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A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO COMBATE E PREVENÇÃO DA OBESIDADE E

DO DIABETES TIPO II, NO ENSINO FUNDAMENTAL II

Autor: Solange Campos Andrade


Orientador: Bill Junior Laureano
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Física (FLC28267) – Projeto de Ensino
21/06/2023

1 INTRODUÇÃO

O presente é o resultado de um estudo no entorno da obesidade em crianças, e mostra a


atividade física escolar como ferramenta de combate ao sedentarismo e eventualmente o a
obesidade. O trabalho mostrará os benefícios das práticas de educação física neste enfrentamento,
bem como, da busca pela vida saudável. O mesmo tem como linha de pesquisa, a educação física e
a saúde, e traz como tema: “A educação física escolar no combate e prevenção da obesidade e do
diabetes tipo II, no ensino fundamental II”.
Sendo assim, a pesquisa utilizada no presente foi do tipo bibliográfica, em que se buscou
dados teóricos já trabalhados outrora, que embasam a temática em foco, é válido ressaltar que a
pesquisa se deu em setes especializados, livros artigos e teses. MINAYO (2009) toda a pesquisa é
uma atividade da ciência na sua investigação na busca pela a construção da realidade em que se
pretende investigar. Ou seja, é a busca por embasamentos que de suporte para determinado assunto
que se propôs a investigar.
Como um dos principais e mais importantes pontos de válvula de escape, surge os
benefícios da atividade física para a saúde de todos, em especial, de crianças cursando o ensino
fundamental, que mostram que a contribuição de um estilo de vida ativo pode gerar efeitos positivos
em curto prazo e contribui para que tal comportamento se consolide e seja mantido ao longo da
vida. Sabe-se que a atividade física escolar está em posição privilegiada para o desenvolvimento de
ações que objetivam a adoção e manutenção de estilos de vida ativos.
As aulas de educação física aparecem como espaço apropriado para ações de promoção de
atividade física e saúde, além do desenvolvimento de ações que objetivam a adoção e manutenção
de estilos de vida mais ativos, com destaque à contribuição das práticas esportivas praticadas
durante as aulas de educação física.
Neste sentido e com base nos autores consultados, entendemos que o fazer de um professor
de educação física, no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades física dos alunos,
necessitam ser vistas como fator primordial na busca pela saúde e principalmente na diminuição das
taxas de obesidade em crianças e adolescente, na tentativa de transformarmos adultos mais
conscientes e saudáveis.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA: UM BREVE HISTÓRICO
Segundo os PCN’s (1998, p. 21). No século XX, a Educação Física escolar sofreu, no
Brasil, influências de correntes de pensamento filosófico, tendências políticas, científicas e
pedagógicas. Assim, até a década de 50, a Educação Física ora sofreu influências provenientes da
filosofia positivista, da área médica (por exemplo, o higienismo), de interesses militares
(nacionalismo, instrução pré-militar), ora acompanhou as mudanças no próprio pensamento
pedagógico (por exemplo, a Vertente escola-novista na década de 50).
Baseado nos PCN’s a educação física em nosso país, tem vivenciando várias mudanças em
relação aos pensamentos filosóficos através das formas originarias, na busca de conhecimentos por
meio das ideias e raciocínio observados e os critérios relacionado dos ao ramo do conhecimento da
medicina onde os médicos e os higienistas usavam alguns procedimentos fundamentais, para
prevenir, tratar, curar e limpar as pessoas doentes. Vale ressaltar também sobre a importância da
participação dos militares que com suas forças físicas defenderam e serviram a nação contra as
guerras. Durante esse período a grande maioria da população não conseguiu acompanhar essas
transformações ou até mesmo não teve oportunidade de participar de forma adequada devido a
certas linhas de pensamento que os grupos seguiam. Portanto só será possível acontecer essas
mudanças mediante a participação de todos nas práticas educativas se houver essa ligação entre a
teoria e prática.
Ainda com os PCN’s (1998 p. 21). Contudo, observa-se na história da Educação Física
uma distância entre as concepções teóricas e a prática real nas escolas. Ou seja, nem sempre os
processos de ensino e aprendizagem acompanharam as mudanças, às vezes bastante profundas, que
ocorreram no pensamento pedagógico desta área. Por exemplo, a coeducação (meninos e meninas
na mesma turma) era uma proposta dos escola-novistas desde a década de 20, mas essa discussão só
alcançou a Educação Física escolar muito tempo depois.
E ainda com os PCN’s (1998 p.21). Em relação ao âmbito escolar, a partir do Decreto no
69.450, de 1971, a Educação Física passou a ser considerada como. a atividade que, por seus meios,
processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do
educando. O decreto deu ênfase à aptidão física, tanto na organização das atividades como no seu
controle e avaliação, e a iniciação esportiva, a partir da quinta série, se tornou um dos eixos
fundamentais de ensino; buscava-se a descoberta de novos talentos que pudessem participar de
competições internacionais, representando a pátria.
De acordo com a pesquisa bibliográfica os PCN’s (1998 P.22) Surgiram apontando Na
década de 80 os efeitos desse modelo começaram a ser sentidos e contestados: o Brasil não se
tornou uma nação olímpica e a competição esportiva da elite não aumentou significativamente o
número de praticantes de atividades físicas[...]mudança expressiva nas políticas educacionais: a
Educação Física escolar, que estava voltada principalmente para a escolaridade de quinta a oitava
séries do primeiro grau, passou a dar prioridade ao segmento de primeira à quarta séries e também à
pré-escola. O objetivo passou a ser o desenvolvimento psicomotor do aluno, propondo-se retirada
escola a função de promover os esportes de alto rendimento.
A Educação Física em toda sua trajetória vem sofrendo mudanças significativas no
contexto pedagógico onde tendências foram inseridas sendo discutidas e questionada sobre o real
papel da Educação Física no âmbito escolar, a influência das tendências pedagógicas e seu real
papel: mudança expressiva nas políticas educacionais: a Educação Física escolar, que estava voltada
principalmente para a escolaridade de quinta a oitava séries do primeiro grau, passou a dar
prioridade ao segmento de primeira à quarta séries e também à pré-escola. O objetivo passou a ser o
desenvolvimento psicomotor do aluno, propondo-se retirar da escola a função de promover os
esportes de alto rendimento.
Os Parâmetros Curriculares Nacional de 1998. Acrescenta que:

