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DE CONTROLE PROD. ORIGEM ANIMAL não tem oxigênio uma vez que é embalada a vácuo. A
mioglobina (proteína da carne) quando não tem ligação
PROF. RAMI com oxigênio fica na sua cor natural que é arroxeada.
09/02 - Contaminantes Incidentes
Controle Físico-químico de Produtos de Origem Cabelo, barata, caco de vidro, resíduo de farmacos,
Animal metal pesado.
A partir da revolução industrial houve um avançar do 2. Determinar a composição centesimal e os princípios
processamento tecnológico fazendo com que os ativos dos componentes
pequenos produtos tiveram condições de produzir
mais. Com isso houve aumento do consumo e do risco Quantifica os nutrientes como sal, açúcar etc.
com a saúde pública.
Os órgãos públicos então sentiram a necessidade de Light: menos 25% de um determinado nutriente
fazer um controle sanitário nos alimentos.
Diet: sem aquele determinado componente
Exemplo: Povo Yanomami contaminação por mercúrio
nos alimentos Zero: sem aquele determinado componente
16/02
A amostra de carne contaminada deve ser cortada com
uma faca limpar com álcool 70, as mãos também
devem ser higienizadas com álcool 70 e a carne deve
ser colocada em envelopes plástico, lacrada
imediatamente e identificada.
Essa mostra deve ser colocada dentro de uma caixa de
isotérmica com gelo (poliestireno expandido).
Junto a caixa deve ser emito dois documentos chamado
de Auto de Apreensão e Depósito (esse fica com o
proprietário do estabelecimento) e a Requisição de
Análise (que deve ser enviada para o laboratório).
O documento de Auto Apreensão e Depósito na
verdade tem 3 vias: 1 proprietário e 2 da vigilância
sanitária.
DEVEM SER FEITA 3 AMOSTRAS PARA A
ANÁLISE COM ESSE MESMO PROCESSO: Uma
de deve ser feita para prova, contraprova e testemunho.
A prova e o testemunho vão para o laboratório da
vigilância sanitária.
Já a contraprova é a única que fica com o proprietário Controle Químico
do estabelecimento (chamado de fiel depositário) e
É dividido em etapas:
pode ficar próxima ao lote suspeito (que é lacrado e
identificado junto com uma caixa). 1. Amostragem
Se a amostra estiver própria para consumo é emitido Uma vez tendo a amostra devem ser feitas análises
um laudo e a carne ou alimento é liberado. duplicatas.
*Pode ser Próprio com Restrição isso significa que o 2. Homogeneização
produto pode ser comercializado, mas o prazo de
validade deve mudar As amostras são colocadas em recipientes e são
homogeneizadas.
Se a o alimento estiver impróprio para consumo o
estabelecimento não pode comercializar. Mas caso o 3. Tomada de Alíquota
proprietário não aceite isso ele pode fazer a Uma pequena parte do alimento que é utilizada para
contraprova (a amostra que fica com ele) e enviar para análise química.
o laboratório oficial da vigilância sanitária.
E as análises devem ser feitas em duplicatas ou
Nessa análise a vigilância aceita que o proprietário triplicatas para evitar erros.
contrate um profissional para acompanhar a análise da
amostra do alimento contaminado. Para gordura usa alíquota de 10g.
Se na contraprova a carne for considerada imprópria Para analisar umidade a alíquota deve ser de 5g.
ainda a carne deve ser descartada.
4. Extração
Mas caso a contraprova de que a carne esteja própria
Existe uma análise para gordura que é colocada dentro
consumo utiliza o pacote de testemunho para análise
de um cartucho de algodão (semelhante a um copo)
(acompanhada também pelo profissional contratado
uma alíquota (se for uma carne deve ser moída).
pelo proprietário). Se no testemunho for considerada
impróprio a carne deve ser descartada, mas, se for Esse cartucho deve ser armazenado dentro de um
considerada própria para consumo é liberado. recipiente de vidro chamado de Aparelho de Soxlet.
