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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2
2 PSICOPEDAGOGIA ................................................................................... 3
5 APRENDIZAGEM ..................................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO
Prezado Aluno!
Bons estudos!
2
2 PSICOPEDAGOGIA
Fonte: espacoaprendercpp.com
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3 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL
Fonte: institutoneurosaber.com
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O teórico Lev Vygotsky foi grande crítico das teorias de Piaget e Thorndike,
enfatizando que elas buscavam a dicotomia entre o biológico e concordou em alguns
pontos com a visão de Koffka. Para ele, os processos de desenvolvimento cognitivo e
aprendizagem são distintos, mas inter-relacionados e interdependentes, assim como
apontado por Koffka; por isso, um não pode ser sombra do outro. Ele ainda observou
por meio de seus experimentos que a aprendizagem pode preceder e direcionar o
desenvolvimento cognitivo (SILVA, 2020).
Com isso, de acordo com Silva (2020), o ensino efetivo é aquele que aponta
para o desenvolvimento, distinguindo uma área que ele denominou de Zona de
Desenvolvimento Proximal (ZDP), localizada no limite entre o que a criança consegue
realizar sozinha e o que faz com auxílio, dicas e demonstrações do outro mais
experiente. Esta ideia da necessidade do outro para o desenvolvimento cognitivo
infantil caracterizou sua teoria como sócio interacionista. Na interação com o outro é
que o indivíduo se forma como pessoa, ou seja, através da apropriação da cultura
simbólica que está ligada ao espaço social e ao tempo histórico em que esta interação
ocorre.
Por volta de 1960 e 1970, as teorias comportamentais, organizadas a partir da
corrente associacionista, cujo maior nome era o teórico Burrhus Frederic Skinner,
floresceram na educação brasileira. Nas décadas de 1980 e 1990, as teorias
cognitivas substituíram os modelos usados na educação pelos principais nomes:
Piaget, Vygotsky e Wallon. Embora sejam frequentemente citados juntos,
especialmente em documentos oficiais, como se suas teorias estivessem indo na
mesma direção, em uma inspeção mais próxima, as diferenças destacadas de acordo
com o interesse que subsidiava suas pesquisas. Assim, o que impulsionava as
pesquisas de Piaget era seu interesse no processo biólogo de maturação humana,
seus questionamentos eram: como se constrói o conhecimento? Como a criança
constrói hipóteses sobre o mundo? Ele não estava interessado no processo
educacional, pelo contrário, seus estudos buscavam apreender os processos de
aquisição de conhecimento do indivíduo antes da escolarização formal (SILVA, 2020).
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Já o pesquisador Wallon tinha como foco de investigação a constituição do
homem como pessoa. Vygotsky foi o pesquisador que mais se interessou pelo
processo educacional dentre os pesquisadores citados. Uma vez que seu interesse
era explicar como o homem constrói a cultura, considerava a escola o local principal
onde o indivíduo tem contato com a cultura e as produções e conquistas das gerações
anteriores. Para ele, o professor era a chave central na mediação entre o sujeito e o
conhecimento (SILVA, 2020).
De acordo com Silva (2020) isso ocorre porque muitos professores e escolas
não têm clareza de qual concepção epistemológica utilizar em seu trabalho educativo
pelo fato de não compreenderem seu fundamento epistemológico e a respectiva
explicação do processo de desenvolvimento cognitivo. Tal situação também se
estende às políticas públicas educacionais, pois quando se observa o texto dos
documentos nota-se uma confusão e pouca precisão teórica.
Em seu estudo, realizado por Silva (2013) observou que o documento
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) (BRASIL, 1998) foi
construído com a justaposição de teorias diversas e documentos curriculares
internacionais, o que o tornou um texto confuso e de difícil compreensão.
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4 OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO COGNITIVA
Fonte: colaborae.com
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as díades cuidador-criança. Em resumo, o coeficiente de desenvolvimento geral
variou de 50 a 75, ou seja, valores abaixo dos estimados para a faixa etária estudada.
