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ESTADO DE ALAGOAS

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

PORTARIA N° 271/2019 – GCG

APROVAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE


APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS BOMBEIROS MILITARES – CAO/BM

O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, no uso das


atribuições legais que lhe são outorgadas pela legislação em vigor, RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de


Oficiais Bombeiros Militares – CAO/BM, reformulado pela Superintendência de
Ensino e Pesquisa (SEP) do CBMAL.

Art. 2º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando


as disposições em contrário, em especial a Portaria nº 261/2017-GCG, publicada no
BGO nº 154, de 18AGO2017.

Quartel em Maceió, 16 de julho de 2019.

JACQUES WOLBECK GODOY AMORIM – CEL QOBM/Comb.


Respondendo pelo Comando Geral

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
ESTADO DE ALAGOAS
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO E PESQUISA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE


APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS BOMBEIROS
MILITARES – CAO/BM

MACEIÓ
2019

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
APROVAÇÃO:

Jacques Wolbeck Godoy Amorim – CEL BM


Respondendo pelo Comando Geral do CBMAL

Ivo Alvarez de Gusmão Guedes – TEN CEL BM


Superintendente de Ensino e Pesquisa

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO:

Ricardo Lopes da Silva - MAJ BM


Subcomandante da ABM

Luiz Augusto de Medeiros Lira - CAP BM


Chefe da Seção de Legislação de Ensino

José Jerivan Alves da Silva - CAP BM


Chefe da Seção Técnica de Ensino

Maceió - AL, 16 de julho de 2019.

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
CONTROLE DE REVISÕES DO PPC/CAO

REV. APROVAÇÃO/PUBLICAÇÃO PRINCIPAIS MUDANÇAS


00 BGO nº 154, de 18AGO17. Primeira versão do PPC.
Alteração do currículo; alteração da
metodologia (inclusão da EAD); e
Portaria n° 271/2019 – GCG
01 alteração nas regras de avaliação
(BGO nº 131, de 16JUL19)
da aprendizagem; alteração nas
ementas das disciplinas.

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .............................................................................. 7
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................. 9
3. PERFIL DO CONCLUDENTE DO CURSO ...................................... 11
3.1. Funções para as quais o curso habilita ...................................... 11
3.2. Competências para o exercício das funções .............................. 11
4. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................. 12
4.1. Objetivo Geral ............................................................................ 12
4.2. Objetivos Específicos ................................................................. 12
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................... 14
5.1. Carga Horária............................................................................. 14
5.2. Duração ..................................................................................... 14
5.3. Quantidade de Vagas ................................................................. 14
5.4. Modalidade ................................................................................ 14
5.5. Regime Escolar .......................................................................... 15
5.6. Periodicidade ............................................................................. 15
5.7. Malha Curricular ......................................................................... 15
5.8. Ementas das disciplinas ............................................................. 16
5.9. Complementação curricular ........................................................ 16
5.10. À disposição da ABM ............................................................... 16
5.11. Viagem de estudos................................................................... 16
6. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS .................................................. 17
7. METODOLOGIA............................................................................... 18
8. CORPO DOCENTE .......................................................................... 21
8.1. Instrutor ...................................................................................... 21
8.2. Monitor ....................................................................................... 22
9. CORPO DISCENTE ......................................................................... 23
9.1. Público Alvo ............................................................................... 23
9.2. Critérios de Seleção ................................................................... 23
10. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................. 23
10.1. Coordenador do Curso ............................................................. 23
10.2. Auxiliar de Coordenação .......................................................... 24
11. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................... 24
11.1. Cálculo da Nota Final da Disciplina .......................................... 26

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11.2. Cálculo do Índice de Carga Horária das Disciplinas ................. 26
11.3. Média Final do Curso ............................................................... 27
12. FREQUÊNCIA ESCOLAR .............................................................. 27
12.1. Classificação das Faltas ........................................................... 27
13. CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO .................................................... 28
14. CONDIÇÕES DE REPROVAÇÃO .................................................. 29
15. CONDIÇÕES DE DESLIGAMENTO............................................... 29
16. CERTIFICAÇÃO ............................................................................. 30
17. LOGÍSTICA .................................................................................... 30
17.1. Instalações físicas e locais das instruções ............................... 30
17.2. Meios auxiliares de ensino ....................................................... 30
18. SEGURANÇA ................................................................................ 31
19. PRESCRIÇÕES DIVERSAS........................................................... 32
20. REFERÊNCIAS .............................................................................. 33
ANEXO I - EMENTÁRIO DE DISCIPLINAS DO CAO .......................... 35
Ética, Cidadania e Direitos Humanos - 20 h/a ................................... 35
Gestão de Pessoas - 40 h/a .............................................................. 38
Gestão de Materiais e Patrimônio Público - 30 h/a ............................ 40
Gestão Financeira e Orçamentária – 30 h/a ...................................... 42
Gestão Estratégica - 40 h/a ............................................................... 44
Gestão de Riscos - 30 h/a ................................................................. 46
Gestão da Qualidade - 30 h/a ........................................................... 49
Gestão do Conhecimento - 30 h/a..................................................... 51
Gestão de Projetos - 30 h/a .............................................................. 54
Tecnologias da Informação e Comunicação - 20 h/a ......................... 56
Comunicação Organizacional - 20 h/a............................................... 58
Treinamento Físico Bombeiro Militar - 50 h/a .................................... 60
Saúde e Segurança no Trabalho Bombeiro Militar - 20 h/a ............... 63
Proteção e Defesa Civil - 30 h/a ........................................................ 67
Sistema de Comando de Incidentes - 30 h/a ..................................... 70
Metodologia da Pesquisa Científica - 30 h/a ..................................... 72
Trabalho de Conclusão de Curso - 30 h/a ......................................... 74
Gestão Operacional - 60 h/a ............................................................. 76
Gestão Administrativa - 60 h/a .......................................................... 79
Gestão em Saúde - 60 h/a ................................................................ 81

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

1. APRESENTAÇÃO

O Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais Bombeiros Militares (CAO/BM)


se constitui em um dos requisitos legais para ascensão ao posto de major na
escala hierárquica e, por conseguinte, promove uma mudança do ciclo militar.
Tal capacitação tem por finalidade o aperfeiçoamento profissional dos oficiais
intermediários da corporação (capitães), ou mesmo de corporações coirmãs,
dos diferentes quadros de oficiais (combatentes, administrativos e da saúde),
os quais deverão interagir em uma fase básica, com disciplinas comuns a todos
e, ao final do curso, em uma fase específica para cada quadro, com o devido
aproveitamento das experiências de carreira e de formação que cada militar
traz consigo relacionadas às suas atividades profissionais. Portanto, o currículo
do CAO/BM contempla em seu escopo os conteúdos necessários ao bom
cumprimento da missão reservada aos egressos, preparando-os para o pleno
exercício dos direitos e deveres inerentes à condição de Oficial Superior
Bombeiro Militar.

Neste sentido, deverão ser desenvolvidas as competências militares de


gestão em suas diferentes dimensões e especificidades, sejam jurídicas,
administrativas, operacionais e acadêmicas compatíveis às funções e encargos
a serem desempenhados pelo egresso do CAO/BM, que refletem o perfil
profissiográfico almejado aos oficiais superiores do quadro correspondente, de
acordo com os parâmetros legais.

Apesar da primeira edição do CAO/BM no CBMAL ter sido ofertada no


ano 2014, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi elaborado, em sua primeira
versão, no ano de 2017. Mesmo nesse pouco tempo, tornou-se latente a
necessidade do aprimoramento do currículo às atuais demandas da
corporação, além da formatação documental condizente ao novo modelo de
PPC adotado pelo setor de ensino, associado também às transformações
sociais, econômicas e culturais, que interferem diretamente na visão
institucional do CBMAL.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 7

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

Nos últimos anos, o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas passa por


um processo de reestruturação e modernização de seus diversos setores
administrativos e áreas operacionais, fruto do conhecimento adquirido e do
engajamento de seus integrantes. Nesse sentido, novas áreas de atuação
foram vislumbradas; outras, foram redefinidas. Consequentemente, novas
tecnologias, recursos e procedimentos estão sendo incorporados à rotina da
corporação.

A área de ensino e pesquisa do CBMAL tem por dever reconhecer o


atual momento da instituição, avistar o futuro e, paralelamente, observar as
demandas sociais e tecnológicas do mundo pós-moderno, utilizando-os como
subsídios para a proposição de suas ações educativas. Esse contexto,
inevitavelmente, reverbera no desenho do currículo do CAO/BM, aliando-se
aos fundamentos pedagógicos e metodológicos que alicerçam o referido
processo formativo.

Sendo assim, a revisão do PPC se deu em obediência aos seguintes


procedimentos:

 Definição da proposta de trabalho para revisão do PPC;


 Levantamento da legislação inerente ao CAO/BM;
 Consulta à versão anterior do PPC do CAO/BM;
 Consulta à Matriz Curricular Nacional (MCN) da Secretaria
Nacional de Segurança Pública (SENASP);
 Elaboração da matriz de competências cognitivas, operativas e
atitudinais;
 Pesquisa bibliográfica e documental (normas, projetos e
currículos de corporações de referência nacional);
 Reuniões para deliberação sobre o andamento dos trabalhos;
 Consulta à opinião especializada em questões pertinentes ao
PPC;
 Consulta a militares egressos de edições anteriores do CAO/BM;

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

 Colaboração de especialistas da corporação para elaboração e


revisão das ementas das disciplinas;
 Reunião para definição da proposta pedagógica e chancela do
PPC;
 Apresentação da proposta ao comando geral da corporação para
validação e publicação.

Como resultado, propõe-se uma capacitação que possibilite ao egresso


o cumprimento da missão institucional da proteção de vidas, do meio ambiente
e do patrimônio, dotando-os do preparo físico, técnico e psicológico
adequados, atendendo às demandas atuais exigidas ao Oficial Bombeiro
Militar, em conformidade com a legislação em vigor.

2. JUSTIFICATIVA

O Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais Bombeiros Militares se


fundamenta diante do dever institucional de proporcionar o desenvolvimento
das competências necessárias ao aperfeiçoamento de Oficiais intermediários,
conferindo-lhes a habilitação necessária para a progressão na carreira junto ao
Oficialato Superior, nos quadros que lhe forem cabíveis, atendendo aos
seguintes requisitos legais:

I - Lei Federal nº 9.394/1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional:

Art. 83 - O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a


equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos
sistemas de ensino (BRASIL, 1996).

II - Lei Estadual nº 6.514/2004 - Dispõe sobre os critérios e as condições


que asseguram aos Oficiais e Praças da ativa da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Alagoas, acesso na hierarquia militar e dá
outras providências:

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 9

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

Art. 20. Para ingresso no Quadro de Acesso é necessário que o


militar satisfaça as seguintes condições de acesso para cada posto
ou graduação imediatamente superior:
(...)
f) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais - Major e Tenente-coronel
(ALAGOAS, 2004).

III - Lei Estadual nº 6.568/2005 – Institui na PMAL e no CBMAL o


Sistema de Ensino Militar.
Art. 2º - O Sistema de Ensino Militar abrangerá os seguintes Cursos e
Estágios:
I - Cursos Militares ao nível de Oficiais:
(...)
d) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais Bombeiros Militares
(CAO/BM).
(...)
Art. 5º - O Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da Polícia Militar e o
Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais do Corpo de Bombeiros são
destinados a habilitar os oficiais intermediários dessas Instituições
para o exercício das atividades inerentes aos postos de Oficiais
Superiores e funcionarão em observância aos critérios previstos nos
incisos I, II, III e IV do art. 4º.
(...)
Art. 10 - A indicação e matrícula de militares para cursos e estágios
obedecerão aos seguintes critérios:
(...)
b) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais:
1. antiguidade para cursos realizados na sede da Corporação;
2. exame técnico-profissional para cursos realizados fora da
Corporação;
3. satisfação das condições de saúde e aptidão física, em ambos os
casos;
(...)
§ 4º Os Cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais e Aperfeiçoamento de
Sargentos funcionarão em duas fases. A primeira, denominada de
Fase Básica, será constituída por disciplinas comuns a todos os
quadros e especialidades; a segunda, denominada Fase Específica
(grifo nosso), constituída por disciplinas próprias de cada quadro e
especialidade (ALAGOAS, 2005).

Além dos dispositivos legais supracitados, o CAO/BM se fundamenta


nos preceitos da Matriz Curricular Nacional para Ações Formativas dos
Profissionais da Área de Segurança Pública, publicada pela SENASP, que
possui a seguinte destinação:

Referencial teórico-metodológico para orientar as ações formativas -


inicial e continuada - dos profissionais da área de Segurança Pública
- Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar,

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 10

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

independentemente do nível ou da modalidade de ensino que se


espera atender (SENASP, 2014).

3. PERFIL DO CONCLUDENTE DO CURSO

3.1. Funções para as quais o curso habilita

O militar formado estará habilitado a ascender ao Oficialato Superior da


corporação em seu respectivo quadro, respeitando os aspectos legais para cada
promoção, assumindo as funções e encargos inerentes aos postos de Major e
Tenente-coronel, nas áreas administrativas e operacionais, de acordo com a
legislação em vigor.

3.2. Competências para o exercício das funções

Entende-se por competência a “capacidade de mobilizar saberes para


agir em diferentes situações da vida profissional” (SENASP, 2014).

Para Perrenoud (2002), o desenvolvimento das competências


necessárias para o bom cumprimento de determinada tarefa ou função exige o
emprego de um complexo de recursos cognitivos, que perpassam pelas
diversas dimensões do conhecimento: saber, saber fazer e saber ser.

Define-se uma competência como a aptidão para enfrentar uma


família de situações análogas, mobilizando, de uma forma correta,
rápida, pertinente e criativa, múltiplos recursos cognitivos: saberes,
capacidades, microcompetências, informações, valores, atitudes,
esquemas de percepção, de avaliação e de raciocínio (PERRENOUD
et al., 2002, p. 19).

No âmbito do presente projeto pedagógico, serão considerados três


conjuntos de competências (Cognitivas, Operativas e Atitudinais), sobre as
quais deverão ser estruturadas as situações de ensino-aprendizagem
necessárias para o desenvolvimento dos Conhecimentos, Habilidades e
Atitudes inerentes aos objetivos da capacitação.

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

4. OBJETIVOS DO CURSO

4.1. Objetivo Geral

Proporcionar aos participantes do curso o desenvolvimento das


competências necessárias ao exercício das funções e encargos inerentes aos
postos de Major e Tenente-Coronel de seu respectivo quadro.

4.2. Objetivos Específicos

4.2.1. Fase básica


 Capacitar o bombeiro militar para atuar de acordo com os preceitos da
ética, cidadania e direitos humanos, em conformidade com a legislação
em vigor, reconhecendo a importância da sua postura enquanto agente
promotor da cidadania.
 Criar condições para o emprego estratégico das teorias e práticas da
Gestão de Pessoas nos diversos setores da Corporação, possibilitando
o alinhamento da política corporativa de recursos humanos às novas
tendências de gestão nas organizações.
 Proporcionar conhecimentos técnico-gerenciais em Gestão de Materiais
e Patrimônio Público, evidenciando sua inter-relação com as demais
áreas da instituição e desenvolvendo competências na área de logística
e gestão da cadeia de suprimentos da corporação.
 Proporcionar conhecimentos em contabilidade, finanças e orçamento
público, subsidiando o desenvolvimento de atividades profissionais no
âmbito da Administração Pública.
 Proporcionar o desenvolvimento de competências relacionadas ao
planejamento e gestão estratégica, de maneira a auxiliar no
desenvolvimento organizacional através do aprimoramento da gestão
corporativa.
 Desenvolver as competências necessárias para o emprego da Gestão
de Riscos de modo a criar e proteger valores do CBMAL, alcançar
objetivos determinados e melhorar o desempenho organizacional.
 Proporcionar o desenvolvimento de competências relacionadas à
qualidade, seus sistemas e ferramentas, de maneira a auxiliar na
manutenção e melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade na
instituição.

