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1940

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DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PÚBLICO

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S U M A R I O

PÁGINAS
C A P ÍT U L O I — ORGANIZAÇÃO ..........................................................................................
S E C Ç Ã O I — ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAaÇÃO FEDERAL .............. ........
S E C Ç Ã O II — SERVIÇOS CRIADOS, TRANSFORMADOS E SUPRIMIDOS ..............
Serviço de Malária da Baixada Fluminense ...................................... 6
Departamento Nacional de Obras de Saneamento .......................... 6
Serviços de Documentação do D A S P e do Ministério da Educação
e Saude — Serviço de Informação Agrícola .............................. 6
Tesouraria do Ministério da Educação e Saude .................................. 6
Departamento Nacional da Propriedade Industrial e Conselho de
Recursos .................................................................................................... 7
Observatório Nacional .................................................................................. 7
Serviço de Águas e Esgotos do Distrito Federal ..................................
Serviços Meteorológicos .................... ...........................................................
Serviço de Reembolso Postal ...................................................................... 9
S E C Ç Ã O III — RACIONALIZAÇÃO — MÉTODOS DE TRABALHO ...................... 9
Processamento das licenças .......................................................................... 10
Regimento Padrão para as Tesourarias ..................................................
Apresentação de Relatórios ........................................................................
Horário de Trabalho .......... ............................................................................
Cartazes ............................................................................................................. 12
S E C Ç Ã O IV — REGIMENTOS E REGULAMENTOS .................. ............................ 12
S E C Ç Ã O V — ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL NOS MINISTÉRIOS .......... 13
Comissões de Eficiência ................................................................................ 13
Departamentos de Administração .................................... ............................ 13
Serviços de Pessoal ...................................................................... ................ 13
Secção do Pessoal da E . F . Noroeste do Brasil .................................. 14
Serviços de Material .................................................................................... 14
Secção do Material do Departamento de Aeronáutica Civil .............. 14
S E C Ç Ã O V I - lotação ................................................................................... 14
SECÇÃO V II — REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA NOS ESTADOS .................. 15
C A P IT U L O II — ORÇAMENTO .......................................... 16
S E C Ç Ã O I — GENERALIDADES ............................................................................ 16
A Elaboração do Orçamento pelo Poder Legislativo .............. ........... 17
O Orçamento da Constituição de 1937 .................................................. 17
A Falta de Programas Parciais ...................................................... ........... 18
Experiência Vitoriosa ......................................................... .......................... 18
S E C Ç Ã O II — A DESPESA PÚBLICA .......................................... ....................... 19
A Verba ‘ Pessoal” ...................................................................................... 20
A Verba “Material” ...................................................................................... 21
A Verba “Serviços e Encargos" .................................................. .. 22
A Verba “EJventuais” ...................................................................... .............. 22
A Verba “Obras — Desapropriações e Aquisição de Imóveis ’ . . • • 22
A Divida Pública .......................................................................................... 24
S E C Ç Ã O III — A RECEITA PÚBLICA .................................................................. 24
Providências Aconselhadas • ■ .................... ........... ............................ 25
A Previsão da Receita ...................................................... ........................... 26
Justificação da Previsão Feita ............................................................ .. ■• 27
Nova Classificação da Receita Pública ............................................ 28
Execução do Orçamento da Receita .......................... ................................ 28
S E C Ç Ã O IV — o “ déficit" .............................................................................. 29
S E C Ç Ã O V — sugestões ................................................................................ 31
C A P IT U L O III — material .................................................................................. 32
SECÇÃO I — reforma do sistema de abastecimento do material . . . 32
S E C Ç Ã O II — os orgãos do m ate rial ....................................................... 33
S E C Ç Ã O III — elementos auxiliares do serviço de compras .......... 34
Catálogo do Material e Calendário de Compras .......... ........................ 34
S E C Ç Ã O IV — especificação e padronização do m a te ria l .................. 35
PÁGINAS

S E C Ç Ã O V - OBRAS . . ........................................ ........... 40


Controle de Obras ......................................................................................... 41
Orçamento e Especificações ....................................................................... 42
Organização dos Processos .............................. .....................................
Concorrências . . .......................................... ..................................
Resultados ................
C A P IT U L O IV - pessoal .......................... 44
S E C Ç Ã O I — CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES — QUADROS E TABELAS 44
Normalização dos Quadros ................................. ..................................
Quantidade de Cargos e Funções ......................................................... 46
S E C Ç Ã O II — CRIAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO, FUSÃO E REESTRUTURAÇÃO DE
CARREIRAS........................... ...................................... 48
Carreiras Criadas ......................................... .................................. 48
Carreiras T ransform adas............. ........................................... ..................
Carreiras Fundidas . . ........................................................... ...................
Carreiras Reestruturadas . . ................................. .............................. 50
S E C Ç Ã O III — CARGOS CRIADOS, RECLASSIFICADOS E MANDADOS EXTINGUIR 50
Cargos C r ia d o s ................ ......................................................................... 51
Cargos Reclassificados ............................................... . . ............................ 52
Cargos Mandados Extinguir ........ ........................................................... 53
S E C Ç Ã O IV — CARGOS E CARREIRAS TRANSFERIDOS DE MINISTÉRIOS F. QUADROS 54
S E C Ç Ã O V — INSTITUIÇÃO E SUPRESSÃO DE FUNÇÕES GRATIFICADAS ........ 55
Funções Gratificadas Instituídas ................................, ............................. 56
Funções Gratificadas Suprimidas .......................................................... 59
Funções Gratificadas Alteradas ..................................... ........................... 60
S E C Ç Ã O V I — REGIME DE REMUNERAÇÃO .......................................... . . . 62
Vencimentos . ................................................................. ................... ■• 62
Salários ............................................................................................................. 65
Gratificações . . ............................................................... 65
Diárias e Ajudas de Custo ............................................................. ........... 66
S E C Ç Ã O V II — acumulações ....................................................................... 67
S E C Ç Ã O V II I — concessões . . ............................................... 68
S E C Ç Ã O IX — licenças ...................................... ............. .. 68
SECÇÃO X — DIREITOS E DEVERES — AÇÃO DISCIPLINAR ...................... 69
Direito de Petição e de Recurso ............................................................. 69
Deveres . .......................................................................... .......... 70
Ação Disciplinar . . ................................................................................. 70
S E C Ç Ã O X I — PROVIMENTO E VACÂNCIA DE CARGOS E FUNÇÕES .............. 73
Nomeações e Admissões .............................................................................. 73
Aproveitamentos . . ................................................................................... 74
Readmissões . . ............................................... ....................... ............... 74
Reintegrações . . ........................................ . .......................................... 74
R e v e rs õ e s .............. ............................... ....................................................... 75
Transferências. Remoções, Permutas ....................................................... 75
Promoções e Melhorias .................................................................................. 75
Aposentadorias ................................................................................................. 77
Exonerações, Demissões, Dispensas, Disponibilidades e Falecimentos . ■ 78
S E C Ç Ã O X II — ASSISTÊNCIA SOCIAL .............................................................. 78
A Regulamentação das Secções de Assistência Social ...................... 79
Aperfeiçoamento . . ..................................................................................... 80
S E C Ç Ã O X III — DESPESAS DE PESSOAL • ■................................................ 83
Despesa de Pessoal em Geral (Civil, Militar, Pensionistas e Inativos) 84
Despesa de Pessoal Civil .................................. ....................................... 85
Despesa de Pessoal Militar ...................................................................... 86
Despesa de Pensionistas e Inativos ...................................................... 87
Desenvolvimento dos Serviços ............................................................. • . . 88
C A P IT U L O V — SELEÇÃO DE pessoal .......................................................................... 98 *
S E C Ç Ã O I — RETROSPECTO ................................................................... ......... 98
Movimento de Inscrições de 1937 a 1940 .............................................. 100
Concursos Executados-de 1937 a 1940 ..................................................... 113
S E C Ç Ã O II — MOVIMENTO DE CONCURSOS E PROVAS DE HABILITAÇÃO EM 1940 115
O Desenrolar dos Concursos e Provas de Habilitação .................. 116
S E C Ç Ã O III — ORGANIZAÇÃO DE BANCAS EXAMINADORAS E DE PROVAS -- H5
P r o v a s .............. ................................................................................................. 146
S E C Ç Ã O . I V — A COLABORAÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS
PEDAGÓGICOS . . ............................................................................................ 148
S E C Ç Ã O V — CONCURSOS E PROVAS DE HABILITAÇÃO NOS ESTADOS .......... 149
Provas de Habilitação .............................. ........................................... . 150
S E C Ç Ã O V I — IDADE, PROFISSÃO E SEXO DOS CANDIDATOS ...................... 154
C A P IT U L O V I — serviços internos do departamento ......................................... 154
A N E X O ..................................................................................................................................... 157
Excelentíssimo Senhor Presidente da República.
Tenho a honra de apresentar a Vossa Excelência o relatório das atividades deste Depar­
tamento, no ano de 1940.

Capitulo l

O RGAN Z ACÃO

S E C Ç Ã O I - O R G A N IZ A Ç Ã O DA blema e as dificuldades que se conjugam com a


A D M IN IS T R A Ç Ã O F E D E R A L sua solução.
Entretanto, a organização administrativa tem
Do estudo pormenorizado de repartições, um outro aspecto e foi obedecendo a uma orien­
que constitue uma das atribuições essenciais deste tação técnica que se protelou o momento de en­
Departamento, resultaram sensiveis modificações cará-lo: o do funcionamento dos serviços pú
na organização administrativa federal durante o blicos.
ano findo. A sua racionalização deveria ser precedida,
Três importantes reformas foram realizadas e obrigatoriamente, da racionalização de estrutura e
numerosos serviços criados, extintos ou transfor­ de outras medidas que lhe facilitassem o curso e
mados em outros de ação mais ampla, atendendo tornassem natural a sua aceitação.
a necessidades de ordem pública ou administra­ Quaisquer arranjos ou transigências que
tiva .
viessem fragmentar, em soluções esparsas, esse
Todavia, o trabalho de definir e traçar a importante problema serviriam, apenas, para
configuração dos serviços públicos, no que se en­ agravar os males existentes e alertar as prevenções
tende por dotá-los de uma estrutura orgânica, pessoais, tão sensiveis sempre em face de todas as
predominou nesse quadro de realizações.
reformas.
É que esse objetivo pode ser atingido tanto
Tendo surgido para atender às primeiras ne­
na reforma dos serviços existentes, nos que forem
criadQs ou transformados, como na própria elabo­ cessidades da administração, o trabalho, no ser­
ração dos regimentos, de vez que resulta, sempre, viço civil brasileiro, nem sequer foi inspirado nas
na criação, modificação, substituição, agrupamento normas elementares do bom senso para satisfazer
e distribuição de orgãos e atribuições. às exigências do Estado, na sua fase embrionária.
Importantes e numerosos setores administra­ Essa primitiva orientação acompanhou o desen­
tivos encontram-se hoje perfeitamente definidos, volvimento de nossa vida pública, indiferente a
quanto ao seu aspecto formal, graças, sobretudo, quaisquer pesquisas no domínio técnico do rendi­
à cuidadosa preparação de seus regimentos, levada mento. A repetição do trabalho criou o automa-
a efeito de modo racional. tismo e este, por sua vez, todo o sistema de
Não se pode negar que a duplicidade de atri­ regras administrativas de que se constitue, em
buições, a má distribuição de competência, a falta essência, a nossa burocracia. Os que conhecem a
de fixação das atividades de cada serviço e da influência do hábito sabem das cautelas que a
autoridade de seus agentes responsáveis, havia
sua remoção exige. Assim, ainda que estruturados
determinado uma organização administrativa in­
numerosos e importantes setores da administração
teiramente desajustada nas suas peças e, por isso
pública, o seu funcionamento só poderia ser tra­
mesmo, incapaz de se movimentar conveniente­
tado mediante um plano geral criado e conduzido
mente, qualquer que fosse a forma de execução do
com perseverança e habilidade
trabalho administrativo e a excelência dos mé­
todos nela empregados. Durante o ano de 1940, o Departamento exer­
Nessa ordem de realizações, a tarefa a ser ceu grande atividade nesse setor, do que resul­
cumprida ainda é grande, dada a extensão do pro- taram as transformações descritas a seguir.
S E C Ç À O II - S E R V IÇ O S C R IA D O S , SERVIÇOS DE D OCU M EN T A ÇÃ O DO D. A. S. P. E DO
T R A N S F O R M A D O S E S U P R IM ID O S M INISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAUDE — SER­
VIÇO DE IN FO R M A Ç Ã O AGRÍCOLA.

SERVIÇO DE M A L Á R IA DA BAIXADA F L U M IN E N S E
O antigo Serviço de Publicidade deste De­
partamento foi transformado, com a criação do
Pelo decreto-lei n. 1.984, de 9 de janeiro Deparlamento de Imprensa e Propaganda, em
de 1940, foi criado o “Serviço de Malária da Bai­ Serviço de Documentação.
xada Fluminense” com a finalidade precípua de
promover inquéritos, estudos e pesquisas sobre a Idêntica providência foi tomada em relação
malária naquela região e estabelecer medidas ao Serviço de Publicidade do Ministério da Edu­
correlatas, desde o combate aos mosquitos trans­ cação e Saude, uma e outra motivadas pela coin­
missores do mal, à educação sanitária da popu­ cidência das atribuições desses serviços, com as
lação. do novo orgão incumbido, por lei, de centralizar,
orientar e superintender as atividades da propa­
O projeto inicial, tendo sido objeto de estudo ganda nacional.
por parte deste Departamento, sofreu diversas
modificações, as quais, sem lhe alterarem a subs­ O Serviço de Documentação do D . A . S. P.
tância, procuraram melhor adaptar o novo Serviço passou a orgão coletor do material publicitário de
às exigências de sua criação. que o D . I. P. necessitar, tais como elementos
estatísticos e dados sobre assuntos de relevantes
interesses para a administração, cabendo-lhe,
ainda, promover a divulgação de trabalhos de in­
D EPA RT A M EN T O N A C IO N A L DE OBRAS DE
teresse da administração pública e coligir, guardar,
SAN EA M EN T O
conservar e publicar textos documentários.
Tambem em virtude da criação do D . I . P .,
A antiga Diretoria de Saneamento da Bai­
o Serviço de Publicidade Agrícola do Ministério
xada Fluminense foi transformada, pelo decreto-
da Agricultura foi transformado em Serviço de In-
lei n. 2.267, de 4 de julho de 1940, no Departa­
ormação Agrícola, diretamente subordinado ao
mento Nacional de Obras de Saneamento. -
Ministro da Agricultura, com a finalidade de
Entre as mais importantes atribuições do guardar, coordenar e publicar textos, relatórios,
novo orgão, no qual passaram a ser centralizadas ados estatísticos e outros elementos discrimi-
todas as atividades concernentes às obras de sa­ nativos das atividades daquele Ministério, exe­
neamento nas diferentes regiões do país, contam- cutar e dirigir trabalhos cinematográficos, bem
se as de estudar as bacias hidrográficas e levantar como orientar e prestar informações a lavradores
o cadastro imobiliário das zonas beneficiadas, e criadores.
para estimativa dos índices de valorização das
propriedades. TESOURARIA DO M IN ISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAUDE

Cabe-lhe, ainda, alem de conservar as obras O decreto-lei n. 204, de 25 de janeiro de


e policiar as zonas saneadas, afim de impedir a 1938, incluiu, entre as atribuições dos serviços de
obstrução dos cursos dágua, cooperar com outros pessoal, a de efetuar o pagamento dos servidores
orgãos da administração no sentido do aprovei­ dos respectivos ministérios.
tamento racional das terras.
Entretanto, o decreto n. 24.560, de 3 de
Não podiam esses objetivos, de solução ou- julho de 1934, que criou a Tesouraria Geral do
trora subordinada a planos insuficientes ou a con­ Ministério da Educação e Saude, atribuiu-lhe
dições econômicas da administração local, en­ apenas, o recebimento diário de toda e qualquer
contrar tratamento mais eficaz. Só o Governo receita relativa ao Ministério e recofh.mento ao
Federal, pela amplitude dos recursos de que Banco do Brasil, nas contas próprias” .
dispõe e pela unidade que pode imprimir a um
vasto programa de ação, como esse que requer oni cu™Pnment0 do dispositivo do decreto-lei
tão importante problema, lhes poderia oferecer j" dependia, assim, de uma organização
possibilidades de execução adequada e oportuna. dessa lesouraria, de maneira que lhe fosse per­
mitido, tambem, efetuar o pagamento das des­
Para isso o Departamento Nacional de Obras pesas de pessoal, e de material, à custa de cré­
de Saneamento está convenientemente aparelhado ditos que não fiquem à disposição do Departa­
e os resultados obtidos na Baixada Fluminense, mento Federal de Compras. Este Departamento
sob o impulso da ação federal, poderão ser veri­ elaborou um projeto de decreto-lei contendo as
ficados, dentro em pouco, nas diversas outras re­ medidas que conduziam àquele objetivo, o que
giões do território nacional que apresentarem con­ veio a ser realizado já no corrente ano.
dições semelhantes.
D EPA RT A M EN T O N A C IO N A L DA PROPRIEDADE IN ­ do, apenas, tomar parte nas discussões. Comtudo,
DUSTRIAL E C O N SE L H O DE RECURSOS fixou-se-lhe o prazo de oito dias, contados da data
de publicação no orgão competente, para que re­
Entre as mais importantes reformas ocorridas corra ao Ministro de Estado das decisões do Con­
em 1940 incluem-se as do Departamento Nacional selho, contrárias às suas.
e do Conselho de Recursos da Propriedade In­ Os casos de recurso ao Ministro de Estado
dustrial, originárias de um projeto do Ministério foram tambem regulamentados de maneira a evitar
do Trabalho, Indústria e Comércio. o elevado número dos que não teem cabimento.
A proposta inicial foi grandemente modifi­ Os decretos-leis que expediram essas duas refor­
cada neste Departamento, depois de demorados mas tomaram os ns. 2.679 e 2.680, de 7 de oú-
estudos, inclusive uma verificação local a que se tubro de 1940, tendo sido, ainda, aberto o crédito
mandou proceder, para adquirir um conheci­ necessário com o fim dc dotar o D . N . P . I . dos
mento direto das necessidades daqueles orgãos. elementos indispensáveis ao seu funcionamento
Atendendo-se à natureza de suas atribuições, normal.
foi proposta para o D . N . P. I., em substitui­
ção à apresentada, a seguinte estrutura: OBSERVATÓRIO N A C IO N A L

I — Divisão de Privilégios: O Observatório Nacional, votado, desde


muito, a uma quase inatividade, em contraste com
a) Secção de Privilégios,
a justa fama que chegou a adquirir no passado,
b) Secção de Perícias. possue, atualmente, alem de uma organização
II — Divisão de Marcas: capaz de corresponder às suas responsabilidades,
meios para que as funções técnicas que lhe são
a) Secção de Marcas: pertinentes tenham um desempenho normal.
b) Secção de Pesquisas. Na reforma dessa instituição, levada a efeito
por este Departamento, foram alterados níveis de
III — Secção de Comunicações.
remuneração, criadas carreiras especializadas, gra­
IV — Gabinete de Estatística e Impressão. tificações de função para chefias de Serviço e
Na parte referente ao pessoal do Departa­ adotada a seguinte estrutura:
mento. os estudos revelaram a necessidade de se a) Divisão de Serviços Meridianos e Anexos:
criar uma carreira especializada, a de “Exami­
b) Divisão de Serviços Equatoriais e Cor-
nador de Marcas", e ampliar o número dos atuais
relatos;
Consultores Técnicos, devido ao crescente vo­
lume de serviço. c) Secção de Administração, Portaria, Biblio­
A carreira de ‘‘Examinador de Marcas" se teca e Oficina.
justifica pelas próprias funções, que requerem A situação anterior caracterizava-se por uma
condições especiais de habilitação e vinham sendo deficiência geral, fruto de organização antiquada
desempenhadas por funcionários das carreiras de e falta de elementos especializados. Com os novos
oficial administrativo, escriturário e arquivista. recursos de que passou a dispor, o Observatório
Foi considerado, tambem, na reorganização Nacional pode perfeitamente preencher os altos
levada a efeito, o funcionamento dos serviços, que fins a que se destina e, desse modo, readquirir o
o acúmulo de trabalhos do Departamento, cada seu antigo prestígio.
vez mais acentuado, vinha agravando com sérios
prejuizos para os interesses da indústria e do co­ REO RG A N IZA ÇÃ O DO SERVIÇO DE ÁGUAS E ESGOTOS
mércio . DO DISTRITO FED ERAL
O Conselho de Recursos, nascido da neces­
sidade de re-exame dos atos do Departamento, Por determinação de Vossa Excelência, o
deveria constituir-se, dada a sua natureza essen­ Senhor Ministro da Educação e Saude designou
cialmente técnica, de elementos especializados em uma Comissão, composta de três membros, para
propriedade industrial e não, como previa o de­ estudar a situação atual e a conseqüente reorga­
creto n. 24.670, de 11 de junho de 1934, obri­ nização do Serviço de Águas e Esgotos do Dis­
gatoriamente. de chefes de repartições adminis­ trito Federal.
trativas . Em minucioso estudo, o Diretor do referido
O estudo dos processos submetidos ao Con­ orgão havia proposto sua transformação em en­
selho, que vinha sendo cometido, exclusivamente, tidade autárquica.
ao Auditor, passou a competir, pela reforma, a Assim, a Comissão recebeu a incumbência de
todos os seus membros, usando-se o rodízio ado­ responder a três quesitos iniciais para prévia de­
tado com êxito em outros conselhos. finição do programa da projetada reforma:
O Diretor do D . N . P . I . que, alem de Pre­
sidente do Conselho, tinha direito a voto nas a) — manutenção do atual regime, com
sessões , deixou de gozar dessa .faculdade, poden­ as necessárias correções;
b) — adj udicação do serviço a uma 1 — a transformação da repartição em or-
administração privada, sob con­ ganismo autárquico, de carater indus­
dições a especificar; trial, providenciando o Governo no
c) — instituição de outro regime que ga­ sentido de obter os capitais necessários
rantisse a eficiência e utilidade do à remodelação dos atuais serviços e às
serviço. obras indispensáveis afim de evitar que,
em curto prazo, se repita a crise de
Concluídos os seus trabalhos, a Comissão água que tem castigado a Capital Fe-
apresentou um relatório, não tendo os seus mem­ déral, nos últimos anos, graças à impre-
bros chegado a um acordo geral: dois opinavam vidência dos Governos anteriores a
que se concedesse a administração dos serviços a 1930;
uma sociedade contratante e um manifestou-se
pela reorganização do atual Serviço de Águas e 2.a — a adjudicação dos serviços, por con-
Esgotos, a manter-se sob o regime administrativo currência pública, a empresa particular,
estatal. mediante concessão a longo prazo, que
Ao tomar conhecimento desse relatório, de­ permitisse a amortização das grandes
terminou Vossa Excelência que se procedesse a somas a inverter.
estudo mais objetivo da atual situação do Serviço,
tendo sido, então, entregue aos membros da Co­ O êxito da remodelação do serviço em um
missão, pelo Senhor Ministro da Educação e organismo paraestatal, de carater industrial, de­
Saude, um questionário contendo os principais penderia dos dispositivos que garantissem ao
aspectos técnicos e administrativos a serem exa­ sistema as reais vantagens da administração pri­
minados em seu estado atual e resolvidos cabal­ vada; com a concessão da exploração dos serviços
mente dentro do plano de reorganização a reco- a longo prazo, ficaria o Governo desde logo livre
men dar-se. de todos os encargos, presentes e futuros, caben­
No intuito de lhes ser facilitado o conheci­ do ao concessionário a execução de todas as obras
mento desses aspectos, foi-lhes fornecida cópia das necessárias ao regular funcionamento e normal
respostas que ao referido questionário deu o pró­ desenvolvimento dos serviços, estabelecidas, na­
prio Diretor do Serviço de Águas e Esgotos. turalmente, as condições da concessão.
Sem modificar as conclusões do relatório an­ Ao tomar conhecimento do resultado desses
terior, os membros da aludida Comissão limita­ estudos, Vossa Excelência exarou o seguinte des­
ram-se a apresentar alguns comentários e objeções, pacho:
tendo o Senhor Ministro da Educação e Saude, Tomando em consideração o que
ao apresentar a Vossa Excelência o resumo de expõe o D . A . S . P ., resolvo alterar o
todos os trabalhos, alvitrado uma conciliação das meu anterior despacho e, das modali­
divergências existentes, com a manutenção do Ser­ dades propostas para a reorganização do
viço sob administração pública, atribuindo-se-lhe, S .A .E . do Distrito Federal, aceitar a
por um período experimental de três anos, uma segunda, isto é, a adjudicação por con-
direção com plena autonomia técnica, adminis­ currência pública, a empresa particular,
trativa e financeira, sujeita a certos orgãos de mediante concessão. Volte, assim, o pro­
controle e fiscalização geral. cesso ao D . A . S . P . para, de acordo com
Essa solução contou com o apoio de apenas o Ministério da Educação, minutar o
um dos membros da Comissão; e os seus trabalhos edital de concurrência tendo em vista os
pouco depois eram aprovados por Vossa Exce­ interesses da Fazenda Nacional e a ne­
lência . cessidade de manter na Capital Federal
Entrementes, uma empresa nacional se can­ perfeitos serviços de abastecimento de
didatava à concessão, por trinta anos, dos ser­ água potável e de esgotos. ”
viços de água e esgotos do Distrito Federal, pro­
Pareceu a este Departamento que a publica­
pondo-se a assumir todos os seus encargos de
ção do edital deveria ser precedida da expedição
capital e de custeio, com reversão ao Governo, no
de um decreto-lei que autorizasse o Ministério da
fim desse prazo e sem qualquer indenização, de
Educação e Saude a realizar a referida concorrên­
todas as obras e instalações, inclusive as por ela
executadas durante a vigência da concessão. cia. Ao elaborar o respectivo projeto, o Depar­
tamento julgou de melhor aviso considerar à parte
A Comissão, por maioria, decidiu não serem
cabiveis propostas dessa natureza. os serviços de esgotos sanitários, dada a circuns­
tância de vigorar ainda o contrato com a "The
Vossa Excelência, tomando conhecimento do
processo, resolveu submetê-lo a estudo deste De­ Rio de Janeiro City Improvements Company
partamento. Limited”. Por esse motivo, o projeto referiu-se,
Do exame exaustivo da matéria duas fórmu­ apenas, aos serviços de abastecimento dágua e às
las se destacaram, como sendo as mais aconse- condições que o respectivo edital deveria observar,
Ihaveis: com o que concordou Vossa Excelência, tendo
sido expedido o decreto-lei n. 2.869, de 13 de outra lei que com ele colidirem, à semelhança do
dezembro de 1940. que ocorre com o contrato de eletrificação da
A concessão será outorgada pela prazo má­ Central do Brasil e de adução das águas do Ri­
ximo de trinta anos, obrigando-se a concessio­ beirão das Lages.
nária a estudar, projetar e financiar todas as
obras destinadas ao aperfeiçoamento e amplia­
SERVIÇOS METEOROLÓGICOS
ção dos serviços adjudicados, de modo a garan-
lir permanentemente, durante todo o prazo da
concessão, o fornecimento do volume dágua Propôs o Ministério da Agricultura, com fun­
necessário. damento no decreto n . 23.627, de 22 de dezem­
bro de 1923, que dispõe sobre a unificação de
Cuida, tambem, o decreto-lei, da regula­
todos os serviços meteorológicos do país, fossem
ridade dos serviços, da boa qualidade das águas os serviços meteorológicos estaduais incorporados
a distribuir, do sistema de contabilidade da
à administração federal.
concessionária, das facilidades para a respectiva
A conveniência da medida era patente, mas
liscalização e da aplicação e cobrança das taxas.
inaceitavel nos termos em que foi proposta, pois
À concessionária não serão outorgados fa­ inúmeras disposições do citado decreto são con­
vores fiscais ou quaisquer isenções, pois os en­ trárias a normas gerais vigentes.
cargos de todos os impostos e taxas computados
Foi elaborado, então, um projeto de decreto-
para o estabelecimento de tarifas recairão sobre
lei definindo melhor o assunto e estabelecendo as
os que hajam de utilizar-se dos serviços em
condições que devem ser observadas na transfe­
causa ; ficaram abolidas, ainda, as isenções de
rência dos serviços estaduais para o Ministério
taxas dágua e esgotos.
da Agricultura, mediante contratos a serem ce­
Findo o prazo da concessão, todos os imó­ lebrados .
veis e instalações reverterão ao Governo em per­
Ésse projeto Vossa Excelência submeteu ao
feito estado de conservação e funcionamento, sem
exame do Ministério da Fazenda, que até a pre­
qualquer indenização, salvo quando tiverem sido
sente data não se pronunciou a respeito.
executados, com capitais da concessionária, após
o quinto ano da concessão. Neste caso, serão
indenizados por seus custos oficiais, diminuido SERVIÇO DE REEM BOLSO POSTAL
cada um da quota proporcional à relação entre
o número de anos de serviço sob administração A ampliação do Serviço de Reembolso Pos­
da concessionária e o do prazo do contrato menos tal foi proposta pelo Ministério da Viação em um
cinco anos, deduzindo-se do total assim obtido projeto de decreto-lei que estabelecia novas nor­
o saldo eventualmente existente no fundo de re­ mas para a sua execução.
novação e conservação, cuja constituição é obri­ O grande desenvolvimento que se vinha ve­
gatória . rificando no referido serviço, apesar de executado
Após o decurso de um terço do prazo da somente pelas repartições emissoras e pagadoras
concessão poderá o Governo proceder à encam­ de vales postais, cujo número é relativamente
pação dos serviços concedidos, pagando à con­ diminuto, aconselhava a adoção da medida, com
cessionária tão somente o capital por ela real­ reais benefícios para o comércio, a indústria, o
mente dispendido, feitas as deduções acima men­ público e a própria renda postal.
cionadas. À vista dessas circunstâncias o projeto, com
Em conseqüência da redução dos seus ser­ ligeiras modificações, foi aprovado e convertido
viços, o Serviço de Águas e Esgotos do Distrito no decreto-lei n. 2.897, de 23-12-40.
Federal irá ter, dentro em breve, a sua estrutura
alterada em lei. O pessoal permanente que se
S E C Ç Ã O III - R A C IO N A L IZ A Ç Ã O -
tornar desnecessário será distribuído pelas outras
repartições do Ministério da Educação e Saude. M ÉTO D O S DE TRABALHO
Quanto ao pessoal extranumerário não aprovei­
tado na reforma, será obrigatoriamente recebido Éste Departamento cogita de instituir, na D i­
pela concessionária, com direitos regulados pela visão própria, uma secção incumbida de promo­
legislação trabalhista em vigor, respeitado em ver, por meio de conferências, documentários ci­
cada caso o tempo de serviço público. As atri­ nematográficos e cartazes, uma ampla divulgação
buições que, em referência à matéria, cabem ao dos verdadeiros objetivos da racionalização, de
S . A . E . D . F . estão devidamente previstas, ca­ seu histórico, de suas vantagens e das que a exe­
bendo-lhe, preliminarmente, a fiscalização dos cução do trabalho no serviço civil pode oferecer,
serviços adjudicados. desde que organizada em novas bases.
O decreto-lei em apreço conclue que ao con­ Duas outras atribuições completariam o qua­
trato em vista não se aplicarão os dispositivos do dro em que essa secção iria exercer suas ativida­
Código e Regulamento de Contabilidade Pública, des : a de promover um intercâmbio entre as
do Regulamento do Tribunal de Contas ou de repartições e empresas particulares, bem como das
repartições entre si, e recolher, selecionar e en­ nada operação, em um momento dado”. Assim
caminhar às Divisões competentes sugestões do devem ser, na realidade, compreendidas.
público sobre o funcionamento dos serviços ad­ Entre nós a sua primeira aplicação se deu,
ministrativos . com este significado, embora sem um carater res­
A verificação local das falhas atualmente trito, na fixação de uma conduta a ser obrigato­
existentes, como medida preliminar para a racio­ riamente adotada no trato dos processos.
nalização dos serviços públicos, principalmente no As últimas normas adotadas nesse sentido
que concerne à fixação dos processos de trabalho, foram expedidas pela Circular de 25 de abril de
ressente-se da ausência de uma preparação que 1940, da Secretaria da Presidência da República.
a torne possivel em tempo conveniente e garanta, Depois de prescreverem que os despachos de
dè outro lado, ao sistema que se pretenda implan­ papéis se façam, tanto quanto possivel, indepen­
tar, suficientes elementos para a sua aceitação. dentemente de históricos, informações e parece-
Essa experiência foi colhida, de maneira par­ res, cuidam especialmente da clareza da lingua­
ticular, na análise das condições e processos de gem, da concisão e perfeita elucidação do assun­
trabalho a que este Departamento mandou pro­ to, da imparcialidade em sua apreciação e do
ceder nos serviços de pessoal de diversos minis­ prazo para as operações a que estiverem sujeitos.
térios . No, caso de ser este ultrapassado, sem prévia
Os dois métodos empregados — o inquérito justificação, e no de erro ou omissão nos despa­
por meio de conversação e questionário e a ob­ chos, serão os responsáveis punidos na forma
servação — falharam inicialmente ; o primeiro, da lei.
X
pelo retraimento e a sonegação de informações ; Estabelecem, ainda, que não tenham anda­
e o segundo, pela dificuldade de colhê-las em mento, devendo ser devolvidos à repartição de
meio à variedade dos assuntos e dos modos de origem, os processos organizados de forma di­
resolvê-los ou encaminhá-los. versa à prescrita e fixam a responsabilidade das
Conhecidos, entretanto, os verdadeiros obje­ autoridades que se esquivarem a tomar decisões
tivos da verificação a que se procedia — o que que lhes são pertinentes, transferindo-as a outrem.
só foi possivel depois de demorada permanência Anteriormente, em duas Circulares, diversas
nos aludidos serviços — os trabalhos se condu­ instruções foram expedidas visando simplificar o
ziram normalmente. andamento dos processos. A quase totalidade
Essa demora, porem, não pode ser repetida das repartições, entretanto, não as observou, tal­
indefinidamente, em cada análise a ser efetuada. vez por tomá-las como simples sugestões. O
Por isso, dos mais imediatos efeitos da pro­ carater obrigatório, que as normas da Circular
jetada secção, o da preparação psicológica do de 25 de abril apresentam, exclue essa possibili­
elemento humano não seria o menos importante. dade, alem de evitar, por meio de sanções, uma
Ao contrário, já ficou dito que o sucesso do mo­ evasão à responsabilidade, o maior dos males
vimento racionalizador, em qualquer de suas fases, assinalados na desordem então reinante.
está naturalmente condicionado à atitude dos que
deveni fornecer os elementos necessários e que,
posteriormente, vão executar o trabalho sob novo
PROCESSAM ENTO DAS LICENÇAS
regiijie.
Nos orgãos já estruturados racionalmente e
entre os quais, como é natural, as funções do con­ A mesma orientação, com o objetivo de sim­
junto já estão divididas, o problema do seu fun­ plificar a execução do trabalho para o seu maior
cionamento compreende sucessivamente : a aná­ rendimento e melhor qualidade, foi adotada em
lise ; a divisão do trabalho por secções ou turmas ; relação aos pedidos de licença.
a atribuição de tarefas aos servidores, permitin­
do-lhes a especialização ; a fixação dos melhores O processamento moroso e complicado, por
métodos ; a sua adoção por meio de normas ad­ que passavam essas solicitações, não atendia aos
ministrativas ; o estabelecimento de condições de interesses do funcionalismo e determinava, por
trabalho favoraveis ; o controle dos resultados. outro lado, um considerável dispêndio de tempo
e de energia, absorvendo inutilmente atenções que
A simplificação assim obtida decorre, evi­
poderiam ser empregadas em outras atividades
dentemente, como se verifica de todo o sistema administrativas.
exposto, de uma normalização, por isso mesmo
que, sem normas, sem regras-padrão, sem a obri­ Consolidadas as diversas modalidades de
gatoriedade de executar a mesma operação pelo licença, em termos expressos, com a promulgação
mesmo método, o combate ao excesso de forma­ do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da
lismo não passará de uma tentativa inutil. União, a normalização se procedeu por meio de
Afastada das normas toda e qualquer idéia, formulários, em número de seis, que foram apro­
de rigidez e de imutabilidade, a sua verdadeira vados pelo decreto n. 5.521, de 11-4-1940.
significação aparece como sendo "o melhor pro­ O processo na acepção comum do termo,
cedimento que se pode idear para uma determi­ foi suprimido.
REG IM ENT O PADRÃO PARA AS TESOURARIAS b) — até o dia 28 de fevereiro de cada ano,
para os dos chefes de repartições aos
Este Departamento verificou que o funcio­ Ministros de Estado;
namento anárquico de grande parte das Tesoura­
c) — até o dia 31 de março de cada ano, para
rias, dos diversos setores da Administração Pú­
o da Contadoria Geral da República ao
blica, vinha, de muito, reclamando uma codifi­
Ministro da Fazenda; e
cação de suas atividades. As anomalias verifica­
das consistiam, de modo geral, em falta de uni­ d) — até 30 de junho de cada ano, para os
dade de comando, falta de controle, falta de deli­ apresentados ao Presidente da República
mitação de competência para os servidores, irres­ pelos Presidentes ou Diretores dos orgãos
ponsabilidade. Nos regulamentos em vigor e pelos que lhe são diretamente subordinados e
quais algumas se regiam — pois que outras se pelos Ministros de Estado.
conduziam pelo critério exclusivo e arbitrário de
seus chefes — não estavam perfeitamente fixados Concede, ainda, esse decreto, aos Ministros
os limites da ação funcional dos tesoureiros e do de Estado e Presidentes ou Diretores dos orgãos
encarregado da escrituração do Caixa Geral. subordinados ao Presidente da República, a fa­
Daí o fato de ambos disputarem a primazia no culdade de determinar que as autoridades dire­
comando, originando esse mal uma série de outros tamente subordinadas lhes apresentem, sempre
que lhe são conseqüentes. que julgarem conveniente, resumo das atividades
Para remover esses males, o Departamento realizadas nos setores sob sua responsabilidade.
elaborou um projeto de regimento-padrão, que
ainda não foi aprovado por Vossa Excelência.
H O R Á R IO DE T RA B A L H O
A falta de uniformidade nas denominações
de orgãos com idênticas atribuições foi tambem
objeto de estudo. Alguns, como, por exemplo, os Uma série de irregularidades verificadas no
que se destinam à guarda de valores, recebimento cumprimento de disposições vigentes, que desde
de numerário e pagamento de despesas, com riscos 1932 estabeleciam o regime de seis horas diárias
e encargos equivalentes, são designados, indistin­ de trabalho nos serviços públicos civis, motivou
tamente, Tesourarias ou Pagadorias. o decreto n. 6.192, de 30 de agosto de 1940, com
Para corrigir esse estado de coisas, foi sub­ as seguintes determinações:
metido à apreciação de Vossa Excelência um pro­
jeto de decreto-lei, que estabelecia, inclusive, di­ a) ■
— prestação obrigatória, pelos servidores do
versas outras medidas, visando permitir um con­ Estado, de 33 horas semanais de tra­
trole mais perfeito do pessoal lotado nas repar­ balho;
tições .
b) — rigorosa observância do horário vigente,
não sendo permitida a denominada ' tole­
A PRESEN TAÇÃO DE RELATÓRIOS
rância" de 15 minutos, ou mais, de atrazo
na hora fixada para o início dos tra­
Com a expedição do decreto n. 5.808, de 13 balhos;
de junho de 1940, foram fixados prazos para a
apresentação de relatórios sobre as atividades dos c) — não concessão de dispensa do registo de
diferentes orgãos da administração pública. ponto, a qualquer servidor, salvo os casos
Até essa data a matéria vinha sendo regida expressamente previstos na legislação;
pelo decreto n. 3.764, de 20 de fevereiro de 1939,
que não lhe conseguiu dar uma solução satisfa­ d) — perda de:
tória, tanto por consignar um prazo que a prá­ I — um terço do vencimento, da remu­
tica demonstrou ser insuficiente, como por ter neração ou do salário do dia, pelo
deixado de dar à medida a amplitude necessária. comparecimento ao serviço dentro
Os prazos fixados pelo referido decreto da primeira hora do período de tra­
n. 5.808, foram os seguintes: balho, ou pelo afastamento uma
hora antes da fixada para o término
a) — até o dia 31 de janeiro de cada ano, para do expediente;
os dos chefes de serviço dos orgãos dire­
tamente subordinados ao Presidente da II — o vencimento, a remuneração ou o
República, aos respectivos presidentes ou salário do dia, pelo abandono do
diretores, e os dos chefes de serviço dos serviço depois da entrada e antes da
Ministérios aos respectivos chefes de re­ hora anterior à marcada para o en­
partições; cerramento dos trabalhos; e
e) — finalmente, rigorosa fiscalização, pelos despertá-la, dar-lhe apoio e incentivo, transfor­
orgãos de pessoal, para fiel cumprimento má-la numa constante de probidade profissional,
das disposições contidas nas alíneas an­ não é missão das mais dificeis, embora requeira
teriores, e, no caso de irregularidades, a tato e cuidados especiais.
aplicação de penalidades.
Este Departamento propôs-se dar-lhe inicio,
Em relação às 33 horas semanais de trabalho, adotando um processo cuja força sugestiva e com­
foi aberta exceção para os serviços de campo e provado valor psicológico não admite hoje con­
os industriais do Estado, que teem horário es­ testação. Por intermédio de cartazes, promoveu
pecial . a divulgação de certos conselhos aos servidores do
A falta de cumprimento do horário normal Estado, redigidos em linguagem clara e concisa,
nas repartições públicas tem, para o Estado e a mostrando-lhes a necessidade deste ou daquele
economia pública, uma especial significação. procedimento, como sendo a forma de melhor ser
Segundo dados estatísticos, despende o Es­ encarada a execução dos trabalhos administra­
tado com os seus servidores, por minuto de tra­ tivos .
balho, a soma de 10:039$3 e, em um dia de ex­ Impressos esses cartazes, em número apre-
pediente normal (seis horas), 3.614:193$3. ciavel, fez-se sentir, em circular, aos Ministros de
Os quinze minutos de “tolerância”, que ge­ Estado, a satisfação deste Departamento se fossem
ralmente eram concedidos à hora da entrada, re­ tomadas providências no sentido de serem re­
presentavam para o Estado nada menos que uma quisitados à Imprensa Nacional os necessários
despesa improdutiva de 46.983:863$2 anuais. exemplares e convenientemente afixados, em locais
Mesmo pondo-se de parte esse aspecto, a si­ adequados à natureza de cada um, nas reparti­
tuação existente na grande maioria das repartições ções dos respectivos ministérios .
públicas não se conciliava com os interesses da
administração, a começar pelo que diz respeito Essa elaboração paciente de um conceito
ao seu bom nome. novo de disciplina há de facilitar a tarefa em que
Na exposição de motivos com que este De­ o Governo se mostra tão empenhado, a obtenção
partamento subemeteu à aprovação de Vossa Ex­ de maior eficiência no serviço público.
celência o projeto de decreto-lei em questão, assi­
nalou-se que funcionários chegavam sistematica­
mente atrazados e saiam antes da hora, outros S E C Ç Ã O IV - R E G IM E N T O S E
abandonavam suas mesas de trabalho, proporcio­ REGULAM ENTOS
nando a quantos teem interesses a tratar nas re­
partições o triste espetáculo de guichets abando­ Foram baixados, durante o ano de 1940, os
nados, de desordem e indisciplina. .. seguintes regimentos: o do Museu Imperial,
Ao descrédito para a administração juntava- criado na cidade de Petrópolis: o da Secção de
se aí, consequentemente, a falta de eficiência, Segurança Nacional do Ministério da Agricul­
criando um novo problema cuja solução, sempre tura: o do Serviço de Informação Agrícola do M i­
inadequada, aumentava os encargos e os prejuízos. nistério da Agricultura; o do Departamento Na-
A oportunidade do decreto n. 6.192 não conial das Obras de Saneamento; o do Departa­
precisa, assim, ser encarecida. A inobservância mento Federal de Compras; o da Contadoria
dos horários de trabalho reclamava de muito uma Geral da República; o do Observatório Nacional;
providência enérgica que lhe puzesse cobro, em o da Imprensa Nacional; o do Departamento N a­
favor, mesmo, do próprio serviço civil brasileiro, cional da Produção Mineral; o do Departamento
cujo prestígio se forma à custa de notórios sacri­ Nacional da Propriedade Industrial; o da Divisão
fícios. do Material do Ministério da Educação e Saude;
o do Serviço de Material do Ministério da Via-
CARTAZES ção e Obras Públicas; e o da Divisão do Material
do Ministério da Fazenda.
Uma disciplina imposta e aceita não satisfaz Encontra-se em estudo o regulamento dos
hoje, como conduta profissional, as exigências da transportes requisitados pelo Governo e foi pro­
função pública. jetado o das Expedições Artísticas e Científicas
Essa ordem nas relações internas do serviço, no Brasil.
embora necessária, depende quase que exclusiva­
mente da autoridade dos que dirigem as repar­ Foram baixados, durante o ano, os decretos
tições . ns. 5.652, de 20 de maio, que regulamentou as
O que se busca, presentemente, é uma acei­ atividades das Secções de Assistência Social, e
tação voluntária dos fins a que ela se destina, isto 5.240, que alterou diversos dispositivos do regu­
é, uma atitude espontânea de colaboração, por lamento da Secção de Segurança Nacional do M i­
parte dos que integram o serviço público. Saber nistério da Viação.
Apresentado por esse Ministério, foi objeto As providências para a imediata execução
de longo estudo um projeto de alteração de dois das medidas referentes aos orgãos em apreço
dispositivos do Regulamento do Loide Brasileiro, foram previstas nos respectivos decretos-leis de
tendo-se concluido pela inconveniência da me­ sua criação.
dida .
SERVIÇOS DE PESSOAL

SEC Ç Ã O V - O R G Ã O S DE A D M IN IS ­
T R A Ç Ã O G E R A L N O S M IN IS T É R IO S Iniciando um novo curso de racionalização e
no intuito de conhecer a verdadeira situação dos
serviços de pessoal, dada a sua importância no
COM ISSÕES DE EFICIÊN CIA
sistema administrativo brasileiro, este Departa­
mento mandou realizar, no começo do ano, obser­
Embora não se possa negar às Comissões de vações diretas em três deles, os dos Ministérios
Eficiência o propósito de se ajustarem às ativi­ da Fazenda, do Trabalho e da Agricultura, si­
dades regulares e essenciais, desvirtuadas por uma multaneamente.
série de outras atribuições, que, em circular de 10
de junho de 1939, este Departamento lhes definiu, Os servidores incumbidos dessa missão le­
pouco ainda, nesse sentido, se lhes pode aoonar. varam as instruções necessárias para o seu desem­
Pelos relatórios apresentados no semestre penho e apresentaram, ao seu término, circuns­
compreendido entre os últimos três meses daquele tanciados relatórios, cujas conclusões muito se
ano e os primeiros de 40, o que se depreende, de aproximam. Encarecem a necessidade de serem
desmembradas as secções administrativas, reti­
objetivo, é que o exercício de suas atribuições pu­
ramente administrativas se processou normalmen­ rando-se de suas atuais atribuições as que se re­
ferem a promoções e assentamentos; e apontam a
te, apresentando resultados apreciaveis.
necessidade de se fundirem as secções de controle
Entretanto, como orgãos incumbidos de es­
e financeira.
tudar os serviços ministeriais e propor medidas
tendentes a racionalizá-los, a sua atuação não se A coincidência de terem falhado os mesmos
fez ainda sentir de modo acentuado. setores, nos diferentes serviços, foi acompanhada
Este Departamento não pode, por mais tempo, de uma outra não menos digna de atenção e tam­
prescindir da verificação direta e contínua dos bem fartamente assinalada pela análise realizada:
serviços ministeriais. Esse objetivo exigiu, mais a dos métodos de trabalho, cuja impropriedade é
que outros, a criação dos orgãos em apreço; e o a mesma, em todos aqueles orgãos. O anda­
não cumprimento dessa importante finalidade vem mento dos processos, fixado em gráficos, ilustra
repercutir no sistema em que foi planejada a atual perfeitamente essa uniformidade nos erros de
reforma administrativa. Por esse motivo, es­ técnica administrativa, produto, ao que parece,
tuda-se, presentemente, uma providência que de antigas concepções sobre a execução do tra­
venha solucionar definitivamente o assunto, já balho, comuns no serviço civil brasileiro.
que poucos resultados se obtiveram com as me­ Desde a má distribuição das funções de con­
didas anteriormente tomadas. junto pelos grupos, ao excesso de formalismo, de
que o número de protocolos é flagrante exemplo,
não há onde medir mãos no entrave à movimen­
DEPA RT A M EN TOS DE A D M IN IST RAÇÃ O tação de papeis. Esses obstáculos, como é facil
supor, aumentam o trabalho individual e conges­
No relatório anual de 1939, tive oportuni­ tionam as secções, impedindo que elas se desin-
dade de salientar a tendência manifesta que vinha cumbam satisfatoriamente de suas atribuições es­
sendo observada para se constituírem, nos M i­ senciais.
nistérios, Departamentos de Administração, que Não haveria inconveniente em aceitar a reor­
englobassem os orgãos de administração geral. ganização sugerida pelos servidores que exami­
Durante o ano de 1940, dois desses departamen­ naram in loco os Serviços de Pessoal, pois o des­
tos foram criados: o do Ministério do Trabalho, dobramento ou a fusão de secções, ainda que não
Indústria e Comércio, pelo decreto-lei n. 2.313, fossem prementes, viriam facilitar a execução de
de 15 de junho, e o da Justiça e Negócios Inte­ tarefas vitais e harmonizar o desempenho de
riores, pelo de n. 2.650, de 1 de outubro. outras.
Compõe-se o primeiro das Divisões de Pes­
Há, contudo, um aspecto, que não pode
soal, Material e Orçamento, um Serviço de Co­
passar despercebido.
municações, uma Biblioteca e uma Administração
do Palácio do Trabalho. Se as observações houvessem concluido que a
O do Ministério da Justiça é constituido das inoperância desses setores era devida a falhas
Divisões de Pessoal, Material e Orçamento, Ser­ porventura existentes na lei que os criou, não
viço de Obras, Serviço de Comunicações c Biblio­ seria de desejar outra coisa senão a modificação
teca . de sua estrutura.
Tal, entretanto, não se deu. Os males per­ até que sejam criados Serviços ou Secções de
tencem ao funcionamento e o razoavel é que sobre Material, farão os pedidos na conformidade das
este recaiam as atenções. O Departamento normas baixadas pelo orgão do material do res­
prossegue no estudo desse problema, visando pectivo ministério.
obter dos serviços de pessoal uma produção que O Instituto Nacional de Tecnologia, do M i­
corresponda às necessidades que ditaram a sua nistério do Trabalho, Indústria e Comércio, e os
criação. laboratórios de ensaios e análises, existentes na
administração federal, continuaram como colabo­
radores, sem' prejuizo das respectivas atribuições,
SECÇÃO DO PESSOAL DA E. F. NOROESTE DO
na forma estabelecida pelo decreto-lei n. 1.184,
BRASIL
de 1 de abril de 1939.
O Ministério da Viação e Obras Públicas Os assuntos relativos ao material, descentra­
propôs que a atual Secção do Pessoal da Estrada lizados antes e centralizados, depois, na Comis­
de Ferro Noroeste do Brasil fosse transformada são Central de Compras, encontraram no decreto-
em Serviço do Pessoal, à semelhança do que já lei n. 2.206 a satisfação de suas exigências,
possuem o Departamento dos Correios e Telé­ tendo em vista, principalmente, as falhas e neces­
grafos e a Estrada de Ferro Central do Brasil. sidades que a experiência veio revelando.
Propôs, ainda, como conseqüência, a insti­
tuição de quatro funções gratificadas, de chefe SECÇÃO DO M AT ERIAL DO D EPARTAM EN TO DE
das quatro secções de que se compõe um ser­ AERON ÁU TICA CIVIL
viço de pessoal, e a elevação da gratificação do
atual chefe, de 2:400$0 para 6:000$0 anuais. A necessidade da criação de um orgão de
A criação de Divisões, Serviços ou Secções material no Departamento de Aeronáutica Civil
de Pessoal está naturalmente subordinada ao tipo ficou evidenciada com os estudos efetuados por
de organização que prevalece em cada Ministério. este Departamento ao ter que opinar sobre um
As Divisões existem como partes integrantes de projeto apresentado nesse sentido pelo Ministério
Departamentos e a designação ‘‘Serviço de Pes­ da Viação e Obras Públicas.
soal” é empregada nos Ministérios onde não há Entretanto, algumas alterações foram feitas
Departamentos de Administração. Por outro no projeto em apreço, com o intuito de adaptar o
lado, o vulto dos trabalhos deve ser levado em novo orgão ao sistema instituído, para as ativi­
conta, podendo reduzir o Serviço às proporções dades concernentes ao material, pelo decreto-lei
de uma simples Secção. n. '2.206, de 20 de maio de 1940.
Só entre funcionários e extranumerários- Apresentado um substitutivo, foi este apro­
mensalistas, em 1940 existiam 24.046 servidores vado e convertido no decreto-lei n. 2.535, de 26
no Departamento dos Correios e Telégrafos e de agosto de 1940.
23.756 na Estrada de Ferro Central do Brasil.
Já a E . F . Noroeste do Brasil conta, apenas,
com 796 funcionários e 3.042 extranumerários- SECÇÃO V I - LOTAÇÃO
mensalistas, bastando-lhe, portanto, uma Secção
para exercer as atividades referentes a pessoal. No decorrer do ano, foram fixadas as pri­
Por esses motivos, este Departamento mani­ meiras lotações numéricas de funcionários, resul­
festou-se contrário à transformação proposta pelo tado parcial dos trabalhos da Comissão de Lo­
Ministério, tendo Vossa Excelência aprovado o tação, instituída pelo decreto n. 2.955, de 10 de
seu parecer. agosto de 1938. Em primeiro lugar, o decreto
n. 5.636, de 16 de maio, determinou a lotação
de todas as repartições do Ministério da Agri­
SERVIÇOS DE M AT ERIAL cultura; e mais tarde, pelo decreto n. 6.446, de
31 de outubro, foi aprovada a proposta relativa
O decreto-lei n. 2.206, de 20 de maio às repartições que são atendidas pelo Quadro I do
de 1940, — que transformou a Comissão Cen­ Ministério da Viação e Obras Públicas. A do
tral de Compras no Departamento Federal de Ministério da Agricultura foi alterada pelo de­
Compras — dispôs, preliminarmente, sobre a creto n. 6.294, de 18 de setembro de 1940, por
criação, nos ministérios çjvís, de orgãos incum­ solicitação daquele Ministério e depois de ouvida
bidos, não só da coordenação sistemática dos as­ a Comissão de Lotação.
suntos relativos ao material para os serviços pú­ A lentidão com que vem sendo executado o
blicos, como da execução e fiscalização das me­ trabalho de distribuição racional do elemento hu
didas de carater administrativo, econômico e fi­ mano entre os diversos setores da administração
nanceiro a ele concernentes. é devida, em grande parte, ao fato de não forne­
Foram ditadas ainda, naquele decreto, outras cerem alguns chefes de serviço, com a presteza
providências, como as que se referem às reparti­ desejada, os dados e informes de que a Comissão
ções e serviços localizados nos Estados, as quais, necessita para o destmpenho de sua tarefa.
No intuito de corrigir essa falha e impedir, Delegações nossas foram enviadas, com
assim, a continuação dos prejuizos que dela teem aquele mesmo objetivo e, ainda, por solicitação dos
decorrido, foi expedida, pela Secretaria da Presi­ respectivos Governos, aos Estados do Pará, da
dência da República, uma Circular aos Ministros Paraiba e de Sergipe.
de Estado, recomendando o máximo interesse pelo No Estado do Pará, a comissão deste Depar­
assunto. tamento conseguiu executar, em curto prazo, um
A ação direta e enérgica dos titulares das di­ vasto programa de ação. O plano traçado foi o
versas Pastas junto aos seus auxiliares poderá seguinte:
contribuir decisivamente para que o problema da
lotação, tão intimamente ligado à boa execução a) — reorganização dos quadros do funciona­
dos serviços públicos, entre num período de nor­ lismo;
malidade.
Cumprindo uma determinação do citado de­ b) — criação e instalação do Departamento do
creto n. 6.294, o Ministério da Agricultura apre­ Serviço Público;
sentou um projeto de decreto estabelecendo a dis­
tribuição nominal dos funcionários do seu minis­ c) — introdução de um sistema de promoções
tério . dos funcionários;
Verificada a indispensável coerência entre a
lotação numérica e a distribuição proposta, ioi o d) — Adoção de um sistema de seleção de
respectivo processo encaminhado a Vossa Exce- pessoal;
lêftcia, que, aprovando o referido projeto, baixcu
e) — criação de cursos de aperfeiçoamento de
o decreto n . 6.549, de 29 de novembro último.
pessoal;

S E C Ç Ã O V II - R E O R G A N IZ A Ç Ã O f) — elaboração de uma lei orgânica do pessoal


A D M IN IS T R A T IV A N O S E ST A D O S extranumerário;

g) — elaboração de uma lei sobre a aquisição


A reforma administrativa que o Governo de
de material;
Vossa Excelência iniciou, e que hoje se encontra
no mais franco progresso, já ultrapassou os li­ h) — adoção de medidas relativas à padroni­
mites do serviço público federal. zação do material; e
O exemplo da União vem sendo seguido por
diversos Estados, ansiosos de colher os benefícios i) — reorganização do Executivo Estadual.
de uma organização racional de seus serviços ad­
ministrativos. Já em 1939 o Estado do Rio de Com a aquiescência plena do Senhor Inter­
Janeiro efetuou o reajustamento dos quadros e ventor Federal, foram iniciados os trabalhos; e, a
vencimentos do funcionalismo, com a adoção do 28 de outubro, quarto aniversário da Lei do Rea­
princípio geral da formação de carreiras, no que justamento e Dia do Funcionário Público", era
foi logo depois acompanhado pela Prefeitura do assinado o decreto-lei n. 3.594, reorganizando
Distrito Federal, e instituiu um orgão central d» os quadros do funcionalismo.
administração, o Departamento Administrativo
Na reorganização dos quadros foi adotado o
do Serviço Público Estadoal, que mais tarde
critério da formação de carreiras profissionais e
passou a se denominar Departamento do Serviço
da constituição de um quadro único para o fun­
Público.
cionalismo do Estado.
Em 1940, este Departamento teve oportuni­
Os padrões de vencimentos, que eram 58,
dade de colaborar em estudos de reorganização
passaram a 26. A reorganização trouxe, ainda,
administrativa de mais de um Estado, a convite
o salutar efeito de uma economia futura para os
dos respectivos Governos. O Estado de Goiaz,
por exemplo, depois de haver recebido uma vi­ cofres do Estado, na importância de 367:190$0
sita nossa, enviou ao Rio um delegado seu, que anuais.
durante quase um mês se manteve em permanente Pelo artigo 3.° do mencionado decreto-lei
contato com o Departamento, elaborando um n. 3.594, foi criado o Departamento do Serviço
plano de reorganização. Atualmente acha-se em Público, cujo regimento foi baixado depois, assim
Goiânia uma delegação nossa, para ultimar os como o Regulamento de Promoções e, tambem,
estudos, à vista das condições locais. um decreto-lei dispondo sobre o pessoal extra­
Tambem o Estado de São Paulo recebeu a numerário, um decreto-lei regulando a aquisição
nossa colaboração, não só por meio de prolon­ de material e um outro reorganizando o Executivo
gadas visitas de autoridades estaduais ao Depar­ do Estado.
tamento, onde estudaram detalhadamente o sis­ Com relação ao recrutamento de pessoal, não
tema federal, mas, tambem, através de partici­ terá o Estado, tão logo, necessidade de chamar
pação ativa na elaboração de um plano de reajus­ novos elementos ao seu serviço, dada a existência
tamento. de excedentes em todas as carreiras. Ainda assim,
foram elaboradas instruções gerais para os con­ Propôs-se, alem disso, a expedição de uma
cursos e fixados os modelos de material destinados portaria determinando providências para a apu­
à sua realização, atendidas as possibilidades eco­ ração do merecimento e a antiguidade de classe
nômicas do Estado. dos funcionários, alem de outras para o maior
Quanto aos cursos de aperfeiçoamento para rendimento dos serviços públicos.
o funcionalismo, quasi todo admitido sem con­ Foram elaboradas normas para a correspon­
curso, foi projetada a criação de diversos, cujo dência oficial e, finalmente, instruções para o
funcionamento deverá ser regulado posteriormente. preenchimento do boletim de frequência, o qual,
Desde logo, porem, foram estabelecidos os pro­ segundo modelo padronizado, passou a ser nega­
gramas, segundo as atribuições cometidas a cada tivo, importando essa medida notável economia
carreira. de tempo e material.
Terminado o trabalho de legislação, passa­
ram os membros da comissão a colaborar com o A transformação operada nos serviços admi­
Departamento do Serviço Público: nistrativos do Pará foi radical e atendeu plena­
mente ao seu objetivo.
a) — na organização da relação nominal dos O Interventor Federal naquele Estado e seus
ocupantes dos cargos constantes das ta­ auxiliares imediatos prestaram à comissão o mais
belas anexas ao decreto-lei n. 3.594; decidido apoio, que se estenderá, sem dúvida, à
b) — na organização do fichário dos aludidos execução da reforma levada a efeito.
cargos; Releva salientar, por fim, a espontaneidade
c ) — na contagem da antiguidade de classe dos desse movimento que se vem observando no sen­
funcionários de carreiras; tido de adaptar, aos moldes da União, a organi­
d) — nas contas correntes das carreiras; e zação administrativa dos Estados, o que é sobre­
c) — nos assentamentos do pessoal. modo lisonjeiro para a Administração Federal.