A psicomotricidade é o primeiro movimento mais articulado que aparece a partir da


década de 70 em contraposição aos modelos anteriores. Nele, o envolvimento da
Educação Física é com o desenvolvimento da criança, com o ato de aprender, com
os processos cognitivos, afetivos e psicomotores, ou seja, buscando garantir a
formação integral do aluno. Na perspectiva construtivista, a intenção é a construção
do conhecimento a partir da interação do sujeito com o mundo, e para cada criança
a construção desse conhecimento exige elaboração, ou seja, uma ação sobre o
mundo. A abordagem defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim
da Educação Física, propugnando a especificidade do seu objeto. Sua função não é
desenvolver capacidades que auxiliem a alfabetização e o pensamento lógico-
matemático, embora tal possa ocorrer como um subproduto da prática motora. As
abordagens críticas passaram a questionar o caráter alienante da Educação Física
na escola, propondo um modelo de superação das contradições e injustiças sociais.
Assim, uma Educação Física crítica estaria atrelada às transformações sociais,
econômicas e políticas, tendo em vista a superação das desigualdades sociais.

De acordo com os PCN’s, aqui são colocados a importância dos movimentos para o
desenvolvimento das do corpo. E as contribuições da disciplina de educação física para esse
desenvolvimento.
2.2 DIABETES, DEFINIÇÕES E DIAGNÓSTICOS
A Diabetes é uma doença bem comum, mundo a fora, recebendo um destaque acentuado
no concernente a casos registrados na América do Norte e na Europa. Locais onde identifica-se
cerca de 7,6% da população adulta com idades entre 30 e 69 anos e 0,3% das gestantes. No
concernente as adulterações da tolerância à glicose são observadas em cerca de 12% dos indivíduos
e em 7% das grávidas. Toda via, afere-se que aproximadamente 50% dos portadores de diabetes
desconhecem o diagnóstico.
Nos dias de hoje, aproximadamente 348 milhões de pessoas em todo o mundo têm
diabetes, e mais de 80% das mortes em virtudes da doença ocorre em países de baixa renda, bem
como a média também. (OMS, 2019). De acordo com uma projeção internacional, com base no
aumento do sedentarismo, obesidade bem como o envelhecimento da população o quantitativo de
pessoas com diabetes no mundo e vai aumentar em mais de 50%, passando de 420 milhões em 2025
(OMS, 2019).
Ressentes pesquisas apontam que, o diabetes tipo II tem sido cada vez mais relatada em
crianças e adolescentes, é tanto que, em algumas partes do mundo o mesmo se tornou o principal
tipo de diabetes em crianças (OMS, 2019).
Segundo a (OMS, p. 35, 2019), aponta para:

As razões para a esta crescente ameaça ainda não são totalmente compreendidas.
No entanto, o aumento global da obesidade infantil e da inatividade física é
amplamente especulado como a causa crucial para esse número alarmante da
doença. Assim, alimentação e hábitos de vida saudáveis são uma forte defesa
contra esta doença. Uma revisão da American Diabetes Association sugere que
45% dos casos de Diabetes pediátrica são do tipo II (ADA, 2000). Embora outros
fatores estejam associados com diabetes tipo II em crianças (incluindo histórico
familiar e etnia), o fator de risco mais importante é a obesidade.

