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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
H.O e o Cinema-Mundo *
Ivana Bentes
formulado por ele na década de 70, se inscrevem numa busca original para derrubar
pretensa pureza artística (‘a pureza é um mito”, diz) e celebrasse a cópula da arte
1
obra: “que é ou quem poderia ser um criador?” Como criar “estados de
que vem desde as vanguardas cinematográficas dos anos 20, passa pelo expanded
cinema e pelas experiências entre meios, nos anos 60 e 70, que aproximou as artes
plásticas do cinema, da fotografia, do super-8, até chegar aos híbridos atuais, como
(no período de 1970 a 1978). Hélio deu respostas “locais” para questões
inéditos.
1
Oiticica, Hélio. “CRELAZER” in Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de Janeiro.
1996 pg.132
3
midiática urbana: cinema, rock, rádio, TV, toda a cultura pop norte-americana, a
que não pára de excitar e estimular todos os sentidos com imagens, sons e
alimenta dela, faz da cultura urbana uma nova pele. Dentro dessa experiência
convivência?
2
CRELAZER, proposta para fazer do lazer e da preguiça estados inventivos. Ibidem.
4
reação verbalizada.
semelhantes à roupa, para vestir, dançar, onde o participador “veste” a obra, exibe-
estética do precário criada por mendigos e habitantes das ruas que transformam
cobertores, plásticos, papelão, restos de jornal e caixas numa segunda pele que os
protege e singulariza.
que fizesse frente à imagética Pop e Op, internacionais”, Hélio deu nome ao que
viria a ser o movimento tropicalista que expandiu-se pela música, cinema, teatro,
3
Oiticica, Hélio. “Bloco-Experiências in Cosmococa”. Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio
Oiticica. Rio de Janeiro. 1996 pg.177
5
surge uma outra relação de Hélio com a imagem e com os clichês de Brasil:
imagens. Para isto criei como que um cenário tropical, com plantas, araras, areia,
limites da representação”. 5
imerso numa caixa de imagens e sons onde entra em contato e reage com os mais
4
Oiticica, Hélio. Tropicália 4 de março de 1968 in Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica.
Rio de Janeiro. 1996 pg.124
6
diferentes materiais, no espaço real: areia, vinil, água, pano, bolas de gás,
ambiente, deitar-se, sentar-se, lixar as unhas, balançar numa rede ou, numa das
mais radicais propostas de Hélio ao público (para Nocagions ) nadar numa piscina
com o corpo totalmente imerso em matérias que fluem: imagens, luzes e água6.
imagens (uma foto de cada arranjo) que segue o fluxo da “maquiagem’, sem repetir
5
idem, pg 125
6
in “Apontamentos 22 de junho de 1973. NTBK 2/13”, pg. (texto inédito transcrito por Ivana
Bentes) Arquivo do Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de Janeiro
7
Carlos Basualdo indica essa relação narrativa, fotografia, cinema como uma das chaves desses trabalhos in
Hélio Oiticica: Quasi-Cinemas. 1999
8
A gênese e conceituação das Cosmococas estão descritas por H.O em diferentes textos que sublinham a
importância da parceria com Neville D’Almeida. As idéias de Neville forma apresentadas em depoimento à
autora. Março de 2000.
7
“preparado” com trilha sonora: tem roteiro (instruções sobre a sequência e o tempo
tátil e com todo o corpo. Segundo Hélio a proposta dos “quase-cinema”, nasceu de:
9
Oiticica, Hélio. Bloco-Experiências in Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de
Janeiro. 1996 pg.174
8
importância de sua parceria com Neville D’Almeida, diretor de uma série de filmes
visual a sua fragmentação” (...) “como se fora um longo strip feito sequência tirada
de história em quadrinhos”10
uma condenação moral do espetáculo, que fascinava Hélio, mas o desejo de abrir o
10
Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de Janeiro. 1996 pg.177
11
Memórias de um Estrangulador de Louras, filme de Júlio Bressane, 1972. Com Guará Rodrigues.
Londres.
9
política: “Seja marginal, seja herói”, statemant que homenageava o bandido morto
que marca um filme como Câncer, realizado em 1968 por Glauber Rocha, em que
cultura. Câncer faz parte desse movimento em direção à favela em que a classe
das delegacias. Discutem com eles comunismo, sexo, miséria, revolução, numa
12
in Apontamentos 22 de junho de 1973. NTBK 2/13 pgs. 10 e 11 (texto inédito transcrito por Ivana
Bentes)
10
1973, o que explicaria o fato dos trabalhos da série só terem sido montados pela
primeira vez, quase 20 anos depois da sua realização, por ocasião da exposição
“Não se pergunta a um pintor qual a marca da tinta usada num quadro”, diz
Neville, ecoando a frase de Hélio: “Essa PRESENÇA é mais uma blague geral,
why not?Se se usam tintas fedorentas e tudo o q é merda nas “obras (de artes
plásticas)” porque não a PRIMA tão branca-brilho e tão afeita aos narizes
gerais?”13 A idéia, diz Neville, era pensar uma “coca” cósmica ou tinta cósmica,
preciso lembrar que nos anos 60/70 a droga ainda estava incorporada a um
altamente profissionalizado.
