simples (habilidades básicas) para as
mais complexas (específicas). Segundo Darido (1998):
Crítico-Superadora
Nesta abordagem a educação física escolar, é entendida como uma disciplina que trata
pedagogicamente, de um tipo de conhecimento denominado cultura corporal; visando a aprendizagem
da expressão corporal como linguagem.
Esta cultura corporal vem expressa em temas ou formas de atividades como: jogos, esporte,
ginástica, dança e/ou outras. Esses temas, tratados na escola devem expressar um significado/sentido
correlacionando-se, dialeticamente, a intencionalidade/objetivos do homem e as intenções/objetivos da
sociedade (Coletivo de autores, 1992).
Biológica Renovada
A concepção biológica de Educação Física possui como maior propósito, redefinir o papel dos
programas de Educação Física Escolar como meio de promoção da saúde. Centrada na aptidão física
relacionada à saúde, conforme Nahas (1997) possui os objetivos de informar, mudar atitudes e promover
exercícios regulares para a aptidão física e a saúde.
Destina-se mais ao ensino médio, portanto para adolescentes, tendo a preocupação de levar os
educandos a perpetuarem um estilo de vida ativo, tornando-os independentes. Para tanto, não importa o
potencial genético ou grau de habilidades motoras, o programa deve ser para todos os alunos,
priorizando-se aqueles que mais necessitarem (os que possuem maiores dificuldades, ao contrário das
abordagens mecanicistas que tendem a homogeneizar todos os “corpos”, pois não se trata da formação
de atletas, mas de buscar melhores condições de saúde). Deve-se dar fundamentação conceitual
seguida de diversificação de atividades práticas, discutir textos e integrar esses temas com atividades
práticas, dar significado à prática para um auxílio na escolha dos hábitos de vida ativos quando adultos.
PCN’s
No Brasil, os PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais são diretrizes elaboradas pelo Governo
Federal com o objetivo principal de orientar os educadores por meio da normatização de alguns fatores
fundamentais concernentes a cada disciplina. Esses parâmetros abrangem tanto a rede pública, como
a rede privada de ensino, conforme o nível de escolaridade dos alunos. Sua meta é garantir aos
educandos o direito de usufruir dos conhecimentos necessários para o exercício da cidadania. Embora
não sejam obrigatórios, os PCNs servem como norteadores para professores, coordenadores e diretores,
que podem adaptá-los às peculiaridades locais. OsPCNs nada mais são do que uma referência para a
transformação de objetivos, conteúdos e didática do ensino.
Para um entendimento melhor torna-se necessário uma abordagem de Silvino Santin no seu texto
“Educação Física Sabedoria de Viver” diferenciando as duas tendências hoje consolidadas e atuantes
nesta área.
O homem moderno vem deixando de lado as práticas esportivas, o que muitas vezes leva a um
estilo de vida sedentário e provocam distúrbios como má alimentação, obesidade, tabagismo, estresse,
doenças coronarianas, etc.
Como reação a essa atitude, a ciência do esporte vem desenvolvendo estudos e demonstrando a
importância que a prática constante de uma atividade física bem planejada tem para que as pessoas
possam ter uma vida mais saudável.
2 – Capacidade Mental: Pessoas ativas apresentam reflexos mais rápidos, maior nível de concentração e
memória mais apurada.
5 – Doenças Crônicas: Os sedentários são duas vezes mais propensos a desenvolver doenças
cardíacas. A atividade física regula a taxa de açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes.
7 – Ossos: Exercícios regulares com pesos são acessórios fundamentais na construção e manutenção da
massa óssea.
8 – Sono: Quem se exercita “pega” no sono com mais facilidade, dorme profundamente e acorda
restabelecido.
HABILIDADES LOCOMOTORAS
HABILIDADES ESTABILIZADORAS
Equilibrar: O equilibrar é uma habilidade importante até mesmo para andar, pois sem equilíbrio,
cairíamos facilmente. Encontramos o equilíbrio em esportes como Ginástica Olímpica, Surfe, skate etc.
