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E
BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
AULAS PRÁTICAS
FMV-UL
LISBOA
2019
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1º TEMA
ALGUMAS REGRAS A OBSERVAR NO USO CORRECTO DO
MICROSCÓPIO FOTÓNICO (“ÓPTICO”)
1. POSIÇÃO DO MICROSCÓPIO
a. Deve estar um pouco afastado da borda da mesa de trabalho.
b. Se for monocular, convirá que esteja um pouco à esquerda do
observador, utilizando este o olho esquerdo, de preferência, na
observação microscópica. À direita do microscópio poderá ser
colocado um caderno para tomada de apontamentos e realização
de desenhos e esquemas.
c. No caso de o observador ser canhoto e o microscópio ser
monocular, as posições indicadas em b. são invertidas.
3. POSIÇÃO DO OBSERVADOR
a. Sentado de forma a manter uma posição ergonomicamente
correcta (evitando torcer o tronco de maneira a evitar, a longo
prazo, vícios de conformação no sistema locomotor) para a
observação, que é sempre um pouco demorada.
b. Se se utilizar um microscópio binocular, deve-se ajustar a
distância entre as duas oculares até se observar o campo
microscópico perfeitamente e sem cansaço visual (sensação de
“olhos tortos”).
c. Se for empregado um microscópio monocular, convirá utilizar-se o
olho esquerdo na observação, no caso de se ser destro (contudo,
no caso de o observador não conseguir assimilar este hábito,
poderá observar com o olho direito). O olho que não é empregue
na observação ao microscópio deve estar aberto; caso contrário,
a contracção continuada dos músculos da região ocular poderá
causar cansaço e mesmo dor em explorações microscópicas
prolongadas.
d. O observador deve sempre ter uma mão nos parafusos de
deslocação das sobreplatinas e a outra no parafuso
micrométrico (esta regra é particularmente importante durante a
observação com as objectivas de x40 e x100, devido à
profundidade do campo microscópico).
e. O caderno de notas e desenhos, no caso dos destros, deve estar
à direita do observador; nunca confiar na memória!
4. POSIÇÂO DO CONDENSADOR
a. O mais subido possível (contudo, é de ter em conta a nota da
alínea 2.d).
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5. POSIÇÃO DO DIAFRAGMA-ÍRIS
a. Não regular a intensidade luminosa do campo microscópico
por meio do diafragma-íris (erro crasso infelizmente comum)!
Para esses efeitos, há dispositivos próprios (reóstatos). É de
lembrar que a função do diafragma-íris é de eliminar os raios
periféricos do feixe luminoso que atravessa o objecto, visto que
os pontos da imagem transportada por eles estão mais sujeitos às
aberrações devidas às lentes.
b. Pode adaptar-se
7. MUDANÇA DE OBJECTIVA
8. FIM DA OBSERVAÇÃO
2º TEMA
IDENTIFICAÇÃO DAS CÉLULAS DA LINHAGEM SEMINAL
MASCULINA POR OBSERVAÇÂO DE PREPARAÇÕES
MICROSCÓPICAS
OBJECTIVOS
GENERALIDADES
CRONOLOGIA DA ESPERMATOGÉNESE
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Edificação de um flagelo.
A célula resultante é o espermatozóide, que ainda terá de sofrer algumas
fases extra-testiculares de maturação bioquímica até ter capacidade fertilizante.
PREPARAÇÕES MICROSCÓPOCAS
BIBLIOGRAFIA
Santos M, Marcos R & Caniatti M (2010). Cytologic study of normal canine
testis. Theriogenology, 73 (2): 208-214.
Young B, Lowe JS, Stevens A & Heath JW (2006). Wheater’s Functional
Histology: A Text and Colour Atlas. 5ª edição. Churchill Livingstone Elsevier.
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3º TEMA
IDENTIFICAÇÃO DAS CÉLULAS DA LINHAGEM SEMINAL
FEMININA POR OBSERVAÇÂO DE PREPARAÇÕES
MICROSCÓPICAS
OBJECTIVOS
1) Identificar um folículo ovárico em corte histológico de ovário.
2) Identificar o tipo de folículo ovárico (primordial, primário, secundário, terciário
e terciário maduro ou folículo de de Graaf.