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

 Proporcionar o desenvolvimento de competências relacionadas à


Gestão do Conhecimento, de maneira a auxiliar no desenvolvimento da
corporação através da aprendizagem organizacional e da inovação.
 Criar condições para a utilização efetiva de procedimentos técnicos na
elaboração, análise e gestão de projetos públicos no âmbito da
organização.
 Criar condições para que os alunos possam compreender o papel das
TIC na organização e seu impacto na gestão do Corpo de Bombeiros
Militar.
 Desenvolver as competências necessárias ao planejamento e
implementação de ações de comunicação interna e externa, no âmbito
das atribuições inerentes ao Oficial Bombeiro Militar.
 Criar condições para que os alunos possam compreender a importância
das ações voltadas para a manutenção do condicionamento físico na
atividade bombeiro militar, apresentando-lhe alternativas para intervir na
realidade da corporação.
 Disseminar os principais conceitos relacionados às questões de saúde e
segurança no trabalho voltados à prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar.
 Criar condições para que os participantes possam executar ações para o
enfrentamento de eventos adversos, com ênfase na prevenção, no
socorro, na assistência, na recuperação e no restabelecimento da
normalidade.
 Criar condições para que os participantes do curso possam empregar os
conhecimentos, princípios e funções do SCI no planejamento e gestão
operacional.
 Possibilitar o reconhecimento dos fundamentos, métodos e técnicas de
produção do conhecimento científico, compreendendo as diversas fases
de realização da pesquisa, desenvolvendo as competências necessárias
para a realização de trabalhos técnico-científicos aplicados à instituição.
 Criar condições para o desenvolvimento das ações pertinentes ao
Trabalho de Conclusão de Curso, materializando a pesquisa em um
artigo científico a ser apresentado ao término da capacitação.

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

4.2.2. Fase específica

4.2.2.1 Quadro Combatente

 Proporcionar o desenvolvimento das competências necessárias ao


planejamento e gestão operacional no âmbito do Corpo de Bombeiros
Militar.
4.2.2.2 Quadro Administrativo

 Possibilitar o desenvolvimento de competências para a compreensão do


atual contexto da Administração Pública e do seu papel enquanto Oficial
Superior, munindo-se de instrumentos que possibilitem o atendimento
satisfatório das demandas da sociedade.
4.2.2.3 Quadro de Saúde

 Criar condições para que os alunos possam conhecer referências que


possibilitem pensar e agir estrategicamente frente aos desafios da
Gestão de Organizações e Sistemas de Saúde, desenvolvendo
competências técnico-gerenciais contemporâneas que permitam propor
soluções aos problemas que afligem a área da saúde da Corporação.

5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

5.1. Carga Horária

O curso terá carga horária total de 600 (seiscentas) h/a.

5.2. Duração

O curso terá duração aproximada de 04 (quatro) meses.

5.3. Quantidade de Vagas

Em conformidade com as vagas ofertadas por meio de Edital.

5.4. Modalidade

Semipresencial.

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

5.5. Regime Escolar

Os discentes ficarão à disposição do curso no período matutino (07 às


13h), de segunda a sexta-feira, havendo a possibilidade de realização de
atividades pedagógicas no período vespertino e noturno, bem como aos
sábados, domingos e feriados, desde que justificadas e devidamente
programadas.

5.6. Periodicidade

Conforme necessidade institucional.

5.7. Malha Curricular

FASE Nº DISCIPLINAS C/H


1 Ética, Cidadania e Direitos Humanos 20
2 Gestão de Pessoas 40
3 Gestão de Materiais e Patrimônio Público 30
4 Gestão Financeira e Orçamentária 30
5 Gestão Estratégica 40
6 Gestão de Riscos 30
7 Gestão da Qualidade 30
8 Gestão do Conhecimento 30
Básica 9 Gestão de Projetos 30
10 Tecnologias da Informação e Comunicação 20
11 Comunicação Organizacional 20
12 Treinamento Físico Bombeiro Militar 50
13 Saúde e Segurança no Trabalho Bombeiro Militar 20
14 Proteção e Defesa Civil 30
15 Sistema de Comando de Incidentes 30
16 Metodologia da Pesquisa Científica 30
17 Trabalho de Conclusão de Curso 30
Gestão Operacional (Quadro Combatente) 60
Específica 18 Gestão Administrativa (Quadro Administrativo) 60
Gestão em Saúde (Quadro de Saúde) 60
Complementação curricular 20
À disposição da ABM 10
CARGA HORÁRIA TOTAL 600

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Oficiais Bombeiros Militares

5.8. Ementas das disciplinas

Em anexo.

5.9. Complementação curricular

Será composta por atividades de complementação do ensino,


abordando-se temas transversais ou emergentes de caráter bombeiro militar,
além de assuntos importantes que não foram contemplados no conteúdo
programático das disciplinas.

Tal complementação poderá ser realizada por meio de palestras,


oficinas, eventos acadêmicos, visitas técnicas, estudo obrigatório, pesquisas,
tarefas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), dentre outras atividades,
a critério da Seção Técnica de Ensino (STE) da ABM.

5.10. À disposição da ABM

A carga horária à disposição da ABM poderá ser utilizada em atividades


de caráter diverso no decorrer do curso, não diretamente relacionadas ao
ensino, tais como: treinamentos para solenidades e formaturas; reuniões para
assuntos diversos; revistas de uniforme; orientações sobre padrões e
comportamentos; ações cívico-sociais etc.

5.11. Viagem de estudos

A viagem de estudos constitui um elemento diferencial para a


complementação do presente processo de ensino-aprendizagem, à medida que
proporcionará a vivência de outras realidades profissionais, em corporações de
referência, além do estabelecimento de um networking que poderá perdurar
pelo restante da carreira profissional dos egressos.

O art. 8º da Lei Estadual nº 6.568/2005 propõe a viagem de estudos no


país ou no exterior como um dos componentes curriculares do CAO/BM,
estando condicionada aos termos do art. 14 desta mesma Lei:

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 16

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

Art. 14. O período despendido em viagens de estudos não será


computado para efeito de integralização da carga horária do curso em
que é prevista.
Parágrafo único. As viagens de estudos não são de caráter
obrigatório, dependendo a sua realização da disponibilidade
orçamentária e financeira das Instituições Militares, podendo ser
custeadas, no caso de impossibilidade do Estado, pelos concluintes
do curso a que se referem.

Sendo assim, satisfeitos os condicionantes legais dispostos acima, a


viagem de estudos será realizada como atividade complementar do CAO/BM,
cabendo sua regulamentação em norma específica submetida ao crivo do
Comando Geral da Corporação.

6. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS

O desenvolvimento do presente curso se fundamenta em uma


concepção curricular mista, baseada, sobretudo, nos preceitos da Andragogia,
que norteia o ensino de adultos. Todavia, por se tratar de uma capacitação de
origem militar, é natural a influência de elementos de abordagem tradicional,
positivista e tecnicista no processo de ensino-aprendizagem. Toma-se proveito,
também, das contribuições metodológicas de outras correntes pedagógicas.

Cabe ao CAO/BM proporcionar a inserção do capitão não aperfeiçoado


no universo funcional compatível à condição de futuro Oficial Superior,
justificando a condução do ensino de uma forma que otimize este processo de
transição. Neste sentido, nos termos da Andragogia, o currículo deve estar
pautado no que realmente o profissional precisa saber e a aprendizagem deve,
sempre que possível, recorrer à solução de problemas cotidianos de maneira
sistemática e à experimentação. A experiência do aluno e o estudo em grupo
devem ser valorizados.

Há de se considerar que as contribuições metodológicas das várias


concepções pedagógicas devem ser consideradas sempre que coadunem aos
objetivos do curso e cuja aplicabilidade potencialize o processo de ensino-
aprendizagem bombeiro militar. Como exemplo, as estratégias didáticas de

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problematização, de viés construtivista, como os estudos de caso e a


aprendizagem baseada em problemas, devem também estar presentes no rol
metodológico das disciplinas, haja vista sua contribuição ao ensino por
competências, recomendado no presente projeto.

Devem ser considerados, ainda, os inúmeros aspectos que caracterizam


o atual contexto sociocultural, sob a égide da tecnologia e dos múltiplos
conhecimentos, que fortemente permeiam o dia-a-dia da corporação e
reverberam no seu contingente. Neste sentido, torna-se oportuno, ao longo do
processo educativo, o emprego de ferramentas que se utilizem deste potencial,
como o Ambiente Virtual de Aprendizagem e outras tecnologias educacionais.

Face a estas considerações, a prática pedagógica do CAO/BM se


fundamenta em torno dos seguintes princípios:

I. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;


II. Valorização da doutrina e cultura bombeiro militar;
III. Desenvolvimento do amor à profissão e da crença na Missão,
Visão e Valores da corporação;
IV. Educação por competências;
V. Interdisciplinaridade e transversalidade de conteúdos;
VI. Intencionalidade pedagógica;
VII. Respeito às diferenças e apreço pela tolerância;
VIII. Estímulo à aprendizagem e ao contínuo aprimoramento
profissional;
IX. Avaliação qualitativa, quantitativa e continuada da aprendizagem;
X. Garantia de padrões de qualidade;
XI. Meritocracia.

7. METODOLOGIA

Em linhas gerais, propõe-se, ao presente currículo, a adoção dos


preceitos da educação por competências, que se dispõe ao desenvolvimento

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da capacidade de mobilização de saberes (conhecimentos, habilidades e


atitudes) para a ação nas diferentes situações da prática profissional. Neste
sentido, para além dos conteúdos trabalhados no seio das disciplinas, busca-se
a formação de profissionais proativos e reflexivos, que sejam dotados da
autonomia intelectual suficiente para a resolução dos inúmeros problemas que
irão se deparar no seu cotidiano de trabalho.

Recomenda-se, assim, a proposição de situações problematizadoras,


possibilitando o exercício contínuo dos discentes no que tange à aplicação das
competências em contextos diversos, o mais próximo possível da realidade
profissional que há de se deparar. Firma-se, assim, o compromisso docente
com a indissociabilidade entre a teoria e a prática.

Deverão ser consideradas, ainda, as possibilidades advindas da


contextualização, interdisciplinaridade e transversalidade dos conteúdos,
abordagens curriculares que potencializam a aprendizagem através da
integração dos conhecimentos, na contramão da forma linear e isolada em que,
costumeiramente, são trabalhados pelas disciplinas.

A contextualização aponta para a necessidade do curso ser coerente e


sintonizado com a realidade. Isto implica na seleção estratégica e intencional
de conteúdos, relacionados com as situações reais ou simuladas, extraídas da
prática profissional, criando, assim, condições para que ocorra o processo de
construção e aplicação do conhecimento pelo participante, e não apenas a
simples operação sobre os conteúdos.

Por sua vez, a interdisciplinaridade corrobora para a articulação entre as


disciplinas, de maneira a evitar a segmentação e o fracionamento entre os
conhecimentos. Colabora, neste sentido, para a manutenção das relações
existentes entre os conteúdos, mesmo que sistematicamente distribuídos entre
as disciplinas, otimizando, assim, a compreensão da realidade profissional.

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Quanto à transversalidade, diz respeito à dinamização do currículo,


mediante a inclusão de temas diversos, que perpassam todas as disciplinas,
como Meio Ambiente, Ética, Cidadania e Direitos Humanos.

A condução do curso se dará através de métodos e técnicas de ensino-


aprendizagem que permitam a participação ativa do aluno na construção do
seu conhecimento. Para tanto, tomando por referência os princípios que
fundamentam a Matriz Curricular Nacional, alinhando-os aos objetivos do
presente processo formativo, sugere-se a utilização das seguintes técnicas de
ensino, cujo emprego se dará de acordo com a natureza dos conteúdos e a
conveniência de cada disciplina:

I. Exposição dialogada;
II. Resolução de problemas;
III. Estudo de caso;
IV. Estudo dirigido;
V. Lista de tarefas;
VI. Painel de discussão;
VII. Discussões em grupos;
VIII. Discussão dirigida;
IX. Debate cruzado;
X. Grupo de vivência ou verbalização e grupo de observação
(GV/GO);
XI. Brainstorming;
XII. Demonstração ou aula prática;
XIII. Simulação.

No decorrer de cada disciplina, com exceção de Treinamento Físico


Bombeiro Militar, 20% (vinte por cento) de sua respectiva carga-horária deverá
ser desenvolvida junto ao AVA do CBMAL, que funcionará como recurso de
apoio aos instrutores e à coordenação do curso, que poderão explorar sua
plenitude de ferramentas pedagógicas, como fóruns, questionários, tarefas,
chats e blog. Tal abordagem se delineia nos preceitos da aprendizagem híbrida

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ou blended learning, onde o ensino presencial se utiliza, de maneira integrada,


das potencialidades das diversas tecnologias educacionais da EAD.

8. CORPO DOCENTE

Será indicado pela Superintendência de Ensino e Pesquisa, após o


devido processo seletivo, e designado pelo Comando Geral da Corporação.

8.1. Instrutor

Oficial Bombeiro Militar do CBMAL dotado do CAO/BM ou equivalente,


especializado na área de conhecimento do conteúdo a ser ministrado e com
experiência docente, cabendo-lhe às seguintes atribuições:

I. Elaborar os documentos de ensino sob sua responsabilidade


(Plano de Disciplina, Planos de Aula, Atas de Divulgação de Notas
e Relatório Final da Disciplina), conforme modelos disponibilizados
pela SEP;
II. Ministrar as aulas e coordenar as demais atividades didáticas sob
sua responsabilidade;
III. Primar pela qualidade do ensino-aprendizagem, observando as
recomendações do PPC;
IV. Registrar a frequência dos discentes nas aulas e demais
atividades;
V. Definir as instalações físicas e os meios necessários para o bom
andamento de seu trabalho docente;
VI. Registrar os assuntos ministrados nas aulas;
VII. Elaborar, aplicar e corrigir as avaliações de sua competência;
VIII. Manter anotações sobre a conduta do aluno;
IX. Providenciar, junto com a Coordenação, os recursos logísticos
necessários para o bom andamento das instruções.
X. Participar das atividades de classe e das reuniões pedagógicas;

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XI. Auxiliar e participar, sempre que possível, das demais atividades do


curso;
XII. Zelar pela integração, condição física, segurança e harmonia do
grupo de discentes;
XIII. Ouvir as orientações do Oficial de Segurança, acatando-as
prontamente quando se tratar de interrupção da instrução por
questões de segurança.

Admite-se, ainda, a participação especial de Oficiais aperfeiçoados de


outras corporações ou professores civis, ambos com titulação mínima pós-
graduação lato sensu (especialização) e possuidores de notório saber e
experiência na sua área de conhecimento. Para tanto, deverão ser indicados
pela Superintendência de Ensino e Pesquisa e designados pelo Comando
Geral da Corporação.

8.2. Monitor

Bombeiro Militar com notório saber e experiência na área de


conhecimento do conteúdo a ser ministrado, cabendo-lhe as seguintes
atribuições:

I. Auxiliar o Instrutor no desenvolvimento das atividades pedagógicas


sob sua competência, sobretudo no que tange às atividades
práticas;
II. Zelar pela integração, segurança e harmonia do grupo de
discentes;
III. Participar das atividades de classe e das reuniões pedagógicas;
IV. Auxiliar e participar, sempre que possível, das demais atividades do
curso.

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9. CORPO DISCENTE

9.1. Público Alvo

Oficiais intermediários não aperfeiçoados do CBMAL e de corporações


coirmãs.

9.2. Critérios de Seleção

A indicação e matrícula dos militares para o CAO/BM estará


condicionada aos termos constantes em Edital específico e aos requisitos
estabelecidos na alínea “b”, inciso I, do art. 10, da Lei Estadual nº 6.568/2005,
a saber:

I. Antiguidade para cursos realizados na sede da Corporação;


II. Exame técnico-profissional para cursos realizados fora da
Corporação;
III. Satisfação das condições de saúde e aptidão física, em ambos os
casos.

10. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

10.1. Coordenador do Curso

Oficial Bombeiro Militar do CBMAL dotado do CAO/BM ou equivalente,


indicado pelo Superintendente de Ensino e Pesquisa e designado pelo
Comandante Geral do CBMAL, cabendo-lhe as seguintes atribuições:

I. Colaborar na organização da aula inaugural e a formatura do curso;


II. Providenciar as atas de abertura e de encerramento do curso;
III. Realizar o controle de frequência dos alunos às atividades
obrigatórias;
IV. Acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem;
V. Colaborar para o desenvolvimento das atividades do curso, em
conjunto com os instrutores e demais setores da ABM;

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VI. Zelar pela integração, condição física, segurança e harmonia do


grupo de discentes.

10.2. Auxiliar de Coordenação

Bombeiro Militar designado pelo Comandante Geral do CBMAL, indicado


pelo Superintendente de Ensino e Pesquisa, cabendo-lhe as seguintes
atribuições:

I. Auxiliar o Coordenador do Curso no cumprimento de suas


atribuições, sobretudo no que tange à elaboração de documentos
sob sua competência;
II. Providenciar a impressão de provas, avaliações e certificados do
curso;
III. Agir como elo de comunicação entre o Coordenador do Curso e o
Aluno-de-dia (Xerife) ou instrutores, sempre que solicitado.

11. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Dentro de uma concepção pedagógica atual, o educando é um ser ativo


e dinâmico, que participa da construção do seu próprio conhecimento. Nessa
visão, em que educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a
avaliação assume dimensões mais abrangentes, não se resumindo a atribuir
notas. Sua conotação se amplia no sentido de verificar em que medida os
alunos estão alcançando os objetivos propostos para o processo de ensino
aprendizagem.

Nessa perspectiva, onde a avaliação ajuda o discente a progredir na


aprendizagem e o docente a aperfeiçoar sua prática pedagógica, no CAO,
poderão ser utilizados os seguintes processos avaliativos:

Verificação Corrente (VC): Destina-se à avaliação continuada do


processo de ensino-aprendizagem, podendo ser aplicada em certa faixa do
programa da disciplina ou durante todo o seu transcorrer, evidenciando a

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evolução da aprendizagem do aluno e propiciando o aperfeiçoamento do


processo pedagógico;
Verificação Final (VF): Possui a finalidade de avaliar a eficácia da
totalidade do processo pedagógico, tomando por base os objetivos propostos
para a disciplina;
Verificação de Recuperação (VR): Objetiva reavaliar a totalidade dos
conteúdos ministrados em uma disciplina, sendo destinada aos alunos cuja
Nota de Final da Disciplina (NFD), seja inferior a 7,0 (sete);
Verificação de Segunda Chamada (VSC): é facultada ao aluno que,
por motivo justificado, não puder submeter-se as verificações anteriormente
descritas (VC, VF e VR). A VSC deve ser realizada até o término da disciplina.

Para tanto, os docentes deverão utilizar instrumentos de avaliação


condizentes com os objetivos de aprendizagem propostos e que contribuam
para o aprofundamento do conteúdo estudado, tais como: prova prática, prova
escrita, estudo dirigido, análise textual, seminário, estudo de caso, etc.

A nota de cada verificação poderá ser composta por mais de uma


atividade avaliativa, de modo a permitir que o docente avalie gradualmente o
desenvolvimento do discente, possibilitando a adoção de ajustes necessários
ao processo ensino-aprendizagem. O AVA poderá ser utilizado como
ferramenta auxiliar no processo de avaliação, sendo vedada a sua utilização
quando se tratar de VF ou VR.

O desempenho dos alunos em cada verificação deverá ser expresso em


pontuação de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Ficará a cargo do docente propor à
Seção Técnica de Ensino (STE) da ABM o tempo de duração das verificações
da sua respectiva disciplina, respeitando-se os limites previstos nas ementas
anexas. Com exceção da disciplina TCC, cujos critérios de avaliação serão
estabelecidos em regulamentação específica, a quantidade de verificações
será definida de acordo com a Carga Horária da Disciplina (CHd), conforme
descrito a seguir:

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Nº de Verificações
Carga Horária (h/a)
VC VF
CHd ≤ 30 00 01
31 ≤ CHd ≤ 60 01 01
CHd > 60 02 01
Para receber aprovação em primeira época (aprovação direta), o aluno
terá que obter NFD igual ou superior a 7,0 (sete). Caso o aluno não seja
aprovado em primeira época, ele deverá realizar a VR e obter nota igual ou
superior a 6,00 (seis), independente da nota obtida em primeira época. Para
fins de classificação, no cálculo da Média Final do Curso (MFC), será
considerada a nota obtida pelo aluno em primeira época.

11.1. Cálculo da Nota Final da Disciplina

A Nota Final da Disciplina (NFD) será obtida a partir das notas obtidas
na VC e na VF, considerando o peso correspondente a cada uma, conforme
descrito a seguir:

Nº de Verificações Fórmula da NFD


1 NFD = VF
2 NFD = (VC x 0,4) + (VF x 0,6)
3 NFD = (1º VC x 0,3) + (2º VC x 0,3) + (VF x 0,4)

11.2. Cálculo do Índice de Carga Horária das Disciplinas

O Índice de Carga Horária da Disciplina (ICHd) será obtido através da


divisão da sua carga horária pela Carga Horária Total (CHt) das disciplinas
presenciais, conforme fórmula apresentada a seguir:

Fórmula do ICHd
ICHd = CHd / CHt

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11.3. Média Final do Curso

A MFC será obtida através da soma dos resultados originados da


multiplicação da nota final de cada disciplina pelo seu índice de carga horária,
conforme fórmula a seguir:

Fórmula da MFC
MFC = Σ (NFD x ICHd)
Ou seja, MFC = (NFD1 x ICHd1) + (NFD2 x ICHd2) + … + (NFDn x
ICHdn), onde “n” representa a quantidade de disciplinas presenciais do curso.

12. FREQUÊNCIA ESCOLAR

A pontualidade e a frequência do discente no curso são essenciais e


obrigatórias, por ser considerado ato de serviço bombeiro militar. Portanto, será
atribuída falta ao discente que deixar de comparecer às atividades de ensino-
aprendizagem.

Em situações em que o discente se apresentar à atividade de ensino-


aprendizagem com atraso de até 10 (dez) minutos do horário previsto para o
início, não será computado falta, porém, o fato será registrado para avalição de
sua conduta disciplinar.

Para fins de aprovação, o discente deverá possuir, no máximo, um


número de faltas equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária
de cada disciplina, não sendo admitido arredondamento de percentual.

12.1. Classificação das Faltas

As faltas serão classificadas em:

Justificadas: são aquelas faltas que se fundamentam em circunstâncias


consideradas legítimas, devendo ser comprovada pelo discente, decorrendo
dos seguintes motivos:

a) Dispensa por luto;

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b) Baixa em hospital;
c) Dispensa médica;
d) Dispensa para tratar de saúde de pessoa da família;
e) Por autorização do coordenador do curso.

Não computadas: estas faltas decorrerão de:

a) Atendimento a requisição judicial;


b) Atendimento a convocação de encarregados de Inquérito
Policial, Sindicância Administrativa Disciplinar, Procedimento
Administrativo Disciplinar, Conselhos de Justificação ou de
Disciplina;
c) Para tratar de assuntos de relevante interesse da Corporação,
devidamente autorizado pelo coordenador do curso.

Não justificadas: serão consideradas não justificadas as faltas não


relacionadas nos itens anteriores e outras que forem julgadas improcedentes
pela coordenação do curso, sendo necessária a abertura de Processo
Administrativo Disciplinar para apurar a conduta do discente.

As faltas classificadas como “justificadas“ e “não justificadas” serão


consideradas para fins de contabilização do percentual de falta dos alunos,
estando isenta de contabilização apenas as faltas “não computadas”.

13. CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO

Para ser aprovado no curso o aluno terá que satisfazer as seguintes


condições:

I. Possuir, no mínimo, frequência de 75% (setenta e cinco por cento)


em cada disciplina;
II. Ser aprovado em todas as disciplinas do curso;
III. Ser considerado apto em todos os componentes curriculares que
exijam avaliação do tipo “APTO” ou “INAPTO”;
IV. Obter MFC igual ou superior a 6,0 (seis).

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14. CONDIÇÕES DE REPROVAÇÃO

Será reprovado o aluno que:

I. Atingir índice de faltas superior a 25% (vinte e cinco por cento) em


qualquer disciplina;
II. Faltar a aplicação de qualquer VF ou VR, sem motivo justificado;
III. For considerado INAPTO em qualquer componente curricular que
exija avaliação do tipo “APTO” ou “INAPTO”;
IV. Obtenha nota inferior a 6,0 (seis) em qualquer VR;
V. Obtenha MFC inferior a 6,0 (seis).

15. CONDIÇÕES DE DESLIGAMENTO

Será desligado do curso o aluno que:

I. For julgado definitivamente incapaz para o serviço, por junta militar


de saúde;
II. Revelar conduta ou cometer falta que o incompatibilize com a
carreira de bombeiro-militar;
III. Agir de forma ilícita, devidamente comprovada, para realização de
quaisquer trabalhos ou tarefas escolares, assegurando-lhe o direito
do contraditório e da ampla defesa;
IV. For considerado incapaz fisicamente para realização de instruções
no curso, devidamente comprovada por junta militar de saúde;
V. For condenado por sentença definitiva, no Fórum Militar ou
Comum, a qualquer pena que não implique em exclusão como
medida acessória e que, sendo de natureza dolosa, afeta a honra
pessoal e a dignidade profissional;
VI. For reprovado no curso;
VII. Tiver deferido seu requerimento de desligamento.

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16. CERTIFICAÇÃO

De acordo com o art. 83 da Lei Federal nº 9394/1996, o ensino militar é


regulado por lei específica. No Estado de Alagoas, a Lei nº 6.568/2005, já
mencionada no presente projeto, institui na Polícia Militar e no Corpo de
Bombeiros de Alagoas o Sistema de Ensino Militar, conferindo à Corporação o
embasamento legal para o desenvolvimento e certificação de suas
capacitações.

A expedição e controle dos certificados seguirão os padrões


estabelecidos nas normas de ensino vigentes na Corporação.

17. LOGÍSTICA

17.1. Instalações físicas e locais das instruções

As instruções teóricas e práticas ocorrerão, preferencialmente, nas


dependências da Academia Bombeiro Militar. A depender da natureza dos
conteúdos, a critério docente, poderão ser realizadas instruções de campo.
Admite-se, ainda, a realização de visitas técnicas em organizações públicas,
privadas ou do terceiro setor, cuja natureza de suas atividades possa colaborar
para a complementação do ensino no presente processo formativo.

17.2. Meios auxiliares de ensino

Quando em sala de aula, as instruções deverão ser realizadas com o


auxílio dos recursos pedagógicos multissensoriais adequados, tais como:

I. Projetor multimídia (data-show);


II. Notebook;
III. Quadro branco, pincel e apagador;
IV. Flip-chart;
V. Sistema de som;
VI. Apresentador de slides;

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VII. Internet e Ambiente Virtual de Aprendizagem;


VIII. Ferramentas de áudio e vídeo;
IX. Outros.

A definição das instalações físicas e o detalhamento dos recursos


necessários para o bom andamento das instruções deverão constar nos
respectivos Planos de Disciplina.

18. SEGURANÇA

Caberá à coordenação, aos instrutores e monitores do curso, o


estabelecimento de regras rígidas de segurança e higiene, recorrendo aos
meios adequados e ao pessoal suficiente para a segurança e socorro imediato,
sem prejuízo da dificuldade necessária ao desenvolvimento das competências
atinentes ao presente processo de ensino-aprendizagem.

A depender da instrução, a critério do docente da disciplina, poderá ser


designado um Instrutor ou Monitor do curso para o desempenho exclusivo do
encargo de Oficial de Segurança, cabendo-lhe as seguintes atribuições:

I. Atuar como um observador objetivo, que não participa, diretamente,


das atividades relativas ao ensino, mantendo-se livre para
monitorar o desenvolvimento da instrução;
II. Identificar condições e ações inseguras, corrigindo-as antes que
resultem em dano à integridade dos docentes ou discentes;
III. Interromper, se necessário, o desenvolvimento da instrução, a fim
de corrigir situações potencialmente perigosas;
IV. Utilizar colete próprio, que lhe permita ser facilmente identificado
por todos os membros do grupo, além de apito para a emissão dos
sinais sonoros de segurança previamente padronizados.

Deverão, ainda, serem observados os procedimentos de segurança


padronizados nas diversas áreas operacionais, sejam eles normatizados no

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CBMAL ou, na falta de regulamentação interna, aqueles admitidos como


referência de doutrina.

19. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Aplicam-se ao referido curso o que consta nos instrumentos normativos


de ensino da corporação.

Os casos omissos serão resolvidos, em primeira instância, pelo


Superintendente de Ensino e Pesquisa, e em última instância, pelo
Comandante Geral do CBMAL.

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20. REFERÊNCIAS

ALAGOAS. Lei Estadual nº 5.346, de 26 de maio de 1992. Dispõe sobre o


Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Alagoas e dá outras providências.

ALAGOAS. Lei Estadual nº 6.568, de 6 de janeiro de 2005. Institui na Polícia


Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas o Sistema de
Ensino Militar e dá outras providências.

ALAGOAS. Lei Estadual nº 7.444, de 28 de dezembro de 2012. Dispõe sobre


a organização básica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas e
dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da Educação. Portal da Legislação [do] Governo Federal. Brasília,
DF, Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>.
Acesso em: 18 dez. 2017.

BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Perfil dos Cargos das


instituições estaduais de segurança pública: Estudo Profissiográfico e
Mapeamento de Competências. Brasília, 2012.

EXÉRCITO BRASILEIRO (EB). Portaria nº 074-DECEx, de 07 de março de


2017. Aprova as Normas para a Construção de Currículos - 3ª edição (NCC-
EB60-N-06.003). Separata ao Boletim do Exército (BE) nº 13/2017. Brasília,
2017.

EXÉRCITO BRASILEIRO (EB). Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO).


Guia do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais. Rio de Janeiro, 2018.

PERRENOUD, P. et al. As Competências para ensinar no século XXI: a


formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed,
2002.

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PMBA). Portaria nº 20-CG/18. Altera a Matriz


Curricular dos Cursos de Especialização em Segurança Pública (CESP) e do
Curso de Especialização em Gestão Estratégica em Segurança Pública
(CEGESP) e dá outras providências. Salvador, 2018.

POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS (PMAL). Projeto Pedagógico do Curso de


Aperfeiçoamento de Oficiais. Maceió, 2015.

SENASP. Matriz Curricular para Ações Formativas dos Profissionais da


Área de Segurança Pública. 2014.

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais Bombeiros Militares

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS (UEG). Projeto Pedagógico do


Curso de Especialização em Gerenciamento de Segurança Pública.
Anápolis, 2016.