Rolar: O rolar pode acontecer para frente, para trás, para a direita e para a esquerda, é também
conhecido como a famosa cambalhota.
HABILIDADES MANIPULATIVAS
Arremessar: Arremessar é o mesmo que lançar algum objeto em um alvo ou a alguém. Ele é encontrado
em brincadeiras como queimada, alerta, boliche, etc.
Receber: Significa segurar ou dominar algum objeto, com um melhor resultado se feito com as duas
mãos. Em esportes coletivos (mais que uma pessoa por equipe, como basquete, handebol, etc) usa-se
muito esta habilidade motora.
Chutar: O chute é feito pelos pés e é bastante usado no futebol, aparece também no futebol americano.
No chute podemos explorar todas as partes dos pés (bico, peito, chapa, calcanhar e parte de fora).
Rebater: Rebater é igual a bater em um objeto sem segurá-lo. Encontra-se em jogos como basebol, taco,
peteca e tênis. Pode ser feito com ou sem o auxílio de materiais.
Quicar: Quicar significa bater a bola no chão utilizando a (s) mão (s) fazendo com que a mesma volte
para seu domínio. Bastante encontrado no basquetebol e no handebol.
Cognitiva: Nessa primeira etapa você visualiza a movimento, experimenta, corrige e, quando
acerta, grava a forma correta de execução na memória, podendo voltar a executá-lo em outro
movimento a partir da retomada mental desse espaço. Por exemplo, aprenda a mirar na bola, dá
impulso com a perna e chutá-la para frente.
Autônoma: Aqui você já não precisa pensar para executar os movimentos básicos, como o chute,
e já consegue prestar atenção a ações menos localizadas. Só se é jogador quem já sabe driblar
os outros jogadores, correr em várias direções sem perder o equilíbrio e chutar para o gol sem
olhar para a bola.
Capacidades motoras
As capacidades motoras são componentes do rendimento físico, são elas que nós utilizamos para
realizar os mais diversos movimentos durante a nossa vida. São em um total de cinco: Resistência,
Força, Flexibilidade, Agilidade e Velocidade. (MARQUES & OLIVEIRA, 2001).
7 - ATIVIDADE FÍSICA
Atividade física é qualquer movimento corporal produzido pela musculatura que resulte num gasto
de energia acima do nível de repouso.
Exemplos: caminhar para se deslocar de um lugar a outro, passear com o cachorro, subir
escadas, lavar o carro, brincar com os filhos, dançar, cuidar do jardim, entre outros.
Exercício físico é uma forma de atividade física planejada, repetitiva, com orientação profissional,
que visa desenvolver a resistência física e as habilidades motoras.
Exemplos: natação, musculação, lutas marciais, entre outros.
Movimento voluntário
Como já diz o próprio nome, o movimento voluntário depende
de nossa vontade. Movimentos como andar em direção a um
objeto (ibidem, 2001) e a ginga da capoeira, são movimentos
voluntários. Neste ato supõe-se que houve uma intenção, um
desejo ou uma necessidade e finalmente o desenvolvimento do
movimento. No movimento voluntário, portanto, há
primeiramente uma representação mental e global do
movimento, uma intenção, um desejo ou uma necessidade e,
por último, a execução do movimento propriamente dito. O ato
voluntário é sempre aprendido e é constituído por diversas
ações encadeadas.
Inatos: São independentes da aprendizagem e são determinados pela bagagem biológica. São,
portanto, hereditários, quase sempre permanentes e comuns a uma mesma espécie animal. Exemplo:
uma luz forte incidindo sobre os olhos provoca uma resposta imediata de contração pupilar. Este é um
movimento inato, pois não implica em aprendizagem para a sua produção. Outro exemplo: uma gota de
limão na boca provoca, como resposta, a salivação, preparando o organismo para a ingestão do
elemento ácido.
Adquiridos: São reflexos aprendidos ou condicionados. Sua ocorrência depende de uma história de
associação entre estímulos inatos, que produzem resposta reflexa a outros estímulos. No segundo
exemplo acima, a simples palavra ou visão do limão pode eliciar uma resposta condicionada de
salivação. O reflexo adquirido é muito utilizado e desenvolvido em esportes e outras práticas corporais.