Mas o que está em questão nas Cosmococas, nessa brincadeira, jogo, blague
13
Oiticica, Hélio. Bloco-Experiências in Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de
Janeiro. 1996 pg.190
11
Cosmococas, elemento casual e cotidiano que será valorizado por Hélio na sua
proposta:
fluência orgânica (...) não são fotos para serem fotos: nem sequências com fim de
peito do modelo numa operação de beliscar, excitar, constatar que Hélio chama de
dos slides, com colchões, travesseiros e uma lixa de unhas dada a cada pessoa,
14
in Apontamentos 22 de junho de 1973. NTBK 2/13 pg. 53 (texto inédito transcrito por Ivana
Bentes)
12
atividade ou, como se diz no Brasil, “se lixando” para tudo. Atenção flutuante,
partem da capa do disco Grapefruit, de Yoko Ono, figura que fascina Hélio por
situação não assumindo ‘imagem’ ou a velha submissão de star: ela é o anti star-
casamento-a cama conjugal nos dias nos news: a ‘privacy” do casal exposta
Hélio compara Yoko com Marilyn que “não conseguiu vislumbrar uma
sobre Marilyn, com o imenso e luxuriante rosto da estrela, com quem foi casado,
15
idem, pgs. 75 e 76
16
idem
13
Marilyn surge com olhos e bocas de palhaço. A projeção dos slides cria efeitos de
sapatos para pisar num chão forrado de areia e vinil, tocar, jogar, abraçar os balões
pela trilha sonora hot e latina. Hélio vê em Marilyn uma encarnação dos paradoxos
imagem hollywoodiana:
um elemento concreto (...) “ela se esgueira das bitolas de uma imagem-fixa: ela é
desclassificada (...) como perfeito profissional ela encarna e assume ‘ser star’ de
17
idem, pg. 52
14
star consigo mesma não numa imagem separada a q se quer adaptar mas no
performance”20
de fósforos com o logo Coca-Cola, e a trilha sonora, preparada por Neville traz
18
idem, pgs. 76 e 77
19
idem, pg. 159
15
com a coca segue essa trilha “totêmica”, criando figuras geométricas e étnicas pela
procurou nas Cosmococas incitar o participador a “viver seu fim como platéia”
“personagens conceituais” que para Hélio introduzem na sua obra novas questões.
20
idem pg.6
16
Valentin.
de imagens em piscinas públicas , com telas ao fundo, onde as pessoas vão nadar
antes da projeção na água iluminada por diferentes cores (azul e verde), com caixas
cinema (Flaming Creatures): “JACK SMITH com seus slides fez algo q muito tem
a ver com o q almejo com isso: do seu cinema extraiu-em vez de visão naturalista
ambiente sendo q o projetor era por ele deslocado de modo a enquadrar a projeção
modulação da música, remete para uma dimensão tátil que McLuhan atribuía a
televisão, imagens e sons que nos acariciam e impregnam o seu significado por
21
in Apontamentos 22 de junho de 1973. NTBK 2/13 pgs. 97/100 (texto inédito transcrito por Ivana
Bentes )
22
idem, pgs. 103 a 109
23
idem, pgs. 56 a 62
17
baixo de nossa pele, proposta que seduzia Hélio. MacLuhan é outra referência
comoNeyrótika (1973) e Helena inventa Angela Maria (1975), como uma “não-
narração” onde o que está em questão não são as imagens ou a narrativa, mas o
“Cleópatra” desliza pelas ruas de Manhattan levada com solenidade por um amante
24
Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de Janeiro. 1996 pg. 180
25
“Bodywise”, segundo Guy Brett, seria o nome de um dos 14 capítulos de um livro chamado
Newyorkaises ou Conglomerado , reunindo os trabalhos de Nova York., não realizado. Ver Catálogo
Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de Janeiro. 1996 pg.208
18
Bank, casas de cambio. Numa outra sequencia uma jovem de collant e saiote faz
“espanhola” joga uma partida de dados em plena calçada com o artista plástico
alguns elementos desse super-8 “inacabado”, onde a arte joga dados, de forma
26
Ver carta de HO para Wally Salomãoe in“Hélio Oiticica e a cena americana”, catálogo do Centro de Arte
Hélio Oiticica. 1998.
