Você está na página 1de 5

PESQUISAS NA PUBMED

Postural Balance AND Physical Functional Performance AND Aged (41 revisões)

Segundo informações do estudo de Tanaka et al. (2015) que analisou a correlação do


equilíbrio prejudicado com déficits no controle postural em idosos da comunidade,
notifica que testes quantitativos podem não ser sensíveis os suficientes para se detectar
um mau controle postural. Conquanto, o apoio unipodal, teste clínicos que muito se é
utilizado na pratica clínica, indica maior confiabilidade de acordo com o tempo de
permanência no suporte. Assim identifica-se que os idosos que se queixam de
desequilíbrio podem não ter essas disfunções posturais detectadas por essas provas
objetivas, mas sim, pelo teste de apoio unipodal.

TANAKA, Erika et al. Is there a relationship between complaints of impaired


balance and postural control disorder in community-dwelling elderly women? A
cross-sectional study with the use of posturography. Braz J Phys Ther. 2015.
Disponível em: doi: 10.1590/bjpt-rbf.2014.0086.

Por certo, em um estudo com analise transversal, cujo o objetivo era verificar a
associação entre assimetria de força de extensão de joelho e função do equilíbrio em
uma população idosa, o resultado enaltece que, com base em vários parâmetros
posturográficos, a função de equilíbrio do grupo de força assimétrica foi
significativamente menor do que a do grupo de força simétrica. E os três testes de
desempenho físico usados na avaliação (Timed Up and Go, Equilíbrio de Berg, Short
Physical Performance Battery), não surtiram efeitos significativos tanto no grupo de
força simétrica quanto no grupo assimétrico. Sem dúvida esses três testes são usados
vastamente como instrumentos de avaliação na pratica clínica; todavia, eles acabam
sendo difíceis de serem executados em situações, que englobam baixas perdas de
controle de equilíbrio. Pode-se afirmar que a assimetria de força pode surgir devido a
dominância do membro ou de uma patologia unilateral (CHON et al., 2018)
CHON J. et al. Association Between Asymmetry in Knee Extension Strength and balance in a
Community-Dwelling Elderly Population: A Cross-Sectional Analysis. Ann Rehabil Med.
2018. Disponível em: doi: 10.5535/arm.2018.42.1.113. Acesso em: 20 de mai. 2023

Outrossim, uma pesquisa transversal que explorou averiguar os déficits assimétricos de


força e potência em membros inferiores em uma população idosa saudável de meia
idade, idosos saudáveis e idosos com problemas de mobilidade, identificou que os
resultados sugeriam que as avaliações assimétricas de potência e força dos membros
inferiores são uma medida segura em idosos com mobilidade limitada. Para mais,
nenhuma ligação consistente foi descoberta entre a assimetria dos membros inferiores e
as medidas de funcionamento físico (CARABELLO et al., 2010).

CARABELLO, Robert J. et al.  Lower extremity strength and power asymmetry


assessment in healthy and mobility-limited populations: reliability and
association with physical functioning. Aging Clin Exp Res. 2010. Disponível
em: doi: 10.3275/6676. Acessado em: 21 de mai. 2023

Baseando ainda em resultados de estudos que abordam a assimetria em membros


inferiores como desfecho principal. Uma pesquisa, cujo o objetivo era avaliar a
assimetria do desempenho interpodal em pessoas adultas saudáveis destreinadas entre
18 e 33 anos, sob apoio unipodal silencioso e em postura perturbada, descreveu que a
presença de alterações da resposta muscular, oscilações posturais e o início da ativação
muscular estavam análogas em ambas as pernas. Contudo os apoios da perna direita em
comparação a esquerda na postura unipodal silenciosa, mostrou-se ser mais estável.
Entretanto quando o foco de avaliação é a recuperação da postura perturbada, a perna
esquerda se sobressai em relação a direita (VIEIRA; COELHO; TEIXEIRA, 2014)

VIEIRA, O. J.; COELHO, D. B.; TEIXEIRA, L. A. Asymmetric balance control between legs
for quiet but not for perturbed stance.  Experimental Brain Research. v. 232, p. 3269–3276,
2014.
PIZZIGALLI et al ainda destaca que no decorrer do envelhecimento os idosos caidores
exibem diminuição da potência muscular em 21%, e da força muscular em 15%, quando
relacionados aos idosos que não sofrem quedas.