Toda a carne que for descartada deve ser gerado um Coloca-se éter dentro do cartucho porque é solúvel em
termo chamado de Termo de Apreensão e Inutilização gordura assim ele solubiliza a gordura da carne. Essa
de Gêneros acompanhado de um Auto de Infração. gordura então vai ficar líquida e vai sair pelo aparelho
Esse Auto tem um prazo de 48h para recurso e de soxtel e cair em um recipiente quente fazendo com
justificação que pode ou não ser aceito (deferido). que o éter evapore e fique só a gordura.
Se for deferido não aplica multa e ser for indeferido O éter que foi evaporou é encaminhado para um
gera um auto de multa. espiral e condensa de novo fazendo com que ele seja
jogado em cima da amostra de novo.
No auto de multa ainda existe chance uma chance de
recorrer em 48h. Se no auto de multa for deferido ok, 5. Purificação
se for indeferido aplica multa.
Esse processo é feito até o momento em que para de
Caso o proprietário não aplique a multa ele entra em acumular gordura no recipiente e ele é retirado. Após
dívida ativa. esse recipiente que armazenou a gordura ser retirado
deve ser feito uma purificação para retirada do éter.
Para evitar que o proprietário venda a carne condenada
deve ser jogado algum tipo de produto de limpeza para 6. Visualização
evitar que essa carne seja comercializada ilegalmente.
Observo a gordura que foi purificada.
***O alimento estragado só não é aprendido e multado
caso esteja armazenado em um local etiquetado que 7. Quantificação
está impróprio a consumo A gordura que foi purificada deve ser pesada. Porém,
Se caso o proprietário depois de 1 ano tiver mais uma essa gordura fica dentro do recipiente e por isso o
carne condenada (mesma irregularidade) é considerado recipiente deve ser pesado antes de todo esse processo
uma reincidência e a multa é DOBRADA. e o valor do seu peso deve ser subtraído para ter valor
certo de gordura.
> Termo de Intimação
Classificado das Técnicas Envolvidas nos Processos de Onde é feito uma mistura de água destilada com a
Análises carne.
o Gravimétrica o Colorimetrica
São várias práticas que determinam a medida. Fitas de pH.
Deve pesar o alimento (alíquota) integro e anotado - Gerar uma cor padrão que já indica o valor do pH.
porque não necessariamente vai ter 5g certinho
Conceitos
Depois essa amostra deve ser secada (dentro de uma
Química analítica qualitativa
estufa).
X
Essa amostra serve para analisar o alimento seco (sem
umidade). Química analítica quantitativa
Depois pesa o alimento seco subtrai o valor da
primeira pesagem e se obtém o valor da umidade.
As duas envolvem qualidade do alimento. Entretanto a
o Volumétrica qualitativa é uma análise com objetivo de se verificar a
presença ou não de um componente ou um grupo de
Análise de Acidez Titulavel
componentes em uma amostra. Já a quantitativa é a
*Usada para vê se o leite está ácido (azedo) análise quimica utilizada para quantificar uma
determina substância ou grupo de substâncias em uma
*O leite é naturalmente ácido mas isso é considerado
amostra.
normal a não ser que esse acidez ultrapasse o seu
limite Exemplo:
É utilizada uma Bureta que contém um reagente dentro Umidade - quantitativa
e embaixo dela existe uma Erlenheyer onde é colocada
Teor de gordura em carne - quantitativa
o leite.
Súlfito em carne moída - qualitativa ((porque não
Esse reagente deve ser básico geralmente se utiliza o
importa a quantidade ele NÃO PODE estar na carne
hidróxido de cálcio. Ele é pingado dentro do leite que
deve ser mexido o tempo todo até momento que ele Nitrito em presunto - quantitativa (((porque usar, mas
fica básico. tem uma determinada quantidade
Para determinar a acidez deve ser contado o quanto de Nitrito em carne seca - qualitativa ((não pode usar em
ácido foi utilizado para neutralizar aquele leite carne seca
utilizado através de um indicador chamado de
Fenolftaleina. *** Jerked Beef é uma carne semelhante a carne seca
que pode usar nitrito
Essa substância não muda a cor do leite porque em
meio ácido ela é incolor. Entretanto fora do meio ácido
ela fica na cor rosa.