Capítulo II

O R ( AMENT O

SECÇÃO I - G E N E R A L ID A D E S nistrativo como orgão encarregado de executar


as instruções do Presidente da República sobre
Em 1937, a Presidência da República, em­ a elaboração e a fiscalização do Orçamento.
penhada na execução da Lei do Reajustamento, Todavia, o decreto-lei n. 579, de 30 de julho
determinou que o Conselho Federal do Serviço de 1938, ao organizar o Departamento, reconhe­
Público Civil cooperasse com o Ministério da ceu a impossibilidade de funcionar o mesmo em
Fazenda na organização do Projeto de Orça­ toda plenitude e estabeleceu, em seu art. 3.", p a ­
mento Geral da União. rágrafo único :
A experiência já havia demonstrado, a esse
‘‘Até que seja organizada a Divisão do
tempo, que os métodos até então praticados para
Orçamento, a proposta orçamentária conti­
o estudo, discussão e votação do orçamento pelo
nuará a ser elaborada pelo Ministério da
Poder Legislativo não correspondiam satisfato­
Fazenda, com a assistência de um delegado
riamente às exigências da Administração Pública.
do D . A . S . P . " .
A faculdade concedida ao Congresso para
emendar, sem restrição, a proposta do Executivo A lei determinava a assistência de um dele­
dava em resultado modificações tão profundas gado do D .A .S . P . ; o Senhor Ministro da Fa­
que chegavam, algumas vezes, a sacrificar com­ zenda, no entanto, com a sua perfeita compreen­
pletamente os planos administrativos. são do problema, entendeu de designar para pre­
Como tem acontecido em outros paises, tam­ sidir a Comissão, que então se compunha de seus
bem entre nós, desde 1937, a proposta orça­ auxiliares e chefe do gabinete, o próprio repre­
mentária passou a ser elaborada sob instruções sentante do D .A .S . P ., no caso o seu presi­
diretas do Presidente da República. O Parla­ dente.
mento, de acordo com a Constituição, deverá dis­ A repetição desse procedimento em 1939 veio
cuti-la e aprová-la, mas não alterá-la a ponto de comprovar a conveniência da presença do dele^
comprometer a execução de programas previa­ gado do D . A . S. P. na Comissão de Orçamento
mente estabelecidos. e isto por estarem afetas ao Departamento vá­
Assim, a própria Constituição de 1937 (art. rias funções estreitamente ligadas à execução or­
67 e seguintes) instituiu o Departamento Admi­ çamentária .
Afim de evitar solução de continuidade nos Alem destes aspectos tão comuns na marcha
trabalhos, uma vez que era de praxe, logo após dos projetos, tínhamos ainda nos corredores e na
a publicação do orçamento, dissolver-se a comis­ intimidade das Comissões a ronda dos interessa­
são que o elaborara, para tornar a reunir-se dos em ingressar no serviço público e a dos que
meses mais tarde, Vossa Excelência, atendendo pretendiam assegurar vantagens pessoais de toda
às sugestões feitas no Relatório da Comissão de ordem, inclusive comercial, durante a discussão
Orçamento, sobre as suas atividades em 1939, dos projetos.
resolveu baixar o decreto-lei n. 2.026, de 21 de Todo o orçamento girava em torno dos inte­
fevereiro de 1940. De acordo com esse decreto- resses de ordem pessoal : um serviço era criado,
lei ficava criada, no Ministério da Fazenda, a ampliado, reduzido ou extinto, não com o objeti­
Comissão de Orçamento, para funcionar, ininter­ vo de dar eficiência à administração mas, quase
ruptamente, até a organização definitiva da D i­ sempre, com a preocupação de beneficiar ou cas­
visão de Orçamento do D .A .S . P . Ao mesmo tigar alguns funcionários ou facilitar negócios aos
tempo, a lei determinava que o presidente deste chefes políticos de maior influência ; as dotações
o seria tambem da Comissão. orçamentárias eram aumentadas ou reduzidas em
Estas referências iniciais, que traduzem a função das leis aprovadas sob todas aquelas in-
marcha do pensamento do Governo em matéria junções ; certos serviços tinham maior ou menor
orçamentária, são feitas neste Relatório para que dotação de acordo com a importância da bancada
melhor se compreendam as falhas com que ainda que os pleiteava na Câmara e conforme o Estado
e apresentado o orçamento, assim como as gran­ em que se localizassem ; ao mesmo tempo muitos
des dificuldades com que lutam aqueles que o encargos eram votados sem objetivo definido e
elaboram. apenas para beneficiar certas regiões ou Estados
com obras ou melhoramentos públicos.
A compreensão nítida da importância que o
A Despesa era fixada com todos esses defei­
estudo da proposta orçamentária tem para a ad­
tos e a Receita não ficava isenta das mesmas in­
ministração só agora começa a se generalizar,
fluências. A criação de taxas com aplicação es­
entre nós, mesmo nas mais altas esferas de
direção. pecial; a votação de leis sobre reduções ou isen­
ções de impostos ; a reforma de leis e regulamen­
tos fiscais e tantas outras iniciativas do Legisla­
A ELA BORAÇÃ O DO O R Ç A M E N T O PELO PODER
tivo, à revelia do Executivo, desfiguravam com­
LEGISLATIVO pletamente as propostas originais, já por natureza
tão imperfeitas.
As discussões do orçamento nos extintos Não se pode deixar de reconhecer que os
orgãos do Congresso Nacional raramente provo­ membros do Congresso não dispunham, facilmen­
caram estudos ou discursos mais profundos. A te, dos elementos de que necessitavam. As pro­
Comissão de Finanças tinha seu tempo absorvido postas originais c outros dados fornecidos pelos
com centenas e até milhares de emendas ofereci­ Ministérios, por falta de organização adequada,
das em plenário sobre a proposta original. não lhes podiam oferecer senão informações de
Quando se tinha empenho em uma lei criando ou pouco ou nenhum valor.
reformando um serviço, isto constituía oportuni­
dade para transações das mais variadas. A apre­
sentação de um projeto importava na abertura O O R Ç A M E N T O NA CON STITUIÇÃO DE 1937
do mercado de compensações. As assinaturas
exigidas para o curso do projeto eram consegui­ Considerando que o orçamento constitue
das em troca de favores de toda sorte. As ban­ elemento essencial para o exercício do Governo e
cadas aguardavam a palavra do líder para apoiar que a administração não deve ficar à mercê de
ou não qualquer iniciativa; e procediam assim influências tão variadas como as que até então sc
porque este era, muitas vezes, o único recurso observaram, era necessário modificar o sistema, o
para que os Estados menos influentes conseguis­ que importaria em alterar a própria Constituição.
sem fazer marchar os assuntos de seu interesse Este foi, naturalmente, o fundamento com que,
A troca de favores não ficava apenas entre as na Carta de 1937, sem prejuízo da interferência
bancadas. Frequentemente, representantes dos oportuna do Parlamento, o orçamento se faz e se
Estados procuravam os Ministros nara lhes soli­ executa sob a direta responsabilidade do Pre­
citar consentimento ou iniciativa sobre certas pre­ sidente da República, que presta suas contas ao
tensões. sob pena de não apoiarem os projetos Legislativo e as submete igualmente à apreciação
Pelos quais o Governo tinha real interesse. E do Tribunal de Contas.
embora o expediente fosse dos menos recomen­ Assim, ao chamar a si a responsabilidade do
dáveis, a sua repetição se tornou uma praxe e preparo da proposta orçamentária e de fiscalizar
chegamos ao ponto de ter de preparar, simulta­ a execução do orçamento, o Presidente da Re­
neamente, o projeto a ser submetido ao Congresso pública, apoiado no texto constitucional, poderá
e um outro, subsidiário, destinado a vencer possi- realmente organizar e orientar, sem prejuízo da
veis resistências previamente -admitidas. justa fiscalização do Poder Legislativo, a exe­
cução do plano de governo que o orçamento deve Departamento Federal de Compras, cujas ativi­
refletir. dades, ainda por vezes tumultuárias, são as con­
seqüências materiais do funcionamento menos
A FALTA DE PROGRAMAS PARCIAIS eficiente dos demais orgãos que formam o sistema.
n
Os resultados desta ação planificada e con­
Acontece que a falta de conhecimento de junta irão refletir, beneficamente, nos trabalhos
seus próprios serviços faz com que muitos dire­ da Comissão de Orçamento e nos da Contadoria
tores de repartições não saibam informar, preci­ Geral da-República, nas funções do Tribunal dc
samente, em que pretendem aplicar as impor­ Contas, na estatística do Serviço Público, num
tâncias constantes de suas propostas orçamen­ eficiente controle da despesa pública, em resumo.
tárias parciais.
O orçamento feito por aproximação, por um
EXPERIÊN CIA VITORIOSA
pouco de cálculo arbitrário, sem um balanço
prévio das necessidades de cada serviço, nos re­
vela que os diretores, salvo poucas exceções, so­ Os resultados da experiência de um sistema
licitam recursos que não sabem como utilizar dessa natureza, já o temos em relação à Verba I
quando lhes são concedidos. Esta é a explicação — Pessoal.
que encontramos para os saldos disponíveis no As economias que teem sido feitas nos úl­
fim dos segundo e terceiro trimestres, que acabam timos anos, sem prejuízo do franco desenvolvi­
sendo empregados à última hora e quase sempre mento de todos os serviços e mesmo da criação de
sem maior proveito. Ha alguns exemplos que muitos outros, resultam do controle exercido pelos
são suficientemente expressivos para documentar, Serviços de Pessoal de cada Ministério, em com­
sem mais argumento, esta afirmativa. Do total binação com este Departamento.
das dotações consignadas para Material, inclusive A organização dos quadros, a criação de car­
créditos adicionais, tiveram aplicação, em 1937, reiras, o estudo das lotações, a padronização de
apenas 78 %; em 1938, 76 %; e em 1939, vencimentos, constituem os fundamentos em que
75 % . No Ministério da Viação, o aproveita­ se baseiam a economia e melhor eficiência dos
mento das dotações foi de 72 % em 1937 e apenas gastos com a Verba Pessoal, hoje rigorosamente
58 % em cada um dos exercícios seguintes. O controlada. Algumas dificuldades iniciais teem
Ministério do Trabalho em 1938 e 1939 aplicou sido rápida e acertadamente satisfeitas, graças à
apenas 58 % e 65 % dos recursos que lhe foram perfeita harmonia no funcionamento de todos os
concedidos para o mesmo fim . orgãos que constituem o sistema.
Em relação aos saldos referentes ao Minis­ O exemplo é suficiente para nos animar a
tério da Viação, poder-se-á dizer que resultam proceder pela mesma forma em relação ao M a­
da complexidade dos seus serviços e da distri­ terial .
buição deste por milhares de unidades, em todo Com o progressivo aperfeiçoamento da clas­
o País. Sem um perfeito serviço de orçamento sificação das despesas com Pessoal e o início da
do material, a proposta desse Ministério terá de mesma campanha em relação ao Material, de­
apresentar sempre os mesmos aspectos. vemos em pouco tempo eliminar os inconvenientes
O que se verifica é que não ha, para os M i­ ainda apontados na Verba 3 — Serviços e En­
nistérios, salvo a exceção que constitue no mo­ cargos — para a qual convergem quase todas as
mento o do Trabalho, um programa de compras; despesas mal classificadas, assim como uma pe­
não ha um balanço das necessidades de cada ser­ quena porcentagem das que figuram na Verba 5
viço; não se tem conhecimento do estado em que Obras, Desapropriações e Aquisição de Imóveis.
se encontra o material permanente, nem as ins­ A permanência de muitas dotações na Verba
talações. Assim é que as dotações orçamen­ 3 — Serviços e Encargos — continua sendo con­
tárias são empregadas em função da influência trária à boa classificação da Despesa. Aí, onde
pessoal de alguns diretores ou chefes de serviço, deviam aparecer apenas certos encargos da União,
sem' a menor atenção ao interesse do serviço pro­ cujas despesas não pedem um serviço propria­
priamente dito ou então atendem apenas a algu­ mente dito, com pessoal e material próprios, como
mas repartições, conforme o ponto em que se lo­ subvenções, despesas contratuais e outras, ai
calizam . tambem encontramos dotações para “Manutenção
O Serviço do Material deve corrigir toda de Biblioteca , Campos de Agrostologia ”, "Par­
esta série de inconveniências e de pfejuizos por­ ques Nacionais ’, “Serviços da Febre Amarela”,
que, participando do estudo da proposta orça­ Despesas com expulsão de estrangeiros”, “As­
mentária, terá oportunidade para fixar, previa­ sinatura de notas” , e muitas outras que a rigor
mente, e com mais acerto, o que, como e quando devem desdobrar-se em pessoal e material.
se deve adquirir, podendo portanto simplificar os A dispensa de certas exigências para movi­
processos de compra e de abastecimento, alem de mentação dos recursos consignados nesta Verba
se aparelhar para exercer a devida fiscalização. e a prática do regime de adiantamentos com pres­
Alcançados estes objetivos, teremos criadp o tação de contas a posteriori constituem as suas
ambiente em que deve atuar com grande êxito o maiores atrações e sobretudo porque, alem disso,
com as suas dotações se podem satisfazer simul­ ficações a serem feitas na organização dos
taneamente as despesas com pessoal, material e serviços públicos, sua distribuição e agrupa­
até obras e instalações. mento, dotações orçamentárias, condições e
No orçamento de 1941 já não figuram al­ processos de trabalho, relações de uns com
gumas das subconsignações que constam da os outros e com o público” .
mesma Verba em 1940. Foram transferidas para
O elemento fundamental para execução do
uma das Verbas 1, 2 ou 5, como as que se re­
dispositivo constitucional, na parte que se refere
ferem aos Parques Nacionais e outras.
à determinação da economia e eficiência do ser­
É ainda pela Verba 3 que o orçamento con­
viço público, é o orçamento, elaborado sob prin­
tinua destinando recursos para manutenção do
cípios de ordem técnica que assegurem uma clas­
tráfego de várias estradas de ferro, embora se
sificação, tão perfeita quanto possivel, da Despesa
saiba que estas dotações se aplicam no paga­
Pública.
mento de despesas com pessoal e material. Esta
Saber se uma determinada repartição, com
classificação resultou da falta de conhecimento
finalidades estabelecidas, realiza com economia e
das parcelas que as referidas estradas de ferro
eficiência o seu trabalho, é o que nos cumpre de­
consumiam em pessoal e material, quando pra­
terminar, pelo que necessitamos conhecer cada
ticavam o regime de pagamento de suas despesas
repartição ou serviço quanto às suas finalidades,
de custeio com as próprias rendas, quebrando
produção e localização, instalações, pessoal e ma­
desta maneira o princípio da universalidade de
terial de que dispõem, etc.
orçamento. Já agora não há mais razão para que
os seus diretores deixem de apresentar suas pro­ Não é impraticavel o que a Constituição es­
postas devidamente discriminadas. tabelece. É certo que, num conjunto de serviços
A apresentação da Verba 5 — Obras — homogêneos, por hipótese — coletorias, podemos
Desapropriações e Aquisições de Imóveis — tem perfeitamente determinar as condições de eco­
melhorado ultimamente em relação à clareza das nomia e eficiência do seu trabalho ou produção.
despesas que correm pela mesma. Podemos dis­ O mesmo se daria em relação aos estabelecimentos
tinguir, nos últimos exercícios, as obras a serem escolares, aos serviços de saude, de transporte,
iniciadas das que estão em prosseguimento ou em etc. O custo, por exemplo, do ensino secundário
conclusão e a aquisição ou a desapropriação de ministrado pelo governo federal pode ser deter­
imóveis. Entretanto a redação das subconsigna­ minado com relativa facilidade, assim como os
ções comporta despesas que, embora distintas, se seus resultados, tomando por base o número e as
classificam sob o mesmo título. Seria oportuno categorias de estudantes aprovados em cada série
modificar a enumeração e redação das ementas da ou dos que concluem o curso. Estes elementos,
Verba 5, de modo a precisar as despesas com custo e produção, comparados com a média do
estudos e projetos; início de obras, quando se preço do mesmo ensino em determinadas regiões
tratar de planos ou projetos cuja execução não se ou estabelecimentos particulares, nos permitirão
faz em um exercício; conclusão de obras, para a alcançar as desejadas conclusões quanto à eco­
hipótese das que veem sendo executadas desde nomia e eficiência do serviço. Nesta hipótese,
não se trata de eficiência-perfeição e sim da pro-
outros exercícios; aparelhamento; instalações pro­
priamente ditas; reconstruções; ampliações; con­ dução-quantidade em relação às despesas.
servação; etc. Tais fossem as conclusões obtidas, então te­
Essa discriminação nos permitirá levar à ríamos, ou não, de propor as modificações a que
conta da Verba Obras, e com mais acerto, muitas se refere o texto transcrito, as quais poderiam ser
despesas com instalações, aparelhamento, con­ das mais variadas, como : redução de pessoal ;
servação e outras que atualmente correm, com economia em gastos com material ; aumento da
impropriedade, pela Verba,2 .— Material. capacidade de matrículas ; mudança de locali­
zação do estabelecimento; distribuição de ho­
S E C Ç Ã O II — A D ESPE SA PÚ BLICA rários, etc.
Temos, porem, de considerar os serviços he­
No relatório das suas atividades em 1939, a terogêneos, os de organização mais ou menos
Comissão de Orçamento teve ocasião de se referir singular onde a determinação do custo e eficiên­
longamente aos defeitos da classificação da Des- cia depende do perfeito conhecimento da despesa.
Pesa que, segundo os critérios até aqui adotados, Não podemos ainda atender a todas as exi­
não nos permite conhecer o custo e a eficiência gências constitucionais em relação ao orçamento
do serviço público. porque, alem de outros motivos, até agora não foi
A Constituição de 1937 inclue entre as atri­ possivel realizar um levantamento prévio da si­
buições deste Departamento, no artiqo 67, o se­ tuação de cada repartição ou unidade de serviço
guinte: público, dadas as dificuldades e o volume de um
“a) o estudo pormenorizado das repar­ trabalho dessa ordem.
tições, departamentos e estabelecimentos pú­ Analisando as condições atuais de elabora­
blicos, com o fim de determinar, do ponto ção e execução da nossa lei de meios, mais uma
de vista da economia e eficiência, as modi­ vez verificamos as suas imperfeições. Daí re­
sulta a ineficácia da fiscalização que, de seu A verificação desses e de outros fatos levou
turno, precisa e deve tornar-se rigorosa e opor­ a Comissão de Orçamento a adiar qualquer mo­
tuna. A legislação referente à fiscalização, in­ dificação de vulto no critério até aqui adotado
clusive no que se relaciona com o Tribunal de para classificação da despesa. Limitou-se às se­
Contas, pede, de sua parte, uma revisão. guintes providências de ordem geral :
É necessário não ceder aos argumentos dos
pessimistas e insistir no trabalho de aperfeiçoa­ a) — padronizar a redação das ementas para
mento que temos em vista, sobretudo quando po­ as verbas 1 e 2, Pessoal e Material ;
demos calcular os reflexos benéficos e educativos b) — dar o mesmo número de ordem às con­
que, em conseqüência de uma elaboração racional, signações e subconsignações idênticas,
produzirá a boa execução orçamentária. em todos os orgãos da administração ;
É preciso pôr termo à convicção generali­ c) — suprimir algumas subconsignações da
zada de que o Governo não fiscaliza a execução Verba 3 e alterar a redação de outras,
orçamentária, nem sabe quanto lhe custam seus procurando torná-las mais claras ;
serviços, pelo que admite conhecidos abusos e d) — dar uma numeração fixa às unidades de
desperdícios tão comentados e tão condenáveis, serviço de cada ministério ;
resultantes sobretudo da falta de orgãos especia­ e) — criar nos quadros anexos, referentes à
lizados para coordenar e preparar as propostas Verba Pessoal, uma coluna destinada
parciais. aos saldos encontrados na contabilidade
A ausência de rigor nas previsões ou a im­ das carreiras.
perfeição das propostas originais ocasionaram, em
1939 e em 1940. alem de outras falhas, o incon­ Alem das razões já referidas, quanto às di­
venientíssimo regime de extornos, feitos em nú­ ficuldades que resultariam de inesperada mudan­
mero tão elevado que chegaram a modificar pro­ ça de critérios, uma outra contribuiu para que se
fundamente a fisionomia da lei orçamentária pro­ mantivessem as normas em vigor : — a conve­
priamente dita. A experiência nos demonstra niência de apresentação do orçamento, em mais
que o expediente, inspirado em bons princípios, um ou dois exercícios, nas mesmas condições, afiin
degenerou, passando a constituir um elemento de possibilitar o estudo analítico e as comparações
supletivo das imperfeições com que nos foram estatísticas de que temos absoluta necessidade e
apresentadas as propostas primitivas. que as alterações anuais não permitem realizar
O final do § 2." do art. 69 da Constituição quanto aos exercícios anteriores, a não ser por
está sendo mal interpretado. As modificações aproximação.
que o Presidente da República pode autorizar no Verificamos, entretanto, que, apesar das im­
decurso do ano devem ser apenas aquelas que perfeições ainda contidas no orçamento, nota-se,
lhe sejam submetidas pelo Departamento Admi­ a partir de 1937, uma grande melhoria na parte
nistrativo, mediante proposta fundamentada deste técnica.
orgão e não como tem sido praticada nos dois A VERBA " pessoal”
últimos exercícios, quase que exclusivamente para
corrigir ou suprir falhas das propostas apresen­ A apresentação da Verba 'Pessoal'' tem me­
tadas e das dotações consignadas, o que elevou lhorado sensivelmente nos últimos tempos.
a 128 e 132. respectivamente, o número de de- O primeiro fator decisivo a influir na con­
cretos-leis baixados em 1939 e em 1940. alteran­ fecção orçamentária, dando início à racionaliza­
do o orçamento. ção de determinadas despesas referentes a pes­
Frequentemente, durante a discussão da pro­ soal, foi a lei 284, de 28 de outubro de 1936, a
posta deste ano, vários diretores declararam que chamada Lei do Reajustamento. A discrimina­
não lhes causaria prejuizo a insuficiência de do­ ção relativa ao pessoal permanente sofreu desde
tação em algumas subconsignações, desde que logo alterações profundas, obedecendo a um cri­
lhes fossem concedidos os créditos solicitados em tério único em todos os orgãos da administração.
outras, de aplicação incerta ou inferior ao que Em seguida, o decreto-lei 24t>, de 4 de feve­
constava das tabelas, e das quais lançariam mão reiro de 1938, proporcionou vantagens semelhan­
em caso de necessidade. Era a confi-ssão das tes à classificação das despesas concernentes ao
previsões incertas, para mais ou para menos, fei­ pessoal extranumerário.
tas na espectativa do- condenado regime de ex­ O decreto-iei 1.713, de 28 de outubro de
tornos . Fez-se, então, uma advertência de ordem 1939 — Estatuto dos Funcionários — veio com­
geral, de que aquele regime não seria praticado pletar as providências anteriores, disciplinando
no exercício seguinte, pelo -que cada diretor devia quase toda a matéria referente às despesas com
rever e reajustar suas propostas às necessidades pessoal, definindo as funções gratificadas, esta­
exatas de seus serviços. Daí resultaram mais de belecendo os tipos de vantagens que poderiam
200 pedidos de alterações. Era a comprovação ser atribuídas aos funcionários, como gratifica­
do critério de estimativas arbitrárias, conseqüen­ ções, diárias, ajuda de custo e fixando, ao mesmo
tes da falta de programas de trabalho ou do des­ tempo, os casos em que tais vantagens podem ser
conhecimento dos serviços. concedidas.
Graças a essa legislação, a apresentação da Comparando esses aumentos para pessoal
verba pessoal, já em 1940, obedecia a uma técnica civil, pessoal militar e pensionistas e inativos, ve­
que seria de desejar fosse extensiva às outras. rifica-se certo equilíbrio em sua distribuição.
O orçamento do corrente ano apresenta ainda
melhoria, sob esse aspecto. Oferece uma seqüên­ A VERBA “m a t e r ia l ”
cia uniforme para as consignações, reduz o nú­
mero de subconsignações, padroniza-lhes a reda­
ção das ementas e lhes dá numeração fixa e uni­ A Verba 2 — Material ainda no exercício dc
forme em todos os orgãos da administração, me­ 1941 não poude ser apresentada com maior per­
lhorando ainda mais a classificação das despesas feição, em virtude, sobretudo, da deficiência com
com pessoal. que são apresentadas as propostas parciais.
Em etapas sucessivas, e sem mutações brus­ Não obstante, pode-se afirmar que, sem pre­
cas ou violentas, vai o orçamento tomando forma juízo do desenvolvimento do serviço público e
definitiva. sem ameaça à sua eficiência, as despesas com ma­
terial se comportam, neste exercício, dentro de
Várias consignações da verba “pessoal” já
limites razoaveis, comparados com o orçamento
se libertaram do regime de estimativas ; são fixa­
de 1940, apesar do encarecimento verificado, so­
das mediante cálculos seguros e precisos.
bretudo em relação a combustíveis, algumas ma­
A despesa de pessoal está orçada em térias primas, aparelhamento técnico e científico
1 .981 ,367:461$3. e outros materiais importados.
Comparada com a despesa de 1940, fixada Estabelecido o confronto entre o orçamento
em 1 .877.450:015$0, inclusive as retificações de de 1941 e o de 1940, excluídos os créditos suple­
orçamento decretadas durante o ano, temos em mentares e especiais, temos um aumento de
1941 um aumento de 103.917:446$3, para o qual 110.897 contos sobre o exercício anterior, au­
os ministérios militares concorreram com 55.309 mento que é inferior às suplementações do ano
contos e os orgãos civis com 48.608 contos. findo, que importaram em 114.348 contos, alem
A maior parcela do aumento procede do M i­ de créditos especiais.
nistério da Guerra, no total de 42.783 contos, Das suplementações de créditos verificadas
aplicados em pessoal permanente (12.000 con­ em 1940, 63,3% (114.348 contos) se destinaram
tos), pessoal extranumerário, principalmente para à Verba Material. Só a subconsignação “Com­
serviços industriais (9.000 contos), alem de bustíveis etc.” foi suplementada em cerca de
outras subconsignações. O Ministério da M a­ 110.000 contos de réis.
rinha tem um aumento de 12.526 contos, desti­ O critério adotado pela Comissão de Orça­
nados sobretudo ao pessoal extranumerário do mento na elaboração da proposta para 1941 foi
Arsenal de Marinha (5.679 contos) e à consig­ o de cálculos tão exatos quanto possivel, toman­
nação "Inativos" (4.500 contos). do-se por base as dotações de 1940, as suple­
Dentre os orgãos civis, os que mais contri­ mentações havidas, os créditos especiais conce­
buem para o aumento são: didos e as informações de cada diretor, principal­
mente quando se tratava de certas subconsigna­
1." — O Ministério da Justiça e Negócios Inte­ ções pelas quais é adquirido, no estrangeiro, ma­
riores, com 10.750 contos, em virtude da terial de consumo obrigatório ou material para
reorganização da Justiça do Distrito Fe­ aparelhamento e execução de serviços que não
podem ser interrompidos ou reduzidos sem pre­
deral e da ampliação dos serviços da Im­
juízo para a administração.
prensa Nacional, a que foram incorpora­
A alta de preços que se verifica em relação
dos quase todos os serviços gráficos exis­
aos materiais importados foi devidamente consi­
tentes em outros ministérios ; e,
derada e, de acordo com os diretores de serviço,
2 ."— O Ministério do Trabalho, com 8.997 foram consignadas dotações suficientes para a
contos, em conseqüência da criação da execução normal ou instalação de seus trabalhos.
Justiça do Trabalho. Houve aumento na consignação I — Mate­
rial Permanente, comparadas as dotações de 1940
Os demais orgãos civis concorrem para o e 1941, em conseqüência dos materiais e acces-
aumento com parcelas relativamente pequenas. sórios para instalações de que não se pode pres­
A despesa com o pessoal militar eleva-se a cindir ; na consignação II — Material de Con­
626.020 contos com uma diferença, para mais, de sumo o aumento é devido principalmente ao en­
25.535 contos sobre o orçamento de 1940. ou carecimento dos combustíveis, lubrificantes e ma­
seja, 4,25%. térias primas ; na III — Diversas Despesas, foram
Tambem com os pensionistas e inativos cres­ incluídas despesas que corriam pela Verba 3,
ceram as despesas; entre a dotação de 1940 como “aluguéis” , etc. A consignação IV man­
(224.584 contos) e a fixada para 1941 (238.747 teve-se inalterada. Refere-se ao Conselho N a­
contos) há um aumento de 14.163 contos, ou cional de Petróleo e à Delegacia do Tesouro em
seja de 6,3%. Londres (atualmente instalada em Nova York)
e, pela classificação a ser dada às suas despesas, Feito o expurgo das impropriedades que se
deverá integrar-se na consignação III, em 1942. encontram em Serviços e Encargos, com a trans­
A subconsignação 19 é a que oferece maior ferência de certas despesas para seus lugares
diferença em relação ao orçamento de 1940, em próprios, convirá distinguir o primeiro grupo —
conseqüência da elevação dos preços de combus­ Serviços — do segundo — Encargos.
tíveis e lubrificantes importados, o que determi­ Se compreendermos o título Serviços como
nou as suplementações a que já nos referimos
sendo trabalhos prestados à administração públi­
anteriormente. ca, tais como o fornecimento de água, energia, te­
Foram feitos esforços no sentido de reduzir
lefone, transporte; arrendamento de prédios; se­
o volume destes materiais e em parte se conseguiu
guros; pequenos serviços como encadernação; con­
uma pequena redução com referência ao carvão,
nas estradas em que foi possivel substituí-lo pela servação de instalações, etc., elementos que não
lenha, principalmente nas linhas de sertão. constituem material permanente ou de consumo
Contribue ainda para o aumento verificado e que em regra são fornecidos à administração por
a elevação de preços das matérias primas, desti­ pessoas, empresas ou organizações particulares,
nadas principalmente ao Exército ; dos produtos poderemos agrupar em uma consignação — Ser­
químicos e dos gêneros de alimentação reclama­ viços de terceiros — todas estas despesas hoje
dos pelos serviços de saude e dos artigos de ex­ impropriamente classificadas na consignação III
pediente cujo encarecimento se deve à alta do — da Verba 2 — Material.
preço do papel e tinta. O aumento de dotação Como encargos deveremos considerar prin­
para vestuários resultou de exame mais detido da cipalmente as despesas que, não se classificando
situação dos hospitais, aprendizados agrícolas, es­ como pessoal, material ou obras, representam obri­
colas de menores e tambem de serviços industriais. gações ou compromissos assumidos, tais como as
Em resumo, a Verba “Material” se apresen­ subvenções às casas de caridade, a aposentadoria
ta com uma diferença, sobre o orçamento de 1940, dos servidores da Nação, as contribuições para
de 17,2%, enquanto que as diferenças de 1938 os serviços de assistência social etc. e a dívida
para 1939 e de 1939 para 1940 foram respectiva­ pública, que, pela sua natureza e importância, deve
mente de 19,2% e 9,6%. constituir uma consignação.
Se, entretanto, considerarmos a despesa real­ No orçamento deste ano, a Verba 3 repre­
mente feita em 1938 e 1939, assim como o orça­ senta mais de 14 % da Despesa, ou sejam
mento de 1940 com as suas suplementações, veri­ 697.144:870$6.
ficamos que no orçamento para 1941 há uma A razão de se apresentar esta verba com ci­
apreciavel redução de despesa, que se traduz no fra tão elevada é precisamente a facilidade de
seguinte resumo: sua aplicação, em parte reclamada por serviços
De 1938 para 1939 — o crescimento da Ver­ novos, com atribuições e processos de trabalho
ba 2 foi de 10% ; de 1939 para 1940 foi de ainda mal definidos ou que se caracterizam de
32,9%; de 1940 para 1941 não há acréscimo e, modo peculiar. Naturalmente, pelo processo de
sim, redução de 0,3%. ajustamento de programas e definição de atribui­
ções já iniciado, é possivel que no próximo exer­
A VERBA "SERVIÇOS E EN CARG OS” cício semelhantes despesas tenham melhor clas­
sificação.
A denominação desta verba sugere a inclu­
A VERBA "E V E N T U A IS ”
são de despesas de duas naturezas : os serviços,
que são prestados por terceiros à administração,
e os encargos propriamente ditos. Frequente­ Só podem ser pagas por Eventuais as des­
mente, porem, ela é preferida para outras des­ pesas para as quais não haja no Orçamento do­
pesas, que não se classificam nem no 1.° nem no tação própria. Em conseqüência da discriminação
2.° grupo, despesas tipicamente caracterizadas minuciosa das outras verbas, dificilmente ocorre
como pessoal ou material. Êste fato resulta prin­ essa hipótese. Por isso mesmo, o total consigna­
cipalmente das facilidades concedidas para a mo­ do é pequeníssimo, em relação às despesas de ou­
vimentação dos recursos aí consignados, em con­ tra natureza: 3.390:000$0.
traposição às exigências a que estão sujeitas as A experiência nos aconselha estudar a pos­
verbas 1 e 2, alem da possibilidade de serem pa­ sibilidade de suprimir a Verba Eventuais.
gas, pelas suas dotações, despesas de toda natu­
reza.
Resultam em grande parte desta situação os A VERBA "O B RA S — DESAPROPRIAÇÕES E AQU ISIÇÃO
reparos que atualmente ainda merece a classifi­ DE IM ÓVEIS*’
cação da despesa. Convem, no entanto, assina­
lar que nos últimos orçamentos se tem operado As despesas que correm por esta Verba se
uma grande melhoria na apresentação desta ver­ referem à construção de edifícios para o serviço
ba, embora ela ainda ofereça mais de vinte sub- * público, à construção de estradas de ferro e de
consignações a serem eliminadas. rodagem, de portos e aeroportos, obras de sanea­
mento e de açudagem, instalações novas, desa­ verno estabeleceu no art. 2.° do decreto-lei nú­
propriações e aquisições de imóveis. mero 967, de 21 de dezembro de 1938, o seguinte:
Ao ser revista a proposta orçamentária para
1938, em novembro de 1937, o Governo poude ter “Ficam subordinadas à prévia autoriza­
uma idéia exata da desorientação que havia em ção do Presidente da República as despesas
torno das despesas e dos projetos de obras. Gran­ que tenham de ser realizadas à conta das se­
des somas eram despendidas sem resultados eco­ guintes dotações constantes da lei de meios
nômicos; muitas construções iniciadas ou acaba­ para o exercício de 1939” .
das sem real necessidade; obras iniciadas, com
maior ou menor despêndio, porem abandonadas Com esta medida de emergência o Presidente
ou suspensas e ainda algumas realizações quase da República, assegurando o princípio fixado pelo
que suntuosas e inoportunas .N ão havia planos ou art. 40 do decreto-lei n. 240, subordinava à sua
programas de obras. Era necessário pôr ordem prévia autorização, só na Verba “Obras”, a mo­
nas despesas desse setor, disciplinando-as de acor­ vimentação de 303.188 contos de réis do orça­
do com as possibilidades do Tesouro e as neces­ mento de 1939.
sidades do serviço público, quando se tratasse
Outras medidas complementares foram sen­
de edifícios; e organizando planos de acordo com
do adotadas no sentido de facilitar a fiscalização
os interesses econômicos e o desenvolvimento do
país, quando se cogitasse de construções de es­ das despesas da Verba 5, que, já no orçamento
de 1940, foram distribuídas entre obras novas, ou
tradas, portos etc.
obras a serem iniciadas, e obras em prossegui­
Como esta situação fosse notada já nos últi­ mento.
mos dias de 1937, sem tempo para uma revisão
As razões que determinaram a iniciativa da
mais rigorosa e para não retardar a publicação do
Comissão de Orçamento, em 1939, eram inteira­
orçamento para 1938, muitas dotações subsistiram
mente procedentes. Separando as obras em pros­
tais como haviam sido votadas pela Câmara. Vos­
seguimento daquelas que deviam ser iniciadas,
sa Excelência, porem, logo no princípio de 1938,
pretendeu a Comissão, com essa medida, fornecer
em 4 de fevereiro, baixou o decreto-lei 240 que,
a oportunidade para uma graduação segundo a ur­
em seu artigo 40, dispunha:
gência, necessidade e conveniência das obras no­
vas que, com frequência, figuravam nas propostas
"Nenhuma importância global poderá ser com importâncias variadas, maiores ou menores,
solicitada para a realização de obras, sem mas que importavam sempre em compromissos
prévio projeto e respectivo orçamento, des­ para os exercícios seguintes.
dobrado este em despesa com pessoal e ma­ Verificava-se, desde então, a necessidade de
terial” . planos completos, projetos e orçamentos da obra
em suas várias partes e no seu conjunto, previa­
Criava-se, assim, oportunidade para o exa­ mente aprovados pelo Presidente da República,
me e consentimento prévios do Governo, que po­ para que as dotações fossem consignadas no or­
dia ou não concordar com as solicitações constan­ çamento. Só assim o Governo poderia deliberar
tes das propostas parciais transformadas em or­ sobre a oportunidade, conveniência e possibilida­
çamento. Quando as solicitações não alcanças­ de da execução de novos projetos.
sem plena aprovação, determinava o § 1.° do ci­ H á numerosos exemplos de obras que, ini­
tado artigo 40 que: ciadas com pequenas dotações nos orçamentos de
37, 38 ou 39, estão exigindo, para a sua conclusão,
“Sancionado o orçamento da despesa, sacrifícios do Tesouro muito alem das suas pos­
será revisto o programa dos trabalhos a se­ sibilidades. Essa situação resulta da falta de pla­
nos e orçamentos ao serem consignadas as primei­
rem executados (as obras a que se refere o
ras dotações, motivando, nos exercícios subsequên-
art. 40) tendo-se em vista as dotações nele tes, uma série de compromissos, às vezes dema­
consignadas” . siadamente pesados, para continuação, conclusão,
instalação e aparelhamento completo dos serviços
Estas providências preliminares, adotadas em ou obras, sob pena de sua interrupção, às vezes
1938, embora salutares, não foram suficientes para ainda mais prejudicial do que a sua conclusão,
impedir que na proposta para 1939 figurassem embora onerosa.
dotações que não se ajustavam às normas então
Quanto à construção de prédios para o ser­
estabelecidas. »
viço público, o decreto-lei n. 1.720, de 30 de ou­
Os propósitos de controle não foram, porem, tubro de 1939, atribuindo a este Departamento a
abandonados; e, para evitar interrupções, talvez revisão dos respectivos projetos, resolveu o pro­
Prejudiciais, na execução de alguns serviços, o Go­ blema satisfatoriamente,
Falta agora disciplinar as despesas com as o fator guerra passou a determinar as finanças de
obras não compreendidas no grupo edifícios, como todos os povos.
estradas, pontes, açudes, portos, aeroportos e ou­ Embora afastado do conflito sangrento e pe­
tras . rante ele se conservando estritamente neutro, não
Embora as propostas apresentadas pelos M i­ poderia o Brasil deixar de sofrer as conseqüên­
nistérios não viessem acompanhadas de justifica­ cias da situação internacional e seus reflexos em
ção própria para as despesas dessa natureza, a sua vida econômica e financeira. Com a quarta
Comissão de Orçamento nem por isso deixou de parte, aproximadamente, de sua receita derivada
investigar, tanto quanto lhe foi possivel, quais de impostos sobre produtos importados do exte­
eram os planos, orçamentos e programas de obras rior, eram de esperar profundas repercussões das
de cada serviço. Todos os diretores que foram so­ hostilidades nas rendas da União, dado que a
licitados a prestar essas informações complemen- guerra marítima veiu dificultar e mesmo interrom­
tares atenderam, mais ou menos satisfatoriamente, per grandes rotas do comércio internacional. Toda­
ao pedido, apresentando elementos valiosos e do­ via, a atual estrutura econômica do país e as me­
cumentação que, em alguns casos, permitem afir­ didas de defesa postas em prática pelo Governo
mar que as dotações estão consignadas concien- impediram que resultassem para nós, da situação
temente. mundial, conseqüências idênticas às da conflagra­
A Verba “Obras etc.” figura, no orçamento ção de 1914-1918.
do corrente exercício, com 452.563:800$0. Cum­ A economia brasileira já não apresenta hoje
pre não esquecer, porem, a existência de um orça­ a feição exclusivamente agrária de 26 anos atrás.
mento paralelo, no valor de 600.000:000$0, para Nesse período, o nosso aparelhamento industrial
execução do Plano Especial de Obras e Aparelha- deixou de ser assunto de devaneios românticos
mento da Defesa Nacional. para se tórriar uma realidade indiscutível.
í » ■ . • •••
Outrossim, o grande desenvolvimento das
A DÍVIDA PÚBLICA vias internas de comunicação, o aumento extraor­
dinário do comércio de cabotagem e a extinção
O orçamento de 1941 consigna 990.610:925$, das 'barreiras alfandegárias entre os Estados da
ou seja, 20,30% do total da despesa, paia atender União deram unidade e pujança à nossa eco­
à Dívida Pública no corrente exercício. nomia .
Verifica-se, em relação a 1940, um aumento A diferença entre essas duas épocas se espe­
de 172.279:825$0, que decorre principalmente dos lha claramente num cotejo entre as previsões da
decretos-leis ns. 2.447 e 2.456, de 25-7-1940 e receita pública federal para os exercícios de 1915
26-7-1940, o primeiro determinando, em seu arti­ e 1941.
go 5.°, a inclusão de 100.000:000$0 no orçamento
Em 1915, em uma receita total orçada em
para resgate de uma emissão, e o segundo; man­ 115.467-764$888 ouro e 311.088:000$0 papel, os
dando incluir, na Verba própria, a importância impostos de importação para consumo e demais
necessária à liquidação dos acordos firmados en­ taxas- aduaneiras figuravam com 60.060:000$0
tre o Banco do Brasil e Companhias e Empresas, ouro e 106.200:000$0 papel, isto é, mais de me­
resultantes de créditos financeiros relativos a ju­ tade da receita ouro e mais de 30 % da receita
ros, dividendos e lucros. papel, mostrando a absoluta dependência das fi­
nanças públicas do país aos azares do comércio
internacional. O pequeno volume de nossa pro­
A despesa total da União, fixada para o cor­ dução industrial se traduzia então na previsão de
rente ano, monta a 4.881.197 contos de réis. 61.490:000$0 papel para o produto dos impostos
de consumo. *
S E C Ç Ã O III - A R E C E IT A PÚ BLICA O quadro da previsão da receita da União
para o exercício de 1941 é inteiramente outro,
Condições particularíssimas c è r C a r a m a pre­ acusando, em um total de 4 . 124:546:033$0, a par­
visão da receita pública federal para o exercício cela de 984.550:000$0 (23,8%) para os impostos
de 1941 . A situação internacional, que há muito de consumo, hoje transformados em viga mestra
v in h a se agravando, culminou afinal no conflito da receita federal.
armado que mais uma vez ensangüenta o velho Outro aspecto que não pode ser menospre­
continente. Como bem assinala Paul Einzig, üm z a d o , ao se fazer a previsão da receita pública
dos mais argutos observadores contemporâneos, para ò exercício de 1941, foi o do deslocamento
desde 1935 a interferência dos fatores políticos observado a partir da Grande Guerra em nosso co-
na evolução econômico-financeira das nações foi- mérjrio internacional. No ano de 1913, em uma
se intensificando dia a dia, até se tornar predo­ importação total avaliada em 1 .007.495:400$0,
minante no biênio 1938-1939. Â-partir de 1939, contribuíam às mercadorias de origem européia
com 720.992:718$0. ao passo que as importações tro de suas possibilidades e da angústia de tempo
oriundas de paises da América do Norte, Cen­ disponível, colaborar com o Ministério da Fazenda
tral ou do Sul, representavam tão somente no sentido de ser prevenida qualquer depressão
274.362:066$0. maior nas rendas federais. Assim, desde o início
Em 1939, porem, em uma importação de mer­ de seus trabalhos e à medida que ia procedendo a
cadorias avaliadas em 4.788.646:000$0, atingiu um detido exame dos diversos parágrafos da re­
1 .625.690:000$0 o valor das originárias de paises ceita pública, foi propondo e sugerindo providên­
da Europa e 3.103.424:000$0 o valor das impor­ cias que lhe pareceram acauteladoras dos interes­
tações provenientes das Américas. Esse deslo­ ses da Fazenda Nacional e da integridade do O r­
camento no intercâmbio internacional de merca­ çamento Geral da União.
dorias teve funda repercussão nas atuais condi­ Vr.rificou, a princípio, que, apesar das pro­
ções econômico-financeiras do país. Tendo o con­ vidências que desde 1931 vinham sendo tomadas
tinente americano em sua quase totalidade se con­ no sentido da extinção dos denominados “fundos
servado afastado do conflito que assola o velho especiais", permaneciam ainda fora do orçamento
mundo, nossas importações e exportações não so­ alguns desses fundos e outros procuravam surgir
freram colapso idêntico ao verificado em 1914, aberta ou disfarçadamente. Não podia a Comis­
quando o grosso do comércio brasileiro era feito são silenciar diante de medidas contrárias à inte­
com os paises europeus. A perda de importan­ gridade do orçamento. A Constituição de 10 de
tes mercados como o alemão, o italiano, o holan­ novembro de 1937, em seu art. 68, reproduzin­
dês, o bélga etc. foi. assim, em grande parte com­ do princípio já consignado no Estatuto de 1934,
pensada pelo aumento das trocas com os paises consagrou as regras da unidade e da universali­
americanos e em principal com os Estados Unidos dade do orçamento, determinando a incorporação
da América. na receita pública de todos os tributos, rendas e
A nova estrutura política, de carater niti­ suprimentos de fundos e a inclusão, na despesa,
damente intervencionista, do Estado Brasileiro, de todas as dotações necessárias ao custeio dos
contribuiu tambem poderosamente para minorar as serviços públicos. Amparada portanto pelo pre­
repercussões, em nossa vida econômica, dos acon­ ceito constitucional e certa de que em tão anor­
tecimentos europeus. Em 1914, o Estado demo- mais circunstâncias para as finanças nacionais é
liberal, impotente e desarmado para fazer face necessário que o Governo tenha, no orçamento,
aos distúrbios e às dificuldades de ordem eco- um quadro da totalidade dos recursos com que
nômico-financeira. viu-se alarmado diante da sú­ conta para fazer face aos encargos atuais e fu­
bita e quase completa interrupção das correntes turos. foram, por intermédio deste Departamento,
comerciais do Brasil com a Europa. E, ante a afli­ propostas a Vossa Excelência as providências se­
tiva situação que se delineava para as finanças guintes:
federais, nenhuma outra solução foi encontrada
fora de uma enorme majoração de tributos, da a ) — expedição de decreto-lei determinando o
qual nem mesmo se eximiam os vencimentos do integral recolhimento aos cofres públicos
funcionalismo de então. Em 1939-1940 porem, o federais do imposto adicional de 10% so­
Governo Nacional, melhor aparelhado, poude en­ bre os direitos de importação realmente
carar de frente e prevenir, até certo ponto, reper­ devidos:
cussões desastrosas do conflito europeu sobre a
;,) _ expedição de decreto-lei revogando dis­
nossa economia, sem recorrer a medidas que vies­
positivos do decreto-lei n. 1.446, de 27
sem provocar aumento do custo de vida à eco­
de julho de 1939, que criou um fundo es­
nomia brasileira, sem exigir do- contribuinte, em
momento de elevação do custo de vida, de retrai- pecial extra-orçamentário para pagamento
mento do comércio e de diminuição do poder aqui­ das empresas transportadoras de corres­
pondência aérea:
sitivo da nossa moeda, qualquer sacrifício extraor­
dinário ou excedente de suas possibilidades. c ) — revogação dc dispositivos do decreto-lei
n. 2.615, de 21 de setembro de 1940.
que instituiu um fundo especial no Banco
PROVIDÊNCIAS ACON SELHAD AS do Brasil, mediante depósito de deter­
minada percentagem do imposto único so­
bre combustíveis e lubrificantes líquidos,
De acordo com o decreto-lei 2.026, de 21
para ser rateado entre os Estados, o Dis­
de fevereiro de 1940. à Comissão de Orçamento
trito Federal e os Municípios:
foi atribuída somente a elaboração da proposta do
Urçamento Geral da União. Não quis porem a d) —alterações no decreto-lei n. 2.667, de 3
Comissão, em momento tão oportuno qual seja o de outubro do ano findo, que, ao criar
do balanceamento de todos os recursos financei contribuições destinadas ao melhor apro­
ros do país, limitar-se ao cálculo prévio da receita veitamento do carvão nacional e à exe­
Publica para o próximo exercício. Procurou, den­ cução de obras e instalações necessárias
ao bàrateamento e facilidades do trans­ diversos serviços de estatística convenientemente
porte do minério, determinou uma escri­ aparelhados com pessoal técnico e especializado e
turação especial extra-orçamentária des­
material adequado: nota-se, porem, a falta de cen­
sas contribuições.
tralização e coordenação dos dados que possam
Em virtude da iniciativa referida nas alíneas interessar direta e imediatamente à elaboração e
a e b, foram baixados os decretos-leis ns. 2.619, à fiscalização da execução do Orçamento.
de 24 de setembro de 1940, e 2.540, de 28 de
agosto de 1940. A observação do fato não é de hoje, pois em
Outrossim, tendo-se verificado, por pedido 1938 o Senhor Diretor Geral da Fazenda Nacio­
de informações dirigido a todas as estações adua­ nal, em artigo publicado na Revista do Serviço
neiras do país, que, no ano de 1939, mais de du­ Público, aludia à necessidade da criação de uma
zentos mil contos de réis tinham deixado de ser
arrecadados pela União, em virtude de isenções "estatística viva dos impostos, que seria com­
e reduções de direitos de importação, foi suge­ parada com a estatística morta, do exercício
rida a expedição de um decreto-lei destinado a anterior"
restringir aos casos previstos nos capítulos II, III
e IV , do decreto-lei n. 300, de 24 de fevereiro de e da qual entre outros grande benefícios resul­
1938, as referidas isenções e autorizando o M i­ taria a possibilidade do estabelecimento
nistério da Fazenda a designar uma comissão para
proceder à revisão do referido decreto-lei. "de uma estatística tributária verdadeira, que
sirva de ponto de partida para uma reforma
que consulte à verdadeira capacidade da mas­
A PREVISÃO DA RECEITA
sa dos contribuintes brasileiros, tão diferen­
ciados em razão das zonas onde exercitam
Dos diversos métodos conhecidos para a pre­
a sua atividade na produção da riqueza tri­
visão das receitas públicas, o método direto ou do
exame minucioso das probabilidades da arrecada­ butável” .
ção é hoje geralmente aceito e é o único que con­ O Serviço de Estatística Econômica e Finan­
viria empregar na estimativa das rendas federais ceira do Ministério da Fazenda publica regular­
para o exercício de 1941. Se em circunstâncias mente a estatística de nosso comércio exterior e
normais os métodos denominados automáticos de cabotagem. Nota-se, porem, a necessidade de
conduzem a graves e freqüentes erros, pois se ba­ serem os dados respectivos completados com in­
seiam no falso pressuposto de que os fenômenos formações relativas à arrecadação, assim como a
financeiros se desenvolvem regularmente e dentro imprescindibilidade da publicação de uma estatís­
de certo ritmo, tais métodos, aplicados em épo­ tica da produção industrial do país, comparada
cas que, como a atual, podemos denominar de com o rendimento do imposto de consumo, e de
“catastróficas ”, levariam a resultados totalmente uma estatística do imposto de renda, que forneça
destituídos de significação. A eficiência do méto­ concomitantemente informações sobre o desen­
do de previsão direta das receitas exige, porem, volvimento da renda nacional, devidamente discri­
duas condições preliminares essenciais: perspi­ minada por categorias. A ausência de uma esta­
cácia dos avaliadores e boas estatísticas econômi- tística completa e atualizada da produção indus­
co-financeiras. Quanto à primeira condição, pro­ trial do país, nestes últimos anos, foi talvez o maior
curou-se fugir a um otimismo excessivo, assim obstáculo encontrado na previsão da receita pú­
como a um pessimismo injustificado. Quanto aos blica para o exercício de 1941. A reforma pela
dados estatísticos, é forçoso confessar que a falta
qual passou a tributação do consumo por força do
de informações seguras e oportunas constituiu o
decreto-lei n. 739, de 24 de setembro de 1938,
maior empecilho à realização dos trabalhos. A
com as alterações de taxas dela decorrentes, exi­
mesma observação feita pela Comissão encarrega­
gia que se apurasse, por um meticuloso exame da
da de elaborar o Orçamento Geral da União para
produção industrial do pais no biênio 1938-1939
o exercício de 1940, quanto à urgente necessidade
e nos meses decorridos de 1940, qual o aumento
da organização
verificado na arrecadação do tributo decorrente
“de um serviço destinado a uniformizar e do crescimento da produção dos artigos tributados
manter, em condições de facil consulta, os e qual o proveniente do aumento de taxação. Os
elementos relativos à arrecadação da Receita, próprios levantamentos feitos nas Delegacias Fis­
para que se possa acompanhar, com a maior cais, da arrecadação do imposto de consumo, em­
exatidão, a oscilação dos diversos títulos e bora deficientes e geralmente não distinguindo os
parágrafos”, produtos nacionais e estrangeiros tributados, não
são reunidos, interpretados e colecionados de for-
pode ser integralmente reproduzida, com inteira , ma a permitir uma consulta facil e um eficiente
procedência, no presente relatório. Já possuimos manejo.