3) Identificar o oócito e a zona pelúcida. Não é objectivo desta aula a
identificação das tecas interna e externa do folículo ovárico nem a identificação
de folículos atrésicos.
4) Não é objectivo desta aula a identificação dos corpos hemorrágicos e corpos
amarelos ou lúteos.
5) Identificar se o ovário é de Mamífero ou de Ave.
BASES TEÓRICAS
O oócito é uma célula redonda e volumosa, de citoplasma apresentando
uma fina pontuação eosinófila. O núcleo é claro (incolor) e encerra um nucléolo
fortemente corado. Devido ao volume desta célula, o corte histológico não
atinge por vezes o núcleo, aparecendo o oócito aparentemente sem núcleo. O
oócito é envolvido por células de origem ovárica, as células foliculares. O
conjunto oócito – células foliculares constitui o folículo ovárico.
CRONOLOGIA DA OOGÉNESE
A oogénese é, nos seus princípios gerais, semelhante à espermatogénese,
mas observam-se diferenças importantes sob os pontos de vista cronológico e
biológico.
Tal como na gametogénese masculina, as células germinais primordiais (CGP)
formam-se no epiblasto, migrando primeiro para a parede do saco vitelino e,
daí, para os esboços gonádicos. Quando as CGP chegam às gónadas
indiferentes, diferenciam-se em oogónias. Estas células são diplóides (2n
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PREPARAÇÕES MICROSCÓPICAS
Folículos terciários.
Folículos em atrésia.
BIBLIOGRAFIA
Young B, Lowe JS, Stevens A & Heath JW (2006) - Wheater’s Functional
Histology: A Text and Colour Atlas. 5ª edição. Churchill Livingstone.
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4º TEMA
OBSERVAÇÂO DO ÓVULO TELOLECÍTICO DA GALINHA E SEUS
INVÓLUCROS
OBSEVAÇÂO DE OVOS EMBERIONADOS
OBJECTIVOS
1) Saber distinguir o óvulo telolecítico de Ave das estruturas envolventes
(albúmen, membranas da casca, casca).
2) Identificar, no óvulo, o vitelo e o disco germinativo.
3) Identificar os diversos tipos de invólucros; albúmen fluido, albúmen denso,
membranas da casca (interna e externa), câmara de ar e casca.
BASES TEÓRICAS
O óvulo da galinha (assim como das outras Aves, Répteis e Mamíferos
Monotrématos [ornitorrinco e equidna]) é um óvulo telolecítico. É, pois, uma
célula volumosa, com cerca de 3 cm de diâmetro, em que o citoplasma é quase
totalmente ocupado por reservas nutritivas– o vitelo ou deutolecito - de cor
amarela. O citoplasma funcional ou protolecito forma, junto com os
cromossomas, um pequeno círculo branco com 1 a 3 mm de diâmetro, o
disco germinativo, adjacente à membrana celular do óvulo, chamada oolema.
Na altura da ovulação, a célula germinal feminina é, tal como sucede nos
Mamíferos, um oócito II bloqueado em metafase. É expulso do ovário rodeado
por uma fina membrana vitelina proteica, elaborada pelas células foliculares e
que cobre externamente o oolema, reforçando-o.
A membrana vitelina é um dos invólucros do oócito, tal como o albúmen, as
calazas, as membranas da casca e a casca.
O albúmen rodeia a membrana vitelina e é um meio fluido transparente, incolor
e viscoso, com um grande teor em água (88%). Apresenta três camadas
concêntricas:
Uma camada interna de albúmen fluido, que rodeia a membrana vitelina;
Uma camada média de albúmen denso, que se estende do pólo mais
largo do “ovo” (coloquialmente falando) até ao pólo nais esterito:
Uma canada externa de albúmen fluido.
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MATERIAL
Um tabuleiro de plástico.
Uma tesoura.
Uma pinça bico-de-pato.
Um estilete.
Uma lupa estereoscópica.
ESTUDO DO “OVO”
1) Medir o eixo maior e o eixo menor da casca.
2) Com um instrumento rombo, dar uma pancada leve na face lateral do “ovo”,
de maneira a quebrar a casca mas mantendo intactas as membranas da
casca.