Desde o início da década de 1970, o computador tem sido utilizado por vários
países como um instrumento para o desenvolvimento e a melhoria dos processos de
ensino e aprendizagem, assim, vários softwares foram produzidos a fim de
estabelecer tecnologias de ensino-aprendizagem e essa produção passou a ser
denominada na literatura internacional de Computer-based Education – CbEs (grifo
nosso) (PINHEIRO, 2013).
De acordo com Pinheiro (2013), percebe-se que esse campo vem passando
por várias transformações, tanto para as relações ente educação e informática, quanto
para a construção e o uso de softwares educacionais. Autores, mostram que ainda na
década de 1970, os softwares com os princípios comportamentais e positivistas
predominavam no mercado, isto é, a relação entre a informática e o computador, sua
função é servir como uma ferramenta valiosa para transmitir informações claras e
precisas no currículo escolar.
Whithaus (2004) apud Pinheiro (2013) complementa às atribuições dos
softwares o oferecimento de ambientes com tarefas de fixação e reforço da
aprendizagem para alterar o comportamento dos usuários. Mediante essas
características a maioria dos estudos da época tinha como objetivo verificar os efeitos
ocasionados pelos CbEs sobre a aprendizagem dos estudantes, através da análise
da quantidade de informação adquirida versus o tempo de aquisição da informação.
E, a partir dessa primeira conexão entre a informática e a educação surgiram os
softwares de Instrução Assistida por Computador - CAIs (Computer Assisted
Instruction).
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Qualquer software pode ser um instrumento cognitivo desde que atenda as
seguintes recomendações segundo Pinheiro (2013):
Ter um grau de extensão frente aos processos cognitivos humanos,
independentemente se foi inicialmente criado para isso ou não;
Fomentar ações cognitivas gerais;
Assistir o processo de pensamento do aluno;
Agir como instrumento que facilite e engaje o estudante em um
processamento significativo da informação através da construção do
conhecimento.
A partir dessas considerações, os softwares educativos como todo programa
que utiliza uma metodologia que o contextualize no processo ensino e aprendizagem
pode ser considerado educacional. Valente (1993) apud Pinheiro (2013) classifica os
softwares educativos em:
tutoriais, quando a informação apresenta uma sequência pedagógica
escolhida pelo aluno;
os de exercício de pergunta-resposta com reforço;
multimídia e internet, quando há um mix de imagens, textos e músicas;
simulação, quando simulam a realidade; e,
jogos, quando há o intuito lúdico.
Em um estudo a avaliação cognitiva das crianças em acolhimento institucional
a partir de um software adaptado, denominado Desenvolve®, elaborado para
promoção de uma intervenção favorecedora do ensino de pré-requisitos de leitura e
escrita e, ainda, da avaliação dessas funções (Alves de Oliveira, Assis, 2011 apud
Pinheiro, 2013). Além disso, permite a avaliação cognitiva de crianças com Paralisia
Cerebral (PC), traçando um perfil das habilidades cognitivas da mesma; com outra
interface permite a estimulação e o desenvolvimento de habilidades cognitivas e
verbais.
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com PC, possibilitando, assim, avaliar e desenvolver as habilidades
cognitivas dessas crianças que apresentam alterações neuromotoras e
sensoriais ressalta-se, em contrapartida, que este software pode ser utilizado
com quaisquer outras crianças (ALVES DE OLIVEIRA, 2004, p.37 apud
PINHEIRO, 2013).
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5 APRENDIZAGEM
Fonte: canaldoensino.com
O construtivismo foi constituído a partir das ideias de Piaget, com suas teorias
sobre os estágios do desenvolvimento e da aprendizagem. Piaget não
desenvolveu um método de aprendizagem em seus escritos, mas suas
teorias geraram sustentação para outros teóricos, dentre os quais está Emilia
Ferreiro, com pesquisas sobre a aquisição da escrita e da leitura em crianças
(ZOIA, 2009 apud LOPES, 2018).