«
Procurou-se, entretanto, utilizar o material Tratando-se de trabalho feito ainda ro decor­
disponível e assim acompanhar na medida do pos­ rer do primeiro semestre e sem o auxílio dos ele­
sível a evolução econômica e financeira do País mentos e informações colhidos pela Comissão,
nestes últimos anos. Muitas vezes, porem, os pró­ como era natural, somente poude servir como sub­
prios dados obtidos se contradiziam, tendo sido sídio, aliás valioso, à definitiva previsão das ren­
verificada, por exemplo, uma diferença de alguns das .
milhares de contos de réis entre uma publicação
dos resultados da arrecadação de rendas tribu­ JU S T IF IC A Ç Ã O DA PREVISÃO FEITA
tárias internas no primeiro semestre do ano e um
quadro referente ao mesmo assunto, levantado
por solicitação da Comissão de Orçamento. Embora se apoiando em um exame cuidado­
Quando se cogitava da obtenção de informações so das possibilidades de cada rubrica da receita,
exclusivamente de ordem financeira, a Comissão não se esqueceu a Comissão de que a observação
procurou sempre servir-se dos registos da Conta- meticulosa dos fatos anteriores, cotejada com as
doria Geral da República. A escrituração centra­ condições atuais, é o guia mais seguro na previ­
lizadora a cargo da referida Contadoria é, porem, são das rendas públicas. O primeiro trabalho foi,
naturalmente lenta, pela necessidade que tem de portanto, proceder a um levantamento da renda
de cada parágrafo da receita federal nos cinco úl­
aguardar a remessa dos balancetes mensais de
suas Delegações nos Estados. Os referidos dados timos exercícios. Para esse fim foram idealiza­
dos dois tipos de fichas: um demonstrativo da ar­
nem sempre são oportunos, pelo que as informa­
recadação de cada rubrica desde 1936 até 1939,
ções da contabilidade federal não devem tornar comparada com a possivel arrecadação em 1940,
dispensável a realização paralela, por orgão es­ sendo esta última estabelecida com base na ar­
pecializado, da estatística financeira, principal­ recadação realizada no primeiro semestre; e ou­
mente em seu aspecto tributário. A Comissão tro em que se registaram, alem da arrecadação de
procurou manter o mais estreito contacto com as 1939 e da provável arrecadação em 1940 compa­
repartições encarregadas da arrecadação das ren­ rada com a respectiva previsão orçamentária, a
das federais e respectivo controle, solicitando-lhes média de arrecadação no último triênio e a es­
diversas informações e ouvindo-lhes a opinião so timativa feita pelo Ministério da Fazenda, em se
bre o desenvolvimento das diversas fontes da re­ tratando de renda tributária ou patrimonial, ou
ceita pública. Outrossim, convencida de que so­ pelas repartições produtoras de renda, nos demais
mente as próprias repartições e estabelecimentos casos.
industriais da União estão em condições de for­ Estabelecido esse levantamento, facil foi de­
necer elementos seguros para uma previsão de
terminar o crescimento ou decréscimo percentual
suas rendas, a eles solicitou não só informações
de cada rubrica, assim como a sua tendência atual.
sobre sua receita no exercício passado, como tam­
bém uma estimativa de suas possibilidades no Conhecida a média desse crescimento ou decrésci­
atual. mo, foi sujeita a um rigoroso cotejo com as possibi­
lidades atuais da arrecadação, em confronto com
Notada, embora, uma tendência das reparti­ estatísticas econômicas, informações obtidas junto
ções industriais para sobrestimar suas prováveis às repartições competentes, entrevistas com os su­
rendas, os dados por elas fornecidos foram de perintendentes da arrecadação etc. Estabeleceu-se
grande utilidade. Foram igualmente investigados assim, com o maior rigor possivel, a tendência
e apurados os motivos pelos quais diversos serviços atual de cada rubrica da receita e procurou-se tra­
públicos, que figuram na previsão da receita dos duzir em algarismos essa tendência para o exer­
exercícios anteriores, não teem produzido renda cício de 1941.
alguma. No orçamento para o exercício de 1941
Um objetivo norteou sempre os trabalhos:
aparecem os serviços em questão como parágrafos
apresentar uma previsão sincera das rendas fe­
da receita pública, já que os respectivos regula­
derais. Quando a inclinação para uma arreca­
mentos lhes possibilitam a prestação de serviços
dação menor foi constatada, fez-se uma previsão
remunerados; deixou-se, porem, de fazer quahiuer
para menor, sem outra preocupação senão a de
estimativa com referência a eles.
fornecer ao Governo um quadro real dos recursos
O Ministério da Fazenda, nos últimos dias com que poderá contar para atender às exigências
de julho, encaminhou à Comissão, juntr.mente com da Administração Pública. A receita foi assim
a proposta de suas despesas, uma previsão da re­ prevista, parágrafo por parágrafo, sem a preo­
ceita pública federal para o exercício de 1941, cupação dos totais gerais, que aumentam as pos­
num total de 4.352.540:0000$0. sibilidades de erro pelo manejo de grandes somas.
A estimativa final da receita pública federal EXECU ÇÃO DO ORÇA M EN T O DA RECEITA
para o exercício de 1941 totaliza 4.124.546:033$0.
assim distribuídos pelos diversos títulos : A execução do orçamento da receita conrisie
em arrecadar pelo menos o previsto, ou superá-lo,
I — Renda tributária . . . 2 .898:902:000$0 se possivel. Dado o cunho de sinceridade de que
II — Renda patrimonial. . 42.333:000$0 se revestiu a previsão das rendas públicas para
III — Renda industrial . . . 523.967:500$0 o exercício de 1941, é de esperar que, se houver
IV — Diversas rendas . . . 207.841:000$0 um esforço pertinaz e constante nos diversos se­
tores da administração a que cabe a execução do
Renda ordinária . . . 3.673.043:500$0 orçamento da receita e seu controle, a estimativa
Renda extraordinária. 451.502:533$0 de 4 . 124.546:033$0 seja ultrapassada e, conse­
quentemente, minorado o déficit orçamentário. No
Total da Receita 4 .124.546:033$0 relatório que apresentou ao Senhor Ministro da
Fazenda procurou a Comissão de Orçamento
É inferior, em 84.870:967$0, à orçada para abordar algumas falhas e deficiências do siste­
o exercício de 1940 e superior, em 369,429:616$4, ma tributário federal, assim como de diversas ru­
à receita realizada no exercício de '939. bricas da receita, propondo providências que,
aceitas ou tomadas como ponto de partida para
estudos mais completos, contribuiriam para uma
NOVA CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA PUBLICA sensivel melhoria na arrecadação das rendas pú­
blicas. É necessário, porem, que os aparelhos
O aspecto formal da parte da Receita, no O r­ arrecadador e fiscalizador sejam postos em con­
çamento Geral da União para o exercício de 1941, dições de produzir o máximo de eficiência e que
é o mesmo de nossas anteriores leis de meios. haja um controle permanente e vigilante na exe­
Procurou-se, apenas, atualizar algumas ementas cução da parte da receita do Orçamento Geral da
de determinadas rubricas, de forma a ficarem de União. Considerando que o título “Rendas Tribu­
acordo com a respectiva legislação, em certos cn- tárias" representa 70 % da receita geral estimada
sos, ou com a denominação atual dos serviços para 1941 e que nos demais títulos e na "Renda
produtores de renda, em outros. Impõe-se, porem, Extraordinária” figuram diversos parágrafos como
a adoção de uma classificação nova da receita, “Taxa de Educação e Saude”, o “Selo Peniten­
que apresenta, ainda, o mesmo aspecto formal dos ciário”, os “Impostos da Municipalidade", o “Pro­
primeiros orçamentos do Império do Brasil. duto da Cobrança da Dívida Ativa”, o “Adicional
de Assistência Hospitalar" etc., cuja arrecadação
Essa providência se impõe para atender a
duas necessidades primordiais: facilitar a conta­ e fiscalização é atribuída direta e imediatamente
bilização e permitir o levantamento de estatísticas ao Ministério da Fazenda, é perfeitamente jus­
ta a afirmação de que sobre este último recai o
financeiras que indiquem claramente a natureza
dos recursos do Estado, as fontes de que dima- pesado encargo da realização da receita pública
nam e a incidência dos diversos títulos da receita em sua quase totalidade. Aliás, em sua qualida­
de de gestor das finanças públicas, o Ministério
na vida econômica do Pais.
da Fazenda deve interferir na arrecadação de to­
Mercê da respectiva padronização e codifi­ das as rendas do Estado, mesmo daquelas dire­
cação em bases rigorosamente técnicas, a partir tamente afetas a outros departamentos da admi­
de 1940 os orçamentos estaduais e municipais já nistração.
apresentam uma classificação racional das recei­
A eficiência do aparelhamento fazendário
tas e despesas públicas, que permite os mais in­
para a perfeita execução de seus inúmeros e com­
teressantes estudos sob diferentes aspectos da si
plexos encargos tem sido sempre uma das preo­
tuação financeira dessas unidades políticas. Não
é, porem, pessimista a afirmação de que tudo está cupações dominantes da Administraçã6 Federal.
A última reforma da estrutura do Ministério, con­
ainda por fazer nesse particular, cotn referência
cretizada no decreto n . 24.036, de 26 de março
ao orçamento da União. Basta ter em vista que
de 1934, atribuiu às Diretorias das Rendas In ­
o título “Rendas tributárias” contempia exclusiva­
ternas e das Rendas Aduaneiras a superinten­
mente os impostos, dele estando excluídas as ta­
dência das rendas públicas da União. Nota-se,
xas. que, como os primeiros, resultam do poder
porem, a urgente necessidade de uma remodela­
soberano do Estado de impor contribuições para
ção desses dois departamentos do Tesouro, no
a manutenção de seus serviços. -O título "Diver­
sentido de ser conseguido um perfeito e cabal de­
sas rendas” engloba receitas dc natureza as mais
sempenho de suas atribuições legais. A prática
diversas, como impostos, taxas, rendas patrimo­
(em demonstrado que, talvez em virtude de não
niais etc. Sob a denominação "Renda extraordi­
nária” se incluem receitas de carater permanente ter sido ainda definido e delimitado em regimento
e definitivamente incorporadas à nossa legislação o campo de ação de ambos os orgãos, eles não se
fiscal. teem desincumbido a inteiro contento de suas ta­
refas: acompanhar ‘pari passu” a arrecadação das realização dos planos nacionais e que a atualização
rendas internas e alfandegárias, aperfeiçoar os do sistema arrecadador e fiscalizador permita o
métodos de arrecadação e fiscalização, prevenir máximo de eficiência por parte da Administração
qualquer depressão nas rendas tributárias, pro­ e o mínimo de sacrifício por parte dos contri­
por na legislação da receita as alterações, corre­ buintes.
ções e reformas que se tornarem necessárias. É
mister que ambas as Diretorias se vejam desem­ S E C Ç Ã O IV - O D É F IC IT
baraçadas das funções rotineiras de informações
em processos fiscais, resposta a consultas de cole­
É oportuno esclarecer por que não se tornou
tores, exame de reclamações formuladas por con­
possivel maior redução das despesas para 1941,
tribuintes etc., para se poderem dedicar inteira­
mente à supervisão das rendas tributárias e estu­ quando, diante de tão crítica e apreensiva situa­
do da respectiva legislação, em busca, não ção mundial, parecia aconselhavel a mais rigorosa
só do aperfeiçoamento das leis e regulamentos compressão dos gastos.
fiscais, como das normas e métodos de exação e O orçamento para 1940 fixou a Despesa em
fiscalização dos tributos. Torna-se igualmente 4.421 .842:000$0, cifra que foi acrescida de . . . .
imprescindível outorgar aos orgãos de superinten­ 638.812:508$5, correspondente a 458.209:875$9
dência das rendas internas e aduaneiras maior e de créditos especiais e 180.602:632$6 de crédi­
mais direta autoridade sobre as estações arrecada- tos suplementares, elevando o total das despesas
doras do país, afim de nelas interferirem para a autorizadas a 5.060.654:508$5.
correção dos erros e falhas. Em matéria de exe­ A Despesa para 1941 está estimada em
cução do orçamento da receita, é igualmente de 4 .8 8 1 .197:000$0, enquanto a Receita está orçada
primacial importância o papel atribuído às Dele­ cm 4.1 24.546:033$0, donde um déficit orçamen­
gacias Fiscais, já que a elas cabe atualmente uma tário superior a 750.000 contos de réis.
autoridade direta e imediata sobre as estações ar- Considerando as condições que caracteriza­
recadadoras nos Estados e sobre os agentes da vam o momento da previsão para 1940 e as atuais,
fiscalização das rendas federais. convem assinalar que muitas dotações foram con­
Em virtude da atual organização dessas De­ signadas sob dificuldades c incertezas que resul-
legacias, falta no interior do País qualquer dire­ tavam da situação confusa criada com o defla­
triz orientadora da ação fiscal e exação das ren­ grar da guerra na Europa.
das federais, cujas falhas e imperfeições não são O caso dos combustíveis é típico. Não só
verificadas e muito menos corrigidas. Tambem as quanto ao carvão, como tambem em relação ao
coletorias federais, para cujos cofres se canaliza petróleo e seus derivados, todos os cálculos fo­
uma grande parte da receita da União, não pos­ ram ultrapassados pela realidade.
suem uma estrutura e regulamentação adequada A impossibilidade de reduzir a atividade dos
às atuais necessidades da Fazenda Federal. Os serviços de transporte levou à abertura de cré­
antiquados processos de arrecadação e o esdrúxu- ditos suplementares, no total de quase ..............
10 sistema de tomada de contas veem constituindo
110.000:000$0.
graves empecilhos a um controle eficiente da exe­ Em relação ao material permanente, sobre­
cução do Orçamento Geral da União na parte da tudo o que depende do estrangeiro, como instru­
Receita Pública e apuração da responsabilidade mental e aparelhamento técnico-científico, mate­
dos respectivos agentes. rial para serviços industriais, produtos químicos
A reforma do aparelho fazendário deve ser e máquinas em geral, as dotações quase sempre se
encarada imediatamente em seu conjunto, de ma­ tornaram insuficientes, determinando a concessão
neira a serem adaptadas suas normas e métodos de recursos novos ou complementares para aqui­
de ação às condições econômico-financeiras dc sição dos elementos indispensáveis ao funciona­
País. mento de muitos serviços.
Assegurado um eficiente funcionamento dc Entretanto, mais depressa do que se podia
nosso aparelhamento fiscal pode-se esperar, sem imaginar, a economia internacional se reajustou à
receio, muito maior produtividade de nosso sistema situação de guerra e oferece uma relativa estabi­
tributário, que. mesmo com suas falhas e imperfei- lidade dentro das incertezas que nos atormentam.
"õcs, está em condições de fornecer ao Tesouro Tanto a Receita como a Despesa parecem já ter
•' ornas muito superiores às atuais e que são indis­ tomado suas novas posições e por isso é de pre­
pensáveis à Nação para satisfação de seus encar sumir que. com referência ao orçamento para 1941,
fios presentes e futuros. a Receita prevista não fique aquem da estimativa
O Orçamento Geral da União deve tradu­ feita, de 4 .124 . 546:033$0, assim como não exce­
zir e concretizar em grandes realizações os esfor­ da dos 4.881.197:000$0 a Despesa orçada.
ços que o governo despende com o propósito de O rigor com que foram consideradas as duas
■mpulsionar o desenvolvimento geral do País. É partes do Orçamento talvez nos poupe, de um
necessário, porem, que das fontes da -receita pú­ lado, a criação de novos encargos imediatos para
blica sejam tirados os recursos exigidos para a os contribuintes; e. de outro, independente de
recursos suplementares, a suspensão ou redução face da impossibilidade de sua exportação etc. Se­
de serviços. rão para nós grandes sacrifícios, que importam em
O déficit orçamentário admitido para 1941 retardar o ritmo de nosso desenvolvimento econô­
não traduz uma crise econômica interna, nem tão mico e reduzir a justa compensação a que teem
pouco importa majoração irrefletida da Despesa direito as classes produtoras. Numa ou noutra
Pública. hipótese serão sacrifícios mínimos, diante dos que
Os impostos que não dependem do comércio são impostos a outros povos.
exterior sustentam suas cifras anteriores, algumas Sem nos perder nas malhas da "grandeza e
com aumentos, sem modificações no regime tri­ riqueza do país” temos, porem, onde atuar, com
butário. Realmente, se não fosse a situação de proveito, dentro de nossas fronteiras, procurando
guerra, teríamos possibilidades de arrecadar pelo remédios para a nova crise mundial. A própria
menos 300 mil contos a mais. guerra, como sempre acontece, nos vai ensinando
As Despesas correspondem à marcha normal a procurar as soluções mais adequadas. Infeliz­
dos serviços públicos, que teem experimentado um mente, dois problemas fundamentais ainda travam
sensivel, porem prudente, desenvolvimento nestes o desenvolvimento mais rápido da economia na­
últimos anos. cional: combustíveis e siderurgia. O primeiro vem
A verificação de que muitos serviços inadia- sendo objeto de particular interesse do Governo,
veis sofriam verdadeira estagnação, porque em com o dispêndio de apreciaveis somas, há alguns
grande parte competiam aos Estados ou a empre­ anos, e o segundo se anuncia como solucionado
sas concessionárias, que, por falta de recursos, não dentro em breve.
os mantinham regularmente, nem os desenvolviam A falta de capitais tem impedido ou dificul­
de acordo com as exigências do interesse público, tado o aumento da produção carbonífera, apesar
levou o Governo Federal a assumir a iniciativa de de todos os favores do Governo Federal. Em
realizá-los com recursos da União. parte tambem pela falta de capitais, nosso pode­
Os serviços da saude, ensino e transporte, roso potencial hidro-elétrico não está sendo apro­
para citar três grandes grupos, constituem hoje veitado economicamente.
pesados encargos que estão representados na cons­ A industrialização das matérias primas conti­
trução de hospitais e de escolas, nos serviços de nua sendo uma das preocupações do Governo Fe­
saneamento e no de construção de estradas, portos deral e é necessário insistir nessa política. Já te­
e aeroportos. mos alguns exemplos animadores em relação às
A instalação de tais serviços, quase todo fibras nacionais, à borracha e alguns minérios.
dependendo de material importado, absorve gran­ Mas aí continuam reclamando os recursos da té­
des dotações e sua manutenção acarreta despesas cnica e do capital as indústrias da celulose, dos
de carater permanente. óleos vegetais, dos couros, dos peixes e dos sub­
O Governo Federal, no entanto, não pode produtos de muitas indústrias.
deixar de cuidar desses problemas, que são dc O serviço público não poderá contribuir de
ordem fundamental para o desenvolvimento e for modo direto e imediato para a melhoria da situa­
talecimento da economia nacional. ção financeira, porque a máquina administrativa
Por outro lado, o Governo Federal, que havi: exige ainda maiores recursos, sobretudo em pes­
sido forçado pela situação econômica internado soal técnico especializado, justamente para facili­
nal, que se seguiu à grande crise de 1929-1930. tar a orientação e o desenvolvimento das ativida­
a suspender o serviço da dívida externa, na espe- des econômicas. Mas podemos admitir uma con­
ctativa de melhores dias, iniciou, em 1938, os en­ tribuição indireta, representada pela melhor apli­
tendimentos com os países credores no sentido de cação dos recursos orçamentários e maior eficiên­
retomar aquele serviço. E, certo dos reflexos be­ cia dos serviços administrativos, ou seja, a exe­
néficos que essa medida havia de trazer para a cução dos mesmos encargos com despesas menos
economia nacional, o Governo Brasileiro, apesar elevadas. *
da deflagração da guerra em setembro de 1939, A falta de controle da produção de cada ui.’
concretizou o seu plano, reiniciando o pagamento dade de serviço ainda não nos permite atuar com
da dívida externa, o que importa em" um encargo precisão no sentido de cumprir o dispositivo cons­
anual de 240.000:000$0.
H titucional que manda estudar e reorganizar os ser­
Estas referências não são feitas com a preo­ viços e repartições, com o objetivo de se obter
cupação de justificar o déficit sem pedir algumas maior economia e melhor rendimento na adminis­
providências que a situação exige. tração. Entretanto, o problema já está em equa­
A realidade nos impõe um exame mais pro­ ção e começa a ser resolvido pelos orgãos pró­
fundo da situação e pede sacrifícios que podem es prios, sob a orientação deste Departamento.
tar representados por várias formas, como a in­ O que se torna necessário é estabelecer ur:
terrupção das construções de rodovias, ferrovias, programa de atividades compreendendo um p'
portos e aeroportos; a suspensão dos serviços d: ríodo mais ou menos largo, afim de que todos os
saude. ensino, saneamento e colonização; a 'redti problemas de primeira grandeza sejam harmoni-
ção dos preços internos dos nossos produtos em camente impulsionados ou atacados.
Num país como o nosso, onde tudo depende terior e desenvolvimento da renda nacio­
do Governo, a despesa pública se capitaliza por nal, que, comparados com os resultados
muitas formas, desde a criação do ambiente fa­ da estatística dos impostos de consumo,
voravel ao exercício das atividades privadas até o importação e renda, facilitem a tarefa de
financiamento oficial das grandes e pequenas in­ previsão da receita pública.
dústrias. Por isso, temos de fomentar a produção
2) — Organização de um serviço em estreita
de matérias primas; de sanear as zonas produto
ligação com a Comissão de Orçamento e
ras; de realizar os serviços de transporte; de faci­
que, centralizando e interpretando os da­
litar o estabelecimento e o funcionamento de mui­
dos estatísticos referidos no item anterior,
tas indústrias e, até mesmo, garantir o consumo de
mantenha colecionados e em condições de
alguns produtos. facil consulta os elementos relativos à
As estatísticas demonstram que, nos últimos arrecadação da receita pública, permitin­
anos, quase todos os paises do mundo estão vi­ do assim que se acompanhe a oscilação
vendo um regime de desequilíbrio econômico-fi- de suas diversas rubricas, investigando-se
nanceiro e de déficit. Não devemos nos alarmar as causas e prevenindo-se os efeitos per­
com a ocorrência do mesmo fenômeno entre nós. niciosos às finanças nacionais.
Mas cumpre-nos adotar medidas e providências no
sentido de combater e eliminar o déficit. 3) — Iniciarem-se, desde já, os estudos tenden­
A política econômica que temos de realizar tes a uma classificação orçamentária mais
está ligada a um sem número de problemas inter­ racional dos diversos títulos e parágrafos
nos e internacionais. Sem estudá-los cuidadosa­ da receita pública.
mente e sem planejar com base em elementos con­ 4) — Revisão e atualização da legislação regu­
cretos, objetivos, estaremos sempre a improvisar. ladora da concessão de isenções e redu­
A coordenação das atividades comuns, o combate ções de direitos de importação e revisão
ao paralelismo de funções e de interesses, o apro­ dos contratos em que existam cláusulae
veitamento racional da nossa capacidade de traba­ que concedem esses favores.
lho são as grandes linhas que devem nortear os
5) — Aceleração dos trabalhos de elaboração
rumos da administração nacional.
do Código Aduaneiro, que virá substituir
Temos demonstrado que mesmo sob certa pe­
a obsoleta "Consolidação das Leis das A l­
núria financeira e sem o recurso às emissões des­
fândegas e Mesas de Rendas” .
controladas ou aos empréstimos asfixiantes po­
demos realizar muito do que nos cabe fazer. Aí 6) — Revisão do Regulamento do Imposto de
estão dez anos de desenvolvimento seguro, ritma­ Consumo para efeito de maior produtivi­
do, bem estruturado, realizado com recursos ex­ dade dos impostos sobre fumo, bebidas e
clusivos do próprio País. Não somos mais um perfumarias e a prática de fiscalização
país em que o emprego do capital constitue um mais eficiente do tributo.
jogo arriscado. Provamos que na exploração de
7) — Intensificação e aceleração dos trabalhos
seus recursos naturais podemos auferir lucrós com­
de reforma da legislação do imposto de
pensadores. Estamos criando o ambiente neces­
renda e de reorganização dos respectivos
sário às grandes inversões de capital, que só se
serviços para que. no menor prazo possi­
verificam quando um conjunto de circunstâncias
vel, este tributo possa fornecer ao Te­
econômicas lhes assegura uma justa compensação.
souro as grandes somas que dele é líci'
A atividade do Governo tem sido, pois, cons­
esperar.
trutiva; e cumpre insistir na continuação dos pla­
nos e programas anteriormente adotados, que de­ 8) — Reforma da legislação reguladora da in­
vem ter sua execução assegurada pelo orçamento. cidência e cobrança do imposto do selo.
para correção das falhas e omissões cons­
tantes da lei n. 202, de 2 de março de
S E C Ç Ã O V - SU G EST Õ E S
1936. e do decreto n. 1.137. de 7 de
outubro de 1936.
Ao apresentar a proposta orçamentária para
1941 a Comissão de Orçamento ofereceu suges­ 9) — Organizar-se, à vista do pequeno rendi­
tões que, devidamente consideradas, poderão con­ mento dos próprios nacionais, o respe­
tribuir para melhorar a elaboração da proposta. ctivo tombamento. com todos os dados ne­
Dentre elas, destacam-se as seguintes: cessários à sua identificação, e proceder,
em seguida, à alienação, por justo pre­
ço, daqueles que não forem necessários à
I — Quanto à Receita : segurança nacional e ao serviço público.
1) — Adoção de providências tendentes a or­
ganizar a coleta, preparo e publicação em 10) — Estudo das possibilidades de criação de
tempo oportuno de dados estatísticos rela­ uma taxa destinada a cobrir o déficit ve­
tivos à produção industrial, comércio ex­ rificado na contribuição a que se obrigou
a União para formar a quota de previ­ vos constitucionais referentes ao orça­
dência dos Institutos de Aposentadoria e mento (arts. 67 a 69) .
Pensões. 3) — Cada serviço, ao solicitar a manutenção,
11) — Revogação do artigo 16, do decreto-lei n. redução ou majoração de recursos para c
854, de 12 de novembro de 1938, para o exercício seguinte, comparado com o exer-
fim de serem classificados como renda cício anterior, deve justificar minuciosa­
ordinária da União a “quota fixa anual e mente cada subconsignação de sua pro
o imposto de 5% sobre loterias”. posta.
12 ) — Remodelação e atribuição de regimento às 4) — Os ministérios devem informar por que
Diretorias das Rendas Internas e das Ren­ confirmam ou modificam as propostas de
das Aduaneiras, afim de que as mesmas, cada serviço, em cada subconsignação.
se desincumbam plenamente das relevan­ 5) — Cada ministério deve designar um repre­
tes atribuições de: acompanhar “pari pas- sentante junto à Comissão para trabalho
su a arrecadação das rendas internas e diário e permanente, durante a discussão
alfandegárias, aperfeiçoar os métodos de da proposta.
arrecadação e fiscalização, prevenir qual­ 6) — As Divisões de Orçamento devem ser
quer depressão nas rendas tributárias da convenientemente aparelhadas nos minis­
União e propor, na legislação da receita térios que já as possuem e criadas na­
pública, as alterações, correções e refor­ queles onde ainda não existam.
mas que forem julgadas necessárias.
7) — Os serviços de material devem ser apare­
lhados de elementos para execução das
II — Quanto à Despesa :
atribuições que lhes competem, onde já
1) — Fixação de prazos para organização funcionam, e criados junto aos orgãos em
das propostas de cada serviço e de cada que se faz sentir a sua necessidade.
ministério, data de apresentação das pro­
postas à Comissão de Orçamento, perío­ III — Quanto aos Serviços Industriais:
do de discussão, data de apresentação ao ] ) — Padronização da contabilidade, balanços
Presidente da República e de publicaçãi, e estatísticas.
da lei orçamentária. 2) — Criação de um orgão ou serviço que tenha
2) — Apresentação das propostas em condições a seu cargo o estudo da economia do:;
de permitir o cumprimento dos dispositi transportes.

Capítulo III

MATERIAL

S E C Ç Ã O I - R E F O R M A D O SIST E M A DE decreto-lei n. 2.206, foram fatores de perturbação


A B A S T E C IM E N T O D O M A T E R IA L que, até certo ponto, impediram um desenvolvi­
mento mais acentuado das normas estabelecidas
As reformas introduzidas no sistema de abas­ para o bom funcionamento do complexo sistema
tecimento de material aos serviços públicos civis, do abastecimento do material, aos serviços pú­
conseqüentes de uma longa experiência adminis­ blicos .
trativa e tendentes a estabelecer normas de ação, Algumas modificações de carater legal já se
fixando um critério racional, em que ficassem as­ impõem na estrutura atual, permitindo um fun­
segurados, de um lado, o controle econômico e a cionamento mais adequado às reais necessidades
fiscalização financeira nas aquisições e, de outro, dos serviços, comprovadas na experiência de um
a rápida execução nqg fornecimentos e exatidão semestre de execução.
nas entregas, estão-se firmando, gradativamente,
à proporção em que se instalam os vários orgãos O velho veso burocrático, produto de uma
componentes do sistema. educação administrativa formalística, nascida
A necessidade de adaptar cuidadosamente com o regime colonial, resistindo sempre aos pro­
as novas determinações legais às situações de cessos renovadores, constituía o maior entrave a
fato existentes, evitando os choques naturais no vencer-se na execução dos novos métodos pre­
período de implantação, justamente na época de vistos na lei. A inflexibilidade das regras de
mais intensa atividade administrativa, tudo isso, controle contábil e legal, tal como teem sido con­
acrescido das condições excepcionais do mercado cebidas, está fundamentalmente em oposição, não
fornecedor e das delongas na instalação dos or­ só aos interesses públicos, como às normas deter­
gãos de material, criados ou transformados pelo minadas na legislação vigente.
Na realidade, nenhum controle contábil c tuem obrigações normais do orgão comprador,
legal se executava. Simplesmente se exigiam cuja responsabilidade é facilmente determinada,
formalidades e se estabeleciam normas de grande é não atender à finalidade da lei, que foi a de as­
rigidez, como se fosse possivel nas atividades segurar um processo rápido de aquisição de ma­
com a aquisição de material, de natureza a mais terial .
variada e complexa, a imposição de regras minu- A organização dos trabalhos do D . F. C.
dentes e uniformes, que, em verdade, podiam dei­ depende, em grande parte, das normas de con­
xar de ser cumpridas, mas deviam, aparentemente, trole que forem estabelecidas. Se simples, e
ser observadas no processo. dentro de preceitos lógicos e normais, facil será o
Não importava aos orgãos incumbidos de estabelecimento de métodos práticos e perfeitos
verificar da legalidade de uma aquisição, se o ma­ de trabalho. Se, entretanto, permanecerem os
terial era o determinado no ato da compra, se a velhos preconceitos de fiscalização legal, o D .
quantidade e a qualidade foram as estipuladas e F. C . terá, fatalmente, que subordinar suas ati­
mesmo se ele fora realmente entregue. Simbo­ vidades ao complexo sistema já condenado.
licamente tudo estava certo, se determinados pre­
A tendência moderna é para uma simplifi­
ceitos estavam declarados no processo e se a ele
cação geral dos métodos de trabalho e conse­
nao faltavam expressões consagradas.
qüente possibilidade de uma fiscalização eficiente
Se do processo não constava uma das for­
que se não pode exercitar sob o molde de rígidos
malidades exigidas, tínhamos um rosário de pro­
preceitos legais exercidos por orgãos que se en­
vidências burocráticas, quando não anulados atos
contram afastados do problema, nas suas múl­
que já haviam produzido seus efeitos ; e as di­
tiplas e variadas formas, e que. obrigatoria­
ficuldades aumentavam, provocando uma série
mente ou por força do hábito, se regem, no exame
cansativa de expedientes e providências, sem uma
dos fatos, pela letra expressa da lei.
iinalidade util aos interesses públicos.
O decreto-lei n. 2.206 foi de uma evidente Conseguiu, entretanto, o D . F. C . demons­
clareza quando estabeleceu e fixou a atividade trar a eficiência dos novos métodos introduzidos
legal dos orgãos componentes do sistema, ditando no abastecimento do material, vencendo as difi­
as normas de ação de cada um. O seu espírito culdades surgidas e comprovando a previsão es­
f°i eliminar, tanto quanto admissível, a multipli­ perada da exequibilidade do sistema.
cidade de atos da mesma natureza por orgãos de
finalidades diferentes. A Delegação do Tribu­ S E C Ç Ã O II - OS O R G Ã O S D O M A T E R IA L
nal de Contas, que substituiu o próprio Tribunal,
na apreciação da legalidade de ordem de paga­ Este Departamento tem procurado, em cons­
mento, ficou adstrita aos itens determinados no tantes reuniões com os diretores dos orgãos do
aft. 22 do citado decreto-lei. material, criados pelo decreto-lei n . 2 . 206, de 20
O art. 39 e seu parágrafo eximem do re- de maio de 1940, estabelecer as normas de tra­
gisto prévio todos os atos de aquisição de ma­ balho que devem orientar as suas atividades, fi­
terial, que só serão examinados a posteriori, por xando, tanto quanto possivel, a uniformidade de
°casião do registo prévio da ordem de pagamen­ processos e permitindo imediata apuração e con­
to. exame esse que deve ser efetuado em relação trole dos resultados obtidos.
a°s aspectos que o art. 22 menciona:
Todo o sistema de organização, no campo
a ) — se foi autorizada a compra pelo Diretor do material para os serviços públicos, está condi­
Geral do D . F . C .; cionado a esta uniformidade necessária, meio
único e facil de fiscalizar, não só a aplicação do
b) — se existe crédito que comporte a des­
material, como os gastos, tornando possivel fazer
pesa:
estimativas seguras para a boa ordem no orça­
c ) — se a despesa foi devidamente classifi­
mento das despesas públicas.
cada:
d) — se consta a declaração do recebimento Os estudos estão sendo encaminhados nesse
sentido, muito embora não poucas tenham sido
do material, dentro das normas expe­
didas; as dificuldades apresentadas e as restrições sur­
gidas no decorrer das discussões sobre a maté­
e) — se o contrato, ajuste, acordo ou quais­
ria. Entretanto, esclarecendo e sugerindo nor­
quer outras obrigações ou atos estão re­ mas, perfeitamente aplicaveis, o Departamento
vestidos das formalidades exigidas para
já conseguiu, num regime de franca cooperação,
sua validade; e
fixar determinados princípios de ordem geral ca­
/') — se o processo está devidamente instruido pazes de assegurar um funcionamento harmônico
com os documentos necessários à com­ dos orgãos de material, mormente nas adminis­
provação da despesa. trações centrais, porquanto, no setor industrial,
Exigir, por uma interpretação extensiva, em o problema possue alguns pontos que exigem tra­
l°dos os registos de ordens de pagamento, a jun- tamento diverso, próprio da natureza específica
tada de provas cujo exame e julgamento consti­ dos seus trabalhos.
Compreendidos os orgãos do material den­ dade pública que se sente responsável e conciente
tro de um conceito novo, extensivo a todo o cam­ dos seus atos.
po de atividades a ele relacionadas, desde a ne­ Se, ao contrário, predominar, exclusiva­
cessidade de sua aquisição até sua final aplicação, mente, o exame legal dos atos administrativos em
torna-se evidente que, sem a existência de um relação ao material, jamais obterá o Estado os re­
aparelhamento apropriado, funcionando com pre­ sultados desejados.
cisão e sem os entraves comuns aos trabalhos bu­ Por isso mesmo, e compreendendo as gran­
rocráticos, não conseguirá o Estado uma solução des responsabilidades decorrentes da aplicação
satisfatória. do sistema, mormente por parte dos serviços do
Procurou-se, assim, dentro da realidade, material, este Departamento procura fixar dire­
dotar a administração pública dos elementos uteis tivas seguras e normas de controle tão perfeitas
de trabalho, aproximando-se, o mais possivel, a quanto é de desejar nessa primeira fase de tra­
organização prática dos serviços do material das balho, para o desempenho das funções perfeita­
normas e processos da administração privada. mente caracterizadas — coordenação sistemática
Muitos aspectos do problema, realmente, dos assuntos relativos ao material para os ser­
podem e devem ser encarados e resolvidos, su­ viços públicos, bem como da execução e fiscali­
bordinados aos mesmos princípios racionais das zação das medidas de carater administrativo, eco­
administrações particulares. O abastecimento nômico e financeiro, a ele concernentes.
do material para a administração pública não foge Dificil tem sido a este Departamento orien­
às regras estabelecidas para a indústria privada. tar e pôr em ação os novos orgãos criados ou
Se os processos de contabilidade e controle legal transformados. Velhos vícios, dificeis de extir­
divergem, é porque o Estado, não possuindo o par, incompreensões ou divergências de fundo pes­
ânimo do lucro direto, que caracteriza aquela ati­ soal ou doutrinário obrigam a um esforço exage­
vidade, e cobrindo um vasto campo de ação, de rado e muita vez inutil para solucionar problemas
natureza a mais diversa, não pode estabelecer re­ de pouca importância prática, mas que assumem
gras e normas com a mesma flexibilidade plau­ aspectos graves, ameaçando de descrédito os
sível em organização de carater privado. orgãos incumbidos da aplicação do sistema.
Não pode o Estado legislar ou estabelecer Adotamos, por isso, o regime de trabalho em
princípios de carater estrito. Tem que ver os comum, discutindo e assentando medidas, proje­
problemas em conjunto e fixar normas que abran- tando instruções, modelos e normas de serviço e
jam casos mais gerais, tendo em vista, tambem, submetendo os assuntos a um verdadeiro conse­
os aspectos próprios da administração pública. lho normativo do material, em que as sugestões
são analisadas com um largo espírito de colabo­
Entendida, assim, a função do Estado, é facil ração e compreensão. Essa articulação tem ido
estabelecer uma legislação mais adequada à na­ alem das reuniões com os chefes de serviço ; pro­
tureza dos trabalhos a executar e solucionar as curamos, tambem, a cooperação de outros elemen­
dificuldades por um habil sistema de controle, tos de menor graduação administrativa, chaman­
sem os defeitos dos rígidos regulamentos em do-os a cooperar nos nossos trabalhos.
vigor. Os resultados do regime instituido, embora
A evolução do conceito do Estado modifi­ não possam ser ainda apreciados, senão em so­
cou, sensivelmente, as regras legais que o impe­ luções parciais de alguns problemas, afirmam,
diam de agir com a precisão desejada no inte­ entretanto, a existência de um clima favoravel ao
resse do serviço público. Mas as modificações desenvolvimento de um espírito de cooperação,
introduzidas não abrangem ainda todos os as­ sem o qual não poderemos alcançar a finalidade
pectos envolvidos pelos regulamentos antigos, almejada.
ainda vigorantes, muito embora mutilados nos
pontos essenciais. S E C Ç Ã O III - E L E M E N T O S A U X IL IA R E S
A processualística teima em resistir aos atos D O S E R V IÇ O D E C O M P R A S
de inovação e de simplificação necessários e exi­
“catálogo do m a t e r ia l " e " c a l e n d á r io de
gidos por um regime de controle rápido e efetivo,
com pras ”
que é uma determinante da evolução do conceito
novo da administração pública. No conjunto das atividades da administra­
Exerça-se todo o controle a posteriori, ten­ ção pública a aquisição de material constitue um
do-se em vista, não um exclusivo cumprimento dos problemas mais complexos, cuja solução deve
de determinado artigo de lei ou regulamento, mas prever as contingências mais variadas, já quanto
o interesse econômico do Estado, a boa moral nos aos interesses das repartições requisitantes, já
processos, sua finalidade e os fatos que levaram quanto às facilidades do orgão comprador, tendo
o agente responsável a exercitar seus poderes em em vista o seu carater comercial.
determinado sentido, sem preconceitos jurídicos A solução desse problema requer uma série
que encobrem, em sua aparente moralidade, cri­ de organizações complementares, não menos im­
minosos atos em detrimento do interesse público; portantes, figurando, em primeiro plano, a ela­
e, assim, teremos elevado o conceito da autori­ boração de um ‘‘Catálogo” onde estejam clara­
mente descritos e devidamente classificados os Os volumes do Catálogo serão distribuídos,
diversos materiais a serem adquiridos. em livros de folhas soltas, a todas as repartições
Para que se obtenham resultados plenamente do governo e vendidos aos interessados.
satisfatórios, torna-se de grande alcance prático a Simultaneamente, estão sendo estudadas as
organização de um “Calendário de Compras”, já normas a que devem obedecer as requisições de
previsto no artigo 15 do decreto 5.873, de 26 de material.
junho de 1940, em que estejam agrupadas, racio­ Com o "Calendário de Compras” poderá o
nalmente, as espécies de materiais e determina­ D . F. C . sistematizar o seu serviço de concor­
das as épocas em que cada grupo deve e pode ser rências, fazendo um menor número de editais, com
requisitado. maiores lotes de cada gênero de material.
Com o Catálogo, poderá a requisição do ma­ Para conseguirmos esse resultado, foi neces­
terial ser feita de acordo com suas características sário distribuir os materiais em “grupos de com­
próprias, segundo uma nomenclatura fixa, iden­ pra”, segundo o critério de especialização exis­
tificando-o por uma fórmula determinada, o que tente no comércio. Em alguns casos, um grupo
representa real vantagem, não só para efeito da de compra engloba várias “classes de catálogo” ;
compra, como para a coleta de dados estatísticos. em outros, uma “classe de catálogo” fica distri­
Ciente das dificuldades com que tem sempre buída por vários grupos de compra.
lutado o principal orgão comprador do Governo Afim de discutirmos e estabelecermos as ba­
e da absoluta falta de dados estatísticos que orien­ ses práticas para solução do problema, foram pro­
tem a elaboração da verba “material” do Orça­ movidas várias reuniões dos chefes e alguns fun­
mento da República, empenha-se este Departa­ cionários dos orgãos do material dos Ministérios.
mento, com vivo interesse, em resolver tão impor­ Como resultado de semelhante cooperação
tante problema. Para isso, alguns técnicos foram conseguimos terminar, em menos de um mês, os
logo incumbidos da elaboração do Catálogo do M a­ trabalhos preparatórios, estando já coligidos os
terial . elementos necessários para a redação final de uma
obra completa, cuja aplicação facilitará os servi­
Problema de solução demorada, devido à ços do D . F . C . , em perfeita harmonia com os
grande variedade dos materiais adquiridos, aliada interesses das repartições requisitantes.
à resistência passiva inicial de alguns chefes, a Quanto ao vocabulário empregado, estabele­
elaboração do Catálogo foi um pouco retardada. cemos, para melhor exposição do trabalho, uma
Vencidos, entretanto, os primeiros obstáculos, já espécie de padronização provisória dos termos.
foi impresso o primeiro volume, devendo seguir- Assim é que a palavra classificação foi emprega­
lhe, muito brevemente, mais quatorze. da somente para designar a escolha do número
Optamos pela “Classification Décimale Uni- da “Classification Décimale Universelle” que iden­
verselle” do “ínstitut International de Bibliogra- tifica os itens do Catálogo. A palavra “classe”
phie — Bruxelles” porque, alem de ser universal, foi usada para designar os conjuntos de itens de
representa, pela sua minuciosidade, a classificação material que, possuindo certos característicos co­
ideal, compatível com a variedade dos assuntos a muns, teem idênticas as primeiras partes dos seus
tratar. números de classificação. O vocábulo “grupo"
Na elaboração do Catálogo, obedecemos às foi empregado para indicar os conjuntos de itens
seguintes regras gerais : ou de classes de material, reunidos para maior fa­
cilidade do serviço de compras.
a ) — a cada item destinamos uma folha para
os esclarecimentos necessários à perfeita S E C Ç Ã O IV - E S P E C IF IC A Ç Ã O E P A ­
identificação do material; D R O N IZ A Ç Ã O D O M A T E R IA L
b) '— escolhemos, entre os capítulos da "Clas­
sification Décimale Universelle”, a classe No setor da especificação e padronização do
julgada mais apropriada a definir nume­ material, continua o Departamento a estudar as
ricamente o material em questão ; características necessárias à simplificação e fixa­
c) — os conjuntos de itens, com característicos ção de tipos e modelos.
idênticos e, consequentemente, com idên­ Considerando que, com o estado atual do
ticas partes iniciais dos seus números de abastecimento de material às repartições, resul­
classificação, constituem "classes de ma­ tados maiores e melhores podiam ser obtidos com
terial” ; o “Catálogo do Material” que com as especifica­
ções, nossos esforços convergiram mais para aquele
d) — as folhas de determinado número de itens
objetivo. Não obstante, foram baixadas, em 1940,
de uma ou mais classes são englobadas
as seguintes especificações :
em um volume do Catálogo ;
e) — para cada volume do Catálogo organiza­ Esp. 10 — Leitos de ferro
mos um índice, onde se encontra, em or­ Esp .1 1 — Papel mataborrão
dem alfabética, a relação de todos os itens Esp. 12 — Goma arábica líquida
nele contidos, inclusive a relação dos si­ Esp. 13 — Estante para papéis
nônimos e dos números de classificação. Esp. 14 — Caneta para expediente
Esp. 15 — Pena de escrever deral de Compras, elucidam suficientemente o aS-
Esp.16 — Desinfetante tipo Creolina sunto, em relação aos preços obtidos, antes e de­
Esp.17 — Raspadeira de aço pois do edital de classe.
Esp. 18 — Berço para mataborrão
P R E Ç O S A N T E R IO R E S AO S O B T ID O S N A S C O N C O R R Ê N C IA S
Esp. 19 — Máquina de escrever P O R E D IT A L D E C L A S S E
Esp. 20 — Mesa fichário M-5
Esp. 21 — Lacres MARCA ME— 33— A ME— 33— B ME— 44 ME— 66
Esp. 22 — Papel carbono para lapis.

Já é tempo de se concluir dos resultados que 3:105$0 2:925$0 3:735$0 4 :6 35$0

a padronização vem imprimindo nas aquisições de R em ing to n...................... j?:015$0 2:835*0 3:645$0 4:680$0
material para os serviços públicos — racionaliza­ Underwood..................... 3:240$0 3 .*060|0 3:H70$U 4:860$0
ção e economia. 2:8J5$0 3:690$0
L. C. S m ith .................. 2:01 5$0 4:680$0
Uma ligeira observação sobre as últimas con­
Continental..................... 3:240$0 2:880$0 3:690$0 4:900|0
corrências realizadas pelo D . F. C ., por “edital
Im perial.......................... 3:188$5 2:9.?4$0 J:847$5 4:846$ 5
de classe”, tendo por base a especificação, com­
prova a baixa sensivel de preços, obtida nas com­
pras em grandes lotes. o b se rv açõe s - As cotações supra eram normalmente oferecidas
É oportuno citar o caso da compra de má­ pelos exclusivistas de cada marca citada e constituíam as tabeladas
pelos mesmos, com 10 % de abatimento.
quinas de escrever. E m algumas concorrências realizadas nos meses de abril, maio e
Os quadros que se seguem, referentes a junho, as máquinas “ L. C. S m ith ” foram oferecidas por preços cerca
de 20 a 30 % mais baixos que os da demonstração supra. Isto se dava
concorrências efetuadas pelo Departamento Fe­ apenas quando outras marcas eram citadas para referência.

EDITAL D E CLASSE N. 9 — CONCORRÊNCIA DE 16-7-940

M E — 33 A M E — 33 B M E — 44 D E SC O N T O GLOBAL
M ARCA 34
GLOBAL
5%
QUANT. 58 QUANT. 9 QUANT. L ÍQ U ID O

...

2:708$0 2:677$5 3:275$0 292:511$5 14:625*575 277:885$925

2:741$0 2:715$0 3:240$0 293:573$0 I4:678$650 278:894$ 350

2:680$0 2:783$2 3:310$0 293:028$8 14:651 $440 278:377$360

2:512$5 2:437$5 3:080$0 275:862$5


-
3:040$0 2:720$0 3:400$0 316:400$0

-------

o b s e r v a ç õ e s — Tendo sido excluida da concorrência a “L . C. S m ith ” . visto os seus proponentes não terem satisfeito todas as condições do edital, a
escolha, que foi pelo menor preço global, recaiu sobre a de marca ‘‘R o y a l".
Os proponentes das marcas “ R oyal” , "R em ington " e "U nderw ood" ofereceram um abatimento de 5% sobre o total da encomenda.
As três melhores propostas estipularam 60 dias para entrega do material

E D IT A L D E C L A S S E N . 180 — C O N C O R R Ê N C IA E M 20-8-940

ME-33A j ME-33B m e -44 GLOBAL D SC O N T O G LOBAL


M ARCA QUANT.91 1 QUANT.7 QUANT. 52 5% L Í Q U ID O

R o y a l............................................................................................ , 2:573$0 2:635$0 3:092$0 41.3:372 $0 20:668$6 392:703$4

2:697$0 3:144$0 414:593$0 20:729$95 393:862$05

Underwood.................................................................................. 2:594$0 2:672$0 3:061 $0 413:930$0 20:696$ 5 393:23.3$ 5

Im p e r ia l....................................................................................... 2:385$0 2:385$0

observações -— A m áquina “ Im perial" foi exluida da concorrência, visto os seus proponentes não terem atendido todas as exigências do edital.
A escolha foi feita pelo menor preço global, tendo sido de 60 dias o prazo de entrega, prazo esse oferecido pelos três concorrentes, cujas
propostas foram consideradas. ,
E m vista do tipo ME-3J-A, que se refere à m áquina com tabulador decimal, ter obtido preço mais baixo que o tipo M E-Jí-B , que dispõe
apenas de tabulador simples, automático, foi esse últim o tipo eliminado, passando, a sua quantidade para a do primeiro citado. E m
face dessa transformação, a concorrência passou a apresentar os seguintes preços globais líquidos:

R oyal — 592:291 $1
Rem ington — 392:904$8
Underwood — 392:714$8

Das 150 máquinas deste edital. 64 foram para entrega nas Capitais dos Estados.
E D IT A L D E C L A S S E N . 359 — C O N C O R R Ê N C IA E M i-10-940 aceitos e 716 recusados; mas essa percentagem
decorre do hábito arraigado, principalmente no
M ARCA
m e 33a m e 33b me44 M EÒÒ espirito do pequeno fabricante, de que "para re­
QUANT. 13 QUANT. 19 QUANT. 13 QUANT. 24 partição pública qualquer coisa serve", como inú­
meras vezes foi dado ouvir ao funcionário incumbi­
R o y a l.........................
do da fiscalização.
2:187$8 2:094$8 2:566$8 3:151}6

R e m ing to n...................... 1:86G$C 1:765$0 2:240$0 2:885$0


Entretanto, com a orientação que estamos se­
guindo e aplicando o que estabelece o art. 6.° da
Underwood......... 2:335$0 2:225$0 2:850$0 í:645$0
Instrução n. 3, aprovada pela portaria n. 210, de
L. C . S m ith ......... 2:437$1 2:364$3 2:972$8 3.783S0 19 de agosto de 1939, esperamos, dentro de curto
período, conseguir quase 100% de moveis perfei­
observações — Foram escolhidos os menores preços unitários. tamente dentro das especificações.
Todos os proponentes ofereceram 60 dias para a entrega. Os gráficos de fls. 38 e 39 demonstram
a variação nos preços dos moveis padronizados e
E D IT A L D E C L A S S E N . 501 — C O N C O R R Ê N C IA a percentagem de recusas.
E M 19-11-940
No intuito de se estabelecer uma especificação
para arquivos de aço que atendam, satisfatoria­
M ARCA
MB ?3A
QUANT. 13
MB 33B
QUANT. 20
m e -44
Q U A N T .2
e i.é tr ic a ;
d e 44 c m :
mente, às necessidades dos serviços, ao mesmo
QUANT. 1 tempo que às possibilidades da indústria nacio­
nal, prosseguiu o Departamento na revisão do
2:875$0 3:680$0 projeto iniciado em 1939. Foram visitadas as
R em ington...................... 2:725$0 J:5I5$0
mais importantes fábricas de arquivos de aço de
S. Paulo, que se mostraram favoraveis ao projeto.
U nderw ood.. . . 2:950$0 2:725*0
Os fornecedores, a quem submetemos o estudo,
E lectrom atic................. 6:600$0
revelaram, tambem, intuito de colaboração, apre­
sentando algumas sugestões que julgamos mere­
o b s e r v a ç õ e s : — Escolhidos os menores preços unitários. D o tipo
ME-33-B, treze máquinas foram de marca Underwood. visto ter sido cedoras de atenção. Aguardamos o resultado das
esta a quantidade oferecida, e as 7 restantes de marca “Rem ington". experiências que veem sendo feitas no Instituto
O preço desta, cm concorrência, foi dc 2.695$0, tendo, entretanto, os
seus vendedores, feito, posteriormente, um abatim ento de 70J0 em cada Nacional de Tecnologia, em vários tipos de ar­
unidade.
Todos os preços referem-sc á pronta entrega do material. quivos de aço, para baixar a especificação defi­
nitiva .
Tem sido constante a preocupação deste De­
E D IT A L D E C L A S S E N . 540 — C O N C O R R Ê N C IA E M 27 11 940
partamento quanto à fiel observância da instrução
n. 1, que regula o uso dos impressos padronizados
MARCA
M E — 33 M E — 44 E l f .!R IC A
I) E 66 C M .
no expediente das repartições.
QUANT. 39 QUANT. 15 QUANT. 1 Continuando no serviço de fiscalização de
todos os papéis de expediente executados pela Im­
R o y a l......................................
R em ing ton.................................
í:622$0 prensa Nacional, visitou o funcionário encarregado,
2:725$0
I. C . S m ith .......................... 2:725$0 durante o ano de 1940, 44 repartições de vários
Electromatic............................ 7.200*0 Ministérios e Conselhos e 13 tipografias, para a
apuração de papéis não padronizados.
o b s e r v a ç õ e s — Aproveitados os menores preços unitários. D o tipo
M E 33, quinze máquinas foram de marca "L . C . S m ith ” (quantidade
No intuito de adaptar, tanto quanto possivel,
oferecida) e vinte e quatro de marca ‘'R em ington". O preço desta em os papéis de expediente interno dos serviços pú­
concorrência foi de 2:785$0, tendo os seus vendedores feito, posterior­ blicos às normas gerais baixadas com a Instrução
mente, u m abatim ento de 60$0 em cada unidade. n. 1, foram simplificados e padronizados, em co­
I odos os preços oferecidos referem-se à entrega imediata do material. laboração com as repartições interessadas, cerca de
75 papéis diversos de expediente.
Com resultados cada vez maiores, prossegue Temos realizado, tambem, um longo e pacien­
este Departamento nos serviços de fiscalização e te estudo para a simplificação e padronização dos
orientação do recebimento e fabricação dos mo­ livros usados nas repartições. Milhares de mo­
veis padronizados para os serviços públicos. Fo­ delos, dos mais absurdos dizeres e dimensões, com
ram visitadas as fábricas desta capital, interessa­ uma grande variedade de timbres tipográficos, fica­
das na fabricação de moveis padronizados, o que ram reduzidos a dois tamanhos apenas: 220 x 330 e
resultou, de modo geral, em melhor feitura dos 330 x 440, podendo cada um ser utilizado em duas
moveis, que estão hoje, senão perfeitos, pelo menos posições.
em melhores condições que ao ser iniciado tal Para se avaliar do valor dos trabalhos exe­
trabalho. cutados, basta citar que 201 modelos já se en­
É certo que se verifica, ainda, uma percenta­ contram padronizados, sendo que muitos deles ser­
gem apreciavel de moveis que não atendem às vem para mais de uma utilidade, mediante simples
especificações, pois dos 3.609 examinados, a par­ alterações nos cabeçalhos, que podem ser feitas a
tir da segunda quinzena de agosto, 2.893 foram mão.
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R E L A T Ó R IO DO D . A . S. P . — 1940 39

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SECÇÃO V - OBRAS em virtude de circunstâncias várias, não podem,
na maioria dos casos, resolver com autonomia os
Entre os fatores que contribuiram para a assuntos que lhes estão afetos. Nota-se, em nu­
quase sistemática deficiência dos edifícios públi­ merosos edifícios construídos nestes últimos anos,
cos construídos nos últimos anos, pode ser men­ a falta de um programa convenientemente estuda­
cionada a precipitação com que se procurava re­ do, o efeito de interferências sob todos os pontos
solver os problemas imediatos de instalação, sem de vista prejudiciais, alheias às considerações de
prévio estudo das condições em que se proces­ ordem técnica, e, sobretudo, falta de previsão.
sava o desenvolvimento dos serviços que deviam Juntem-se a isso os caprichos de acabamento,
neles funcionar. De certo modo, esse fato já era muitas vezès em flagrante desacordo com a finali­
conseqüência do estado de espírito do funciona­ dade da obra, e ter-se-á o panorama da realidade.
lismo em relação às questões de ordem geral sus­ Outro ponto importante é o que diz respeito
citadas pelas necessidades da administração. Sem ao modo de execução dos edifícios públicos. A l­
um plano de racionalização dos serviços, não é guns eram construídos por empreitadas globais,
possivel resolver satisfatoriamente o caso parti­ outros por empreitadas na base de preços unitá­
cular de sua instalação. Desta, por outro lado, rios, ou por administração, muitas vezes paga
depende a boa aplicação daquele plano. mediante adiantamento. Como conseqüência, ve-
Essa interdependência é que gera a comple­ rificava-se uma impressionate variedade de custo, o
xidade dos problemas ligados à construção dos que de modo algum se justificava. As diversas
edifícios públicos. Cada setor da administração modalidades de execução devem ser aplicadas de
tem suas particularidades, que obrigam a critério acordo com as condições de cada caso, mas não
adequado no estudo dos imperativos de ordem é lícito admitir que se generalize o regime de
material e conduzem naturalmente à criação de administração, como tem acontecido, em nome de
corpos técnicos distintos, dedicados exclusivamen­ pretensas vantagens financeiras ou técnicas. O
te às atividades próprias desse setor. Mas, ao regime de empreitadas, desde que se apresentem
mesmo tempo, essa multiplicidade, para não se detalhadamente todos os elementos elucidativos
tornar prejudicial à boa harmonia do conjunto, do projeto, é o que melhor corresponde aos inte­
deve ser disciplinada por certas medidas de ordem resses do governo. Desde, porem, que não se es­
geral, tanto no que se refere à organização dos tabeleça rigoroso controle nesse particular, o re­
projetos, como à sua' execução. A questão pode sultado é a mistificação organizada: o orçamento
ser encarada sob diversos aspectos e olerece mar­ passa a ser uma simples base para a obtenção
gem a considerações que explicam a criação do dos créditos, e a fiscalização da obra torna-se
Serviço de Obras deste Departamento. Em pri­ inoperante, em virtude da falta de elementos su­
meiro lugar, convem notar que, se a criação de ficientemente claros que regulem as obrigações do
corpos técnicos próprios de cada Ministério de­ construtor. São numerosos os casos de obras cujo
corre naturalmente das peculiaridades dos seus orçamento duplicou de um ano para outro, e de
problemas, essa decorrência é uma espécie de pri­ edifícios entregues pelos empreiteiros em condições
meira aproximação do ideal, fi, por assim dizer, precárias, sem que houvesse documentos que per­
uma fase de emergência, em que as necessidades mitissem determinar responsabilidades. Final­
imediatas agem como principal motivo condutor. mente, é mister salientar que as necessidades do
Desde o momento, porem, em que as atividades governo, em matéria de edificações, eram julga­
do Estado se articulam mais intimamente, como das por funcionários que não estavam habilitados
é o caso na atualidade, apresenta-se o problema ao exercício dessa função. Como conseqüência,
de tirar o máximo rendimento dessa articulação, verificava-se o temor de decidir e uma exaustiva
criando as facilidades materiais para que ela se morosidade no andamento dos processos. Obras
processe sem entraves. É o caso, por exemplo, da houve de execução urgente, que aguardaram cré­
instalação de dependências de diversos Ministé­ ditos durante dez anos. É inutil insistir nas con­
rios num mesmo edifício, que seria impraticavel seqüências desastrosas que acarretava semelhante
sem uma coordenação preliminar das partes inte­ estado de coisas.
ressadas. Cumpre notar, no que concerne à des­ Em 1939. o Governo de Vossa Excelência
centralização dos escritórios técnicos, que estes, deu o primeiro passo para solução do problema,
r
quando baixou o decreto-lei n. 1.720, que atribuiu jogo, catalogando-os em condições que permitis­
a este Departamento a revisão dos projetos de sem rápido acesso aos documentos indispensáveis
obras de edificios destinados aos serviços públi­ para o controle das obras em execução.
cos civis. Para o bom desempenho dessa tarefa,
tornava-se necessário, porem, criar um orgão pró­
CONTROLE DE OBRAS
prio, dada a natureza especializada das funções a
serem executadas. Isso veio a ser feito em abril
A dificuldade principal residia na ausência de
de 1940, quando se instituiu o Serviço de Obras,
um critério uniforme na organização e execução
na Divisão de Material deste Departamento. O
dos projetos, por parte das entidades encarrega­
novo orgão entrou a funcionar em junho do mes­
das das obras nos diversos Ministérios. Estas, lu­
mo ano.
tando geralmente com deficiência de pessoal, pro­
Tratando-se de um organismo inteiramente curavam resolver os casos de acordo com as pos­
novo, sem precedentes na vida administrativa do sibilidades de momento, sacrificando os projetos
pais, as primeiras medidas a tomar deviam restrin­ em benefício de um rendimento de trabalho que
gir-se aos imperativos imediatos, de modo a per­ bem sabiam ser ilusório, embora representasse uma
turbarem o menos possivel o andamento normal solução do angustioso problema do aproveitamen­
das atividades relacionadas com a construção de to das verbas orçamentárias.
edifícios públicos. O critério adotado pelo Serviço, nos seis me­
Por um lado, os processos relativos às obras ses de funcionamento em 1940, foi o mais con-
em andamento, ou a serem iniciadas no exercí­ sentáneo com o estado de coisas vigorante. Havia
cio, deviam ser estudados com a rapidez que as necessidade de tolerar vícios arraigados, sob pena
circunstâncias exigiam. Por outro, o desconheci­ de provocar um colapso pernicioso à administra­
mento das condições dos mercados locais impunha ção, mas era tambem indispensável coligir ele­
a coleta de preços dos materiais de construção. mentos de controle, dos quais o principal é o orça­
Alem disso, o Serviço tinha que examinar, na me­ mento. Não era possivel aprovar obras sem orça­
dida do possivel, a conveniência das obras pro­ mentos detalhados, de vez que estes são a base
jetadas, sob o ponto de vista das finalidades e, fundamental para uma eficiente fiscalização das
em muitos casos, as circunstâncias determinantes despesas. Quanto às outras partes dos projetos,
de sua execução, afim de poder ajuizar da opor­ não seria justo obrigar os Ministérios, de golpe, a
tunidade de medidas mais gerais, que viessem re­ corrigirem deficiências oriundas de hábitos anti­
solver, não apenas o problema eventualmente em gos, exigindo peças elucidativas ou detalhes des­
necessários para o estudo razoavel de suas con­
foco, mas, tambem, outros correlatos, cuja solução
dições .
conjunta redundasse em economia para os cofres
públicos. Ao mesmo tempo, o acúmulo de pro­ Assim, foi proposta a padronização dos pro­
cessos exigia que se iniciasse, imediatamente, a jetos, na exposição de motivos n. 1.029, de 1 de
outubro de 1940, aprovada por Vossa Excelência,
organização interna do Serviço, em base suficien­
visando estabelecer um mínimo de condições de
temente simples e prática para permitir rápida
ordem técnica, que poderão ser ampliadas grada-
adaptação do pessoal ao seu mecanismo, e bas­
tivamente, mediante entendimentos diretos com as
tante elástica para comportar os desenvolvimen­
divisões de obras dos Ministérios e de acordo
tos futuros nos limites aconselhados pela experi­
com as necessidades do serviço.
ência.
Os padrões aprovados foram os seguintes:
Essa organização foi planejada de acordo
com os dois princípios fundamentais que devem Projetos de obras novas
regular empreendimentos dessa ordem: simplici­
dade e adequação aos fins. Baseou-se no sistema Os projetos de obras novas devem constar
de fichas, cuja plasticidade permite os desdobra­ das seguintes peças desenhadas :
mentos mais variados, sem prejuízo da comodida­
de de consulta. Estabelecida essa base, era mis­ a. Plantas baixas.
ter articular racionalmente todos os elementos em b. Fachadas.
c. Gortes longitudinal e transversal, indican­ representando uma fiscalização inoperante, sem
do a profundidade dos alicerces. nenhuma significação técnica. Pouco adiantará
d . Planta da cobertura. saber que numa obra orçada em quinhentos con­
tos, foram gastos trezentos, se não houver ele­
e. Detalhes de esquadrias. mentos para conhecer o que ainda falta executar
*
f. Projeto das instalações elétricas e hidráu­ ou se o que já foi executado corresponde à quan­
licas . tia aplicada. Mesmo que se disponha de um orça­
. g. Planta de situação, amarrada à esquina mento detalhado dessa obra, pouco vale escriturar
mais próxima, indicando a posição dos as despesas se elas não forem registadas em fun­
prédios vizinhos, orientação e cotas de ção dos serviços a que corresponderam. E a ne­
nível nos ângulos perimetrais. cessidade de fazer a escrituração em função dos
serviços exige uniformização dos respectivos orça­
mentos.
Projetos de reforma
Em geral, os desdobramentos orçamentários
Nestes, os desenhos necessários são os se­ são feitos por "unidade de serviços” — serviços
guintes : de serralheiro, serviços de taqueiro, serviços de
vidraceiro — e ninguém, de boa fé, poderá negai
a. Plantas baixas, com indicação detalhada que se trata de uma divisão lógica. Consideran­
das partes a demojir e a construir. do, porem, que esse desdobramento, embora lógi­
co, apresenta vários inconvenientes de ordem prá­
b. Fachadas existentes.
tica, entre os quais pode ser mencionado o de fa­
■c. Fachadas novas. cilitar enganos do calculista, o Serviço de Obras
d. Cortes longitudinal e transversal, com in­ estabeleceu o seguinte desdobramento, baseado
dicação da profundidade dos alicerces. nas "unidades de obra":
e. Planta da cobertura. •
I — DESPESAS GERAIS
f. Detalhe das esquadrias novas e das apro-
veitaveis. Inclue limpeza do terreno, tapumes, bar­
g. Projeto das novas instalações elétricas e racão, instalações provisórias de água,
hidráulicas. - luz, etc.
h . Planta de situação, amarrada à esquina
mais próxima, indicando a posição dos II — M OVIM EN TO DE TERRAS

prédios vizinhos, orientaçao e cotas de ní­


Inclue terraplenagem e cavas de fun­
vel nos ângulos perimetrais.
dação.
Todas as plantas deverão ter as dimensões
indicadas no modelo em anexo. III — CONCRETO SIM PLES E ARM AbO

IV — A L V E N A R IA S .

O RÇA M EN T O E ESPECIFICAÇÕES V — REVESTIM ENTOS

Inclue revestimentos internos e exter­


Não basta que os orçamentos sejam detalha­
dos. É preciso tambem que se desdobrem de mo­ nos.
do uniforme, sob pena de prejudicar a colabora­
ção que deve existir entre este Departamento e os VI — P A V IM E N T A Ç Õ E S.

escritórios, serviços ou divisões de obras dos M i­ V II — SO LEIRA S.

nistérios. O Serviço de Obras é um orgão técnico V III — RODAPÉS.


e, como tal, deve encarar a obra, não como algu­ IX — PEIT O RÍS .
ma coisa em que se aplica uma despesa, mas como X — COBERTURA
uma utilidade que deve ser realizada o melhor
possivel, nas melhores condições financeiras. As­ Inclue telhado completo, clarabóias com
sim, o simples registo das despesas é tarefa morta, estrutura metálica etc.
XI — REVESTIMENTOS ESPECIAIS XXI — L IM P E Z A

Inclue revestimentos decorativos e de Inclue raspagem e enceramento de as­


proteção das paredes, como sejam már­ soalhos e limpeza em geral.
mores, granitos, azulejos, madeira, re­
bocos internos com argamassas espe­
X X II — DIVERSOS.
ciais, como sejam pó de granito, areia
Alba, escaiola, cimento liso etc.
Releva notar que esse desdobramento, como
qualquer outro, oferece margem a interpretações
X II — ESQUADRIAS
duvidosas, a critério do orçamentista. Tratando-
Inclue esquadrias de madeira, ferro, se de fundações ou arcabouços de escadas, por
etc., fixas ou moveis, caixilhos de con­ exemplo, a solução é simples: basta incluí-los nas
creto, grades decorativas, persianas de verbas adequadas, como sejam, alvenarias ou con­
enrolar, venezianas de régua, guarni­ creto simples e armado. Certos tipos de revesti­
ções em geral (marcos, aduelas, aliza- mento. porem, podem ser incluídos indiferente­
res), tudo convenientemente colocado. mente nas verbas X I ou X X , como calhas, e nas
verbas X ou X V I, como condutores de telhados.
X III — FER RA G E N S.
Nesses casos, o que importa é mencionar, numa
das verbas, o serviço incluído na outra. Exemplo:
X IV — VIDROS
— Movimento de terras. — Cavas de fundação,
Inclue vidros das esquadrias em geral, incluido na verba III; ou: Peitoris de madeira.
pavés de vidro etc. incluídos na verba X I I . Nos casos de reforma,
devem ser cuidadosamente discriminados os servi­
XV — ESCADAS ços a executar, com os respectivos preços, mesmo
globais, se por qualquer motivo houver dificulda­
Inclue capeamentos de escadas e de­
des em estabelecer as quantidades. Nessa espécie
graus, escadas de ferro, amuradas de
de obra, é muitas vezes impossível determinar a
alvenaria, ferro ou madeira, rodapés,
extensão dos trabalhos, o que leva quase que in­
chapins etc.
variavelmente a estornos de verbas. Daí a neces­
sidade de desdobrá-las minuciosamente, de modo
XVI — INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E H ID RÁU LICA S
a facilitar o controle das despesas.
Inclue instalações de luz, força, telefo­
Quanto às especificações, devem obedecer ao
nes, campainhas, rádio, para-raios.
mesmo desdobramento adotado para os orçamen­
água, gás, esgotos primários e secundá­
rios, ar condicionado, águas pluviais, tos. Assim, os diferentes capítulos corresponderão
ligação de luz, água, gás, assentamento aos números de ordem das verbas e descreverão
de aparelhos etc. os serviços que elas preveem. Devem ser sinté­
ticos sem prejuízo de clareza. Se, para certos ma­
X V II — IM P E R M E A B IL IZ A Ç Ã O E ISOTERM IA
teriais ou modos de execução, houver normas
Inclue impermeabilização em geral e aprovadas por instituições oficiais, basta uma sim­
isolamento térmico. ples referência a essas instruções. É o caso, por
exemplo, das Especificações Brasileiras para Con­
X V III — A P A R ELH O S SANITÁRIOS, DE A Q U E C IM E N ­
creto Armado, adotadas pela 2.a Reunião dos La­
TO E DE IL U M IN A Ç Ã O .
X IX — ELEV ADORES. boratórios Nacionais de Ensaio de Materiais.
X X — PIN T U RA E DECORAÇÃO IN TERN A As especificações de reforma deverão, alem
Inclue pinturas em geral, detalhes deco­ disso, descrever detalhadamente os materiais apro-
rativos como molduras etc., trabalhos veitaveis, permitindo ao Departamento, no caso de
de revestimento cujo acabamento seja modificações de projeto, estudar a melhor maneira
feito com pintura, como graftex, etc. de empregá-los economicamente.
O RG A N IZA ÇÃ O DOS PROCESSOS os desenhos e especificações, nos casos de prosse­
guimento da obra, não é necessária a padroniza­
Obras novas e reformas ção indicada.