PIZZIGALLI, Luisa et al. A. Prevention of falling risk in elderly people: the relevance of
muscular strength and symmetry of lower limbs in postural stability. Journal of Strength and
Conditioning Research, 2011. | DOI: 10.1519/JSC.0b013e3181d32213

Em uma revisão sistemática, cujo o objetivo era investigar as propriedades dos testes
funcionais no quesito queda, englobando o equilíbrio em idosos, ficou evidente que nem
o Teste de Alcance Funcional (TAF), nem a Avaliação da mobilidade orientada para o
desempenho (POMA) e o Teste de Apoio Unipodal (SLST) podem ser indicados para
serem aplicados isoladamente com o propósito de prever quedas nos idosos (OMAÑA et
al). Scott et al (2007) conclui ainda que a Escala de Equilíbrio de Berg quanto o Teste
Timed “Up and Go” não tinham evidências suficientes para sustentar seu uso
independente na identificação do risco de quedas em idosos.

OMAÑA, H. et al. Functional Reach Test, Single-Leg Stance Test, and Tinetti Performance-
Oriented Mobility Assessment for the Prediction of Falls in Older Adults: A Systematic
Review. Phys Ther. 2021. Disponível em: doi: 10.1093/ptj/pzab173. PMID: 34244801.
Acessado em: 26 de mai. 2023.
SCOTT, V. et al. Multifactorial and functional mobility assessment tools for fall risk among
older adults in community, home-support, long-term and acute care settings. Age Ageing. 2007.
Disponível em: doi: 10.1093/ageing/afl165. Acessado em: 26 de mai. 2023.

os profissionais de saúde não devem ser desencorajados a usar esses testes clínicos de
equilíbrio para a avaliação do comprometimento, mas devem ser alertados de que existem
evidências inconclusivas ou fracas ligando o desempenho individual de TAF, SLST e
POMA a quedas futuras em uma amostra geral de idosos.
Já se observa vários estudo que apontam a ineficácia da aplicação de variador teste
isolados

Barry et al (2014) em sua revisão sistemática, desenvolvida com o intuito de investigar


a eficácia do Timed Up And Go (TUG) no quesito queda, aplicados em idosos da
comunidade, acrescenta que o TUG é limitado e não se deve utiliza-lo sozinho para
identificar o alto risco de quedas em idosos na pratica clínica, isso se justifica pelo fato
deste teste ser único, que reflete equilíbrio, mobilidade e força, já que o risco de quedas
tem fatores intrínsecos e extrínsecos envolvidos.

BARRY, E. et al. Is the Timed Up and Go test a useful predictor of risk of falls in community
dwelling older adults: a systematic review and meta- analysis. BMC Geriatr 2014. Disponível
em: https://doi.org/10.1186/1471-2318-14-14. Acessado em 02 de jun. 2023.

Da mesma forma, Lima et al (2018) discorre em seu estudo que as evidências ilustradas,
para apoiar o uso do instrumento de avaliação A escala de Equilíbrio de Berg (BBS) no
âmbito da prevenção de quedas em idosos, são baixas e o BBS não deve ser utilizado
isoladamente, quando o objetivo seria identificar quedas em idosos.

Lima CA, Ricci NA, Nogueira EC, Perracini MR. The Berg Balance Scale as a clinical
screening tool to predict fall risk in older adults: a systematic review. Physiotherapy.
2018 Dec;104(4):383-394. doi: 10.1016/j.physio.2018.02.002. Epub 2018 Feb 15. PMID:
29945726.

Em contrapartida, dos variados testes clínicos mencionados, existe um, conhecido como
teste degrau, que mostrou um efeito moderado na precisão em definir idosos caidores e
não caidores, fruto de um resultado de uma revisão sistemática com metanálise que
verificaram 61 estudos com mais de 9000 idosos. Os testes de degrau podem fornecer
dados benéficos sobre a aptidão de um indivíduo mais velho, prevenindo assim quedas
que não podem ser apanhadas por diversos testes, aplicados atualmente, em atmosferas
do setor clínico (OKUBO et al. 2021).

OKUBO, Yoshiro et al. Stepping impairment and falls in older adults: A systematic review and
meta-analysis of volitional and reactive step tests. Ageing Research Reviews, 2021. Disponível
em:doi:10.1016/j.arr.2020.101238. Acesso em: 09 de jun. 2023
Rosa MV, Perracini MR, Ricci NA. Utilidade, avaliação e dados normativos do Teste de
Alcance Funcional em idosos: revisão sistemática e metanálise. Arco Gerontol Geriatr.
2019 Mar-Abr;81:149-170. DOI: 10.1016/j.archger.2018.11.015. EPub 2018 Dez 7. PMID:
30593986.

Estudar esse abaixo

PORTO, Jaqueline M. et al. Contribution of hip abductor-adductor muscles on static and


dynamic balance of community-dwelling older adults. Aging Clinical and Experimental
Research. v. 31, n. 5, p. 621-627, 2019.

Você também pode gostar