Essa concepção teórica entende que o sujeito aprende por meio da interação
com o meio ambiente, e essa aprendizagem é mediada por sua capacidade de
absorver e processar as percepções nele geradas. Ou seja, as aulas são ministradas
por meio de um processamento sensorial e cognitivo que vai além de fornecer
conteúdo e expandir ideias em meio ao estímulo de explorar o mundo em busca de
respostas. O educador é um observador que busca explorar como o conhecimento é
absorvido e, a partir daí, contribui com elementos que provocam o aluno, para os quais
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o aluno desempenha um papel fundamental na sua aprendizagem, na medida em que
vai construindo ativamente o seu conhecimento; A aprendizagem se desenvolve a
partir de experiências e experiências. O socioconstrutivismo é uma abordagem teórica
desenvolvida a partir dos estudos de Vygotsky (LOPES, 2018).
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Dislexia: Refere-se à falha no processamento da habilidade da leitura e da escrita
durante o desenvolvimento, é um atraso no desenvolvimento ou a diminuição em
traduzir sons em símbolos gráficos e compreender qualquer material escrito. São
de três tipos: visual, mediada pelo lóbulo occipital fonológica, editada pelo lóbulo
temporal; e mista, com mediação das áreas frontal, occipital, temporal e pré-
frontal.
6 AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Fonte: institutologos.com
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qual a criança aprende. A anamnese é o histórico dos sinais e dos sintomas que o
paciente apresenta ao longo de sua vida, seus antecedentes pessoais e familiares,
assim como de sua família e meio social.
No entanto a anamnese é apenas um dos artifícios utilizadas pelos
profissionais. Também podem ser utilizados: Entrevista Operativa Centrada na
Aprendizagem (EOCA), provas operatórias de piaget, teste de desempenho escolar;
além disso, atividades de leitura e escrita; aritmética e interpretação de texto. Cada
um deles tem a função de traçar objetivos que possam trabalhar a dificuldade de
aprendizagem de um aluno (ASSUNÇÃO et al, 2020).
Ainda de acordo com Assunção et al (2020), na primeira sessão é utiliza-se a
anamnese que é uma coleta de dados com a família para buscar o histórico da criança,
compreender o nível de desenvolvimento, a questão social e se há mais alguma coisa
que possa ser entendida na dedução mental nesta conversa com a família. Quando é
a família quem traz a criança é aconselhado que as perguntas sejam direcionadas a
criança, onde está será a protagonista, para que ela se sinta importante e com isso
criar um vínculo com o psicopedagogo.
7 ETAPAS DO DIAGNÓSTICO
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De acordo com Moojen (2004) o psicopedagogo poderá selecionar testes
pontuais e analisar a conduta do paciente durante a avaliação. Conforme a queixa,
aplicará testes específicos de leitura, escrita, matemática e nível de pensamento. A
aplicação do Teste Par Educativo tem servido para analisar o vínculo da criança com
a escola, bem como a produção textual. Diferentes testes podem ser imprescindíveis
como os de audibilização (Processamento Auditivo), vocabulário, fluência verbal,
consciência fonológica, etc.
Diversos instrumentos para a avaliação psicopedagógica podem ser utilizados:
para a leitura - testes de decodificação de sílabas complexas, de palavras e
pseudopalavras; para a fluência e a interpretação - textos informativos; para a escrita
- ditado balanceado e texto sobre o Par Educativo; para nível de pensamento - as
provas operatórias de Piaget e para avaliar os conhecimentos matemáticos - Teste de
Desempenho Aritmético de Stein e os problemas com distratores linguísticos
(MOOJEN, 2004).