Bom base em recentes estudos realizado com crianças multiétnicos, quantitativos de 167
crianças e adolescentes obesos nos Estados Unidos da América, uma acentuada na tolerância à
glicose se fez presente em mais de 25% das crianças obesas e em 21% dos adolescentes obesos
(SINHA et al., 2002).
Com base nesse estudo, a cima (PAULSEN, p. 21, 1968), aponta para achados similares
foram observados há 30 anos antes, quando cerca de 17% de um total de 66 crianças obesas
apresentaram diminuição da tolerância à glicose e 6% preencheram os critérios para o diabetes tipo
II. Assim ao aferir os dois estudos pode-se dizer que, com a prevalência de obesidade aumenta
também a prevalência do diabetes tipos II.
É válido ressaltar que, o diabetes materno aumenta o risco de obesidade na infância. ou
seja, um ciclo de diabéticos pode assim ser estabelecido, vista que, o excesso de peso das mulheres
pode levar a diabetes, que durante a gestação, pode levar ao aumento exagerado de peso do
nascituro, que experimenta um risco maior de se tornar uma criança e adolescente obesos e,
consequentemente risco de se tornarem diabéticos (AMIEL, 1991).
O diagnóstico de diabetes tipo II entre crianças e adolescentes é complicado. A maioria dos
pacientes são assintomáticos ou apresentam sintomas incomuns, ao invés da clássica tríade de
poliúria, polidipsia e perda de peso (SCOTT et al., 1997). Ambos, obesidade e diabetes tipo II estão
associadas com resistência à insulina. Mas, a maioria dos obesos insulinorresistentes não apresenta
hiperglicemia.

2.3 ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL PARA O COMBATE A


OBESIDADE INFANTIL

O lúdico sempre se fez presente em todos os tempos entre os povos e estudiosos, sendo de
grande relevância para o desenvolvimento do ser humano na bem como no tratamento das doenças
inerentes infantil, como a obesidade. E nos dias de hoje a ótica no que concerne o lúdico é diferente,
haja vista que, implicam o seu uso em diferentes estratégias na pratica no dia a dia nos fazeres dos
profissionais em educação física nas escolas.
É através do brincar, que a criança vai construindo os degraus da concepção bem como a
utilização de sistemas simbólicos como a escrita, como também o da capacidade e habilidade em
criar, abranger, manter e desenvolver vínculos de confiança e afeto no outro. Toda via esse processo
se inicia desde o nascimento, com a criança aprendendo o brincar com a própria mãozinha e, mais
tarde, com a mãe. E aos poucos vai ordenando, agilizando e dotando seus gestos de intenção, e vai
aprendendo a interagir com os outros, evoluindo na autonomia e sociabilidade (OLIVEIRA, 2002).
Para a criança, as brincadeiras propiciam um estado de prazer, que as conduz à descontração, logo,
ao aparecimento de novas ideias que promovem a aprendizagem e a interação.
Diante de tais fatos, os pais precisam atentar-se que através do lúdico a criança tem
chances de crescer e se adaptar ao mundo a qual está inserida. O lúdico deve ser visto como uma
parcela complementar da vida do homem e não apenas em um aspecto de entretenimento ou até na
forma de descarregar energias ou mesmo tensões, mas também como uma maneira de adentrar no
âmbito da realidade familiar e até mesmo social.
A ludicidade em seu sentido real, verdadeiro e mesmo funcional estará garantida quando o
profissional estiver preparado para fazê-lo. Dessa forma nada será feito se ele não tiver
conhecimento sobre os fundamentos essenciais da educação lúdica, ou seja, embasamentos
suficientes para predisposição e socializar os conhecimentos a fim de leva-lo adiante Almeida,
(2000, p.63) afirma que:

Por meio de uma brincadeira de criança, pode-se compreender como ela vê e


constrói o mundo o que ela gostaria que ele fosse quais as suas preocupações e que
problemas a estão assediando. Pela brincadeira, ela expressa o que tem dificuldade
de traduzir em palavras. Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o
tempo, embora ela e os adultos que a observam possam pensar assim. Mesmo
quando participa de uma brincadeira, em parte para preencher momentos vagos,
sua escolha é motivada por processos internos, desejos, problemas, ansiedades. O
que se passa na mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua
linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo que não a entendemos.