Na capoeira, por exemplo, pode-se executar uma esquiva ou outro movimento baseado neste reflexo.
Podemos até sugerir que os movimentos de defesa na capoeira são os mais desenvolvidos neste
aspecto, devido a necessidade de auto-preservação e defesa do ser.
Movimento automático
O movimento automático depende da aprendizagem, da história de vida e de experiências próprias de
cada um. Depende, portanto, do treino, da prática e da repetição. A aquisição de automatismos é
importante porque propicia formas de adaptação ao meio em que vivemos com uma economia de tempo
e esforço, pois não se exige muito trabalho mental.
Aptidão física
A aptidão física é um conceito que pode ser definido dentro das áreas da atividade física e da
saúde como sendo a capacidade de realizar trabalhos musculares de forma satisfatória. A aptidão física
relacionada a saúde compreende a resistência cardiorrespiratória, a força, a resistência muscular e a
flexibilidade.
A aptidão física é
determinada e sofre
interferência de uma série de
fatores, dentre os quais se
incluem o nível habitual de
atividade física, a dieta, o estilo
de vida o ambiente em que
vivemos e a hereditariedade.
Tanto a prática regular de
atividades físicas quanto o
sedentarismo (inatividade física) podem provocar adaptações (positivas ou negativas) no organismo das
pessoas.
IMC
(Índice de Massa Corpórea). É reconhecido pela OMS (organização mundial de saúde) como a
principal referência para classificação das diferentes faixas de peso. Mas, atenção: não deve ser o único
parâmetro para definir os riscos relacionados à obesidade. Outros fatores, como circunferência abdominal
e taxa de colesterol, também são muito importantes. Procure orientação médica para saber a melhor
forma de se manter no peso ideal.
O IMC é utilizado para verificar se uma pessoa está acima do peso. Não pode ser aplicado em crianças,
Pessoas musculosas podem ter o IMC alto e não serem consideradas gordas. A influência de diferenças
raciais e étnicas (De acordo com a organização mundial de saúde, pessoas de origem asiática poderiam
ser consideradas acima do peso com um IMC de 23).
Tabela:
O termo qualidade de vida continua na ordem do dia e representa um desafio para muitas
pessoas. Utilizado para se referir às condições da vida de um indivíduo, engloba a saúde física, mental e
espiritual, educação, poder de compra, além de equilíbrio entre o lado pessoal e profissional. E isso
pressupõe muitos aspectos, entre os quais adotar hábitos saudáveis, reservar tempo para cultura e lazer,
obter satisfação profissional e cultivar relações
sociais e familiares positivas e consistentes.
Focada na promoção do bem-estar, valorização da
saúde e prevenção.
Entre as recomendações para conquistar uma boa qualidade de vida, realizar exames de rotina é
de grande importância. Homens e mulheres, especialmente a partir dos 35 anos, devem fazer,
anualmente, um check up, que nada mais é do que uma bateria de exames solicitada por médicos
especializados, que dá um diagnóstico detalhado acerca do funcionamento das funções do organismo. O
aconselhável é manter uma periodicidade. Em alguns casos, o check up deve ser realizado mais
frequentemente, por exemplo, em portadores de hipertensão arterial, colesterol alterado e diabetes,
evitando que essas patologias se agravem. O check-up é considerado uma das pontas da medicina
preventiva, que corresponde à união de dados da história clínica e exames, vinculados a uma análise do
histórico pessoal do paciente, com o objetivo de detectar doenças em estágio inicial.
9 - OS RISCOS DO SEDENTARISMO
O Sedentarismo é classificado como uma doença e atinge cada vez mais pessoas no mundo.
Uma das principais causas são as modernidades que
encontramos atualmente, pois o conforto acabou tomando
conta das pessoas e cada vez não damos conta disso e
mesmo sem saber a população acaba ficando acomodada.
O sedentarismo pode ainda acelerar o envelhecimento.