Todos os projetos de obras novas e reformas, CONCORRÊNCIAS


submetidos ao estudo deste Departamento, devem
ser acompanhados de segundas vias das seguintes Nas concorrências para a construção dos edi­
peças, destinadas ao arquivo do Serviço de Obras: fícios públicos, os concorrentes deverão apresen­
desenhos, especificações, orçamento, edital de tar, alem do preço global que servirá de base para
concorrência e minuta de contrato. a classificação das propostas, os preços para cada
uma das 22 verbas orçamentárias. Tratando-se de
empreitadas parciais, deverão ser minuciosamente
Prosseguimento de obras
indicadas, pelos escritórios de obras, quais as
verbas ou partes de verbas que foram objeto das
No caso de obras iniciadas em data anterior
concorrências. Mensalmente, os escritórios deve­
à criação do Serviço de Obras, que estejam em
rão remeter a este Departamento um relatório su­
execução ou que necessitem de novas dotações
cinto, descrevendo o andamento das obras e as
para seu prosseguimento, são indispensáveis os
despesas feitas, distribuídas pelas verbas corres­
seguintes elementos :
pondentes.

1 — Segundas vias dos desenhos, especifica­


RESULTADOS
ções, orçamentos, edital de concorrên­
cia e contrato de construção total ou
Os resultados obtidos por este Departamen­
parcial.
to, através do seu Serviço de Obras, são bastante
2 o — Créditos orçamentários concedidos em animadores. Só este ano, porem, é que começaram
exercícios anteriores e destinados à exe­ a surgir os efeitos da ação controladora que se
cução da obra. vem exercendo. Durante os primeiros meses de
3.° — Despesas efetuadas, discriminadas de funcionamento, que esgotaram o ano de 1940, o
acordo com as verbas orçamentárias Serviço de Obras permaneceu em fase de organi­
descritas anteriormente. zação interna e planejamento dos trabalhos, justa­
mente a mais delicada de todas, porque da orien­
Os orçamentos, em geral, devem ser divididos tação seguida nessa primeira etapa depende o su­
de acordo com as 22 verbas mencionadas. Para cesso ou falência da organização.

Capítulo IV

PESSOAL

S E C Ç Ã O I - C L A S S IF IC A Ç Ã O D E C A R ­ De então para cá, cada vez mais se acentua


GOS E FUNÇÕES - QU ADROS a tendência para a unificação de quadros dentro
E T A BELA S de cada Ministério, num movimento que, provavel­
mente, culminará na constituição de um quadro
A lei n. 284, de 1936, marcou, como se único para todo o funcionalismo federal.
sabe, uma etapa decisiva na reforma da Admi­ Os 86 quadros que a Lei do Reajustamento
nistração Pública Brasileira. E um dos seus as­ instituiu achavam-se reduzidos a 80, no início do
pectos principais foi a instituição de um sistema de ano passado. Doze meses depois, ao terminar
classificação de cargos, com a adoção do princípio o ano de 1940, existiam, apenas, 39 quadros, em
geral da formação de carreiras e a constituição de conseqüência de fusões que se verificaram, por
quadros amplos, em substituição ao regime de qua­ iniciativa deste Departamento. Assim é que os
dros restritos aos limites de cada repartição. três antigos quadros do Ministério da Guerra se
fundiram em dois — permanente e suplementar partição determinada, tem a respectiva função
— o mesmo tendo acontecido aos do Ministério classificada segundo um plano uniforme. As va­
da Marinha, e, no Ministério da Viação, 30 qua­ riações de salário, de uma repartição a outra, não
dros, referentes ao Departamento dos Correios e podem exceder os limites estabelecidos para as
Telégrafos, foram substituídos por um único, com series funcionais.
uma parte permanente e outra suplementar — o Em 1940, foram criadas 22 tabelas numéri­
Quadro III. cas de mensalistas, sendo 18 no Ministério da
Por outro lado, criou-se, no Ministério da Guerra, 1 no Ministério da Educação e 3 no M i­
Viação, o Quadro X L III, para regularizar a si­ nistério da Justiça. Foram retificadas 28 e alte­
tuação do pessoal efetivo da Estrada de Ferro radas, por imperiosa necessidade de serviço, 96
Baía e Minas. dessas tabelas, assim discriminadas :
No Ministério da Justiça, foi reorganizado o
Quadro V I, conseqüência da reforma por que Orgãos da Presidência .................. 4
passou a Justiça do Distrito Federal, com a vi­ Ministério da Agricultura ............ 20
gência do decreto-lei n. 2.035, de fevereiro de Ministério da Educação ................ 14
1940. E já estão terminados os estudos tenden­ Ministério da Fazenda .................. 8
tes à unificação dos quadros daquele Ministério, Ministério da Guerra .................... 36
providência que depende, apenas, da expedição do Ministério da Justiça .................... 5
competente decreto-lei. Ministério do Trabalho ................ 6
Se, como tudo indica, prosseguirem nu mes­ Ministério da Viaçao .................... 3
mo ritmo os trabalhos que vimos realizando com
esse objetivo, não estará longe a realização do Total .............................. 96
ideal esboçado pela lei n. 284, de 1936. O fun­
cionalismo terá diante de si um horizonte vastís­
N O RM A LIZA ÇÃ O DOS QUADROS
simo para satisfação de seus naturais anseios de
melhoria econômica e o Governo agirá com muito
Na organização dos quadros do funcionalis­
maior liberdade na movimentação de pessoal, o
mo público civil, levada a efeito pela citada lei
que, sem dúvida, lhe proporcionará maior rendi­
n. 284, com as modificações posteriores muitos car­
mento de trabalho.
gos e carreiras foram considerados extintos; e, em
Em relação aos extranumerários, não é pos­ relação aos permanentes, diversos foram conside­
sivel adotar o mesmo princípio, dada a natureza rados excedentes.
das funções que exercem e o carater provisório de
A normalização desses quadros, quer pela
sua investidura. São vinculados aos orgãos
supressão dos cargos extintos, isolados e de car­
administrativos a que servem, dos quais não po­
reira, quer pela extinção dos cargos excedentes,
dem ser afastados, senão em casos excepcionais.
cuja dotação faculta o provimento de cargos va­
Nada impede, porem, que as respectivas funções
gos, é medida que consulta, não só os Interesses
sejam classificadas de modo racional.
do funcionalismo, como os do próprio Tesouro
Até 1939, prevalecia, para esse grupo de ser­ Nacional.
vidores do Estado, o esquema de classificação
adotado pelo decreto n. 872, de 1 de junho de Para acelerar a consecução desse desidera~
1936, que muito deixava a desejar. Em fins da­ tum, foram expedidos, no ano de 1940, os decre-
quele ano. o Departamento concluiu os estudos tos-leis ns. 2.332, de 21 de junho, e 2.906, de
sobre o assunto, do que resultou a expedição do 24 de dezembro, fornecendo dotação para provi­
decreto-lei n. 1.909, de dezembro de 1939, que mento imediato de cargos vagos, respectivamente,
instituiu, para os mensalistas, as séries funcionais, no Quadro Ünico do Ministério da Agricultura
a cada uma correspondendo um determinado gê­ e no Quadro Permanente do Ministério da Fa­
nero de atividade, à semelhança do que ocorre zenda .
com as carreiras profissionais em que estão dis­ Com o mesmo objetivo foi dirigida a Vossa
tribuídos os funcionários. Já em 1940 foi ado­ Excelência a exposição de motivos n. 801, de 14
tado esse novo sistema de classificação, de modo de junho de 1940, sugerindo a transferência, cx-
que o mensalista, embora pertencendo a uma re­ officio, no interesse da administração, mediante
proposta deste Departamento, dos ocupantes dos rem suprimidos à medida que fossem vagando e
cargos extintos, isolados e de carreira, para car­ 8.270 integrantes de carreiras extintas, ao todo
gos de carreiras permanentes, de atribuições 8.951 cargos destinados a desaparecei. Em 3!
iguais ou afins. de dezembro de 1940, as cifras eram, respectiva­
A sugestão foi aprovada; e o decreto n. mente, 1.159 e 21.822, no total de 22.**81 car­
6.222, de 4 de setembro de 1940, que regula­ gos a serem abolidos.
mentou o Capítulo do Estatuto dos Funcionários
relativo .1 “Transferência”, consagrou, definitiva­ QUAN TIDADE DE CARGOS E FU NÇÕES
mente, essa medida.
Não é demais ressaltar o alcance da provi­ No cômputo geral dos cargos existentes em
dência em apreço, que proporciona aos ocupan­ dado momento, hão de ser levados em conta os
tes daqueles cargos vantagens imediatas de aces- excedentes e provisórios e deduzidos os “vagos”,
; o e aos cofres públicos sensível reduçãc de des­ porque estes só passam a ter existência real quan­
pesas. do recebem dotação para o seu provimento, dei­
É bem animadora, aliás, a situaçao atual dos xando, ipso-facto, de ser “vagos” . Feita a apu­
quadros, comparada a 1.° de janeiro de 1937, ração desse modo, temos os seguintes dados, re­
quando entraram em vigor as tabelas anexas à Lei lativos a três diferentes épocas :
do Reajustamento, como se depreende dos seguin­
tes dados : NATUREZA DOS CARGOS 1-1-1937 31 12-1939 31-12-1940

1. Cargos isolados permanen­


1-1-1937 31-12- 1940 tes, de provimento efetivo... . 2.306 1.754 1.742

2. Cargos isolados permanen­


tes, de provimento em comis-
NATUREZA DOS CARGOS EXCE-
1.087 993 656
EXCE­ DENTES E
N AC OS VAC.OS
D E N T ES P R O V IS Ó ­
3. Cargos dc carreiras perma-
R IO S
44.246 42.930 31.951

4 Cargos dc carreiras extintas.. 8.270 10.440 21.822


1. Cargos isolados permanen­
tes, de provimento efetivo... 34 35 32 47 5. Cargos isolados que são su­
primidos à proporção que
2. Cargos isolados permanen­ 681 908 1.1 59
tes, dc provimento em comis­
são............................................ — .— -- 112 56.590 57.025 57.330

3. Carreiras permanentes........ 7.674 7.541 2.324 9.469

4. Carreiras extintas........... 742 357 657 626 A observação simples dos totais faz supor
T otais................................... 8.450 7.933 3.013 10.254 uma ligeira tendência para crescimento dos car­
gos. Um exame mais detido revela, porem, que,
Em quatro anos, o número de excedentes càiu em relação aos cargos permanentes, há um decrés­
a 35,6%, de 8.450 a 3.013. Com as providências cimo bastante acentuado; e que o crescimento se
já referidas, que o Departamento recentemente foi faz nos cargos destinados a desaparecer. Verifi­
autorizado a tomar, é de supor que o problema ca-se, pois, que a verdadeira tendência é para a
dos excedentes desapareça dentro de um prazo baixa. Isso, aliás, é facil de constatar pela com­
relativamente curto. paração dos totais que, em cada uma das referi­
Nota-se, em relação àquelas duas épocas to­ das ocasiões, representava a situação ideal, isto
madas como pontos de referência, um aumento é. o número de cargos permanentes, acrescido dos
sensível no número de “vagos”, cargos cujo pro­ respectivos "vagos” e deduzidos os excedentes r.
vimento depende de dotação a ser fornecida com provisórios.
a extinção ou supressão de outros, O fenômeno
Em 1-1-1937, a situação ideal era:
explica-se pela transposição de numerosos cargos
para quadros suplementares, especialmente no M i­ Cargos existentes, de carater permanente 47.639
nistério da Fazenda, onde foram considerados "Vagos” respectivos............................... 7.576
extintos todos os cargos do pessoal que percebia
quotas, criando-se, ao mesmo tempo, cargos “va­ 55.215
gos”, que irão sendo preenchidos à proporção que Excedentes respectivos.......................... 7.708
forem desaparecendo aqueles. Assim é que, em
1.° de janeiro de 1937, existiam 681 cargos a se­ Situação id e a l.......................................... 47.507
f
Em 31-12-1939: nea b, do decreto-lei n. 1.909, de 1939, até o
fim de 1940 ainda não haviam sido organizadas,
Cargos existentes, de carater permanente 45.677 em todas as repartições, as tabelas numéricas de
"Vagos” respectivos............................... 6.067 diaristas, o que dificultou o controle. É de supor
que este ano se possa concluir o levantamento das
51.744 funções exercidas por esse grupo de servidores do
Excedentes e provisórios respectivos. .. ,3.981 Estado, assim como dos tarefeiros.

No que se refere aos contratados e mensa­


Situação id e a l.......................................... 47.763
listas, foi mais facil proceder ao levantamento, já
que o Departamento intervem nos respectivos pro­
Em 31-12-1940:
cessos de admissão e os mensalistas são grupados
Cargos existentes, de carater permanente 34.349 em tabelas aprovadas pelo Presidente da Repú­
Vagos” respectivos............................... 9.628 blica .

Durante o ano de 1940, existiram 698 extra-


43.977 numerarios-contratados.
Excedentes e provisórios respectivos. . 2.356
Os mensalistas, em 31 de janeiro de 1940,
c!evavam-se a 63.271, assim distribuídos:
Situação id e a l.................................... . . 41 .621

Comparadas essas situações ideais em três Presidência da República e respectivos


diferentes épocas, vemos que, em três anos, houve o rg ão s ............................................... 385
um pequeno aumento, de 256 cargos; e que no Ministério da A g ricu ltu ra.................... 2.395
ano seguinte, houve uma baixa acentuada, de Ministério da E d u cação ......................... 4.744
6.142.
Ministério das Relações Exteriores. .. 181
O excesso de cargos existentes sobre a si­ Minisérios da F a z e n d a .......................... 1.367
tuação ideal tem sido :
Ministério da G u e rra .............................. 4.383
1- 1-1937 — 9.083 cargos, ou 19,11 % Ministério da Ju s tiç a .............................. 2.021
31-12-1939 — 9.262 cargos, ou 19,39% Ministério da M a r in h a .......................... 1.928
31-12-1940 — 15.709 cargos, ou 37,74% Ministério do T rab alh o ......................... 928
Ministério da V ia ç ã o ............................. 44.939
Em conclusão: O número de cargos existen­
tes tem sofrido pequenas variações, desde a lei
T o t a l................................ 63.271
n. 284. Como a tendência geral é pava reduzi-los,
o que se observa comparando a situação conside­
No decorrer do ano, foram admitidos 2.124
rada ideal em diferentes épocas, aumentou consi­
e excluídos 3.942, o que reduziu t> total a 61.453,
deravelmente o excesso de cargos a ser eliminado, com uma diferença, para menos, de 1.818, isto
embora muitos já o tenham sido. É de se espe­ é, 2,87%,.
rar, porem, uma aceleração no processo de nor­
malização dos quadros, com a faculdade que este Esse fenômeno explica-se pela circunstância
Departamento recebeu, de propor transferências de haverem sido colocados, em tabelas suplemen­
ex-officio. dos quadros suplementares para os per­ tares, os mensalistas que. à data do decreto-lei
manentes. n. 1.909, de 1939, percebiam salário superior ao li­
mite máximo das respectivas séries funcionais.
Relativamente às funções que são exercidas Nessas tabelas, as funções vão sendo suprimidas
pelos extranumerários. o Departamento não dispõe, à proporção que ocorrem vagas, daí resultando
ainda, de elementos completos para levantar o sensivel economia para os cofres públicos, dado o
total. Para isso contribuo o regime de flexibili­ elevado número de servidores em tabelas suple­
dade que caracteriza a admissão de certos extra­ mentares. Observe-se que essa redução se vem
numerários, especialmente os diaristas e tarefei- processando sem perturbar a execução normal dos
ros. A despeito do que determina o art. 11, alí­ trabalhos.
S E C Ç Ã O II - C R IA Ç Ã O , T R A N S F O R M A ­ o ingresso, na primeira, dos bibliotecários-auxilia­
ÇÃ O, FU SÃ O E R E E S T R U T U R A Ç Ã O res que fossem efetivos à data da reorganização e
D E C A R R E IR A S que fizessem um curso de aperfeiçoamento.
A carreira de Contabilista compreende, tam­
Dentre as medidas levadas a efeito, em 1940, bem, duas profissões distintas, como sejam con­
para a criação, transformação, reestruturação, tador e guarda-livros. De acordo, portanto, com
fusão e extinção de carreiras, merecem destaque o próprio princípio fundamental da Lei do Reajus-
especial as que dizem respeito ao desdobramento tamento, qual o de formar as carreiras segundo o
das carreiras de Bibliotecário e Contabilista e à critério da profissão, era de toda conveniência a
fusão de várias carreiras extintas com atribuições transformação da carreira aludida, nas de Conta-,
comuns a operários de artes gráficas e artífices. dor e Guarda-Livros, figurando a primeira como
Como teve ocasião de salientar este Departa­ principal e a segunda como auxiliar.
mento, a técnica biblioteconõmica moderna exige, Essa medida foi adotada em 1940, em rela­
para os funcionários de biblioteca, um regime de ção ao Quadro Único do Ministério do Trabalho,
especialização, impossível de obter com a organi­ Indústria e Comércio, cuja carreira de Contabilis­
zação que vigorava para as carreiras de Bibliote­ ta este Departamento tomou como ponto de par­
cário dos diversos Ministérios. tida para o trabalho que, naquele sentido, se pro­
Aqui a carreira se iniciava na classe E, alí pôs realizar.
na classe G, em outros quadros na classe I e até Verificou, tambem, este Departamento que
na classe K. A mesma variedade se observava havia, em vários quadros, diversas carreiras extin­
em relação às classes finais da carreira. Ora tas, de denominações diferentes, mas integradas
terminava na classe J, ora na classe H, ora na todas por profissionais de artes que poderiam
classe L. No Ministério da Educação e Saude, constituir dois grupos, simplesmente.
por exemplo, começava na classe E e terminava
Não se justificava, assim, a distribuição de
na classe L.
cargos de funções idênticas, pelas carreiras que
Como as atribuições da carreira são comuns representavam, cada uma, apenas, um ramo ou
aos ocupantes dos cargos de suas várias classes, especialidade de uma mesma profissão.
ter-se-ia, ou que facilitar o concurso para o in­ Nessas condições, propôs este Departamento
gresso, dado o .. baixo nivel de vencimento da fossem todas essas carreiras grupadas cm duas so­
classe inicial, ou que dificultá-lo para obter-se a mente: Operário de Artes Gráficas e Artífices, o
seleção necessária aos encargos de maior respon­ que já foi efetivado pelos decretos-ieis ns. 2.268, dc
sabilidade. 3 de junho de 1940, 2.219, de 22 de maio de 1940,
Ambas as providências seriam prejudiciais. e 2.522, de 23 de agosto de 1940, em relação aos
A primeira só poderia ser tomada em detrimento quadros do Ministério da Fazenda, do Ministério
da seleção; a segunda afastaria os candidatos da Justiça e Negócios Interiores e do Ministério
mais capazes, dado o desinteresse que acarretaria da Guerra.
um vencimento em desacordo com os conhecimen­ Damos a seguir, a relação das carreiras cria­
tos exigidos. das, transformadas, fundidas e reestruturadas du­
O desdobramento da carreira, nas de Biblio­ rante o anu.
tecário e Bibliotecário-Auxiliar, constituiu, assim,
uma medida de elevado alcance. CARREIRAS CRIADAS

Aos bibliotecários, ficaram reservados os en­


Ministério da Educação e Saude
cargos de maior responsabilidade técnica e cul­
tural; aos bibliotecários-auxiliares foram destina­ Astrônomo-Auxiliar — Quadro I, com a inclusão
das as funções de nivel inferior, embora igual­ de 1 cargo de Observador, padrão H, e 2
mente técnicas. cargos de Auxiliar, padrão G, do Quadra
As carreiras de Bibliotecário ficaram consti­ Suplementar (Reorganização do Observa­
tuídas das classes I, J, K e L e as de Bibliotecário- tório Nacional) . Decreto-lei n. 2.649, de
Auxiliar das classes E, F, G e H, permitindo-se 1-10-40 — D . O . 10-10-40.
>
Ministério da Marinha Ministério das Relações Exteriores

Engenheiro — Quadro I — Decreto-lei n. 2.534, Bibliotecário — que passou a constituir a carreira


de 26-8-40 — D . O . 30-9-40. de Bibliotecário-Auxiliar. Decreto-lei n.
Arquivista — Quadro Permanente — Decreto-lei 2.166, de 6-5-40 - D . O . 8-5-40.
n. 2.642, de 27-9-40. D . O . 3-10-40.
CARREIRAS FUNDIDAS
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio
Ministério da Fazenda
Examinador de Marcas — Decreto-lei n. 2.679,
de 7-10-40 — D . O . 10-10-40. Artífice de Artes Gráficas, Impressor, Encader­
Guarda-Livros — Decreto-lei n. 2.874, de 16- nador — constituindo a carreira de Ope­
12-40 — D . O . 21-12-40. rário de Artes Gráficas.
Artífice de Ligas Monetárias, Artífice de Obras
e Reparos, Cunhador, Eletricista, Fun-
Ministério da Viação e Obras Públicas
didor de Metal, Galvanoplastista, Grava­
dor, Mecânico, Medalhador, Mestre de
Mestre de Linha, Oficial-Postal Telegráfico, Pos-
Oficina, Carpinteiro, Eletricista, Ferrei­
talista — Na Parte Permanente do Qua­
ro, Fundidor, Fundidor de Metal, Pedrei­
dro III — Decreto-lei n. 2.678, de 7-10-
ro, Marceneiro, Empalhador, Lustrador,
40 - D . O . 5-11-40 - Retif. 20-11-40.
Pintor, Aprendiz de Artífice e Aprendiz
— contituindo, todas, a carreira de Artí­
CARREIRAS T RAN SFO RM ADAS fice. Decreto-lei n. 2.268, de 3-6-40 —
D . O . 5-6-40. Retif. 6-9-40.
Ministério da Agricultura

Bibliotecário — que passou a constituir as de Bi­ Ministério da ]ustiça e Negócios Interiores


bliotecário e Bibliotecário-Auxiliar. De­
Delegado e Comissário do Quadro II — Polícia
creto-lei n. 2.166, de 6-5-40 — D . O .
8-5-40. Civil do Distrito Federal, constituindo a
carreira de Comissário de Polícia. Decre-
to-lei n. 2.067, de 7-3-40 — D. O. 9-3-40.
Ministério da Educação e Saude
Alceador, Compositor, Eletricista, Encadernador,
Bibliotecário — que passou a constituir as de Bi­ Estereotipista, Expedidor, Fundidor, Gra­
bliotecário e Bibliotecário-Auxiliar. D e ­ vador, Impressor, Mecânico Pautador e
creto-lei n. 2.166, de 6-5-40 — D . O . Aprendiz, do Quadro III — Imprensa N a­
8-5-40. cional — constituindo, todas, a carreira,
extinta, de Operário de Artes Gráficas.
Ministério da Fazenda Decreto-lei n. 2.219, de 22-5-40. —
D . O . 24-5-40.
Bibliotecário — qüe passou a constituir as de Bi­
bliotecário e Bibliotecário-Auxiliar. D e­
Ministério da Viação e Obras Públicas
creto-lei n. 2.166, de 6-5-40 — D . O .
8-5-40.
Agente, Agente Embarcado, Ajudante de Agen­
te. Tesoureiro e Ajudante de Tesoureiro
Ministério da Guerra das Agências e Sucursais e cargos das
carreiras de Oficial Administrativo e Es­
Bibliotecário — que passou a constituir as de Bi­ criturário, ocupados por funcionários lota­
bliotecário e Bibliotecário-Auxiliar. De­ dos no tráfego postal — integrando a car­
creto-lei n. 2.166, de 6-5-40 — D . O . reira, extinta, de Postalista. Decreto-lei
8-5-40. n. 2.678. de 7-10-40 - D. O. de 5-11-40.
CARREIRAS REESTRUTURADAS S E C Ç Ã O III - C A R G O S C R IA D O S ,
R E C L A S S IF IC A D O S E M A N D A D O S
E X T 1N G U IR
Ministério da Educação e Saude

Tendo sob sua constante observação a orga­


Conservador, Zelador, Datilógrafo e Servente — nização dos quadros do funcionalismo, o Depar­
do Quadro I (Reorganização do Museu tamento é chamado a opinar sobre todos os pro­
Histórico). Decreto-lei n. 2.G99, de jetos de decreto-lei que, de qualquer forma, modi­
30-3-40 - D . O . 2-4-40. fiquem a estrutura dos mesmos.
Astrônomo — Quadro I (Reorganização do O b­ No ano de 1940, inúmeros loram os proje­
servatório Nacional). Decreto-lei n. 2.649, tos relativos à criação, extinção e reclassificaçao
de 1-10-40 — D . O . 10-10-40. de cargos públicos, sujeitos a seu estudo.
Alem disso, são de sua iniciativa outros tan­
tos projetos de decretos-leis tendentes, todos, não
Ministério da Justiça e Negócios Interiores só a escoimar os quadros de cargos considerados
desnecessários, quer pela extinção imediata, quan­
Revisor de Provas — (Carreira extinta) Quadro do possivel, quer pela extinção sujeita a vacân­
III — Imprensa Nacional — A reestrutu­ cia, quando havia direitos pessoais a garantir,
ração visou excluir os excedentes, com a como tambem pela criação dos cargos reclamados
elevação do número de cargos da classe pela contínua evolução dos serviços públicos.
G, por não se justificar a existência de Como decorrência dos estudos feitos sob am­
bos os aspectos focalizados, foram expedidos vá­
cargos excedentes em carreiras extintas.
rios decretos-leis.
Decreto-lei n. 2.475, de 5-8-40 — D . O .
Entre eles, releva notar, pela sua importân­
7-8-40.
cia, o de n. 2.522, de 23 de agosto de 1940, que
Operário de Artes Gráficas (Carreira extinta) — extingue vários cargos de Professor Catedrático
Quadro III — Imprensa Nacional (A re­ no Quadro Permanente do Ministério da Guerra.
estruturação decorreu da transferência de A lei n. 284, de 28 de outubro de 1936, in­
diversos., cargos e carreiras de diversos cluiu em suas tabelas, dada a pouca clareza, nesse
quadros e Ministérios, para a Imprensa particular, dos elementos constantes do orçamen­
Nacional). Decreto-lei n. 2.634, de 24- to daquele Ministério, referente ao exercício de
9-40. D . O . 27-9-40. 1936, 149 cargos de Professor Catedrático, pa­
drão K, entre os quais figuravam "91 professores
vitalícios, excedentes, de cursos e carreiras extin­
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio tas e em disponibilidade*.
Era evidente o equívoco da inclusão desses
Oficial Administrativo e Contador, em que foi últimos cargos naquelas tabelas. Entretanto, foi
transformada a de Contabilista, aumen- o assunto objeto de variadas interpretações e con­
tando-se o número de cargos desta com trovérsias.
o aproveitamento de parte da dotação da­ O antigo Conselho Federal do Serviço Pú
quela. Decreto-lei n. 2.118, de 9-4-40. blico Civil e, mais tarde. este Departamento, ou­
— D . O . 11-4-40. vidos, manifestaram-se sempre pela exclusão da­
queles cargos do quadro respectivo. Entretanto,
Lontador, Desenhista, Escriturário e Oficial A d­
somente em 1940, mediante longa exposição do
ministrativo, aumentando-se o número de
assunto, conseguiu este Departamento, propondo
cargos afim de atender aos serviços com
a expedição do decreto-lei que tomou o n. 2.522.
a reorganização do Conselho Nacional do referido, fazer cessar tão flagrante anomalia.
Trabalho e Justiça do Trabalho. Decreto Foram extintos, já então no Quadro Permanente
lei n. 2.874, de 16-12-40 - D . O . 21- do Ministério da Guerra, 42 cargos de Profes­
12-40. sor Catedrático, padrão K, condicionando-se a
extinção de um deles, ocupado por civil, à respe- 1 — Diretor do Material, padrão N, em comis­
ctiva vacância. Para esse fim foi o dito cargo são.
incluido no Quadro Suplementar do mesmo Mi- ] — Diretor Geral, padrão R, em comissão, do
nistério. Departamento Federal de Compras.
Segue-se a relação dos cargos criados, reclas- ^ — Diretor de Divisão, padrão P, em comis­
sificados e mandados extinguir, em 1940. são, do Departamento Federal de Com­
pras. — Decreto-lei n. 2.206, de 20-5-40
CARGOS CRIADOS — D . O . 28-5-40.
— Coletor, classe C, e 4 de escrivão, classe B.
Ministério da Agricultura -— Decreto-lei n. 2.288, de 7-6-40 —>
D . O . 10-6-40.
2 — Ajudante de Tesoureiro, padrão I, em co- 3 — Coletor, classe C, e 3 de escrivão, classe í5.
missão. Decreto-lei n. 2 . 1 0 2 , de 2-4-40 — Decreto-lei 1 1 . 2.323, de 20-6-40 —
— D . O . 4-4-40. D . O . 22-6-40.
' na classe J, da carreira de Zootecnista ] — Coletor, classe C, e 1 de escrivão, classe B.
(restabelecido). Decreto-lei n. 2.408. de ■
— Decreto-lei n. 2.345, de 27-6-40 —
15-7-40 — D . O . 17-7-40. D . O . 29-6-40.
1 -- Coletor, classe C. e 1 de escrivão, classe B.
Ministério da Educação e Saude — Decreto-lei u. 2.346, de 27-6-40 —-
D . O . 29-6-40.
1 — Diretor, padrão P, em comissão, do Serviço 1 — Coletor, classe C, e 1 de escrivão, classe B.
Nacional de Febre Amarela (Quadro I ) . — Decreto-lei n. 2.371, de 4-7-40 —
Decretos-leis ns. 1.975, de 23-1-40, e D . O . 6-7-40.
2.192, de 10-5-40 — D . O . 25-1-40 e j — Coktor, classe C, e 1 de escrivão, classe B.
D . O . 18-5-40, respectivamente. — Decreto-lei n. 2.514, de 22-8-40 —
1 — Diretor, em comissão, padrão N, do Ser­ D . O . 24-8-40.
viço de Malária da Baixada Fluminense ] — Coletor, classe C. e 1 de escrivão, classe B.
(Quadro I) — Decreto-lei n. 1.984, de — Decreto-lei n. 2.794, de 21-11-40 —
29-1-40 - D . O . 31-1-40. D . O . 23-11-40.
1 — Diretor Geral de Informações, Divulgação
e Estatística, padrão N, em comissão, ex­
Ministério da Guerra
tinto quando vagar (Quadro Suplemen­
tar). Decreto-lei n. 1.987. de 29-1-40 —
1 — Consultor Jurídico, padrão N, em comis­
D . O . 19-2-40.
são — Q . P. Decreto-lei n. 2.908, de
1 — Diretor do Departamento Nacional da 26-12-40 - D . O . 28-12-40.
Criança, padrão P, em comissão (Quadro 1)
Decreto-lei n. 2.024, de 17-2-40 — D. O.
23-2-40. Ministério da Justiça e Negócios Interiores

4 — Professor Catedrático, padrão L, sendo 2


1 — Juiz de Direito, padrão P.
no Quadro I e 2 no Quadro V III (Escola
Nacional de Minas e Metalurgia e Escola 17 — Juiz de Direito, padrão P.
Nacional de Engenharia). Decreto-lei 17 — Juiz Substituto, padrão N .
n. 2.226, de 24-5-40 — D . O . 27-5-40. 3 — Curador de Ausentes, padrão P — Decre­
to-lei n. 2.035, de 27-2-40 — D . O . 11-
3-40.
Ministério da Fazenda
1 — Diretor do Serviço do Material, padrão N,
% — Administrador, padrão G, em comissão. em comissão — Decreto-lei n. 2.206. de
Decreto-lei n. 2.190, de 16-5-40 — D . O . 20-5-40 — D . O . 28-5-40.
18-5-40. 3 — Escrevente Juramentado, padrão G .
1 — Datilografo, padrão F . 1 — Chefe do Serviço Administrativo (C. N.
4 — Oficial de Justiça, padrão D — Decreto- T .), padrão N. em comissão — Decreto-
lei n. 2.290, de 7-6-40 - D . O . 14-6-40. lei n. 2.874, de 16-12-40 — D. O. 21-12-40.
12 — Escrevente Juramentado, padrão G . 8 — Presidente de Conselho Regional, pa­
2 — Oficial de Justiça, padrão E . drão N .

4 — Oficial de Justiça, padrão C. 18 — Procurador (P . J. T . e P. P. S . ) , pa­


drão N, sendo que 7 por transformação
3 — Escrivão, padrão I.
dos cargos de 1 Procurador ( D . N . T .),
8 — Promotor Público, padrão N — Decreto-
2 de Adjunto de Procurador Geral (C .
lei n. 2.412, de 16-7-40 - D. O. 18-7-40. N . T .) e 4 de Procurador ( D . N . T .) .
1 — Chefe da Divisão de Produção, padrão N,
8 — Procurador Regional (C. R. T .), padrão
em comissão. M.
1 — Chefe da Divisão de Administração, pa­ 36 — Presidente de Junta (J. T . ) , padrão L.
drão M, em comissão.
6 — Procurador Adjunto (C . R . T . ) , padrão
1 — Chefe do Serviço de Publicações, pa­ L.
drão M, em comissão, todos da Imprensa
Nacional — Decreto-lei n. 2.431, de 20-
Ministério da Viação c Obras Públicas
7-40.
45 — Oficial de Justiça, padrão D, no Quadro 1 — Diretor do Serviço do Material, padrão N,
V I — Justiça do Distrito Federal. em comissão — Decreto-lei n. 2.206, de
1 — Diretor Geral, padrão P, em comissão, do 20-5-40 - D . O . 28-5-40.
Departamento de Administração (D. A .). 1 — Ajudante de tesoureiro, padrão D, em co­
2 — Diretor, em comissão, padrão N, da Divi­ missão, no Quadro V III — Decreto-lei n.
são do Orçamento e do Serviço de Obras, 2.244, de 29-5-40 — D . O . 31-5-40.
do D . A . — Decreto-lei n. 2.650, de 1 — Ajudante de tesoureiro, padrão F, em co­
1-10-40 - D . O . 3-10-40. missão, no Quadro X X V I — Decreto-lei
3 — Juiz Substituto, padrão N . n. 2.315, de 15-6-40 — D. O. 19-6-40.
5 — Escrevente Juramentado, padrão G — De­ 1 — Agente, classe H, considerado excedente,
creto-lei n . '2.743, de 5-11-40 — D . O . no Quadro X X IX — Decreto-lei n. 2.581,
7-11-40. de 13-9-40 — D . O . 16-9-40.
1 — Diretor Regional, padrão L, em comissão,
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio na Parte Suplementar das tabelas anexas
ao decreto-lei n. 2.678, de 7-10-40 — De­
5 — Diretor, padrão N, extintos quando vaga­
creto-lei n. 2.854, de 11-12-40 — D . O .
rem (Dep. Nac. Trab. - • Dep. Nac. Ind.
12-12-40. Retif. 17-12-40.
e Com. — Dep. Nac. Prop. Ind. — Dep.
2 — Ajudantes de tesoureiro, em comissão, nos
Nac. do Povoam. — Dep. Estat. e Pub.)
Quadros IV e V III, respectivamente, dos
— Decreto-lei n. 2.116, de 8-4-40 —
padrões E e D, em que se transformaram
D . O . 10-4-40.
as funções gratificadas existentes — De­
1 — Diretor, padrão P, em comissão, do De­
creto-lei n. 2.876, de 17-12-40 — D . O .
partamento de Administração — Decreto-
19-12-40.
lei n. 2.313, de 15-6-40 — D. O. 19-6-40.
1 — Presidente do Conselho Nacional do Tra­
CARGOS RECLASSIFICADOS
balho, padrão R, em comissão.
2 — Procurador Geral (P . P. S. e P . J. T . ) . Ministério da Agricultura
padrão P ., em comissão.
2 — Diretor de Departamento (D . P. S. e Pagador, passou para Tesoureiro — Ajudan­
D . J. T . ) , padrão P, em comissão. te de Pagador (2), passou para Ajudante de Te­
7 — Diretor de Divisão (D. P. S. e D. ). T.), soureiro. Decreto-lei n. 2.002. de 3-2-40 — D. O.
padrão N, em comissão. 8-2-40.
r
Superintendente, padrão N, em comissão, da 4 — Procurador (D . N . T . ) , padrão K, passa­
Superintendência do Ensino Agrícola, passou a ram a Procurador (P . J. T . e P . P. S . ),
Superintendente, padrão O, da Superintendência padrão N . Decreto-lei n. 2.874, de 16-
do Ensino Agrícola e Veterinário. Decreto-lei n. 12-40 - D . O . 21-12-40.
2.832, de 4-12-40 — D . O . 6-12-40.

Ministério da Viação e Obras Publicai


Ministério da Educação e Saude
\ Pagador, padrão H, do Quadro V III, pas­
Chefe do Serviço de Publicidade, padrão L, sou a Tesoureiro, do mesmo padrão. Decreto-lei
em comissão, passou a Diretor, padrão L, em co­ n. 2.244, de 29-5-40 - D . O . 31-5-40.
missão, do Serviço de Documentação. ■Decreto-
lei n. 2.045, de 29-2-40 — D . O . de 2-3-40.
CARGOS M ANDADOS E XT IN G U IR

Ministério da Guerra Ministério da Agricultura

Incluidos na carreira de Patrão os marinhei-* 16 — Assistente, em comissão, padrão I, da E .


ros que possuem carta de arrais. Decreto-lei n. N . A.
2.719, de 30-10-40 — D . O . 1-11-40. 8 — Assistente, em comissão, padrao I, da
E . N . Decreto-lei n. 2.895, de 21-12-40
- Ü . O . 26-12-40.
Ministério da Justiça e Negócios Interiores

89 Oficial de Justiça, padrão E, e Ministério da Educação e Saude


76 Oficial de Justiça, padrão C, fundidos, to­
dos no padrão D — Decreto-lei n. 2.569, 1 — Diretor, em comissão, padrão N, da Divi­
de 9-9-40 — D . O . 11-9-40. são de Amparo à Maternidade e à Infância
2 - Escrevente-Datilógrato, passou a Escre- (Quadro I ) . Decreto-lei n. 2.024, de 17-
vente-Juramentado (Quadro V I ) . Decre­ 2-40 - D . O . 23-2-40.
to-lei n. 2.412, de 16-7-40 — D . O . 1 — Consultor Jurídico, padrão N, em comissão
18-7-40. (Quadro I ) . Decreto-lei n. 2.091, de 26-
1 — Diretor do Serviço do Material, padrão N, 3-40 - D . O . de 28-3-40.
em comissão; e 36 — Auxiliar Acadêmico, em comissão (Quadro
1 — Diretor do Serviço do Pessoal, padrão N, I), sendo que 21 quando vagarem. Decre­
em comissão, passaram a Diretor de Divisão to-lei n. 2.242, de 28-5-40 - D . O . 30-
do Material e Diretor da Divisão do Pes­ 5-40.
soal, padrão N, em comissão, respectiva­ 1 — Professor Catedrático, padrão L, da Fa­
mente. Decreto-lei n. 2.650, de 1-10-40 culdade de Medicina de Porto Alegre
D . O . 3-10-40. (Quadro V I I ) . Decreto-lei n. 2.597, de
19.9.40 — D . O . 21-9-40.
1 — Superintendente do Serviço Gráfico, pa­
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio drão K, em comissão (Quadro I ) . Decre­
to-lei n. 2.624, de 24-9-40 — D . O .
5 - Consultor técnico, padrão L, e 2 , padrão 27-9-40.
K, passaram a denominar-se Perito de Pro­ 1 — Professor Catedrático, padrão L, da Fa­
priedade Industrial. Decreto-lei n. 2.679, culdade Nacional de Medicina (Quadro I).
de 7-10-40 — D . O . 10-10-40. Decreto-lei n. 2.785, de 20-11-40 — D .
1 Procurador (D . N . T . ) , padrão L. O . 22-11-40.
2 Adjunto de Procurador Geral (C . N . T . ) , 37 — Assistente, em comissão, da Escola Nacio­
padrão K, e nal de Engenharia ( Q . I . ) .
10 — Assistente, em comissão, da Escola Nacio­ S E C Ç Ã O IV - C A R G O S E C A R R E IR A S
nal de Química (Q . I . ) . T R A N S F E R ID O S D E M IN IS T É R IO S
57 •— Assistente, em comissão, da Faculdade Na­ E QUADROS
cional de Medicina (Q . I . ) .
A lei n . 284, de 28 de outubro de 1936, dis­
19 — Assistente, em comissão, da Faculdade Na­
põe que os serviços públicos em geral e, em par­
cional de Odontologia (Q . I . ) .
ticular, os de natureza industrial, serão executa­
52 — Assistente, em comissão, da Faculdade dc
dos por um núcleo reduzido de funcionários, que
Medicina da Baía — Quadro V .
ocuparão os cargos de maior responsabilidade, e
64 — Assistente, em comissão, da Faculdade de por extranumerários, que exercerão as funções au-
Medicina de Porto Alegre — Quadro V II
xiliares.
— Decreto-lei n. 2.895, de 21-12-40 —
Esse princípio foi adotado desde logo, em­
D . O . 30-1-40.
bora parcialmente, nas próprias tabelas daquela
lei, quando várias carreiras, cujas funções deve­
Ministério da Guerra riam ser exercidas por extranumerários, já foram
consideradas extintas. E tem sido rigorosamente
seguido por este Departamento, ao empreender
42 — Professor Catedrático, padrão K, do Q. P.,
sendo que 41 imediatamente e 1 quando qualquer reforma nos quadros do funcionalismo.
vagar — Decreto-lei n. 2.522, de 23-8-40 A fusão dos quadros que se operou no M i­
D . O . 12-9-40. nistério da Marinha e no Ministério da Guerra
são exemplos desse critério.
A lei 284 conservara nesses quadros, como
Ministério da Justiça e Negócios Interiores permanentes, muitas carreiras que, por sua natu­
reza, não deveriam ser mantidas.
16 — Juiz de Pretória — N . A fusão dos quadros proporcionou a opor­
1 — Juiz Substituto de Menores — N . tunidade de extinguí-las. Foram conservadas e
incluídas no Quadro Permanente, então criado,
16 — 1." Suplente de Pretor — L — Decreto-lei
apenas as seguintes carreiras:
n. 2.035, de 27-2-40 - D . O . 11-3-40.
2 — Avaliador de Pretória *— G . a) no Ministério da Guerra: Bibliotecário,
1 — Diretor de Pretório — L, quando vagar. Bibliotecário-Auxiliar, Desenhista, Escriturário e
Oficial Administrativo;
8 — Promotor Público — O, (quando vagar)
— Decreto-lei n. 2.412, de 16-7-40 — b) no Ministério da Marinha: Almoxarife,
Arquivista (criada nessa ocasião), Desenhista,
D . O . 18-7-40.
Engenheiro (criada posteriormente), Escriturário
e Oficial Administrativo.
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio
Todas as demais carreiras, constituindo sen­
20 — Inspetor Regional, padrão K, em comissão, sível maioria, em ambos os Ministérios, foram con­
sendo 7 na vigência do decreto-lei e 13 à sideradas extintas e transferidas, consequente­
proporção que vagarem, com criação de mente, para os respectivos quadros suplementares,
funções gratificadas correspondentes — tambem instituídos com a fusão.
Decreto-lei n. 2.168, de 6-5-40 — D . O . Ainda por motivo de outra ordem, qual seja
8-5-40. o da incorporação à Imprensa Nacional, dos ser­
viços e oficinas gráficas relacionados no !} l.° do
1 — Diretor (Secretário do C . N . T .), pa­
art. 1.” do decreto-lei n. .2.130, de 12 de abril
drão N .
de 1940, foram transferidos, para o Quadro III —
1 — Procurador Geral (C . N . T . ) , padrão M. Imprensa Nacional — os cargos e carreiras per­
1 — Inspetor Chefe (C . N . T . ) , padrão M, tinentes aos mesmos serviços e oficinas, consti­
todos quando vagarem — Decreto-lei n. tuindo, todos, a carreira, extinta, de Operário de
2.874, de 16-12-40 - D . O . 21-12-40. Artes Gráficas.
SEC Ç Ã O V - IN S T IT U IÇ Ã O E SU PR E S­ do ou por iniciativa própria, pronunciou-se sobre
SÃO DE F U N Ç Õ E S G R A T I F I C A D A S o assunto-.
Verificou, ainda, este Departamento, re­
O Estatuto dos Funcionários consagrou, de­ vendo todas as funções gratificadas dos diferen­
finitivamente, a idéia de função, surgida com a tes quadros ministeriais, que muitas delas deve-
lei n. 284, de 28 de outubro de 1936. iam ser extintas, por não se ajustarem à defini­
Era comum e quase regra, até então, alguns ção contida no Estatuto.
encargos constituírem funções específicas de de­ Umas visavam, simplesmente, retribuir ser­
terminados cargos, tais como Porteiro, Secretário, viços extraordinários decorrentes do próprio car­
Chefe de Secção, Chefe de Serviço, Administra­ go, como no caso dos contínuos, serventes, etc.,
dor, Encarregado, etc. do Ministério das Relações Exteriores. Outras
Aquela lei considerou, desde logo, extintos eram atribuídas a pessoas estranhas ao quadro
todos os cargos dessa natureza, os quais, uma vez dos servidores públicos, como no caso das alunas
suprimidos, pela vacância, dariam lugar à institui­ da Escola Ana Neri. Algumas eram instituídas
ção de uma gratificação, chamada de função e que para atender a atribuições próprias do cargo, co­
seria abonada ao funcionário designado para mo no caso dos Ajudantes de Tesoureiro das Es­
exercer os encargos respectivos. tradas de Ferro Noroeste do Brasil e São Luiz a
É inegável o alcance da providência, quer Terezina.
sob o ponto de vista da economia, quer sob o da Até a vigência do Estatuto dos Funcionários,
eficiência e do próprio beneficio do funcionário, entendia-se, de modo geral, o abono dessas grati­
mormente em face do critério, então adotado, para ficações, como remanescentes da organização pas­
a escolha dos chefes, que ficou condicionada, en­ sada. Anteriormente, até os orçamentos instituíam
tre outros, ao fator confiança. gratificações de carater permanente, fornecendo
O Estatuto dos Funcionários, consagrando dotação para pagamento de determinada quantia
esse princípio, como ficou dito, estabeleceu a "fun- mensal a alguns funcionários.
çao gratificada ”, que é sempre instituída em lei Era comum a existência de rubricas desre
para atender a encargos de chefia e outros que teor :
nao justifiquem a criação de cargos. ”Ao funcionário que servir no Gabinete
Inúmeros foram os pedidos de criação de do Diretor.............. 300$0 mensais
funções gratificadas, apreciados por este Depar­ e muitas outras idênticas.
tamento no ano de 1940. A lei n . 284 extinguiu muitas dessas grati­
De acordo com a orientação traçada, a apro­ ficações mas conservou algumas. Essas, entre­
vação de tais propostas dependeu, de modo gerai, tanto, não podiam ser mantidas, após o Estatuto,
de se verificar, através do regimento das respe­ quando cada uma das espécies de vantagem foi
ctivas repartições, que o vulto, natureza e respon­ clara e expressamente definida.
sabilidade da função, que se pretendia gratificar, A função gratificada só nos casos expressa­
justificavam, de fato, essa medida. Por isso, vá­ mente ali previstos pode ser instituída.
rios foram os projetos nesse sentido, sobre os Ela não se destina, assim, a retribuir a pres­
tação de serviços extraordinários, como sejam os
quais manifestou-se contrariamente este Departa­
prestados no exercício puro e simples do próprio
mento. Ora era a função que não estava pre­
cargo, embora em horas suplementares de expe­
vista em regimento, ora era a repartição ou ser-
diente. Só pode ser atribuída a funcionário, me­
v , Ç o que não possuia sequer o regimento. Em
diante ato expresso, e não deve existir quando os
•ambas as hipóteses prejudicado estava qualquer
encargos que enfeixa são peculiares a um cargo.
expediente no sentido da instituição de função gra­ Por todas essas razões este Departamento,
tificada .
em revisão geral, propôs a extinção de todas as
A elaboração do regimento do serviço deve, funções gratificadas que não se ajustassem ao seu
assim, preceder qualquer providência que se re­ verdadeiro conceito e, bem assim, a alteração na
lacione com a ciiação de funções gratificadas. denominação e quantum de várias delas, para que
D
^sse o critério que ficou claramente definido por se atendesse, no primeiro caso, a nova nomen­
este Departamento, todas as vezes em que, ouvi­ clatura de vários serviços e, no segundo, se guar­
dasse uniformidade entre todas as gratificações 16 — Chefe de Secção do Fomento Agrícola
atribuídas a funções similares. nos Estados — 4:800$0 — Decreto-lei
Ainda dentro do critério firmado pelo Es­ n. 2.458, de 30-7-40 - D . O . 1-8-40.
tatuto, manifestou-se este Departamento contrá­ 1 — Secretário do Diretor do S. I. A . <—
rio ao exercício de função gratificada por funcio­ 3:600$0.
nário cujos cargos não tenham correspondência 3 — Chefe de Secção do S. I. A . — 4:800$0
com a mesma função, por isso que o exercício — Decreto-lei n. 2.481, de 14-8-40 ■—
desta só é legal quando constitue uma extensão D . O . de 16-8-40.
das atribuições do cargo, isto é, quando as atri­ 1 — Secretário do Diretor Geral do D . A . —
buições impostas pela função, embora diversas das 4:800$0.
que são inerentes ao cargo, tenham correspondên­ 1 — Auxiliar do Diretor Geral do D . A . —
cia com elas. 2:400$0 — Decreto-lei n. 2.900, de
A orientação traçada por este Departamento, 24-12-40 — D . O . 3-1-41.
em todos os casos apontados, firma-se nos se­
guintes dispositivos do Estatuto dos Funcioná­
Ministério da Educação e Saude
rios :

“Art. 85 Função gratificada é a instituí­ 1 — Chefe de Portaria da Escola Nacional de


da em lei para atender a encargos de che­ Engenharia (Quadro I) — 2:400$0 —
fia e outros que não justifiquem a criação Decreto-lei n. 1.979, de 26-1-40 — D . O .
de cargo” . 29-1-40.
“Art. 8 6 O desempenho de função grati­ 1 — Chefe de Portaria do Museu Histórico
ficada será atribuído ao funcionário me­ (Quadro I) — 2:400$0 — Decreto-lei
diante ato expresso. n. 2.099, de 30-3-40 — D . O . 2-4-40.
“Art. 87 A gratificação será percebida 1 — Chefe da Secção do Material do Serviço
cumulativamente com o vencimento ou re­ de Águas e Esgotos (Quadro I) — 4:800$0
muneração do cargo. — Decreto-lei n. 2.206, de 20-5-40 - —
“Art. 212. Não se compreende na proi­ D . O . 28-5-40.
bição de acumular, desde que tenham cui~ 1 — Secretário do Diretor do Serviço de Águas
respondência com a função principal. e Esgotos (Quadro I) — 3:600$0 — De-
cretorlei n. 2 . 2 1 0 , de 20-5-40 — D . O .
I - ............................................................ 22-5-40.
IV — Função gratificada, prevista em lei". 1 — Dirigente do Curso de Higiene e Saude
Pública anexo ao Instituto Osvaldo Cruz
FUNÇÕES GRATIFICADAS INSTITUÍDAS
— 6 :0 0 0 $ 0 — Decreto-lei n. 2.443, de
29-5-40 - D . O . 31-5-40.
Ministério da Agricultura 1 — Chefe de Portaria da Escola Nacional de
Química (Quadro I) — 2:400$0 — De­
10 — Diretor de Aprendizado Agrícola creto-lei n. 2.339, de 26-6-40 — D . O .
4:800$0 — Decreto-lei n. 2.134, de 12- 28-6-40.
4-40 - D . O . 15-4-40. 1 — Secretário do Conselho Nacional de Edu­
1 — Secretário do Conselho Nacional de Pro­ cação (Quadro I) — 4:800$0 — Decreto-
teção aos índios — 3:600$0 — Decreto- lei n. 2.432, de 20-7-40 - D. O. 23-7-40.
lei n. 2.209, de 20-5-40 - D. O. 22-5-40. 1 — Secretário da Escola Nacional de Química
(Quadro I) — 4:800$0 — Decreto-lei n.
1 Diretor do Instituto Nacional de Óleos —
2.433, de 20-7-40 - D . O . 23-7-40.
9:600$0 — Decreto-lei n. 2.434, de 2 0 -
7-40 - D . O . 23-7-40. 1 — Secretário da Faculdade Nacional de M e­
1 — Administrador do Parque Nacional da Ser­ dicina (Quadro I) — 4:800$0 — Decre­
ra dos Orgãos — 3:600$0 — Decreto-lei to-lei n. 2.532, de 23-8-40 - D . O .
n. 2.437, de 23-7-40 - D. O. 25-7-40. 26-8-40.
1 — Secretário da Escola Nacional de Música 1 — Auxiilar do Diretor Geral — 3:600$0
(Quadro I) — 3:600$0 — Decreto-lei 3 — Secretário de Diretor de Divisão a 4:800$0
n. 2.533, de 23-8-40 - D . O . 26-8-40. <
— Decreto-lei n. 2.362, de 3-7-40 - —
1 — Secretário da Escola Nacional de Odonto­ D . O . 5-7-40.
logia (Quadro I) — 4:800$0 — Decreto-
lei n. 2.677, de 4-10-40 - D. O. 7-10-40.
Ministério da Guerra
1 — Chefe da Secção de Administração do
Observatório Nacional (Quadro I) —
1 — Administrador do Edifício da Guerra
4:800$0 — Decreto-lei n. 2.649, de 1-10-40
(Quadro Permanente) — 8:400$0.
- D. O 10-10-40.
1 — Encarregado de Oficina, do Observatório 1 — Chefe de Portaria do mesmo Edifício
Nacional (Quadro I) — 2:400$0 — De­ (Quadro Permanente) — 4:800$0 — De­
creto-lei n. 2.649, de 1-10-40 — D . O . creto-lei n. 2.914, de 30-9-40 — D . O ,
10-10-40. 2-1-41.
3 — Chefe de Secção da Divisão do Material
do D . A . — 4:800$0 — Decreto-lei n. Ministério da Justiça e Negócios Interiores
2.776, de 12-11-40 - D . O . de 14-11-40.
1 — Auxiliar do Diretor Geral do Departamen­ 1 — Secretário do Consultor Geral da Repú­
to Nacional de Educação (Quadro I) — blica — 4:800$0 — Decreto-lei n. 2.199,
2:400$0. de 17-5-40 - D . O . de 20-5-40.
1 — Auxiliar do Diretor Geral do Departamen­ 1 — Chefe de Secção do Material da Imprensa
to Nacional de Saude (Quadro I) — Nacional — 4:800$0.
2:400$0. 1 — Chefe da Secção do Material da Polícia
1 — Auxiliar do Diretor Geral do Departamen­ Civil do D . F. — 4:800$0 — Decreto-lei
to de Administração (Quadro I) — n. 2.206, de 20-5-40 - D. O. de 28-5-40.
2:400$0 — Decreto-lei n. 2.903, de 24-12-40 1 — Chefe de Portaria do Tribunal de Apela­
~ D . O . 3-1-41. ção do Distrito Federal — 2:400$0 —
Decreto-lei n. 2.208, de 20-5-40 — D . O .
Ministério da Fazenda 22-5-40.
1 — Secretário do Diretor da Imprensa Nacio­
^ — Chefe de Secção a 4:800$0 e nal (I. N .) - 4:800$0.
1 — Chefe de portaria a 2:400$0, para a Con- 3 — Secretários dos Chefes das Divisões e do
tadoria Geral da República — Decreto-lei Serviço da I . N . a 2:400$0.
n. 1.990, de 31-1-40 — D . O . 2-3-40. 1 — Auxiliar do Diretor da I. N . — 2:400$0.
2 — Chefe de Divisão a 18:000$0 e 3 — Chefes de Secções de Orçamento, de Re­
1 — Secretário do Presidente 4:800$0, para visão e da Oficina Auxiliar da Divisão de
a Comissão de Orçamento — Decreto-lei Produção (D . P .) d a l . N . a 4:800$0.
n. 2.026, de 21-2-40 - D. O. 23-2-40. 2 — Chefes das Secções de Expedição e de
1 — Chefe da Secção do Material da Casa da Padronização da D . P. a 3:600$0.
Moeda •— 4:800$0 - — Decreto-lei n. 2.206, 2 — Chefes das Oficinas de Composição e de
de 20-5-40 — D . O . 28-5-40. Impressão da D . P. a 3:600$0.
1 — Delegado do Tribunal de Contas junto ao 7 — Chefes das Oficinas de Estereotipia, de
Departamento Federal de Compras — Brochura, de Encadernação, de Pautação.
12:000$0 — Decreto-lei n. 2.279, de de Rotogravura, de Gravura e de Litogra­
5-6-40 — D . O . 7-6-40. fia, da D . P. a 2:400$0.
^ —' Administrador do Posto Fiscal de Xibore- 2 — Encarregados das Turmas de Eletricidade
ma — 1:800$0 — Decreto-lei n. 2.312, de e Mecânica a 2:400$0.
29-6-40 - D . O . 8-7-40. 6 r— Encarregados das Turmas de Linotipia, de
® Chefe de Secção do Departamento Federal Monotipia, de Caixa e Paginação, de Plani-
de Compras a 6 :0 0 0 $ 0 impressão e Roto-impressão e da Garaçjç
í Secretário do Diretor Geral — 6 :0 0 0 $ 0 a 2:400$Q,
2 — Encarregados das turmas de Carpintaria e 1 — Secretário do inspetor Geral de Polícia —
de Reparos e Limpeza a 1:800$0. 3:600$0.
3 — Chefes das Secções do Pessoal, do Mate­ 1 — Secretário do Inspetor da Inspetoria aa
rial e do Orçamento e Estatística, da D i­ Guarda Civil — 3:60050 — Decreto-lei n.
visão de Administração (D . A . ) , da I. N. 2.904, de 24-12-40 — D . O . 3-1-41.
a 4:800$0.
1 — Chefe da Secção de Comunicações, da S. A. Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio
— 3:60050.
10 — Encarregados de turmas (D. A.) a 2:400$0. 7 — Delegado Regional a 1:500$0.
1 — Encarregado da Turma de Informações e 5 — , Delegado Regional a 1:300$0.
Reclamações (D . A .) — 1:80050. 8 — Delegado Regional a 1 : 1 005>0 — Decreto-

lei n. 2.168. de 6-5-40. — D. O. 8-5-40.


3 — Chefes das Secções de Redação, de Divul­
gação e de Vendas do Serviço de Publica­ 2 — Chefe de Divisão a 6 : 0 0 0 $0 .
ções da I. N . a 4:S00$0 — Decreto-lei 4 —Chefe de Secção a 4: 8 0 0 5 0 .
n. 2.431, de 20-7-40 — D. O. de 23-7-40. 1 — Chefe de Secção de Comunicações —
1 — Secretário do Instituto Sete de Setembro 2:400$0, do Departamento Nacional de
— 3:600$0 — Decreto-lei n. 2.531, de Propriedade Industrial — Decreto-lei n .
23-8-40 — D . O . 26-8-40. 2.679, de 7-10-40 — D . O . 10-10-40.
1 — Secretário do Conselho de Recursos da
1 — Secretário do Inspetor do Tráfego (Polí­
Propriedade Industrial — 3:60050 — De­
cia Civil do Distrito Federal) — 3:600$0.
creto-lei n. 2.680, de 7-10-40 — D . O .
1 — Chefe do Serviço de Comunicações do
10-10-40.
D . A . — 6:000$0.
14 — Chefe de Secção a 4:80050.
1 "-Secretário do Diretor Geral do D . A . ~
17 — Secretário (Presidente do Conselho Ple­
4:80050.
no, 2 Câmaras, 2 Procuradorias, 2 Direto­
1 — Auxiliar do Diretor Geral do D . A . — res de Departamento, Chefe do Serviço A d­
2:400$0. ministrativo, 8 Conselhos Regionais), a
4 — Secretário de Diretor (D . P ., D . M ., 3:600$0, sendo que 2 por transformação
D . O . e S. O .) a 3:600$0 — Decreto das de Secretário do Presidente do
lei n. 2.650, de 1-10-40 — D. O. 3-10-40. C . N . T . e Secretário do Diretor da Se­
1 — Secretário do Inspetor da Polícia Maríti­ cretaria do C . N . T .
ma (Polícia Civil do D . F .) — 3:60050 36 — Secretário de Junta a 2:40050 — Decreto-
— Decreto-lei n. 2.651, de 1-10-40 — lei n. 2.874, de 16-12-40 - D. O. 21-12-40.
D . O . 3-10-40. 1 — Secretário do Diretor Geral do Departa­

mento de Administração — 4:800$0.


