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05 DE AGOSTO DE 2023
Deus escolher a Israel, a preservar Noé, a perdoar Jacó, a visitar Elias, a convocar Moisés e a oferecer
outra chance a uma mulher adúltera.
Apesar de tudo isso, não há como negar que o Novo Testamento, por intermédio da pessoa de Jesus,
apresenta a graça de Deus de uma forma mais clara e contundente. Ele representa o que os estudiosos
denominam de a “Dispensação da Graça”.
O tempo divino onde o Filho de Deus morreu na Cruz do Calvário a fim de pagar e perdoar os nossos
pecados. Razão pela qual o próprio apóstolo Paulo diz que “pela graça de Deus vocês são salvos por
meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus” (Ef 2.8).
A Graça de Deus apresentada em Romanos
A carta de Paulo à igreja que está situada em Roma é a mais longa e doutrinária de todas as cartas do
Novo Testamento. Não por acaso, o reformador alemão, Martinho Lutero, a chamava de “a verdadeira
obra prima do Novo Testamento”. Nela, o apóstolo trata de questões relacionadas à justiça de Deus, à
justificação pela fé, o pecado, à graça de Deus, à influência de grupos judaizantes na igreja, à questão
entre alguns crentes gentios e judeus em relação à dieta de alimentos, à posição de Israel diante de
Deus considerando sua rejeição ao Messias.
Ao iniciar sua carta, nos três primeiros capítulos, o apóstolo argumenta de forma doutrinária que a
humanidade precisa desesperadamente da graça de Deus para viver, caso contrário, ela será alvo do
justo juízo do Deus eterno. Ele anuncia a má notícia de que o ser humano está separado de Deus por
causa do pecado, que segundo o escritor Max Lucado “não somos suficientemente fortes para removê-
lo, e não somos bons o bastante para apagá-lo”.
Embora distantes de Deus, ainda assim os pecadores não pedem sua ajuda nem seu auxílio,
demonstrando então, dureza de coração. Por isso, Paulo diz que eles buscam satisfazer suas próprias
paixões (1.21-25); vivem monitorando o próximo, como se fossem juízes (2.1-6); e se acham dignos
de algo devido aos seus próprios méritos (2.17-24). Não tem jeito, todos pecaram!
Em meio ao caos descrito acima, o apóstolo faz ecoar o grito da graça, a boa notícia de Deus aos
pecadores: “agora Deus já mostrou que o meio pelo qual ele aceita as pessoas […] [é pela] fé que elas
têm em Jesus” (3.21,22). Essa boa notícia nos diz que podemos ser aceitos pelo Pai e tornados justos
pela fé em Cristo; tendo paz com Deus e uma nova vida de lealdade e serviço ao Senhor, pois se por
um homem (Adão) entrou o pecado e a morte no mundo, por outro homem (Jesus) entrou a graça e a
vida.
Recapitulando
É maravilhoso estudar e aprender um pouco mais sobre a graça de Deus, pois ela é a fonte de nossa
salvação. Sem a graça nossa vida seria uma eterna desgraça. Como foi possível observar, a graça tem
deixado sua assinatura na história da humanidade; alcançou e continua a alcançar pecadores que
mereciam nada além da justa punição pelos seus pecados.
O tempo não diminuiu sua Força, o pecado não a invalidou, pero contrário, onde ele aumentou, a
graça abundou muito mais. Ela não é restrita ao presente, nem tão pouco condenada ao passado; ela é
sempre atual, contagiante, viva e operante. Que o Deus da graça faça aumentar sua graça em nós.
Pense nisso!
Refletindo
1. Qual a relação entre graça e pecado?
2. Como você definiria a graça de Deus?
3. Qual foi a má e a boa notícia dada por Paulo aos Romanos?