A falta de atividade física causa o sedentarismo que
como consequência traz o aparecimento de doenças como
a hipertensão, doenças respiratórias, diabetes, aumento de
colesterol, infarto e também distúrbios cardíacos. Hoje mais
de 60% da população não pratica nenhum tipo de atividade
física.
Sedentarismo é o estado de quem pouco se mexe,
vive sentado, evita o movimento. Caracteriza-se como
sedentário quem não realiza atividade física extra no dia-a-
dia, o que em um adulto corresponde a um gasto energético
abaixo de 2.500 kcal (quilo-calorias) por semana. No contexto da vida moderna, sedentarismo é o hábito
de substituir movimentos básicos, como caminhar, correr, saltar, escalar e carregar, pelo movimento dos
dedos diante de um teclado do controle remoto, do computador ou do telefone. É o nome que se dá ao
costume de responder “outro dia eu vou” ou “não tenho tempo”, toda vez que alguém o convida a
transpirar. Será o sedentarismo parte irrecusável do pacote da vida moderna?
Com a industrialização e a tecnologia, veio, por exemplo, a televisão. Quem tem tevê não precisa
ir até o local e no momento dos acontecimentos, para ver ao vivo o que está rolando do outro lado do
mundo. A televisão criou (ou favoreceu) o hábito de ficar sentado no sofá por algumas horas. Aí, por
causa da preguiça de se levantar para mudar o canal, o homem inventou o controle remoto – ou a
preguiça de se levantar teria surgido depois (e por causa) da invenção do controle? Sem falar nas outras
modernidades que levam a culpa pelo sedentarismo, como o elevador, o carro, o computador, a Internet,
o telefone… Quem terá vindo primeiro: a necessidade de não sair do lugar ou a comercialização de todas
essas facilidades tentadoras?
Seja lá qual for a ordem dos fatores, o produto criado foi a progressiva diminuição da atividade
física, incentivada pelas máquinas que substituem a ação humana aceitas, desejadas e compradas por
todos que têm condições financeiras de adquiri-las. Será que, à medida que essas pequenas máquinas,
cada vez mais compactas, nos facilitam e agilizam a vida, teremos menos necessidade de nos mexer?
Será mesmo o entretenimento digital mais interessante do que o esporte ou o lazer ao ar livre, com
pessoas reais e não virtuais? Será que o ápice da evolução humana será controlar tudo por meio de
minúsculos botões presos ao corpo, sendo o esforço físico um fardo desnecessário?
Nos dias de hoje, o sedentarismo não é privilégio de uma classe rica que ostenta a inatividade,
como já foi no passado. O sedentarismo foi eleito pela organização mundial da saúde (OMS) um dos
principais inimigos da saúde pública, responsável pelo aumento do risco de morte por todas as causas,
sendo o fator de risco com maior prevalência na população brasileira.
Não é preciso ser um atleta para desfrutar dos benefícios dos exercícios para a saúde, segundo o
estudo. O simples fato de passar da categoria de "inativo" para "moderadamente inativo" - o que envolve fazer
o equivalente a uma caminhada de 20 minutos todos os dias - já diminui o risco de morte prematura entre 16 e
30%. "É uma mensagem simples: apenas uma pequena quantidade de atividade física por dia poderia ter
benefícios substanciais para a saúde para pessoas que são fisicamente inativas", diz Nick Wareham, professor
da Universidade de Cambridge e um dos autores do estudo. "Apesar de termos descoberto que apenas 20
minutos fariam diferença, devemos procurar fazer mais do que isso. A atividade física tem muitos benefícios
provados para a saúde e deveria ser uma parte importante do nosso cotidiano."
10 – CORPOREIDADE
As concepções de corpo
Com a evolução tecnológica e industrial do século XX, verificou-se que, com os ritmos acelerados
dessas evoluções ocorreram mudanças maciças onde o corpo passa a ser venerado. Com o surgimento
e o crescimento da mídia televisiva e principalmente com a cultura “Holliwodiana”, vimos o aparecimento
de mulheres e homens belos e a retomada da sensualidade através dos corpos. O cinema foi, sem
dúvida, um canal crucial na formulação de um novo ideal físico tendo a imagem cinematográfica
interferido significativamente nessa construção.