1 — Secretário da Escola Quinze de Novembro
1 — Auxiliar do Diretor Geral do Departamen­
— 3:60050 — Decreto-lei n. 2.652, de
to de Administração — 2:40050.
I-10-40 - D . O . 3-10-40.
1 — Chefe de Portaria — 2:400$0 — Decreto-
1 — Secretário da Corregedoria da Justiça do
lei n. 2.910, de 26-12-40 - D. O. 3-1-41.
Distrito Federal — 6:00050 — Decreto-
lei n. 2.764, de 9-11-40 — D . O . de 1 2 -
II-40. Ministério da Viação e Obras Públicas

1 — Encarregado de Garage (Divisão do M a ­ 1 — Chefe do Serviço do Material da E . F.


terial do D . A .) — 2:40050. Central do Brasil — 10:800$0.
3 — Chefe de Secção da Divisão do Material 1 — Chefe do Serviço do Material da Inspe­
do D . A . a 4:800$0 — Decreto-lei n. toria Federal das Estradas — 7:200$0 —
2.767. de 11-11-40 - D . O . de 13-11-40. Decreto-lei n. 2.206. de 20-5-40 — D . O .
1 — Chefe da Secretaria da Comissão de Estu­ 28-5-40.
dos dos Negócios Estaduais — 4:800$0 — 1 — Secretário do Diretor do Departamento de
Decreto-lei n. 2.853, de 11-12-40 — D. O. Aeronáutica Civil — 4:80050 — Decreto-
13-12-40. lei n. 2.191, de 16-5-40 - D . O. 18-5-40.
Secretário do Diretor da E . F . Baía e 7 — Docentes da Escola Profissional de Enfer­
Minas — 2:400$0. meiros (Quadro I) a 3:000$0.
Chefe da Secção do Pessoal — 2:400$0 — 15 — Discentes da Escola Profissional de Enfer­
Decreto-lei n. 2.318, de 19-6-40 — D . O . meiros (Quadro I) a 4:000$0.
25-6-40. 15 — Discentes da Escola Profissional de Enfer­
Chefe da Divisão de Estudos e Obras —- meiros (Quadro I) a 3:000$0.
9:600$0. 30 — Alunas Internas da Escola Profissional de
Chefe da Divisão de Administraçao — Enfermeiros (Quadro I) a 900$0.
8:40050. 100 — Alunas Internas da Escola de Enfermeiras
Chefe de Distrito a 7:200$0. Ana Neri a 1:200$ — Decreto-lei n. 2.903,
Chefe da Secção de Material — 2:400$0. de 24-12-40 — D . O . 3-1-41 .
Secretário do Diretor — 3:600$0.
Chefe de Portaria do Departamento N a­ Ministério da Fazenda
cional de Obras de Saneamento — 1:200$0
— Decreto-lei n. 2.367, de 4-7-40 —
9 — Delegado do Serviço de Estatística Econô­
D . O . 6-7-40.
mica e Financeira nos Estados de São Pau­
Chefe da Secção de Material do Departa­
lo, Amazonas, Pará, Pernambuco, Baía,
mento da Aeronáutica Civil — 4:800$0 —
R . G . do Sul, Maranhão, Paraná e Santa
Decreto-lei n. 2.535, de 26-8-40 — D. O.
Catarina — Decreto-lei n. 2.435, de
29-8-40.
22-7-40 - D . O . 24-7-40.
Secretário do Diretor do Serviço do M a­
20 — Membro dos Conselhos de Contribuintes
terial — 3:600$0.
e de Tarifas.
Chefe de Secção do Serviço do Material
a 4:800$0 — Decreto-lei n. 2.777, de 4 — Representantes da Fazenda, idem.
12-11-40 - D . O . 14-11-40. 1 — Ajudante do Fiscal das Loterias.
1 — Síndico dos Corretores.
1 .— Ministro Presidente do Tribunal de Con­
F U N Ç Õ E S GRATIFICADAS SU P RIM ID A b
tas — Decreto-lei n. 2.913, de 30-12-40
— D . O . 4-1-41 — Retif. 11-1-41.
Ministério da Agricultura

Assistente-Chefe (Estações Experimentais


Ministério da Guerra
(S. P. T ., S. T . C . e S. F . P. V . ) a
2:400$0.
4 — Chefe de Portaria, do Gabinete do Minis­
Auxiliar de. Gabinete (D . N . P. V . ) —
tro, do Estado Maior do Exército, da Se­
4:800$0.
cretaria Geral do Ministério da Guerra
Chefe de Comissão ( S . P . T . ) a 2:400$0.
e da Diretoria de Artilharia — Decreto-
Escrevente-datilógrafo (D . N . P. V . ) —
2:400$0. lei n. 2.914, de 30-12-40 - D. O. 2-1-41.
Escrivão Pagadoria (atual Tesouraria) —
1 : 2 0 0 $0 . Ministério da Justiça e Negócios Interiores
Secretário (D . O . N . P .) — 3:600$0 —
Decreto-lei n. 2.900, de 24-12-40 — D .O . 1 — Secretário do Serviço do Pessoal.
de 3-1-41. 1 .— Secretário da Diretoria Geral de Contabi­
lidade — Decreto-lei n. 2.650, de 1-10-40
- D . O . 3-10-40.
Ministério da Educação e Saude
2 — Secretário do Diretor da Secretaria de Es­
Encariegado da Contabilidade da Bibliote­ tado a 3:600$0.
ca Nacional (Quadro I ) ' — -4:800$0. 1 — Desenhista-cartógrafo (Inspetoria da Guar­
Professores da Escola Profissional de E n ­ da Civil) — 1:200$0 — Decreto-lei n. 2.904,
fermeiros (Quadrol) a 3:000$0. ,ie 24-12-40 - D . O . 3-1-41 .
Ministério das Relações Exteriores ■
— Secretário do Diretor Geral do D . N . P .
A . — 4:800$0; e
2 — Ascensorista (Q . P .) a 1:200$0. — Auxiliar do Diretor Geral do D. N. P. A.
1 — Contínuo para o Departamento de Admi­ - 2:400$0.

nistração (Q . P .) — 1:8Q0$0. — Auxiliar de Gabinete (D . N . P. M .) —■


- 4:800$0; e
2 — Servente para a Divisão de Comunicações
— Escrevente-datilógrafo (D . N . P. M .)
e Arquivo a 1:800$0.
- 2:400$0;
4 — Vigia a 2:400$0.
alteração :
1 — Contínuo para o Departamento Diplomá­
— Secretário do Diretor Geral do D. N. P. M.
tico e Consular — 1:800$0 — Decreto-lei
- 4:800$0; e
n. 2.909, de 26-12-40 - D . O . 4-1-41.
<
— Auxiliar do Diretor Geral do D. N. P. M.
- 2:400$0.
Ministério da Viação e Obras Públicas — Secretário da Diretoria de Estatística da
Produção — 3:600$0;
alteração :
'■ ,_ Encarregado da Contabilidade — 2:400$0.
— Secretário do Diretor do Serviço de Esta­
1 — Ajudante de Tesoureiro da E. F. Noroeste
tística da Produção — 3:600$0 — Decre­
do Brasil - 3:600$O.
to-lei n. 2.900, de 24-12-40 — D . O . de
1 — Fiel de Almoxarife da E . F. Noroeste do 3-1-41.
Brasil - 2:400$0.
3 — Fiscal de linhas e dormentes do Almoxan-
Ministério da Educação e Saude
fado da E . F . N . B. a 1:200$0.
3 — Escrivão da E . F. N . B. a 1:200$0.
1 —Ajudante de Tesoureiro da E . F . S. Luiz 1 — Funcionário designado para servir no ga­
Terezina — 1:200$0. binete do Diretor do Departamento Nacio­
1 — Fiel de Almoxarife da E . F . São Luiz a nal de Educação (Quadro I) — 3:600$0;
Teresina — 1:200$0. alteração :
i — Escrivão da Pagadoria da E . F . Centrai 1 — Secretário do Diretor do Departamento
do R . G . do Norte — 1:200$0. Nacional de Educação (Quadro I) —
1 — Fiel de Almoxarife da E . F . C . do R . G . 4:800$0.
do Norte — 1:200$0. 1 — Funcionário designado para servir no ga­
I — Fiel de Almoxarife da E. F. Petrolina a binete do Diretor do Departamento Nacio­
Teresina — 1:200$0 — Decreto-lei n. nal de Saude (Quadro I) — 3:600$0;
2.901,. de 24-12-40 - D . O . 3-1-41. alteração :
1 — Secretário do Diretor do Departamento
F U N Ç Õ E S GRATIFICADAS ALTERADAS
Nacional de Saude (Quadro I) — 4:800$0.
1 — Funcionário designado para servir no ga­
Ministério da Agricultura
binete do Diretor do Departamento de
Administração (Quadro I) — 4:800$0;
1 — Secretário da Diretoria de Expediente e
alteração :
Contabilidade — 3:600$0;
alteração : 1 — Secretário do Diretor Geral do Departa­
1 — Secretário do Diretor da Divisão de Con­
mento de Administração (Quadro 1 ) —
tabilidade -— 3:600$0. 4:800$0. x
1 — Auxiliar de Gabinete (D . N . P. A .) — 3 — Funcionários designados para servirem no
4:800$0; e Gabinete dos diretores do Material, da
1 — Escerevente-datilógrafo (D . N . P . A .) Contabilidade e do Pessoal (Quadro I) h
- 2:400$0; 3:600$0;
alterações; alteração :
3 — Secretário de Diretor de Divisão (Qua­ decreto-lei n. 1.847, de 7-12-39 — De­
dro I) a 3:600$0. creto-lei n. 2.523, de 23-8-40 — D . O .
1 — Funcionário designado para servir no ga­ 27-8-40.
binete do Diretor de Estatística (Quadro Delegado do Imposto de Renda em São
I) — 3:600$0; Paulo, que foi elevada a 15:600$0 — De­
alteração : creto-lei n. 2.733, de 31-10-40 — D . O .
4-11-40.
1 — Secretário do Diretor do Serviço de Esta-
tistica da Educação e Saude (Quadro I)
— 3:600$0. Ministério da Justiça e Negócios Interiores
1 — Secretário do Museu Histórico (Quadro I)
1 — Seretário do Arquivo Nacional — 1:800$0;
— 2:400$0;
alteração : alteração :
1 — Secretário do Arquivo Nacional — 3:600$0
1 — Secretário do Diretor do Museu Histórico — Decreto-lei n. 2.904, de 24-12-40 —
(Quadro I) — 3:600$0. D . O . de 3-1-41.
1 — Secretário da Escola Nacional de Música
(Quadro I) — 3:600$0; Ministério das Relações Exteriores
alteração :
1 — Secretário da Escola Nacional de Música 2 — Auxiliar para o Departamento de Adminis­
(Quadro I) - 4:800$0. tração (Quadro Permanente) a 4:800$0;
alteração :
1 — Secretário da Faculdade Nacional de Filo­
1 — Secretário do Chefe do D . A . (Q . P .)
sofia (Quadro I) — 6 :0 0 0 $0 ;
- 4:800$0
alteração :
1 — Auxiliar do Chefe do D . A . (Q . P .) —
1 — Secretário da Faculdade Nacional de Filo­
2:400$0.
sofia (Quadro I) — 4:800$0.
2 — Auxiliar para o Departamento Diplomáti­
1 — Diretor da Faculdade de Direito de Reci­ co e Consular ( Q . P .) a 4:800$0;
fe (Quadro IV ) — 6:000$0; alteração :
alteração :
1 — Secretário do Chefe do Departamento D i­
Diretor da Faculdade de Direito de Reci­ plomático e Consular — 4:800$0.
fe (Quadro IV ) — 9:600$0. 1 — Auxiliar do Chefe do Departamento Diplo­
Diretor da Faculdade de Medicina de mático e Consular — 2:400$0 — Decreto-
Porto Alegre (Quadro V I I ) — 9:0Q0$0; lei n. 2.909, de 26-12-40 - D. O. 4-1-41.
alteração :
Diretor da Faculdade de Medicina de Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio
Porto Alegre (Quadro V I I ) — 9:600$0 —
Diretores dos Serviços do Pessoal, Mate­
Decreto-lei n. 2.903, de 24-12-40 — D. O.
rial e Contabilidade;
3-1-41.
alteração ;
Diretor de Divisão do Pessoal, do Material
Ministério da Fazenda e do Orçamento — Decreto-lei n. 2.313,
de 15-6-40 - D . O . 19-6-40.
1 — Secretário do Diretor do Tribunal de Con­
tas; Ministério da Viação e Obras Públicas
alteração :
1 Secretário do Procurador do Tribunal de Chefe do Serviço Regional do Pessoal
Contas — Decreto-lei n. 2.218, de 22-5-40 (S. R . P. 1 2 );
~ D . O . 24-5-40. alteração :
Delegado e assistente do Tribunal de Chefe de Secção do Pessoal — Decreto-
Contas, constantes da tabela anexa ao lei n. 2.367, de 4-7-40 — D. O . 6-7-40,
S E C Ç Ã O V I - R E G IM E D E Assim, procedeu o seu Conselho Deliberativo
REM UNERAÇÃO a um estudo em torno dos niveis das carreiras, vi­
sando, pelo menos, uniformizá-los, nos diversos
quadros.
VEN CIM ENTOS
* Os niveis aprovados estão naturalmente su­
jeitos a sofrer alterações, por isso que a sua fixação
A lei n. 284, de 28 de outubro de 1936, lan­
não pode obedecer, ainda, a todos os fatores que
çando, em linhas gerais, as bases de uma nova
os devem determinar, como ficou apontado. Mas,
organização para os quadros do funcionalismo
escrupulosamente estudados dentro das possibili­
público civil, suscitou uma série de outros pro­
dades e circunstâncias atuais, serão aplicados, sem­
blemas a que fora indiferente, até então, a admi­
pre que possivel, em todos os quadros de todos os
nistração publica. ministérios, o que representa, sem dúvida, mais
A este Departamento cabe a tarefa de resol­ um grande passo para a realização do ideal objeti­
vê-los, realizando e aperfeiçoando, assim, o plano, vado na Lei do Reajustamento.
de grandes proporções, esboçado pela lei referida. Desaparecerá, consequentemente, a anomalia
que se observa, atualmente, de ser uma mesma car­
Dentre esses, destaca-se o da "remuneração”
reira constituída, em diversos quadros, com nú­
a que, em 1940, foi dado, por este Departamento, mero diverso de classes. Em qualquer quadro em
particular relevo. que uma carreira exista, os niveis serão os fixados,
A solução desse importante assunto, qual o iguais, portanto, constituindo-se, para esse fim, as
classes necessárias, quando for o caso.
de estabelecer, para cada carreira e cargo, a remu­
neração adequada, está adstrita a uma série de O escriturário, por exemplo, dentro dos niveis
outros problemas, entre os quais se destaca o da estabelecidos para essa carreira, em qualquer qua­
regulamentação das carreiras. dro ou em qualquer ministério, ingressará na classe
E e terá acesso até a classe G, o mesmo aconte­
Para logo se vê portanto, que era impossivel cendo com os funcionários das demais carreiras.
soluciná-lo, em carater definitivo, antes de um
Durante o ano que findou, esse critério foi
estudo acerca de todos os fatores de que essencial­
invariavelmente seguido, em todas as carreiras
mente depende. Injusta e ilógica, entretanto, era
criadas, aproveitando-se, principalmente, a fusão
a continuação da disparidade reinante entre os
de quadros dos Ministérios da Marinha e da
niveis de remuneração de carreiras iguais em qua­
Guerra e os do Departamento dos Correios e Telé­
dros diferentes. grafos, para enquadrar todas as carreiras nos niveis
O art. 5.u da lei n. 284, de 28 de outubro aprovados.
de 1936, estritamente necessário à sua época, para Na reorganização das várias carreiras de Bi­
que a própria lei pudesse ter execução, não impede, bliotecário, desdobradas nas de Bibliotecário c Bi-
bliotecário-auxiliar, foi igualmente aplicado o .cri­
absolutamente, o estudo comparativo de cargos,
tério referido.
carreiras e quadros. Ao contrário. Ele foi apenas
um dique às reclamações que surgiriam, como sur­ Sem embargo, escudado no art. 5.° da lei
giram, logo após o advento daquela lei, com apoio n. 284. de 28 de outubro de 1936, impugnou este
Departamento uma série de pedidos, isolados, de
na analogia existente entre os mesmos cargos,
alteração de niveis de remuneração de cargos e
carreiras e quadros, para que a administração pú­
carreiras, para que aquele critério pudesse ser
blica pudesse realizar aquele estudo, com segurança
aplicado, em carater gerai, como o foi nos casos
e em carater geral.
apontados.
A ninguém, portanto, é lícito invocar tal ana­ E, assim, prosseguirá, até que. em ocasião
logia para reclamar a correspondente remuneração; oportuna, a juizo da administração, a medida idea­
mas esse mesmo fato não podia ficar permanente­ lizada se estenda a todos os quadros :
mente estranho a este Departamento, porque isso Tfc-' Dos estudos conduzidos por este Departa-
seria fugir ao próprio sentido fundamental da lei mento, sobre niveis de remuneração, resultaram as
n. 284. l^^lJinodificações seguintes :
Elevação de nivel de vencimento 46 Professor Catedrático, Es­
cola Nacional de Filosofia —
Ministério da Agricultura Quadro I.
36 Professor Catedrático e
De L para M — 19 Professor Catedrático e 5 Professor Privativo, da Es­
1 Professor da Escola Nacio­ cola Nacional de Medicina —
nal de Agronomia. Quadro I .
De H para 1 — 16 Assistente (em comissão), da 12 Professor Catedrático da
Escola Nacional de Agronomia Faculdade Nacional de Odon­
De L para M — 16 Professor Catedrático, da tologia — Quadro I .
Escola Nacional de Veterinária. 21 Professor Catedrático da
Faculdade de Direito de Re­
De H para I — 8 Assistente, em commisão, da
cife — Quadro IV .
Escola Nacional de Veteriná­
ria — Decreto-lei n. 2.895, de 35 Professor Catedrático e
21-12-40 - D . O . 26-12-40. 12 Professor Privativo da Fa­
culdade de Medicina da Baía
— Quadro V .
Ministério da Educação e Saude
33 Professor Catedrático e 12
Professor Privativo da Facul­
De L para N — Diretor do Museu Histórico, em
dade de Medicina de Porto
comissão. Decreto-lei n. 2.099,
Alegre — Quadro V I I .
de 30-3-40 — D . O . 30-3-40.
28 Professor Catedrático e 2
De M para N — Diretor, em comissão, da Bi­
Professor de Desenho da Es­
blioteca Nacional (Quadro I)
cola Nacional de Minas e
— Decreto-lei n. 2.338, de
Metalurgia — Quadro VIII.
20-6-40 — D . O . 28-6-40.
14 Professor Catedrático da
De N para O — Diretor do Observatório N a­ Faculdade de Direito do Cea­
cional. — Decreto-lei n. 2.649, rá — Quadro Suplementar.
de 1-10-40 — D . O . 10-10-40.
13 Professor Catedrático da
De L para M — 27 Professor Catedrático — Es­ Escola Politécnica da Baia —
cola Nacional de Belas Artes Quadro Suplementar.
— Quadro I . 8 Professor Catedrático da
10 Professor Catedrático — Faculdade de Direito de São
Escola Nacional de Educação Paulo — Quadro Suplementar.
Física e Desportos — Qua-
. , De K para L — Professor Catedrático do Colé­
dro 1 .
gio Pedro II — Quadro I.
33 Professor Catedrático e 2 16 Professor Catedrático (sen­
Professor Desenho, da Escola do 6 excedentes) da Escola
Nacional de Engenharia — Nacional de Música — Q ua­
Quadro I. dro I .
<
32 Professor Catedrático, da L)C j para K — 1 Professor Substituto da Fa­
Escola Nacional de Música — culdade de Medicina da Baia —
Quadro I . Quadro Suplementar.
12 Professor Catedrático da 1 Professor Substituto da Fa­

Escola Nacional de Química — culdade de Medicina de Porto


Quadro I. Alegre — Quadro Suplementar.

26 Professor Catedrático da De H para 1 — 37 Assistente (em comissão) da


Faculdade Nacional de Direito Escola Nacional de Engenharia
— Quadro I. Quadro I.
10 Assistente (em comissão) da De D para E — Todos os cargos da classe D da
Escola Nacional de Química carreira de Escriturário do
-- Quadro I. Quadro Permanente. Decreto-
lei n. 2.718, de 30-10-40.
57 Assistente (em comissão) da
Faculdade Nacional de Medici­
na — Quadro I. Ministério da Justiça e Negócios Interiores
19 Assistente (em comissão) da
De B para C — 36 Oficial de Justiça
Faculdade Nacional de Odon­
De H para I — 1 Escrivão (Vara Ac. Traba­
tologia — Quadro I.
lho) .
52 Assistente (em comissão) da
De F para G — 8 Escrevente (Vara Criminal)
Faculdade de Medicina da Baía
De F para G — 16 Escrevente — Decreto-lei n.
— Quadro V .
2.412, de 16-7-40 - D . O .
64 Assistente (em comissão) da 18-7-40.
Faculdade de Medicina de Por­
to Alegre — Quadro V II. (To<
Ministério da Viação e Obras Públicas
dos esses cargos passaram a
extintos, por vacância). Decre­
De P para R — Diretor, em comissão, da Dire­
to-lei n. 2.895, de 21-12-40 - toria de Saneamento da Baixa­
D . O . 30-1-41. da Fluminense — Decreto-lei
n. 2.060, de 5-5-40 — D . O .
7-5-40.
Ministério da Fazenda
De P para R — Diretor, em comissão, do De­
partamento de Aeronáutica Ci­
De A para B — Todos os cargos da ciasse A da
vil — Decreto-lei n. 2.145, de
carreira de Servente do Quadro
22-4-40 - D . O . 24-4-40.
Permanente. Decreto-lei n .
2.182, de 9-5-40 - D .O
11-5-40. • Alteração de tabelas

De B para C — Todos os cargos da classe B da Ministério da Fazenda


carreira de Polícia Fiscal do
Quadro Permanente. Decreto- Correção de falhas encontradas nas tabelas
lei n. 2.207, de 20-5-40 - D . anexas ao Decreto-lei n. 1.847, de 7 -1 2 -3 9 . De­
O . 22-5-40. creto-lei n. 2 . 0 1 0 , de 9-2-40 — D . O . 20-2-40.

De C e D para E — Todos os cargos das clas­ Alteração das tabelas anexas ao decreto-lei
n. 1.847, de 7-12-39. Decreto-lei n. 2.069, de
ses C e D da carreira de Escri­
7-3-40 — D . O . 9-3-40.
turário do Quadro Permanente
Alteração das tabelas anéxas ao decreto-lei
e os auxiliares de escrita do
n. 1.847, de 7-12-39. Decreto-lei n. 2.182, de
Quadro Suplementar. Decreto- 9.5-40 - D . O . de 11-5-40.
lei n. 2.523, de 23-8-40 - Alteração das tabelas anexas ao decreto-lei
D . O . 27-8-40. n. 1.847, de 7-12-39. Decreto-lei n. 2.207, de
20-5-40 - D . O . de 22-5-40.
Correção das tabelas anexas ao decreto-lei
Ministério da Guerra
n. 1.847, de 7-12-39. Decreto-lei n. 2.218, de
22-5-40 - D . O . de 24-5-40.
De Q para R — Procurador Geral da }ustiça Modificação das tabelas do Quadro Suple­
Militar — Decreto-lei n. 2.643, mentar, anexas ao decreto-lei n. 1.847, de 7-12-39,
de 30-9-40 — D . O . 2-10-40. Decreto-lei n. 2.268, de 3-6-40 — D . O . 6-9-40,
Inclusão, nas tabelas do Quadro Permanente, 9,.709 a 300$0
anexas ao decreto-lei n. 1.847, da função gratifi­ 9..403 a 350$0
cada de Chefe do Serviço de Comunicações. De­ 6 ,.947 a 400$0
creto-lei n. 2.304, de 13-6-40 — D . O . 15-6-40. 4..428 a 450$0
Alteração das tabelas anexas ao decreto-lei 4,.319 a 500$0
n. 1.847, de 7-12-39. Decreto-lei n. 2.523, de 2 .842 a 550$0
23-8-40 — D . O . de 27-8-40. 1 .609 a 600$0
741 a 650$0
831 a 700$0
Ministério da Justiça e Negócios Interiores
627 a 800$0
Quadro III — Imprensa Nacional. Decreto- 1 .198 a 900$0
lei n. 2.219, de 22-5-40 - D . O . 24-5-40. 284 a 1 :0 0 0 $ 0

Quadro V II — Justiça do Território do Acre. 270 a 1 :1 0 0 $ 0

Decreto-lei n. 2.480, de 13-8-40 - D . O . 15-8-40. 115 a 1 :2 0 0 $ 0


91 a 1:300$0
81 a 1:400$0
SALÁRIOS
145 a 1:500$0
Não existe um regime uniforme de retribuição 28 a 1:600$0
do trabalho, que se aplique aos extranumerários 1 a 1:700$0
em geral, compreendidas as quatro modalidades: 1 a 1:800$0
contratados, mensalistas, diaristas e tarefeiros. 6 a 2 :0 0 0 $ 0
Isso, aliás, decorre da própria condição de cada 2 a 2:400$0
um desses grupos. Os tarefeiros são pagos por
unidade de produção ; os diaristas percebem diárias,
63.271
como o próprio nome indica ; os contratados,
admitidos para funções especializadas, não podem
o que dá o salário médio de 367$018 por mês.
ser pagos segundo uma escala fixa.
Para os mensalistas, que constituem o grupo
mais numeroso, instituiu-se, em fins de 1939, uma GRATIFICAÇÕES

Padronização de salários, que vão de 1 0 0 $ 0 a


1;500$0 por mês, com diferenças de 50$0, até Fruto de condenáveis praxes e da legislação
7 ° 0 $0 , e de 1 0 0 $ 0 daí em diante. Estabelecidas,
dispersiva, menos inspirada nos altos interesses do
a° mesmo tempo, as séries funcionais, em que se serviço público do que nos interesses pessoais a
classificam as funções exercidas por aqueles servi­ atender, multiplicavam-se as formas de pagamento
dores, cada série começa e termina num ponto da de vantagens aos funcionários, concedidas sob os
escala geral de salários. mais variados títulos e pretestos. Coube ao Esta­
A determinação desses niveis baseou-se na tuto dos Funcionários coibir os abusos e fixar com
consideração de que o mensalista, via de regra, precisão todas as modalidades de vantagens que
exerce função auxiliar do funcionário. Por isso, podem ser legitimamente concedidas aos funcioná­
de modo geral o salário superior de cada série está rios e pagas pelo cofres públicos, dispondo o ar­
n° mesmo nivel do vencimento inferior da carreira tigo 103 que
eorrespondente ao mesmo gênero de atividade.
Em 1940, os 63.271 mensalistas existentes ao “Alem do vencimento ou remuneração do
começo do ano achavam-se distribuídos do seguinte cargo e das vantagens previstas neste Esta­
modo, em relação ao salário de cada um :
tuto, nenhuma outra poderá receber o funcio­
nário, a qualquer título".
3.715 a 100$0 por mês
3.883 a 150$0 ” ’’
5.388 a 200$0 *' " Interpretando o dispositivo estatutário, o D .
6.609 a 250$0 ” ” A . S . P . teve ocasião de demonstrar ser ilícito o
pagamento de muitas vantagens que continuavam antecipação ou prorrogação de expediente, foram
sendo outorgadas, apesar da terminante proibição expedidas normas minuciosas, por intermédio de
legal. circular, completadas posteriormente com esclare­
Uma das formas mais condenáveis era a gra­ cimentos outros, em que foi fixado o conceito dos
tificação concedida a funcionários, incumbidos de “serviços extraordinários” para efeito dessa gra­
serviços de fiscalização ou inspeção de emprezas tificação .
particulares, cujo pagamento era atendido à conta Dentre a legislação expedida em 1940 sobre
de depósitos feitos pelas próprias sociedades fis­ concessão de vantagens ao funcionalismo, desta-
calizadas . cam-se :
Teve, ainda, o D . A . S . P. oportunidade de
promover o cancelamento de vantagens pagas a a) o decreto-lei n. 2.100, de 30 de março,
título de etapa para alimentação, bem como o paga- que dispôs sobre a concessão de auxílio
mento de contas de luz e gás consumidos na resi­ para compensar as diferenças de caixa ;
dência de funcionários e, ainda, a cessão de próprio
b) o decreto-lei n. 2.754, de 7 de novem­
nacional para moradia de funcionários, gratuita­
bro, que prevê a concessão de gratifica­
mente.
ção aos oficiais e praças do Exército ou
Todas essas eram vantagens indevidas, que da Armada, requisitados para serviços de
não se ajustam ao preceito estabelecido no art. 103 aeronáutica dos ministérios civis, a título
do Estatuto dos Funcionários.
* de indenização dos descontos sofridos no
Interpretando o art. 120, item II, do Estatuto, Ministério da Guerra ou da Marinha ; e
que prevê a concessão de gratificação em virtude c) o decreto 6.541, de 23 de novembro, que
de trabalho de natureza especial, realizado com regulamenta a concessão de vantagens aos
risco de vida e saude, o D . A . S . P . sustentou que funcionários do Quadro Suplementar do
o risco deve provir do desempenho de função tran­ Ministério da Fazenda e aprova a res­
sitória, não inerente ao cargo. Não tem cabimento pectiva tabela.
gratificação desse gênero aos funcionários que
ocupam cargo cujo exercício envolve risco perma­
nente, substancial, intrínseco,- resultante da pró­ DIÁRIAS E A JU D A S DE CUSTO

pria natureza da função a que corresponde. A re­


muneração fixa desses cargos já contempla o po­ Conforme expressamente declara o Estatuto,
tencial de risco neles presumido. Não pode o a diária e a ajuda de custo teem o carater de inde­
nização de despesas a que o funcionário é obrigado,
funcionário ser gratificado pelo desempenho de
por imposição do interesse do serviço. Fixada essa
suas atribuições ordinárias, habituais. A lei con­
inteligência o D . A . S . P . concluiu que não estão
cede a gratificação em caso "de trabalho de na­ sujeitas ao limite de 5:000$0, máximo de remune­
tureza especial”. Logo o risco deve ser adventicio, ração que o funcionário pode mensalmente percebei
eventual, de duração limitada. A gratificação só se dos cofres públicos. Os limites do “quantum” da
legitima, pois, quando se tratar de trabalho espe­ ajuda de custo ou da diária são estabelecidos na
lei. Mas, somada a diária, ou a ajuda de custo,
cial, exercido transitoriamente, que tenha conexi-
ao vencimento ou remuneração do cargo, a impor­
dade com as atribuições inerentes ao cargo, sem
tância a ser paga poderá exceder o limite de
estar ligado a este indissolúvel e continuamente. 5:000$0, sem qualquer impedimento.
Regulamentando o dispositivo do Estatuto que O Departamento teve oportunidade de escla­
prevê esse tipo de gratificação, foi expedido, em recer. tambem, que cabe a concessão de diárias e
1940, o decreto-lei n. 2.113. ajuda de custo aos extranumerários, nos mesmos
casos em que são devidas aos funcionários. Nem
Procurando uniformizar o entendimento das seria lógica outra interpretação, dada aquela fina­
disposições que regem a concessão de gratificação lidade, de indenizar despesas a que o servidor é
correspondente aos serviços prestados, durante a obrigado quando se desloca da sede.
SE C Ç A O V II - ACUM ULAÇÕES asseguram, apenas, a conservação do cargo federal,
ao qual voltará o funcionário quando cessar o
Ao tempo da vigência do decreto n. 19.576, exercício do cargo exercido na órbita estadual, ou
de 1931, era tolerada a acumulação de funções de municipal. Não se permite, entretanto, a acumu­
magistério e outras de natureza técnico-científica. lação do exercício dos 2 cargos ou funções dife­
Posteriormente, o decreto n. 19.949, do mesmo rentes, ainda que somente um deles seja remune­
ano, veiu permitir a acumulação de proventos de rado. Em suma, o exercício do cargo ou função,
aposentadoria, correspondentes a cargos que, na estadual ou municipal, nos casos previstos nos
atividade, pudessem ser acumulados. Nestas dis­ arts. 214 e 215, obrigam o funcionário ao afasta­
posições houve quem procurasse vislumbrar a cer­ mento do exercício do cargo federal.
teza de um direito patrimonial, inalteravel por Ainda sobre o capítulo da acumulação, o D .
força de leis posteriores. A . S . P . produziu importante estudo, ressaltando
Interpretando a matéria, o Departamento res­ quais as modalidades admitidas na lei, sem infrin-
saltou que os atos de mera tolerância não geram gência do preceito constitucional.
direito líquido e certo. A tolerância jamais impor­
São permitidas as seguintes formas de acumu­
tou autorização irrevogável. Ao contrário, quem
lação :
tolera reserva implicitamente o direito de modifi­
car aquilo que permitiu, de obstar a qualquer tempo
1 — de cargo e função, e do vencimento e
a continuação do fato, com que apenas condes-
gratificação correspondentes.
cendeu.
Os decretos em apreço toleravam uma situa­ Só é admitida na hipótese prevista no art. 2 1 2 ,
ção que não pode perdurar, depois que outros di­ item IV, isto é, exercício de função gratificada,
plomas legais, atendendo ao imperativo dos ditames prevista em lei.
da Constituição, cancelaram a permissão concedida.
2 — acumulação de cargo federal, com fun­
E as terminantes proibições do decreto-lei
dão ou cargo estadual ou municipal, fi­
n - 24, de 1937, reafirmadas no art. 2 1 1 , do Esta­
cando o funcionário afastado do exer­
tuto dos Funcionários, não comportam dúvidas
cício do cargo federal, ao qual voltara
sobre o impedimento legal de acumular proventos
quando cessar a comissão desempenha­
aposentadoria ou disponibilidade.
da no estado ou município.
Em iguais condições, esclareceu o D . A . S . P .,
acham-se os militares reformados que exercem fun- Existindo, apenas, interesse unilateral da ad­
Ções no magistério civil. A acumulação do soldo ministração do estado ou município, a acumulação
correspondente à reforma, com os vencimentos determinará a perda de todas as vantagens ligadas
correspondentes às funções exercidas no profes- ao cargo federal, enquanto o funcionário perma­
sorado, é expressamente vedada pelo decreto-lei necer afastado do mesmo (art. 214) .
n - 24, que proibe, não só a acumulação de cargos
e funções e a dos proventos de aposentadoria, re­ 3 — acumulação de cargo federal, com fun­
forma ou disponibilidade, mas, igualmente, a destes ção de governo ou administração, exer­
com os de qualquer função ou cargo público. cida em virtude de nomeação oo Pre­
Assim, qualquer lei anterior, em que se pro­ sidente da República, em qualquer pon­
cure buscar amparo, está implicitamente revogada. to do território nacional.
Não só o decreto-lei n. 24, de 1937, mas
tambem o Estatuto dos Funcionários proibe, como Neste caso, existindo interesse superior do
ficou dito, a acumulação de cargo, função, venci­ serviço público, sob o ponto de vista da adminis­
mento ou remuneração. tração geral, o funcionário poderá optar pelo ven­
Viram-se, nos arts. 214 e 215 daquele Esta­ cimento do cargo federal ou pela remuneração da
tuto, exceções consagradas da norma geral proi­
função para que foi nomeado pelo Presidente da
bitiva, pois ambos permitem ao funcionário federal,
República. De qualquer forma, porem, durante
fias condições que discriminam, o exercício de
cargo ou função, estadual ou municipal. O D . A . o exercício dessa função, ficará afastado do cargo
S . P . salientou, entretanto, que aqueles artigos federal.
4 — acumulação do vencimento ou remune­ Ainda sobre a mesma matéria, o D . A . S . P .
ração do cargo, com a gratificação da esclareceu que faz jus ao auxílio a família do fun­
função exercida em orgão de delibe­ cionário interino.
ração coletiva (art. 213, item I) . Relativamente ao pessoal extranumerário, sus­
citou-se uma dúvida sobre o tratamento a ser dis­
Essa modalidade será regulada, em cada caso, pensado aos diaristas e tarefeiros, quando faltam
por lei especial, que se sobrepõe às disposições da ao serviço para comparecer a sessões do juri ou
legislação geral, quando reguiam a espécie de prestar outros serviços obrigatórios.
modo diverso. Os trabalhos do juri, como outros compulsó­
rios por lei, obrigam a todos os brasileiros capazes,
S E C Ç Ã O V I I I - C O N C E S SÕ E S sem distinção de profissões, Excluir qualquer ca­
tegoria de trabalhadores do cumprimento desses
Ao funcionário licenciado para tratamento de
deveres importaria restrição de cidadania. Por
saude, poderá ser concedido transporte, na con­
outro lado, compeli-los a se desincumbirem dessas
formidade do que dispõe o art. 182 do Estatuto,
obrigações, prejudicando-os em seus salários, seria
inclusive para as pessoas de sua família, descon­
contravir à ética administrativa. Assim, à falta de
tando-se dos respectivos vencimentos a despesa
dispositivos regimentais destinados expressamente
realizada, em 5 prestações mensais. aos extranumerários, não há como deixar de apli­
A redação do artigo, interpretada "stricto
car-lhes os que existem para os funcionários, que
sensu”, firmaria a conclusão de que somente ao
podem afastar-se do exercício, com remuneração
funcionário, licenciado para tratamento da própria
integral, nos casos de que se trata. Não se deve,
saude, poderia ser concedido o benefício.
pois, levar em conta as faltas dadas ao serviço
0 D . A . S . P . , porem, demonstrando que não
por diaristas e tarefeiros em virtude de compare-
há razões que justifiquem a denegação do favoi
cimento às sessões do juri ou a outros serviços obri­
quando se tratar de licença concedida para trata­
gatórios por lei, devendo-se, entretanto, exigir
mento de saude de pessoa de família, estendeu a
uma comprovação da presença no juri ou no local
essa modalidade de licença o mencionado benefício.
onde tenham eles de prestar os outros serviços.
Afim de esclarecer, em definitivo, o entendi­
O mesmo critério deverá ser adotado, por analogia,
mento do art. 186, que prevê o pagamento de im­
quanto ao pessoal para obras. Foi nesse sentido
portância correspondente a um mês de vencimen­
que se resolveu a questão.
to, ao cônjuge do funcionário falecido, ou, na falta
Ainda sobre afastamento de extranumerários,
daquele, “a qualquer das pessoas que constem do
o Departamento esclareceu que esses servidores
assentamento individual", o D . A . S . P . traçou
podem, sob a forma de designação, ser autorizados
as seguintes normas interpretativas :
a se afastar do exercício das funções, sem prejuízo
do salário, afim de freqüentar cursos de especiali­
1 — faz jus ao aludido auxílio, em 1 .° lugar,
zação em que hajam obtido matrícula, desde que
o cônjuge;
tais cursos digam respeito às respectivas profissões
2 — na falta do cônjuge, terá direito ao auxí­ funcionais, pois isso só vantagens poderá trãzer,
lio qualquer pessoa da família, registada com a elevação do nível cultural das mesmas pro­
nos assentamentos individuais do funcio­ fissões .
nário, desde que prove ter realiza !o o fu­
neral às suas expensas;
S E C Ç Ã O IX - L IC E N Ç A S
3 — pessoas da família são, exclusivamente,
as indicadas no art. 270, do Estatuto dos À vista do que dispõe o § 2 .° do art. 278 do
Funcionários! Estatuto, cogitou-se de esclarecer qual o regime
4 — a importância paga, a título de auxílio a que deveriam estar sujeitas as licenças requeridas
para funeral, não é considerada bem deixa­ anteriormente à expedição daquela lei, e conce­
do pelo funcionário, que deva ser incluído didas posteriormente à sua vigência.
no espólio, e, sim, auxílio a que tem direi­ O D . A . S . P . firmou a interpretação de que
to próprio a família, nas condições indi­ não há como recorrer a leis ou regulamentos já
cadas . revogados, ainda que o pedido tenha sido feito
durante a vigência dos mesmos. Respeitam-se, 3 — quando o extranumerário já estiver li­
apenas, os atos já concluídos, os quais devem ser cenciado por 2 anos e não puder ser aposentado
regidos pela legislação em vigor, na data em que pelo respectivo instituto de aposentadoria, poderá
foram expedidos. ser concedida nova licença, independentemente do
Em suma, a licença será regulada, sempre, limite fixado no art. 158 do Estatuto dos Funcio­
pelas disposições legais vigorantes na data da nários;
expedição da portaria respectiva, embora o pedido 4 — enquanto perdurar a situação, em virtu­
e o período de licenciamento sejam contemporâneos de da qual não é possivel aposentar extranume-
de outra lei que dispunha, diversamente, sobre a rários, deverão continuar recebendo os mesmos
matéria. proventos aqueles que, à data da publicação do
Nesse mesmo ponto de vista manteve-se o Estatuto dos Funcionários, estavam licenciados
D . A . S . P . em relação às licenças-prêmio, reque­ por tempo indeterminado, com 2/3 do salário.
ridas antes da promulgação do Estatuto e que não Os que, depois dessa data, tiveram ou tiverem
chegaram a ser concedidas até a data em que o de ser novamente licenciados, deverão perceber as
mesmo entrou em vigor. Mostrou-se que, nos vantagens pecuniárias estabelecidas no dispositivo
termos da lei n. 42, de 1935, o funcionário que estatutário invocado no ato do licenciamento.
tivesse 1 0 anos ininterruptos de serviço tinha o Deve-se registar, finalmente, a expedição do
direito de requerer a concessão da licença em decreto-lei n. 2.713, de 30-10-1940, que veio as­
apreço. O gozo do benefício legal dependia, entre­ segurar a todos os servidores públicos (funcio­
tanto, de decisão da autoridade administrativa. nários efetivos ou interinos e extranumerários) o
Havia, assim, uma simples espectativa de direito licenciamento, sem perda de qualquer vantagem
e não um direito líquido e certo, inalteravel a arbí­ ou direito, quando forem convocados para pres­
trio do poder competente. Dessa forma, tendo sido tar serviço obrigatório, em virtude de lei. Foi, as­
revogada, expressamente, pelo Estatuto dos Fun­ sim, corrigida a omissão e antinomia verificada
cionários, a lei n . 42, de 1935, e cancelada a moda­ na legislação em vigor, que não cogitava da si
lidade da licença a que se referia, não há como tuação do extranumerário em casos tais e dis­
concedê-la, sob qualquer fundamento, após a data punha que ao interino só poderia ser concedida
em que o referido Estatuto passou a vigorar. licença para tratamento de saude.
Consultado sobre a competência para conces­
são de licenças aos funcionários do Ministério da S E C Ç A O X - D IR E IT O S E D E V E R E S -
Educação e Saude. lotados em repartições ou ser­ A Ç A O D IS C IP L IN A R
viços que tenham sido transferidos para a Pre­
DIREITO DE PETIÇÃO E DE RECURSO
feitura do Distrito Federal, o D. A. S. P., inter­
pretando o art. 153, item VIII, do Estatuto, de­ Prescreve o Estatuto que nenhuma solicita­
clarou que as licenças deverão ser concedidas pelas ção. inicial ou não, qualquer que seja a sua forma,
autoridades municipais sob cuja jurisdição esti­ poderá ser dirigida a autoridade incompetente
verem os requerentes, subordinando-se os atos às para decidí-la. Aplicando esse dispositivo, o
demais prescrições estatutárias. D. A. S. P. esclarecéu que os pedidos de read-
Relativamente à concessão de licença a ex- missão, reintegração ou reversão devem ser es­
tudados pelos orgãos de pessoal dos Ministé­
tranumerários, o Departamento teve oportunidade
rios, sendo os Ministros de Estado as autorida­
de esclarecer diversas dúvidas suscitadas pelas re­
des competentes que devem apreciá-los. Nos pro­
partições. Assim, foram firmadas as seguintes in­
cessos desta natureza, somente interfere o
terpretações:
D. A. S. P. quando o assunto é submetido ao
Presidente da República e este resolve determi­
1 — os contratados e mensalistas só podem
nar a sua audiência.
ser licenciados para tratamento da própria saude; Assim sendo, os pedidos de reingresso no
2 — as licenças podem ser concedidas pelos Serviço Público ou de reversão à atividade, que
prazos consignados nos laudos de inspeção da forem dirigidos ao D. A. S. P., incorrem na proi­
saude, sem qualquer restrição ao fim do exercí­ bição consignada na alínea a, item I, do art. 2 2 1
cio financeiro ou à terminação do contrato: do Estatuto, e não serão considerados.
Dispõe o art. 2 2 1 , no item V , que somente deveres e responsabilidades, fixando o rito do
terá cabimento recurso dos pedidos de reconside­ processo administrativo, veio suscitar delicada
ração desatendidos ou não decididos no prazo questão de direito transitório, concernente à apli­
legal. cação das prescrições do Titulo III, aos fatos an­
Interpretando essa disposição, o D. A. S. P. teriores à sua vigência.
salientou que o pedido de reconsideração deve
E ’ sempre com excessivo escrúpulo que se en­
preceder, sempre, ao recurso. E ’ o ato condição
deste. Não será considerado o recurso interposto frenta a hipótese da retroatividade da lei.
sem que tenha sido indeferido, ou não despacha­ Já Rui Barbosa, ao comentar o art. 1 1 , n. 3,
do no prazo de oito dias, pedido de reconsidera­ da Constituição de 1891, que consignava a norma
ção anterior, dirigido à mesma autoridade que da não retroatividade, sem restrições aparentes,
proferiu a decisão contra a qual se recorre. advertia contra o exagero de lhe emprestar ca­
Do item V I do mesmo art. 2 2 1 extrai-se o rater radical.
conceito de recurso: é a apelação interposta à au­
toridade a que é imediatamente subordinada a que “Anda por ai uma noção errônea, que
proferiu a decisão ou expediu o ato recorrido. cumpre evitar: a de que a cláusula da Cons­
Em face do conceito legal, não cabe recurso, tituição, art. 1 1 , n. 3, a qual aos Estados e
na instância administrativa, das decisões do Pre­ à União veda prescrever leis retroativas”,
sidente da República. Na conformidade do que proibe em absoluto a retroatividade, sob qual­
dispõe o art. 73 da Constituição, o Presidente da
quer forma, em qualquer gênero de leis. E ’
República é a autoridade suprema do Estado e
sensivel a erroneidade dessa preocupação” .
superintendente geral da administração dõ pa-s.
Assim sendo, não há, na esfera administrativa, “A vedação constitucional, existente en­
autoridade superior a quem recorrer de suas de­ tre nós, acerca da retroatividade das leis, não
cisões. Elas admitem, apenas, o pedido de re­ se pode entender senão quanto à retroativida­
consideração. Não sendo este deferidor encerra- de injurídica e viciosa. Porque há leis ino­
se, definitivamente, a questão na instância admi­ fensivamente retroativas, leis legitimamente
nistrativa. Cabe, entretanto, o recurso ao Poder retroativas, leis, até, necessariamente retro­
Judiciário, na forma do art. 223 do Estatuto. ativas. No primeiro caso estão as leis que não
ferem direitos adquiridos; no segundo, as leis
DEVERES interpretativas, retificativas, e confirmativas;
no terceiro, as leis favoraveis à condição dos
Relativamente aos deveres dos servidores do
acusados” ( 1 ).
Estado, merece destaque o decreto-lei n. 2.407,
de 15 de julho de 1940, que proibe aos funcio­
O magnífico ensinamento ressalta a falsida­
nários e extranumerários, lotados em repartições
de da idéia, a que se assegura comumente o ca­
policiais, o exercício da advocacia criminal, ou
rater de regra, sobre a injuridicidade da ação re­
em matéria de falência, e, bem assim, no civel
em geral, quando se tratar de processo em que troativa da lei, mesmo no campo do direito pe­
sejam partes quaisquer pessoas sujeitas à ação nal. Reinaldo Porchat acentua que
policial ou da Justiça.
A proibição não é nova; mas a nova lei, con­ “teem os autores desvairado no fixar uma
solidando a legislação antiga, definiu, de modo regra geral que domine a matéria. Assim,
claro, os limites da proibição, dirimindo dúvidas para uns, a regra é que — toda a lei nova
e evitando interpretações que lhe adulteravam o deve ser retroativa; para outros, a regra é
sentido, a finalidade e extensão. que — a lei nova não deve ser retroativa.
Uns e outros torturam a regra com inúmeras
AÇÃ O D ISCIPLIN A R exceções”.

O Estatuto dos Funcionários, consolidando as


(1) Anistia Inversa — Caso de teratologia jurídica -
medidas disciplinares aplicaveis aos funcionários — Razões, Rui Barbosa — 1896, Oficina do Jornal do
civis; definindo com nitidez e segurança os seus Brasil, pág. 27 e 28.
Sustentando, a seguir, E ’ insofismável a clareza do mandamento que
traça, com absoluta precisão, os limites do terreno
"não temos dúvida em afirmar que qualquer vedado à retroatividade, no campo do direito penal.
das duas regras, tomada em sentido absoluto,
A lei nova não pode operar retroativamente
é falsa” ( 2 ) .
sempre que venha agravar a pena estabelecida na
Não é diversa a lição de Lima Drummond ; lei anterior, ou passe a considerar infração punivel
fato que anteriormente não o era.
“Em geral os autores dizem que a re­
A retroatividade benigna, que favorece o in-
gra é a não retroatividade da lei penal, mas
culpado, encontra, ao inverso, aceitação plena dos
que, por exceção, ela pode retroagir, quando
jurisconsultos, da jurisprudência, da legislação
for menos rigorosa. Parece que não há uma
(alíneas a e b , do art. 3.° da Consolidação das
regra e uma exceção, e sim que há dois prin­
Leis Penais).
cípios gerais: o da não retroatividade e o
da retroatividade, cujos fundamentos se re­ Delimitada, assim, a retroatividade proibida,
sumem nas garantias, devidas ou não, aos resta examinar, no caso particular do Estatuto dos
direitos individuais. De fato, a irretroativida- Funcionários, se ele incorre na impossibilidade ju­
de da lei penal mais rigorosa não é uma ex­ rídica de retroagir.
ceção à retroatividade, ou vice-versa. Para O art. 231 do Capítulo III, que discrimina
que qualquer das hipóteses se verificasse, se­ as penas disciplinares, não criou qualquer figura
ria preciso que, em regra, as leis penais novas nova. Todas as penalidades indicadas já consta­
fossem mais, ou menos, rigorosas que as leis vam da legislação anterior.
penais anteriores” (3).
Em regra, porem, os regulamentos e leis, que
as consignavam, limitavam-se à indicação das pe­
Esses princípios são integralmente aceitos por
nas disciplinares a que estavam sujeitos os funcio­
Galdino Siqueira, autorizado tratadista de direito
nários, sem estabelecer, de forma precisa, os casos
Penal, pela segurança e profundeza de seus estu­
em que deviam ser aplicadas.
dos, rigor e exatidão científica de suas conclu­
sões (4). Geralmente, a fórmula era
Por isso que não existe, na opinião dos me­
lhores autores, preceito normativo invariavel, a “nos casos de infração dos dispositivos deste
9 ue se deva obedecer, é necessária muita prudên- regulamento, ou de falta de exação do cum­
C1a quando se cuida de averiguar, na aplicação primento do dever, o funcionário fica sujeito
da lei nova, se deve ou não prevalecer o prin- às seguintes punições"
ClPio da retroatividade. E, ao fazê-lo, cumpre de­
terminar, desde logo, qual a retroatividade vicio­ sendo, em seguida, arroladas as mesmas pe­
sa, por malévola, injusta, injurídica, inconstitu­ nalidades que o Estatuto conservou, sem agravá-las
cional. de qualquer forma.
Assim, a aplicação de tal ou qual pena, ao
A Constituição da República, seguindo os
caso ocorrente, ficava ao arbítrio da autoridade.
ditames pacíficos e uniformes da boa doutrina,
O Estatuto veio traçar limites a esse arbítrio, indi­
preceitua:
cando os casos que justificam a imposição de cada
uma das penalidades que prevê.
“As penas estabelecidas ou agravadas
Comentando o art. 18 do Código Penal do
na lei nova não se aplicam aos fatos ante­
Chile, Fernandes refere-se à questão
riores”.
“Si la lei antigua designaba al delito una
(2) D a retroatividade das leis civis — 1909, Duprat pena arbitraria y la nueva una determinada,
® Cia., pág. 7. cual debia preferirse ?”
(3) Direito Criminal — Domingues Viana, 1908, A .
Rossi Irmão, pág. 18.
indicando a decisão da Côrte de la Serena, em
(4) Direito Penal Brasileiro — Parte Geral, pág.
57, 1932, Livraria Jacinto. r ' 1875, que resolveu ...
"que debia aplicarse la lei nueva por estimar­ lei, pois a exoneração não tem carater punitivo.
ia ménos rigorosa que la pena arbitraria, por Mas o Estatuto, dentro do mais rigoroso espírito
la lei antigua” (5). de justiça, não admite, em caso algum, a exclusão
do funcionário dos quadros públicos, a título de
O limite é perfeito e a decisão se ajusta aos penalidade e por meio da demissão, se não ficar
mais sadios preceitos jurídicos que regem a espé­ provado, por intermédio de processo administra­
cie. E ’ retroatividade benéfica, na sua melhor ex­ tivo, tei cometido falta que justifique o extremo da
pressão . medida.
Ao regular o processo administrativo, o Esta­ As disposições do Título III do Estatuto dos
tuto dos Funcionários tambem seguiu o critério Funcionários são, dessa forma, favoraveis sempre
liberal. A matéria era regida por disposição impro­ aos inculpados. Oferecem maiores garantias à de­
priamente incluida em lei orçamentária, consistindo fesa, indicam as penalidades cabiveis em cada caso,
o processo cerceando os abusos do arbítrio. Não foram cria­
das penas novas ou agravadas as estabelecidas na
"apenas em ser ouvido o funcionário sobre a legislação anterior. O Estatuto agiu, apenas, como
falta arguida, e bem assim o chefe imediato lei confirmativa, consolidando disposições anterio­
do mesmo Serviço ao qual ele pertença, se res. Logo, a sua retroatividade é legítima, porque
houver” (lei n. 2.924, de 1915, art. 125, não está em conflito com os fundamentos morais
§ 1 .°). que repelem a ação retroativa da lei maligna e
injusta.
O Estatuto assegurou o direito de ampla de­
fesa, regulou os trâmites do processo e do seu jul­ Advocacia administrativa
gamento, inscreveu, entre as garantias do funcio­
nário, o direito de petição. Opôs, sem dúvida, O art. 239 do Estatuto dos Funcionários co-
barreiras ao arbítrio ; e deve retroagir, de acordo mina a pena de demissão, a bem do serviço pú­
dom a doutrina de que se deve aplicar
blico, para o exercício de advocacia administrativa,
pelo funcionário em atividade (item IX ) .
“com bom fundamento, ao processo igualmen­
te, o preceito da preferência da lei mais be­ O inativo incorrerá, pelo mesmo fato, na cas­
nigna, entre a antiga e a nova” ( 6 ) . sação da aposentadoria ou disponibilidade (artigo
245, item V ) .
Foi mais alem o Estatuto dos Funcionários.
A exigência de processo administrativo, para efeito Entretanto, o Estatuto nao define, expres­
de demissão, só beneficiava os funcionários no samente, o que considera advocacia administrativa.
gozo da estabilidade, isto é, os de mais de 2 anos Consultado, a respeito, o D . A . S . P . esclareceu
de serviço, quando providos no cargo em virtude que advocacia administrativa é a infração do dis­
de concurso, ou de mais de 1 0 anos, nos demais
posto no item IX do art. 226.
casos. O Estatuto, ao incluir a demissão, entre as
penalidades disciplinares, sujeitou-a sempre à for­ A proibição, portanto, consiste em o funcio­
malidade do processo administrativo, estendendo a nário público, na atividade ou não, constituir-se
garantia a todos os funcionários, qualquer que advogado, procurador ou patrono de interesses de
seja o seu tempo de serviço. Cancelou, implicita­
terceiros, junto a repartições de qualquer espécie.
mente, a expressão demissivel ad nuturn.
Realmente, o funcionário que não tenha adqui­ Os dirigentes de serviços ou orgãos de admi­
rido o direito de estabilidade poderá ser exonerado nistração que tiverem ciência de atividades dessa
a critério da administração, nos casos indicados na espécie são obrigados a representar, imediatamen­
te, às autoridades competentes, alem de obstar o
(5) Direito Penal Brasileiro — Galdino Siqueira, Parte exercício da advocacia administrativa, sob pena de
Geral, pág. 75, edição citada.
incorrerem na responsabilidade de que trata o ar­
(6) Retroatívità — Gabba, Vol. II. págs. 568 e 569
—- apud Rui Barbosa, òb. cit, pág. 29. tigo 227, itens III e IV . do mesmo Estatuto.
Negligência Assim, por proposta do D . A . S . P . , a Secre­
taria da Presidência da República expediu circular,
Em caso de negligência, determina o art. 232 estabelecendo o princípio de que as penas discipli­
do Estatuto, será verbalmente aplicada a pena de nares, impostas pelas autoridades administrativas,
advertência. A aplicação verbal da pena não obs- somente poderão ser relevadas :
ta, porem, a respectiva comunicação, para efeito
de registo nos assentamentos individuais, que é a) mediante pedido de reconsideração ou re­
obrigatória nos termos do art. 244. curso, interposto no prazo legal e provido
A advertência determina a consignação de pela autoridade competente ; e
pontos negativos, correspondentes às condições fun­ b) quando se apurar em processo, indepen­
damentais, nos boletins de merecimento. dentemente de pedido do interessado, que
Nestas condições, não deve ser omitido, en; a penalidade foi injusta ou ilegalmente
qualquer caso, o expediente ao serviço do pessoal aplicada.
respectivo.
Assim esclareceu o D . A . S . P. SECÇÃO XI - P R O V IM E N T O E V A C Â N ­
CIA DE C A R G O S E F U N Ç Õ E S

Demissão de aposentado
NOMEAÇÕES E ADMISSÕES

O funcionário aposentado não está direta­


Embora não haja determinação legal no senti­
mente sujeito à demissão, que constitue penalidade
do de que as nomeações obedeçam à ordem rigo­
somente aplicavel àquele que exerce, real e efetiva-
rosa de classificação obtida em concurso, essa tem
mente, um cargo público.
sido a orientação do Governo, o que muito contri-
Assim, conforme esclareceu o D . A . S . P . , no
bue paia o prestígio do sistema do mérito, que foi
caso de infringência de determinação legal que de­
implantado com a lei n. 284, de 1936. Há, entre­
termine a perda do cargo, deve ser o aposentado,
tanto, situações excepcionais que reclamam trata­
Preliminarmente, reposto no serviço ativo, mediante
mento diferente. É, por exemplo, o caso dos inte­
cassação da aposentadoria, para em seguida sofrer
rinos, que não seria justo excluir do serviço quan­
a pena de demissão.
do, embora habilitados nos concursos a que se sub­
metem, não conseguem classificação dentro do nú­
Cancelamento de penalidades mero de vagas existentes. Nesses casos, já foi de­
cidido que a efetivação dos interinos tem prece­
O D . A . S . P . teve ocasião de verificar a fa­ dência sobre a nomeação dos candidatos estra­
cilidade com que eram canceladas penalidades im- nhos.
Postas aos funcionários, sob os mais variados e Isso, aliás, é uma situação transitória. As in-
lnjustificaveis pretextos. terinidades desaparecerão logo que tivermos podi­
Esta orientação era prejudicial ao serviço pú­ do formar estoques de candidatos habilitados para
blico, provocando constantes alterações dos assen­ todas as carreiras, o que até agora não foi pos­
tamentos individuais e equiparando aos bons os sível realizar, dada a variedade de carreiras exis­
funcionários faltosos. tentes. Aliás, o número de interinos é relativa­
As penas disciplinares somente devem ser mente pequeno: em 31 de dezembro de 1940 exis­
aPlicadas após ter-se arraigado no espírito da auto­ tiam, ao todo, 2.129, isto é, 3,71 ^ do total de
ridade a convicção de que o funcionário é culpado cargos. Sendo grande o número de reprovaçõe?
da falta que as determina. Existindo critério na desse pessoal nos concursos, segue-se que em puu-
aPlicação, rigorosa e justiceira, não há razões que cos casos tem lugar a efetivação do interino inde­
autorizem o cancelamento, por ato de mero favor pendentemente da ordem de colocação na lista dos
°u benevolência. Os efeitos das penalidades justas candidatos aprovados.
devem subsistir, para perfeita distinção, entre o Outra situação especial que mereceu a aten­
funcionário sem mácula e o que regista anteceden­ ção do Governo foi a dos ex-militares, cuja rein
tes desabonadores. tegração na vida civil pareceu conveniente facili­
tar. Com esse objetivo foi baixado o decreto-lei Médico sanitarista........... 2
n. 1.963, de 13 de janeiro de 1940, segundo o N aturalista....................... 1
qual os candidatos classificados em concurso são Oficial administrativo . . . /
divididos em 2 grupos: o dos civis e o dos ex- Polícia fis c a l.................... 2
militares que preencham certas condições, inclu­ Professor catedrático . . . 3
sive haver deixado a caserna até um ano antes Servente........................... 1
da realização do concurso. As nomeações são fei­
tas alternadamente. 26
No que diz respeito à admissão de extranu­
dos quais toram tornados sem efeito 16.
merários, o Departamento teve oportunidade, dá
firmar doutrina em alguns pontos sobre que paira­ Em 31 de dezembro de 1940, existiam 118
vam dúvidas. Ficou estabelecido : disponíveis.