O leite então neutro fica ligeiramente rosa
determinando a viragem do ponto ácido para o básico.
Então deve se multiplicar quantas ml de Fenolftaleina
foi usado pelo fator de correção.
Por exemplo 1.5 ml x 10 = 15 °D.
De acordo com o Riispoa o leite tem a acidez titular de
14-18 °D
o Instrumental
É utilizada para medir pH.
Para fazer análise de ph em carne usa um Peagômetro.
Montagem e Segurança de Laboratório
Área disponível
Divisão da área disponível em diversos setores:
o Laboratório - local onde vão ser feitas as análises
físico-químicas dos alimentos
o Escritório - onde organizamos as tarefas, a rotina,
controle de materiais, requisições e onde será feito
as contas e evita contaminações de material
o Almoxarifado- onde ficam todos os materiais de
reserva, em frascos, cor âmbar e identificados com
nome da substância, concentração, data de
colocação, nome do técnico.
Béquer – vidraria presente no laboratório que contém
uma quantidade específica de reagente. Deve ser
manuseado apenas com a pipeta.
Análises Propostas
Definição das metodologias / protocolos.
Exemplo: Análise de Umidade, tem o método da estufa
e método do infravermelho.
Vantagem estufa: Pode fazer 50-100 análises ao
mesmo tempo.
Desvantagem: demora
Vantagem Infraververmelho: É a rapidez, 3 minutos.
Desvantagem: Só faz uma análise por vez.
o Materiais necessários: Estufa, balança
analítica...
o Metodologia: Secagem da cápsula,
resfriamento da cápsula e pesagem da cápsula.
o Fundamento da técnica: explicar em palavras
no que se baseia a técnica.
Materiais Necessários
o Permanentes - Aquele equipamento que vai ser
utilizado várias vezes, como por exemplo a
estufa, a balança analítica.
o Consumo - Geralmente os reagentes, algodão,
gaze, detergente.
Distribuição dos equipamentos / fluxograma lógico
Evita deslocamento desnecessário (perda de tempo e
possibilidade de acidentes).
Guarda do material
o Em uso: quantidades pequenas
o Estoque: Guarda em Almoxarifado
23/02
Segurança e Organização da Área de Trabalho
o Estimular hábito da ordem. E do lado esquerdo área para substâncias químicas:
o Iniciantes sempre orientados. ácidos, bases, solventes, sais, indicadores. Tudo em
o Planejamento prévio. ordem alfabética.
o Planejamento das atividades.
o Detectar qualquer problema que possa
interferir.
o Evitar qualquer atividade fora de hora do
expediente.
Executando o Trabalho
Posicionamento dos equipamentos e materiais na
superfície de trabalho:
o Vidraria de grandes dimensões- Lado direito
ao fundo.
o Equipamentos elétricos - Lado direito a frente
das vidrarias grandes.
o Estantes e tubos e demais vidrarias – Em
frente ao operador.
o Recipiente com água e detergente - Ao fundo
da bancada.
02/03
indicado para fogo de superfície porque não paga
fogos de superfície, não tem poder de penetração.
- Capsula de porcelana
Coloca a amostra dentro desse recipiente.
- Balança Analítica
Para pesar a amostra. - Determinação de cinzas
Tem 4 dígitos depois da vírgula. - Proteínas.
- Dessecador Cilica gel é hidroscópica
Existe um material dentro chamado Sílica Gel que é Passo a passo:
um indicador de umidade. Ela absorve umidade do
1.º. Moer a amostra/ alíquota para facilitar o processo
ambiente, ou seja, deixa a amostra seca.
2.º. Secar a cápsula na estufa (depois de seca não pode
- Estufa tocar mais, devido a umidade da mão, portanto
deve se pegar com uma pinça de apreensão).
A 105°c.
3.º. Pesar a cápsula, tarar a balança e pesa a amostra
4.º. Passar na primeira estufa a 105°c por 3h
5.º. Deixar secar por 30min no dessecador
6.º. Após a secagem fazer uma nova pesagem
7.º. Novamente na estufa por 1h
8.º. Repetir esse procedimento até o peso da amostra
se manter constante (menor ou igual a 0,0005g).