Na década de 60, com a difusão da pílula anticoncepcional, da revolução sexual e do movimento
feminista, associado ao movimento hippie, o corpo passou a ser instrumento de combate e resistência à
ideologia dominante dos corpos perfeitos, saudáveis, cuidados e belos. O corpo passou a ser expressão
da subjetividade e prazer, contestando os cuidados com higiene, saúde, prevenções. Nesse período,
valeu o prazer, a curtição, a irreverência, que teve uma forte conotação política de contestação aos
valores tradicionais como a família e a propriedade.
Em plena Guerra Fria (EUA x URSS), vimos o crescimento de uma sociedade considerada
modelo, representada pelos EUA. São criados personagens com prestígios e superpoderes, heróis que
passam a povoar a mídia televisiva e o imaginário coletivo na busca por corpos perfeito. As mulheres
heroínas apresentavam um corpo curvilíneo, com seios, ancas e glúteos arredondados e fartos. Os
personagens masculinos, homens comuns, transformam-se em superpoderosos, com músculos
hipertrofiados, fortes e bem definidos.
A influência da mídia:
A mídia é expandida e mantida pelo poder econômico, pago pelas propagandas, padroniza a
veiculação de tendências conservadoras em detrimento das tendências revolucionárias.
No Brasil, a televisão chega em 1950 e, inicialmente, a programação é voltada para as famílias,
com programas que, comparados com os atuais, eram inocentes, quase ingênuos. No entanto, as
influências norte-americanas não tardam a chegar, alterando drasticamente o conteúdo das
programações. No início da década de 80, com o
crescimento da indústria da moda e dos cosméticos,
a sociedade se caracterizou pelo bombardeio da mídia
principalmente a televisiva, acelerando mudanças na
sociedade em relação ao corpo, introduzindo novas
configurações pessoais e culturais, produzindo nos
indivíduos ideais padronizados de corpo que geraram
insatisfações para quem não se enquadrava nos
modelos difundidos. Temos o surgimento das “super
modelos” e os “super homens“, verificou-se na
programação televisiva um grande assedio de filmes,
brinque dos e desenhos com imagem de corpos
musculosos, bonitos e belos, filmes como: Grande
Dragão Branco, Rambo, Exterminador do Futuro e Conan o Bárbaro, brinquedos: Barbie, Falcon, Gold
Ranger, Iron Man, Batman, Wolverine e Homem Aranha e desenhos: Capitão América, He Man, She Ra
e Super Amigos.
Atualmente, na mídia televisiva, salvo alguns poucos canais e programas, o que é oferecido ao
público é calcado no erotismo, na ausência de valores éticos, na péssima qualidade, nas receitas
milagrosas para manter-se em forma e jovem. Para compensar, são veiculados alguns programas de
esclarecimentos, de alerta sobre a corpolatria e suas consequências funestas. Mas, essas iniciativas são
incipientes porque, nos intervalos dessas programações esclarecedores, as propagandas continuam
provocando para o consumo e para a busca desenfreada da estética. E, proporcionalmente, os
conteúdos esclarecedores são significativamente menores do que os demais.
Verificarmos nesse processo, que o corpo se tornou uma verdadeira prisão do próprio corpo da
pessoa onde se apresenta sem características próprias, um corpo alienado.
O Brasil, nos últimos anos, passou a ser o maior mercado de cirurgias plásticas no mundo,
superando até os Estados Unidos da América com cirurgias para fins estéticos. O culto ao corpo se
tornou uma preocupação constante que atinge as mais diferentes classes sociais, faixas etárias, sexo e
setores da sociedade.
A mídia em geral tem uma grande parcela de responsabilidade nessa distorção dos conceitos de
corpo belo e corpo não belo. Mas a forma como ficamos expostos a ela também precisa ser pensada e
alterada. É preciso pensar e aguçar a crítica frente aos conteúdos veiculados.