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

ANEXO I - EMENTÁRIO DE DISCIPLINAS DO CAO

Ética, Cidadania e Direitos Humanos - 20 h/a


Apresentação
Em um mundo de intensas transformações culturais, é preciso compreender que a
diversidade humana tem provocado modificações nas relações sociais. Por este
motivo é necessário buscar recursos em outras áreas do conhecimento com vistas à
análise do comportamento humano. É desta forma que se pretende trabalhar com o
profissional BM, fazendo com que ele também se reconheça como ator fundamental
no processo de construção de uma sociedade mais justa e íntegra, já que, o
sentimento de pertencimento social é intrínseco à cidadania. O estudo da ética é de
fundamental importância para que o profissional BM possa optar, com segurança,
sobre sua conduta ao defrontar-se com as situações de dualidade, tão frequentes
em seu cotidiano profissional. Além disso, há uma dimensão pedagógica no seu
“fazer profissional” que requer que ele aja de acordo com os princípios éticos,
entendendo o significado do seu exemplo como protagonista do bem estar social. O
Corpo de Bombeiros eficiente e profissionalizado em padrões de excelência também
precisa estar eticamente comprometido com os direitos humanos, como referência
primordial de sua ação técnica, dando, assim, uma resposta aos anseios de justiça
e legalidade do sistema democrático. Assim sendo, é necessário que o profissional
BM entenda que a proteção dos direitos fundamentais da pessoa humana é
obrigação do Estado em favor da sociedade e que ele é um dos agentes da
promoção e proteção desses direitos. O correto posicionamento do bombeiro militar
dentro dos valores universais dos direitos humanos contribuirá para uma Segurança
Pública cada vez mais acreditada pelo cidadão e mais prestigiada pelo poder
político da sociedade.
Objetivo Geral
Capacitar o bombeiro militar para atuar de acordo com os preceitos da ética,
cidadania e direitos humanos, em conformidade com a legislação em vigor,
reconhecendo a importância da sua postura enquanto agente promotor da
cidadania.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Identificar os principais aspectos éticos, filosóficos, históricos, culturais e políticos
para a compreensão do tema dos direitos humanos e da criação das instituições
de segurança, destacando o papel dessas instituições nos regimes autoritários;
 Analisar as normas internacionais e nacionais de direitos humanos aplicadas à
função do profissional de segurança pública;
 Analisar de modo crítico a relação entre a proteção dos direitos humanos e a ação
profissional de segurança pública, em especial do Corpo de Bombeiros Militar.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Demonstrar a relação entre a cidadania do profissional da área de segurança
pública e o fortalecimento da sua identidade social, profissional e institucional;
 Empreender mecanismos para servir e proteger de acordo com os princípios
constitucionais e legislação infraconstitucional específica.

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Fortalecer atitudes para:


 Sensibilizar os profissionais de segurança pública para o protagonismo em
direitos humanos;
 Interagir com os diversos atores sociais e institucionais que atuam na proteção e
defesa dos direitos humanos;
 Reconhecer a inserção dos direitos humanos como política pública no Brasil e a
inclusão da segurança pública;
 Reconhecer e debater os princípios constitucionais e as normas dos direitos
humanos que regem a atividade do profissional da área de segurança pública.
Conteúdo Programático
Fundamentos éticos e morais do comportamento humano. Panorama das relações
humanas na sociedade. Ética, moral e sociedade. Ética como prescrição de
condutas. Ética Profissional. A conduta ética e legal da atividade do profissional de
segurança pública. O papel do profissional de segurança pública enquanto agente
promotor da cidadania. Abordagem histórico-culturais dos Direitos Humanos.
Programa nacional de Direitos Humanos. A Segurança Pública e o Sistema
Nacional de Direitos Humanos. Normas internacionais de Direitos Humanos e
princípios humanitários aplicáveis à função dos profissionais da área de Segurança
Pública. Legislação Nacional. Casos de aplicabilidade dos direitos humanos na
atividade bombeiro militar. Análise de programas e ações institucionais do CBMAL
sob a ótica da ética, da cidadania e dos Direitos Humanos.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas de campo em locais diversos a
serem propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado e autorizado
pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser utilizado
como apoio para a disponibilização de materiais didáticos, realização de estudos e
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Direitos humanos: coisa de polícia. Passo Fundo:
CAPEC, 1998.

BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Polícia e Direitos Humanos: do antagonismo ao


protagonismo. Porto Alegre: Seção Brasileira da Anistia Internacional, 1994.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília: Senado Federal, 1990.

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Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do


Adolescente. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências. Brasília: 1990.

BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Estatuto do Idoso. Dispõe sobre o


Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília: 2003.

BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Estatuto da Igualdade Racial. Institui


o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989,
9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de
novembro de 2003. Brasília: 2010.

BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). Brasília: 2006.

BRASIL. Ministério da Justiça. Cartilha de Atuação Policial na Proteção dos Direitos


Humanos de Pessoas em Situação de Vulnerabilidade. Brasília: SENASP, 2013.

BRASIL. Ministério da Justiça. Guia de Direitos Humanos: conduta ética, técnica e


legal para Instituições Policiais Militares. Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Brasília: SENASP, 2008.

BRASIL. Ministério da Justiça e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da


República. Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010.
Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública.
Brasília: 2010.

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Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão de Pessoas - 40 h/a


Apresentação
O século XXI trouxe novos desafios e situações em que os gestores serão cada vez
mais exigidos. Em um ambiente dinâmico e complexo, serão as pessoas e a
conduta de seus líderes que determinarão o futuro das organizações. A capacidade
de envolvimento das pessoas na estratégia organizacional, a compreensão das
práticas necessárias para tal e suas implicações são competências desejáveis ao
Oficial Superior, o que denota a relevância da presente disciplina. Nesse contexto,
deve-se primar pela análise da Gestão de Pessoas sob um olhar estratégico,
abordando as teorias e práticas necessárias à otimização da política de recursos
humanos nas organizações, corroborando para a melhoria do desempenho e uma
melhor prestação de serviços da corporação à sociedade.
Objetivo Geral
Criar condições para o emprego estratégico das teorias e práticas da Gestão de
Pessoas nos diversos setores da Corporação, possibilitando o alinhamento da
política corporativa de recursos humanos às novas tendências de gestão nas
organizações.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Compreender o papel atual da Gestão de Pessoas nas organizações;
 Conhecer os seguintes processos: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver,
manter e monitorar pessoas;
 Identificar os elementos fundamentais na estratégia de recursos humanos no
contexto atual, suas implicações no trabalho e no desempenho organizacional.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Envolver as pessoas nos objetivos estratégicos da corporação, utilizando-se das
práticas necessárias para tal;
 Empregar técnicas de Gestão de Pessoas no seu cotidiano profissional.

Fortalecer atitudes para:


 Reconhecer o papel estratégico da Gestão de Pessoas e sua relação com o
desempenho da organização;
 Colaborar para o fortalecimento da cultura de gestão por competências na
organização.
Conteúdo Programático
Os novos desafios da Gestão de Pessoas. Introdução à moderna Gestão de
Pessoas. A gestão de pessoas em um ambiente dinâmico e competitivo. O papel
estratégico da Gestão de Pessoas e seu reflexo no desempenho organizacional.
Análise da Política de Gestão de Pessoas da organização. Gestão por
Competências. Os seis processos da Gestão de Pessoas: agregar, aplicar,
recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas. Agregando pessoas:
recrutamento e seleção. Orientação das pessoas: cultura, socialização
organizacional e empowerment. Modelagem do trabalho: conceito, desenho,
descrição e análise de cargos, gestão da carreira, trabalho em equipe. Avaliação do
desempenho humano. Recompensando pessoas: remuneração, programas de
incentivos, benefícios e serviços. Treinamento e desenvolvimento de pessoas e
organizações. Mantendo pessoas: relações interpessoais. Monitorando pessoas:

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Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

banco de dados e sistemas de informações de Gestão de Pessoas.


Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas de campo em locais diversos a
serem propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado e autorizado
pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser utilizado
como apoio para a disponibilização de materiais didáticos, realização de estudos e
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 4 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
624 p.

DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: Modelo, Processos, Tendências e


Perspectivas. SP: Atlas, 2002.

MARRAS, Jean Pierre. Administração de RH: do operacional ao Estratégico. SP:


Futura, 10 ed. 2004.

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Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão de Materiais e Patrimônio Público - 30 h/a


Apresentação
A globalização impulsionou a Gestão de Materiais e Patrimônio, no setor público,
bem como no privado, a buscar o seu constante aprimoramento, não mais cabendo
à administração pública práticas primitivas no sistema logístico, no que concernem
as relações internas (entre setores da mesma instituição e entre órgãos do mesmo
Estado) e as relações externas (entre o Estado e demais organizações). Neste
sentido, a presente disciplina busca o desenvolvimento de competências nas áreas
de Logística, Gestão de Materiais e Patrimônio Público, otimizando o uso de bens e
recursos, dando suporte à atividade finalística e aprimorando o serviço prestado à
sociedade.
Objetivo Geral
Proporcionar conhecimentos técnico-gerenciais em Gestão de Materiais e
Patrimônio Público, evidenciando sua inter-relação com as demais áreas da
instituição e desenvolvendo competências na área de logística e gestão da cadeia
de suprimentos da corporação.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conhecer os fundamentos da Gestão de Materiais e Patrimônio;
 Conhecer formas de administrar os recursos materiais e patrimoniais;
 Compreender a necessidade de integração da logística à gestão da informação;
 Conhecer o funcionamento e organização adequada de um almoxarifado;
 Conhecer procedimentos relativos à gestão de compras e estoques no setor
público.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar procedimentos, práticas e ferramentas de Gestão de Materiais e
Patrimônio Público no seu cotidiano profissional.

Fortalecer atitudes para:


 Compreender o papel da Gestão de Materiais e Patrimônio nas organizações
públicas;
 Reconhecer a importância da logística e cadeia de suprimentos no Corpo de
Bombeiros Militar, correlacionando-a às demais áreas da organização.
Conteúdo Programático
Fundamentos da Gestão de Materiais: definição, aspectos históricos, aplicação e
campo de atuação. Gestão de Materiais no setor público. Ética, sustentabilidade e
responsabilidade social na Gestão de Materiais no setor público. Sistema de Gestão
de Materiais: estrutura e funções. Abordagem logística da Gestão de Materiais:
definição, atividades logísticas e custos logísticos. Gestão da cadeia de
suprimentos: integrando a logística e a gestão da informação. Gestão de
almoxarifado e a função de armazenamento. Gestão de estoques: princípios,
dimensionamento e controle de estoques. Gestão de compras: princípios e
procedimentos. Gestão de patrimônio público: conceitos básicos, patrimônio
mobiliário e imobiliário, controle, tombamento de bens, inventário, depreciação,
alienação e movimentação do patrimônio.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 40

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções


teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 2000.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão.


São Paulo. Atlas:2009.

FONSECA, Ronaldo. Gestão de Materiais, Patrimônio e Serviços p/ MP-BA: Analista


Técnico - Gerenciamento Administrativo - Aula 00. Estratégia concursos.

KUMMER, Mauro José. Patrimônio Público, materiais e logística. Curitiba: IFPR,


2011.

POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma


Abordagem Logística. 6. Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.

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Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão Financeira e Orçamentária – 30 h/a


Apresentação
O gestor que ignora as finanças e o orçamento público do órgão que comanda o
conduz para uma situação de desequilíbrio, a qual resulta na diminuição e, até
mesmo, na suspensão dos serviços ofertados pelo órgão a todos que dele
necessitam. Portanto, ao empregar as ferramentas adequadas de Gestão
Financeira e Orçamentária, propiciará ao Estado reverter os impostos e taxas
arrecadados através da prestação de serviço de qualidade.
Objetivo Geral
Proporcionar conhecimentos em contabilidade, finanças e orçamento público,
subsidiando o desenvolvimento de atividades profissionais no âmbito da
Administração Pública.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Compreender os princípios e aspectos legais da Contabilidade Pública no Brasil;
 Conhecer os fundamentos e principais conceitos em Contabilidade Pública;
 Identificar a classificação orçamentária de receitas e despesas públicas;
 Compreender os fundamentos do orçamento público, sua elaboração, avaliação e
implementação.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar conceitos e procedimentos técnicos nas áreas de finanças e orçamento
público;
 Aplicar a legislação em vigor pertinente à Contabilidade Pública;
 Adotar indicadores de desempenho financeiro na Administração Pública.

Fortalecer atitudes para:


 Despertar a percepção crítica em torno da elaboração do orçamento público;
 Despertar o senso de responsabilidade frente às finanças e despesas públicas;
 Reconhecer o papel do controle interno e externo sobre as contas públicas.
Conteúdo Programático
Fundamentos da Contabilidade Pública. Administração Pública e o campo de
aplicação da Contabilidade Pública. As finanças públicas no sistema econômico.
Fundamentos do orçamento público. Elaboração, implementação e avaliação do
orçamento público. Planejamento financeiro público. Orçamento participativo. Plano
Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. Receita
Pública. Despesa Pública. Estágios das receitas e das despesas. Execução
Orçamentária e Controles Contábeis. Créditos Orçamentários e Créditos Adicionais.
Regime de Adiantamento. Fundos especiais e fundos rotativos. Controle Interno e
Externo: Auditoria Interna, Tribunais de Contas e Poder Legislativo. Lei 4.320 e Lei
de Responsabilidade Fiscal: objetivos, transparência, controles e responsabilidade
da área contábil. Gestão financeira e orçamentária de tesouraria. Indicadores de
desempenho financeiro na Administração Pública. Sistema Integrado de
Administração Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM).
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas de campo em locais diversos a


serem propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado e autorizado
pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser utilizado
como apoio para a disponibilização de materiais didáticos, realização de estudos e
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de
outubro de 1988. 18 ed. São Paulo, SP: Saraiva, 1998.

______. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito


Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

______. Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências.

______. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de


finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências.

______. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) 6. ed., 2015.

BRASIL. Ministério do Planejamento. Secretaria de Gestão. Guia referencial para


medição de desempenho e manual para construção de indicadores. Brasília, DF.
2009.

GIACOMONI, James. Orçamento público. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática: contém aplicação prática


dos principais dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal. 14. ed. São Paulo,
SP: Atlas, 2014.

MAUSS, Cezar Volnei. Análise de demonstrações contábeis governamentais:


instrumento de suporte à gestão pública. São Paulo: Atlas, 2012. Cap. 8.

PALVARINI, Bruno. Guia Referencial de Mensuração do Desempenho na


Administração Pública. 2014.

SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo da


nova Contabilidade Pública. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão Estratégica - 40 h/a


Apresentação
De acordo com Mendes (2015), “o planejamento é a função gerencial que define os
objetivos a serem alcançados e os meios necessários para atingi-los. É a função
que liga o presente ao futuro. Quando o planejamento se volta para a organização e
é utilizado para estabelecer seus direcionamentos futuros, ele é chamado de
planejamento estratégico. Na área da Administração, o planejamento estratégico é
um tema central. Ele tem dois propósitos básicos. Um deles é analisar o ambiente
da organização (ambiente externo e interno) e, a partir desse diagnóstico, definir
ações e gerar mudanças capazes de adaptá-la para reagir ou aproveitar
oportunidades. Outro propósito é a capacidade de mobilizar e monitorar o uso dos
recursos para consecução dos objetivos delineados. A Gestão Estratégica é definida
como um processo contínuo e interativo que visa a manter uma organização como
um conjunto integrado ao seu ambiente. Ela parte do princípio de que o ciclo de
planejamento tradicional é rígido e, portanto, não é capaz de se adaptar ao atual
ritmo das mudanças enfrentadas pela organização”. Dessa forma, a presente
disciplina se dispõe a despertar a importância do pensamento estratégico nos
participantes, de maneira contextualizada à realidade do Corpo de Bombeiros
Militar, colaborando para a gestão corporativa.
Objetivo Geral
Proporcionar o desenvolvimento de competências relacionadas ao planejamento e
gestão estratégica, de maneira a auxiliar no desenvolvimento organizacional através
do aprimoramento da gestão corporativa.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conceituar estratégia;
 Conhecer o histórico e os fundamentos da Gestão Estratégica;
 Reconhecer as principais escolas do pensamento estratégico e suas
contribuições.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Realizar a análise de cenários do ambiente interno e externo da organização;
 Empregar ferramentas e indicadores de Gestão Estratégica.