3) Retirar cuidadosamente os fragmentos de casca com a pinça bico-de-pato.
4) Alargar o orifício da casca (mantendo as membranas subjacentes
incólumes) até este ter cerca de 1,5 a 2 cm de diâmetro.
5) Abrir um orifício nas membranas com o estilete. Não enterrar o estilete para
não danificar o óvulo (gema).
6) A partir do orifício criado, cortar a casca e membranas subjacentes segundo
um plano equatorial (perpendicular ao eixo maior do “ovo”).
7) Separar as metades da casca e verter o conteúdo no tabuleiro de plástico.
É necessário muito cuidado com a passagem do óvulo pela linha de fractura
da casca, para evitar a ruptura da membrana vitelina (ruptura da gema).
8) Examinar o óvulo e albúmen depositados no tabuleiro
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BIBLIOGRAFIA
http://www.msstate.edu/dept/poultry/avianemb.htm
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5º TEMA
OBSERVAÇÂO DO CROMOSSOMA X INACTIVO (CROMATINA
SEXUAL) EM ESFREGAÇO DA MUCOSA BUCAL HUMANA
OBJECTIVO
a) Aprender a técnica de realização do esfregaço da mucosa bucal.
b) Identificação da cromatina sexual em núcleos interfásicos de células
pertencendo a indivíduos do sexo feminino;
c) Confirmação da inexistência da cromatina sexual em núcleos interfásicos de
células pertencentes a indivíduos do sexo masculino.
BASES TEÓRICAS
Em qualquer espécie de Mamífero (e, mais concretamente, no Homem), as
funções fisiológicas podem ser reunidas em dois grupos:
a) As funções que visam à conservação do indivíduo – fisiologia somática.
b) As funções que se destinam à conservação da espécie – fisiologia sexual.
Enquanto que a fisiologia sexual é diferente no homem e na mulher, a
fisiologia somática é muito semelhante nos dois sexos.
Em geral:
Nº CS = Nº cromossomas X – 1
CS – cromatina sexual.
Protocolo:
1) Execução do esfregaço da mucosa bucal (face interna da bochecha).
2) Fixação: em álcool a 100º durante 20 minutos.
3) 10 banhos sucessivos em álcool a 70º.
4) 10 lavagens em água destilada.
5) Coloração: em hematoxilina durante 2 minutos.
6) Lavagem em água corrente durante 1 minuto.
7) Banho em álcool amoniacal a 10%; duração: 20 segundos
8) Lavagem em água destilada durante 1 minuto.
9) 10 banhos sucessivos rápidos em álcool a 70º.
10) 10 banhos sucessivos rápidos em álcool a 95º
11) 10 banhos sucessivos rápidos em álcool a 100º.
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Reagentes:
Água destilada.
Álcool etílico a 70º, 95º e 100º.
Álcool amoniacal a 10%.
Hematoxilina.
Xilol.
Meio de montagem (resina sintética).
TÉCNICA DE CONTAGEM
As células epiteliais da mucosa bucal que surgem no esfregaço
pertencem à camada mais superficial, tendo, portanto, forma achatada.
Apresentam um núcleo oval e citoplasma abundante.
Devem ser avaliados os núcleos de cromatina clara. A cromatina sexual
aparece como um pequeno grânulo encostado à superfície interna do invólucro
nuclear. Este grânulo tem a forma de um ponto ou pequeno bastonete.
A observação faz-se com objectiva de imersão (x100). Percorre-se o
esfregaço em zigzag para evitar contar o mesmo núcleo duas vezes.
Os núcleos em picnose (cromatina condensada, tamanho diminuído) e
núcleos que se apresentem parcialmente tapados por grandes grânulos de
origem citoplásmica não devem entrar na contagem.
O ideal será contar 200 núcleos, registando-se quais os que apresentam
cromatina sexual. Como o processo é cansativo, podem ser contados 100 ou
mesmo 50 núcleos, sendo o resultado estatisticamente menos significativo.
Será conveniente examinar-se um esfregaço proveniente de um
indivíduo do sexo masculino e outro esfregaço obtido a partir de um indivíduo
do sexo feminino e compararem-se os resultados.
BIBLIOGRAFIA
Anónimo (1964). British Medical Journal, 1 (5394) 1365.
