Você está na página 1de 106

ENSINO E APRENDIZAGEM DE

LÍNGUA E LITERATURA

Concepções de aprendizagem e suas


ressonâncias para as práticas de ensino
de língua e de literatura
BEHAVIORISTA

O behaviorismo, corrente cujas primeiras sistematizações


foram realizadas por Watson, nasce apoiado nos trabalhos
de Pavlov acerca do condicionamento respondente.

PAVLOV

https://didatics.com.br/index.php/behaviorismo-1-metodologico-e-radical https://www.uc.pt/fluc/depllc/CER/cerdatas/165pavlov
GESTALTISTA
Gestalt é uma corrente psicológica que nasce na Alemanha, no
princípio do século (com Wertheier, Kohler e Koffka) e que encontra
terreno fértil nos Estados Unidos, onde passaram a trabalhar três
dos seus maiores expoentes: Koffka, Kohler e Lewin.
Wertheier Koffka Kohler Lewin

https://psicoativo.com/2016/ https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.ph https://amenteemaravilhosa.c https://stringfixer.com/pt/Kurt_


04/max-wertheimer- p/3347705/mod_resource/content/2/P om.br/wolfgang-kohler/ Zadek_Lewin
biografia-resumida.html SICOLOGIA%20DA%20GESTALT.pdf
INTERACIONISTA

Na qualidade de Piaget

epistemólogo, Piaget,
dedicou toda a sua vida à
investigação de um problema
central: a formação e o
desenvolvimento do
conhecimento. Inicialmente,
ao pesquisar a formação e o
desenvolvimento do
conhecimento, Piaget
inaugura a Epistemologia
https://novaescola.org.br/conteudo/170
Genética. 9/jean-piaget-o-biologo-que-colocou-a-
aprendizagem-no-microscopio
SOCIOINTERACIONISTA

Vygotsky
Utilizando-se do método
histórico-crítico, Vygotsky
empreende um estudo
original e profundo do
desenvolvimento intelectual
da criança, cujo resultado
demonstra ser o
desenvolvimento das
funções psicointelectuais
https://novaescola.org.br/conteudo/382/
superiores um processo
lev-vygotsky-o-teorico-do-ensino-
como-processo-social
absolutamente único.
REFERÊNCIA

GIUSTA, A. S. Concepções de aprendizagem e práticas pedagógicas. Educação em


Revista, v. 29, n. 1, pp. 20-36, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-
46982013000100003.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Aprender a aprender: por quê e para quê?


POSICIONAMENTO VALORATIVO

• O primeiro posicionamento
valorativo: são mais desejáveis
as aprendizagens que o
indivíduo realiza por si mesmo,
nas quais está ausente a
transmissão, por outros
indivíduos, de conhecimentos e https://pixabay.com/images/id-1445053/

experiências.

• Críticas e questionamentos.
POSICIONAMENTO VALORATIVO

• O segundo posicionamento valorativo pode


ser assim formulado: é mais importante o
aluno desenvolver um método de aquisição,
elaboração, descoberta, construção de
conhecimentos, do que esse aluno aprender
os conhecimentos que foram descobertos
por outras pessoas.

• Críticas e questionamentos.
POSICIONAMENTO VALORATIVO

• O terceiro posicionamento
valorativo: a atividade do
aluno, para ser
verdadeiramente educativa,
deve ser impulsionada e
dirigida pelos interesses e
necessidades do próprio
https://pixabay.com/images/id-1864718/
sujeito.

• Críticas e questionamentos.
POSICIONAMENTO VALORATIVO

• O quarto posicionamento
valorativo é o de que a
educação deve preparar os
indivíduos para acompanharem
a sociedade em acelerado
processo de mudança.

• Críticas e questionamentos.
https://pixabay.com/images/id-2196323/
REFERÊNCIA

DUARTE, N. As pedagogias do aprender a aprender e algumas ilusões da assim


chamada sociedade do conhecimento. Revista Brasileira de Educação, n. 18, 2001.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbedu/a/KtKJTDHPd99JqYSGpQfD5pj/?format=pdf&lang=pt
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

O que significa ensinar língua portuguesa


e literatura na educação básica
contemporânea?
EDUCAÇÃO BÁSICA NA CONTEMPORANEIDADE

 A Educação Básica, na
contemporaneidade, o funcionamento do
sujeito, o ensino da língua e da literatura

 Provocações- Perguntas

 Como venho me tornando professor(a)?