a) que os mensalistas, desde que possuam a READMISSOEb


habilitação exigida, podem, a critério da adminis­
tração, ingressar, por aproveitamento, em funções A regulamentação do instituto da readmis-
intermediárias ou finais de outras séries funcio­
são, de que trata o Capítulo X III, do Título I, do
nais, quando não houver na mesma tabela outros
bstatuto dos Funcionários, está sendo estudada
em condições de ascender às vagas existentes;
pelo D . A . S . P .
b) que não há necessidade de outras provas
Interpretando a legislação em vigor, foram
de habilitação para o aproveitamento de mensa-
proferidas varias decisões e emitidos diversos pa-
listas em outras séries funcionais de nivel supe­
receres, dentre os quais merecem ser destacados
rior, desde que estas tenham a mesma natureza
os seguintes :
de atribuições;
c) que, no aproveitamento de antigos extra­
a) o pedido de readmissão nào é recurso e
numerários, não deve ser levada em conta a ida­
pode ser feito a qualquer tempo, sem incorrer em
de, desde que, submetidos a exame médico, de­
prescrição;
monstrem estar em condições fisicas de exercer a
função; b) a readmissão não está condicionada ao
limite de idade fixado para ingresso nos quadros
d) que, até a regulamentação do I.P.A.S.E.,
públicos. Exige-se, apenas, capacidade para o
os diaristas podem, de acordo com as conveniên­
exercício do cargo ou função, não existindo outra
cias de serviço, ser admitidos independentemente
de limite de idade. restrição quanto à idade, senão o limite constitu­
cional de 6 8 anos;
Em 1940 foram admitidos 2.124 mensalistas.
c) a readmissão, autorizada pelo Presi­
dente da República, deve preterir, o provimento
APROVEITAMENTOS interino de cargo público.

d) o funcionário demitido, por abandono de


O aproveitamento do pessoal em disponibili­
emprego, pode ser readmitido, desde que haja
dade, que se avolumara com a extinção da Jus­
tiça Eleitoral, foi acelerado durante o ano de 1939, conveniência para o serviço nessa readmissão.
a tal ponto que, ao fim daquele ano, deixou de
Durante o ano de 1940, foram realizadas 8
constituir um problema.
readmissões, tendo sido tornadas sem efeito 5 .
Em 1940, foram feitos mais 26 aproveitamen­
tos, assim distribuídos :
REINTEGRAÇÕES

A rq uiv ista......................... 1

Datilografo......................... 1 O instituto da reintegração está sendo, tam­


Escriturário . . .............. 7 bém, regulamentado pelo D . A . S . P . Apreciando
Médico c lín ic o ................. 1 alguns casos de reintegração, foram proferidas as
seguintes decisões que, por constituírem interpre­ TRANSFERÊNCIAS, REMOÇÕES, PERMUTAS
tação do texto estatutário, devem ser destacadas:
Regulamentando alguns capítulos do Estatu­
a) a reintegração que não se opera em sua to, o D . A . S . P . elaborou um projeto, que se con­
plenitude, e sim de acordo com o paragrafo único verteu no decreto n. 6.222, de 1940, dispondo
do art. 75 do Estatuto dos Funcionários, não con­ sobre o processamento das transferências. Visou,
fere ao funcionário, que reingressa no serviço pú­ especialmente, que, nessa modalidade de provi­
mento dos cargos, se apurassem, cuidadosamente,
blico, o direito ao ressarcimento de prejuizos;
pela manifestação das autoridades e orgãos com­
b) à reintegração, mesmo quando resultante petentes, a conveniência do serviço e o interesse
de decisão judiciária, deverá seguir-se a inspeção da administraçao.
médica e, caso verificada a incapacidade para o Foi decidido, ainda, por sugestão do D.A.S.P.,
exercício da função, será aposentado o funcioná­ que o concurso prestado, para efeito de nomea­
ção, embora prescrito, fosse considerado prova de
rio no cargo em que houver sido reintegrado, com
habilitação suficiente para efeito de transferência.
o provento proporcional ao tempo de servido pú­
Tambem foram de iniciativa do D . A . S . P .
blico que tiver, computado o período do afasta­ os decretos ns. 5.223 e 6.224, de 4-9-40, regu­
mento, desde que não seja possível a readaptação, lamentando, respectivamente, os capítulos X e X I
do Estatuto, que tratam üa remoção e da permuta.
c) o funcionário demitido, por crime político,
Em 1940, foram realizadas 245 transferências,
e, posteriormente, anistiado, não deve, necessaria­
sendo 119 a pedido e 126 ex-otficto.
mente, ser reintegrado, pois que a anistia apaga
o delito, mas não apaga o fato. Por esse moiivo,
PROMOÇÕES E MELHORIAS
o D . A . S . P . opinou pelo indeferimento dum p.
dido em que um funcionário anistiado pleiteava A execução do Regulamento de Promoções,
que a sua readmissão fosse convertida em rein­ expedido pelo decreto n. 2.290, de 1938, ofere­
tegração. ceu, no segundo ano de sua vigência, observações
que justificaram permanente estudo do sistema.
Foram 4 as reintegrações em 1940 . Verificou-se, de modo geral, que a sua fina­
lidade foi alcançada, porque, de verdade, sentiram
os funcionários a segurança no julgamento do seu
REVERSÕES
merecimento e o critério na escolha dos mais ca­
pazes.
De acordo com o Estatuto dos Funcionários, Em 1940, bem menores foram as dificuldades
o aposentado não poderá reverter a atividade se que a implantação do sistema ofereceu, notando-
contar mais de 58 anos de idade. Reconhecida, se, de fato, entendimento uniforme na execução
uas promoções regulamentareo.
entretanto, a sem razão do ato que apostmou
As dúvidas surgidas foram esclarecidas, as
compulsoriamente determinado funcionário, que.
divergências de compreensão dirimidas, asseguran­
contava idade superior àquele limite, opinou o do-se, assim, uniformidade na aplicação do Re-
D . A . S . P . que somente mediante a anulação do yulamento de Promoções, para que se colocassem
respectivo decreto poderia o interessado voltar à codos os funcionários no mesmo pé de igualdade,
acividade.o que foi feno. assegurando-lhes os mesmos direitos.
Dentro dessa orientação, foram expedidos,
Ainda interpretando os dispositivos leyais por proposta do D . A . S . P . os seguintes decretos:
sobre reversão, foi firmado o principio de que a
reversão não dá direito à diferença de vencimen­ I — Decreto n. 5.630, de 15-5-940,
to atribuído ao cargo posteriormente à aposenta­ dispondo que as Comissões de Efici­
doria . ência podem alterar, apenas, os pon­
Foram 7 as reversões em 1940, tendo sido tos conferidos pelos chefes de serviço
uma tornada sem efeito. ou repartição, afim de evitar, como
se vinha verificando, que aquelas Co­ administração, possuiam condições de
missões modificassem os pontos atri­ merecimento varíaveis, e, portanto, com
buídos pelos Ministros de Estado, aos maior ou menor total de pontos, o que,
quais estão administrativamente suboi- na nova carreira, não os colocava no
dinadas; mesmo plano de igualdade;

II .— Decreto n. 5.962, de 16-7-940, deter­ b) que, em caso de igualdade de


minando : condições de merecimento, proceder-
se-á ao desempate pela forma prevista
a) que apenas a capacidade de dire­
no art. 53 do Estatuto dos Funcioná­
ção constituísse condição complemen­
tar de merecimento, desde que a apre­ rios, isto é, em primeiro lugar pela anti­
sentação de monorafia, alem de exigu guidade de classe, depois pelo tempo
das comissões de eficiência maior tra­ de serviço no Ministério, em seguida
balho, não correspondeu aos seus obje­ pelo tempo de serviço público, etc., e
tivos, pela dificuldade de investigar a não mais em razão de classificação em
paternidade dos trabalhos e pela tare­ concurso ou conclusão de curso, como
fa pesada que impunha a sua leitura, determinava, então, o Regulamento de
exame e julgamento; alem disso, o con­ Promoções, pois que os concursos fei­
curso de monografias, promovido pelo tos para fim certo e determinado — a
D . A . S . P . , atende, por um lado, aos nomeação — não devem influir indefi*
objetivos que a medida, então, visava; nidamente na vida do funcionário; e
b) que o grau de merecimento do
IV — Decreto n. 6.248, de 9-9-940, determi­
funcionário seja representado pela mé­
dia aritmética dos totais de pontos obti nando que somente o chefe imediato
aos nos boletins de merecimento doâ julgue as condições essenciais e a com­
três quadrimestres anteriores ao da plementar de merecimento dos funcio­
promoção, e não pela média dos totais nários, pois o julgamento conjunto dos
de pontos obtidos em todos os quadri­
chefes mediato e imediato, como esta­
mestres anteriores, pois que essa prá­
va previsto, alem de ser algumas vezes
tica, alem de dificultar a apuração do
merecimento pelas somas sucessivas a materialmente impossível, não era acon-
que se era obrigado a fazer, impedia selhavel porque nem sempre o chefe
que o funcionário punido viesse a re- mediato possuia contacto com o fun­
habilitar-se, pois que os pontos negati­ cionário, que lhe permitisse, com jus­
vos então atribuídos influiriam, indefi­ tiça, julgar o seu merecimento. Esse
nidamente, na sua vida funcional, difi­
decreto, alem de conceituar, precisa­
cultando ou mesmo impedindo o seu
mente, o que se deve entender por che­
acesso;
fe, estabeleceu, ainda, as seguintes me­
I I I — Decreto n. 6.184, de 28-8-940, pres­ didas complementares:
crevendo ;
a) que cabe aos Ministros de Es­
a) que o total da soma algébrica doa
pontos positivos e negativos, obtidos tado julgar as condições essenciais e a
pelo funcionário, em cada quadrimes- complementar de merecimento dos
tre, será dividido pelo número de con­ membros da Comissão de Eficiência e
dições de merecimento que lhe forem dos chefes de serviço que lhes estive­
aplicáveis, e o quociente da divisão re­ rem diretamente subordinaaos;
presentará a média aritmética do qua-
drimestre, pois, como se verificou na b) que os boletins que contiverem
prática, funcionários de carreiras dife­ ponderação máxima, em um ou maú>
rentes, fundidas por conveniência da itens das condições essenciais ou na
complementar, serão encaminhados, II —de acordo com essa apuração, far-se-á a
antes do registo, pelo Serviço do Pes­ classificação dos funcionários, por ordem de anti­
soal, à Comissão de Eficiência; e guidade, na nova classe resultante da fusão ou da
alteração;
c) que as Comissões de Eficiência III — entre os que tenham o mesmo número
apreciarão esses boletins, podendo alte­ de dias na classe, far-se-á o desempate, em senti­
rar os pontos conferidos, com exclu­ do horizontal, na forma do art. 53 do Estatuto
são, apenas, dos conferidos pelos M i­ dos Funcionários, de maneira que fique sempre
nistros de Estado, desde que o façam estabelecida a precedência de um sobre os demais
da classe de uma ou outra carreira, nas relações
por escrito e justifiquem fundamenta-
por ordem de antiguidade em que estavam incluí­
damente.
dos;
IV — os ocupantes de cargos isolados incluí­
0 Departamento teve oportunidade de pro­
dos em carreiras, por disposição de lei posterior à
ferir diversas decisões interpretativas do Regula­
do Reajustamento, serão colocados abaixo dos fun­
mento de Promoções. Destacam-se as seguintes:
cionários da mesma carreira, respeitando-se, po­
rem, o padrão numérico ou alfabético de venci­
a) os boletins de merecimento de quadrimes-
mento e o tempo de serviço que tiverem, a partit
tres anteriores não devem ser alterados, pois que
de 1 de janeiro de 1937;
nao se deve deixar ao bel talante dos chefes e à
mercê de conveniências que não se conhecerão, a V — a antiguidade, em caso de promoção, será
apuração do merecimento do funcionário; contada a partir da data da publicação do respe­
ctivo decreto, ex-vi do disposto no art. 119 do
b) a promoção por antiguidade deverá recaii
Estatuto, que derrogou, nesse sentido, o artigo 10
°o funcionário mais antigo na classe, no dia da
e seu § 1 .° do Regulamento de Promoções.
vacância;
c) as alterações nas classificações, por ordem Verificaram-se, em 1940, 3.187 promoções
de antiguidade, só poderão produzir efeito depois sendo 1.830 por merecimento e 1.357 por anti­
de publicadas no orgão oficial; guidade. Foram tornadas sem efeito 49, sendo 14
por merecimento e 35 por antiguidade.
d) enquanto não for regulamentada a espe­
As melhorias de salário, dos extranumerários
cialização profissional das carreiras, não é lícito
mensalistas, foram 2.912, assim distribuídas :
impedir o acesso de funcionários que forem porta­
dores do diploma exigido em lei para o exercício
Orgãos da Presidência................... 35
do cargo, sob a alegação de não possuírem espe­
Ministério da A g ricultura.............. 88
cialização em qualquer dos ramos da carreira;
Ministério da E ducação.................. 35
e) o merecimento especial conferido ao fun­ Ministério das Relações Exteriores. 2
cionário que serve na Secção de Segurança N a ­ Ministério da F a z e n d a ................... 40
cional do Ministério da Viação e Obras Públicas,
Ministério da G u e r r a .................... 80
Por força do respectivo regimento, não pode in­ Ministério da Ju s tiç a ..................... 24
tuir na composição da lista tríplice, para efeito dô Ministério da M a r in h a ................... 16
Promoção, de vez que o merecimento, para esse Ministério do T rabalho .................. 115
frm, é apurado objetivamente, mediante a satisfa- Ministério da V ia ç ã o ....................... 2.477
çao de condições previstas no regulamento, entre
as quais aquela não está incluida. Total .. ........................... 2.912
Sobre antiguidade de classe, foram baixadaa
as seguintes normas : APOSENTADORIAS

1 — expedido decreto-lei de fusão ou alteração A o tempo em que vigorava a Constituição


de carreiras, apurar-se-á o tempo de efetivo exer­ de 1934. somente o funcionário, invalidado em
cício de cada funcionário, em sua classe, até a conseqüência de acidente ocorrido em serviço,
vêspera da expedição; tinha direito à aposentadoria com provento inte­
gral. Largo debate travou-se em torno da inte­ Quanto à legislação, deve ser registado o de­
ligência do inciso 6 .° do art. 170 daquela Carta, creto-lei n. 2.227, de 24 de maio de 1940, que
procurando alguns estender o benefício da apo- fixou a competência para concessão de aposenta­
sentadoria, com provento integral, aos funciona- doria dos funcionários da administração do Terri­
rios que, em inspeção de saude, fossem reconhe­ tório do Acre e definiu o regime a que estará
cidos portadores de moléstia contagiosa que os sujeita, isto é, o estabelecido no Estatuto dos Fun­
inhabilitasse para o exercício do cargo. Prevale­ cionários Civis da União.
ceu, afinal, o entendimento de que a esses cabe­ Foram 1.049 as aposentadorias decretadas
ria a aposentadoria com os proventos calculados durante o ano.
em proporção ao tempo de serviço.
Tal decisão foi expressa na circular n. 9.701, EXONERAÇÕES, DEMISSÕES, DISPENSAS, DISPONIBI­
de 1936, da Presidência da República. LIDADES E FALECIMENTOS
O Estatuto dos Funcionários veio, entretanto,
conceder a aposentadoria, com o vencimento ou Durante o ano de 1940, foram demitidos 214
remuneração do cargo, ao funcionário atacado de funcionários, exonerados 674, e faleceram 502.
tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia ma­ Foram postos em disponibilidade 56.
ligna, cegueira, lepra ou parilisia que o impeça de
Relativamente aos extranumerários-mensalis-
se locomover. Cogitou-se, então, de esclarecer se
tas, registaram-se 3.942 exclusões, por dispensa,
o regime mais favoravel, estabelecido no Estatuto
falecimento etc., assim distribuídas :
dos Funcionários, deveria retroagir para benefi­
ciar os funcionários aposentados, em virtude daa
Orgãos da Presidência................... 5
moléstias indicadas, na vigência da Constituição
Ministério da A gricultura.............. 191
de 1934.
Ministério das Relações Exteriores . 7
O D . A . S . P . sustentou que os proyentos da
Ministério da E ducação.................. 338
aposentadoria devem ser calculados na estricta
conformidade da legislação vigente na data em Ministério da F aze n d a ................... 181
que foi expedido o ato, não sendo suscetíveis de Ministério da G u e r r a .................... 138
melhoria ou redução em virtude de disposições le­ Ministério da Ju s tiç a ..................... 47

gais posteriores. Ministério da M a r in h a ........... .. 45

Assim, os funcionários aposentados, anterioi- Ministério do T rabalho .................. 62


mente à expedição do Estatuto, só farão jus ao Ministério da V ia ç ã o ....................... 2.928
provento integral se provarem que, entre o motivo
da invalidez e as condições inerentes ao cargo ocu­ T o ta l................................. 3.942
pado, há relação direta de causa e efeito.
Ainda sobre o regime de aposentadoria, fir­
S E C Ç Â O X II - A S SIS T Ê N C IA S O C IA L
mou o D . A . S . P . importante decisão, ao demons­
trar que os funcionários contribuintes de Institu­
Na inquietação geral dos dias que correm,
tos e Caixas de Aposentadoria e Pensões não
em que tanto se mobilizam energias, avivam-se
terao a aposentadoria regulada pelo Estatuto dos
Funcionários e, sim, pelas disposições especiais do inteligências e exaltam-se sentimentos, procurando
decreto n. 20.465, de 1931, cabendo àquelas en­ soluções adequadas para os imperativos do mo­
tidades fazer face à despesa. mento, os problemas de assistência social assu*
Finalmente, esclareceu-se que, na hipótese de mem capital importância.
ser o funcionário promovido após a decretaçao de Questão sempre colocada à margem das co­
sua aposentadoria, os proventos são calculados na
gitações dos dirigentes de outrora, apesar dos pos­
base do vencimento ou remuneração do cargo que
tulados de solidariedade humana, em que se ins­
ocupava ao tempo em que foi aposentado, uma
vez que a promoção só produz efeito a partir da pira, a assistência do Estado a seus servidores,
data da publicação do respectivo decreto, sendo até então mal esboçada, só conseguiu firmar-se
pois, inoperante na hipótese em apreço. no Governo de Vossa Excelência.
Como decorrência do moderno conceito do Essa providência, de inegável alcance, neces­
trabalho, corporificado em lei com o advento do sitava, porem, de um controle eficiente, para que
Estado Novo, cuja Constituição lhe assegura não fosse desvirtuada a sua finalidade. Instituiu-
"proteção e solicitude especiais do Estado”, impu­ se, para concessão da licença, a obrigatoriedade
nha-se traçar novos rumos para solucionar esse do laudo oficial, aumentando, assim, as atribui­
inadiavel problema de administração de pessoal ções das Secções de Assistência Social.
Desprovida, porem, de orgãos técnicos, apro­ Ainda como conseqüência do novo regime, as
priados para empresas dessa natureza e vulto, e Secções receberam a incumbência de proceder a
premida peia exiguidade de tempo, a Administra­ visitas médicas domiciliares para controle de fal­
ção teria de partir, como o fez, criando orgãos tas ao serviço.
especializados, com a finalidade de promover o
bem estar físico, moral e social dos servidores, A REGULAMENTAÇÃO DAS SECÇÕES DE ASSISTÊNCIA
para depois remodelar o arcabouço de outros SOCIAL
orgãos correlatos.
Desse modo, ainda poucas semanas decorri­ Com essas modificações introduzidas, mais
das do novo regime, iniciou-se o empreendimento se acentuou a necessidade de regulamentar as
com a criação das Secções de Assistência Social, Secções de Assistência Social. O seu programa,
integrantes dos Serviços de Pessoal, ficando esta­ apenas esboçado no regimento-padrão dos Servi­
belecida, ainda que em linhas gerais, sua esfera ços de Pessoal, com as alterações determinadas
de ação, em obediência a um plano geral de as­ pelo Estatuto, devia ser objeto de uma definição
sistência aos servidores. precisa, que constituísse orientaçao segura a sei
Consagrado esse programa de assistência, observada na realizaçao dos trabalhos. Por outiu
lado, mister se fazia traçar as normas de funcio­
pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da
União, as Secções de Assistência Social tiveram namento, de modo que a execução do plano não
fosse perturbada por interpretações menos exatas
ampliado o seu raio de ação, recebendo novos en-
da verdadeira finalidade e da extensão de pode­
cargos relacionados com as grandes conquistas
que obtiveram os funcionários por essa lei, para res desses orgãos.
cujo controle se fazia necessária a sua intervenção. Com esse objetivo, este Departamento elabo­
rou um projeto de decreto, que submeteu ao es­
Dentre as regalias conferidas pelo Estatuto,
tudo dos Serviços de Pessoal e do Serviço de
destacam-se as que se referem às licenças para
Biometria Médica do Instituto Nacional de Estu­
tratamento de saude. Contrastando com o regime
anacrônico e anti-social de reduzir os vencimentos dos Pedagógicos. Reexaminado após as sugestões
dos funcionários doentes, no momento em que desses orgãos, recebeu a forma definitiva, com que
mais careciam de amparo, os funcionários atual- se converteu no decreto n . 5.652, de 20 de maio
mente percebem, quando enfermos, como se esti­ de 1940. Foram fixados os objetivos, a estrutura
vessem em exercício. e as condições de funcionamento das Secções de
Assistência Social, destinadas a promover o bem-
Suprimindo esse regime ilógico e, sobretudo
estar físico, intelectual e social dos servidores do
deshumano, o Estatuto colocou-se na vanguarda
Estado.
da legislação administrativa dos outros povos.
Diversas são as formas pelas quais as secçOes
Culminou por estender essas vantagens aos casos
devem preencher essa finalidade.
de doença em pessoas da família, estranhas por­
No campo da medicina, a sua ação é domi­
tanto ao serviço público, o que representa maii.
nada pelas medidas preventivas, que permitem
um passo à frente nas questões sociais-trabalhis-
evitar os estados mórbidos ou pressenti-los em
tas, característica, aliás, da nova estrutura na­
fase inicial de evolução e impedir que a sua mar­
cional .
cha venha reduzir à impotência os agentes tera­
Em parte, a nova legislação veio sancionai pêuticos. O servidor do Estado tem, nas Secções
uma situação de fato, o afastamento irreguiai de de Assistência Social, um orgão encarregado de
funcionários incapacitados para o exercício de suas zelar pelo seu estado de saude, mediante exames
atividades, dignos, portanto, de proteção especial. médicos gratuitos, reproduzidos periodicamente.
Ainda mais, esse cuidado deve manifestar-se nu Os novos métodos de seleção, que estào sen­
higienização dos locais de trabalho e nas medidas do empregados por este Departamento, terão, in-
de prevenção de acidentes, que podem variai contestavelmente, uma influência poderosa na exe­
através de uma longa escala, desde a simples edu­ cução dos serviços públicos. Mas, para isso, é
cação do funcionário, no sentido de se protegei preciso que os quadros de pessoal sejam renova­
contra os riscos do trabalho, até à condenação de dos, que recebam uma quantidade apreclavel de
instalações que ofereçam perigo. As medidas üe funcionários escolhidos segundo os novos méto­
socorro de urgência completam esse sistema de dos. Sendo, naturalmente, demorado esse pro­
proteção física. cesso de renovação, a melhoria imediata-dos ser­
viços deve assentar, principalmente, na readapta­
Os benefícios desse regime são óbvios. Re­
ção e no aperfeiçoamento dos atuais funcionários,
duzindo as causas de acidentes, higienizando os
As Secções de Assistência Social poderão pres­
locais de trabalho e exercendo a medicina pre­
tar, nesse terreno, um relevante serviço, não só ao
ventiva; prestando socorros imediatos nos aciden­
funcionalismo, que melhorará intelectualmente,
tes que se verificarem e atalhando as enfermi­
mas, tambem, ao Estado, pelo reflexo dessa me­
dades incipientes, o Estado presta um auxílio ines­
lhoria na qualidade da produção.
timável a seus próprios servidores. E, prestando
esse benefício aos funcionários, beneficiará a si O aperfeiçoamento do funcionalismo enqua
próprio, pela redução do absenteismo e conse­ dra-se no vasto plano de assistência social traça­
qüente aumento de produção. Nem há perigo de do pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis
que o absenteismo se propague por abuso do re­ da União. Lá figura a organização de cursos de
gime de vencimentos integrais em caso de molés­ aperfeiçoamento e especialização profissional, cur­
tia, visto que às Secções é confiado o controle sos de extensão, conferências, congressos, publi­
médico da concessão de licenças, bem como a ve­ cações e trabalhos referentes ao serviço público.
rificação das faltas ocasionais ao serviço.
O aperfeiçoamento, aliás, não se reveste uni­
Cuida tambem o decreto da proteção econô­ camente ao carater de assistência. Representa po­
mica, através do cooperativismo, o que é de alta deroso fator de melhoria dos serviços públicos, em
relevância, sobretudo em face do constante enca- cujo benefício reverte o auxílio que o Estado por
recimento de vida. Proporcionando aos servidores esse meio preste aos seus servidores.
meios de comprar mais barato, o. Estado, em ver­
dade, concederá um acréscimo de vencimentos, O Governo de Vossa Excelência tem dedica­
porque a retribuição não se mede em números do especial atenção a esses dois problemas con­
abstratos e sim em termos de poder aquisitivo. jugados: eficiência administrativa e proteção ao
funcionário. Desde a reorganização operada com
Do ponto de vista intelectual, as Secções de­
a lei n. 284, de 28 de outubro de 1936, nume­
verão prestar assistência aos servidores, colabo­
rosas teem sido as providências tomadas, umas de
rando com este Departamento na organização de
controle, outras de assistência, visando todas, em
cursos de adaptação e aperfeiçoamento do fun­
última análise, a melhoria dos serviços públicos.
cionalismo, baseados, inclusive, em estudos de psi­
cotécnica . Os cursos de especialização e aperfeiçoamen­
to, criados para diversas carreiras técnicas do M i­
APERFEIÇOAMENTO nistério da Agricultura; a reorganização do Curso
de Saude Pública ; as viagens de funcionários ao
O problema do aperfeiçoamento é de grande estrangeiro, para cursos e estágios; os concursos
importância, sobretudo num país como o nosso, de monografias, sobre questões referentes ao ser­
em que não existe serviço organizado de orienta
viço público; a extensão do concurso de segundo
ção profissional e em que a seleção sistemática
grau a diversas carreiras, para acesso às classes
para o serviço público teve início há pouco mais
de três anos, apenas. A conseqüência é a grande mais elevadas, são demonstrações inequívocas da
quantidade, que se vê, de pessoal inadaptado e in­ atenção especial que o Governo de Vossa Exce­
telectualmente incapaz para o exercício das respec­ lência dedica ao problema do aperfeiçoamento dc
tivas funções. funcionalismo.
Essas providências representam, porem, ape­ Viagens ao Estrangeiro
nas, uma parcela do programa. Sobretudo na
fase atual, em que os serviços ainda muito se res­ O Governo manteve, em 1940, a praxe inicia­

sentem da precariedade dos métodos de seleção da alguns anos atrás, de enviar funcionários ao
outrora utilizados, há necessidade manifesta de estrangeiro para estágio e realização de cursos.
intensificar o processo de aperfeiçoamento, para As instruções especiais, para execução, no
acelerar a obra de reconstrução, já iniciada. ano passado, do decreto-lei n. 776, de 7 de outu­
bro de 1938, aprovadas por Vossa Excelência em
12 de abril, visaram os cursos que continuam a in­
Cursos de Administração
teressar, mais de perto, ao nosso país: são os rela­
tivos à organização e direção dos serviços e os
É essa, justamente, a orientação que vimos
referentes à administração de pessoal e a material.
procurando seguir.
Não foram esquecidos aqueles que, elevando o
Ainda em novembro do ano passado, este nivel intelectual do funcionário e aumentando, con­
Departamento recebeu, pelo decreto-lei n. 2.804, sequentemente, sua capacidade de produção, po­
autorização para : dem contribuir, de forma decisiva, para a raciona­
lização mais rápida do mecanismo administrativo
a) organizar Cursos de Administração, desti­ brasileiro.
nados a promover o aperfeiçoamento e a especia­ Tais foram os cursos escolhidos :
lização dos servidores do Estado;
a) Administração pública em geral, especial­
b) organizar cursos de extensão e utilizai
mente organização, supervisão e direção.
outros meios para divulgar conhecimentos relati­
vos à administração pública. b) Administração de pessoal;
c) Administração de pessoal, especialmente
Essa providência foi de indiscutível alcance. classificação de cargos;
A ciência da administração assume importância d) Administração de pessoal, especialmente
cada vez maior, nos dias que correm. Por isso seleção, treinamento e aperfeiçoamento;
mesmo, vem sendo objeto de ensino em aiversoa e) Estatística (especialmente administrativa);
países, onde se multiplicam os cursos e escolas /) Orçamento;
dessa natureza, sobretudo nos últimos anos..
g) Material, inclusive Tecnologia;
Entre nós, afora o aspecto jurídico, a admi­ h) Biblioteconomia; e
nistração não tem sido objeto de ensino sistemá­
i) Contabilidade pública.
tico. A criação de cursos dessa ordem, não só
Para especializar e aperfeiçoar o funcionalismo, Quanto ao processo de seleção adotado, jul­
mas, tambem, para difundir os conhecimentos de gou-se aconselhavel a abertura de inscrição a to­
modo geral, veio preencher uma lacuna, em pro­ dos os funcionários desejosos de freqüentar cursos
veito de todos. e estágios de especialização e aperfeiçoamento, no
estrangeiro, desde que contassem mais de dois
Ao terminar o ano. o Departamento estava,
anos de exercício efetivo e, ainda, idade não in­
Pois, aparelhado a intensificar o aperfeiçoamento
ferior a vinte e cinco e nem superior a quarenta
^o funcionalismo, com a autorização que lhe deu
e cinco anos.
^ossa Excelência pelo citado decreto-lei n. 2.804
Já no começo deste ano foram organizados diver­ Relativamente às provas, determinaram as
sos cursos, de que falará o relatório correspon­ instruções que elas fossem de seleção inicial, eli­
dente a 1941. minatórias. e de seleção final, cuja maneira de rea­
lização, julgamento e mínimos de habilitação, se­ Material, inclusive Tecnologia: 2 candidatos,
riam regulamentados por instruções posteriores. do sexo masculino.
E o foram da seguinte forma: Biblioteconomia: 2 candidatos, do sexo femi­
nino.
A primeira prova de seleção inicial consistiu
em investigação social, realizada por comissão Houve candidatos que se inscreveram em
designada por este Departamento, nos mesmos mais de uma das especializações. Assim, eram ao
moldes fixados para o concurso de “Diplomata” . todo 20, sendo 3 do sexo femlninu.
Prosseguiu a seleção pela verificação do “es­ Não houve inhabilitação nas provas de sani­
tado de sanidade e capacidade física”, necessário dade e capacidade física. Nas provas de Inglês
ao desempenho da tarefa, verificado pelo Serviço (escrita e oral) foram inhabilitados cinco concor­
de Biometría Médica do I . N . E . P . rentes, 4 do sexo masculino e 1 do feminino. Na
Procedeu-se, em seguida, às provas para ve­ prova de matérias básicas realizadas de acordo com
rificação do conhecimento oral e escrito da língua as especializações escolhidas, houve sete inhabili-
inglesa, consistindo a primeira em leitura, tradu­ tações. Tendo em vista, porem, os casos de dupla
ção de trechos de 200 a 300 palavras e conver­ inscrição, apenas 5 concorrentes foram eliminados,
sação, e a segunda na tradução, sem dicionário, 4 do sexo masculino e 1 do feminino.
de um trecho de cento e cincoenta a duzentas Os dez candidatos habilitados nas provas de
palavras, sendo utilizados, em ambos os casos, seleção inicial passaram a ter exercício no D.A.S.P.
livros e revistas da atualidade. Devido ao curto período de estágio e de aperfei­
Incluiu-se, ainda, na seleção inicial, uma pro­ çoamento do inglês, não se realizaram as provas
va escrita de conhecimentos das matérias básicas de seleção final. A apuração do aproveitamento
para o estudo a ser feito, de acordo com progra­ no período de estágio foi feita mediante relatórios
mas determinados para cada especialização. dos candidatos: relatórios dos Diretores ou Chefes
de Serviço, sob cuja chefia os candidatos trabalha­
Terminou, com esta prova, a fase inicial da
ram; e relatório do professor de inglês sobre cada
seleção. Seguiu-se o período de estágio e de aper­
um dos candidatos. Todos os habilitados presta­
feiçoamento do inglês.
ram compromisso, de bem desempenhar os encar­
Os candidatos habilitados nas provas de se­ gos que lhes foram confiados, e seguiram, em
leção inicial passaram a ter exercício no D.À.S.P., meiados do ano, para os Estados Unidos da Amé­
sujeitos às obrigações determinadas pela lei e re­ rica, exceto um, que desistiu da viagem.
gulamento e, ainda, a frequência às aulas de inglês
Foram ptu dar os seguintes assuntos :
e a trabalho nas Divisões e Serviços.
Haviam-se registado 23 inscrições, assim dis­ Administração Pública em
tribuídas pelas especializações : geral — 3 funcionários.
Adminstração pública em geral, especialmente Adminstração de Pessoal — 1 funcionário.
organização, supervisão e direção: 6 candidatos, 5 Administração de Pessoal,
do sexo masculino e 1 do feminino. especialmente classifica­
ção de cargos — 1 funcionário.
Administração do pessoal: 4 candidatos do
Estatística • — 1 funcionário.
sexo masculino.
Material, inclusive Tecno­
Adminstração do pessoal, especialmente clas­ logia — 2 funcionários.
sificação de cargos: 2 candidatos, do sexo mas­ Biblioteconomia — 1 funcionário.
culino .
Administração do pessoal, especialmente sele­
Concurso de Monografias
ção, treinamento e aperfeiçoamento: 1 candidato,
do sexo masculino.
A prática de estimular o aperfeiçoamento dos
Estatística: 5 candidatos, 4 do sexo masculino funcionários, premiando-os pelas monografias que
e 1 do feminino. apresentarem, relativas ao serviço público, foi exe­
Orçamento: 1 candidato do sexo masculino. cutada, em 1940, sob novas e mais amplas bases
do que no exercício anterior. Todavia, o número zido magníficos resultados, no aue se refere ao
de concorrentes foi reduzido, o que pode ser atri­ crescimento das despesas.
buído em grande parte à abertura do concurso A despeito do grande desenvolvimento que
para a carreira de TÉCNICO DE a d m i n i s t r a ç ã o , se observa nos serviços públicos, sobretudo no
que, exigindo, nas respectivas Instruções, apresen­ regime do Estado Novo. o aumento da despesa
tação de uma tese por parte dos candidatos, des­ com pessoal civil tem sido bastante reduzido,
viou o interesse dos funcionários, que nele se ins-. mormente em comparação às despesas de outro
creveram, desta outra realização do Departamento. gênero.
O concurso foi aberto pelo prazo de 150 dias De 1935 a 1939, os gastos com os servidores
a contar do dia 19 de abril, data da publicação civis da União cresceram, apenas, de 8,5%, cerca
do edital no Diário Oficial.
de 75.000 contos. No mesmo período, as despe­
As secções estabelecidas foram as seguintes: sas de pessoal militar apresentaram um cresci­
mento de 51,2%, quase 200 mil contos: as de
I Estudo comparativo e projeto relativo pensionistas e inativos aumentaram 43,6%, mais
aos niveis de remuneração para as car­ de 60.000 contos; e as despesas não referentes
reiras profissionais existentes nos qua­ a pessoal cresceram 77%, ou seja, 1.133.230
dros do funcionalismo público federal. contos.
II Técnica orçamentária; especialização e Esses números, em sua simplicidade, consti
discriminação das despesas de material; tuem um eloqüente testemunho da ação proveitosa
III Estrutura das carreiras; determinação das que os orgãos de administração de pessoa! veeiu
probabilidades de acesso nas carreiras exercendo. Sem recorrer a medidas drásticas de
profissionais existentes no Serviço Civil compressão de despesas, sem reduzir vencimentos
Federal; e sem dispensar funcionários, conseguiu-se. pot
IV Projeto original de legislação sobre os meio de um controle eficaz e bem orientado, neu­
acidentes de trabalho no serviço pú­ tralizar a tendência para crescimento exagerado
blico . dos gastos com o pessoal civil.
Os antecedentes levam-nos a acreditar que,
Foram os seguintes os prêmios estabelecidos à falta desse controle, as despesas de pessoal civil
Para cada uma das secções . teriam prosseguido na sua marcha ascendente,
sobretudo em face da multiplicação de atividade?
l.° lugar — 5:000$000; 2 .° lugar - 1:500$000 que caracteriza o Estado Novo. A ação exerci­
e 3.“ lugar — 500$000. da pelos orgãos centrais de administração pro­
Inscreveram-se: na I secção, 1 concorrente: porcionou ao Governo uma economia de centenas
na II, 2; na III, 3; na IV , 7; na V , 2. Ao todo, de milhares de contos, da qual apenas uma pe­
15 candidatos. queníssima parcela é utilizada na manutenção da­
Foram concedidos 4 primeiros prêmios, 2 se­ queles mesmos orgãos.
gundos e 1 terceiro, alem de 5 prêmios de 500$0, A referida exposição de motivos contem uma
a título de compensação e estímulo. análise minuciosa das despesas de pessoal, em
comparação com a receita e a despesa geral da
SE C Ç Ã O X III - D E S P E S A S D E PE SSO A L União. Mostra, em primeiro lugar, que, de 1935
a 1938, houve um crescimento constante da re­
Em 30 de julho de 1940, tive a honra de ceita, que passou, de 2.722.693 contos de réis
apresentar a Vossa Excelência, com a exposição a 3.879.768 contos cie reis, o que representa um
de motivos n. 1.166, uma demonstração da des- aumento de 42,5%. No ano seguinte, como hou­
Pesa efetuada e da receita arrecadada pela União, vessem sido transferidos 363.110 contos de réis
n° período de 1935-1939. com especial referên- para o Plano Especial de Obras e Aparelhamento
C1a aos gastos de pessoal. da Defesa Nacional, houve uma baixa aparente,
Postos em confronto os dados relativos ao de 85.000 contos de réis. Não fora essa trans­
Qüinqüênio, chegou-se à conclusão, verdadeira­ ferência, o total a considerar seria de 4.158.144
mente animadora, de que o controle exercido so­ contos de réis, isto é, um aumento de 52.7% sobre
bre a administração de pessoal civil tem produ­ 1935 (quadro n . 1).
QUADRO N. 1
Receita arrecadada pela U nião no q ü inq üên io 1935 — 1939

C R E S C IM E N T O O U D I M I ­
R E C E IT A A R R E C A D A D A N U IÇ Ã O D A R E C E IT A
n S O B R E O A N O A N T E R IO R
E X E R C ÍC IO S

E M C ON TO S DE EM NÚM EROS E M C ON TO S D E PORCENTA-


R É IS ÍN D IC E S R É IS TAGEM

2 .7 2 2 .69J 100,0
3.127.460 114.9 + 404.767 + 14,9
1.462.476 127,2 + 335.016 + 10,7
3.879.768 142,5 + 417.292 + 12,0
3.795.034 139,4 — 84.734 — 2 ,2

De 1935 a 1938, a reccita cresceu constantemente, chegando a representar,nesse últim o ano, 142,5% do total arrecadado cm 1935.
E m 1939, aparece um a queda de 84.7J4 contos. Isso foi motivado, entretanto, pela transferência de 363.110 contos para o Plano Especial dc Obras
Públicas e Aparelhamento da Defesa Nacional, o que não se verificara nos anos anteriores. N áo fosse essa transferência, o total seria de 4.158.144 contos,
com um aumento dc 278.376 contos, isto é, 7,2%, sobre o ano anterior. E m relação a 1935, esse total representaria 152,7%.
E m verdade, pois, a arrecadação cresceu constãntcmcntc, de 1935 a 1939.

A despesa cresceu tambem constantemente,


até 1938, sobretudo de 1936 para 1937, quando
RFCÍlTi A R R E C A D A M PELA U N I A 0 IÇÍ5 -9> 9
o acréscimo foi superior a 900 mil contos. Em
MILCONTO»
1939, porem, verificou-se uma acentuada redu­ 4.000
i
ção. de mais de 400 mil contos. Nesse ano, a
despesa total correspondeu a 150.9% dos gastos
realizados em 1935 (quadro n. 2).

A comparação entre o crecimento da receita


e o da despesa, no qüinqüênio (quadro n. 3), 3 500 i

mostra uma tendência para maior desequilíbrio,


até 1938. É verdade que o déficit, que fora de
quase 150 mil contos em 1935, caiu a menos de
100 mil contos no ano seguinte, já em 1937, po­
rem. subiu a 681.483:00050 e, em 1938. a 5.000 •

855.666:000*0.

No último ano do período — 1939 — essa


tendência desapareceu: o déficit baixou a ..........
11
a !
I
539.607:000$0, mesmo sem ser leveda em conta a
renda transferida para o Plano Especial de Obras.
Computada essa renda, a diferença entre a arre­
1500 1!
1935 19)6 19)7 I9J8 I9W

cadação e a despesa cai a 176.497:000$0, impor­


tância ligeiramente superior ao déficit verificado
fim 1935, que foi de 149.308:000$0 (quadro n. 3) rior à do crescimento da despesa total e da re­
ceita. Ao passo que estas duas últimas apresen
taram, em 1939, um aumento de cerca de 50%
DESPESAS DE PESSOAL EM GERAL ( CIVIL, MILITAR, sobre 1935, os gastos de pessoal em geral cresce’
PENSIONISTAS E INATIVOS) ram. no mesmo periodo, apenas 23,5% (quadro
n. 4 ).
E interessante notar que as despesas de pes­ Por esse motivo baixou, progressivamente a
soal em geral cresceram em proporção muito infe-’ porcentagem daquela despesa de pessoal, sobre a
QUADRO N. 2
Despeza realizada pela União, no q ü in q ü ên io 1935 — 1939

C R E S C IM E N T O O U D I ­
D E S P E S A R E A L IZ A D A M IN U I Ç Ã O D A D E S P E S A
S O B R E O A N O A N T E R IO R
E X E R C ÍC IO S

% E M CONTOS D E
R * IS
EM N Ú M E R O j
Í N D IC E S
E v f C ON T O S D E
r é :s
i ORCENTA-
GEM

1935 2 872 001 lOO.O


1936 3 226 081 112,3 + 3 54.080 + 12,3%
1937 4 143 959 144 3 + »17.878 + 28,5%
1938 4 735 434 1fy4.9 + '91.475 + 14 3%
1939 4 334 641 1*0.9 — 400.793 — 8.5%

De 1935 a 1938, a despesa geral da U nião cresceu constantemente


n-m 1939 verificou-sc uma queda acentuada Nesse ano, a despesa representou um aumento de 50%, sobre a de 1935, em números redondos.

que apenas 41,6% foram empregados em paga­


mento de pessoal em geral (quadro n. 5) .
DEStott REALIZADA P ÍU UUliO I9J5-959 A porcentagem máxima da despesa de pes­
soal em geral, sobre a despesa total da União.
verificou-se em 1936: 49,8% . Nos dois anos se­
guintes observou-se um decréscimo acentuado:
40,6% e 35,4%. Em 1939, a porcentagem foi de
39,9% (quadro n. 6 ). Isso corrobora a afirma
tiva de que as despesas de pessoal em geral não
cresceram na mesma proporção das demais.

O aumento mais acentuado, nas despesas


gerais de pessoal, verificou-se de 1935 para 1936.
É que nesse ano foi concedido um abono provi­
sório ao funcionalismo civil. Em 1937, a despes?
de pessoal civil baixou cerca de 130 mil contos.
Mas, por outro lado, a despesa com os militares
foi acrescida de mais de 200 mil contos, o que
neutralizou aquela economia e ainda determinou
um aumento de 75 mil contos, aproximadamente.
Em 1938, a variação foi pequena: queda de cerca
de 8 mil contos. No último ano — 1939 — ve­
rificou-se, em números redondos, um aumento qc

55 mil contos, sendo 18 mil em pessoal militar,


receita e sobre a despesa total. Em 1935, o Go­ 23 mil em pensionistas e inativos e 14 mil em pes­
verno despendeu, com pessoal em geral, 51,4% soal civil (quadro n. 7 ).
de sua arrecadação. Nos anos seguintes, a por
centagem decresceu, até 43,1%, em 1938. En. DESPESA DE PESSOAL C IV IL

1939, aparece ligeiramente aumentada — 45,6%


em conseqüência da queda da receita, poi Dentro do conjunto "despesas de pessoal em
força da transferência de mais de 300 mil contos geral”, verifica-se que os gastos de pessoal civil
Para o Plano Especial de Obras. Considerada, muito pouco contribuíram para os aumentos
Porem, a receita de fato arrecadada, verifica-se anuais. É verdade que. em 1936, houve uma
QUADRO N. 3

Comparação entre a Arrecadação e a Despesa realizada pela União, no quinquenio 1935 — 1939

R E C E IT A DESPESA R E C E IT A DESPESA D É F IC IT % DO DÉ­ % DO DÉ­


F IC IT F IC IT
E X E R C ÍC IO S
cm contos em contos em números em números em contos sobre a sobre a
de réis de réis índices índices de réis receita despesa

2.722.693 2.872.001 100,0 100,0 149.308 5,5 5,2


3.127.460 3.226.081 114,9 112,3 98.621 3,2 3,1
3.462.476 4.143.959 127,2 144,3 681.483 19,7 164
3.879.768 4.735.434 142,5 164,9 855.666 22.1 18,1
3.795.034 4.334.641 139,4 150,9 539.607 14,2 12,4

O déficit cresceu em 1937 e 1938. Nesse ano, atingiu 855.666 contos.Em 1939, caiu, mesmo sem computar a receita transferida para o Plano Especia!
de Obras. Se fosse levada em conta essa renda o déficit teria sido, em 1939,de 176.497 contos e não 539.607, como aparece. Seria ligeiramente superior ao
de 1935.
Isso mostra que a arrecadação tem crescido mais ou menos em paralelo à despesa. E ' verdade que em 1937 e 1938 houve um desequilíbrio grande. E m
1939, porem, a situação anterior só deixou de se restabelecer por causa daquela transferência de 363.110 contos para o Plano de Obras. N ão fosse isso. a arre­
cadação teria apresentado um aumento de 52,7% sobre 1935, ao passo que a despesa cresceu, no mesmo período, 50,9%.

grande majoração, determinada pelo abono nro-


visório que o Governo concedeu. Já no ano se­
guinte, porem, a despesa com pessoal civil baixou
mais de 100 mil contos, Em 1938 manteve-se
praticamente a mesma e, em 1939, ofereceu um
aumento de 14 mil contos, em números redondos
(quadro n. 7 ).
Exceção feita do ano de 1936, em que houve
um forte aumento, em grande parte compensado
pela queda no ano seguinte, as despesas de pes­
soal civil teem-se mantido relativamente estabili­
zadas. Em 1939, o aumento sobre 1935 foi de
cerca de 75 mil contos, isto é, 8,5% apenas.
Nesse mesmo período, a despesa de pessoal em
geral cresceu 23,5%, cerca de 330 mil contos; e
a despesa total da União cresceu 50,9%, quase
1,5 milhão de contos.
Por isso mesmo tem baixado, de modo geral,
a porcentagem da despesa de pessoal civil sobre
a despesa total da União. A porcentagem máxi­
ma verificou-se em 1936: 33,4%. Nos dois anos
seguintes baixou até 19,9%; e em 1939 elevou-se
a 22 % (quadro n. 5) .
Da mesma forma, cada vez é menor a poi-
centagem da receita que o Governo emprega no
pagamento de pessoal civil. Durante o qüinqüê­
Já o mesmo nao se passa com outras des­
nio, a porcentagem máxima verificou-se em 193b.
pesas de pessoal. A porcentagem da receita que
quando foi de 34,4%. Daí em diante caiu pro­
o Governo emprega no pagamento dos militares
gressivamente, chegando a 23% em 1939, compu­ não tem mostrado tendência para baixa, embora
tada, nesse ano, a renda transferida para o Plano com certas flutuações. Em 1935 foi de 13,8% e
Especial de Obras (quadro n. 9 ). em 1939 foi de 13,6%, depois de ter atingido o
QUADRO N. 4
Despesa de pessoal realizada pela União no q ü in q ü ên io 1935-1939

Dados Despesas Saldos TOTAIS C R E S C IM E N T O O U D IM IN U IÇ Ã O


constantes dos classificadas transferidos E M R E L A Ç Ã O A O A N O A N T E R IO R
balanços da na conta à Caixa de
E X E R C ÍC IO S Contadoria "Agentes Economias
Geral da Pagadores" da Guerra E m contos E m números E m contos %
República de réis* índices de réis

1935.. 1.370.264 + 30.187 1.400.451 100,0


1936. I .588.796 + 16.908 1.605.704 114.7 + 205.253 + 14,7 %
1937. 1.681.424 + 21.332 — 20.835 1.681.921 120.1 + 76.217 + 4,7 %
1938. .................................................. 1.668.480 + 26.644 — 21.142 1.673.982 119.5 — 7.939 — 0,5 %
1939. 1.749.248 + 16.901 — 36.288 1.729.86. 123.5 + 55.879 + 3.3 %
— -----

Os dados constantes dos balanços da Contadoria Geral da República não exprimem exatamente a situação. N a conta "Agentes Pasadores” estão
classificadas diversas despesas de pessoal. Por outro lado, constam dos balanços, como despesas dessa natureza, saldos transferidos à Caixa de Economias
Guerra, quantias que não foram gastas com pessoal. O quadro mostra as correções feitas, para determinaçfio dos totais.

O crescimento mais acentuado, nas despesas de pessoal, verificou-se de 1933 para 1956 E ' que nesse ano foi concedido o abono provisório ao funciona,
lismo civil.

E m 1937 a despesa cresceu menos de 5% sobre o ano anterior. N o ano seguinte apresentou um a ligeira queda; e, em 19Í9, aumentou de 3,3%, sobre

Comparadas as despesas de 1935 e I9Í9, nesse últim o ano a despesa de pessoal apresentou um aumento de 2J,5% . ao passo que a despesa geral
cresceu 50.9%.

foi, em 1939, exatamente a mesma que em 1935:


13,1%. Durante o qüinqüênio, o mínimo foi de
DRfKA DEm m RíAUMDAPÍU UftUO W -9*9 11,6%, em 1938. e o máximo de 14,1%, em 1937
MUCOmOl (quadro n . 10 ).
Essa constância de relação entre as despesas
de pessoal militar, de um lado, e a despesa total
e a receita, do outro, decorre da circunstância de
terem crescido todas mais ou menos na mesma
proporção. Comparados os dados referentes a
I.5T00 1935 e 1939, verifica-se que a despesa total da
União cresceu 50,9%, a de pessoal militar 51,2%
e a receita 52,7%, se computada a renda trans­
ferida para o Plano Especial de Obras, (qua­
dros ns. 1 , 10 e 1 1 ).

DESPESAS DE PENSIONISTAS E INATIVOS

1.000
Com as despesas de pensionistas e inativos
observa-se o mesmo fenômeno verificado em rela­
1915 1956 1957 19J8 1959
ção aos gastos de pessoal militar. Houve um
crescimento paralelo ao da receita e da despesa
total da União, determinando pequenas variações
mínimo de 12%, em 1936, e o máximo de 16,8% da porcentagem sobre estas duas últimas (qua­
n° ano seguinte (quadro n. 10 ). dros ns. 12 e 13) . O Governo tem empregado,
Semelhantemente, a porcentagem da despesa aproximadamente, 5% de sua renda no paga­
de pessoal militar sobre a despesa total da União mento de pensionistas e inativos.
QUADRO N. 5

Comparação entre a arrecadação e a despesa de pessoal realizada pela União no q ü inq üên io 1935-1959

R E C E IT A D E SP ESA D E PES SO A L
Porcentagem da
E X E R C ÍC IO S despesa de pessoal
E m números E m contos de sobre a Receita E m contôs de E m números
índices réis réis índices

100,0 2.722.693 51.4 1.400.451 100.0


114,9 3.127.460 51.3 1.605.704 114,7
127,2 3.462.476 48,6 1.681.921 120,1
142,5 3.870.768 43.1 1.673.892 119,5
139,4 3.795.034 45,6 1.729.861 123,5

A relação entre a despesa de pessoal e a arrecadação baixou progressivamente nos últimos cinco anos. De 51,4%, em 1935, caiu a 42,1% em 1938.
N o ano seguinte, aparece um iigeiro aumento, atingindo 45,6%. Se. porem, for considerada a renda transferida para o Plano Especial de Obras, a relação
será de
1.729.861 contos
----------------- 41,6%
4.158.141 contos

Os números índices, aliás, revelam essa mesma tendência. Ao passo que em 19J9 a despesa de pessoal apresentou um aumento de 23.5% sobre a de
1935, a arrecadação cresccu, no mesmo período, 39,4%, ou 52,7% se computada aquela renda transferida para o Plano de Obras.

D E S E N V O L V IM E N T O DOS S E R V IÇ O S

O crescimento das despesas, de modo geral, ARRECADAÇÃO E DEÇPEÍA DE PEttOAl 04 U N I Ã O - I W W


decorre do grande desenvolvimento que os ser­ MILCONTOU
viços públicos teem apresentado nos últimos anos.
De princípio de 1937 até esta data, numerosas
repartições foram criadas, umas para execução de
serviços novos, outras absorvendo e dando maior
expansão a serviços já existentes. Outras, ainda,
foram reorganizadas, geralmente com ampliação
de atribuições. A enumeração que se segue, de
ocorrências dessa natureza, é bem ilustrativa do
desenvolvimento dos serviços.
Dentre os orgãos diretamente subordinados
ao Presidente da República, por exemplo, diver­
sos foram criados no período acima referido. São
os seguintes :

Conselho Nacional do Petróleo.


Conselho Nacional de Águas e Energia Elé­
trica
Comissão de Defesa da Economia Nacional
Comissão Executiva do Plano Siderúrgico
Nacional
Departamento Adminstrativo do Serviço Pu
blico, .cujos trabalhos foram mais tarde Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
ampliados com a inclusão de um Ser­ compreendendo a Comissão Censitàna
viço de Obras na Divisão do Material Nacional e o Serviço Nacional do Re-
e o reconhecimento da Revista do Ser­ censeamento.
viço Público como orgão de utilidade Foram reorganizados, ainda, o Conselho Fe­
pública deral do Comércio Exterior e os Gabinetes Civil
Departamento de Imprensa e Propaganda e Militar d* Presidência da República.
QUADRO N. 6

Comparação entre a despesa geral e a despesa de pessoal realizada pela União no q ü in q ü ên io 1935-1939

D E SP E SA G E R A L D E S P E S A D E P E S S O A l.
Percentagem da
E X E R C ÍC IO S despesa de pessoal
E m números E m contos de sobre a despesa E m contos de E m números
índices réis geral réis índices

1935. 100,0 2.872.001 48.8 % 1.400.451 100,0


1936 ............................................................................................. 112.3 3.226.081 49.8 % 1.605.704 114,7
1937. ....................................................................................... 144.3 4.143.959 40.6 % 1.681.921 120,1
1938. ............................................................................................. 164.9 4.735.434 35,4 % 1.673.982 119.5
1939. 150.9 4.334.641 39.9 % 1.729.861 123.5

O quadro mostra que nos últimos cinco anos, a relação entre a despesa de pessoa! e a despesa geral foi, no máximo, de 49,8% , o que se verificou em
1930. Nos dois anos subsequentes a porcentagem caiu, elevando-se, em 1939, a 39,9%.

.j, *SSo mostra que as despesas de pessoal não teem crescido em proporção às demais, o que tam bem se verifica pela comparação dos números índices
ornando por base o ano de 1935, vemos, que, em 1979, a despesa geral tinh a crescido 50,9%, ao passo que a despesa de pessoa! crescera, apenas, 23.5%.

Centro Nacional de Pesquisas Agronômicas,


ao qual foram subordinados dois insti­
tutos que se criaram mais tarde:

Instituto Agronômico do Norte; tr


Instituto Nacional de Óleos

Departamento de Administração

Secção de Arquitetura e Engenharia.

Anteriormente à reforma, durante os anos ae


1937 e 1938, foram feitas as seguintes criações :

Conselho Nacional de Pesca


Parque Nacional de Itatiaia
Serviço do Pessoal, mais tarde transformado
em Divisão do Pessoal do Departamen­
to de Administração.

Posteriormente, foram criados :

Comissão do Abastecimento, mais tarde


suprimida
Comissão Nacional do Gasogênlo
Conselho Nacional de Caça
O Ministério da Agricultura passou por unw
Conselho Nacional de Proteção aos índios
leforma em dezembro de 1938, do que resultou
0 aParecimento das seguintes repartições: Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento
de Funcionários
Serviço Florestal
Parque Nacional de Iguassu
Serviço de Publicidade Agrícoia, mais tarde
transformado em Serviço de lntorma- Parque Nacional da Serra dos Orgãos
ção Agrícola Secção de Segurança Nacional.
DESPESA QEPAL E DtSPESÀ DE PESSOAL
p eauzadaspela uniÃo

• - 6k 5t„S M i t c t O r CCX>a3ia*<*5 • * O. * «■ -
QUADRO N. 7

Discriminação da despesa de pessoal realizada pela U nião no q ü in q ü ên io 1935-1939

(Em contos dc réis)

P E S SO A L M IL IT A R

r Total do Pensionistas Pessoal Total de


E X E R C ÍC IO S Polícia Civil Corpo de M inistério M inistério Pessoal e C ivil pessoal
Bombeiros da da m ilitar inativos
do D . F. do D . F. M arinha Guerra

1935, 20.879 4.093 75.229 275.042 375.243 144.157 881.051 1.400.451


1936.. 20.631 4.978 77.702 273.404 376.715 152.804 1.076.185 1.605.704
1937. 28.840 6.562 117.300 430.651 583.353 156.003 942.565 1.681.921
1938.. 30.236 6.789 114.109 398.002 549.136 183.288 941.558 1.673.982
1939.. 31.644 7.207 123.930 404.442 567.223 206.966 955.672 1.729.861

Este quadro mostra a influência de cada parcela nas variações da despesa de pessoal.
E m 1936, o aumento verificado, de cerca de 200 m il contos, proveio, quase exclusivamente, das despesas com pessoal civil. Foi o ano do abono pro­
visório.

E m 1937, a despesa com o pessoal civil caiu cerca de 130 m il contos Mas, por outro lado. a despesa com os militares subiu mais de 200 m il contos, 0
Que neutralizou aquela economia e ainda determinou u m acréscimo de 75 m il contos, aproximadamente.

E m 1938, a variação foi pequena: queda de 8 m il contos, em números redondos. É que a despesa com os militares baixou cerca de 34 m il contos, ao
Passo que os encargos com pensionistas e inativos sofreram um aumento de 27 m il contos, aproximadamente. A despesa com o pessoal civil permaneceu
Praticamente a mesma.

E m 1939 houve um aumento de 55 mil contos, em números redondos, sendo 18 mil cm pessoal militar, 23 m il em pensionistas e inativos e 14 m il cm
pessoal civil.

QU ADRO N. 8

Comparação entre a despesa geral e a despesa de pessoal civil, realizada pela U nião no q ü in q ü ê n io 1935-1939

DESPESA G E R A L D E SP E SA D E PESSOAL C IV IL
Porcentagem da
E X E R C Í C IO S despesa de pessoal
E m números E m contos dc civil sobre a des­ E m contos de E m números
índices réis pesa geral réis índices

1935. 100.0 2.872.001 30,7 % 881.051 100 0


1936 112,3 3.226.081 33.4 % 1.076.185 122,1
1937 144,3 4.143.959 22,7 % 942.565 107,0
1938 164,9 4.735.434 19.9 % 941.558 106,9
1939 150,9 4.334.641 22.0 % 955.672 108,5

Destacando, do total de pessoal, a parte referente a pessoal civil, o quadro mostra os efeitos do controle exercido, nos últimos anos, sobre esse setor da
Administração.

Com exceção do ano dc 1936, em que a despesa aumentou quase 200 m il contos, devido, cm grande parte, ao abono provisório, nota-sc que as
v ariações são m uito pequenas, com u m a tendência marcada para a estabilização.

E m 1939 a despesa com o pessoal civil íoi superior à de 1935 em cerca de 75 m il contos, isto é, apenas 8,5% . A despesa total de pesso.., como d e ­
monstra o quadro n 5, aumentou 23,5%. cerca de 330 m il contos E a despesa geral da U nião cresceu 50/>%, quase 1H m ilhão de contos. A influência da
despesa de pessoal civil foi m ínim a, como se vê.