Fortalecer atitudes para:


 Compreender o papel da Gestão da Estratégica nas organizações públicas;
 Reconhecer a importância do pensamento estratégico para o desenvolvimento da
organização a médio e longo prazo.
Conteúdo Programático
Conceito de estratégia. Histórico e fundamentos da Gestão Estratégica. Gestão
Estratégica no setor público. Principais escolas do pensamento estratégico.
Intenção estratégica. Análise estratégica do ambiente externo e ambiente interno.
Cenários prospectivos. Posicionamento estratégico e inteligência competitiva.
Metodologias e etapas do planejamento estratégico. Formulação do plano
estratégico. Análise de cenários: modelo SWOT, modelo Porter e Balanced
Scorecard (BSC). Controle estratégico e indicadores de desempenho.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções


teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 4 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e
aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 440 p.

DAGNINO, R. P. Planejamento estratégico governamental. Brasília: CAPES/UAB,


2009. 166 p.

HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E. Administração


estratégica: competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2011.

MENDES, Glauco Henrique de Sousa. Administração estratégica. Florianópolis :


Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2015. 72 p.

MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de Estratégia: um roteiro


pela selva do planejamento estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e


da concorrência. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2004. 409 p.

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Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão de Riscos - 30 h/a


Apresentação
A Gestão de Riscos (GR) é uma ferramenta auxiliar ao processo de tomada de
decisão cujo objetivo é promover a melhoria no desempenho organizacional através
de decisões bem informadas, assegurando que os objetivos estabelecidos sejam
alcançados mesmo diante da incerteza. As atividades desempenhadas pelos
militares do CBMAL, por natureza, são permeadas pelo risco. Assim, mister se faz
que todos os seus membros realizem a GR de modo a proteger o valor da
instituição, assegurando a alocação eficiente de recursos e preservando vidas e
materiais. Nesse contexto, a GR é parte fundamental para a profissionalização da
instituição perante a sociedade alagoana. A disciplina de GR é apresentada ao CAO
de forma a dotar os capitães-alunos com conhecimentos, habilidades e atitudes com
vistas a executar ou conduzir o processo de GR, aproveitando oportunidades e
mitigando resultados indesejados diante das decisões que porventura tenham que
tomar ao longo das funções desempenhadas na carreira.
Objetivo Geral
Desenvolver as competências necessárias para o emprego da Gestão de Riscos de
modo a criar e proteger valores do CBMAL, alcançar objetivos determinados e
melhorar o desempenho organizacional.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conceituar risco, gestão de riscos, parte interessada, fonte de riscos, evento,
consequência, probabilidade e controle;
 Compreender os princípios, a estrutura e o processo de GR;
 Identificar os tipos de riscos;
 Identificar as dimensões para a aprendizagem sobre riscos.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Identificar, analisar, avaliar e monitorar riscos;
 Aplicar a comunicação de riscos;
 Registrar e relatar riscos.

Fortalecer atitudes para:


 Zelar pela aprendizagem exploratória, experimentação e gestão adaptativa;
 Agir com proatividade em relação a riscos.
Conteúdo Programático
Introdução à Gestão de Riscos. História da GR. GR no setor privado e no setor
público. A GR nos Corpos de Bombeiros. Principais métodos de GR empregados:
COSO, ISO, Orange Book e IBGC. Conceitos básicos de GR. Princípios de GR.
Dimensões de aprendizagem em GR: processos e pessoas. Estrutura de GR.
Processo de GR. Identificação de riscos: tipos, métodos e técnicas. Análise e
avaliação de riscos. Monitoramento, análise, registro e relato de riscos. Casos de
GR nos Corpos de Bombeiros. A GR no CBMAL: casos práticos e elaboração de
política/plano/processo de GR.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 46

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas de campo em locais diversos a


serem propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado e autorizado
pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser utilizado
como apoio para a disponibilização de materiais didáticos, realização de estudos e
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
AÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2009). ABNT ISO GUIA 73: Gestão
de riscos - Vocabulário. Rio de Janeiro: ABNT.

______. (2012). ABNT NBR ISO/IEC 31010: Gestão de riscos - técnicas para o
processo de avaliação de riscos. Rio de Janeiro: ABNT.

______. (2018). ABNT NBR ISO 31000: Gestão de riscos - Diretrizes (2 ed.). Rio de
Janeiro: ABNT.

AUSTRALIAN/NEW ZEALAND STANDARD. (2004). AS/NZS 4360:2004 Risk


management (3ª ed.). Sidney: Australian/New Zealand Standard. Acesso em 7 de
mar. de 2018, disponível em https://www.ucop.edu/enterprise-risk-
management/_files/as_stdrds4360_2004.pdf

COMMITTEE OF SPONSORING ORGANIZATIONS OF THE TREADWAY


COMMISSION. (2007). Gerenciamento de riscos corporativos: estrutura integrada
(Vol. 2). New Jersey: PricewaterhouseCoopers.

DEPARTMENT FOR COMMUNITIES AND LOCAL GOVERNMENT. (2012). Fire


and Rescue Service operational guidance: operational risk information. London:
Department for Communities and Local Government.

FEDERATION OF EUROPEAN RISK MANAGEMENT ASSOCIATIONS. (2003).


Norma de gestão de riscos. Federation of European Risk Management Associations.
Acesso em 28 de fev. de 2018, disponível em
https://www.theirm.org/media/886340/rm_standard_portugais_15_11_04.pdf

FIRE DEPARTMENT OF THE CITY OF NEW YORK. (2011). FDNY


Counterterrorism and risk management strategy. New York: Fire Department of the
City of New York.
GREATER MANCHESTER FIRE AND RESCUE SERVICE. (2016). Integrated risk
managment plan 2016-2020: supporting information. Manchester: Greater
Manchester Fire and Rescue Service.

HILL, S. (2006). Guia sobre a gestão de riscos no serviço público. Brasília/DF:

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 47

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Escola Nacional de Administração Pública. Acesso em 11 de abr. de 2019,


disponível em
http://antigo.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=
2147

HILL, S., & DINSDALE, G. (2003). Uma base para o desenvolvimento de estratégias
de aprendizagem para a gestão de riscos no serviço público. (L. M. Vasconcelos,
Trad.) Brasília/DF: Escola Nacional de Administração Pública. Acesso em 6 de abr.
de 2019, disponível em http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/692
HM TREASURY. (2004). The Orange Book: management of risk - principles and
concepts. London: HM Treasury. Acesso em 27 de abr. de 2019, disponível em
www.hm-treasury.gov.uk

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. (2007). Guia de


orientação para gerenciamento de riscos corporativos. (E. L. Rocque, Ed.) São
Paulo: IBGC.

KAPLAN, R., & MIKES, A. (2012). Managing risks: a new framework. Harvard
Business Review, 90(6). Acesso em 02 de abr. de 2019, disponível em
https://hbr.org/2012/06/managing-risks-a-new-framework

MINISTÉRIO DA TRANSPARÊNCIA E CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO.


(2018). Metodologia de gestão de riscos. Brasília: Ministério da Transparência e
Controladoria-Geral da União. Acesso em 4 de dez. de 2018, disponível em
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/institucionais/arquivos/cgu-metodologia-gestao-
riscos-2018.pdf

US FIRE ADMINISTRATION. (2018). Risk management practices in the Fire


Service. Emmitsburg: US Fire Administration.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 48

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão da Qualidade - 30 h/a


Apresentação
Com a adoção de novos paradigmas e modelos gerenciais na Administração
Pública, a filosofia em torno da qualidade, finalmente, ganhou lugar de destaque na
agenda governamental, uma vez que representa a concretude dos esforços
sistemáticos que buscam a melhoria e potencialização da prestação de serviços
ofertados pela esfera pública. Para que qualquer programa de política de qualidade
seja implementado com sucesso, faz-se necessário promover mudanças na cultura
organizacional, dar centralidade ao cliente ou usuário do serviço prestado pela
entidade e equipar sua estrutura de pessoal com ações planejadas de treinamento.
Dessa forma, é possível, progressivamente, modernizar processos, métodos de
trabalho e desenvolver pessoas com uma visão sistêmica que privilegie a Gestão da
Qualidade.
Objetivo Geral
Proporcionar o desenvolvimento de competências relacionadas à qualidade, seus
sistemas e ferramentas, de maneira a auxiliar na manutenção e melhoria do
Sistema de Gestão da Qualidade na instituição.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conhecer o histórico e os fundamentos da Gestão da Qualidade;
 Conhecer os Sistemas de Gestão da Qualidade e os processos de implantação;
 Conhecer casos de Gestão da Qualidade em Alagoas e no CBMAL.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar ferramentas e indicadores de Gestão da Qualidade no seu cotidiano
profissional.

Fortalecer atitudes para:


 Compreender o papel da Gestão da Qualidade nas organizações públicas.

Conteúdo Programático
Histórico da Qualidade no Brasil e no mundo: evolução, conceito moderno, eras e
gurus da qualidade. Tipos de Sistemas de Gestão Qualidade. Fundamentos e
vocabulários da Qualidade. Processo de implementação de um sistema de Gestão
da Qualidade. Ferramentas da Qualidade. Indicadores de qualidade. Sistemática de
auditorias da qualidade. Normas de garantia da qualidade. Gestão da Qualidade em
Alagoas: casos de sucesso. Gestão da Qualidade no CBMAL.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente


disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
ANDREOLI, Taís Pasquotto: BASTOS, Livia Tiemi. Gestão da qualidade: melhoria
contínua e busca pela excelência. Curitiba: InterSaberes, 2017.

BARROS, Elsimar; BONAFINI, Fernanda (organizadoras). Ferramentas da


qualidade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

CARPINETTI, Luiz Cezar Ribeiro. Gestão da Qualidade: conceitos e técnicas. 2ª ed.


São Paulo: Atlas, 2012.

CARPINETTI, Luiz Cezar Ribeiro, GEROLANO, Mateus Cecílio, MIGUEL, Paulo


Augusto Conchick. Gestão da Qualidade ISO 9001 2008. 3ª ed. São Paulo: Atlas,
2010.

LIU, Shih Lu. Interpretação das normas – ISO 9001/ISO 14001/OHSAS 18001. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.

LOBO, Renato Nogueirol. Gestão da Qualidade. 1ª ed. São Paulo: Érica, 2010.

BOND, Maria Thereza; BUSSE, Ângela; PUSTILNICK, Renato. Qualidade total: o


que é e como alcançar. Curitiba: Editora Intersaberes, 2012.

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão do Conhecimento - 30 h/a


Apresentação
As constantes mudanças no cenário político-econômico-social tem levado as
organizações a dirigirem esforços em torno de temas como aprendizagem e
inovação, buscando otimizar o uso do melhor conhecimento disponível. Neste
sentido, a Gestão do Conhecimento (GC) se mostra como modelo adequado para o
enfrentamento de ambientes incertos, dinâmicos e complexos, não se limitando ao
setor privado, dada a sua aplicabilidade, também, nas mais diversas áreas da
administração pública, para a qual apresenta os seguintes benefícios: ajuda a dirigir
o curso das ações e a estratégia das organizações; evita a repetição de erros;
oferece suporte à tomada de decisão; aumenta a capacidade de inovação; contribui
para a formulação, implementação e avaliação de políticas, programas e projetos
públicos, dentre outros. O Corpo de Bombeiros é uma organização intensiva em
conhecimentos, condição que resulta da natureza de suas atividades, do seu vasto
rol de atuação operacional e estrutura administrativa. Dada a sensibilidade da
missão institucional, que tem por escopo a proteção de vidas, do meio ambiente e
do patrimônio, fica evidente a necessidade de aprendizagem contínua para a
corporação, o que justifica a presente disciplina.
Objetivo Geral
Proporcionar o desenvolvimento de competências relacionadas à Gestão do
Conhecimento, de maneira a auxiliar no desenvolvimento da corporação através da
aprendizagem organizacional e da inovação.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Compreender o conceito de conhecimento e sua tipologia;
 Conhecer o histórico e os fundamentos da Gestão do Conhecimento;
 Conhecer os principais modelos de GC;
 Conhecer casos de GC aplicáveis aos Corpos de Bombeiros;

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar práticas e ferramentas de Gestão do Conhecimento no seu cotidiano
profissional;
 Promover inovações e melhorias na organização baseadas no conhecimento.

Fortalecer atitudes para:


 Compreender o papel da Gestão do Conhecimento nas organizações públicas;
 Fortalecer a cultura de aprendizagem organizacional;
 Colaborar para a institucionalização da GC no CBMAL.
Conteúdo Programático
As organizações e a sociedade na Era da Conhecimento. Conhecimento: visão
geral, conceitos básicos e tipologia. Fundamentos da Gestão do Conhecimento:
origens, base teórica, conceito, funcionamento e potencialidades. Modelos de GC.
Práticas e ferramentas de GC. Gestão do Conhecimento no setor público: panorama
atual e possibilidades. Casos de GC no setor público brasileiro e internacional. GC
aplicada aos Corpos de Bombeiros: casos correlatos no Brasil e no mundo.
Panorama atual da GC no CBMAL. Práticas, ferramentas e tecnologias correlatas à
GC no CBMAL. Metodologia de implementação da GC no setor público.
Condições de Execução

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-


se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
AGUNE, Roberto et al. Gestão do Conhecimento e Inovação no Setor Público: Dá
pra fazer. São Paulo: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional,
2014. 167 p.

ANGELIS, Cristiano Trindade de. Um modelo e um plano de gestão do


conhecimento e inteligência organizacional para administração pública
brasileira. Revista Brasileira de Planejamento e Orçamento, Brasília, v. 4, n. 1, p.77-
103, ago. 2014.

BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de Gestão do Conhecimento para a Administração


Pública Brasileira: Como implementar a Gestão do Conhecimento para produzir
resultados em benefício do cidadão. Brasília: Ipea, 2012. 132 p.

DALKIR, Kimiz. Knowledge management in theory and practice. Oxford: Elsevier,


2005.

DAVENPORT, Thomas H.; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como


as organizações gerenciam o seu capital intelectual. 10. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.

LIRA, Luiz Augusto de Medeiros; PINTO, Ibsen Mateus Bittencourt Santana. Gestão
do Conhecimento: perspectivas para o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas. In:
Simpósio de Engenharia da Produção, 6., 2018, Salvador. Anais... Salvador: Even 3,
2018. p. 1 - 10.

LIRA, Luiz Augusto de Medeiros; LEMOS, Fabio Henrique Guttoski. Administração


Pública Gerencial, Gestão do Conhecimento e Comunidades de Prática: estudo de
caso no Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas. Revista Flammae: Revista
Científica do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, João Pessoa, v. 3, n. 8,
p.97-125, dez. 2017.

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa:


como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro:

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 52

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Campus, 1997.

SCHLESINGER, Cristina C. Barros et al. Gestão do Conhecimento na


Administração Pública. Curitiba: Imap, 2008.

STRAUHS, Faimara do Rocio et al. Gestão do Conhecimento nas Organizações.


Curitiba: Aymará Educação, 2012.

TAKEUCHI, Hirotaka; NONAKA, Ikujiro. Gestão do Conhecimento. Porto Alegre:


Bookman, 2008.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 53

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão de Projetos - 30 h/a


Apresentação
O paradigma gerencial que norteia a Administração no cenário nacional e
internacional traz em seu bojo conceitos e estratégias de gerenciamento de
projetos, uma área de estudo científico que permitiu avanços consistentes nas
organizações públicas e privadas. O profissional que detém conhecimentos
basilares acerca da elaboração e gestão de projetos agrega valores à instituição em
que atua, pois desenvolve e aplica princípios, técnicas e as melhores práticas
corporativas voltadas ao universo em questão.
Objetivo Geral
Criar condições para a utilização efetiva de procedimentos técnicos na elaboração,
análise e gestão de projetos públicos no âmbito da organização.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Compreender conceitos relacionados à elaboração e análise de projetos.
 Identificar custos e riscos de projetos públicos.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar técnicas de elaboração, análise e gestão de projetos no seu cotidiano
profissional.
 Realizar análise de viabilidade financeira e social de projetos.