 Desafios
EDUCAÇÃO BÁSICA NA CONTEMPORANEIDADE

Considerando a Educação Básica, na


contemporaneidade, o funcionamento do
sujeito, da língua e da literatura, a Profª Elaine
Assolini problematiza o ensino da Língua
Portuguesa e da Literatura, trazendo
provocações para o futuro professor.
REFERÊNCIA

GIUSTA, A. S. Concepções de aprendizagem e práticas pedagógicas. Educação em


Revista, v. 29, n. 1, pp. 20-36, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-
46982013000100003.
DUARTE, N. As pedagogias do aprender a aprender e algumas ilusões da assim
chamada sociedade do conhecimento. Revista Brasileira de Educação, n. 18, 2001.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbedu/a/KtKJTDHPd99JqYSGpQfD5pj/?format=pdf&lang=pt
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Concepção de Ensino e Aprendizagem:


pluralidade de ideias e implicações para
as práticas pedagógicas escolares
REFLEXÃO

"Imagine uma escola de natação que se


dedica um ano a ensinar anatomia e
fisiologia da natação, psicologia do https://pixabay.com/images/id-153993/

nadador, química da água e formação dos


oceanos, custos unitários das piscinas por
usuário, sociologia da natação (natação e
classes sociais), antropologia da natação
(o homem e a água) e, ainda, a história
mundial da natação, dos egípcios aos
nossos dias.
REFLEXÃO

Tudo isso, evidentemente, à base de


cursos enciclopédicos, muitos livros, além
de giz e quadro negro, porém sem água. https://pixabay.com/images/id-153993/

Em uma segunda etapa, os alunos-


nadadores seriam levados a observar,
durante outros vários meses, nadadores
experientes; depois dessa sólida
preparação, seriam lançados ao mar, em
águas bem profundas, em um dia de
temporal" (PEREIRA, 1999)
CONCEPÇÕES DE ENSINAR E APRENDER

As diferentes concepções de ensinar e aprender:


reverberações nas práticas pedagógicas escolares

 Como ensino?
 Como o sujeito aprende?
 O ensino e a aprendizagem
de língua e literatura
REFERÊNCIA

DE PIETRI, Emerson. O ensino de língua portuguesa: das propostas e parâmetros à


Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:
https://unoesc.emnuvens.com.br/roteiro/article/view/23935. Acesso em: jun. 2022.
MORETTO, M.; FEITOZA, C. A proposta da BNCC para o trabalho com a língua
portuguesa: o eixo análise e reflexão linguística. Disponível em:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/view/241946 . Acesso em: jun.
2022.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

O ensino de língua portuguesa nos


Parâmetros Curriculares Nacionais e
na BNCC
PCNs

PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, 1998)

"Assume-se aqui a perspectiva enunciativo-


discursiva de linguagem, já assumida
em outros documentos, como os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), para os quais
a linguagem é “uma forma de ação
interindividual orientada para
uma finalidade específica; um
processo de interlocução que se realiza nas
práticas sociais existentes numa sociedade, nos
distintos momentos de sua história (BRASIL,
1998, p. 20).” (BRASIL, 2017, p. 65)
PCNs

PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, 1998)

Limitações e Possibilidades

https://www.espacoeducar.net/2011/08/o-que-sao-pcns-parametros-
curriculares.html
BNCC: CONCEITOS, PROPOSTAS E CRÍTICAS

O QUE SIGNIFICA BNCC?

https://brasilescola.uol.com.br/noticias/base-nacional-comum-curricular-bncc-sera-discutida-pelo-conselho/3123721.html
BNCC: CONCEITOS, PROPOSTAS E CRÍTICAS

O QUE SIGNIFICA BNCC?

[...] um documento de caráter normativo que define


o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos
devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica, de modo a que
tenham assegurados seus direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, em
conformidade com o que preceitua o Plano
Nacional de Educação (PNE) (BRASIL, 2018, p. 1).
BNCC: CONCEITOS, PROPOSTAS E CRÍTICAS

"Os conhecimentos sobre os gêneros, sobre os


textos, sobre a língua, sobre a norma-padrão,
sobre as diferentes linguagens (semioses) devem
ser mobilizados em favor do desenvolvimento das
capacidades de leitura, produção e tratamento das
linguagens, que, por sua vez, devem estar a
serviço da ampliação das possibilidades de
participação em práticas de diferentes
esferas/campos de atividades humanas".
(BRASIL, 2017, p. 65).
REFERÊNCIA