Anónimo (s.d.). http://healthdrip.com/sex-identification/
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6º TEMA
OBSERVAÇÃO DE MODELOS DE EMBRIÕES
Introdução
O estudo da Embriologia apresenta um certo grau de dificuldade, pois estuda-
se a evolução de estruturas biológicas (e regressão de outras) cujas dimensões
variam no espaço e no tempo. Mais, essas estruturas alteram a sua forma e
dimensões em simultâneo. A leitura de um simples texto dedicado à matéria de
Embriologia é manifestamente insuficiente para a apreensão e compreensão
proveitosas das alterações das referidas estruturas. Os livros deEmbriologia
apresentam figuras bidimensionais de estruturas que variam nas quatro
dimensões (comprimento, largura, altura e tempo), Para piorar as coisas, essas
figuras são, muitas vezes, esquemáticas.
A complementação do estudo teórico deve ser feita com a observação de
modelos tridimensionais de embriões. O ideal é que esses modelos sejam
dispostos em ordem cronológica. Se possível, devem ser também
desmontáveis.
Idealmente, o estudo deveria ser completado com a construção de modelos de
embriões pelos Estudantes, com recurso a materiais como a plasticina de
várias cores ou pano, agulha e linhade coser ou cola.
BIBLIOGRAFIA
Van Straaten HWM, Peeters MCE, Hekking JWM & van der Lende T (2000).
Neurulation in the pig embryo. Anatomia Embryologia, 202: 75-84.
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7º TEMA
ASPECTOS MICROSCÓPICOS DO DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
BIBLIOGRAFIA
http://www.uniovi.es/~morfologia/assignatu/biologia/embriologia/Library/Pract04
.htm.
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http://www.uniovi.es/~morfologia/assignatu/biologia/embriologia/Library/Pract08
.htm.
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8º TEMA
OBSERVAÇÂO DA PLACENTA DE ALGUNS MAMÍFEROS
1 – Fundamentos teóricos
1.2 – A placenta
A placenta é a interface de trocas feto-maternais:
a) O feto recebe princípios nutritivos do sangue materno;
b) O feto excreta os seus produtos de catabolismo para o sangue da mãe.
A placenta é composta por:
a) Parte materna – o endométrio.
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b) Parte fetal - formada nos Mamíferos domésticos pelo córion e, numa fase
posterior, também pela alantóide (alantocórion). No Homem, a alantóide é
rudimentar, mas a circulação alantoideia (vasos umbilicais) está bem
desenvolvida, pelo que a placenta humana é corio-alantoideia.
BIBLIOGRAFIA
Vejlsted (2012). Placentação Comparada. In: M Hyttel P, Sinowatz F & Vejlsted
M. Embriologia Veterinária. Elsevier Editora Ltda., Rio de Janeiro, Brasil. pp.
104-119.
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9º TEMA
DETERMINAÇÃO DA IDADE DE FETOS DE MAMÍFEROS
1 – Introdução
A idade de um embrião ou de um feto pode ser determinada de duas formas.
Nesta aula prática, recorre-se a dois critérios:
a) Medição da distância entre o ponto mais saliente do crânio e a base da
cauda (transição cóccis-1ª vértebra caudal) – distância vértex-cóccis (ou
vertex-coccix) ou, em Inglês, distância crown-rump. Nesta medição, o feto
deve estar numa posição semelhante à que ocuparia no útero materno, caso
contrário a distância vértex-cóccis pode ficar falseada (maior se o pescoço do
feto estiver en extensão). Com a ajuda de uma tabela, converte-se a distância
vertex-coccix em dias de gestação.
b) Determinação da idade do feto por meio da avaliação de características
morfológicas externas, de acordo com o indicado noutra tabela.
c) Comparação dos resultados obtidos em a) com os resultados obtidos em b).
Serão concordantes ou discordantes? No segundo caso, tentar encontrar uma
justificação (explicação).
2 – Material e protocolo
Um tabuleiro, uma pinça, uma régua e as dua tabelas já aludidas.
Fetos de Ovelha, Porca e Cadela fixados em formol a 10 %.
Cada grupo de trabalho recebe três fetos. Em cada um deles, determina
a idade de acordo com as duas tabelas, anota os resultados e observa se há
concordância de resultados ou não.