Fortalecer atitudes para:


 Reconhecer o papel da Gestão de Projetos nas organizações públicas.
 Colaborar para o fortalecimento da cultura de Gestão de Projetos na organização.
Conteúdo Programático
Introdução ao estudo de projetos. Conceitos e fases do projeto. O ciclo de vida do
projeto. Modelos de elaboração de projetos. Processos de gerenciamento de
projetos. Áreas do conhecimento em projetos. Técnicas de elaboração e análise de
projetos. O papel do gerente de projetos. Métodos e ferramentas de Gestão de
Projetos. A matriz lógica: conceitos básicos, elementos e estrutura. Sistemática de
monitoramento e avaliação. Avaliação de resultados de projetos públicos. Principais
estratégias de avaliação participativa, mapeamento organizacional e análise de
custo-benefício.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 54

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização


das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar
idéias em resultados. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010.

MENEZES, Luis César de Moura. Gestão de projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

PRADO, D. Gerenciamento de projetos nas organizações. Belo Horizonte: EDG,


2000. 205 p.

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Project management body of knowledge


guide (PMBOK Guide). 5. ed. Newton Square: Project Management Institute, 2013.

VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento estratégico e administração de projetos. São


Paulo, SP: Makron Books, 2001. xiii, 295 p. ISBN 8534612080.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 55

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Tecnologias da Informação e Comunicação - 20 h/a


Apresentação
A necessidade de gerenciar adequadamente as informações, de planejar e
organizar seu uso e aplicação, de modo inteligente, são elementos de significativa
importância para garantir eficiência às organizações públicas e promover o
desenvolvimento do país. Da mesma forma, a capacidade de compartilhamento de
informações em tempo real e de conversão das informações em conhecimento,
auxiliando no processo de tomada de decisão, são competências vitais para
qualquer organização na atualidade. Nesse cenário, onde o emprego das
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) está diretamente relacionado ao
desempenho das organizações, a presente da disciplina busca desenvolver
competências relacionadas à gestão das TIC no contexto do Corpo de Bombeiros
Militar.
Objetivo Geral
Criar condições para que os alunos possam compreender o papel das TIC na
organização e seu impacto na gestão do Corpo de Bombeiros Militar.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Compreender o atual papel das tecnologias no serviço público frente às
demandas da sociedade contemporânea;
 Conhecer as potencialidades da extração e contextualização de dados na
melhoria da gestão corporativa;
 Conhecer novas possibilidades e oportunidades de uso das TIC no Corpo de
Bombeiros Militar.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar as TIC em seu trabalho administrativo, de forma a otimizar as ações e
recursos disponíveis;
 Utilizar ferramentas de gestão das TIC no contexto do Corpo de Bombeiros
Militar.

Fortalecer atitudes para:


 Reconhecer o papel das TIC enquanto ferramenta essencial para uma gestão
pública moderna e eficiente.
Conteúdo Programático
Cibercultura e inclusão digital: as tecnologias e as novas demandas da sociedade
contemporânea. A evolução da gestão da tecnologia da informação. Governo
eletrônico: aplicabilidade, serviços, segurança e tendências. Novas ferramentas de
comunicação e integração aplicadas. Tecnologias e softwares que auxiliam na
Gestão do Conhecimento. A tecnologia no auxílio da tomada de decisões:
Inteligência Organizacional. Sistemas do CBMAL: ferramentas no apoio à gestão.
Planejamento e governança em tecnologia da informação.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 56

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de


atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
AGUNE, Roberto et al. Gestão do Conhecimento e Inovação no Setor Público: Dá
pra fazer. São Paulo: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional,
2014. 167 p.

ALBERTIN, Alberto Luiz; ALBERTIN, Rosa Maria de Moura. A internet das coisas irá
muito além das coisas. Gv Executivo. [s.i], p. 12-17. abr. 2017.

CHIAVENATO, Adalberto. Administração nos novos tempos. 2ª Edição. Editora:


Campus. São Paulo. 2004.

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais:


Administrando a empresa digital. 5ª Edição. Prentice Hall, São Paulo, 2004.

REZENDE, Alcides Rezende e ABREU, Aline França de. Tecnologia da Informação


aplicada a sistemas de informação empresariais. 2º Edição, Editora Atlas, São
Paulo. 2001.

SCHLESINGER, Cristina C. Barros et al. Gestão do Conhecimento na


Administração Pública. Curitiba: Imap, 2008.
STRAUHS, Faimara do Rocio et al. Gestão do Conhecimento nas Organizações.
Curitiba: Aymará Educação, 2012.

TURBAN, Efraim; RAINER, R. Kelly; POTTER, Richard E. Administração de


tecnologia da informação: teoria e prática. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. xvii,
618 p. ISBN 85-352-1571-9.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 57

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Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Comunicação Organizacional - 20 h/a


Apresentação
No mundo globalizado de hoje, com a informação sendo transmitida em uma
velocidade até então impensável, compreender como os públicos se comunicam e
conhecer o funcionamento dos meios de comunicação é fundamental para a
organização. É preciso, ainda, esclarecer a importância de uma relação sadia entre
a instituição e a imprensa, utilizando-se dos instrumentos necessários para tal. Por
outro lado, o estudo da comunicação interna auxiliará na transmissão correta das
informações, trazendo benefícios tanto para a organização quanto para seus
integrantes. Além disso, é necessário discutir a importância da comunicação como
fator estratégico para as organizações públicas e refletir sobre a necessidade de um
planejamento de comunicação integrado. Para isso, serão abordadas as ações de
comunicação que deverão contribuir para a concretização da estratégia da
organização, bem como a necessidade de valorizar o seu público-alvo e estudar
diferentes maneiras de mensurar os resultados. Por fim, cabe esclarecer a
importância da manutenção da imagem e da reputação institucional, dotando os
participantes das competências necessárias para a gerenciar a comunicação em
situações de crise.
Objetivo Geral
Desenvolver as competências necessárias ao planejamento e implementação de
ações de comunicação interna e externa, no âmbito das atribuições inerentes ao
Oficial Bombeiro Militar.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conhecer os fundamentos da Comunicação Organizacional e seu papel no Corpo
de Bombeiros Militar;
 Identificar os componentes do sistema de comunicação na organização;
 Conhecer as principais mídias utilizadas na comunicação interna e externa;
 Conhecer os fundamentos da gestão estratégica da comunicação organizacional.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar técnicas de comunicação interna e externa na organização;
 Gerenciar a comunicação em situações de crise;
 Relacionar-se com a imprensa de acordo com os preceitos da instituição;
 Elaborar o planejamento da comunicação organizacional.

Fortalecer atitudes para:


 Zelar pela manutenção da boa imagem institucional;
 Colaborar para a consolidação da identidade corporativa;
 Prezar pela comunicação assertiva, interna e externamente à organização.
Conteúdo Programático
Comunicação organizacional: surgimento, evolução, conceitos básicos e
abrangência. O sistema de comunicação nas organizações: processos, níveis de
análises, barreiras, fluxos e redes. Meios de comunicação nas organizações:
classificação, características e linguagens das principais mídias internas e externas.
Comunicação interna: conceitos, importância, novas exigências e novas práticas.
Comunicação integrada, comunicação corporativa e o composto da comunicação
nas organizações. Comunicação institucional: relações públicas, marketing social e
cultural, jornalismo e editoração. Propaganda institucional e identidade corporativa.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 58

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gerenciamento de crises. Planejamento e gestão de relações públicas e da


comunicação organizacional: funções, tipos, finalidades e etapas do
processo. Programa global de comunicação organizacional: pesquisa institucional,
auditoria de opinião, construção do diagnóstico e plano de ação.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá às diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
CARVALHO, Cláudia; REIS, Lea Maria Aarão. Manual Prático de Assessoria de
Imprensa. Rio de Janeiro: Elselvier, 2009.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS (CBMAL). Guia de Assessoria


de Imprensa. Boletim Geral Ostensivo nº 091, de 17 de maio de 2019. Maceió,
2019.

KUNSCH, Margarida Maria. Comunicação organizacional: histórico, fundamentos e


processos, vol.1 . São Paulo: Saraiva, 2009.

______. Comunicação organizacional: linguagem, gestão e perspectivas, vol.2 . São


Paulo: Saraiva, 2009.

______. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. 4. ed. São


Paulo: Summus, 2003.

OGDEN, James R. Comunicação Integrada de Marketing: conceitos, técnicas e


práticas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

TAMANAHA, Paulo. Planejamento de mídia: teoria e experiência. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2006.

TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação:


integrando teoria e prática. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2010.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 59

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Treinamento Físico Bombeiro Militar - 50 h/a


Apresentação
A manutenção das valências físicas durante o período de atividade funcional do
Bombeiro Militar exige um treinamento continuo, escalonado e planejado. Não
somente pela atividade fim, mas pela manutenção da saúde corporal, diminuindo os
riscos de aquisição de doenças crônicas degenerativas. Além da oportunidade de
melhora do seu condicionamento físico global, ao longo disciplina de Treinamento
Físico Bombeiro Militar (TFBM), o participante será dotado de competências que lhe
permitirão difundir os princípios do TFBM aos seus subordinados, passando a atuar
como multiplicador no processo de incentivo à prática de atividade física e
diminuição do sedentarismo dentro da Corporação.
Objetivo Geral
Criar condições para que os alunos possam compreender a importância das ações
voltadas para a manutenção do condicionamento físico na atividade bombeiro
militar, apresentando-lhe alternativas para intervir na realidade da corporação.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Identificar os benefícios do exercício físico;
 Identificar as capacidades físicas inerentes à atividade bombeiro militar;
 Identificar os índices de massa corporal e percentual de gordura satisfatórios para
o bem estar físico e mental;
 Identificar os tipos de treinamento físico relacionados à saúde e à atividade
bombeiro militar.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Manter a aptidão física para o serviço bombeiro militar;
 Influenciar na conscientização da tropa da realização do TFBM;
 Executar corretamente o TFBM;
 Direcionar corretamente a prática do TFBM em suas unidades.

Fortalecer atitudes para:


 Incentivar o TFBM em seus futuros grupamentos;
 Colaborar para a excelência do serviço bombeiro militar.
Conteúdo Programático
Atividade física e saúde: benefícios da atividade física e malefícios da inatividade,
importância do exercício físico, obesidade e doenças cardiovasculares, medidas
antropométricas e composição corporal. Desenvolvimento das aptidões físicas
relacionadas a saúde e a atividade bombeiro militar: treino de resistência aeróbia e
anaeróbia, força, velocidade, potência, agilidade, equilíbrio e flexibilidade. Desporto
e recreação: atividades recreativas e desportivas em diversas modalidades.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 60

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de


atividades.
Avaliação da Aprendizagem
Serão realizadas 02 (duas) avaliações, sendo 01 (uma) VC teórico-prática, em que o
aluno deverá elaborar um plano de aula e ministrar a aula para o restante da turma,
e 01 (uma) VF, que corresponderá a um Teste de Aptidão Física – TAF ao final do
curso. Dada a carga-horária da disciplina, a VC corresponderá a 40 % da Nota Final
da Disciplina (NFD), enquanto que a VF corresponderá a 60 % da NFD.

Em resumo, tem-se o seguinte:

VC (40% NFD):
 Instrumento de medida: avaliação teórico-prática
 Duração: 1 h/a por aluno

VF (60% NFD):
 Instrumento de medida: TAF
 Duração: 2 h/a

O TAF a ser aplicado será o TAF – 3 da Diretriz para Aplicação do Teste de Aptidão
Física do CBMAL (Portaria Nº 003/2010 – GCG), publicada no BGO Nº 027, de 09
de fevereiro de 2010. A nota será obtida por meio de uma regra de três simples, em
que a nota máxima (10,0) corresponderá ao acúmulo de 300 pontos pelo aluno na
realização das três provas, totalizando, assim, uma nota equivalente de 0,00 a
10,00.
Referências
FONTOURA, A. S. da; FORMENTIN, C. M.; ABECH, E. A. Guia Prático de
Avaliação Física - Uma Abordagem Didática, Abrangente e Atualizada. São Paulo:
Phorte, 2008.

PAOLIELLO, Elizabeth. Ginástica Geral - Experiências e reflexões. São Paulo:


Phorte, 2008.

BOSSI, Luiz Cláudio. Periodização na Musculação. São Paulo: Phorte. 2009

TEIXEIRA, Cauê Vazquez la Scala. Treinamento Resistido Manual - A Musculação


sem Equipamentos. São Paulo: Phorte, 2011.

SIMÃO, Roberto. Treinamento de Força - Saúde e Qualidade de Vida. São Paulo:


Phorte, 2009.

FILHO, Luiz Antonio Domingues. Exercicios Abdominais - Estratégias x Resultados.


São Paulo: Ícone, 2008.

EVANGELISTA, Alexandre Lopes. Treinamento de Corrida de Rua - Uma


abordagem Fisiológica e Metodológica. São Paulo: Phorte, 2009.

CARNAVAL, Paulo Eduardo. Medidas e Avaliação em Ciências do Esporte. Rio de


Janeiro: Sprint, 2004.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 61

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

NEGRÃO, Carlos Eduardo; BARRETO, Antonio Carlos Pereira. Cardiologia do


Exercicio - do Atleta ao Cardiopata. Barueri: Manole, 2005.

RIEGEL, Romeo Ernesto. Bioquimica Nutricional do Exercicio. São Leopoldo:


Unisinos, 2005.

MANSO, Juan Manuel García; GRIGOLETTO, Marzo Edir da Silva. Treinamento


dos Músculos Abdominais e Lombares. São Paulo: Phorte, 2008.

NEWSHOLME, Eric; LEECH, Tony; DUESTER, Glenda. Corrida - Ciência do


Treinamento e Desempenho. São Paulo: Phorte, 2006.

GUISELINI, Mauro. Exercícios Aeróbicos - Teoria e Prática no Treinamento


Personalizado e em Grupos. São Paulo: Phorte, 2007.