Alertamos que cuidar do corpo e querer um corpo belo é muito bom, mas os limites que se tem
ultrapassado para a conquista deste corpo é que devem ser avaliados e discutidos. A preocupação do
corpo belo se faz presente no surgimento da corpolatria que é o exagero em busca do corpo perfeito e
belo, apresentado e veiculado pela mídia.
Com isso algumas pessoas associam a necessidade de realizar atividade física como se fosse
uma atividade obrigatória onde, se faltarem ou deixarem de praticá-la, sofrem com a sensação de vazio,
sofrimento e até mesmo o sentimento de pecado, relacionando-se com a academia de ginástica como
fosse uma religião como se estivesse incorporada à sua vida. Neste sentido a academia de ginástica
pode ser uma extensão de nosso lar, e a prática desta “religião”, deste “culto ao corpo” coloca a pessoa
entre dilemas profundos onde a razão passou a ser o inferno e o culto ao corpo o céu, apresentando um
universo mágico, com milagres do “corpo liberto” de preconceitos, com sacrifícios físicos, além dos
limites nestes templos envoltos por espelhos e dogmas.
No decorrer da história humana constata-se que as imperfeições encontradas no corpo, decorridas
com o passar do tempo como problemas na pele, dentes, cabelos e outros, eram tratados pelo médico.
Atualmente, com o aumento de programas de auto-ajuda e revistas de beleza, verificamos a inversão
desses valores, onde as pessoas procuram amenizar suas imperfeições através de “receitas milagrosas”
da beleza do corpo alcançado pela pessoa da capa da revista.
Por este motivo é preciso cuidar, é preciso respeitar o corpo desses indivíduos, buscando tipos e
forma de treinamentos de acordo com as características biológicas e capacidades físicas. Essa ação é
uma das responsabilidades do profissional de Educação Física que precisa atuar de forma intencional
para contribuir no desenvolvimento e na formação dos frequentadores de academias de ginástica e
musculação, menos vulneráveis a corpolatria.
O Lazer, que vem do latim ‘licere’ – ser lícito, ser permitido -, é normalmente definido como uma
série de atividades que o ser pode praticar em seu tempo livre, ou seja, naquele momento em que não
está trabalhando, em tarefas familiares, religiosas ou sociais, e que lhe proporcionam prazer. Neste
contexto ele tem a oportunidade de relaxar, descansar, se distrair, exercer alguma forma de recreação.
É preciso não esquecer, porém, que o Lazer não é apenas um grupo qualquer de ocupações sem
propósito algum senão preencher o tempo livre do sujeito.
Ele pode e deve como a animação cultural, ter uma
conotação crítica e até mesmo transformadora da ordem
instituída, mesmo que isso implique em desconstruir
antigos mitos e convenções.
Desta forma é possível despertar o
potencial criativo das pessoas e incluí-las cultural e
artisticamente. Sem falar que o Lazer também está ligado
ao âmbito pedagógico. Neste sentido, se ele é exercitado
corretamente, pode colocar em prática os ‘Quatro Pilares
da Educação’ de Delors: aprender a conhecer e a pensar;
a fazer; a viver juntos, ou com os outros; a ser. Portanto, o
papel do Lazer não é somente divertir alguém, vai além
desta vaga função.
Além disso, é mais complexo definir o Lazer, pois ele pode estar ligado ao campo profissional de
uma pessoa. Por exemplo, jogar bola pode ser uma atividade ligada a esta esfera para qualquer um que
nela encontre prazer – portanto o indivíduo deve aderir a esta tarefa de forma voluntária -, mas se o
indivíduo é um jogador de futebol, então como esta questão se resolve? Aí entra a importância da atitude
diante da ocupação, porque se há deleite no que se faz então se pode considerar que o trabalho está de
certa forma, aliado ao Lazer.