BIBLIOGRAFIA
10º TEMA
OBSERVAÇÂO DE CARACTERÍSTICAS ANATÓMICAS
RELATIVAS AO FETO E PLACENTA DA ESPÉCIE CANINA (Canis
familiaris)
1 – Circulação fetal
Ver Sadler pags. 267-270 (versão americana) ou pags. 176-178 (versão
brasileira).
11º TEMA
OBSERVAÇÂO DE PREPARAÇÕES MICROSCÓPICAS
RELATIVAS À HISTOGÉNESE DE ÓRGÃOS E TECIDOS DE
MAMÌFERO
1.1 – Generalidades
Os objectos de estudo da Anatomia são em geral estudados por meio do olho
nu, isto é, da vista desarmada (forma, cor e inter-relações dos órgãos) –
anatomia macroscópica. No domínio da Histologia, é necessário o uso do
microscópio de luz (ampliações baixas e fortes) para um estudo completo dos
tecidos e células – anatomia microscópica. No estudo de cortes histológicos
de embriões e fetos de pequeno tamanho, há pormenores que se observam
primeiro à vista desarmada e, em seguida, com o uso do microscópio de luz em
baixas ampliações ou pelo recurso a uma lupa – anatomia mesoscópica.
Lâmina P10-19 – Embrião humano (60 dias). Gónada com cordões medulares
paralelos que encerram células germinais primordiais (gonócitos) de citoplasma
abundante e cromófobo (incolor). O desenvolvimento dos cordões medulares
permite o diagnóstico da gónada – testículo. Cordões medulares ⇒ tubos
seminíferos.
Lâmina P10-20 – Feto humano (5 meses). Pénis. Uretra revestida por epitélio
de transição. Corpo esponjoso (corpo cavernoso da uretra) em formação.
7) Mesonefro.
8) Metanefro com glândula adrenal anexa.
12º TEMA
NOÇÕES GERAIS DE TERATOLOGIA VETERINÁRIA
OBSERVAÇÃO DE ALGUNS CASOS CONCRETOS
Feto – Leporídeo
Anencefalia. Polimelia.
Membro anterior suplementar inserido no dorso.
Membro posterior extranumerário inserido na região dorsal do sacro.
Notas de apoio -
Leitão
Perosomus elumbis – desenvolvimento muito rudimentar das regiões
lombar e sagrada com subsequente encurtamento do tronco.
Ausência de fusão, ao nível médio ventral, das paredes laterais do corpo,
com exteriorização das vísceras do tronco.
Notas de apoio -
Leitão
Duplicação da cabeça.
Duplicação do tronco com dois membros anteriores normais (posição lateral
– direito e esquerdo); membro anterior parcialmente duplicado entre as
cabeças.
Dois membros posteriores.
Junção lateral dos troncos ao nível das regiões lombar distal e sagrada.
Duplicação simétrica incompleta anterior – parápago dicéfalo.
Notas de apoio –
Leitão
Uma cabeça.
Um pescoço largo.
Dois troncos completos (com os respectivos membros) unidos frente-a-
frente, ao nível do tórax e parte superior do abdómen.
Duplicação simétrica completa – cefalópago.
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Notas de apoio –
Leitão
Cabeça globosa (ao tacto, tem consistência mole – possível hidrocefalia).
Pescoço largo.
Dois troncos completos (com os respectivos membros) unidos frente-a-
frente, ao nível do tórax.
Duplicação simétrica completa – cefalópago.
Notas de apoio –
Gato
Monstro parasita (parte posterior) inserido na face ventral da parede
torácica do autosita.
Duplicação assimétrica posterior.
Notas de apoio –
BIBLIOGRAFIA
Sadler TW (2010). Langman’s Medical Embryology. Lippincott Williams &
Wilkins, Baltimore, EUA. pp. 113-124.
Sinowatz F (2012). Teratologia. In: M Hyttel P, Sinowatz F & Vejlsted M.
Embriologia Veterinária. Elsevier Editora Ltda., Rio de Janeiro, Brasil. pp.
338-382.
Spencer R (1996). Anatomic description of conjoined twins: a plea for
standardized terminology. Journal of Pediatric Surgery, 31 (7): 941-944.