CBMAL. Portaria Nº 003/2010 – GCG, publicada no Boletim Geral Ostensivo nº 027,


de 09 de fevereiro de 2010. Diretriz para aplicação do Teste Físico do CBMAL.
2010.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 62

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Saúde e Segurança no Trabalho Bombeiro Militar - 20 h/a


Apresentação
O trabalho na Segurança Pública e a valorização profissional vêm sendo tema de
discussão no âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) desde
o ano de 2007, com a criação da lei do PRONASCI. Surgem, portanto, propostas e
legislações voltadas à proteção e valorização dos profissionais da Segurança
Pública do país. Neste sentido, o Estado de Alagoas vem, desde 2012, buscando
seguir estes parâmetros, implementando ações na área de qualidade de vida, saúde
e segurança do trabalho como forma de diminuir os acidentes e doenças
ocupacionais no âmbito da Segurança Pública estadual. Desta forma, foram
desenvolvidos projetos se utilizando de recursos provenientes da SENASP no intuito
de estimular as instituições envolvidas no desenvolvimento de ações na área.
Buscando a disseminação do tema no CBMAL, torna-se importante a inclusão da
presente disciplina nos cursos de carreira da instituição, tendo por base as
orientações propostas pela Matriz Curricular Nacional da SENASP e pela SSP/AL.
Sendo assim, tendo em vista a importância do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais na promoção e atualização do conhecimento na corporação, essa disciplina
torna-se fundamental para a existência de um ambiente de trabalho seguro e
saudável.
Objetivo Geral
Disseminar os principais conceitos relacionados às questões de saúde e segurança
no trabalho voltados à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais no âmbito
do Corpo de Bombeiros Militar.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Compreender a relação entre trabalho, adoecimento psíquico e ambiente de
trabalho saudável;
 Conceituar qualidade de vida e conhecer os fatores que nela interferem;
 Compreender os conceitos de saúde/doença mental e sua incidência no universo
Bombeiro Militar;
 Entender o conceito de estresse pós-traumático e sua vinculação com as
atividades do profissional da área de segurança pública;
 Prevenir e combater o stress, bem como identificar seus sinais e sintomas;
 Identificar ambientes não ergonômicos e as ações necessárias para sua
transformação;
 Identificar os possíveis riscos ambientais presentes nos diversos tipos de
atividade laboral.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Utilizar procedimentos e técnicas que auxiliem a tornar o ambiente de trabalho
mais saudável e a melhorar a qualidade de vida;
 Avaliar os riscos ambientais em seu local de trabalho;
 Organizar o trabalho de forma ergonômica;
 Implantar ações fundamentadas na legislação vigente de saúde e segurança no
trabalho que possam combater os riscos ambientais;
 Aplicar a legislação vigente na área de saúde e segurança no trabalho para
melhoria do ambiente laboral;
 Controlar riscos ambientais identificados em seu local de trabalho.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 63

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Fortalecer atitudes para:


 Priorizar o cuidado com a saúde física e mental, como forma de prevenção de
algumas patologias que possam ser adquiridas no percurso profissional,
melhorando assim a qualidade de vida;
 Assegurar o desenvolvimento de ações no ambiente laboral de combate ao stress
e prevenção de riscos ambientais;
Conteúdo Programático
Natureza e exigências do trabalho do profissional de segurança pública. Relações
de poder no trabalho e repercussões na saúde do profissional e no ambiente
familiar: assédio moral, assédio sexual, relações de subordinação hierárquica e
violência no ambiente de trabalho. Stress no trabalho: conceito de stress, alterações
fisiológicas do stress, trabalho e stress, gerenciamento do stress e Síndrome de
Burnout. Ergonomia: conceitos básicos, história e sistemas de organização, normas
e legislação em Ergonomia, saúde ocupacional, doenças ocupacionais e ginástica
laboral. Hábitos de vida como prevenção de saúde geral: alimentação, atividade
física, atividade de lazer, espiritualidade, técnicas de relaxamento e meditação.
Fundamentos da saúde e segurança no trabalho: histórico, acidentes de trabalho,
ato e condição insegura, risco e perigo, riscos ambientais e mapa de risco.
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA). Equipamento de Proteção Individual (EPI) e
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC). Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Programa de controle médico de
saúde ocupacional (PCMSO). Investigação e análise de acidentes de trabalho.
Projetos e legislações do Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança
Pública (SENASP) e Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas
(SSP/AL) atinentes à Qualidade de Vida, Saúde e Segurança no Trabalho para os
Profissionais de Segurança Pública, e demais legislações atuais.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
ALAGOAS. Constituição do Estado de Alagoas. Disponível em:
<http://www.gabinetecivil.al.gov.br/legislacao/Constituicao%20do%20Estado%20de
%20Alagoas.pdf>. Acesso em: 29 ago 2014.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 64

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

ALAGOAS. Lei nº 7492 de 14 de Junho de 2013. Disponível em:


<http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=255423>. Acesso em: 30 ago 2014.

ALVES, E. F. Programas e ações em qualidade de vida no trabalho. Maringá,


Revista INTERFACEHS – v.6, n.1, Artigo, Abril. 2011. (ALVES, 2011).

BITTNER, Egon. Aspectos do trabalho policial. v. 8, São Paulo: Edusp, 2003.

BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde


Ocupacional. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978.

BRASIL 2. Ministério do Trabalho. NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978.

BRASIL 3. Ministério do Trabalho. NR 6 - Equipamento de Proteção Individual –


EPI. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978.

BRASIL 4. Ministério do Trabalho. NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes – CIPA. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978.

BRASIL. Projeto Qualidade de Vida dos Profissionais de Segurança Pública e


Agentes Penitenciários. Instrução normativa no 01. Fev., 2010.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 30
ago 2014.

BRASIL. Decreto Nº 7.602, de 7 de Novembro de 2011. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7602.htm>.
Acesso em: 25 ago 2014.

BRASIL. Decreto nº 7.944 de 06 de Março de 2013. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7944.htm>.
Acesso em: Acesso em: 30 ago 2014.

BRASIL. Portaria nº 3.120 de 1ºde Julho de 1998 do Ministério da Saúde. Disponível


em: <http://www.cerest.piracicaba.sp.gov.br/site/images/3120_-_98.pdf>. Acesso
em: 01 set 2014.

BEZERRA, M.L.S.; NEVES, E.B. Perfil da produção científica em saúde do


trabalhador. Saúde Soc..São Paulo, v.19, n.2, p.384-394, 2010. Disponível
em:<http://www.revistas.usp.br/sausoc/article/viewFile/29655/31525>. Acesso em:
28 ago 2014.

CAMPOS; FRANÇA; PEDROSA. Correlação entre a prevalência de dor lombar e


qualidade de vida em bombeiros do grupamento de socorros e emergências do
corpo de bombeiros militar de alagoas. Maceió, 2011.

DALDON M.T.B.;LANCMAN S..Vigilância em Saúde do Trabalhador – rumos

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 65

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

incertezas. Rev. bras. saúde ocup. vol.38 no.127 São Paulo Jan./June 2013.

DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo da psicopatologia do trabalho.


Tradução
de Ana Isabel Paraguay e Lúcia Leal Ferreira. 5. ed. São Paulo: Cortez/Oboré,
1992.

GOMEZ, C. M. Violência no trabalho. In: MINAYO, C. M. O impacto da violência


sobre a saúde. MS: OPAS/Claves, 2005.

LIMA, C. Estresse policial. São Paulo: AVM; 2002.

MENDES, R. (Org.). Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995.

MINAYO, M. C. S.; HARTZ, Z. M. A.; BUSS, P. M. Qualidade de vida e saúde: um


debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva, Abrasco, Rio de Janeiro, v. 5, n.1,
2000.

MINAYO, M.C.S; SOUZA, E. R. (Orgs.). Missão investigar: entre o ideal e a


realidade de ser policial. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.

SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar. Manual de Segurança no


Serviço de Bombeiros - MSSB . Volume 36. 2006.

SILVA; FIRMINO. Prevalência de afastamentos em militares do corpo de bombeiros


militar de alagoas por lesões osteomioligamentares. Maceió, 2011.

SILVA; SANTOS; SALOMÃO. Pesquisa e Saúde, Segurança No Trabalho e


Qualidade de Vida dos/as Operadores/As de Segurança Pública o Estado de
Alagoas. Secretaria de Estado da Defesa Social de Alagoas – SEDS. Ministério da
Justiça. Maceió, 2014.

SOUZA, E. R.; MINAYO, M. C. S. Policial, risco como profissão: morbimortalidade


vinculada ao trabalho. Ciência & Saúde Coletiva, 2005.

WUNSCH FILHO, Victor. Perfil epidemiológico dos trabalhadores. Ver. Bras. Med.
Trab., Belo Horizonte. Vol. 2, N.2, p. 103-117, Abril-Junho, 2004. Disponível em
:<http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/concurso/perfilepidemiologico.pdf>. Acesso
em: 28 ago 2014.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 66

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Proteção e Defesa Civil - 30 h/a


Apresentação
A Política Nacional de Defesa Civil, instituída pela Lei nº 12.608 de 04 de outubro de
2012, prevê a atuação articulada entre a União, Estados e Municípios, com
participação da sociedade, para a redução de desastres e apoio às comunidades
atingidas. Neste contexto, o egresso do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
deverá estar apto ao exercício do planejamento para o enfrentamento de eventos
adversos, possibilitando uma atuação mais eficaz durante a gestão de riscos e no
gerenciamento dos desastres.
Objetivo Geral
Criar condições para que os participantes possam executar ações para o
enfrentamento de eventos adversos, com ênfase na prevenção, no socorro, na
assistência, na recuperação e no restabelecimento da normalidade.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Compreender o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil;
 Enumerar as atribuições dos diversos atores envolvidos no sistema;
 Definir desastre, emergência e catástrofe;
 Avaliar situações de risco a partir de cenários, de forma a evitar e/ou minimizar os
efeitos dos eventos adversos.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar procedimentos para o estabelecimento das ações de avaliação,
monitoramento, socorro, assistência e recuperação de áreas atingidas por
desastres.
 Aplicar processos de intervenção num evento adverso, consoante a função do
bombeiro militar.

Fortalecer atitudes para:


 Atuar com base nos preceitos legais de forma integrada.
 Reconhecer a importância do papel exercido pelo bombeiro militar em áreas de
risco.
Conteúdo Programático
Proteção e Defesa Civil: conceito e objetivos. Desastres: classificação quanto a
origem, intensidade e evolução. COMDECs e NUDECs: conceitos e importância.
Danos e prejuízos. Desastres no Brasil. Ciclo de Gestão em Proteção e Defesa
Civil. O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC): objetivos e
estrutura. Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC): Lei nº 12.608.
Ações de preparação para desastres: introdução, conceitos e finalidades. Ações de
socorro e assistência às pessoas afetadas: contextualização e principais conceitos.
A comunicação de desastres: a comunicação na estrutura de Proteção e Defesa
Civil, a relação com a imprensa, os tipos de mídia e o Plano de Comunicação.
Reabilitação e recuperação de cenários: importância e ações envolvidas. Aspectos
administrativos do gerenciamento de desastres: reconhecimento federal e
solicitação de recursos. Simulados de preparação para desastres.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 67

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções


teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
BRASIL. Manual Segurança Global da População. Secretária Nacional de Defesa
Civil - MI, 2007.

BRASIL. Fundamentos doutrinários. Rio de Janeiro: Ministério da Defesa. Escola


Superior de Guerra, 2001.

BRASIL. Glossário de defesa civil: estudos de riscos e medicina de desastres.


Brasília: Ministério do Planejamento e Orçamento. Secretaria Especial de Políticas
Regionais. Departamento de Defesa Civil. 1998.

BRASIL. Lei n°12.340, de 01/12/10 - Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa


Civil - SINDEC, sobre as transferências de recursos para ações de socorro,
assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas
áreas atingidas por desastre, e sobre o Fundo Especial para Calamidades Públicas,
e dá outras providências. Brasília: Ministério da Integração Nacional. Secretaria de
Defesa Civil, 2012.

BRASIL. Portaria n°607, de 18/08/11 - Regulamenta o uso do Cartão de Pagamento


de Defesa Civil - CPDC. Brasília: Ministério da Integração Nacional. Secretaria de
Defesa Civil, 2012.

BRASIL. Portaria n°037, 31/01/12 - Altera a Portaria nº 607, de 19 de agosto de


2011, que regulamenta o uso do Cartão de Pagamento de Defesa Civil - CPDC.
Brasília: Ministério da Integração Nacional. Secretaria de Defesa Civil, 2012.

BRASIL. Lei n°12.608/12, 10/04/12 - Institui a Política Nacional de Proteção e


Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa
Civil –SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC;
autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera
as Leis nos 12.340, de 1º de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001,
6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20
de dezembro de 1996; e dá outras providências. Brasília: Ministério da Integração
Nacional. Secretaria de Defesa Civil, 2012.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 68

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Centro Universitário de


Pesquisa e Estudos sobre Desastres. Gestão de desastres e ações de recuperação.
Florianópolis: CEPED/ UFSC, 2014. 242 p.

______. Gestão de Riscos e de Desastres: contribuições da Psicologia.


Florianópolis: CEPED/UFSC, 2010. Disponível em: <http://www.ceped.ufsc.br/wp-
content/uploads/2014/07/PR_-_156_-_EaD_Psicologia_-
_Livro_Psicologia_101022.pdf>. Acesso em 03 jul. 2019.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 69

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Sistema de Comando de Incidentes - 30 h/a


Apresentação
O Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é uma ferramenta de gerenciamento
que tem como objetivo a estabilização do incidente e a proteção da vida, da
propriedade e do meio ambiente. Ao adotá-la, cabe à instituição criar condições
para o emprego dos principais conceitos e métodos envolvidos nesse modelo de
gerenciamento desenvolvido para comando, controle e coordenação, em resposta a
situações de emergência. Neste sentido, a disciplina SCI se propõe a fornecer os
subsídios necessários para a atuação do egresso, no âmbito de suas atribuições,
enquanto integrante do SCI, sobretudo nas funções de comando e staff, bem como
no planejamento operacional.
Objetivo Geral
Criar condições para que os participantes do curso possam empregar os
conhecimentos, princípios e funções do SCI no planejamento e gestão operacional.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Reconhecer os antecedentes históricos do Sistema de Comando de Incidentes -
SCI;
 Conceituar o SCI;
 Citar os princípios ou características principais do SCI;
 Listar as funções do SCI;
 Detalhar a estrutura do SCI;
 Citar as principais instalações possíveis de ser estabelecidas no SCI.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Nomear as aplicações do SCI;
 Descrever as funções e atribuições dos componentes da estrutura do SCI;
 Preencher os conteúdos dos formulários do SCI;
 Conduzir o modo de utilização dos formulários do SCI;
 Aplicar o SCI em um cenário fornecido.

Fortalecer atitudes para:


 Defender a importância dos conhecimentos relativos ao SCI para o sucesso das
missões institucionais;
 Agir como multiplicador dos conhecimentos aplicados em sua área de atuação.
Conteúdo Programático
Origem e evolução do SCI no Brasil e no mundo. Visão Geral: conceito e objetivos
do SCI. Princípios do SCI. Funções e atribuições do Comandante do Incidente.
Funções e atribuições do Staff de Comando: Oficial de Segurança, Oficial de
Informação Pública e Oficial de Ligação. Funções e atribuições do Staff Geral:
Seção de Planejamento, Seção de Operações, Seção de Logística e Seção de
Administração e Finanças. Títulos das posições: Setor, Unidade, Divisão e Grupo.
Instalações básicas do SCI: Posto de Comando, Área de Espera, Área de
Concentração de Vítimas, Base, Acampamento, Helibase e Heliponto. Utilização e
gerenciamento de recursos. Status da situação. Instrumentos de Consulta e
Registro. A primeira resposta e o período inicial: utilização da tarjeta de campo.
Exemplos práticos de utilização do SCI: estudo de casos. Práticas operacionais de
SCI: montagem do Posto de Comando, da ACV e área de espera. Controle de

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 70

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

recursos. Emprego da tarjeta de campo. Simulados.


Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas de campo em locais diversos a
serem propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado e autorizado
pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser utilizado
como apoio para a disponibilização de materiais didáticos, realização de estudos e
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL (CBMDF). Manual de
Sistema de Comando de Incidentes – SCI. 2011.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARANÁ (CBMPR). Manual de Sistema de


Comando de Incidentes: Nível Operações.

SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA SENASP. Manual do Curso


de Sistema de Incidentes I. 2009.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 71

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Metodologia da Pesquisa Científica - 30 h/a


Apresentação
A Metodologia da Pesquisa Científica funciona não apenas como método para
elaboração de trabalhos acadêmicos, mas também como uma ferramenta que
otimiza a criação, o uso e o compartilhamento de conhecimento. Além disso, ela
insere o indivíduo no mundo dos procedimentos sistemáticos e racionais, auxiliando
o oficial-aluno a: expressar-se nos documentos técnicos e nas relações
interpessoais; interagir em diferentes contextos organizacionais e sociais; ser
flexível e adaptar-se em função da resolução de problemas; articular o
conhecimento sistematizado com a ação profissional; analisar, interpretar e
relacionar conceitos; ler, avaliar e afirmar posições em determinado contexto.
Objetivo Geral
Possibilitar o reconhecimento dos fundamentos, métodos e técnicas de produção do
conhecimento científico, compreendendo as diversas fases de realização da
pesquisa, desenvolvendo as competências necessárias para a realização de
trabalhos técnico-científicos aplicados à instituição.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conhecer os fundamentos, etapas e tipos de pesquisa científica.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar técnicas de coleta e análise de dados sob os moldes do método
científico;
 Elaborar trabalhos técnico-científicos em conformidade com os padrões
normativos.