19
pura ou algo detestável como ‘audiovisual’ 28, cada série é identificada pelo nome
um leve baton que adoça sua virilidade; um jovem negro, Conell, em posições de
27
Hélio fala de “80 slides com marcação de tempo e trilha sonora: inacabado”, provavelmente tendo como referência
a apresentação deste trabalho na Expoprojeção, em São Paulo, em 73. mas encontramos 7 séries ou blocos com sete
diferentes “modelos” num total de cerca de 250 slides identificados no arquivo do Centro de Arte Hélio Oiticica
pelo nome do modelo fotografado.
28
Oiticica, Hélio in NEYRÓTIKA citado por CANONGIA, Ligia in Quase Cinema: Cinema de Artista no
Brasil, 1970/80. Funarte. Rio de Janeiro, 1981
29
Hélio transforma os apartamentos em que viveu em Nova York em ambientes, “mundo abrigo” onde
dispõe “ninhos”, espaços sensoriais, em que instala os amigos e visitantes. Os lofts recebem nomes como
BABYLONESTS, HENDRIXSTS ou tornam-se, como as pessoas, os lugares, os blocos de sensações e
pensamentos, matéria de conceituação e experimentação.
20
O ritmo de projeção das fotos criam uma “quase animação”, braços e mãos
1972, em que foi modelo, contactado por uma amiga, a pedido de Hélio, para esse
30
As mais conhecidas criações de Hélio, os Parangolés são estruturas para ‘vestir’, dançar, correr, exibir no
próprio corpo: capas, estandartes, tendas, “camadas de pano de cor”, semelhante a roupas que se tornam uma
segunda pele. O espectador veste a obra e torna-se, segundo Helio, “participador”, fazendo do próprio corpo
“suporte’, numa experiência lúdica que constitui um “ato expressivo”. “Anotações sobre o Parangolé”, de
H.O para a exposição “Opinião 65” no Museu de Arte Moderna do rio de Janeiro em 1965 in Catálogo Hélio
Oiticica.
21
“Conversamos durante uma hora sobre vários assuntos, entre eles música ,
Como eu tinha trabalhado na peça Roda Viva, sugeriu uma maquiagem branca
para todo o rosto, como no teatro Nô. Ele mesmo me maquiou. As fotos foram
feitas numa espécie de beliche [os “Ninhos” espalhados pelo apartamento], Hélio
ficava rondando em volta e dizendo o que queria: posição das pernas, do corpo.
Peguei uma revista pra ler e ele achou ótimo e incorporou. Havia música e rádio
no ambiente”31.
clima sexy e íntimo. Em outras séries (Didi, Carl, Artur), Hélio explora os contra-
e “casual”, “não fotografia artística”. Vistos hoje, esses takes de garotos em poses
moda e pelo mundo fashion de forma ostensiva e nem sempre bem sucedida.
Hélio não faz “belas” fotos de garotos belos: “uma noite sentei a Beleza
sobre os meus joelho - e achei-a amarga - E praguejei contra ela” 32, diz, fotografa
31
Depoimento a Ivana Bentes em março de 2000. João Carlos Rodrigues é pesquisador e crítico de cinema e
diretor de uma série de vídeos sobre as cantoras-ícones do rádio, nos anos 50.
22
baixo para cima. Na sequência de fotos de Artur, Hélio explora uma luz suave e
sequência dos slides cria um sobressalto pela mudança da direção do olhar: para
play-invenção”33.
rádio de Nova York (música, publicidade, locução, serviço de tempo e hora, vozes
32
Hélio Oiticica in Quase Cinema: Cinema de Artista no Brasil, 1970/80. pg. 22
33
idem
34
A voz e entonações características de Hélio foram exploradas em vídeos e filmes em sua homenagem como
H.O.N.Y. de Marcos Bonisson e Tavinho Paes e HO, curta de Ivan Cardoso.
23
atriz Helena Lustosa encarna a mítica cantora popular brasileira, Ângela Maria, que
fez estrondoso sucesso na época de ouro do rádio brasileiro, nos anos 50 e entrou
Monroe, Elizabeth Taylor, Yoko Ono, Yma Sumac (presente na trilha das
também fascinaram o artista. Helena foi atriz de uma série de curtas em super-8 de
35
Ivan Cardoso , fez teatro de revista, criando “cigarets girls” e vedetes para
Hélio Oiticica em Nova York, julho de 75 a janeiro de 76, andava pelas ruas de
Manhattan com roupas e adereços que ela mesmo costurava e arranjava, invenção
35
Os filmes da série Quotidianas Kodaks (1970-1975): “Piratas do sexo voltam a atacar”, “programa
Nosferato no Brasil: Amor &Tara”, “Sentença de Deus”, “A Múmia volta a Atacar’, etc.
