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ARTIGO DE REVISÃO
1
Técnico em Massoterapia (UNIP). Graduando em Fisioterapia (FESGO).
2
Graduanda em Fisioterapia (FESGO).
3
Doutorado em Ciências da Saúde. Mestrado em Ciências da Saúde. Especialização
em Especialização Multiprofissional em Saúde da Famil. Especialização em
Neurofuncional. Graduação em Fisioterapia.
4
Mestrado em Genética. Especialização em Fisioterapia Tráumato-
Ortopédica. Graduação em Fisioterapia.
5
Especialização em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória. Graduação em
Fisioterapia.
6
Fisioterapeuta (UDESC), Especialista em Fisioterapia traumatologica e ortopédica
(UCB), Mestre em Ciências da Saúde (UFG).
7
Orientador. Especialização em Pilates. Especialização em Especialização Em
Análise E Terapêutica Do Movimen Aperfeiçoamento em PNF (Kabat) ? Curso Básico
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REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR NÚCLEO DO
CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959
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RESUMO
Estima-se que a população mundial de amputados varia de 2,8 a 43,9 por 100 mil
habitantes/ano, já no Brasil a incidência é de 13,9 por 100 mil habitantes/ano. No total
dessas amputações, 80% ocorrem em adultos e cerca de 85% dessas pessoas são
amputações de membros inferiores. O indivíduo amputado de membro inferior
protetizado pode apresentar complicações na manutenção do equilíbrio estático, que
pode gerar quedas, e consequentemente fraturas. Portanto o objetivo desse estudo
foi descrever as alterações do equilíbrio estático nos níveis de amputação transtibial
e transfemoral e analisar os dispositivos e escalas utilizadas para avaliação do
equilíbrio dos amputados. Trata-se uma de revisão descritiva, qualitativa e
observacional da literatura através de uma busca nos bancos de dados eletrônicos,
os resultados indicam que diferentes atividades voltadas para a melhora do equilíbrio
apresentam benefícios ao paciente amputado dos membros inferiores. Com isso
conclui-se que, ao comparar os níveis de amputação Transfemoral com o Transtibial,
notou-se que pacientes com próteses transfemoral apresentaram menores índices de
equilíbrio do que aqueles com próteses transtibiais, foram analisados cada
dispositivos utilizados mostrando a eficiência e ineficiência para avaliação do equilíbrio
estático.
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INTRODUÇÃO
Há uma estimativa que a população mundial de amputados varia de 2,8 a 43,9 por
100 mil habitantes/ano, enquanto no Brasil a incidência é de 13,9 por 100 mil
habitantes/ano. No total dessas amputações, 80% ocorrem em indivíduos adultos e
cerca de 85% são amputações de membros inferiores (JESUS-SILVA et al, 2017).
Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que, no Brasil, no ano de 2009,
foram realizadas 17 mil amputações transfemoral e transtibial, gerando um custo
anual de R$ 18,2 milhões (AVELAR et al., 2012).
Baraúna et al., (2006) definem que a amputação transtibial é feita entre a articulação
tibiotársica e a do joelho, transformando esta amputação no mínimo duas vezes mais
comum que em outros níveis. Já a amputação transfemoral é toda amputação
realizada entre a articulação do joelho e quadril. Com isso, o indivíduo amputado de
membro inferior protetizado pode apresentar complicações na manutenção do
equilíbrio estático, o que é capaz de gerar quedas, e consequentemente fraturas
(GABRIEL et al., 2016).
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Rebelatto et al. (2008), afirmam que há uma ligação, entre a deficiência do equilíbrio
estático e a quantidade de quedas sofridas. Pois, quanto menor a capacidade do
amputado se manter em equilíbrio estático, maior será a possibilidade de sofrer uma
queda. Baraúna et al., (2006) apontam que a averiguação do equilíbrio estático seja
capaz de desenvolver um prognóstico e um traçado de prevenção e planejamentos
terapêuticos, prevenindo as complicações decorrentes ao desequilíbrio. Sendo assim,
diversos autores avaliam variações do equilíbrio estático por meio de dispositivos,
escalas e métodos.
Brugnera et al., (2018) investigou que entre as ferramentas utilizadas para calcular o
equilíbrio, estão as escalas funcionais e os equipamentos por sistemas, existindo
múltiplos mecanismos capazes de avaliá-los. Gazzola et al., (2006) e Christofolett et
al., (2006) utilizaram a escala de Berg para analisar o equilíbrio, essa escala é um
instrumento validado, composta de 14 tarefas com cinco itens cada e pontuação de 0-
4 para cada tarefa: 0 – onde o indivíduo é incapaz de realizar a tarefa e 4 – o indivíduo
realiza a tarefa independente. Já Baraúna et al., (2006) utilizou a Biofotogrametria
Computadorizada como equipamento quantitativo angular do desvio da linha de
equilíbrio, empregando o teste de Romberg. Lavanda (2016) afirma que o uso de
plataformas de força para reabilitação do equilíbrio é amplamente utilizado e
apresentado na literatura, pois a oscilação postural pode ser mensurada com base na
medição de Reação ao Solo (FRS) ou Força de Reação Vertical na Plataforma de
Força.
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MATERIAIS E MÉTODOS
Como critérios de inclusão podem ser citados: Artigos dos últimos 14 anos, nas
línguas portuguesa e inglesas que correspondessem à temática proposta, e artigos
que fizeram a pesquisa através de outro dispositivo. Os trabalhos excluídos foram:
Artigos duplicados e que não estivessem liberados na íntegra, e não atendesse o
objetivo proposto.