Foram reorganizados, ainda, os Núcleos Co­ viço de Meteorologia, transferido do Ministério


loniais do Departamento Nacional de Produção da Viação.
Vegetal, a Comissão de Eficiência, o Serviço de O Ministério da Educação e Saude passou
por uma reorganização profunda em janeiro de
Proteção aos Índios, que veio transferido do M i­
1937, donde o aparecimento das seguintes repar­
nistério da Guerra, e diversas repartições que se
tições, algumas com atribuições inteiramente novas,
constituíram em agências do Serviço de Econo- outras absorvendo funções de orgãos que se
m*a Rural. O Ministério recebeu, ainda, o Ser­ extinguiram :
DESPESA DE PESSOAL PEAL1ZADA PCifl Um àO

IQ 3 5 1Q36

1 9 3 8 1ô 8 l 92' 1 9 3 9

o iy .s m -J w u » l » < « 0 •• O . * s . o. i Oh I iu s w í « .
Departamento Nacional de Educaçao, com- Ensino Industrial
preendendo as Divisões de : Ensino Domesticu

n . r, . . . Ensino Superior
bnsino rrimario r
Ensino Secundário Educação Extra-Escolar

Ensino Comercial Educação Física

95
0ESPE5Ü CEOflL E DESPESA DE PESSOAL C IM L Di UttlÃO • I Í -9 ! 9

00
MILC MT S

2.000

QU ADRO N. 9

Comparação entre a arrecadação e a despesa de pessoal civil realizada pela União, no q ü in q ü ê n io 1935-1939

R E C E IT A D E SP E SA D E P E S SO A L C IV IL

E X E R C Í C IO S despesa de pessoal
E m números E m contos de civil sobre a E m contos de E m números
índices réis Receita réis índices

1935 32.3 881.051 100 0


1000 2.722.693
114,9 3 127 460 34 4 1.076.185 122.1
127.2 3.462.476 27,2 942.565 107.0
142,5 3 879 768 24.3 941.558 106 °
139,4 3.795.034 25,2 955.672 108.5

E m 19Í9, o G ovírrto gastou com [tessoal civil 25,2% de sua arrecadação. Se for computada a renda transferida para o Plano Especial de Obras, a por
centagem cai a 13% .

E m 19Í5, n relaçfio foi de 12,1% Aumentou ligeiramente cm I9)<\ para decrcscer nos anos senuintes, em virtude do controle exercido sobre as despesas
de» a natureza

Os números índices mostram que, cm 19-39, a arrecadação foi superior à de 19.15 em 39,4%, ou 52,7% se computada aquela renda transferida para o
PI ano Especial de Obras E nq u anto isso, a despesa de pes.v>al civil, no ano de 1919, apresentou um aumento de 8,5% sobre a de I9Í5, apenas
QUADRO N. 10

Comparação entre a arrecadação e a despesa de pessoal m ilita r realizada pela União no q ü inq üên io 1935-1939

R E C E IT A D E SP E SA D E P E S S O A L M IL IT A R
Porcentagem da
E X E R C ÍC IO S despesa de pessoal
E m números E m contos de militar sobre a E m contos de E m números
índices réis Receita réis índices

100,0 2.722.693 13,8 375.243 100,0


114,9 3.127.460 12,0 376.715 100,4
127,2 3.462.476 16,8 583.353 155,5
142,5 3.879.768 14.1 549.136 146,3
139,4 3.795.034 14,9 567.223 151,2

Ao contrário do que se passou com o pessoal civil, a relação entre as desppesas de pessoal m ilitar e a arrecadação não tem mostrado tendência para
baixa nos últimos 5 anos, embora se verifiquem algumas flutuações. E m 1935, a porcentagem foi de 13,8%. E m 1939, foi de 14.9%, ou 13,6%, se levada
em conta a renda transferida para o Plano Especial de Obras.

Departamento Nacional de Saude, constituí­


do das Divisões de :
CÃOE KtPEtA M P£«04l MILITAS 0» WlUO 19J5-9W

Assistência a Psicópatas
4 ooo --------------- 1
Assistência Hospitalar ---------— " N
Saude Pública

Amparo à Maternidade e à Infância,


3.000
mais tarde substituída pelo Departamento
Nacional da Criança

Biblioteca
2.000 o

Delegacias Federais de Saude (7)

Diretoria de Pessoal, mais tarde translorma- -

-
da em Divisão do Pessoal, do Departa­
1000
mento de Administração
ocfaes.1íb ** rctt /xtirran 1
Instituto Nacional do Livro ----------------
____

..
Instituto Nacional do Cinema Educativo
19)5 1956 1937 I9Í8 1939
Museu Nacional de Belas Artes

Serviço Anti-Venéreo das Fronteiras ■


J

Serviço de Assistência a Psicópatas do Dis­


Serviço do Patrimônio Histórico e Artísticc
trito Federal Nacional
Serviço de Comunicaçoes Serviço de Publicidade, mais tarde transfor­
Serviço Gráfico mado em Serviço de Documentação

Serviço Jurídico Serviço de Radio-Difusão Educativa

Serviço Nacional do Teatro Serviço de Saude dos Portos

Serviço de Obras Serviço de Transportes


Q U A D R O N . 11

C om paração en tre a despesa geral e a despesa de pessoal m ilit a r , realizad a pela U n iã o n o q ü in q ü ê n io 1935-1939

D E SP E SA G E R A L D E SP E SA D E P E S S O A L M IL IT A R
Percentagem da
E X E R C Í C IO S despesa de pessoal
E m números E m contos m ilitar sobre a E m contos de E m números
índices de réis despesa geral réis índices

1935. 100.0 2.872.001 13,1 % 375.243 100,0


1936.. 112,3 3.226.081 11.7 % 376.715 100,4
1937. 144.3 4.143,959 14.1 % 583.353 155,5
1938.. 164,9 4.735.434 11,6 % 549.136 146,3
1939 . 150,9 4.334.641 13,1 % 567.233 151,2

A despesa com o pessoal m ilitar manteve se estabilizada nos anos de 1935 e 1936. N o ano seguinte aumentou consideravelmente, mais de 200 mil contos.
Dai em diante, as variações não foram de grande monta.

E m 1939, nota-sc um aum ento de 51,2% sobre a despesa em 19?5, em paralelo com o crescimento da despesa geral da União, que foi de 50,9%. Nesse
ano de 1939. o pessoa! m ilitar absorveu 13,1% da despesa geral; o pessoal civil 22%; e os inativos e pensionistas 4.8%.

Conselho Nacional do Serviço Social

Departamento de Administração, compreen­


DESPEM GERAI E Df5PÉS4 W PEtfOAl MILITAR DA UflIAO* » W WQ
dendo as Divisões de Pessoal, Material
e Contabilidade

Departamento Nacional da Criança

Escola Nacional de Educação Física e Des­


portos

Faculdade Nacional de Filosofia

Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos

Instituto de Psicologia

Instituto de Psiquiatria

Instituto de Puericultura

Museu Imperial

Secção de Segurança Nacional

Serviço de Malária na Baixada Fluminense

Serviço de Malária no Nordeste

Serviço Nacional de Febre Amarela

O Conselho Nacional de Educação foi reorga­

Posteriormente, foram criados os seguintes nizado, como tambem a Comissão de Eficiência.


0rgãos e estabelecimentos : No Ministério da Fazenda, foram criados of
seguintes orgãos
Colégio Universitário

Comissão Nacional de Desportos Comissão de Reorganização dos Serviços da

Comissão Nacional do Ensino Primário Diretoria do Imposto de Renda

Comissão Nacional do Livro Didático Comissão do Orçamento


Q U A D R O N . 12

Comparação entre a arrecadação e a despesa com pensionistas e inativos, realizada pela União no q ü inq üên io 1935-1939

D E SP ESA D E P E N SIO N IST A S


R E C E IT A Percentagem da E IN A T IV O S
despesa de pen­
E X E R C ÍC IO S sionistas e ina­
E m números E m contos de tivos sobre a E m contos de E m números
índices réis Receita réis índices

1935 ........................................................ * ................................... 100,0 2.722.693 5.3% 144.157 100,0


1Q36 ........................................................... 114,9 3.127.460 4,9% 152.804 106,0
1937....................................................................................................... 127,2 3.462.476 4.6% 156.003 108,2
1938 ................................................................................................. 142,5 3.879.768 4,7% 183.288 127,1
1939....................................................................................................... 139,4 3.795.034 5,5% 206.966 143,6

A despesa com pensionistas c inativos tem crescido constantemente. E m I9Í9 representou 5,5% da arrecadação, ou 5%, se levada em conta a renda
transferida para o Plano Especial de Obras. E m 1935. a relação foi de 5.3%. A porcentagem pouco variou nos cinco anos

Comissão do Edifício do Ministério da Fa­


zenda
Departamento Federal de Compras, em que
se transformou a Comissão Central de
Compras
Secção de Segurança Nacional
Serviço de Comunicações
Serviço do Pessoal.

Foram reorganizados os seguintes:

Comissão de Eficiência
Contadoria Geral da República
Diretoria do Domínio da Umao
Tribunal de Contas.

No Ministério da Justiça, foram reorganiza­


dos o Instituto Sete de Setembro, a Imprensa N a­
cional e a Comissão de Eficiência. Foram criados
os Serviços do Pessoal e do Material, a Secção de
Segurança Nacional, a Comissão Nacional de
Proteção à Família, a Colônia Agrícola Fernan­
do de Noronha e a Comissão de Estudos dos Ne­
instituiu-se uma Legação na República Domini­
gócios Estaduais.
cana. Foram criados três consulados de carreira,
O Ministério das Relações Exteriores foi re­ em Houston, Lião e Dublin. A Comissão de
organizado, em fins de 1938, quando se instituiu Eficiência foi reorganizada.
um Departamento de Administração, com atribui­
No Ministério do Trabalho, foram criados e»a
ções muito mais amplas que o primitivo. Na mes­
seguintes orgãos :
ma ocasião constituíram-se o Serviço de Informa­
ções e o Serviço Jurídico. Serviço de Fiscalização do Comércio de Fari­
Mais tarde foi criada uma Secção de begu- nhas, depois transferido para o Minis­
rança Nacional. Entre as missões diplomáticas, tério da Agricultura
QUADRO N. 13

Comparação entre a despesa geral e a despesa com pensionistas e inativos, realizada pela União no q ü in q ü ên io 1935-1939

D E SP ESA C O M P E N S IO N IS T A S
D E SPESA G E R A L Percentagem da E IN A T IV O S
despesa com pen­
E X E R C ÍC IO S sionistas e ina­
E m números E m contos dc tivos sobre a E m contos de E m números
índices réis despesa geral réis índices

1935,. ........................ 100,0 2.872.001 5.0 % 144.157 100.0


1936.. 112,1 1.226.081 4,7 % 152.804 106,0
1937., 144,3 4.143.959 3.8 % 156.001 108.2
1938. ...................... 164,9 4.735.434 39 % 181.288 127.1
1939. 150,9 4.334.641 4.8 % 206.966 143.6

A despesa com os inativos e pensionistas tem crescido constantemente E m 1939 apresentou um aumento de 4?,6% cobre 19?5, quase a mesma proporção
em que cresceu a despesa geral da União. O Governo empregou 4,8% de sua despesa total de 1929 com os inativos e pensionistas

Foram reorganizados o Conselho Nacional


do Trabalho, o Instituto Nacional de Tecnologia
e a Comissão de Eficiência.
No Ministério da Viação, como em todos os
outros, foi reorganizada a Comissão de Eficiên­
cia e criou-se um Serviço de Pessoal. Foram ins­
tituídos, posteriormente, Serviços Regionais dc
Pessoal, atingindo algumas dezenas.
Entre as repartições criadas figuram o D e­
partamento Nacional de Estradas de Rodagem, o
Departamento Nacional de Obras de Saneamento,
o Serviço do Material e a Secção de Segurança
Nacional.

Esse extraordinário desenvolvimento dos ser­


viços a cargo da União determinou, como era nu
tural, o crescimento dos gastos. Em 1939, a des­
pesa total apresentou um aumento de 50,9%, so­
bre 1935. Se examinarmos, porem, a influência
de cada parcela nesse crescimento, chegaremos à
conclusão — à primeira vista surpreendente — de
que muito pouco aumentaram os gastos de pes­
soal civil, em relação aos demais.

O quadro n. 14 fornece uma excelente base


Comissão de Metrologia
de comparação. Em 1939, as despesas não refe­
Serviço do Pessoal
rentes a pessoal (material, serviços e encargos,
Serviço do Material etc.) haviam crescido 77% sobre 1935; as rela­
Serviço de Comunicações tivas a pessoal militar, 51,2%; as referentes a pen
Departamento de Administração, incorporan­ sionistas e inativos, 43,6%; ao passo que as des­
do, alem de outros, os três Serviços aci­ pesas de pessoal civil cresceram, apenas, 8,5%.
ma referidos Ao levar ao conhecimento de Vossa Exce­
Secção de Segurança Nacional. lência, com a citada exposição de motivos, esse
Q U A D R O N . 14

Comparação das despesas no qüinq üên io 1935-1939

PES SO A L C IV IL P ESSOAL M IL IT A R PE N SIO N IST A S DESPESAS N A O R E F E R E N T E S


E IN A T IV O S A P ESSOAL

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1936 .............................. 1.976.185 122.1 376.715 100,4 152.804 106,0 1.620.377 110,1
1937................................... 942.565 107,0 583.353 155,5 156.003 108,2 2.462.038 167,3
1938 ............................... 941.558 106,9 549.136 146,3 183.288 127,1 3.061.452 208,0
1939 ............................... 955.672 108,5 567.223 151,2 206.966 143,6 2.604.780 177,0

Os números índices mostram que, excetuada a parte relativa a pessoal civil, as despesas cresceram consideravelmente nos últimos 5 anos
Feita a comparação entre 1935 e 1939, verifica-se que as despesas de pessoal m ilitar cresceram 51,2%; as de pensionistas e inativos 43 b % e as des­
pesas não referentes a pessoal 77%. E nquanto isso, o aumento em pessoa civil foi de 8,5%, apenas, ’
Esse fato deve-se ao controle, cada vez maior, que o D . A. S. P. exerce sobre os gastos de pessoal civil, N ão fora isso tudo indica que a despesa teria
aumentado na mesma proporção das demais, pelo menos 50%. Teria atingido, em 1939, a cifra de 1.321.576 contos, em vez de 955 672 contos Pode-se
afirmar, sem exagero, que em 1939 o aparelhamento de admnistração de pessoal proporcionou ao Governo uma economia supe-ior a 350 m il contos

fato realmente auspicioso, tive oportunidade de


mostrar que ele é devido, exclusivamente, à dis­
ciplina que o Governo vem impondo à adminis­
tração de pessoal civil, desde 1936. Não fora o
controle que se vem exercendo nesse setor, tudo
indica que as respectivas despesas teriam crescido
na mesma proporção das demais.
Apesar da notável expansão dos serviços pú­
blicos, é pequeno o crescimento da despesa com
o pessoal civil, graças à política que vem sendo
seguida desde 1936, de maiores exigências, de se­
leção de valores, de estímulo aos bons elementos.
Os resultados colhidos, em tão curto prazo,
são uma amostra do que é possível obter, com a
sistematização da administração de pessoal no
serviço público. São centenas de milhares de con­
tos economizados, graças à ação sistemática doa
orgãos criados para esse fim.
As avultadas economias feitas devem aten­
der, deixando ainda grande margem, ao aparelha­
mento progressivo do serviço público, se for con*
tinuada a execução do vasto plano delineado, que
se vai realizando com o apoio decidido de Voss*
Excelência.

Capítulo V

SELEÇÃO DE PESSOAL

SECÇÃO I RETROSPECTO ral do Serviço Público Civil iniciar a aplicação


desse postulado do sistema do mérito e cumpre
A lei n. 284, de 28 de outubro de 1936, con­ acentuar que lhe não foi facil a tarefa. Tornou-se
sagrou o princípio do concurso para o ingresso no preciso criar, em todas as suas linhas, o organismo
serviço público. Coube ao antigo Conselho Fede­ da seleção inicial do funcionalismo, visto que nada
R E L A T Ó R IO DO D . A . S . P . — 1940 99
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ou muito pouco do que havia no particular merecia exigido. Foi por isso que se cogitou, naquela oca­
ser aproveitado. sião, de criar um Serviço de Seleção e Adaptação,
E ’ evidente que dificuldades de toda a ordem que prestaria assistência técnica na organização

tiveram de ser enfrentadas e vencidas e, por isso, dos concursos. Todavia, essa idéia não chegou a

em 1937, ano em que o Conselho iniciou as suas concretizar-se senão, pouco mais tarde, com a di­
atividades no campo da seleção, somente três visão do trabalho que resultou da criação deste
concursos foram abertos: os de Consul de 3.” Departamento.
classe, Auxiliar Acadêmico e Datilografo. Este Essa transformação por que passou o orgão
último, iniciado no mês de dezembro de 1937, pode central de administração viria permitir que se
logicamente ser incluido no movimento do ano alargasse o campo do trabalho de seleção do fun­
seguinte. O planejamento e a organização desses cionalismo. Dificuldades de toda sorte impediram,
concursos agravaram de tal modo o esforço de porem, o desenvolvimento dos serviços. Assim, ao
reorganização empreendido pelo Conselho em todos terminar o ano de 1938, não haviam sido realizados,
os outros setores da administração, que não é de ainda, concursos em número suficiente para fazer
admirar que somente esses três concursos tenham face às necessidades da administração. Adotou-se,
sido abertos e que o número de inscrições não por esse motivo, a providência de revalidar os
excedesse de 140. concursos que haviam perdido a validade, por
Por outro lado, a transição não poderia ope­ força do citado decreto-lei n. 636, em 31 de
rar-se brüscamente. A lei n. 284 assegurou no art. dezembro daquele ano. A revalidação estender-
^ das suas “disposições transitórias” o aproveita­ se-ia até 31 de dezembro de 1939, ou, antes disso,
mento dos classificados em concursos anteriores, até a data da homologação de concursos da mesma
durante a vigência dos prazos legais de sua vali­ natureza, realizados por este Departamento. Só
dade. Assim, as dificuldades da implantação ime­ poderiam ser nomeadas as pessoas que, na data
diata do sistema de seleção, instituído pela lei, do decreto de nomeação, contassem mais de um
seriam, de certo modo, ladeadas com o aproveita- ano de efetivo exercício em cargo ou função pú­
mento dos candidatos habilitados em concursos blica .
realizados pelo regime anterior. Essas medidas foram consubstanciadas no
Havia, entretanto, diversos concursos reali­ decreto-lei n. 1.151, de 14 de março de 1939.
zados sem prazo fixo de validade. Foi baixado, Posteriormente, em 6 de setembro de 1939, foi
então, o decreto-lei n. 636, de 19 de agosto de baixado o decreto-lei n. 1.572, que consolidou
1938, que limitou a 31 de dezembro daquele ano a as disposições vigentes sobre o assunto e dispôs
vigência dos mesmos, revalidando, até a mesma sobre os concursos anteriores à lei n. 284, cujos
data, os que houvessem caducado, ou viessem a prazos de validade ultrapassavam 31 de dezembro
caducar, entre 28 de outubro de 1936 e 31 de de­ de 1938. Tambem, em relação a esses concursos,
zembro de 1938. Visava-se, com essa medida, foi determinado que perderiam a validade em 31
^azer que o ano de 1939 marcasse o início de uma de dezembro de 1939, tendo preferência para no­
n°va fase, em que as nomeações para as carreiras meação os candidatos que, até essa data, contas­
obedecessem, exclusivamente, ao critério de sele­ sem mais de ano de efetivo exercício em cargo ou
ção efetuada pelo orgão central. função pública federal.

Entretanto, no ano seguinte, 1938, já foi Realmente, ao terminar o ano, o impulso que

bastante promissora a atividade do Conselho em o Departamento dera à realização dos concursos


Matéria de concursos. fora bastante para dispensar a reprodução das
Decerto não lhe seria facil exercer atividades medidas anteriormente tomadas. Apenas foram
tao especializadas e em que tanto rigor técnico era revalidados, pelos decretos-leis ns. 1 .900 e 1.918,
de 20 e 28 de dezembro de 1939, os concursos 1 — Consul de 3,a classe
realizados para cargos que hoje integram as car­ 2 — Auxiliar Acadêmico
reiras de Atuário, do Ministério do Trabalho, 3 — Datilógrafo.
Agente Fiscal do Imposto de Consumo, Coletor
e Escrivão de Coletorias Federais, do Ministério Das 140 inscrições, 85 foram para Consul e
da Fazenda. O de Atuário deverá vigorar até que 55 para Datilógrafo. Saliente-se que o concurso
seja homologado novo concurso para a carreira, de Datilógrafo foi aberto em dezembro daquele
levado a efeito por este Departamento. Os demais ano e não se poderia, portanto, esperar maior nú­
produziriam efeito até 31 de dezembro de 1940, mero de candidatos, dado que nos últimos dias da
salvo o caso de realização de concursos da mesma inscrição é que se verifica maior afluência de
natureza por este Departamento, hipótese em que pessoas.
perderiam a validade na data da homologação. As inscrições para Auxiliar Acadêmico só se
Teriam preferência os candidatos que, na data do verificaram em 1938.
decreto de nomeação, contassem mais de um ano O reduzido número de inscrições de 1937
de efetivo exercício em cargo ou função pública pode ter várias explicações: em primeiro lugar, a
federal. natureza dos cargos (Consul e Auxiliar Acadê­
O ritmo que o Departamento imprimiu aos mico); em segundo, descrença generalizada nos
trabalhos de seleção de pessoal, em 1940, foi bas- concursos, dúvida em torno dos resultados da expe­
tante acelerado para que não mais se fizesse neces­ riência ; finalmente, falta de publicidade para es­
sária aquela providência de revalidar concursos clarecimento do público.
efetuados sob o regime anterior à lei-n. 284. E, A média de inscrições mensais foi a de 11,83
realmente, não mais se tomou qualquer medida e a média diária (25 dias uteis por mês) igual a
desse gênero. 0,47. Sendo três o número de concursos, verifica-se
E ’ bem significativo, aliás, em testemunho do que a média de concursos por mês foi a de 0,25.
desenvolvimento dos trabalhos, o crescimento es­ Em 1938, inicia-se uma fase mais promissora.
pantoso do número de inscrições, nos últimos qua­ O número de inscrições subiu de 140 para 5.748 ;
tro anos. a média mensal, de 11,83 para 479,00; a média
diária passou de 0,47 para 19,16; e o número de
M O V IM E N T O DE INSCRIÇÕES DE 1937 A 1940
concursos, de três para nove.

De 1937 para 1940, o número de inscritos Em 1939, o movimento sofreu uma pequena
subiu de 140 para 17.364. baixa. Verificaram-se 4.238 inscrições, com.a mé­
Em 1937, o C . F . S . P . C . elaborou as ins­ dia mensal de 353,17 e média diária igual a 14,13.
crições de três concursos e obteve apenas 140 Esse decréscimo explica-se pela necessidade que
inscrições. teve este Departamento de prosseguir na execução
Os concursos foram os seguintes : de vários concursos iniciados no ano anterior.

M O V IM E N T O D O S C O N C U R S O S E P R O V A S D E H A B IL IT A Ç Ã O N O Q U A D R IÊ N IO 1937-1940

CON CU RSOS E PROVAS D E


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1938 .................................................................................... 5748 4105,7 479,00 19,16 9 0,75
1939 .................................................................................. 4238 3027, 1 353,17 14,13 27 2,25
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MOVIMENTO DE INSCRIÇÕES EM CONCURSOS — 1940

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ORDEM
M F T M F T M F T

1 IN S P E T O R D E A L U N O S ....... ..................................... 408 80 488 119 37 156


2 D IP L O M A T A .. .. 8 — 8 37 — 37 38 -u 38
3 D E T E T IV E . 519 — 519 - — — — — —
4 C A L C U L IS T A ... 19 1 20 50 6 56 —
5 G U A R D A C IV IL . — — — 65 — 65 423 423
6 .M E D IC O L E C IS T A ........................................................ — —* — 8 0 8 6 1 7
í R io ........................ __ — — 30 4 34 142 25 167
7 O F IC IA L A D M lf- JIS T R A T IV O São P aulo............ — — — 1 0 1 38 9 47
! M in a s.................... — — —• 2 0 2 10 1 11
__ — — — — — 116 24 140
São P aulo ...................................... — — — — — — 35 9 44
— __ — — — — 11 2 13
8 E S C R IT U R Á R IO — — — — v
— — 9 7 16
R io Grande do S u l..................... — — —• — — — 20 3 23
— — — — — — 10 5 15
Pernambuco........................... — — — — — — 9 4 13
f R io .............................. __ __ __ __ __ __ 2 0 2
9 T É C N IC O D E E E >UCAÇACX São P aulo.................. — — — — — — 1 0 1
( M in a s......................... — — — — — — 0 0 0
10 T É C N IC O D E E D U C A Ç Ã O — 2» g ráu ..................... — — — — — 2 3 5
11 CONSERVADOR. — — — — — .— 0 0 0
12 A G E N T E D E P O L tC IA M A R Í T IM A ....................... — — — — — — 4 4
13 P O L ÍC IA E S P E C IA L ......................................................
14 D A C T IL O S C O P IS T A .......................................................
15 T É C N IC O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O ............................

Sfio P au lo ................................................
16 CONTADOR _ __ __ __ __ __
R io Grande do S u l...............................
Baía
Pernam buco.............................................

17 V E T E R IN Á R IO J São P aulo ...................... ‘ ................

l R io Grande do S u l.......................



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18 C O M IS S Á R IO D E P O L IC IA ........................................ — — — — — — — — —

—i 954 81 1.035 312 47 359 876 93 969

N. D E A B R IL M A IO JU N H O
CONCURSOS
ORDEM

__ __
1 IN S P E T O R D E A L U N O S ............................................
2 D IP L O M A T A .. . . — — — — — — — — —
3 D E T E T IV E . .' — — — — — — — — —
—»• — *— .,— — — — — —
4 C A L C U L IS T A ....
S G U A R D A C IV IL . — — — — — — — — —
6 M E D IC O L E G IS T A ....................................................... 17 0 17 — — — — — —
í R io ........................ 1.061 371 1.432- — — — — — —
7 O F IC IA L A D M IN IS T R A T 1 VO< S ão P aulo ............ 466 78 544 — — — — — —
{ M in a s ................... 140 25 165 — — — — — —
1 .130 562 1.692 — — — — — —
São P a u lo .................................... 542 206 748 — — — — — —
138 77 215 — — — •— — —
8 E S C R IT U R Á R IO 121 80 201 — — — — —r —
R io G rande do S u l.................. 212 34 246 — — .— — — —
101 81 182 — — — — —
Pernam buco................................ 164 88 252 — — — — — —
16 3 19 74 30 104 — __ __
9 T É C N IC O D E E D U C A Ç Ã O < São P au lo ................ 6 2 8 43 25 68 — — —
( M in a s ........................ 3 1 4 4 8 12 — — —
10 T É C N IC O D E E D U C A Ç Ã O — 2» gráu.................... 12 1 13 — — — — — —
11 CONSERVADOR. 1 0 1 8 7 15 — — —
12 A G E N T E D E P O L IC IA M A R Í T I M A ..................... 26 — 26 121 — 121 — — —
li P O L IC IA E S P E C IA L .................................................. 16 — • 16 19 — 19 128 ■
— 128
14 D A C T IL O S C O P IS T A ..................................................... 2 0 2 59 2 61 — — —
15 T É C N IC O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O .......................... — — — — — — — — —

São P aulo .............................................. — — — ’ — — — — —


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16 CONTADOR — — — — — — — — —*
R io Grande do S u l.............................
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17 V E T E R IN Á R IO i ? ? ? P au !o....................
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{ R io Grande do S u l....................... — — — — — —

18 C O M IS S Á R IO D E P O L IC IA ...................................... — — — — — — —

T O T A L ......................................................... 4.174 1.609 5.783 328 72 400 128 — 128


CO N C LU SÃ O )

JU L H O AGOSTO SETEM BRO


N . DE CONCURSOS
ORDEM
M F T M F T M F T

IN S P E T O R D E A L U N O S .
D IP L O M A T A ........................
D E T E T IV E ............................
C A L C U L IS T A .......................
G U A R D A C I V I L ..................
M E D IC O L E G IS T A ............
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S3o P aulo .................
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E S C R IT U R Á R IO P a rá...........................
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Pernam buco..............
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T É C N IC O D E E D U C A Ç Ã O { São Paulo.
I M in a s ........
10 T É C N IC O D E E D U C A Ç Ã O — 2» Br á u ....
11 C O N S E R V A D O R ..............................................
12 A G E N T E D E P O L IC IA M A R Í T I M A . . : . .
13 P O L IC IA E S P E C IA L .......................................
14 D A C T IL O S C O P I ST A .......................................
15 T É C N IC O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O .......... 174 16 190
R io .............................. 27 31 169 47 216
Sào P a u lo .................. 9 9 90 4 94
16 M in a s.......................... 1 1 12 1 13
CONTADOR
R io Grande do Sul. l 1 34 0 34
B aía............................. 0 0 16 1 17
Pernam buco.............. 1 1 16 0 16
R io .............................. 0 0 35 0 35
São P aulo ................. 1 1 18 0 18
17 V E T E R IN Á R IO
M in a s......................... 2 2 21 0 21
R io Grande do Sul. 0 0 11 0 11
18 C O M IS S Á R IO D E P O L IC IA .

TOTAL. 49 53 596 69 665

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEM BRO TOTAL


Qg CONCURSOS
M F T M F T M F T M F T

IN S P E T O R D E A L U N O S . 527 117 644


D IP L O M A T A ........................ 83 — 83
D E T E T IV E ............................ 519 — 519
C A L C U L IS T A ........................ — — — — — — — — 69 7 76
G U A R D A C.1VII.................... — — — — — — — — 488 488
— 31 1
M E D IC O L E G IS T A ............ 32
f JR io. 1.233 400 1.633
O F IC IA L A D M IN IS T R A T IV O ''S ão Paulo 505 87 592
I^M in a s ....... — 152 26 178
R io .............................. 1.246 586 1.832
J São P a u lo ................. 577 215 792
M ina s......................... 149 79 228
E S C R IT U R Á R IO ^P a rá ............................ 130 87 217
^/Rio Grande do S u l. 232 37 269
B a ía ............................ 111 86 197
'^Pernambuco.............. — — — — — — — — I — 173 92 265
P R io ............ 92
50
33
27
125
T É C N IC O D E E D U C A Ç Ã O f^ S ã o Paulo. — I — 77
M in a s ........ - ~ 7 9 16
10 T É C N IC O D E E D U C A Ç Ã O — 2” g ráu ... 14 4 18
11 C O N S E R V A D O R ............................................. 9 7 16
12 A G E N T E D E P O L IC IA M A R Í T I M A . . . .
__ __ _ — — — — 151 — 151
1} P O L IC IA E S P E C I A L .................................. 163 — 163
14 D A C T IL O S C O P IS T A ..................................... 61 2 63
15 T É C N IC O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O ......... 184 16 200
V R io ............................... 201 52 253
'^São P au lo ..................
99 4 103
16 '•M in a s.......................... 13 1 14
CONTADOR __ 35 0 35
R io G rande do Sul.
16 1 17
B a í a ...........................
Pernam buco.............. 17 0 17

M R io...................... 35
19
0
0
35
19
17
V E T E R IN Á R IO p M ,0n « ‘ U!0 . :. — 23 0 23
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— — — 3 3 3 — 3
C O M IS S Á R IO D E P O L IC IA .............

— — — 3 — 3 7.428 1.976 9.404


T O T A I.....................................
E APERFEIÇOAMENTO— MOVIMENTO DE INSCRIÇÕES EM PROVAS DE HABILITAÇÃO— 1940

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DE SELEÇÃO

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PROVAS DE H A B IL IT A Ç Ã O

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DE INSCRIÇÕES EM

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DE SELEÇÃO

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INSCUICÕES EM PROVAS DF HARII ITACÃO NO ANO DE 1940
M O V IM E N T O D E IN S C R IÇ Õ E S E M C O N C U R S O S E P R O V A S D E H A B IL IT A Ç Ã O . D IS T R IB U Í D O P O R M Ê S E S E X O — 1940

CONCURSOS P R O V A S D E H A B IL IT A Ç Ã O
TOTAL
M ENSAL
M A S C U L IN O F E M IN IN O M A S C U L IN O F E M IN IN O

Janeiro.... 954 81 1.035 84 22 106 1.141


fevereiro.. 312 47 359 397 90 487 846
Março... 876 93 969 1.962 618 2.580 3 .549
Abril........ .174 .609 5.783 404 42 446 6.229
Maio.... 328 72 400 1.661 383 2.044 2.444
Junho... 128 —T . 128 721 193 914 1.042
Julho..... 8 1 9 433 188 621 630
Agosto. 49 4 53 211 29 240 293
Setembro. 596 69 665 60 8 68 - 733
Outubro.. — — 240 10 250 250
^ovembro 191 13 204 204
J^zembro. — 3 3
Total. 7.428 .976 9.404 6.364 1.596 7.960 17.364

Já em 1940 o movimento de concursos e provas nhuma conclusão definitiva pode ser ainda tirada.
habilitação cresceu muitíssimo e, com ele, o mo- Observa-se, porem, que o número de inscritos do
Vlrnento de inscrições. Realmente, em 1940 o De- sexo feminino vem sendo sempre inferior a 30%
Partamento manteve abertas as inscrições para 18 do total e apresenta uma tendência a decrescer :
c°ncursos e 64 provas de habilitação, ao passo que,
em 1939, estiveram abertos apenas 13 concursos 1937 ... 27,8 %
1938 ... 26,6 %
e provas de habilitação.
O movimento de inscrições em 1940 subiu a 1939 ... 18,9 %
1940 ... 20,0 %
^•364, o que nos dá os seguintes elementos :

Total de inscrições ............ 17.364


CONCURSOS EXECUTADOS DE 1937 A 1940
Média m en sal...................... 1.447,00
Média diária (25 dias uteis) 57,99 Em 1937, o C . F . S . P . C . só conseguiu exe­
cutar o concurso para a carreira de Consul de 3."
Os quadros e o gráfico de fls. 100 a 102 dão
classe, no qual, dos 85 candidatos inscritos, 10
u®ia idéia bem nítida do crescimento de inscrições
lograram aprovação.
®°s últimos quatro anos. Os de fls. 103 a 114
Em 1938, o C . F . S . P . C . , até 30 de julho,
rnecem os detalhes desse movimento.
executou o concurso de Auxiliar Acadêmico, no
M 0V IM E N T O D E IN S C R IÇ Õ E S E M C O N C U R S O S E P R O V A S D E qual se inscreveram 24 e foram habilitados 17 can­
H A B IL IT A Ç Ã O D IS T R IB U ÍD O P O R ZON A S
didatos. O concurso foi homologado em 5 dc
_ 1940
março de 1938.
N . DE O C . F . S . P . C . iniciou, ainda, a realização
IN S C R I­
ÇÕES dos seguintes concursos :

s ............ 217 1. Técnico de Educação.


B^jambuco............ 282

^'Pederai.:;.
214
14.145
2. Datilógrafo.
Rio p ul°.......... 1.626 3. Médico-Sanitarista.
^ggLdoSul 421
459

17.364
T OTAL.
Coube, porem, a este Departamento prosse­
guir a realização dos mesmos e iniciar, ainda em
A abertura de inscrições nos Estados, em 1940, 1938, a execução dos seguintes :
01 uma providência que muito concorreu para o
ÜRlento verificado. Só nos Estados, inscreveram- 1. Diplomata.
Se 3.239 candidatos, pouco menos que o movimen- 2. Meteorologista.
to
9eral de inscrições em 1939. 3. Servente.
^ Um outro aspecto que merece ser salientado 4. Calculista,
0 do número de candidatos do sexo feminino que
cotetrar-se na administração públicw. Ne­ twido ccmchiicta no mesmo os cte :
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1. Datilografo, com 1.044 inscritos e 157 resultados foram homologados em 4 de
habilitados. (Resultados homologados em outubro de 1939 ;
13 de dezembro de 1938); e 12. Estatístico-Auxiliar (2.°). Inscreveram-se
2. Médico-Sanitarista, com 17 candidatos ins­ 582 e foram habilitados 66. Os resultados
critos e 14 habilitados (Resultados homo­ foram homologados em 22 de dezembro de
logados em 28 de dezembro de 1938). 1939.

Em 1939, prosseguiu-se na execução dos con­ O Departamento iniciou, ainda, a execução de


cursos vindos de 1938 e realizaram-se diversos diversos concursos, que vieram a ser ultimados no
outros. Ao todo, foram concluídos os seguintes: ano seguinte.

1• Diplomata. Inscreveram-se 76 candidatos S E C Ç Ã O II - M O V IM E N T O D E


e foram habilitados 18. Os resultados fo­ CONCURSOS E PROVAS DE
ram homologados em 5 de janeiro de 1939; H A B IL IT A Ç Ã O E M 1940
2. Técnico de Educação. Inscreveram-se 133
e 27 foram habilitados no final. A homo­ Em 1940, foram 14 os concursos ultimados,
logação dos resultados foi feita a 26 de inclusive os que tiveram início no ano anterior .
janeiro de 1939;
3. Servente. Inscreveram-se 1.087 e foram 1. Veterinário
habilitados 382. Os resultados loram ho­ 2. Contador
mologados em 26 de janeiro de 1939 ; 3. Conservador
4. Meteorologista. Inscreveram-se 61 e fo­ 4. Inspetor de Imigração
ram habilitados 4 candidatos. Os resul­ 5. Agrônomo
tados foram homologados em 13 de março 6. Calculista
de 1939; 7. Diplomata
5. Calculista. Inscreveram-se 128 e foram 8. Médico Legista
habilitados 6 candidatos. Os resultados 9. Inspetor de alunos
foram homologados em 13 de março de 10. Detetive
1939; 11 . Guarda Civil
12. Conservador (2.°)
6. Guarda Sanitário. Inscreveram-se 504 can­
13. Escriturário
didatos e foram habilitados 132. Os re­
14. Técnico de Educação (2.° grau).
sultados foram homologados em 13 de
abril de 1939 ; Ao terminar o ano achavam-se em realização
7. Estatístico-Auxiliar (1.°). Inscreveram-se os seguintes:
754 candidatos e foram habilitados 12. Os
resultados foram homologados em 24 de 1. Agente de Polícia Marítima
. . abril de 1939 ; 2. Datiloscopista
tc,.: . 8. Tecnologista (2.° grau). Inscreveram-se .. .3.. Polícia Especial
6 candidatos e foram habilitados 6. Os 4. Oficial Administrativo
resultados foram homologados em 29 de 5. Técnico de Educação
abril de 1939 ; 6. Técnico de Administraçao
9. Escriturário. Inscreveram-se 1.975 e fo­ 7. Contador e Contabilista
ram habilitados 124 candidatos. Os resul­ 8. Veterinário.
tados foram homologados em 5 de agosto
Alem dos concursos, o Departamento realizou
de 1939;
54 provas de habilitação para admissão de extra­
10. Carteiro. Inscreveram-se 1.035 e foram
numerários. Foram as seguintes :
_ habilitados 401 candidatos. Os resultados
foram homologados em 30 de agosto de 1. Técnico de Administração ( D . F . , D .
1939; A.S.P.)
11- Tecnologista (2.° grau). Inscreveram-se 2. Auxiliar de Escritório ( D . C . T .)
6 e foram habilitados 5 candidatos. Os 3. Auxiliar do Tráfego ( D . C . T . )
4. Maquinista-Auxiliar ( D . C . T . ) 46.
Desenhista ( D . M . , D . A . S . P . )
5. Mensageiro ( D . C . T . ) 47.
Biologista (Div. Caça e Pesca)
6. Motorista ( D . C . T . ) 48.
Inspetor-Auxiliar (Div. Caça e Pesca)
7. Praticante de Escritório ( D . C . T . ) 49.
Inspetor (Prático em Laticínios — Divi­
8. Praticante do Tráfego ( D . C . T . ) são Prod. Origem Animal)
9. Rádio-Telegrafista ( D . C . T . ) 50. Técnico de Administração ( D . M . , D.
10. Telegrafista ( D . C . T . ) A.S.P.)
11. Auxiliar de Escritório ( Divisão de Caça 51. Coadjuvante de ensino (M . E. Saude)
e Pesca) 52. Auxiliar de Agrônomo (Div. Defesa Sa­
12. Biologista (Divisão de Caça e Pesca) nitária Vegetal)
13. Guarda ( D . C . T . ) 53. Topógrafo (Dir. Domínio da União)
14. Inspetor-Auxiliar (Divisão de Caça e 54. Assistente de Ensino ( D ep. N . Edu­
Pesca) cação) .
15. Naturalista-Auxiliar (Divisão de Caça Ao terminar o ano de 1940, achavam-se em
e Pesca) realização mais 13, abertas nos últimos meses, e
16. Agente ( D . C . T . ) que foram concluídas logo no começo de 1941.
17. Agente-Auxiliar ( D . C . T . ) São as seguintes :
18. Guarda ( D . C . T . )
19. Servente ( D . C . T . ) IN S C R IÇ Õ E S
P R O V A S D E H A B IL IT A Ç Ã O
20. Trabalhador ( D . C . T . )
T OTAL
21. Tecnologista (I. N . Tecnologia) M ASC. FEM .

22. Tecnologista ( I. N . Tecnologia)


1. Mestre do I. N . T .................................... 10 10
23. Inspetor (Veterinário — Divisão de Ins­ 2. Artífice (encadernador cego) do I. B. C . . . 8 8 16
3. Artífice (linotipista vidente) d o I . B . C . . • — 19 19
peção de Produtos de Origem Animal) 4. Assistente de Ensino da D . E. I ............. 1 — 1
15
5. Inspetor de Educação Física do D .N . E . . . 7 8
24. Auxiliar de Escritório ( Serv. Hist. e Geo­ 6. Armazenista Auxiliar da Casa da M o e d a .. 138 6 144
7 . C oadjuvante de ensino doM . E. S ............. 1 — 1
gráfico do Exército) 8 . Locutor Auxiliar do M . E. S ................... 33 — 33
9. Topógrafo da D . D. U .............................. 37 1 38
25. Inspetor (Químico — Div. Inspeção de 10. Auxiliar de Agrônomo da D . D . U ............. 60 — 60
1 1. Laboratorista Auxiliar do S. F ............... — 2 2
Produtos de Origem Animal) 1 2 . Laboratorista Auxiliar da F. N . M ............ 59 9 68
1 3 . Inspetor do S. F. C . F.
26. Técnico de Pessoal ('M. R . Exteriores) 407
354 53
27. Técnico de Material (M . R . Exteriores)
28. Técnico de Material (D .M ., D . A . S . P . )
O D ESEN RO LA R DOS CONCURSOS E PROVAS DE
29. Técnico de Administração ( D . S . , D.
HABILIT A ÇÃ O
A.S.P.)
30. Tecnologista-Auxiliar (I. N. Tecnologia)
Carreira de Veterinário
31. Biologista (Div. de Caça e Pesca)
32. Químico (I. N . Tecnologia) Este concurso teve suas inscrições abertas em
33. Tecnologista-Auxiliar (I. N. Tecnologia) 10 de agosto de 1939 e encerradas em 24 de outu­
34. Auxiliar de Escritório (qualquer Minis­ bro de 1939. Os resultados foram homologados
tério ) em 10 de janeiro de 1940. Inscreveram-se 71
35. Químico (I. N . Tecnologia; candidatos. Não compareceram 6 às provas de
36. Servente (qualquer Ministério) sanidade e capacidade física. Os 65 que se subme­
37. Motorista ( M . Guerra) teram a tais provas foram todos habilitados. Des­
38. Servente (Mi n. Guerra e Marinha) tes, 59 compareceram à prova escrita de seleção,
39. Auxiliar de Escritório (D .M ., D.A.S.P.) que registou um grande número de reprovações,
40. Auxiliar de Escritório (M . Guerra) tendo sido habilitados apenas 14. Ainda um foi
41. Inspetor-Auxiliar (Div. Caça e Pesca) inhabilitado na prova prático-oral. Os 13 candida­
42. Técnico de Administração ( D . S . , D. tos restantes estiveram presentes às provas de habi­
A.S.P.) litação obrigatória, sendo, afinal, todos habilitados.
43. Auxiliar de Escritório ( C . N . A . E . E . ) Os resultados desse concurso, infelizmente,
44. Tecnologista ( I. N . Tecnologia) não colocam em boa posição o ensino ministrado
45. Desenhista ( D . M . . D . A . S . P . ) nas escolas de veterinária. Verificou-se que, apesar
DASP- Divisão de Seleção e A perfeiçoam ento

Sanidade eCapaci- Prova escrita Pratico-orai Provas de habi Classificação final


dade fisic a dtacào (por sexo)
do esforço dos candidatos, não era possivel suprir deficiência do ensino ministrado aos candidatos.
deficiências de conteúdo adquirido em longos anos Urge, portanto, uma providência do Governo no
na classe. Seria aconselhavel o ajustamento dos sentido de vitalização do ensino nas escolas de ve­
programas às necessidades reais da profissão. Ins- terinária .
sistir em ensino teórico e desligado dos problemas
reais parece pouco razoavel, sobretudo em nosso Carreira de Contador
país, onde a carência de bons profissionais, em Concurso para o Ministério da Fazenda. Ini­
quase todos os quadros, é um fato indiscutível. ciado, com a abertura das inscrições, em 19 de se­
Fugindo, como fugiram, os programas do con­ tembro de 1939, e encerrado em 10 de janeiro de
curso de conhecimentos meramente acadêmicos e 1940, quando a classificação foi homologada. Foi
orientando-se para o que é imprescindível a um realizado para o preenchimento de 100 vagas, que
veterinário qualificado, prontamente se verificou a iam das classes H a L. Inscreveram-se 286 candi­

DASP-Divisão de Seleção e Aperfeiçoamento


CONCURSO DE CONTADOR
1 9 3 9 1 9 4 -0
-

EZZ3 chamadas
mm comparecimentos
BSaprovaçòes
HD reprovações
ZZisexo masculino
£Z2sexo feminino

FContgcral.Cont 3*Cont aplic aos 4rMatematicae 5'Habihtação Classificação geral


PROVAS' 1'SanidadeeCa-
pacidade física apbc àadmm púb bancos,às emprezas. estatística (por sexo)
Escril mercantil às industrias
datos, sendo 252 do sexo masculino e 34 do femi­ são e, tanto quanto possivel, para cada matéria se
nino. Apresentaram-se às provas de sanidade e determinaram questões objetivas, não havendo
capacidade física 277, tendo sido habilitados 253. mesmo oportunidade da apresentação de questões
Somente 226 compareceram à prova escrita de meramente teóricas.
Contabilidade Geral, Contabilidade Aplicada à As primeiras provas escritas, as de língua, ser­
Administração e Escrituração Mercantil; e apenas viram para avaliar o conhecimento de cada candi­
76 foram habilitados. Todos estes estiveram pre­ dato, exigindo que ele manejasse suficientemente o
sentes à prova de Contabilidade Aplicada, sendo idioma, traduzindo-o e vertendo-o. E ao concor­
5 inhabilitados. Na prova de Matemática e Esta­ rente foram apresentados cinco idiomas, dos quais
tística, mais 13 candidados foram eliminados. Os deveria escolher dois, para fazer deles a prova
58 restantes fizeram as provas obrigatórias de ha­ escrita e a oral.
bilitação e foram afinal aprovados. Os resultados E ’ certo que, no exercício diário da função, o
deste concurso, bem como o desenvolvimento dos Inspetor de Imigração usará muito mais a palavra
trabalhos de execução das provas, forneceram ele­ falada que a escrita, mas isso mesmo não impediria
mentos preciosos para o planejamento e execução um tratamento idêntico para ambas.
do novo concurso que foi aberto em 1940. Os candidatos habilitados nas provas de sele­
ção submeteram-se às seguintes, não eliminatórias:
Carreira de Conservador
a) escrita de Geografia Geral e de Corogra-
Concurso para o Ministério da Educação e fia do Brasil;
Saude. Iniciado em 28 de agosto de 1939, com a b ) escrita sobre a Legislação de entrada de
abertura das inscrições, foi encerrado a 17 de ja­ estrangeiros no País ;
neiro de 1940, com a homologação. Inscreveram- c) Prática de Serviço.
Se 16 candidatos, dos quais 2 deixaram de cumprir
O modo por que se organizou o programa da
as exigências das Instruções. Submeteram-se às
primeira destas provas e a orientação, emprestada
Provas de sanidade e capacidade física e foram ha­
às demais, garantiram uma seleção tanto quanto
bilitados 14. Estes prestaram-se às demais provas,
possivel real.
tendo sido, afinal, habilitados 10 candidatos, 2
Quanto à prova de Prática de Serviço, deve-se
homens e 8 mulheres.
mencionar o estágio de carater facultativo que se
Duas observações importantes devem ser fei-
proporcionou aos concorrentes.
tas relativamente a esse concurso.
Uma vez inscritos, os candidatos, em peque­
Em primeiro lugar, tendo sido aberto a diplo­
nas turmas, foram encaminhados ao Departamento
mados e não diplomados, verificou-se que somente
Nacional de Imigração, onde praticaram sobre os
0s diplomados lograram classificação, donde se
vários misteres que constituem a profissão.
conclue que a formação sistemática de profissionais,
Algumas falhas, que certamente serão banidas
em cursos ou escolas, permite melhor seleção. Com-
no próximo, podem ser apontadas. Assim, por
Prova-se, mais uma vez, a observação já feita, de
exemplo, na parte de idiomas estrangeiros, com
9ue a seleção não pode deixar de considerar o sis­
tema de educação do país. igual critério de julgamento, enfileirou-se o e s p a ­
n h o l com FRAN CÊS, IN G LÊS, A L E M Ã O , PO LO N ÊS e
O segundo reparo, tão importante quanto o
i t a l i a n o , quando isto representa, de certo modo,
Primeiro, é de ter o Diretor do Museu Histórico
um mal para a seleção, tanto é certo que mais pro­
Nacional pedido a reforma do Curso de Museus,
curado seria o espanhol, como o foi, realmente, pela
Porque, disse ele, o concurso, da forma por que foi
identidade com a nossa língua. E essa preferência
c°nduzido para seleção de profissionais capazes,
poderia ter, como fim lógico, uma classificação em
e*igia um reaparelhamento, para que o Museu
que a maioria dos candidatos fosse constituída de
Pudesse reclamar mais dos alunos e dos professores.
elementos conhecedores mais do espanhol que de
outro idioma. Felizmente isso não se verificou.
Carreira de Inspetor de Imigração
No estágio cabe, tambem, uma correção: o
Como nos demais concursos, procurou-se im- grande número de candidatos dificulta um estágio
Primir a este um carater essencialmente prático. mais proveitoso, pois que o tempo dado a cada
Assim é que as provas se referiram todas à profis­ turma tem de ser limitado. E a modificação deve
DASP-D/v/são de Seleção e Aperfeiçoamento
ser no sentido de só se fazer estágio quando mais de Pomicultura de Deodoro, compareceram os 93
reduzido estiver o número de concorrentes, pela candidatos. Julgadas as provas, foram habilitados
seleção já iniciada. 84.
Vejamos, agora, alguns dados sobre o desen­ Os resultados deste concurso forneceram ele­
volvimento da execução das provat>. mentos valiosos para a execução de concursos do
Abertas as inscrições em 18 de agosto de 1939. mesmo gênero, dado o rigor técnico como foram
Homologado em 16 de fevereiro de 1940. Inscre- conduzidos os trabalhos. Devemos salientar que
veram-se 136 candidatos, todos do sexo mascu­ 0 nivel de preparo dos candidatos ultrapassou
lino. Submeteram-se às provas de sanidade e capa­ todas as previsões. Isso, aliás, é resultado, em
cidade física 125 candidatos, dos quais 115 foram grande parte, do bom ensino ministrado nas esco­
julgados habilitados. Depois do estágio prepara­ las de Agronomia onde fizeram curso os candi­
tório para a prova de Prática de Serviço, realizou- datos.
se, no dia 2 de janeiro, a prova escrita de Alemão, Carreira de Calculista
a qual faltaram 3 candidatos dos 10 chamados, não
Este foi o segundo concurso realizado para a
havendo inhabilitações. À prova escrita de Italia­
carreira. O primeiro efetuou-se em 1939, tendo
no compareceram 7 dos 15 candidatos chamados e
sido habilitados 6 candidatos, dos 128 inscritos.
2 foram inhabilitados. Compareceram 27 dos 43
Os resultados do segundo foram mais promisso­
candidatos chamados à prova de Espanhol, na
res, apesar de haver apenas 80 inscritos, pois foram
qual 3 foram inhabilitados. A prova escrita de
12 habilitados.
Inglês registou o comparecimento de 41 dos
Iniciado em 11 de dezembro de 1939, com a
60 chamados, sendo inhabilitados 10 candidatos.
abertura das inscrições, e encerrado em 13 de maio
^ escrita de Francês, compareceram os 41 candi­
deste ano, com a homologação. Inscreverarn-se 80
datos chamados, havendo, porem, 20 inhabilita-
Ções. As provas orais desses idiomas realizaram- candidatos, sendo 72 do sexo masculino e 8 do
feminino. Destes, 60 foram considerados habili­
Se a seguir, tendo sido inhabilitados 2 candidatos
tados nas provas de sanidade e capacidade física e
ein Espanhol e 2 em Francês, havendo uma falta.
Efetuaram-se, então, as provas de habilitação obri- foram chamados à prova de seleção de Matemática,
9atórias de Geografia Geral e Corografia do Bra- Compareceram 44, dos quais foram habilitados
apenas 13. Estes foram submetidos à prova de
»ü. Legislação de Entrada de Estrangeiros no País
e Prática de Serviço, às quais compareceram todos seleção de Técnica de Régua de Cálculo, na qual
1 foi inhabilitado. Os 12 restantes, todos do
°s chamados, sendo, ao final, habilitados 25 can­
didatos . sexo masculino, foram classificados, depois da
prestação das provas de habilitação de Noções de
Física e Estatística, Cosmografia e Corografia do
Carreira de Agrônomo
Brasil e Observação Climatológica.
Este concurso foi iniciado em 28 de setembro Parece que os resultados do primeiro concurso
de 1939, quando se abriram as inscrições, e en­ influíram para que os candidatos não julgassem que
tra d o em 27 de março de 1940, quando a classi­ lograriam aprovação sem o conhecimento indispen­
ficação final foi homologada. Inscreveram-se 187 sável do programa. Apesar de serem as provas de
candidatos, sendo 184 do sexo masculino e 3 do Matemática mais difíceis do que as do concurso
kminino. Como, porem, 8 interinos deixaram de anterior, o número de aprovados no final foi bem
completar a inscrição, o número de inscrições apro- maior.
vadas foi de 179. Destes, 174 atenderam à cha­ E ’ de crer-se que em futuros concursos, de­
gada para as provas de sanidade e capacidade finidas melhor as atribuições da carreira e formada
f‘sica, nas quais foram inhabilitados 7. Os 167 a mentalidade do concurso, mais significativos se­
restantes, 164 do sexo masculino e 3 do feminino, jam os resultados.
foram chamados à prova escrita de seleção, reali­
zada em 25 de janeiro, tendo comparecido 147. Carreira de Diplomata
^°ram habilitados 93 candidatos, 91 do sexo Este foi o terceiro concurso realizado para a
Masculino e 2 do feminino. À prova escrita de ha­ carreira, pelo Departamento. Iniciado no dia 7
bilitação, realizada em 17 de fevereiro, e à prático- de dezembro de 1939, quando se abriram as ins­
°ral, realizada de 19 a 28 de fevereiro na Estação crições, e encerrado em 17 de agosto, com a homo-
DASP- DIVISÃO DE SELEÇÃO E APERFEIÇOAMENTO

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DASP-DIVISÃO DE SELEÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
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logação do concurso. Inscreveram-se 89 candi­ candidatos, sendo 31 do sexo masculino e 1 do
datos. Destes, 2 faltaram às provas de sanidade e feminino, os quais foram todos habilitados nas
capacidade física, 2 foram inhabilitados e 3 não provas de sanidade e capacidade física. À prova
completaram os exames exigidos. Os 82 restantes escrita de seleção, compareceram 25 candidatos,
foram chamados à prova escrita de Francês. Falta­ sendo habilitados 12. Nas provas escritas das
ram 10 e foram inhabilitados 23. Assim, 49 candi­ especialidades — toxicologia, autópsia e radio­
datos foram chamados à escrita de Inglês, tendo logia - — foram inhabilitados mais 2 candidatos e
sido inhabilitados 18. Realizou-se então a prova faltou 1. Os 9 candidatos restantes se submete­
de Português, na qual foram 4 inhabilitados. A ram às provas de habilitação, sendo afinal classi­
Prova de Direito Internacional Privado eliminou ficados .
mais 3 candidatos e a de Direito Internacional Pú­ A execução deste concurso deu margem para
blico, 4. Em seguida, os 20 candidatos restantes, que o Departamento colhesse dados interessantes
que foram afinal classificados, submeteram-se às a serem empregados em concursos posteriores.
Provas de habilitação de Francês e Inglês orais, A prova básica geral para todos os candidatos ser­
Direito Constitucional e Administrativo, Direito viu como excelente instrumento seletivo. Por ela
Comercial e Civil, Geografia e Corografia do Bra­ foram afastados desde logo candidatos menos ca­
sil. História da Civilização e do Brasil e Matemá­ pazes, o que muito facilitou a tarefa da Banca
tica e Noções de Estatística. Examinadora nas provas posteriores. Um outro
Sobre este concurso pode ser repetida a crítica aspecto interessante que deve ser salientado é a
feita em relação ao de 1939 e que foi a seguinte : necessidade de serem taquigrafadas ou registadas
"O Departamento julga que a obtenção do por processos mecânicos as provas prático-orais
Pessoal para a carreira de Diplomata melhorará ou orais. Os relatos orais dos candidatos durante
bastante quando a Administração dispuser de um as autópsias foram datilografados e isso facilitou
curso de ciências políticas, previsto, aliás, pela Fa­ sobremodo o julgamento, tornando-o muito objetivo.
culdade Nacional de Filosofia. E ’ de lamentar, Cumpre ainda mencionar o trabalho da Banca
Porem, que no curso de Ciências Sociais não tenha Examinadora, que, examinando as provas, fez, de
sido incluida uma cadeira de diplomacia, ainda que acordo com um padrão preestabelecido, o inven­
de carater facultativo. Por certo, as cadeiras de tário da matéria contida em cada prova escrita,
p
c comonia Política e de Política poderão, em grande terminando por estabelecer os elementos encontra­
Parte, atenuar a deficiência apontada. Mas, nem dos para o julgamento. Essa última parte, dado
P°r isso, este Departamento deixa de observar que o seu valor no concurso de que tratamos e a pos­
0 curso de ciências sociais deveria ser orientado de sibilidade de sua adaptação a outros concursos, será
fal forma que pudesse fornecer elementos capazes transcrita a seguir.
Para o Ministério da Relações Exteriores” .
Alem disso, será preciso salientar que as ins­ Elementos de julgamento :
truções e os programas do futuro concurso precisam
a) Qualidades reveladas pela prova :
de ser alterados em alguns pontos, a saber: escolha
melhores livros ou revistas para a versão dos — Desenvolvimento dos pontos focaliza­
idiomas estrangeiros ; transposição das provas orais dos.
de idiomas para a parte de habilitação ; atualização — Precisão dos conceitos, rigor científico,
d°s programas de direito. segurança, clareza.
No concurso realizado houve maior número de — Casuística interessante, originalidade
habilitados do que nos dois concursos anteriores, dos exemplos ou das considerações ou
Sem que para isso tenha concorrido qualquer abai- dos argumentos.
Xamento de nivel das provas. Isso significa justa­ — Adaptação do texto àquilo que mais de
mente a seriedade com que veem os candidatos perto interessa à função de perito da
e°frentando os estudos. Justiça.