Para isso preciso multiplicar 0,0005g pelo valor da
amostra (alíquota).
Exemplo:
5g de amostra
0,0005 x 5= 0,0025
9° Subtrair o peso inicial de amostra pelo peso final
Exemplo: 15,0000g (peso inicial) – 11,9980 (peso
final) = 3,0020g (o que evaporou de água)
10° Fazer regra de 3
15,0000 (peso inicial da amostra) – 100%
3,0020 (peso final) – x
X= 60,04% de Umidade
o Aminoácidos essenciais:
- Valina
- Leucina
- Isoleucina
- Fenilalanina
- Metionina
- Tirosina
- Lisina
- Histidina
- Triptofano
Estrutura Terciária
o Há interações entre cadeias laterais
o Globulares e fibrosas
Saponificação:
NaOH – hidróxido de sódio, muito utilizado para fazer
sabão porque o Na tem muita afinidade pelo oxigênio e
se liga a essa molécula com facilidade formando o
ONa e H2O (hidrólise). O que o torna solúvel em água.
Obs. Os lipídeos sem ácidos graxos não são
saponificáveis. Ex: vitaminas lipossolúveis e colesterol
(não são energéticos).
8. Temperos (condimentos) são lipídios produzidos por 23/03
vegetais; limoneno (limão); cinamaldeido (canela);
Continuação - Lipídeos
eugenol (cravo); elemicina (noz moscada).
Classificação:
1) Lipídios simples – triglicerídeo na sua forma normal
(álcool + ácido graxo).
2) Lipídeos complexos (álcool + ácido graxo + genina)
– triglicerídeo associado a alguma molécula.
3) Derivados de lipídios – quando havia uma
associação com diferentes nutrientes e por
alguma razão essa associação foi desfeita.
*Ácido biliares – são compostos de lipídeos e fazem *Margarina e manteiga são gorduras, porém a
parte da digestão. É importante que eles sejam margarina passa por um processo que a torna
desgastados porque isso significa que a gordura do prejudicial à saúde. Além disso a margarina devido a
organismo está sendo usada ou seja retirando a gordura este processo se torna um ácido graxo saturado.
em excesso
*A manteiga tem muito colesterol, porém é mais
Composição: natural e é um ácido graxo insaturado
o Os ácidos gordurosos (“graxos”) – são ácidos *A manteiga é feita de gordura animal e não pode ter
carboxílicos obtidos por hidrólise de lipídios outros tipos de gorduras na sua
o Óleo – rico em ácidos graxos saturados composição (NEM VEGETAL). Já a margarina é feita
de gordura vegetal na sua maioria.
Ácido Graxos saturado *A margarina surgiu como alternativa a manteiga
1. Só tem ligações simples na sua cadeia. porque é um produto mais macio e de maior
durabilidade.
2. São saturadas de moléculas de hidrogênio.
*Creme vegetal não entra gordura de origem animal
3. É a mais estável porque possui todas as moléculas
ligadas. Interesterificaçao X Transesterificação
4. Mais difícil de ser digerida pelo organismo. Muda a consistência da margarina, mas, não mudam a
molécula. Fazendo com que ela seja reconhecida pelo
5. Geralmente sólidos em temperatura ambiente. organismo.
Exemplo: gordura da picanha Pode ser utilizado a alegação “livre de gordura trans”
Ácidos Graxos Insaturados nos rótulos de alimentos?
1. Tem ligações duplas, triplas ou mais na sua cadeia. Sim, desde que o alimento pronto para consumo atenda
as seguintes condições:
2. É a mais instável porque ela não possui todos os
elementos ligados. O que facilita a ligação de outros - Máximo de 0,2g de gorduras trans por porção, e;
elementos. - Máximo de 2,0g de gorduras saturadas por porção.
3. São geralmente líquidos a temperatura ambiente. Temos permitidos: “não contém...”, “livre...”, “sem...”,
Porque são muitos instáveis. “isento de...” ou outros permitidos.
Habitat: solo, água, poeira, especiarias, trato intestinal Temperatura de crescimento: 3,5 a 48°C
de animais e humanos. Preocupação com mel: Produzido em área rural, é
comum entrarem esporos no mel, porém, esse
esporo não se transforma em bactéria, pois ele tem
baixa umidade.
