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Nome do/a aluno/a: Virgínia de Paula do Nascimento Vieira

Curso: Técnico de enfermagem


Disciplina: Ecologia e Saúde Ambiental
Tutor/a: Tatiane Maria Matos

Desde os anos 50 o local que hoje é conhecido como bairro São Geraldo, vem passando por
intervenções humanas. A prefeitura de Belo Horizonte realizava captação de água na área que
compreendia pouco mais de 136 hectares e que posteriormente foi transformada em uma vila
devida à expansão da cidade.
É curioso dizer que o nome bairro São Geraldo, assim como todos os nomes dos bairros da
cidade, foi se transformando com o tempo acompanhado a evolução do local. A origem do
nome definitivo está ligada a construção da paróquia que foi inaugurada em 1º de janeiro de
1952, Paróquia São Geraldo, mas se deu posterior aos anos 70.
Após o loteamento se iniciar com o nome de Vila Mariana de Abreu, os moradores que ali
iniciaram suas vidas foram em busca de melhorias para a qualidade de vida de todos. As
moradias construídas no local eram mais simples e muitas delas nem possuíam serviços
essenciais como água encanada e esgoto. Os serviços de transporte e urbanização também eram
muito precários, mas isto não impediu que os moradores ocupassem o bairro com suas famílias
e que os transformassem ao longo do tempo.
No início dos anos 80, boa parte das ruas eram de terra batida, situação que começou a mudar
a partir de 1981, quando a maioria destas ruas começaram a receber calçamento, algumas foram
asfaltadas anos depois, mas caminhando pelo bairro ainda pode-se encontrar esses calçamentos
nostálgicos.
Houve grandes conquistas com respeito a serviços de iluminação, água encanada e esgoto, além
da construção de equipamentos importantes para a comunidade, como escolas e unidades de
saúde. Em 1985 foi fundada uma associação comunitária para pressionar o poder municipal a
continuar a construção do bairro, a associação está em atividade
até os dias de hoje com ações que envolvem desde a implantação de programas sociais voltados
para jovens e crianças à ampliação da rede de esgoto e a diminuição da violência.
Como vimos, a ação antrópica nem sempre é negativa. As duas vertentes que envolvem a
definição desse termo devem ser observadas com diligência a fim de não “demonizar” a ação
humana ao interagir com o meio ambiente e nem romantizar a depredação do mesmo. O fato é
que toda ação tem uma reação, e para que a evolução aconteça, como o crescimento de um
bairro por exemplo, faz-se necessário a intervenção humana. A canalização de um rio (Ribeirão
Arrudas), foi necessária para a abertura de uma via e sua asfaltação, melhorando assim o trânsito
local. Ação antrópica? Sim. Negativa ou positiva? Você decide.

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