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Ferrão
Resumo
1 Mestra em Desenvolvimento e Gestão Social pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal da
Bahia (UFBA). lol_paes@hotmail.com.
2 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mestre em Geografia pela Universidade Federal da
Bahia (UFBA) e Urbanista pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). eron.souza@hotmail.com.
3 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). luiisfelippe92@gmail.com.
4 Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (UFBA). marciatavaresifba@gmail.com.
5 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Graduada em Geografia pela Universidade Estadual
de Montes Claros (UNIMONTES) marcela.alvesfonsec@gmail.com.
6 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Bacharela em Humanidades pela UFBA e
Pesquisadora-bolsista crítico-decolonial pela CAPES. duartetairine@gmail.com.
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1 Introdução
Vale destacar que Ferrão (2013, p. 265), de forma geral, teve como propósito
na construção do texto que referencia este escrito: “contribuir para um debate sobre
governança metropolitana” na perspectiva que essa discussão possa deslocar-se
“para além das fronteiras analíticas, que por vezes separam críticos, apologistas e
neutros”.
Para alcançar esse objetivo o autor fez alguns delineamentos para analisar, dos
quais se destaca: as principais visões-tipo sobre governança; análise na relação
governo-governança; relação governo-governança a partir do domínio do
ordenamento do território; tipologia de formas metropolitanas de governo e
governança.
Ao propor uma tipologia sobre o desenvolvimento e consolidação de novas
formas de regulação e coordenação à escala sub-regional no contexto dos espaços
metropolitanos, Ferrão (2013) apresenta cinco situações ocorrentes na Europa: 1)
formas de governo metropolitano de natureza supramunicipal; 2) formas de governo
metropolitano de natureza intermunicipal; 3) formas de governança metropolitana
temáticas/setoriais; 4) formas de governança metropolitana de natureza consultiva e
estratégica e 5) formas de governança metropolitana lideradas pelas comunidades
locais.
Há metrópoles onde várias das modalidades indicadas têm uma expressão
significativa, por outro lado, apresentam um enorme déficit, verificando-se a ausência
quase total tanto de formas de governo como de governança. É reforçada a
necessidade de se atentar à relação governo-governança em contexto metropolitano
a fim de conciliar legitimidade democrática, eficiência e justiça.
Ferrão (2013) trabalha com três pilares para uma nova relação governo-
governança, sendo eles, o controle democrático dos novos modos de governança com
aumento de transparência quanto à prestação de contas públicas, semipúblicas e
privadas; como este controle se institucionalizará; e sobre a renovação desses modos
quanto ao caráter administrativo público e aos serviços públicos em geral, para que
haja menos burocracia e vulnerabilidade e mais valores de cidadania e de interesse
público.
Por fim, sugere o desenvolvimento de políticas de austeridade e uma filosofia
defendida a partir da relação governo-governança, estado-sociedade e administração-
cidadãos para democratização da vida coletiva.
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contexto que as ideias de João Ferrão (2013) relacionam-se com o proposto por
Fraser (2008) segundo os autores deste artigo. Vale lembrar que esta é uma análise
experimental, a fim de gerar reflexões profícuas à operacionalidade da gestão do
território sob a ótica da justiça. A proposta dos autores citados conecta nos pontos
chaves: evidência no papel escalar inserido na dinâmica globalizada e no pensamento
do espaço, a partir dos múltiplos atores que nele atuam, mesmo que em graus
distintos. Ferrão (2013, p. 257), discute a partir da escala metropolitana, para ele:
O reconhecimento da importância crescente desta escala geográfica
de regulação reabre velhos debates e suscita a necessidade de
clarificar quem deve fazer o quê, isto é, quem são os atores chave e
que papéis, poderes e responsabilidades lhes cabe neste âmbito.
5 Considerações Finais
Referências