Assim, o Lazer não pode ser meramente definido como algo impreterivelmente desvinculado do
trabalho profissional ou de qualquer outra atividade do ser humano. Um dos estudiosos deste campo,
Nelson Carvalho Marcelino, divide o Lazer em seis esferas essenciais no seu livro Estudos do Lazer, uma
introdução, de 2000: interesses artísticos, intelectuais, físicos, manuais, turísticos e sociais. Todos podem
participar, eventualmente, de cada um destes setores da vida em sociedade.
O Lazer também é comumente classificado como Passivo ou Ativo. O Passivo é aquele que aliena
o ser, e o envolve na teia consumista gerada pela Indústria Cultural, na qual o consumidor não passa de
mais uma peça da engrenagem. Ele é inserido no mercado, hipnotizado pelo universo da publicidade, e
neste sentido o Lazer também se transforma em um produto, acessível não mais apenas pelo tempo de
que a pessoa dispõe, mas principalmente pelo capital, item fundamental.
Desta forma, sem a necessária educação dos sentidos, sem o desenvolvimento de um olhar crítico e
seletivo, o ser humano fica a mercê da cultura de massa, aliada fiel da mídia, e se vê impotente, incapaz
de optar ou de censurar as inúmeras atividades a ele oferecidas. Como consequência deste processo, o
indivíduo passa a agir como um autômato segue consumindo o produto Lazer sem ter o poder de
processar seu conteúdo e de transformá-lo em aprendizado.
Já o Lazer ativo possibilita uma nova enunciação das múltiplas vivências, uma conversão das
atividades em conhecimento, em expressão criadora e em novos olhares e potencialidades. Neste campo
é permitida uma maior convivência social e uma melhor qualidade de vida. Simultaneamente o ser
encontra o desejado deleite e o imprescindível repouso.
Tipos de lazer
Quando se fala em férias o primeiro pensamento que nos vem à mente é o de viajar. Porém, nem
todo mundo consegue viajar, talvez por que o acompanhante não terá férias ou por falta de condições
financeiras, etc. Se você é uma dessas pessoas não se desanime, aqui você encontrará dicas de como
aproveitar as férias sem sair de sua cidade.
Região litorânea; se você mora perto do mar, nada melhor que pegar umas ondas, nadar, caminhar na
orla, pegar um bronzeado e conhecer pessoas diferentes. Existem mil e uma atividades que podem ser
feitas na praia, basta você encontrar uma que faça sua cabeça.
Região verde; caso more em uma região onde existem floresta e parques ecológicos, nada melhor que
aproveitar a natureza. Existem programações diversificadas para curtir a natureza sem causar danos a
ela como, por exemplo, trilhas ecológicas, rapel (escalar ou descer paredões), Rafting (descer
corredeiras), entre outros. Além disso, você pode acampar, fazer piqueniques, etc.
Região urbana (selva de pedras); há nas cidades uma série de opções de entretenimento, veja o que
você pode fazer para se divertir:
• Clubes: curtir uma piscina com amigos, pegar um belo bronzeado, etc.;
• Teatro: se você curte um programa mais clássico, assistir ao uma peça teatral é uma boa pedida;
• Filme em casa: convidar os amigos que também não irão viajar para assistir um filme divertido em casa;
• Jogos: uma excelente forma de se divertir nas férias é participar de jogos e, disputas com os amigos;
• Acampamento em casa: você não vai viajar, porém nada te impede de acampar. Você pode promover
um acampamento no quintal ou na sala de sua casa, convidando alguns amigos para passar momentos
divertidos em seu acampamento.
Antes de iniciar a discussão propriamente dita acerca do subtítulo acima, não se pode deixar de
pensar que o lazer é uma das dimensões da vida humana que permite ao homem uma reflexão profunda
sobre si mesmo, bem como sua relação com o meio em que habita. Assim, o ser humano consegue
perceber o ambiente a sua volta de outra perspectiva e abrem-se novas possibilidades de reflexão sobre
seu próprio viver.
As políticas ambientais e educacionais demonstram a necessidade de uma educação ambiental
voltada para uma conscientização integrada, de todos os aspectos da vida humana. Isso implica num dos
maiores desafios que a educação tem enfrentado, um trabalho interdisciplinar.
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