Assim, no ato de brincar a criança está sempre se pondo acima de sua idade e desde seu
comportamento diário. Dessa maneira, através da brincadeira de faz-de-conta, as crianças
apresentam algumas habilidades que não seriam próprias de sua idade, diante disso a aprendizagem
cria uma zona de acréscimo proximal, isto é, a aprendizagem através do lúdico desperta diversos
processos internos de crescimento. Tomando este norte, as atividades físicas escolares
adequadamente organizado deriva em um desenvolvimento mental e físico melhorando assim a
realidade da criança no concernente a obesidade tipo II. E põe em ação diversos processos de
crescimento e desenvolvimento que, de outra maneira, seriam quase que impossível de se tornar
concreto.
Nessa perspectiva, Oliveira (2002, p. 132) explana que:

O jogo permite a expressão ludo criativa, podendo abrir novas perspectivas do uso
dos códigos simbólicos. Mas, para que estas ideias se consolidem, é
importantíssimo compreender os diferentes estágios de desenvolvimento mental
infantil e adequar os brinquedos às potencialidades das crianças e, sobretudo,
buscar diversificá-los com o objetivo de explorar novas inteligências e áreas ainda
não desenvolvidas.

Como foi citado outrora o lúdico se trabalhado de maneira adequada nas escolas pode vir a
contribuir significativamente para o sucesso no combate a obesidade das crianças a qual se
apropriarem da mesma, haja vista que o lúdico é de suma importância neste processo.
A criança é um componente de uma organização familiar, além de ser também um ser
histórico e social a qual está implantada em uma sociedade com uma determinada cultura e em um
momento histórico. Assim sendo o seu desenvolvimento da mesma se dá de maneira ágil, porém
com compasso diferente que pode e varia de uma criança para outra. Toda via no que concerne à
absorção de informação este nasce nas relações de realidade sujeito e objeto, diante ao intermédio
de um educador (BRASIL, 1998).
A maneira de como o processo de combate a obesidade acontece varia de acordo com cada
espécie. O homem tem ações e reações e possui a capacidade de absorver tudo o que aprende
reações que o mesmo adquire até mesmo antes de nascer e vai se desenvolvendo por toda a sua
vida, ou seja, a vida é uma aprendizagem continua. Quanto a essa questão, Coll (1995) trata que
todo e qualquer processo ao ser analisado há que se ponderarem todos os fatores bem como os
possíveis feedback que pode ser posto entre ambos, o homem e o conhecimento, fatores que são
prestezas características a natureza humana.
Para que uma criança se sinta motivada a realizar uma atividade física, esta deverá ser
fundamentalmente prazerosa. Trombetta e Col (2002) dizem que um programa de treinamento
físico deve constar de exercícios aeróbios, cíclicos e contínuos, que envolvam grandes grupos
musculares, tais como caminhada, ciclismo, natação, entre outros. Dessa forma, o papel do lúdico
será transformar estas atividades essenciais para perda de peso, em exercícios alegres e gostosos de
se executar.
Será que é possível executar uma caminhada lúdica, será que se pode induzir uma criança a
dar cinco voltas em uma pista, pois só assim ela salvará a princesa aprisionada? Se o adulto
conseguir se transportar para o universo simbólico da criança, todas as atividades físicas serão
possíveis de se executar com satisfação. Segundo Viuniski (2000) a atividade física deve ser
prazerosa, continuada evitando exercícios muito rigorosos.
É importante ressaltar, mais uma vez, que motivar a criança a sair da inércia é primordial.
Com isso, não se pode dizer que caminhar por uma hora em uma esteira possa atender as
necessidades de uma criança. Muitas vezes não atende nem às necessidades do adulto. As crianças
gostam de brincadeiras e jogos e esses artifícios podem ser uma excelente estratégia para estimular
uma criança obesa a fazer atividade física escolares, superando o prazer que assistir televisão
acompanhada de guloseimas parece trazer.
Com o passar do tempo será possível mudar o comportamento diário da criança, ou seja, ao
longo do tempo a criança poderá não se sentir tão seduzida pela televisão e pelos jogos eletrônicos e
assim preferir pular corda ou dançar em casa. Isto posto, Viuniski (2000) complementa: é mais
provável que vamos conseguir aumentar a atividade física de uma criança por meio de mudanças
comportamentais e ambientais, sendo essas incorporadas ao dia-a-dia.
No momento em que a criança passa a ver a atividade física como algo que proporciona
grande encanto e alegria, ela inibe o sentimento de castigo e obrigação que poderia sentir. O grande
benefício disso é que, não só a criança troca hábitos sedentários por hábitos ativos, mas também
aumenta significativamente a possibilidade desta postura saudável manter-se pelo resto de sua vida.
Neste sentido serão usadas as palavras de Alves (2003): vários estudos indicam que crianças e
adolescentes que se mantém fisicamente ativos apresentam uma probabilidade menor de se
tornarem sedentários.
Não se pode esquecer em nenhum momento que a criança precisa ser tratada como criança.
Assim a atividade física escolar deve atender às fantasias, jogos e brincadeiras que existem no
universo infantil. Dessa forma, Alves (2003) conclui que: a atividade física para crianças não pode
ser punitiva e nem necessariamente competitiva, mas sempre prazerosa.
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