Sintomatologia: Diarreia, espasmos, náuseas, fadiga, *Uma salmonela depois de 20 minutos virá duas,
calafrios, cefaleia e vômito. depois de mais 20 minutos cada uma gera mais duas,
tem uma projeção geométrica.
Profilaxia: Cuidado com a procedência do pescado e
realizar a cocção (cozinhar).
Habitat: Mar – Halofilico (afinidade com sal).
6) Campylobacter jejuni
Bacteria emergente descoberta nos últimos 20 anos.
Doença: Campilobacteriose
Característica: bactéria gram-, bastonetes curvos, em
espiral ou em S
Temperatura de crescimento: 32-45°C
Fonte de infecção: alimentos crus, aves, carnes e leites
Períodos de incubação 2-5 dias
Sintomatologia: Diarreia, dores abdominais, febre,
fezes com sangue
Duração: 7-10 dias
Profilaxia: Manipulação higiênicas, cocção adequada
Habitat: Aves, gados e ovinos (Fezes dos animais -
intestinal)
7) Salmonella sp
Doença: Salmonelose
Características gerais: bactérias gram -, em forma de
bacilo, na sua maioria móveis.
*Se ela entrar no ovo com trincamento, ela consegue ir
até a gema
Temperatura de crescimento: 35 e 37°C
Fonte de infecção: Ovos, carne de aves, leite,
alimentos comerciais: pasteis, chá, pão de milho, coco
ralado, saladas, maionese e leite, entre outras.
Período de incubação: 12-16 horas
Sintomatologia: Náuseas, vômitos, dor abdominal,
cefaleia, calafrios e diarreia, abatimento, debilidade,
9) Yersinia enterocolitica
Doença: Yersiniose
Características gerais: bastonetes Gram –.
Temperatura de crescimento: 0 a 44°c, sendo ótimo
entre 25 a 28°c.
Fonte de infecção: peixes de água doce, leite e outros
alimentos.
Período de incubação: vários dias após o consumo.
Sintomatologia: dor abdominal e diarreia.
Profilaxia: cocção/ seleção dos alimentos.
Habitat: maio terrestre, água de lagos, poços e rios.
10) Listeria monocytogenes
Doença: listeriose
Características: bastonetes Gram +.
Temperatura: 30 e aos 37°c (temperatura de -0,4 e
45°c já foram identificadas).
Fonte de infecção: leite cru, carne suína, carne de ave
crua, carne bovina moída, hortaliças,
carne de cordeiro, embutidos, carnes pré-preparadas,
entre outros.
*Carnes em bife ou moídas tem mais chances de ser
18/05 contaminadas porque a superfície de contato aumenta.
Por isso, carnes inteiras tende a durar mais porque tem
Continuação - Agentes Etiológicos menor superfície de contato para os microrganismos.
8) Shiguella Período de incubação: recém-nascido: 1° e 4° semana,
outros: 1 a várias semanas.
Emergente.
Sintomatologia: em imunodeprimidos, pode levar ao
Doença: Shiguelose / Desinteria bacilar.
óbito. Em adultos: meningite e septicemia. Gestantes:
Características gerais: Bastonetes gram +, imóveis. aborto, parto prematuro, feto natimorto. Recém-
nascido: meningite.
Temperatura de crescimento: 10 e 45°C.
*Em estabelecimentos não se pode vender carne moída
Fonte de infecção: mariscos, frangos, hortaliças e a granel, somente moída na hora, em bandejas ou
saladas. congeladas em embalagens plásticas. Em bandejas
Período de incubação: 1-7 dias. desde que tenham o selo municipal (SIM).
Realizar demais diluições até 10 a menos 3 no *Quando o meio de cultura está puro fica transparente.
mínimo. Quando a bactéria for se multiplicando e aquele
líquido fica turvo.