Pode-se solicitar uma avaliação psicodiagnóstica ou neuropsicológica, que traz
contribuições importantes para o diagnóstico final. De posse de todos esses dados,
pode ser realizada uma sessão de feedback com os pais, na qual são analisados
todos os dados coletados e estabelecidas hipóteses diagnósticas. Nesta entrevista,
as indicações relevantes para o caso são feitas e as prioridades de tratamento são
definidas (MOOJEN, 2004).
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visual, percepção
verbal, entendimento
e interpretação de
texto, memória
auditiva, consciência
fonológica, percepção
visual e motora,
Audibilização Sondagem da Crianças de 5 a 7, Até 3 sessões
capacidade de mas pode ser
audibilização realizado em
(linguagem receptiva), crianças com mais
ou seja, quando a idade também que
cognição auditiva apresentem
permite a aquisição e dificuldades na
o desenvolvimento aprendizagem.
correto da fala, da Quando a criança
leitura e da escrita. não se alfabetiza,
para detectarmos
os itens que o teste
abrange que são:
discriminação
fonemática,
memória e
conceituação.
Também em
hipótese de
Dislexia, DPAC …
Caixa lúdica e Caixa Lúdica: O Crianças e É interessante fazer a
Eoca objetivo é estabelecer adolescentes (com
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a relação vincular adaptações para sessão lúdica e a Eoca
entre o Pp e a criança estes). no mesmo
(não há o objetivo de atendimento, dividindo
analisar as o tempo de
aprendizagens (isso atendimento por 2 (no
pode até ocorrer, mas caso, mais ou menos
não é o propósito 25 minutos para cada).
principal). Além disso,
o Pp pode observar as
relações da criança:
resistência, bloqueios,
hesitações, repetição
de comportamentos
que presencia em
casa.
Eoca: investigar os
vínculos que a criança
tem com a
aprendizagem, suas
defesas, condutas,
como enfrenta
desafios.
Escala de Ter subsídios para Preferencialmente, Não se trata de um
Transtornos encaminhamentos em crianças de 6 a 12 teste, mas de
Disruptivos caso de suspeita de anos entrevistas.
transtornos diversos
IAR Verificar o A partir de 4 anos Pode ser usado em
conhecimento do (melhor com 5) caso de suspeita de
atendente nas TEA
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seguintes áreas: Duas sessões
esquema corporal,
lateralidade, posição,
direção, espaço,
tamanho, quantidade,
forma, discriminação
visual, discriminação
auditiva, verbalização
de palavras,
análise/síntese e
coordenação motora.
Papéis de carta O objetivo geral é 5 a 11 anos Aplicação demora de
avaliar as dificuldades 50 a 60 minutos. A
de aprendizagem e, indicação etária é um
se possível, também o parâmetro. Teste
nível de escrita da projetivo
criança. No entanto,
cada lâmina tem um
objetivo específico,
como poderá ser visto
no quadro mais
adiante.
SPA Investigar o vínculo Aprendente de Técnica projetiva.
com a aprendizagem, qualquer idade Normalmente é feito
como o sujeito se vê em um só
como sujeito atendimento; o tempo
aprendente. (É depende do quanto
importante lembrar cada aprendente gasta
que o SPA é uma em seu desenho.
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técnica projetiva.
Estas têm como
objetivo investigar os
vínculos do sujeito
nos domínios: familiar,
escolar e consigo
mesmo.).
TCLPP Avaliar a competência Não há indicação Preferencialmente,
de leitura silenciosa etária, mas de deve ser aplicado em
de palavras isoladas série/ ano que o
Nome Objetivo Indicação etária Observações
O que o teste permite: aprendente cursa. uma só sessão, apesar
1º ao de longo.
Interpretar
5º ano Ensino
os dados do padrão
Fundamental I
de leitura específica
apresentada pela
criança (no modelo
cognitivo do
desenvolvimento de
leitura e escrita); e
Inferir o
estágio de
desenvolvimento em
que a criança se
encontra.
TDE Ser um primeiro Crianças de 7 a 11 O teste não tem ordem
instrumento para anos para ser aplicado, nem
avaliação limite de tempo.
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psicopedagógica (1º ao 6º ano –
individual, indicando, Ensino
de maneira Fundamental)
abrangente, quais
áreas da
aprendizagem estão
preservadas ou
prejudicadas. A partir
dessa avaliação,
pode-se desenvolver
um plano de
investigação e
intervenção mais
específicos, sugeridos
pelos subtestes do
TDE.
Fonte: psiqueasy.com.br
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8 UTILIZAÇÃO DO DESENHO INFANTIL COMO INSTRUMENTO DE
AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Fonte: psiqueasy.com
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“O ensino de arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos
níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural
dos alunos. ” (MACHADO, 2008, p.30 apud CORREIA, 2016).
Sobre este aspecto, Derdyk (1990, p.116) nos aponta um olhar importante:
Sob a ótica lógica do adulto, a interpretação, teoricamente bem equipada,
intenta justificar uma ‘anomalia’ gráfica, compreender uma não
correspondência anatômica, captar algum índice de inteligência, decifrar a
estrutura mental e perceptiva que a criança carrega em sua visão de mundo.
Serão sempre interpretações, serão sempre projeções, serão sempre
valorizações (DERDYK,1990, p.116 apud GOBETTI et al, 2018).
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campo, onde é solicitado à criança que desenhe uma pessoa que aprende e uma
pessoa que ensina e pede-se que crie uma história com as personagens que
desenhou. Nessa situação, podem ser observados aspectos, como a forma como a
criança se vê na situação de "aprendiz", como ela está na relação "aluno-professor"
na escola, como ela vê a figura do professor e assim por diante (GOBETTI et al, 2018).
Ainda sobre outra técnica, a do desenho família, a autora diz que é possível
perceber pistas das relações do paciente/criança no núcleo familiar,
dificuldades na separação, crescimento e cita: “Paulo (9 anos) se desenhou
como a irmã de 3 anos no colo da mãe e colocou a caçula de bicicleta do lado
de fora da casa” (WEISS, 2000, p.121 apud GOBETTI et al, 2018).
Um dos testes (ou técnicas) mais populares é desenhar uma figura humana.
Alguns autores refletem sobre o processo de construção gráfica de uma figura
humana. A estrutura gráfica da figura humana nos desenhos infantis também é muito
semelhante em diferentes culturas, pode-se dizer que essa semelhança surge porque
partem do mesmo ponto: o corpo que a criança representa ao desenhar a figura
humana (GOBETTI et al, 2018).
De acordo com Gobetti et al (2018) durante seu desenvolvimento a criança vai
construindo à pouca sua percepção corporal e a diferenciação entre o eu e o outro,
entre o que é “meu corpo” e o “corpo do outro”. Assim também no desenho, aos
poucos vai distinguindo uma forma de outra forma.
Ao desenhar a criança coloca a totalidade de si. A certa altura, a criança está
graficamente no estágio do realismo visual, no qual tenta representar objetos e figuras
em seus desenhos como eles aparecem na realidade. Partindo do princípio de que a
criança já se encontra nesta fase, Paín ilustra assim a possibilidade de interpretar uma
criança que desenha uma figura humana com uma perna mais comprida que a outra
(GOBETTI et al, 2018).
Sendo os membros do corpo humano, agrupados em pares, as grafias destes
elementos no desenho da figura humana constituem noções de equilíbrio e simetria.
Portanto “levantamos a hipótese de que a criança não assumiu nenhuma dimensão e
simetria, que tais fatores de equilíbrio não fluem para a construção de sua imagem e
que, portanto, são inadequados e empobrecidos. "Isso representaria seu desequilíbrio
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se ele alongasse uma perna do que a outra (Paín, 1985 p.63 apud GOBETTI et al,
2018)
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