Após esta pesquisa deploratória 17 artigos foram encontrados. Foi realizada a leitura
na íntegra destes trabalhos e mediante os critérios de inclusão e exclusão 06 artigos
fizeram parte desde estudo. Posteriormente realizou-se uma análise crítica para
interpretação dos resultados, visando responder à pergunta norteadora da pesquisa e
sintetizar no presente estudo o fechamento desde revisão descritiva.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Com base nos artigos levantados e na tabela abaixo citada, foram selecionados 06
artigos, no qual correspondiam quanto ao método e objetivo do estudo, referente as
alterações do equilíbrio estático, nos níveis de amputações transtibiais e
transfemorais, e análise de dispositivos e escalas que são utilizadas para a avaliação
do equilíbrio.
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Tabela 1
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Fonte: Autores.
Neste estudo foi possível analisar diferentes métodos para avaliar as alterações do
equilíbrio estático em pacientes amputados de membros inferiores. Dias et al. (2018)
relataram os efeitos do uso de treinamento proprioceptivo na melhora do equilíbrio
estático e dinâmico de um paciente com amputação transfemoral. A avaliação do
equilíbrio foi realizada por meio do uso da escala de equilíbrio de Berg (EEB) e do
teste timed get up and go (TUG), que se refere ao tempo que o indivíduo leva para
levantar e caminhar. A escala de Berg utiliza 14 tarefas, com pontuação de 0 a 4, com
total de 56 pontos, que é a pontuação final máxima. Os scores de 0 a 20 representam
indivíduos que necessitam de uma cadeira de rodas para locomoção, scores de 21 a
40 indicam indivíduos que recorrem à auxílio para locomoção, e scores de 41 a 56
correspondem a indivíduos que demonstra marcha independente. Para realizar o teste
TUG, o paciente precisa levantar-se de uma cadeira, andar por uma linha reta, virar e
retornar para a cadeira. Ao retornar, ele volta a sentar na cadeira. O tempo de
realização da tarefa é cronometrado.
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de: olhos abertos em área estável, olhos fechados em área estável, olhos abertos em
área instável (espuma) e com olhos fechados em área instável (espuma). De acordo
com os resultados durante o teste estáticos , mostrou que os amputados tiveram
menor desempenho quando comparado ao grupo de controle. Logo verificou-se que
as maiores alterações do centro de gravidade, no momento dos testes de equilíbrio
estático ocorreu no grupo de amputados, o que a firma os resultados de Baraúna et
al (2006) que por meio da biofotogrametria computadorizada, verificou que os
pacientes com amputações transfemorais e transtibiais tiveram significativa oscilação
anterior, embora relacionados ao grupo controle saudável. Os diversos tipos de
prótese utilizadas pelos amputados podem impactar diferentemente a atividade dos
indivíduos amputados. Sendo assim, outros estudos são de grande importância para
aumentar o conhecimento das adaptações do equilíbrio estático em atletas amputados
com a prática do vôlei sentado, determinando assim as medidas de
treinamento adequados e uma melhor reabilitação para esses atletas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio dos resultados encontrados nos requisitos avaliados, pode-se indicar que
diferentes atividades voltadas para a melhora do equilíbrio apresentam benefícios ao
paciente amputado dos membros inferiores. Ao comparar os níveis de amputação
Transfemoral com o Transtibial, notou-se que pacientes com próteses transfemoral
apresentaram menores índices de equilíbrio do que aqueles com próteses transtibiais.
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REFERÊNCIAS
BARAÚNA Ma; Duarte F; Sanchez Hm; Canto RST; Malusá S; Campelo-Silva CD;
Ventura-Silva RA. Avaliação do equilíbrio estático em indivíduos amputados de
membros inferiores através da biofotogrametria computadorizada. Rev. bras.
Fisioter. Vol.10 no.1 São Carlos 2006 - Disponivel em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
35552006000100011>. Acesso em: 13 Nov 2019.
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DIAS, J. S.; SOUZA, A. P. DE; MOREIRA, A. I. C.; BARBOSA, D.; FERREIRA, M. B.;
FORESTI, B. B. Treinamento proprioceptivo e influência no equilíbrio estático e
dinâmico na amputação transfemoral: descrição de caso clínico. Revista
Eletrônica Acervo Saúde, v. 11, n. 1, p. e110, 13 dez. 2018. – Disponível em: <
https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/110> Acesso em: 7
.Maio.2020
JESUS-SILVA, Seleno Glauber et al. Analysis of risk factors related to minor and
major lower limb amputations at a tertiary hospital. Jornal Vascular Brasileiro, v.
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https://www.nucleodoconhecimento.com.br
https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/4507/2657
>Acesso em: 07 Nov.2019.
SOUSA, S.S; BORGES, L.C.C; ANDRADE, L.D; AIRES, A.K.R; ANDRADE, S.R.S;
FUJIOKA, A.M; SOUZA FILHO, L.F.M; SILVA, I.S; PINHEIRO, P.C.P.M. (2019).
Estudo etiológico e funcional de indivíduos com amputação transfemural. Rev.
Ref. Saúde-FESGO, 2019. Disponível em: <
http://periodicos.estacio.br/index.php/rrsfesgo/article/viewFile/7176/47966148>
Acesso em: 29 Mar. 2020.
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