Após a diluição deve passar cada uma das amostras
dos tubos para a placa de Petri - Pegamos 1 ml da - Sólido (1,5 a 2,0) (colônias): Placa de Petri
amostra diluída, depois 10ml de meio de cultura e
colocamos na placa de petri. Posteriormente, devemos - Semi sólido (0,5%) (movimento): é um meio
espalhar as bacterianas no meio de cultura, para isso utilizado para observar se a bactéria tem movimento ou
devemos fazer um movimento de ‘’oito’’ na placa e não.
elas se homogeneízam.
Para fazer essa é importante primeiro realizar o
plaqueamento. Existem dois sistemas de
plaqueamento:
o Contador de colônias
o Caneta de retroprojetor – serve para marcar as que
já foram contadas
o Pipetas
o Placa de Petri
Meio de cultura
Técnica:
*A maior parte das bactérias levam 20 minutos para se d) Adicionar ágar fundido (15ml/ 45°c)
dividirem em duas
e) Homogeneizar (vai e vem ou “oito”)
Momento 0 do tempo é quando eu coloco o alimento
no meio de cultura para análise. f) Fazer controle = prova de esterilidade
Entretanto, essas bactérias demoram um tempo para se *No mínimo no final vão ter 6 placas de cada amostra
adaptar e se iniciar o seu crescimento, essa fase é
denominada LAG. *A prova de esterilidade consiste em pegar uma placa
de Petri com meio de cultura dentro da
No final da fase LAG ela se adapta, uma vez que ela se
estufa para visualizar se houve contaminação. Se
adapta, a bactéria entra na fase LOG que é a fase que estiver contaminada significa que TODAS as
ela começa a se multiplicar. amostras estão contaminadas.
*O crescimento da bactéria se dá de forma progressiva
Técnica da Prova de Controle:
= de 2 bactérias viram 4, de 4 viram 8, de 8 viram 16 e
assim por diante.
a) Deixa solidificar
Após a LOG, as bactérias entram na fase Estacionária
em que as bactérias começam a competir por alimento, b) Encubar a 32°c por 48h (+ 3 horas ou - 3 horas,
não tem alimentos para todos e algumas morrem. sendo o intervalo entre 45 e 51h).
A fase MORTE é o momento em que o alimento *As placas quando são colocadas na estufa são
acabar de vez e todas as bactérias começam a morrer. colocadas de forma invertida para evitar a
condensação.
Se eu tenho um alimento muito contaminado qual a
placa indicação para análise? Dentro das 6 placas é necessário fazer uma contagem
de pelo menos 30 a 300 colônias (UFC).
A que tiver maior diluição.
Na maior parte das vezes a maior parte das diluições *Quando tiver diferença na contagem da mesma
amostra faz uma média aritmética, por
vai até 10-⁷.
exemplo na primeira amostra 10-² deu 35 UFC e na
segunda amostra de 10-² deu 37 UFC faço 35+37
dividido por 2.
Contagem Total de Microrganismos Aeróbios
Estrutura e Facultativos Viáveis O resultado deve ser corrigido porque ele foi diluído
então tem que multiplicar o valor da
contagem pelo inverso da diluição: 36 x 10² que é o
Microrganismos facultativos viáveis são mesmo 3,6 x 10³.
microrganismos que gostam de ambiente com
oxigênio, mas, também conseguem sobreviver sem Diluição em amostras diferentes:
oxigênio.
Multiplica cada resultado pelo inverso da respectiva
diluição. Exemplo: Contagem total de psicotrópicos
Diluição 10-² teve 293 colônias = 293 x 10² = 2,93x São bactérias resistente a temperatura fria.
10³ *Muito importante em leites e pescados.
Diluição 10-³ teve 41 colônias = 41 x 10³ = 4,10 x 10³ Técnica:
Resultado: é média entre 2,93 x 10² e 4,10 x 10³ = 3,5 igual ao anterior
x 10⁴
Tempo e temperatura = 7 a 10 dias a 5°c a 7°c.
Incubação em anaerobiose
Contagem de Halófilicos
- Coloca-se as placas e envelopes com as pastilhas
(boroidreto de sódio e bicarbonato e ácido cítrico) São bactérias que tem afinidade pelo sal.
dentro da jarra.
Ao invés de água peptonada temos que usar solução
- Adiciona-se 10 mL de água no vaso comunicante. salina.
Técnica: