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Mitos da Inovação
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Tabela 1: Dados do Livro:
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Vale ressaltar que boa parte do que hoje se tem como estudos e
conceitos passados, são reflexos das grandes preservações dos “vencedores”
durante o processo expansionista dos grandes impérios, ou seja, muita
informação a respeito dos povos vencidos pelo império romano, bizantino,
bárbaros e outras civilizações foram perdidas e/ou esquecidas pela simples
demonstração de poder e imposição da cultura dos dominantes ao dominados.
Este fato, por si só, pode ter retardado várias inovações para a época que
poderiam continuar impactando o transcorrer da história, como ocorre com
diversos conceitos ainda muito utilizados como, por exemplo, o número áureo. O
que fica como lição é que coisas comuns, pessoas e eventos são transformados
em lendas pela força do tempo. Como abordado, Johannes Guttenberg foi
proclamado como uma das pessoas mais importantes da história devido ao
“surgimento” da imprensa escrita, embora os chineses antigos já dominassem as
técnicas de impressão com caracteres móveis e outras técnicas de impressão. O
fator determinístico para que Guttenberg se encontre acima de Einstein,
Aristóteles e Moises se dá pela maciça ação da imprensa escrita sobre o passar
dos anos. O livro deixa claro que tanto Guttenberg quanto a pedra Rosseta não
foram salvador e item divinal de proteção da humanidade durante sua vida e
lapidação, respectivamente. A imprensa e história foram determinantes para a
perpetuação das idéias. E também Guttenberg ao aplicar os conceitos e
atividades historicamente difundidas nunca imaginaria, em sua época, que
chegaria a ter participação tão marcante sobre a história da humanidade quanto
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Está é, talvez, a maior das utopias. Uma idéia aceita e comercializada não
trava uma briga do bem contra o mal, da luz contra as trevas, do Corinthians
contra qualquer outra equipe menos importante. Por mais que este último
exemplo seja realmente relevante. Tirando a brincadeira de lado, idéias não são
melhores do que as outras, apenas são mais bem aceitas ou vendidas por seus
pensadores do que outras. A influência do inovador se faz muito importante
nesta fase. Provar ao consumidor final de que, mesmo sem saber, ele realmente
precisa daquele bem para mudar radicalmente sua vida. Os exemplos citados
por Scott ilustram bem a idéia sobre as idéias. As pessoas cresceram ou se
inspiraram em figuras excepcionais das duas últimas décadas: MacGyver,
James Bond, Indiana Jones, Jonh McClane e o Capitão Kirk. Figuras
representativas do bem vencendo o mal, com ideias espetaculares, nunca vistas,
utilizando do improviso para seu sucesso. Ou seja, eles pensaram, então com
certeza era a melhor idéia. Mas não é assim que acontece. Quantos de nós não
vimos à saída tomada pelo “herói” não ser tão boa assim? Mas foram aceitas
devido à representação que os tomadores de decisão tinham. Eles souberam
vender suas ideias com maestria, este é o objetivo da comunicação como
ferramenta para a inovação. Associamos a vitória destas idéias à meritocracia e
este é um conceito errado, muito utilizado quando não é bem conhecido o
processo de condução da idéia na conformação do produto. Conceitos
secundários podem alavancar um produto ao mercado, quando algumas idéias
se equivalem. A cultura do público alvo, design dominante, tradição, benefício
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que a utilização deste produto novo vai trazer (política, economia), projeção de
curto, médio e longo prazo.
Existe um paradoxo entre bondade e reconhecimento que se vive quando
o assunto é inovação. Corriqueiramente são lançadas idéias sobre algo que,
hoje, pode ser visto como ultrapassado. A visão atual do sistema HTML, por
exemplo, é prova de que atualmente os programadores possuem mais recursos
para inovar a partir do primeiro sistema. O que não é valorizado como se devia é
a visão do inventor do primeiro! Atualmente são vistas e discutidas muitas
inovações e falhas a partir da primeira versão, e se o retorno no tempo fosse
possível, alterariam todo sistema base, mesmo não levando em conta que se
essas “inovações” fossem possíveis, talvez o sistema não fosse o conhecido
atualmente. O exemplo ilustra a necessidade de valorizar o inventor, pois na
época em que sua descoberta foi inovação a difusão do conhecimento sobre o
assunto não atingia a quantidade esmagadora de pessoas, no mesmo intervalo
de tempo que encontramos hoje. O risco associado a implantação do projeto
junto a época se mostra e deve ser enaltecido pela coragem e audácia da época,
pois se não fosse o primeiro inventor, questionamentos e outros estudos não
seriam gerados ou discutidos, princípios e teorias não seriam geradas, sendo a
inovação incremental do segmento minimizada.
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