24
Maria, cuja voz aveludada e balsâmica e as letras das canções por si só já evocam
36
Depoimento de Helena Lustosa a Ivana Bentes. Março de 2000. Rio de Janeiro.
25
iluminam o rosto e corpo de Helena nos interiores: “meu amor quando te beijo,
vejo o mundo delirar, vejo o céu aqui na terra e a terra no mar”, canta a canção de
que fazem sonhar” e conclui pela superioridade sensual do Rio sobre Paris:
“Falam de Paris, de la France, de l’amour, dizendo que lá tudo é bom. Mas é aqui
que a gente sente neste Rio quente, quente o verdadeiro minuto do amor”.
soubéssemos o que estávamos fazendo, por que fazer, então”? é a questão repetida
Hélio, nesse trabalho põe uma pergunta nova e inquietante: como reinventar
uma persona pública, como “apropriar-se” de sua imagem para fins outros que não
devorar, seu quase-cinema é uma tentativa de instaurar uma nova relação com as
e novas mídias.
NOTAS
1.Oiticica, Hélio. “CRELAZER” in Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica.
5. idem, pg 125
6. in “Apontamentos 22 de junho de 1973. NTBK 2/13”, pg. (texto inédito transcrito por
7. Carlos Basualdo indica essa relação narrativa, fotografia, cinema como uma das chaves
8. A gênese e conceituação das Cosmococas estão descritas por H.O em diferentes textos
10. Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de Janeiro. 1996 pg.177
11. Memórias de um Estrangulador de Louras, filme de Júlio Bressane, 1972. Com Guará
Rodrigues. Londres.
13. Oiticica, Hélio. Bloco-Experiências in Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio
14. in Apontamentos 22 de junho de 1973. NTBK 2/13 pg. 53 (texto inédito transcrito por
Ivana Bentes)
16. idem
21. in Apontamentos 22 de junho de 1973. NTBK 2/13 pgs. 97/100 (texto inédito
24. Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de Janeiro. 1996 pg. 180
25. “Bodywise”, segundo Guy Brett, seria o nome de um dos 14 capítulos de um livro
realizado. Ver Catálogo Hélio Oiticica. Centro de Arte Hélio Oiticica. Rio de Janeiro. 1996
pg.208
29
26. Ver carta de HO para Wally Salomãoe in“Hélio Oiticica e a cena americana”, catálogo
27. Hélio fala de “80 slides com marcação de tempo e trilha sonora: inacabado”, provavelmente tendo
como referência a apresentação deste trabalho na Expoprojeção, em São Paulo, em 73. Mas encontramos
7 séries ou blocos com sete diferentes “modelos” num total de cerca de 250 slides identificados no arquivo
28. Oiticica, Hélio in NEYRÓTIKA citado por CANONGIA, Ligia in Quase Cinema:
29. Hélio transforma os apartamentos em que viveu em Nova York em ambientes, “mundo
abrigo” onde dispõe “ninhos”, espaços sensoriais, em que instala os amigos e visitantes. Os
experimentação.
30. As mais conhecidas criações de Hélio, os Parangolés são estruturas para ‘vestir’,
dançar, correr, exibir no próprio corpo: capas, estandartes, tendas, “camadas de pano de
cor”, semelhante a roupas que se tornam uma segunda pele. O espectador veste a obra e
H.O para a exposição “Opinião 65” no Museu de Arte Moderna do rio de Janeiro em 1965
31. Depoimento a Ivana Bentes em março de 2000. João Carlos Rodrigues é pesquisador e
crítico de cinema e diretor de uma série de vídeos sobre as cantoras-ícones do rádio, nos
anos 50.
32. Hélio Oiticica in Quase Cinema: Cinema de Artista no Brasil, 1970/80. pg. 22
30
33. idem
sua homenagem como H.O.N.Y. de Marcos Bonisson e Tavinho Paes e HO, curta de Ivan
Cardoso.
35. Os filmes da série Quotidianas Kodaks (1970-1975): “Piratas do sexo voltam a atacar”,
Atacar’, etc.
36. Depoimento de Helena Lustosa a Ivana Bentes. Março de 2000. Rio de Janeiro.
Oiticica.1996. p.270)
QUASE-CINEMA
de quase-cinema.
CC1 -TRASHISCAPES
CC3- MAILERYN
CC4 - NOCAGIONS
ocasião próprios.
apresentação.
de 2001]
Participação em filmes:
Pitanga, Odete Lara, Rogério Duarte. Hélio Oiticica atua, numa performance
Pau Brasil, de Jef Conelis, Chris Dercon (1991), p. BRTN Brussel, vídeo.
Bibliografia
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