DE PIETRI, Emerson. O ensino de língua portuguesa: das propostas e


parâmetros à Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:
https://unoesc.emnuvens.com.br/roteiro/article/view/23935. Acesso em: jun. 2022.
MORETTO, M.; FEITOZA, C. A proposta da BNCC para o trabalho com a língua
portuguesa: o eixo análise e reflexão linguística. Disponível em:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/view/241946 . Acesso em: jun.
2022.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Concepções de língua presentes


na BNCC
PRIMEIRA CONCEPÇÃO

O ensino da língua
portuguesa foi, desde o
século 19 até meados do
século 20, orientado por
uma concepção de
linguagem tida como forma
de expressão do
pensamento. Nessa
tendência, acreditava-se
que ler e escrever eram uma
consequência do pensar.
https://pixabay.com/images/id-91063/
CONSEQUÊNCIAS E IMPLICAÇÕES PARA O
ENSINO DE LÍNGUA

1) A dificuldade de escrita e leitura estaria relacionada


à falta de ideias ou de pensamentos;

2) O ensino de língua portuguesa limitava-se a


discussões descritivas e normativas da língua
enquanto objeto desassociado das situações de uso e
não a linguagem inserida em determinado contexto.
SEGUNDA CONCEPÇÃO

 Estruturalista.

 Toma a linguagem como neutra, transparente.

 Pressupõe a Língua como instrumento de


comunicação baseada na teoria do linguista e
estruturalista russo Jakobson.

 A língua é tida como conjunto de signos que se


combinam levando em conta fatores como:

emissor – receptor – mensagem – canal – código


CONSEQUÊNCIAS E IMPLICAÇÕES PARA O
ENSINO DE LÍNGUA

1) A teoria da comunicação não considerava as


condições de produção da linguagem e da língua;

2) Exclusão do sujeito.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

A concepção de língua
como instrumento de
comunicação
subsidiou o ensino de
língua portuguesa de
forma massiva,
presente, sobretudo,
em materiais didáticos
por meio do esquema
intitulado de “código
de comunicação”. https://pixabay.com/images/id-2028004/
TERCEIRA CONCEPÇÃO

 Concepção de linguagem como interação, uma vez


que “[...] mais do que possibilitar uma transmissão
de informações de um emissor a um receptor, a
linguagem é [...] um lugar de interação humana”
(GERALDI, 1984, p.41).

 A ideia de uso da linguagem como prática de


interação social é proposta com base em
Bakhtin/Volóchinov (2010a), que defendem uma
concepção de linguagem enunciativo-discursiva e
consideram o discurso como uma prática social que
se faz a partir da interação entre locutor e
interlocutor.
TERCEIRA CONCEPÇÃO

 O ensino de língua portuguesa defendido por


Geraldi (1984) centra-se na ideia de dominar a língua
para situações concretas de uso, dando lugar a
práticas sociais de linguagem.

 Nessa perspectiva, o ensino da língua deve ocorrer


por meio dos textos enquanto produto de relações
sociais, considerando também as diferentes
variedades linguísticas que eles mobilizam.
REFERÊNCIA

DE PIETRI, Emerson. O ensino de língua portuguesa: das propostas e


parâmetros à Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:
https://unoesc.emnuvens.com.br/roteiro/article/view/23935. Acesso em: jun. 2022.
MORETTO, M.; FEITOZA, C. A proposta da BNCC para o trabalho com a língua
portuguesa: o eixo análise e reflexão linguística. Disponível em:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/view/241946 . Acesso em: jun.
2022.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

A formação inicial e continuada do


professor de língua e de literatura
REFLEXÃO

"a formação de professores à luz da profissionalização


perpassa por algumas fases, como “estudo
aprofundado de cada caso, sobretudo dos casos de
insucesso escolar; análise coletiva das práticas
pedagógicas; obstinação e persistência profissional
para responder às necessidades e anseios dos
alunos; compromisso social e vontade de mudança”
(NÓVOA, 2009, p. 16-18).
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

• Cursos de Licenciatura

• Conceitos de Formação Inicial

• Conceito de Formação Continuada

https://pixabay.com/images/id-1400313/ https://pixabay.com/images/id-1400313/
EXERCÍCIO DE REFLEXÃO

COMO VENHO ME TORNANDO PROFESSOR (A)

1) Desejo de me tornar professor(a). Como nasce?