Fortalecer atitudes para:


 Reconhecer a importância da pesquisa científica para a produção de
conhecimento na atividade bombeiro militar.
Conteúdo Programático
Fundamentos, valores e ética no processo de pesquisa. Tipos de conhecimento.
Tipos de ciência. As etapas da pesquisa. Classificação da pesquisa científica quanto
aos objetivos, natureza, abordagem e método. Técnicas de coleta e análise de
dados. Trabalhos acadêmicos: conceito, tipos e estrutura. Normas para elaboração
de trabalhos acadêmicos: regras da ABNT. O pré-projeto de pesquisa: conceito,
estrutura e elaboração. O projeto de pesquisa: conceito, estrutura e elaboração.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 72

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente


disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
EMMENDOERFER, Magnus Luiz. Métodos de pesquisa aplicados à gestão pública.
Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2014.

GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo (Org.). Métodos de


Pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2006.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:


Vozes, 2001.

OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer projetos, relatórios, monografias,


dissertações e teses. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Ampliada e atualizada
segundo nova ortografia e normas da ABNT.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre:


Bookman, 2010.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 73

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Trabalho de Conclusão de Curso - 30 h/a


Apresentação
Ao ingressar no oficialato superior, o egresso do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais deverá estar apto a propor soluções adequadas para as diversas demandas
institucionais, podendo utilizar do método científico como instrumento de
intervenção. Neste contexto, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deverá
corresponder a uma proposta de solução prática para um problema organizacional
diagnosticado pelo autor, em nível de gestão tática ou estratégica, que deverá estar
fundamentada em um referencial teórico pertinente e ser organizada sob
metodologia adequada, nos moldes de um artigo científico.
Objetivo Geral
Criar condições para o desenvolvimento das ações pertinentes ao Trabalho de
Conclusão de Curso, materializando a pesquisa em um artigo científico a ser
apresentado ao término da capacitação.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Compreender a estrutura e funcionalidade de um artigo científico enquanto
modalidade de trabalho acadêmico.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Desenvolver trabalhos técnico-científicos aplicados à organização;
 Elaborar artigos científicos.

Fortalecer atitudes para:


 Reconhecer a importância do método científico para a proposição de soluções
adequadas para as diversas demandas institucionais.
Conteúdo Programático
Artigo científico: conceito, estrutura e roteiro para elaboração. Elementos pré-
textuais do TCC. Elementos textuais do TCC. Elementos pós-textuais do TCC.
Pesquisa de campo, orientações, apresentação e defesa do TCC.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, em
conformidade com as particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus
conteúdos. Os critérios de avaliação do trabalho escrito e da apresentação deverão
ser estabelecidos por instrumento normativo específico, através de uma rubrica
clara e objetiva. Para a realização das apresentações, deverá ser reservada uma
carga-horária suficiente a ser descontada do total da disciplina.
Referências
EMMENDOERFER, Magnus Luiz. Métodos de pesquisa aplicados à gestão pública.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 74

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2014.

GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo (Org.). Métodos de


Pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2006.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:


Vozes, 2001.

OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer projetos, relatórios, monografias,


dissertações e teses. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Ampliada e atualizada
segundo nova ortografia e normas da ABNT.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre:


Bookman, 2010.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 75

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão Operacional - 60 h/a


Apresentação
O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas atravessa um período de mudanças na
área operacional, focando na melhoria da prestação de serviços e na eficiência no
uso dos recursos. A padronização de condutas que envolvam o serviço operacional
colabora para o nivelamento e unidade no atendimento ao público, sendo esta a
principal meta desta diretriz. A compreensão dos diversos ciclos operacionais
atinentes aos serviços de bombeiros possibilita uma visão holística das atribuições
da corporação, despertando para a importância do seu aprimoramento continuado.
A utilização dos preceitos da inteligência organizacional colabora para a tomada de
decisão estratégica na gestão do serviço operacional, além de se tratar de
ferramenta indispensável ao gerenciamento de riscos, emergências e desastres.
Neste sentido, a presente disciplina visa criar condições para o desempenho das
atribuições de Oficial Superior específicas do quadro combatente, relativas ao
planejamento e gestão operacional.
Objetivo Geral
Proporcionar o desenvolvimento das competências necessárias ao planejamento e
gestão operacional no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Reconhecer a normatização operacional do CBMAL;
 Compreender o papel da doutrina de emprego do CBMAL;
 Compreender os ciclos operacionais de bombeiros, seus tipos e fases;
 Compreender o papel da inteligência organizacional na gestão operacional.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Elaborar documentos operacionais de ordem geral;
 Realizar o planejamento de operações;
 Desenvolver o planejamento operacional setorial;
 Gerenciar operações de acordo com as diretrizes estratégicas do CBMAL.

Fortalecer atitudes para:


 Refletir sobre a adequação das rotinas operacionais do CBMAL;
 Primar pela inteligência no processo decisório da gestão operacional.
Conteúdo Programático
Normatização operacional do CBMAL. Doutrina de emprego do CBMAL: estrutura e
instrumentos. Documentos Operacionais de Ordem Geral: Plano de Contingência e
Plano de Operações. Planejamento de operações. Ciclos operacionais de
bombeiros: tipos e fases. Inteligência organizacional na gestão operacional. Gestão
das rotinas operacionais da corporação. Estratégia operacional nos serviços de
bombeiros.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 76

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de


atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 4 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
ALAGOAS. Lei Estadual nº 7.444, de 28 de dezembro de 2012. Dispõe sobre a
organização básica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas e dá
outras providências. Maceió, AL, 28 dez. 2012.

______. Lei Delegada nº 47, de 10 de agosto de 2015. Institui o Modelo de Gestão


da Administração Pública Estadual do Poder Executivo e dá outras providências.
Maceió, AL, 11 ago. 2015.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS (CBMAL). Norma Geral


Operacional (NGO). Boletim Geral Ostensivo nº 234, de 18 de dezembro de 2012.
Maceió, 2012.

______. Diretriz Operacional de Bombeiros (DOB) nº 01: Terminologia e conceitos


básicos aplicados ao serviço operacional de bombeiros. Maceió, jun. 2012.

______. Diretriz Operacional de Bombeiros (DOB) nº 02: Carga de materiais


operacionais. Maceió, mai. 2015.

______. Diretriz Operacional de Bombeiros (DOB) nº 03: Estrutura operacional.


Maceió, jul. 2016.

______. Diretriz Operacional de Bombeiros (DOB) nº 04: Atividades técnicas.


Maceió, fev. 2014.

______. Diretriz Operacional de Bombeiros (DOB) nº 05: Rotina diária dos postos de
bombeiros. Maceió, fev. 2013.

______. Diretriz Operacional de Bombeiros (DOB) nº 06: Acionamento e controle do


serviço. Maceió, set. 2013.

______. Diretriz Operacional de Bombeiros (DOB) nº 07: Serviço com cães no


âmbito do CBMAL. Maceió, jan. 2016.

______. Norma Operacional de Bombeiros (NOB) nº 01. Dispõe sobre o item 4.1.4
da Diretriz Operacional de Bombeiro n.º 03 (Do Posto de Bombeiros Militar),
instituindo os postos de bombeiros ativos do CBMAL e fixando suas áreas de
atuação. Boletim Geral Ostensivo n.º 14, de 21 de janeiro de 2013. Maceió, jan.
2013.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 77

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

______. Norma Operacional de Bombeiros (NOB) nº 02. Dispõe sobre o item 6 da


Diretriz Operacional de Bombeiro n.º 03 (níveis de postos de bombeiros), fixando os
níveis dos postos de bombeiros ativos no CBMAL. Boletim Geral Ostensivo n.º 14,
de 21 de janeiro de 2013. Maceió, jan. 2013.

______. Norma Operacional de Bombeiros (NOB) nº 03. Dispõe sobre o item 5 da


Diretriz Operacional de Bombeiro n.º 03 (estrutura dos serviços de bombeiro),
fixando o regime de trabalho das escalas operacionais e a área de atuação dos
oficiais de serviço operacional. Boletim Geral Ostensivo n.º 14, de 21 de janeiro de
2013. Maceió, jan. 2013.

______. Norma Operacional de Bombeiros (NOB) nº 04. Dispõe sobre o item 4 da


Diretriz Operacional de Bombeiro n.º 05 (atividade diária do serviço operacional nos
Postos de Bombeiros), definindo o cronograma de atividades diárias para o efetivo
de serviço operacional, bem como sugerindo o horário para o seu cumprimento.
Boletim Geral Ostensivo n.º 101, de 04 de junho de 2013. Maceió, jun. 2013.

______. Norma Operacional de Bombeiros (NOB) nº 05. Dispõe sobre o item 4 da


Diretriz Operacional de Bombeiro n.º 05 (atividade diária do serviço operacional nos
Postos de Bombeiros), instituindo o Trabalho de Instrução de Bombeiro. Boletim
Geral Ostensivo n.º 87, de 10 de maio de 2013. Maceió, mai. 2013.

______. Norma Operacional de Bombeiros (NOB) nº 06. Dispõe sobre o item 11 da


Diretriz Operacional de Bombeiro n.º 05 (controle da rotina diária dos Postos de
Bombeiros), instituindo o Relatório de Serviço Diário. Boletim Geral Ostensivo n.º
87, de 10 de maio de 2013. Maceió, mai. 2013.

______. Norma Operacional de Bombeiros (NOB) nº 07. Dispõe sobre a alínea “s”
do item 4.2.5 da Diretriz Operacional de Bombeiro n.º 03 (Do Comandante de Posto
de Bombeiros), instituindo o Relatório Mensal de Serviços do Posto de Bombeiros.
Boletim Geral Ostensivo n.º 183, de 01 de outubro de 2013. Maceió, mai. 2013.

______. Norma Operacional de Bombeiros (NOB) nº 08. Dispõe sobre o item 6.1.3
da Diretriz Operacional de Bombeiro n.º 04 (Da Seção de Perícias e pesquisas),
regulamentando o Serviço de Perícia de Incêndio do CBMAL. Maceió, dez. 2014.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 78

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão Administrativa - 60 h/a


Apresentação
A complexidade do cenário administrativo atual exige um engajamento maior da
corporação no que tange ao aperfeiçoamento do seu modo de gestão. O cidadão,
cada vez mais consciente de seus direitos, passa a exigir que suas demandas
sejam atendidas de maneira eficaz, eficiente e efetiva, aliando rapidez na prestação
de serviços públicos, economicidade nas ações e transparência na gestão. Neste
contexto, o Oficial Superior do quadro administrativo deverá ser dotado das
competências necessárias ao desempenho satisfatório de suas funções, munindo-
se de instrumentos e práticas adequadas às atuais demandas da Administração
Pública.
Objetivo Geral
Possibilitar o desenvolvimento de competências para a compreensão do atual
contexto da Administração Pública e do seu papel enquanto Oficial Superior,
munindo-se de instrumentos que possibilitem o atendimento satisfatório das
demandas da sociedade.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conceituar Administração Pública, reconhecendo seus princípios e fundamentos;
 Compreender a evolução da Administração Pública no Brasil;
 Reconhecer a organização e estrutura da Administração Pública;
 Conhecer as características do ato administrativo.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar técnicas e ferramentas de gestão compatíveis às atuais tendências da
Administração Pública;
 Aplicar medidas de controle e probidade administrativa no seu cotidiano
profissional.

Fortalecer atitudes para:


 Reconhecer o papel da gestão pública no atual cenário social;
 Assegurar o cumprimentos das diretrizes legais referentes à Administração
Pública.
Conteúdo Programático
Fundamentos e princípios da Administração Pública. Evolução da Administração
Pública no Brasil: do Patrimonialismo à Gestão Social. Organização e estrutura da
Administração Pública. Atos administrativos. Controle da Administração Pública e
probidade administrativa. Tendências na Administração Pública contemporânea:
sustentabilidade, participação social, transparência, accountability, inovação,
parcerias, redes, governança e gestão por resultados. Teoria das Organizações
aplicada ao setor público: configurações, estruturas e patologias organizacionais,
cultura, clima, comportamento e poder nas organizações.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 79

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser


utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.
Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 4 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Brasília, DF, 1988

______. Ministério do Meio Ambiente. Como implantar a A3P. Brasília: MMA, 2009.

CAVALCANTE, Pedro. Gestão pública contemporânea: Do movimento gerencialista


ao pós-NPM. Texto para Discussão Nº 2319. Brasília: IPEA, 2017.

CLARO, Priscila B. O.; CLARO, Danny P. Sustentabilidade Estratégica: existe


retorno no longo prazo? Revista de Administração, v. 49, n. 2, p. 429-440, 2014.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na Administração Pública. 5 ed. São


Paulo: Atlas, 2006.

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TROSA, Sylvie. Gestão Pública por resultados. Brasília: ENAP/Editora Revan, 2001.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 80

DocBM Nº: 120166 - Assinado por: TEN CEL ALVAREZ - Mat: 112623 - Em: 16-07-2019 13:00:27 - Versão: 1
Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Gestão em Saúde - 60 h/a


Apresentação
A demanda crescente pela melhoria dos serviços públicos tem como pressuposto a
qualidade dos agentes administrativos, o que fundamenta a proposição da disciplina
de Gestão em Saúde, que se destina a propor reflexões acerca de tópicos
específicos de gestão na área de saúde.
Objetivo Geral
Criar condições para que os alunos possam conhecer referências que possibilitem
pensar e agir estrategicamente frente aos desafios da Gestão de Organizações e
Sistemas de Saúde, desenvolvendo competências técnico-gerenciais
contemporâneas que permitam propor soluções aos problemas que afligem a área
da saúde da Corporação.
Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conhecer os paradigmas e desafios da Gestão em Saúde e a influência da cultura
organizacional;
 Conhecer modelos assistenciais de saúde;
 Compreender a dinâmica das políticas públicas em saúde;
 Conhecer aspectos logísticos relacionados à saúde.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Empregar técnicas, ferramentas e indicadores de Gestão em Saúde;
 Atuar no planejamento em saúde no âmbito do CBMAL.

Fortalecer atitudes para:


 Reconhecer a importância do planejamento e gestão em saúde de modo a
colaborar no desenvolvimento da organização a médio e longo prazo;
 Assegurar a promoção da saúde no CBMAL.
Conteúdo Programático
Paradigmas e desafios da Gestão em Saúde. Cultura organizacional na área da
saúde. Modelos assistenciais de saúde e as alternativas em discussão no ambiente
atual. Políticas públicas em saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS): Estrutura
organizacional e Redes de Atenção à Saúde (RAS). Planejamento em saúde e seus
vários níveis de intervenção sobre a realidade. Logística aplicada à Saúde:
abordagem sistêmica. Classificação de materiais e medicamentos. Aquisição de
materiais e medicamentos. Gestão de resíduos sólidos e ações de melhoria da
eficiência logística em saúde. Promoção da saúde. Aspectos epidemiológicos em
saúde. Processo saúde-doença: determinantes e condicionantes. Educação em
saúde. Planejamento, monitoramento e avaliação das ações de saúde no CBMAL.
Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas, utilizando-
se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso. As instruções
teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências da Academia
Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da referida unidade
ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser previamente informado
e autorizado pela ABM. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL deverá ser
utilizado como apoio para a disponibilização de materiais didáticos e realização de
atividades, de maneira a compor 20% da carga-horária da disciplina.

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Projeto Pedagógico do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais
Bombeiros Militares
Anexo I – Ementário de Disciplinas do CAO

Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos. Os critérios e as datas de avaliação
deverão ser previamente divulgados pelo instrutor da disciplina. Para a realização
das avaliações, poderão ser utilizadas até 4 h/a, descontadas da carga-horária total
da presente disciplina.
Referências
BRASIL. Sistema Único de Saúde (SUS): instrumentos de gestão em saúde,
Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

CASTIEL, LD & URIBE RIVERA, FJ. Planejamento em Saúde e Epidemiologia no


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FADEL, Cristina. B. et al. Administração pública: o pacto pela saúde como uma nova
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PAIM, JS & TEIXEIRA, CF. Política, planejamento e gestão em saúde: balanço do


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VECINA NETO, Gonçalo; Ana Maria Malik. Gestão em Saúde. 2. ed. São Paulo:
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