2) Pessoas que marcaram a minha vida e que são


referência na minha história profissional.

3) Educadores, estudiosos e profissionais que admiro


(03). Por quê? Justifique sua resposta.
EXERCÍCIO DE REFLEXÃO

COMO VENHO ME TORNANDO PROFESSOR (A)

4) Desafios para o exercício de minha docência, na atual


sociedade contemporânea.

5) Desejos, planos e projetos para a minha vida


profissional.

6) Mensagem para os futuros professores.


IDENTIDADE DO PROFESSOR DE LÍNGUA
PORTUGUESA

O professor é a
profissão que
forma todas as Os saberes
profissões docentes

(Des)valorização Constituição da
da profissão identidade
docente profissional
IDENTIDADE DO PROFESSOR DE LÍNGUA
PORTUGUESA

Desenvolvimento O professor
Profissional como agente de
Docente letramento

Vivências e Políticas
relações do Linguísticas
professor com a
Linguagem,
Língua e
Literatura
REFERÊNCIA

SOUSA, Ivan Vale de. O Professor de Língua Portuguesa no Brasil.


Humanidades e Inovação. v. 6 n. 10 (2019): Sobre(vivências) de professoras
e professores. Disponível em:
https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/1075
Acesso em: jun 2022.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Professores Leitores e Professores


Autores
DESAFIOS DA DOCÊNCIA

 Alfabetização

 Leitura

 Letramentos

https://pixabay.com/images/id-7123310/
PROFESSORES LEITORES E PROFESSORES
AUTORES

• Professores e suas relações com a leitura e a


escrita: implicações nas práticas docentes

• Professores não leitores: consequências para o


ensino de língua e literatura

• Processos de formação do professor leitor


PROFESSORES LEITORES E PROFESSORES
AUTORES

• Conceitos de Autoria

• Professores autores e professores não autores

• O professor de língua e literatura e sua posição


autor: reverberações nas práticas pedagógicas
escolares
REFERÊNCIA

ASSOLINI, Elaine. Professores Leitores e Professores Não Leitores. Blog


Educação Escolar. Revista Revide on-line. Disponível
em: https://www.revide.com.br/blog/elaine-assolini/professores-leitores-e-
professores-nao-leitores/ Acesso em: jun. 2022.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Formação de Professores: Preparação


Profissional para a Docência
DESAFIOS DA DOCÊNCIA

 Alguns dos principais


desafios do docente de
língua e de literatura

 Atuação no Ensino
Fundamental: o ensino, a
sala de aula e a https://pixabay.com/images/id-523231/

aprendizagem

 Atuação no Ensino Médio:


o ensino, a sala de aula e a
aprendizagem
SABERES DOCENTES E ATUAÇÃO
PROFISSIONAL

Pedagógicos
Específicos
SABERES

Técnicos e Tecnológicos
Experienciais
Políticos
Sobre a natureza da complexidade humana
Transcendentais
CAMINHOS PARA A DOCÊNCIA

• O que é ser um bom professor?

• Desenvolvimento e Preparação profissional.

https://pixabay.com/images/id-928637/ https://pixabay.com/images/id-79612/ https://pixabay.com/images/id-3765909/


REFERÊNCIA

ASSOLINI, Elaine. Professores Leitores e Professores Não Leitores. Blog Educação


Escolar. Revista Revide on-line. Disponível em: https://www.revide.com.br/blog/elaine-
assolini/professores-leitores-e-professores-nao-leitores/ Acesso em: jun. 2022.
FERREIRA, JULIANA CRISTINA. O Ensino de Literatura no Brasil: uma abordagem a
partir do Ensino Médio. Anuário de Literatura, Florianópolis, v. 26, p. 01-11, 2021.
Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/73322/45977
Acesso em: jun. 2022.
SOUSA, Ivan Vale de. O Professor de Língua Portuguesa no Brasil. Humanidades e
Inovação. v. 6 n. 10 (2019): Sobre(vivências) de professoras e professores. Disponível
em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/1075 Acesso
em: jun 2022.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Diferentes conceitos
de letramento e o
letramento literário
DIFERENTES CONCEITOS DE LETRAMENTO E
O LETRAMENTO LITERÁRIO

• O que é
letramento?

• Diferentes
conceitos de
letramento
https://pixabay.com/pt/illustrations/carta-garota-ler-pintura-1077860/
LETRAMENTO LITERÁRIO
ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO
Cosson sugere quatro estratégias, dentro do que
ele denomina de “sequência básica”:

1. motivação: apresentar o texto aos alunos,


utilizando diferentes suportes semióticos, de
modo a dialogar com os conhecimentos prévios
dos estudantes;
LETRAMENTO LITERÁRIO
ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO

2. introdução: etapa complementar e de estímulo


à leitura, consiste em uma breve apresentação do
autor, da obra literária, do contexto literário e de
quaisquer outras informações que o professor
julgue fortemente pertinentes;
LETRAMENTO LITERÁRIO
ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO

3. leitura: os alunos devem ler a obra, individual


ou coletivamente; o professor deve acompanhar a
leitura dos alunos, avaliando de perto as
possíveis dificuldades e obstáculos;
LETRAMENTO LITERÁRIO
ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO

4. interpretação: nessa etapa final, faz-se a


articulação necessária entre o texto e toda a
bagagem cultural formal e informal dos alunos.
LETRAMENTO LITERÁRIO
REFLEXÕES
Quando se tem em conta que o
letramento literário não significa
apenas ler, e sim participar,
habitar, aprender, sentir, o
professor é convidado a
compreender e a reconhecer o
saber local e regional onde está
o seu aluno-leitor.
https://pixabay.com/photos/person-view-stance-
child-book-2887609/
LETRAMENTO LITERÁRIO
REFLEXÕES
Para que o professor assuma a linguagem como
processo de interação verbal, sobretudo na leitura
literária, os órgãos educacionais e as instituições
formadoras de professores devem fornecer ao
professor “instrumentos” para enfrentar a
heterogeneidade da sala de aula, assumindo um
“compromisso social e vontade de mudança”
(Nóvoa, 2009), inclusive físico, por exemplo,
tornando uma biblioteca mais atrativa aos alunos.
REFERÊNCIA

ISSE, Renan. O letramento literário e a escolarização da literatura infantojuvenil.


Caderno Seminal Digital, v. 35, n. 35, jul./dez. 2020.
JARDIM, Alyne de Souza; SAMPAIO, Juliano Casimiro de Camargo; GALHARDO,
Irma. O letramento literário: a literatura escolarizada. Dialogia, São Paulo, n. 32, p.
307-320, maio/ago. 2019.
JUSTINO, Agameton; MELO, Edsônia; PETRONI, Maria. Ainda sobre a formação do
professor de Língua Portuguesa no Brasil. Interacções, n. 19, p. 28-37, 2011.
LOPES, Larissa; COSTA, Maria Edileuza. SAMPAIO, Maria Lúcia P. Letramento
literário e formação do professor: o ensino de literatura no meio universitário.
Entreletras. Revista do Curso de Mestrado em Ensino de Língua e Literatura da UFT,
n. 3/2011-2.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Multiletramentos, ensino
e aprendizagem de língua
e literatura
MULTILETRAMENTOS: NASCIMENTO DO
CONCEITO E DOS ESTUDOS

https://pixabay.com/pt/illustrations/meios-de- https://pixabay.com/pt/illustrations/m%c3%a3os-
comunica%c3%a7%c3%a3o-sociais-social-5187243/ smartphone-m%c3%addia-social-1167618/
MULTILETRAMENTOS: NASCIMENTO DO
CONCEITO E DOS ESTUDOS

Conforme Rojo (2012), o termo multiletramentos


(multiliteracies) é originário de um grupo de
pesquisadores da área de letramentos e educação de
Nova Londres (Grupo Nova Londres, GNL), de meados
da década de 1990, no Centro de Comunicação e
Cultura da Universidade de Queensland, na Austrália.
Dessa reunião de pesquisadores, deu-se início a um
projeto internacional com alguns teóricos da pedagogia
crítica a fim de discutir o futuro das pesquisas na área
de letramento.
MULTILETRAMENTOS: NASCIMENTO DO
CONCEITO E DOS ESTUDOS

O Grupo de Nova Londres, formado por estudiosos e


pesquisadores, afirmou em manifesto a necessidade de
a escola tomar posição diante dos novos letramentos
que surgiram na contemporaneidade.
PEDAGOGIA DOS MULTILETRAMENTOS

https://pixabay.com/pt/illu
strations/rede-marketing-
digital-compartilhado-
3569734/

A escola tem a necessidade de uma Pedagogia


dos Multiletramentos (ROJO, 2012; 2013), que
insira e valorize os gêneros de natureza
multimodal que fazem parte do cotidiano do
jovem do século XXI e do mundo globalizado.
PEDAGOGIA DOS MULTILETRAMENTOS

Compreender e agir no mundo atual demanda dos


sujeitos novas formas de observar, interpretar e
produzir sentidos das novas linguagens que reforçam
a ideia da multiplicidade de linguagens (além da verbal,
a imagética, sonora, etc.), visto que os textos estão “a
cada dia mais, multissemióticos, multimidiáticos e
hipermediáticos” (ROJO, 2007 p. 63).
MULTICULTURALIDADE DA SOCIEDADE
E A MULTIMODALIDADE DOS TEXTOS

O conceito de multiletramentos estruturado pelo GNL,


segundo Rojo (2013), já apontava para duas práticas
de letramentos, marcadas através do prefixo “multi”
abrangendo a multiculturalidade da sociedade,
caracterizada pela pluralidade e pela diversidade
cultural; e a multimodalidade dos textos pela
multiplicidade de linguagens, “semioses” e “mídias.
REFLEXÕES

Um dos objetivos de se pensar em novos


multiletramentos é caminhar em direção a uma
mudança significativa no modo de fazer educação,
uma mudança que atenda à demanda de um novo
mundo, mais tecnológico, conectado e hipermidiático,
e de uma nova escola, agora intercultural, com
populações de diversas classes, raças e gêneros, que
escapam às dicotomias tradicionais.
REFLEXÕES

A escola de antes atendia às necessidades de uma


sociedade de mentalidade mais industrial, de um
mundo do trabalho onde se privilegiava a produção
em escala, os papéis individualizados, de forma que,
se cada um cumprisse devidamente suas obrigações,
o processo de produção (no caso da escola, de ensino)
seria otimizado. (ROSA, 2016a, p. 49)
REFERÊNCIA

ISSE, Renan. O letramento literário e a escolarização da literatura infantojuvenil.


Caderno Seminal Digital, v. 35, n. 35, jul./dez. 2020.
JARDIM, Alyne de Souza; SAMPAIO, Juliano Casimiro de Camargo; GALHARDO,
Irma. O letramento literário: a literatura escolarizada. Dialogia, São Paulo, n. 32, p.
307-320, maio/ago. 2019.
JUSTINO, Agameton; MELO, Edsônia; PETRONI, Maria. Ainda sobre a formação do
professor de Língua Portuguesa no Brasil. Interacções, n. 19, p. 28-37, 2011.
LOPES, Larissa; COSTA, Maria Edileuza. SAMPAIO, Maria Lúcia P. Letramento
literário e formação do professor: o ensino de literatura no meio universitário.
Entreletras. Revista do Curso de Mestrado em Ensino de Língua e Literatura da UFT,
n. 3/2011-2.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Escrita: Conceitos
e Funcionamento
ESCRITA: CONCEITOS E FUNCIONAMENTO

 A escrita é um fenômeno sócio-


histórico, cultural e ideológico,
considerando suas
transformações e
funcionamento discursivo.

https://www.nga.gov/collection/ https://www.nga.gov/collectio
art-object-page.119209.html n/art-object-page.9511.html
ESCRITA: CONCEITOS E FUNCIONAMENTO

https://www.nga.gov/collection/art-
object-page.127589.html
INSCREVER-SE
ESCREVER
object-page.46437.html
https://www.nga.gov/collection/art-
ESCRITA: CONCEITOS E FUNCIONAMENTO

Ensino e Aprendizagem da Escrita na Sala de Aula do


Ensino Fundamental

https://www.meisterdrucke.pt/impressoes-artisticas- https://www.meisterdrucke.pt/impressoes-artisticas-sofisticadas/Albert-
sofisticadas/Albert-Anker/819404/Menino-escrevendo-com-sua- Anker/802097/A-caminhada-na-escola.-1872.html
irm%C3%A3,-1875.html
ESCRITA: CONCEITOS E FUNCIONAMENTO

https://pixabay.com/pt/photos/homem-
escrita-computador-port%c3%a1til-
2562325/

O funcionamento
da escrita na https://pixabay.com/pt/photos/homem-
escrita-computador-port%c3%a1til-

sociedade 2562325/

contemporânea

https://pixabay.com/pt/photos/influenciado
r-escrita-garota-mulher-4081842/
ESCRITA: CONCEITOS E FUNCIONAMENTO

Gêneros Discursivos

https://pixabay.com/pt/illustrations/narrativa-fantasia-
imagina%c3%a7%c3%a3o-4203628/
ESCRITA: CONCEITOS E FUNCIONAMENTO

• E quando o aluno não escreve?

• E quando o professor não gosta


de escrever?

https://pixabay.com/pt/vectors/quest%c3%b5es-ponto-de-
interroga%c3%a7%c3%a3o-3686724/
REFERÊNCIA

PASSARELLI, Lílian Ghiuro. FORMANDO FORMADORES: ENSINO E AVALIAÇÃO


DE PRODUÇÃO TEXTUAL EM REDE MUNICIPAL. Estud. Aval. Educ.,São Paulo,
v. 31, n. 76, p. 50-75, 2020. Disponível em:
https://publicacoes.fcc.org.br/eae/article/view/6292/3962

MENDONÇA, Marina Célia. PRODUÇÃO DE TEXTO EM MATERIAL DIDÁTICO


PARA O ENSINO MÉDIO: QUESTÕES SOBRE SUBJETIVIDADE E GÊNEROS.
Trabalhos em Linguística Aplicada [online]. 2019, v. 58, n. 3, pp. 1021-1050.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/tla/a/jYtmY87pgkgcgfhJb6HTBcb/?lang=pt
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Produção textual na sala de


aula do ensino fundamental
PRODUÇÃO TEXTUAL NA SALA DE AULA DO
ENSINO FUNDAMENTAL

A produção linguística escrita na sala de aula do Ensino


Fundamental, como ela vem acontecendo?

https://pixabay.com/images/id https://pixabay.com/images/id https://pixabay.com/images/id https://pixabay.com/images/id


-1445053/ -330582/ -377789/ -79612/
PRODUÇÃO TEXTUAL NA SALA DE AULA

Sugestões de práticas pedagógicas escolares para o ensino


fundamental.
PRODUÇÃO TEXTUAL NA SALA DE AULA

O trabalho pedagógico
com gêneros discursivos

https://pixabay.com/images/id-147951/ | https://pixabay.com/images/id-2282300/
REFERÊNCIA

PASSARELLI, Lílian Ghiuro. FORMANDO FORMADORES: ENSINO E AVALIAÇÃO


DE PRODUÇÃO TEXTUAL EM REDE MUNICIPAL. Estud. Aval. Educ.,São Paulo,
v. 31, n. 76, p. 50-75, 2020. Disponível em:
https://publicacoes.fcc.org.br/eae/article/view/6292/3962

MENDONÇA, Marina Célia. PRODUÇÃO DE TEXTO EM MATERIAL DIDÁTICO


PARA O ENSINO MÉDIO: QUESTÕES SOBRE SUBJETIVIDADE E GÊNEROS.
Trabalhos em Linguística Aplicada [online]. 2019, v. 58, n. 3, pp. 1021-1050.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/tla/a/jYtmY87pgkgcgfhJb6HTBcb/?lang=pt
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Produção textual na sala


de aula do Ensino Médio
PRODUÇÃO TEXTUAL NA SALA DE AULA
DO ENSINO MÉDIO

A produção linguística escrita na sala


de aula do Ensino Médio, trazendo
sugestões de práticas pedagógicas
escolares para esse nível de ensino.
PRODUÇÃO TEXTUAL NA SALA DE AULA

Leitura Escrita
https://pixabay.com/images/id-515531/ https://pixabay.com/images/id-4796952/
PRODUÇÃO TEXTUAL NA SALA DE AULA

Trabalho em grupo Trabalho em grupo

https://pixabay.com/images/id-1400313/ https://pixabay.com/images/id-1543556/
PRODUÇÃO TEXTUAL NA SALA DE AULA

Uso das tecnologias Uso das tecnologias

https://pixabay.com/images/id-2816892/ https://pixabay.com/images/id-4702486/
REFERÊNCIA

PASSARELLI, Lílian Ghiuro. FORMANDO FORMADORES: ENSINO E AVALIAÇÃO


DE PRODUÇÃO TEXTUAL EM REDE MUNICIPAL. Estud. Aval. Educ.,São Paulo, v.
31, n. 76, p. 50-75, 2020. Disponível em:
https://publicacoes.fcc.org.br/eae/article/view/6292/3962

MENDONÇA, Marina Célia. PRODUÇÃO DE TEXTO EM MATERIAL DIDÁTICO


PARA O ENSINO MÉDIO: QUESTÕES SOBRE SUBJETIVIDADE E GÊNEROS.
Trabalhos em Linguística Aplicada [online]. 2019, v. 58, n. 3, pp. 1021-1050.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/tla/a/jYtmY87pgkgcgfhJb6HTBcb/?lang=pt
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

O trabalho didático-pedagógico com a


reescrita na sala de aula
O TRABALHO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO COM A
REESCRITA NA SALA DE AULA

O QUE É
REESCRITA?

https://www.nga.gov/collection/art-object-page.46437.html
O TRABALHO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO COM A
REESCRITA NA SALA DE AULA

POR QUE
TRABALHAR
COM A
REESCRITA?

https://pixabay.com/pt/photos/homem-escrita-computador-port%c3%a1til-2562325/
O TRABALHO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO COM A
REESCRITA NA SALA DE AULA

PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
COM A
REESCRITA?

https://www.meisterdrucke.pt/impressoes-artisticas-sofisticadas/Albert-
Anker/819404/Menino-escrevendo-com-sua-irm%C3%A3,-1875.html
REFERÊNCIA

LIMA, C. J. R. ESCRITA E REESCRITA DE TEXTOS EM SALA DE AULA NO


ENSINO FUNDAMENTAL. Revista Virtual Lingu@ Nostr@, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 5–20,
2020. Disponível em:
https://www.linguanostra.net/index.php/Linguanostra/article/view/126.

GUSMÃO, Maria Aparecida Pacheco. A reescrita de textos no 7º ano do ensino


fundamental: reflexões e intervenção didática. Anais V FIPED... Campina Grande:
Realize Editora, 2013. Disponível em:
<http://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/3808>.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA

Os desafio de desenvolver um
trabalho pedagógico com a reescrita
em sala de aula: intervenções
didáticas e perspectivas de tratamento
do texto
CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN PARA O
TRABALHO COM A REESCRITA

Mikhail Mikhailovich Bakhtin


https://www.youtube.com/watch?v=24QdV
mY22qs

https://www.youtube.com/watch?v=d0bGIt5
W4fI

https://www.youtube.com/watch?v=l2BXgrJ
yJfQ
https://images.app.goo.gl/YNrsS4D8L6d4vjCUA

https://www.youtube.com/watch?v=6_IwkSd
oGHo
CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN PARA O
TRABALHO COM A REESCRITA

• INTERACIONISMO

• DIALOGIA

• CONDIÇÕES DE
PRODUÇÃO DO DIZER

• SIGNO E IDEOLOGIA

https://images.app.goo.gl/ZnuDW2K8PZ
5dan686
REFLEXÕES

O outro, tanto no
exercício da leitura
quanto da escrita,
desempenha fortes
implicações no
desenvolvimento,
criação e ajustamento
da escrita.
https://pixabay.com/pt/photos/di%c3%a1rio-escreva-em-branco-
p%c3%a1ginas-2850091/
REFLEXÕES

“Em função do
interlocutor, o sujeito
que escreve é obrigado
a reconsiderar
posições, exemplificá-
las, relativizá-las.”
(GUSMÃO, 2016, p. 65)
https://pixabay.com/pt/photos/comece-pessoas-vale-do-sil%c3%adcio-593344/
REFLEXÕES

A reescrita, ao apontar
novos caminhos de
operações linguísticas
(de acréscimo,
supressão,
deslocamento e
substituição de
elementos do texto),
estimula os envolvidos https://pixabay.com/pt/photos/l%c3%a1pis-de-cor-caixa-de-caneta-
pintar-1506589/

a refletir sobre o
discurso.
REFLEXÕES

https://pixabay.com/photos/kids-playing-writing-drawing-1639351/

O processo de interação discursiva proporciona


autonomia e empoderamento, trazendo nova versão
do texto e impulsionando o aluno-escritor a exercer
uma interferência ativa, criativa, com dinamismo.
REFERÊNCIA

LIMA, C. J. R. ESCRITA E REESCRITA DE TEXTOS EM SALA DE AULA NO


ENSINO FUNDAMENTAL. Revista Virtual Lingu@ Nostr@, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 5–20,
2020. Disponível em:
https://www.linguanostra.net/index.php/Linguanostra/article/view/126.

GUSMÃO, Maria Aparecida Pacheco. A reescrita de textos no 7º ano do ensino


fundamental: reflexões e intervenção didática. Anais V FIPED... Campina Grande:
Realize Editora, 2013. Disponível em:
<http://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/3808>.

Você também pode gostar