Carreira de Médico-Legista b) Qualidades negativas :

As inscrições foram abertas no dia 8 de feve- — Escassez do material, pobreza de idea-


reiro, pelo prazo de 75 dias. Inscreveram-se 32 ção, etc.
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DASP-DIVISÃO DE SELEÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
CONCURSO DE MÉDICO LEGISTA

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pacidade física (seleção) (s e le ç ã o ) pratica (habilitaçao)
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— Falta de segurança, hipóteses dadas vem a prova de nivel mental e aptidão, cuja con­
como certezas, generalizações apressa­ veniência é atestada pelos concursos anteriores.
das. Terminologia. Segue-se a prova de noções de direito, com
-
— Solecismos. um programa bastante elementar, mas que parece
— Interpretações errôneas dos pontos ou satisfazer plenamente à necessidade da profissão.
das leis. O primeiro ponto é de elementos de direito
— Trechos amplos fora do ponto, com civil e não sai da órbita primária das relações de
prejuizo da matéria do ponto. família, passando pelo instituto do casamento, para
— Erros apreciaveis ou mesmo graves ou terminar com a tutela e curatela, quando se refere
gravíssimos. ao pátrio poder. O ponto seguinte trata da liber­
dade de pensamento, de reunião, de associação, e,
Carreira de Inspetor de Alunos com este, três outros constituem a parte de direito
Constitucional; são eles: Crimes contra a exis­
Abertas as inscrições no dia 4 de dezembro de
tência, a segurança e a integridade do Estado. Lei
^39, encerradas em 1.° de fevereiro do ano se-
de Segurança. Lei de defesa da economia popular.
9üinte e aprovadas em 21 de fevereiro. Inscreve-
Entrada de Estrangeiros.
ram-se 745 candidatos, sendo 618 do sexo mas­
Como se vê, falam eles do que há de funda­
culino e 127 do sexo feminino. Seis inscrições não
mental para o bom desempenho da função.
0ram aprovadas por terem os candidatos deixado
Os outros pontos, a grande maioria, são de
completá-las. As provas de sanidade e capaci­
Direito Penal e ligeira análise deles vai mostrar o
t e física tiveram o seguinte resultado : Chama-
intuito de limitar-se a matéria ao necessário.
as: 7 4 0 , Faltas: 37. Habilitados: 637. Inha-
Terminado o ciclo das provas eliminatórias as
"tados: 40. Inhabilitados por não terem comple-
Instruções prescrevem a prova de Prática de Ser­
tado o exame médico: 26. Dos 642 candidatos con­
viço, que constará de duas partes :
d a d o s para a primeira prova escrita de seleção,
c°®pareceram 478, sendo habilitados 379. À prova a) questões objetivas referentes à organização
escrita de português e problemas relativos à profis- policial (organização policial do Distrito
®a°. compareceram 471, dos quais foram habilitados Federal; delegacias auxiliares e distri­
• Compareceram 454 candidatos à prova de ma- tais ; diretorias gerais e suas atribuições ;
^ttiática, Dos 29 candidatos habilitados nas provas atribuições privativas dos detetives);
e seleção, realizadas com pequenos intervalos, 22 b) feitura de um relatório sobre objeto de
c°nseguiram classificação final, sendo 18 do sexo serviço.
mascu]ino e 4 do feminino. O concurso foi homo-
9ado em 6 de novembro. Os candidatos habilitados nessas provas de
seleção serão submetidos às seguintes, não elimi­
Carreira de Detetive natórias :
a) prova escrita de conhecimentos gerais:
O concurso para a carreira de detetive, con-
fo, b) prova de uso de armas de fogo.
rtI1e se verifica das Instruções baixadas com a
^°rtaria n. 276, de 29 de novembro de 1939, O programa para a primeira dessas partes
Con,Preende provas gerais e especiais. revela a preocupação de exigir dos candidatos co­
O art. 3.° das Instruções determina que os nhecimentos generalizados da cidade do Rio de
andidatos sejam submetidos a uma investigação Janeiro.
g°C'al que fará a primeira seleção. H á de justificar­ Realmente, depois de se lhes peáir prova de
ei a necessidade dessa prova, com a vantagem que conhecimentos da planta da cidade (divisão em
a sabemos decorrer. zonas: norte, centro e sul) os concorrentes deverão
fato, um recrutamento orientado nesse sen- localizar as principais edificações públicas. Não
*nfluirá muito beneficamente na organização ficaram esquecidos os meios de transporte e as
a carreira. vias de acesso à cidade, muito menos os principais
Sem referência pormenorizada às provas de serviços públicos da cidade.
Saude, cabe ligeiro comentário sobre as outras. Depois, ainda, de se pedir conhecimento do
Assim, na ordem em que são apresentadas. contorno do Distrito Federal — Baía de Guana-
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Sanidade e Ca- Nivel mental Prática de ser- Conhecimentos
pacidade física. e aptidão vico. gerais.
DASP-DIVISÃO DE SELEÇÃO E APERFEIÇOAMENTO

SanidadeeCa- Monografia Defesa oral Prática de Provas de


pacidade física da monografia técnica de habilitação
bara, apresenta-se o programa de corografia do veram-se 16 candidatos, 9 do sexo masculino e 7
Brasil, com um mínimo de exigência. Pedem-se do feminino, que foram todos habilitados na prova
os Estados, com as cidades principais, estradas dc de sanidade e capacidade física. Na prova de
ferro, vias marítimas, fluviais e aéreas, os portos apresentação de monografia, a que concorreram 15
e as fronteiras, com os pontos de acesso, e é o candidatos, foi inhabilitado 1, do sexo masculino.
bastante. O programa de aritmética é elementar, Os 14 candidato.0 restantes foram todos habilita­
e somente se exigem as operações fundamentais dos na prova seguinte, de defesa oral da monogra­
sobre números inteiros e sistema métrico. fia, mas na prática de técnica de museus foram
O concurso foi iniciado em 8 de dezembro de inhabilitados 3, 2 do sexo masculino e 1 do femi­
*939, quando se abriram as inscrições. O número nino. Os 11 candidatos assim habilitados nas pro­
de inscritos, todos do sexo masculino, segundo as vas de seleção se submeteram às demais. Apenas
Instruções, subiu a 556. Esse número, depois de 6 obtiveram a ir-édia necessária para a classificação
realizada a prova de sanidade e capacidade física, final, sendo 3 do sexo masculino e 3 do feminino.
ficou reduzido a 478. Com a prova de nível men- A execução das provas sugeriu pequenas
tal e aptidão, baixou a 324 o número de habilita- alterações nas próximas instruções. Nada, porem,
d°s- que passou a 140, depois da prova de prática de substancial. O Departamento insiste nas obser­
de serviço. Esses 140 foram submetidos às provas vações já feitas sobre a necessidade de reforma do
de habilitação, só tendo conseguido classificação atual Curso de Museus, afim de dar uma prepa­
^3 dos inscritos. ração mais bem dirigida aos futuros conservadores,
O Departamento, em colaboração com a Chefia tendo em vista os variados serviços em que serão
Polícia do Distrito Federal, fez imprimir e dis- lotados os ocupantes da carreira : Museu Histó­
tribuir um livro com o programa de direito desen- rico Nacional, Museu Nacional de Belas Artes,
V°lvido à altura do nivel dos candidatos. Museu Imperial de Petrópolis, Serviço do Patri­
mônio Histórico e Artístico Nacional e Museu das
Carreira de Guarda-Civil Missões.
Concurso iniciado no dia 25 de janeiro, quan­ Relativamente à prova de títulos, deverão set
do se abriram as inscrições. Inscreveram-se 486 feitas pequenas alterações no próximo concurso.
Candidatos, dos quais 404 foram habilitados na
Prova de sanidade e capacidade física e convoca­ Carreira de Escriturário
dos para a prova de nivel mental e aptidão. Nesta
Foi o segundo concurso realizado por este
Pr°va, registou-se grande número de inhabilitações,
Departamento para a carreira de Escriturário. As
Pois apenas 301 candidatos foram convocados para
inscrições foram abertas em 1.° de março, e em
a Prova de conhecimento de serviço, que se seguiu,
fins de agosto e princípios de setembro foram
e na qual apenas 239 obtiveram grau suficiente e
realizadas as provas.
^2eram a prova de habilitação restante. Só obti-
As inscrições estiveram abertas até 29 de
Veram classificação final 228 candidatos.
abril de 1940 nas seguintes capitais : Rio de Ja­
Os resultados deste concurso provaram a ne-
neiro, Belem, Recife, Salvador, Belo Horizonte,
Cessidade da criação imediata de cursos especiais
São Paulo e Porto Alegre, tendo-se inscrito 3.800
Para formação de pessoal para a profissão. Na ver-
candidatos, assim distribuídos :
dade, para esta carreira não bastam conhecimentos
de português ou geografia, por exemplo. E' neces- Rio de Jane iro ............................ 1.832
Sari° e imprescindível mesmo que os candidatos Belem .......................................... 217
adquiram em cursos regulares os conhecimentos Recife ...................... .................. 265
^sPecializados de que tanto necessitam para per­ S alv ad o r...................................... 197
ito desempenho de suas atribuições. Belo Horizonte .......................... 228
São Paulo .................................. 792
Carreira de Conservador Porto Alegre .............................. 269
(2.° concurso)
3.800
fníciado o concurso em 11 de março, quando
e abriram as inscrições, e encerrado em 20 de As provas de nivel mental e aptidão e de
°Venibro, com a respectiva homologação. Inscre­ português e noções de direito foram realizadas
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CONCURSO DE ESCRITURÃRIO — 1940

C O M P A R E C IM E N T O S
C A N D ID A T O S
[l o c a l da ] IN SC R IT O S
IN S C R IÇ Ã O N IV E L M E N T A I. PORT N . D IR . M Al ESC M ERC COROC. N ESTAT. H A B IL IT A Ç Ã O

Masc. Fem. Total M. F. T. M. F. T. M. F. T. M. F. T. M. F. T.

|?'str'co Federal.. 1.238 594 1.832 909 466 1.375 908 466 1.374 865 460 1.325 863 459 1.322 204 131 335
Paulo.......... 576 216 792 401 158 559 400 158 558 378 154 532 378 154 532 53 19 72
171 94 265 117 77 194 117 77 194 112 75 187 111 75 186 7 7 14
u d e m .. 130 87 217 96 74 170 96 74 170 96 74 170 96 74 170 12 15 27
galvador. 112 85 197 82 73 155 82 73 155 82 73 155 82 72 154 8 5 13
“ el° Horizonte... 150 78 228 122 62 184 122 62 184 120 60 180 120 60 180 16 17 33
H°i-to A leg re 233 36 269 167 31 198 167 31 198 165 28 193 164 28 192 10 2 12

T otal....... 2.610 1.190 3.800 1.894 941 2.835 1.892 941 2.833 1.818 924 2.742 1.814 922 2.736 310 196 506

ern 31 de agosto de 1940 e as de matemática e jv junho. Inscreveram-se 63 candidatos, sendo 2 do


escrituração mercantil e de corografia do Brasil sexo feminino. A execução prosseguiu no segundo
e noções de estatística em 2 de setembro. semestre de 1940 e no corrente ano.
O resultado apresentado em comparecimento
as provas e em aprovações finais foi o que Carreira de Polícia Especial
consta do quadro acima. Abertas as inscrições em 8 de abril, foram
encerradas em 6 de junho e aprovadas em 22 de
Carreira de Técnico de Educação (2.° grau)
junho. Inscreveram-se 163 candidatos. Nas pro­
Concurso aberto para acesso à classe L da car- vas de sanidade, apenas 109 foram habilitados.
re*ra. Iniciado em 6 de março, com a abertura das Dez faltaram, 4 não completaram o exame médico
lnscrições, e encerrado em 30 de setembro, quando e 40 foram inhabilitados. No fim do ano reali-
^°* Homologada a classificação. Inscreveram-se 18 zavam-se as provas de capacidade física, que in­
funcionários ocupantes de cargos da classe K da cluem diversas demonstrações atléticas.
carreira, sendo 14 do sexo masculino e 4 do femi-
n*no. Em virtude de demissão, foi cancelada a Carreira de Oficial Administrativo
‘nscrição de um candidato. As provas se reali- A carreira de Oficial Administrativo é uma
Zaram nos dias 9 e 23 de junho. Apurados os re­ das mais importantes do serviço público, tanto
sultados, conseguiram o mínimo necessário para a pela sua superioridade numérica nos quadros do
classificação apenas 6 candidatos, 3 do sexo mas- funcionalismo como pela natureza das suas funções.
Culino e 3 do sexo feminino. Entretanto, somente agora está sendo tentado
um recrutamento racional para a carreira.
Carreira de Agente de Polícia Marítima
Na descentralização anterior à criação deste
Abriram-se as inscrições do concurso em 16 Departamento, era possivel deduzir, da extrema
março e encerraram-se em 14 de maio. Verifi- disparidade dos critérios que governavam a reali­
caram-se 151 inscrições, todas do sexo masculino, zação dos concursos para cargos dessa natureza,
Se9undo as exigências das Instruções. Compare- uma preocupação constante, a de selecionar os
Ceram às provas de sanidade e capacidade física candidatos de acordo com o grau de. Sjyi..nrSQê£o
candidatos dos 150 chamados, sendo habili- e, submetidos ao exame de sanidade e capacidade
tados 129. Destes, 84 apenas foram habilitados física, considerados aptos.
Ha
Prova de nível mental e aptidão e 41 na
escrita de legislação referente à entrada de estran-
Série Funcional de Motorista — Departamento
9e>ros. Chamados à prova de geografia geral
dos Correios e Telégrafos
e corografia do Brasil, apenas se habilitaram 28
Candidatos. O concurso foi ultimado já em 1941 . Começou a prova em 24 de fevereiro de 1940,
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 12
Carreira de Datiloscopista
de julho de 1940, com a aprovação do resultado
Abertas as inscrições no dia 2 de abril, foram apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve­
berradas em 31 de maio e aprovadas em 17 de ram-se 61 candidatos, os quais foram chamados
para, nos dias 23 e 26 de maio, realizar as partes
Para quem as examinar, será evidente que Carreira de Técnico de Educação (1.® grau)
as matérias consideradas fundamentais são por­
tuguês, direito administrativo e constitucional, O concurso foi iniciado em 6 de março, quando
provas de seleção que terão o peso 5 no cálculo se abriram as inscrições, que registaram um total
da média das notas para a classificação fina!. Tal de 218 candidatos, assim distribuídos :
critério, de tão lógico, dispensa justificação. Por
mais extenso que seja o preparo do Oficial Admi-
C ID A D E S M A S C U L IN O F E M IN IN O total

nistrativo, muito pouco poderá fazer no serviço


público, se não souber redigir e não tiver um D istrito Federal......................................... 92 33 125
conhecimento seguro, teórico e prático, dos prin­ 50 27 77
cípios que regulam a administração e a organização 7 9 16
._.
do Estado. 149 69 218

Alem destas, foi instituída, como prova de



seleção, a de matemática e noções de contabili­
Deixaram de apresentar a monografia exigida
dade pública, a que será atribuído o peso 2, e que,
pelas Instruções 39 candidatos, assim distribuídos:
embora com um programa reduzido ao indispensá­
vel, contribue para a rigorosa seleção dos futuros
Oficiais Administrativos. C ID A D E S M A S C U L IN O F E M IN IN O total

As provas de habilitação abrangem :


Distrito Federal.......................................... 15 6 21
r
Sâo P au lo .................................................... 11 5 16
a) elementos de direito civil e penal ;
2 — 2

b) geografia e noções de estatística ; 28 11 39

c) idioma estrangeiro.

Em 1940 r e a li z o u - s e a p r im e ir a p ro va e s c r it a ,
O programa da primeira prova é limitado as
que foi a de seleção.
noções dos dois referidos ramos da ciência jurídica,
cujo desconhecimento impossibilitaria o Oficial
Administrativo de opinar em grande parte dos Carreira de Técnico de Administração
casos que lhe forem distribuídos. Por isso, essa
prova de habilitação terá o peso 2, superior às Concurso aberto para este Departamento. E
outras duas, que abrangem conhecimentos tambem o primeiro da série de três, prevista pelo decreto-lei
indispensáveis, mas de utilização menos freqüente. n. 2.136, de 12 de abril de 1940. Iniciado com
O concurso foi aberto para os Ministérios em a abertura das inscrições, em 15 de julho. Inscre­
que não haja escriturário beneficiado pelo decreto- veram-se 200 candidatos, 184 do sexo masculino e
lei n. 145, de 29 de dezembro de 1937. Abertas 16 do feminino.
as inscrições no Distrito Federal, Belo Horizonte Deixaram de apresentar tese e foram, por isso,
e São Paulo, em 20 de fevereiro, encerraram-se em excluídos do concurso 51 candidatos, 48 do sexo
20 de abril. Inscreveram-se 2.403 candidatos, masculino e 3 do feminino.
1.886 do sexo masculino e 517 do sexo feminino, Os 149 restantes foram chamados à prova
escrita de seleção, cujo resultado habilitou apenas
0 o
I - 33 concorrentes. Foi ultimado o concurso já no
1 corrente ano.
CL
cn u Carreiras de Contador e Contabilista

< 0 Concurso aberto para os cargos das classes


O ü £ o H e I da carreira de Contador do Ministério da
o o Fazenda (decreto-lei n. 1.568, de 6 de setembro
o O- ’ <o'
5: r- de 1939) e para a classe inicial das carreiras de
Contador e Contabilista de qualquer Ministério-
Iniciado em 25 de julho, com a abertura das ins­ mero de 30 pontos necessários à habilitação.
crições. O prazo para a apresentação do diploma Destes, 132 compareceram à 2.a parte da prova,
de Contador ou Perito-Contador foi prorrogado datilografia. Conseguiram o mínimo de 70 pontos,
P°r mais 40 dias, tendo em vista os numerosos necessários à habilitação final, 47 candidatos. Os
Pedidos de candidatos que não conseguiram regis­ 45 candidatos que prestaram o exame de sanidade
tar os seus diplomas. foram habilitados.
As inscrições foram feitas, alem de no Distrito
Federal, nas seguintes cidades: São Paulo, Belo Série Funcional de Auxiliar do Tráfego —
horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. A Departamento dos Correios e Telégrafos
execução continua este ano.
A prova teve início a 24 de fevereiro de 1940,
Carreira de Veterinário com a abertura das inscrições, e foi encerrada a
13 de maio de 1940, com a aprovação do resul­
Concurso aberto no Distrito Federal e nas tado apresentado pela Banca Examinadora. Ins­
CaPitais de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande creveram-se 630 candidatos, os quais foram cha­
Sul. Iniciado no dia 28 de julho, quando se mados para, no dia 17 de março, realizar a prova.
abriram as inscrições. Não foi ultimado em 1940. Compareceram 558 candidatos, dos quais 18 foram
habilitados, sendo 1 do sexo feminino. Chamados
ao exame de sanidade e capacidade física, foram
Série funcional de Técnico de Administração
todos considerados aptos.
Prova de habilitação para a Divisão do Fun-
Série Funcional de Maquinista Auxiliar —
Cl°nário Público, deste Departamento. Teve início
Departamento dos Correios e Telégrafos
a 20 de janeiro de 1940, com a abertura das ins-
Cr*Ções, e foi encerrada a 3 de abril de 1940, com
A prova teve início em 21 de fevereiro de
g aPr°vação do resultado apresentado pela Banca
1940, com a abertura das inscrições, que foram
Xaminadora. Inscreveram-se 106 candidatos, sen-
encerradas a 6 de março de 1940, sem que houves­
0 22 do sexo feminino. Chamados ao exame de
se candidato inscrito.
San'dade e capacidade física, ao qual comparece-
rani ^7 candidatos, foram habilitados 83 (64 do
Sex° masculino e 19 do sexo feminino) e inhabili- Série Funcional de Mensageiro — Departamento
tedos 4, todos do sexo masculino. Aqueles foram dos Correios e Telégrafos
amados para, nos dias 6 e 7 de março, realizar
^ outras partes da prova, às quais compareceram Teve início a prova em 24 de fevereiro de
Candidatos (51 masculinos e 18 femininos), dos 1940, com a abertura das inscrições, e encerrou-se
qUais foram habilitados 6, sendo 4 do sexo mas- a 13 de junho de 1940, com a aprovação do resul­
ulino e 2 do sexo feminino. tado apresentado pela Banca Examinadora. Ins­
creveram-se 7 candidatos, os quais foram chama­
Série Funcional de Auxiliar de Escritório do dos para, no dia 28 de abril, prestar a l.a parte
departamento dos Correios e Telégrafos da prova. Compareceram 3, que foram habilitados
e, submetidos ao exame de sanidade e capacidade
A prova de habilitação para admissão de extra- física, considerados aptos.
r^erário-mensalista, Auxiliar de Escritório do
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• *v'- 1 ■, teve início em 24 de fevereiro de 1940, Série Funcional de Motorista — Departamento
- a abertura de inscrição, e foi encerrada em dos Correios e Telégrafos
^ junho de 1940, com a habilitação dos candi-
at°s em sanidade e capacidade física. As ins- Começou a prova em 24 de fevereiro de 1940,
'°es permaneceram abertas durante 8 dias, isto com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 12
até 2 de março de 1940. Inscreveram-se 676 de julho de 1940, com a aprovação do resultado
'datos. À parte de português e aritmética, apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve-
S6 2 *2a em ^ mar^° 1940, compareceram ram-se 61 candidatos, os quais foram chamados
Candidatos, dos quais 155 alcançaram o nú­ para, nos dias 23 e 26 de maio, realizar as partes
escrita e prática da prova, às quais compareceram mados para, nos dias 17 de março e 17 de junhô
43 candidatos. Foram habilitados 35. No exame de 1940, respectivamente, realizar as partes escrl-
de sanidade e capacidade física, foram considera­ ta e prática da prova, tendo comparecido à
dos aptos 34. primeira 58, habilitando-se 44. À 2." compa­
receram 36, não obtendo, com as notas que lheâ
foram anteriormente atribuídas, o mínimo exigido
Série Funcional de Praticante de Escritório
para habilitação.
Departamento dos Correios e Telégrafos

Teve início a prova em 27 de fevereiro de Série Funcional de Telegrafista — Departamento


1940, com a abertura das inscrições, e encerrou- dos Correios e Telégrafos
se a 13 de maio de 1940, com a aprovação do re­
A prova teve início a 24 de fevereiro de 1940,
sultado apresentado pela Banca Examinadora.
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 2
Inscreveram-se 388 candidatos, 283 do sexo mas­
de julho de 1940, com a publicação do resultado
culino e 105 do sexo feminino. Houve uma ins­
apresentado pela Banca Examinadora, consideran­
crição cancelada. Os restantes foram chamados
do inhabilitados os candidatos que foram subme-
para, no dia 17 de março, realizar a prova. Com­
tidos às provas, visto não terem obtido o g r a ü
pareceram 355 candidatos (249 do sexo masculino
mínimo exigido para habilitação. Inscreveram-se
e 106 do feminino), tendo sido habilitados 46, 24
46 candidatos, sendo 1 do sexo feminino, os quais
do sexo masculino e 22 do sexo feminino. Cha­
foram chamados para, no dia 17 de março, rea­
mados ao exame de sanidade e capacidade física,
lizar a parte escrita da prova, à qual comparece­
compareceram 47, que foram considerados aptos
ram 42. Para a parte prática, realizada a 18 de
(24 do sexo masculino e 23 do sexo feminino).
junho, foram chamados 18 candidatos, dos quais
Faltaram 3 do sexo masculino.
somente 13 compareceram, todos do sexo masculi­
no, após o que foi constatada a insuficiência de
Série Funcional de Praticante do Tráfego — pontos para habilitação dos candidatos em apreço-
Departamento dos Correios e Telégrafos

Série Funcional de Auxiliar de Escritório —1


A prova teve início em 24 de fevereiro de
Divisão de Caça e Pesca
1940, com a abertura das inscrições, e foi encer­
rada a 13 de maio de 1940, com a aprovação do A prova teve início a 26 de fevereiro de 1940,
resultado apresentado pela Banca Examinadora. com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 3
Inscreveram-se 106 candidatos, dos quais um teve de junho de 1940, com a aprovação do resultado
a inscrição cancelada. Dos restantes, 24 eram do apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve­
sexo feminino. Chamados para, no dia 17 de ram-se 176 candidatos, sendo 70 do sexo femin*'
março, realizar a prova, compareceram 96 candi­ no, os quais foram chamados para, no dia 17
datos, dos quais 23 do sexo feminino. Foram ha­ màrço, reaíizar a parte escrita da prova. Comp3'
bilitados 19 candidatos, sendo 5 do sexo feminino. receram 154, sendo habilitados para a parte p*a'
Chamados ao exame de sanidade e capacidade tica 48 candidatos, 20 do sexo feminino. A parte
física, foram todos habilitados. prática foi realizada no dia 5 de maio e nela cofl'
seguiram habilitação 15 candidatos, dos quais ^
Série Funcional de Rádio-Telegrafista — Depar­ do sexo feminino. Submetidos ao exame de san1'
tamento dos Correios e Telégrafos dade e capacidade física, foram considerado*
aptos 14, tendo faltado 1 do sexo feminino.
A prova teve início a 24 de fevereiro de 1940,
com a abertura das inscrições, e foi encerrada a Série funcional de Biologista — Divisão de C#Ça
29 de junho de 1940, com a publicação do re­ e Pesca
sultado apresentado pela Banca Examinadora,
considerando inhabilitados todos os candidatos Prova de habilitação realizada para a Divisã*3’
visto não terem obtido o grau mínimo exigido, de Caça e Pesca do Ministério da Agricultur3-
Inscreveram-se 64 candidatos, os quais foram cha­ As inscrições foram abertas em 26 de fevereif0
de 1940 e encerradas em 4 de março. Inscreve­ sentes ã prova anterior, compareceram 9 candida­
ram-se 23 candidatos, sendo um do sexo femini­ tos, dos quais 3, do sexo masculino, depois de
no- À parte escrita da prova, realizada no dia 7 submetidos às provas de sanidade e capacidade
de abril, compareceram 14 candidatos, dos quais física, foram considerados habilitados.
aPenas 10, no dia 13 do mesmo mês, prestaram a
Parte prática. Nesta prova, nenhum candidato lo-
Série Funcional de Agente — Departamento
9rou habilitar-se.
dos Correios e Telégrafos

Série Funcional de Guarda — Departamento dos Prova iniciada a 28 de fevereiro de 1940,


Correios e Telégrafos com a abertura das inscrições. Encerrou-se a 13
de maio de 1940, com a aprovação do resultado
Prova iniciada em 26 de fevereiro, data da apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve-
at>ertura das inscrições, terminou em 13 de julho, ram-se 373 candidatos, os quais foram chamados
c° m a aprovação do resultado apresentado pela para, no dia 17 de março de 1940, ser subme­
anca Examinadoia. Inscreveram-se 47 candida- tidos às provas de Português, Matemática e Geo­
tos> que foram chamados para prestar no dia 2 grafia. Compareceram 337, dos quais foram ha­
de julho a prova constante do programa. Compa- bilitados 55. Chamados ao exame de sanidade e
rçceram 32, dentre os quais apenas 9 conseguiram capacidade física, foram considerados aptos 51.
abilitar-se. Submetidos estes últimos às provas
sanidade e capacidade física, 1 foi conside-
Série Funcional de Agente Auxiliar — Departa­
rado inhabilitado.
mento dos Correios e Telégrafos

er!e Funcional de Inspetor-Auxiliar — Divisão A prova teve início a 28 de fevereiro de


de Caça e Pesca 1940, quando foram abertas as inscrições, e en­
cerrou-se a 16 de maio de 1940, data em que foi
Prova iniciada em 26 de fevereiro de 1940, aprovado o resultado apresentado pela Banca Exa­
^0ni a abertura das inscrições. Foi encerrada no minadora. Inscreveram-se 169 candidatos, dos
la 3 de junho com a aprovação do resultado quais 1 teve sua inscrição cancelada. Dos res­
aPfesentado pela Banca Examinadora. Inscreve- tantes, 136 eram do sexo masculino e 32 do fe­
^jni-se 85 candidatos, sendo 2 do sexo feminino. minino. Compareceram 150 e faltaram 18 às pro­
0 dia 19 de maio compareceram 52 para pres- vas de Português, Aritmética e Geografia, em que
^ar 3 parte 1.“ da prova. Chamados para, no dia foram habilitados 51 . Esses foram chamados às
do mesmo mês, prestar a parte 2 .“ da prova, provas de sanidade e capacidade física, tendo sido
C0lnPareceram 46, dos quais apenas 1, do sexo aprovados 43, sendo 36 do sexo masculino e 7 do
niasculino, logrou habilitar-se, sendo então sub- feminino.
metido às provas de sanidade e capacidade fisica.

Série Funcional de Guarda — Departamento


Série Funcional de Naturalista Auxiliar — dos Correios e Telégrafos
Divisão de Caça e Pesca
A prova iniciou-se a 28 de fevereiro de 1940,
Prova iniciada em 26 de fevereiro de 1940, com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 14
^0ni a abertura das inscrições. Foi encerrada no de junho de 1940, com a aprovação do resultado
a 26 de abril, com a aprovação do resultado apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve­
aPresentado pela Banca Examinadora. Inscreve- ram-se 18 candidatos, os quais foram chamados
^atti-se 79 candidatos, 74 do sexo masculino e 5 às provas escritas e oral, tendo comparecido 8 e
feminino, dos quais, chamados para, no dia 7 faltado 10. Nessas provas 5 obtiveram aprovação.
^ abril, prestar a parte escrita da prova, apenas Ao exame de sanidade e capacidade física foram
«6
compareceram. À parte prático-oral da prova, chamados esses candidatos aprovados, dos quais
Para a qual foram chamados os candidatos pre­ 4 foram considerados aptos.
Série Funcional de Servente — Departamento e 9 de abril, realizar, respectivamente, as partes
dos Correios e Telégrafos escrita e prática da prova. Deixou de compare­
cer às diversas partes da prova 1 candidato.
A prova teve início a 28 de fevereiro de 1940, Conseguiu habilitar-se 1 candidato do sexo fe­
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 4 minino, que, tendo sido submetido às provas de
de junho de 1940, com a aprovação do resultado sanidade e capacidade física, foi considerado ha­
apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve­ bilitado.
ram-se 89 candidatos, que foram chamados às
provas escritas de Português e Aritmética e prática
Série Funcional de Inspetor (Veterinário)
de serviço. Compareceram 56 e faltaram 33 can­
Divisão de Inspeção de Produtos de Origem
didatos. Foram habilitados 54 e reprovados 2.
Animal
No exame de sanidade e capacidade física, foram
considerados aptos 48 candidatos.
A prova teve início a 2 de abril de 1940, com
a abertura das inscrições, e foi encerrada a 2 d®
Série Funcional de Trabalhador — Departamento maio de 1940, com a aprovação dos resultados
dos Correios e Telégrafos apresentados pela Banca Examinadora. Inscreve­
ram-se 21 candidatos, os quais foram chamados
A prova foi iniciada a 28 de fevereiro de 1940, para, nos dias 22 e 26 de abril de 1940, reali­
com a abertura das inscrições, e encerrada a 20 zar as partes escrita e prática da prova. Com­
de junho de 1940, com a aprovação do resultado pareceram 14 candidatos e foram habilitados 4,
apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve­ que, submetidos ao exame de sanidade e capaci­
ram-se 6 candidatos, os quais foram submetidos dade física, foram considerados aptos.
à prova prática de serviço. Compareceram 4 e
faltaram 2. Foram habilitados 3 e inhabilitado 1. Série Funcional de Auxiliar de Escritório —
Aqueles, submetidos ao exame de sanidade e ca­ S. Geográfico e Histórico do Exército
pacidade física, conseguiram aprovação.
A prova teve início a 3 de abril de 1940,
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 4
Série Funcional de Tecnologista — Instituto
de junho de 1940, com a aprovação do resultado
Nacional de Tecnologia
apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve*
ram-se 161 candidatos, que foram chamados para,
Prova iniciada em 7 de março de 1940 e
nos dias 21 de abril e 5 de maio, realizar as
terminada em 12 de abril, com a aprovação do
1 . a e 2 .a partes da prova, a que compareceram 132
resultado apresentado pela Banca Examinadora.
candidatos, dos quais 12 foram aprovados. C h a­
Inscreveram-se 7 candidatos, os quais foram cha­
mados ao exame de sanidade e capacidade física,
mados para, nos dias 30 de março e 2 de abril,
estes candidatos foram considerados aptos.
realizar, respectivamente, as partes escrita e
prática da prova. À 1 .“ parte da prova com­
pareceram 3 candidatos e à 2 . a, 2. Logrou Série Funcional de Inspetor ( Químico) —
habilitação 1 candidato que, tendo sido subme­ Divisão de Inspeção de Produtos
tido às provas de sanidade e capacidade física, foi de Origem Animal
considerado habilitado.
A prova foi iniciada a 9 de abril de 1940,
Série Funcional de Tecnologista — I . N . com a abertura das inscrições. Encerrou-se a 4
de Tecnotogia de junho, com a aprovação do resultado apresefl'
tado pela Banca Examinadora. Inscrev eram - se 4
A prova foi iniciada em 19 de março de 1940 candidatos, os quais realizaram, nos dias 22 e 24
e terminada em 17 de abril, com a aprovação do de maio. respectivamente, as 1.* e 2.11 partes ^3
resultado apresentado pela Banca Examinadora. prova. Apenas 1 candidato logrou habilitar-se-
Inscreveram-se 6 candidatos, sendo 1 do sexo fe­ Contudo, submetido à s provas de sanidade e ca'
minino, os quais foram chamados para. nos dias 6 pacidade física, foi considerado inhabilitado.
Função de Técnico de Pessoal — Ministério Série Funcional de Técnico de Administração —
das Relações Exteriores Divisão de Seleção do Departamento Administra­
tivo do Serviço Público
A prova teve início a 9 de abril de 1940,
A prova iniciou-se a 20 de abril de 1940,
C0In a abertura das inscrições, e encerrou-se a 3
com a abertura das inscrições, que foram encerra­
^ junho de 1940, com a aprovação do resultado
das a 2 de maio de 1940. Inscreveram-se 103
aPresentado pela Banca Examinadora. Inscreve-
candidatos, sendo 87 do sexo masculino e 16 do
ram-se 190 candidatos, 158 do sexo masculino e
sexo feminino, os quais foram chamados para, no
32 do feminino, os quais foram chamados para,
dia 26 de maio, realizar a 1 .a parte da prova,
n°s dias 5 e 18 de maio, realizar as 1 .a e 2."
a que compareceram 74 candidatos, sendo habi­
Partes da prova. Compareceram 140 candidatos,
litados 6. Estes, convocados para, no dia 1 de
ter>do sido habilitado 1, depois do exame de sani-
junho, realizar a 2 .a parte da prova, não conse­
dâde e capacidade física.
guiram grau suficiente para habilitação.

Função de Técnico de Material — Ministério Série Funcional de Tecnologista Auxiliar —


das Relações Exteriores Instituto Nacional de Tecnologia

Teve início a prova em 10 de abril de 1940, A prova foi iniciada em 22 de abril de 1940.
c°m a abertura das inscrições, e foi encerrada a com a abertura das inscrições, e encerrada em 3
de junho, com a aprovação do resultado apre- de junho, com a aprovação do resultado apresen­
*entado pela Banca Examinadora. Inscreveram-se tado pela Banca Examinadora. Inscreveram-se 4
Candidatos, 1 do sexo feminino, os quais foram candidatos, sendo 1 do sexo feminino. Chama­
C*lan,ados para, nos dias 6, 8 e 9 de maio, reali- dos para, nos dias 23 e 25 de maio, prestar,
2ar as l . a> 2 .a e 3." partes da prova, respectiva­ respectivamente, a parte escrita e a prática da
mente. Compareceram 7, dos quais somente um prova, compareceram 3 candidatos, dos quais ape­
Candidato, do sexo feminino, foi habilitado, depois nas 1, do sexo feminino, logrou habilitar-se. Sub­
e chamado ao exame de sanidade e capacidade metido às provas de sanidade e capacidade física,
tísica.
foi considerado habilitado.

UnÇão de Técnico de Material — Divisão de Série Funcional de Biologista — Divisão


Material do Departamento Administrativo de Caça e Pesca
do Serviço Público
A prova teve início a 29 de abril de 1940.
^ prova teve início a 11 de abril de 1940, com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 8
°m a abertura das inscrições, e encerrou-se a 10 de julho de 1940, com a aprovação do resultado
Junho de 1940, com a aprovação do resultado apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve­
aPre,sentado pela Banca Examinadora. Inscreve-
ram-se 37 candidatos, sendo 3 do sexo feminino,
^a°i-se 13 candidatos, 1 do sexo feminino, os quais os quais foram chamados para, no dia 22 de
°ram chamados para, nos dias 6, 8 e 9 de maio, junho de 1940, realizar a 1 .a parte da prova.
sPectivamente, realizar as 1 .“, 2." e 3 .a partes Compareceram 17 candidatos. Convocados para,
Prova. Compareceram 10 e faltaram 3 cândi­ no dia 27 do mesmo mês, realizarem a 2 .a parte,
d o s . Foram reprovados 8 e habilitados 2, sendo somente 14 candidatos compareceram, tendo sido
sexo masculino e 1 do feminino; estes, sub- considerado habilitado 1 candidato do sexo mas­
metid0:s ao exame de sanidade e capacidade física, culino. Mandado a exame de sanidade e capaci­
f°ram considerados aptos. dade física, foi considerado apto.
Série Funcional de Químico — Instituto Série Funcional de Químico — Instituto N a c io n a l
Nacional de Tecnologia de Tecnologia

A prova teve início a 6 de maio de 1940, A prova teve início a 6 de maio de 1940,
com a abertura das inscrições, e foi encerrada a com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 2
2 de julho de 1940, com a aprovação do resul­ de julho de 1940, com a aprovação do resultado,
tado apresentado pela Banca Examinadora. Ins­ apresentado pela Banca Examinadora. Inscreveu-
creveram-se 2 candidatos, sendo 1 do sexo mas­ se 1 candidato do sexo feminino, que foi chama­
culino e 1 do sexo feminino, os quais foram cha­ do para, nos dias 22 e 25 de junho, respectiva*
mados para realizar as partes escrita e oral da mente, realizar as provas escrita e prático-oral,
prova, tendo comparecido somente o candidato do nas quais foi habilitado. Submetido ao exame de
sexo feminino, que foi habilitado. Submetido ao
sanidade e capacidade física, foi considerado apto-
exame de sanidade e capacidade física, foi con­
siderado apto.
Série Funcional de Servente — Qualquer
Ministério
Série Funcional de Tecnologista Auxiliar —
Instituto Nacional de Tecnologia
A prova teve início a 6 de maio de 1940,
'l
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a
Teve início a prova em 6 de maio de 1940,
com a abertura das inscrições, e foi encerrada a de setembro de 1940, com a aprovação do resul­
3 de julho de 1940, com a aprovação do resul­ tado apresentado pela Banca Examinadora. InS'
tado apresentado pela Banca Examinadora. Ins­ creveram-se 530 candidatos, dos quais 13 tiveram
creveram-se 12 candidatos, sendo 1 do sexo femi­ suas inscrições canceladas. Foram habilitados, f>3
nino, os quais foram chamados para, no dia 22 2 / parte da prova, 395 candidatos, que forafl1
de junho, realizar a parte escrita da prova, a chamados, em turmas, para, nos dias 21 e 28 de
que compareceram 4 candidatos, somente. Estes
julho e 4 e 11 de agosto, realizar a l.a parte d<*
foram convocados para, no dia 27 do mesmo mês,
prova. A ela compareceram 378 candidatos, 9ue
realizarem a parte prático-oral, em que foram ha­
foram, depois, submetidos ao exame de san id ade
bilitados 2 candidatos, 1 do sexo masculino, outro
e capacidade física. Ao final, foram co nsid e ra d o s
do feminino. Submetidos ao exame de sanidade
e capacidade física, foram considerados aptos. aptos 310 candidatos.

Série Funcional de Auxiliar de Escritório — Série Funcional de Motorista — Ministério


Qualquer Ministério da Guerra

As inscrições foram abertas em 8 de maio e A prova teve início a 10 de maio de 19^0.


se encerraram a 17 do mesmo mês. Inscreveram- com a abertura das inscrições, e encerrou-se a '
se 1.090 candidatos, dos quais 15 tiveram inscri­ de outubro de 1940, com a aprovação do resul
ções canceladas. Dos restantes, 720 eram do sexo tado apresentado pela Banca Examinadora. InS
masculino e 355 do sexo feminino. Chamados à creveram-se 167 candidatos, que foram chamad°s
1 .a parte da prova, 110 não compareceram e para, no dia 16 de julho, realizar a parte cS
foram aprovados 429. Para prestar a 2 .a parte, crita da prova, à qual compareceram 122. A pafte
estiveram presentes 403 candidatos, dos quais prática realizou-se nos dias 4, 11, 15 e 18
somente 73 lograram aprovação. Ao exame agosto de 1940. Finalmente, foram considerado*
de sanidade e capacidade física compareceram 70 habilitados 60 candidatos, que, mandados a e*a
candidatos, tendo sido habilitados 36 do sexo me de sanidade e capacidade física, foram
masculino e 34 do feminino. gados aptos.
Série Funcional de Servente — Ministérios ram-se 112 candidatos, os quais foram chama­
da Guerra e da Marinha dos para, no dia 6 de julho, realizar a parte
prática da prova, à qual compareceram 58 candi­
Teve início a prova em 10 de maio de 1940, datos, dos quais foram habilitados 31. Estes fo­
COni a abertura das inscrições, e encerrou-se a 4 ram convocados para, no dia 13 do mesmo mês,
setembro de 1940, com a aprovação do resul­ realizar a parte escrita, tendo comparecido 30
tado apresentado pela Banca Examinadora. Ins­ candidatos. Finalmente, foram considerados habi­
creveram-se 106 candidatos, tendo sido canceladas litados 2, que foram submetidos ao exame de
^ inscrições. No dia 27 de junho foi realizada a sanidade e capacidade física, tendo sido conside­
•a parte da prova, a que compareceram 81 rado apto apenas 1.
Candidatos, tendo sido habilitados 76, que foram
chamados para, nos dias 21 e 28 de julho e 11 de
Série Funcional de Técnico de Administração —
a9osto, realizar a 1 parte. Apuradas as
Divisão de Seleção e Aperfeiçomento — Departa­
n°tas, lograram habilitação final 57 candidatos,
mento Administrativo do Serviço Público
9Ue, submetidos ao exame de sanidade e capacida-
física, foram considerados aptos.
A prova teve início a 5 de junho de 1940,
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 29
Série Funcional de Auxiliar de Escritório — de julho de 1940, com a aprovação do resultado
Wlsão de Material — Departamento Adminis­ apresentado pela Banca Examinadora. Inscreve­
trativo do Serviço Público
ram-se 95 candidatos. 82 do sexo masculino e 13
do sexo feminino. Foram chamados para, no
Teve início a 27 de maio de 1940, com a aber-
dia 29 de junho, realizar a l . a parte da prova,
*’üra das inscrições, e encerrou-se a 3 de julho de
a que compareceram 72 candidatos, dos quais 5
*0, com a aprovação dos resultados. Inscreve-
foram habilitados. Estes foram chamados para
^tn-se 16 candidatos, sendo 10 do sexo feminino.
Cv» realizar as 2 .a e 3 .a partes da prova, respecti­
namados para prestarem as provas constantes do
^°9rama, compareceram 7 candidatos, os quais vamente, nos dias 20 e 22 de julho e toram con­
na° conseguiram o grau mínimo para habilitação. siderados habilitados 3, do sexo masculino, os
quais, mandados a exame de sanidade e capaci­
dade física, foram considerados aptos.
Série Funcional de Auxiliar de Escritório —
Ministério da Guerra
Série Funcional de Auxiliar de Escritório —
Teve início a 26 de maio de 1940, com a aber- Conselho Nacional de Aguas e Energia
^Ul'a das inscrições, e encerrou-se a 4 de setembro Elétrica
1940, com a aprovação do resultado apresenta-
Pela Banca Examinadora. Inscreveram-se 186 A prova teve início a 21 de junho de 1940,
Candidatos, os quais foram chamados para realizar com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 9
*•" parte da prova no dia 26 de julho e a de outubro de 1940, com a aprovação do resul­
Z a
Parte no dia 4 de agosto. Àquela compa- tado apresentado pela Banca Examinadora. Ins­
eceram 170 candidatos e a esta 124, tendo sido creveram-se 1 .000 candidatos, sendo 635 do sexo
a üitados 6. Chamados ao exame de sanidade e masculino e 365 do sexo feminino, os qua:s foram
CaPacidade física, foram habilitados 5, tendo falta­
do l chamados para, no dia 7 de agosto, realizar a
parte escrita da prova, à qual compareceram 808
candidatos, sendo 541 do sexo masculino e 267
^érie Funcional de Inspetor Auxiliar — Divisão
do sexo feminino. Foram habilitados para a
de Caça e Pesca
2 .a parte da prova 388 candidatos, 239 do
A prova teve início a 30 de maio de 1940, sexo masculino e 139 do sexo feminino. A 2.*
^0lT1 a abertura das inscrições, e encerrou-se a 16 parte foi realizada a 15 de setembro, tendo
a9osto de 1940, com a aprovação do resultado sido chamados 388 candidatos e comparecido 326
is e n ta d o pela Banca Examinadora. Inscreve­ (205 do sexo masculino e 121 do sexo feminino);
foram, finalmente, habilitados 67 candidatos, dos mados ao exame de sanidade e capacidade física,
quais 29 do sexo masculino e 28 do sexo femini­ foram considerados aptos.
no. Chamados ao exame de sanidade e capacida­
de física, 55 foram considerados habilitados. Serie Funcional de Biologista — Divisão de Caça
e Pesca

Série Funcional de Tecnologista — Instituto A prova teve início a 26 de julho de 1940,


Nacional de Tecnologia com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 19
de novembro de 1940, com a aprovação do resul­
A prova teve início a 26 de junho de 1940, tado apresentado pela Banca Examinadora. Ins­
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 9 creveram-se 33 candidatos, sendo 2 do sexo fe"
de outubro de 1940, com a aprovação do resul­ minino, os quais foram chamados para, no dia 19
tado apresentado pela Banca Examinadora. Ins­ de setembro, realizar a parte escrita da prova,
creveram-se 7 candidatos, do sexo masculino, 03 á qual compareceram 14 candidatos. Estes foram
quais foram chamados para, no dia 28 de setem­ chamados para, no dia 19 do mesmo mês, reali­
bro, realizar a parte escrita da prova, á qual zar a parte prático-oral, tendo comparecido 12,
compareceram 3 candidatos. Estes foram convo­ dos quais somente 4 foram habilitados. Submeti­
cados para realizar, no dia 3 de outubro, a parte dos ao exame de sanidade e capacidade física,
prático-oral, a que compareceu, somente, 1 candi­ foram considerados aptos 2, do sexo masculino.
dato, que foi habilitado, inclusive no exame de
sanidade e capacidade física. Série Funcional de Inspetor Auxiliar — Divisão
de Caça e Pesca
Série Funcional de Desenhista — Divisão do
A prova, iniciada a 26 de julho de 1940,
Material do Departamento Administrativo
com o edital de abertura, terminou a 15 de outu­
do Serviço Público
bro de 1940, quando foram aprovados os resul­
tados apresentados pela Banca Examinadora. F°'
A prova teve início a 10 de julho de 1940,
ram chamados à prova escrita os 125 c a n d id a to s
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 3
inscritos. Apenas 62 compareceram. À prova pra'
de dezembro de 1940, com a aprovação do resul­
tico-oral compareceram 57 candidatos. Obtiveram
tado apurado pela Banca Examinadora. Inscreve­
resultados acima do mínimo exigido somente 9
ram-se 56 candidatos, sendo 1 do sexo feminino,
candidatos, que foram chamados à prova de safl*'
os quais foram chamados para, nos dias 2, 3, 4,
dade e capacidade física.
5 e 8 de outubro de 1940, realizar a prova, à
qual compareceram 22 candidatos, tendo sido ha­
bilitados 4 e inhabilitados 18. Chamados ao exa­ Série Funcional de Inspetor — (Prático em Lati'
me de sanidade e capacidade física, todos foran. cinios) — Divisão de Inspeção de Produtos
considerados aptos. de Origem Animal

A prova teve início a 9 de agosto de 1940»


Função de Desenhista — Divisão do Material do com a abertura das inscrições,-e encerrou-se a ^
Departamento Administrativo do Serviço Público de outubro de 1940, com a aprovação do resul'
tado apresentado pela Banca Examinadora. InS'
Teve início a prova a 10 de julho de 1940, creveram-se 75 candidatos, os quais foram c h a m 3'
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 25 dos para, no dia 24 de setembto, realizar “

de outubro de 1940, com a aprovação do resulta­ parte escrita da prova, a qual, compareceram 47 n
do apresentado pela Banca Examinadora. Inscre­ tendo sido habilitados, para a 2.B parte, ^
veram-se 63 candidatos, sendo 2 do sexo femini­ candidatos. Chamados em turmas para, nos dias
no, os quais foram chamados para, nos dias 25, 3, 4 e 5 de outubro, realizar a parte prátic0'
26, 27 e 28 de setembro, realizar a prova, à oral, compareceram 20, tendo conseguido habilita
qual compareceram 31 candidatos, sendo 1 do sexo ção somente 8, que foram submetidos ao exame de
feminino. Durante a realização da prova, 8 can­ sanidade e capacidade física. Foram c o n s id e r a d ° s
didatos desistiram, tendo sido habilitados 6. Cha­ aptos 6 candidatos, tendo faltado 2.
Série Funcional de Técnico de Administração — Série Funcional de Assistente de Ensino —
Divisão de Material do Departamento Departamento Nacional de Educação
Administrativo do Serviço Público
A prova iniciou-se a 7 de agosto de 1940,
Teve início a prova em 16 de agosto de 1940 com a abertura das inscrições, e encerrou-se no
e foi encerrada a 21 de novembro de 1940, com dia 14 de dezembro de 1940, com o resultado
p aPr°vação do resultado apresentado pela Banca apresentado pela Banca Examinadora. Inscreveu-
xaminadora. Inscreveram-se 15 candidatos, to- se um candidato do sexo masculino, o qual, cha­
°s sexo masculino. Chamados para prestar as mado para prestar as diversas partes da prova,
Partes A, B e C da prova, compareceram 10, dos não compareceu.
quais nenhum conseguiu habilitação.

SECÇAO II I - O R G A N IZ A Ç A O DE
Série Funcional de Coadjuvante de Ensino — BANPAo ™ * ’\Joncursos^Raí>iUtaíào iw .
Ministério da Eduçação e Saude
Ciências............................ 424 — 424
Cosmografia ..................... 12 — 12
194 C ÍníCÍ° 3 prova em 28 de setembro de Direito Administrativo . . . . 20 87 107
0 e foi encerrada a 27 de dezembro de 1940, " Civil .................... 20 24 44
g m a aprovação do resultado apresentado pela Comercial ............ 20 — 20
Constitucional . . . . 20 24 44
Se^nca Examinadora. Inscreveu-se 1 candidato do
Intern. Privado . .. 27 — 27
o masculino, o qual conseguiu habilitação. Intern. Público . . . . 24 — 24
Penal .............. . - 24 24
S' ■ Escrituração Mercantil ... 2.742 — 2.742
er,e Funcional de Auxiliar de Agrônomo —
Estatística ....................... 2.768 32 2.800
Diretoria Sanitária Vegetal, do Ministério
Física .............................. 12 — 12
da Agricultura Geografia ......................... 3.541 1.241 4.782
História da Arte ............ 14 — 14
co ^CVe *nício a Prova cm 2 de outubro de 1940, do Brasil............ 820 — 820
^ a abertura das inscrições, e encerrou-se em 27 da Civilização . . . 20 — 20
J dezembro de 1940, com a aprovação do resul- Idioma estrangeiro ......... 266 — 266
Legislação......................... 102 72 174
cre° apresentado Pe^a Banca Examinadora. Ins-
i. eram'Se 60 candidatos, todos do sexo mas- Matemática....................... 4.985 5.159 10.144
Instrução Moral e Cívica . 789 417 1.206
n°- os quais foram chamados para prestar a
Noções de Direito ........... 3.240 — 3.240
r e H da prova. Compareceram 31. À parte I,
Observações Climatológicas 12 — 12
5>üb^areCeram 26, dos quais foram habilitados 10.
Português ......................... 3.334 5.018 8.352
detidos estes últimos ao exame de sanidade e Prática de Serviço ........... 1•778 1■508 3.286
cidade física, foram considerados habilitados 8. Régua de cálculo ............. 13 — 13
Técnica de museus ......... 14 — 14
S' •
ene Funcional de Topógrafo da Diretoria Prova de tiro .................. 95 — 95
do Domínio da União Provas especializadas . . . . 348 597 945
Datilografia ..................... — 951 951
/-> . 1 .1 . 1 1 - n.-.ui:— 1 W! — 1.360
c0iti ^n'CÍOU' se a Prova em 14 de setembro de 1940. cometidos e estão plenamente ajustados ao sian.-
, a abertura das inscrições, e encerrou-se a 27
e dez- * ma, não m ostrando já qualquer relutância em re­
lembro de 1940, com a aprovação do resui-
nunciar à pesquisa dos conhecimentos gerais para
apresentado pela Banca Examinadora. Ins-
Crev(eram-se 38 candidatos, sendo um do sexo fe­
dedicar-se à sondagem do preparo especializado,
^ini exigido pela carreira para a qual se faz concurso.
da ln° ’ dos 9uais, chamados para prestar a parte 1
Prova, somente compareceram 16. Destes últi- M a s não é possível recorrer apenas a estes.
^os C om o se depreende dos números constantes deste
c0rn C^amados Para prestar a parte II, apenas 15
Pareceram. À III e última parte da prova ape* relatório, a grande am pliação da rede dos concur­
compareceram, dos quais apenas 6 foram sos determina o emprego de novos professores que,
- 1ados. Submetidos à nrova prova de sani
sanidade e assim, deixam sempre em solução indeterm inada o
cidade física, os 6 foram considerados aptos. problema das Bancas Exam inadoras.
É de prever, porem, que o tempo, e não será O exame, entre nós, é uma instituição que
preciso extendê-lo a futuro remoto, colocará a necessita passar por ampla reforma, para que possa
questão em termos razoaveis. servir realmente como instrumento de diferencia-
ção dos indivíduos. Salvo algumas exceções, c
O quadro seguinte expõe o movimento com­
que temos feito nessa questão é perpetuar a for
parativo de examinadores e de Bancas neste últi­
ma clássica da dissertação e das três questões
mo quadriênio. Por ele se vê que, em 1940, o De­
nas provas escritas, quando não nos limitamos a
partamento teve que tratar com 371 examinadores,
aceitar os resultados de provas orais, realizadas *
isto é, com quase quatro centenas de pessoas dife­
julgadas numa base exclusivamente de opiniões
rentes, com critério e idéias em freqüente contra­
subjetivas.
dição, e às quais foi necessário convencer e ori­
É tempo, porem, de dirigirem os a d m in is tra
entar, para que a ação do D . A . S . P . e os seus
dores a atenção para esse problema, fonte de nu?
objetivos na seleção do pessoal tivessem unidade
merosas e irreparaveis injustiças, para não falar
p rrv>rpnct'a
creveram-se / candidatos, do sexo mascum.^, _ mos das proteções que a forma clássica de exames
quais foram chamados para, no dia 28 de setem­ pode permitir.
bro, realizar a parte escrita da prova, á qual O defeito não está apenas na forma de coO'
compareceram 3 candidatos. Estes foram convo­ duzir os trabalhos do exame. Há problemas d*
cados para realizar, no dia 3 de outubro, a parte ordem psicológica a serem apreciados. A nota
prátíco-oral, a que compareceu, somente, 1 candi­ ou grau não depende apenas do valor intrínseco
dato, que foi habilitado, inclusive no exame de ou extrínseco da prova. Varia, quase sempre, coo1
sanidade e capacidade física. as condições momentâneas do julgador.
Por essas razões, sempre que foi possivel, Pr°"
curou-se banir qualquer prova em que a a p u ra ç á 0
Série Funcional de Desenhista — Divisão do
do conhecimento e, especialmente, da aptidão
Material do Departamento Administrativo
candidato, ficasse subordinada ao arbítrio subje'
do Serviço Público
tivo e flutuante do examinador.
A prova teve início a 10 de julho de 1940, Quando isso não poude ser conseguido,
com a abertura das inscrições, e encerrou-se a 3 te das condições especiais do concurso ou da d'5'
de dezembro de 1940, com a aprovação do resul­ 1 ciplina, empregou-se a prova escrita do tipo clás'
tado apurado pela Banca Examinadora. Inscreve­ 1 sico, na qual, porem, a subjetividade do julg3'
ram-se 56 candidatos, sendo 1 do sexo feminino, 1 mento foi atenuada ou neutralizada pela exigê°cl
os quais foram chamados para, nos dias 2, 3, 4, ( de fixação de critérios de correção, pelos qu3lS
5 e 8 de outubro de 1940, realizar a prova, à ( se divide a matéria em suas partes fundamentalS
qual compareceram 22 candidatos, tendo sido ha­ e acessórias e se atribuem valores parciais aos di'
bilitados 4 e inhabilitados 18. Chamados ao exa­ » versos pontos que devem ser tratados.
me de sanidade e capacidade física, todos foram Do mesmo modo, a prova oral, que de acor^0
considerados aptos. com a índole do povo e as tradições do ens*n°
deveria ser incluida em qualquer concurso, so
admitida no D . A . S . P . quando nenhum outf0
Função de Desenhista — Divisão do Material do processo a possa substituir com vantagem, coít>0
Departamento '"'"provas * " acontece, por exemplo, nas provas de idioma eS
trangeiro. Acrescente-se que é ponto pacífico» eíi
Muito do que não se poude conseguir pela seleção, a fragilidade dessa forma de avaliar o c°
ação junto às Bancas Examinadoras foi alcançado nhecimento, na qual, seria até legítimo afir*113^
pela fixação e pelo emprego invariavel, sempre o que menos influe para a atribuição da nota
que as circunstâncias o permitiram, do tipo de pro­ grau é o valor intrínseco da prova.
va que mais convem ao Departamento e aos seus Por tudo isso, são empregadas, de prefe ^
fins. cia, as provas de tipo objetivo e as do tipo
Hoje, em quase todos os paises, é ponto pací­ Nas provas do primeiro tipo a matéria de t0 ^
fico que a verificação dos conhecimentos deve sei o programa é dividida em suas partes fu n d am e *1
feita com o emprego de recursos objetivos. e acessórias e sobre todos os pontos são for11’*1
tadas pequenas questões, cuja resposta é uma só, Prática de serviço ........... 8 44 52
nao podendo, portanto, ser discutida. O grande Régua de cálculo ............. 1 — 1
Técnica de Museus ......... 1 — 1
numero de questões que as provas desse tipo apre­
Prova de tiro ................... 1 — 1
sentam permite uma verificação mais adequada dos
Provas especializadas . . . . 6 32 38
conhecimentos que teem os candidatos, bem como Datilografia ...................... — 6 6
unia graduação mais perfeita da matéria. Total 75 156 231

As respostas são tratadas estatisticamente e. Nota — Não foram incluidas as provas dos concursos
P°r fim, a atribuição dos pontos a cada questão para Técnico de Administração e Polícia Especial.

dependerá do seu valor no padrão previamente


lxado pela Banca Examinadora. Provas corrigidas em 1940

As provas do tipo misto, em que combinam, Provas


c°ni resultados apreciaveis, as vantagens do tipo de
°bjetivo e do tipo clássico, são frequentemente em- Concursos Habilitação Total
Pre9adas.
Ciências.............................. 424 — 424
Os quadros seguintes documentam as ativi- Cosmografia ....................... 12 — 12
des do Departamento quanto à elaboração de Direito Administrativo . . . . 20 87 107
” Civil ..................... 20 24 44
Provas em 1940 :
Comercial ............. 20 — 20
Constitucional . . . . 20 24 44
Intern. Privado . . . 27 — 27
Provas
Concursos de Intern. Público . . . . 24 — 24
habilitaçu
Penal ..................... - 24 24
r°vas Escrituração Mercantil . . . 2.742 -
— 2.742
or8anizadas. 75 156 211
|lr°vas Estatística ......................... 2.768 32 2.800
corrigidas. i 26.820 15.154 41.974
Qui"stõcs Fisica ................................ 12 — 12
corrigidas. 254.260 122.784 377.044
Geografia ........................... 3.541 1.241 4.782
História da Arte ............. 14 — 14
do B rasil............. 820 •— 820
Provas organizadas em 1940 da Civilização . . . 20 — 20
Idioma estrangeiro .......... 266 — 266
Provas
Legislação........................... 102 72 174
de
Matemática......................... 4.985 5.159 10.144
Concursos Habilitação Total
Instrução Moral e Cívica . 789 417 1.206
Pências............ 1 1 Noções de Direito ........... 3.240 — 3.240
[ J^ g r a fia ................... 1 1 Observações Climatológicas 12 — 12
Adm inistrativo . . . . 1 5 Português .......................... 3.334 5.018 8.352
Civil ..................... 1 3
Prática de Serviço ........... 1.778 1.508 3.286
,t Comercial ............. 1 1
Régua de cálculo ............. 13 — 13
Constitucional . . . . ■
1 3
Técnica de museus ......... 14 — 14
Intern. Privado . . . 1 1
Prova de tiro ................... 95 — 95
Es ■ ^nter- Público . . . . 1 1
1 1 Provas especializadas . . . . 348 597 945
El«* "tUra<“®° Mercantil . . .
p at>stica 3 7 Datilografia ....................... — 951 951
^sica ....................... Contabilidade Pública . . . . 1•360 — 1.360
1 1
? e°9rafia 7 . . 7 13 Total 26.820 15.154 41.974
'St^ria da Arte 1 1
Nota — Não foram incluidas asprovas dos concursos
„ do Brasil ........... 6 6
para Técnico de Administração e Policia Especial.
Ij. da Civilização . . . 1 1
o r „ 9 t lr o 7 7
Questões corrigidas em 1940
2 2 4
S ' emâ« c a : : : : : : : : : : : : : : 8 24 32
Provas
0 Çâ° ^oral e Cívica . 4 1 5
de
Obge*S Direito ............ 4 4
Concursos Habilitação Total
P0 rVa<>ões climatológicas 1 1
ts.. u5)uês 3.392
3 27 30 Ciênciaí*........................ 3.392
Con*'0 Penal ................. 2 2 Contabilidade Pública .. 13.600 1 3 .6 0 0

Cosmografia................. 48 48
abilidade Pública . . . . 1 Direito Administrativo 60 504 — 564
Direito Civil....................... — 40 — 26 — Gf> Não será necessário encarecer o alcance da
» Comercial............... — 40 — — 40
» Constitucional......... — 20 — 27 4y cooperação efetivamente prestada pelo I .N. E. P-
» Int. Privado........... — 81 — — 81
» Int. Público............ — 72 — — 72
A maneira pela qual o seu Serviço de Bioffle'
» Penal...................... — — — 26 26 tria Médica tem realizado as provas de sanidade
Escrituração Mercantil........ — 10.968 — — 10.968
Estatística........................... — 5.572 — 130 — 5.702 e capacidade física exigidas dos candidatos a con'
Física.................................. — 48 — — — 48
Geografia............................ — 45.117 — 8.703 — 53.820 cursos e provas de habilitação tem perfeitam ente
História da Arte................. — t5 — — — *
> do Brasil............... — 6.504 — — — 6.504
correspondido aos objetivos e interesses do serviço
» da Civilização........ — 20 — — — 20
público.
Idioma estrangeiro.............. — 266 — — — 266
Instrução Moral c Cívica.... — 2.867 — 4.170 — 7.037 Contudo, é preciso salientar que o an d a m e n to
Legislação........................... — 2.015 — 162 — 2.177
Matemática......................... — 47.721 — 45.798 — 93.519 dessas provas ainda não apresenta a presteza ex*'
Noções de Direito.............. — 61.872 — — — 61.872
Observações climatológicas... — 12 — — — 12
gida pelas necessidades do serviço e isso se deve
Português inteiramente às deficiências de aparelhamento do
— textos.......................... 46.249 46.687 92.936
— redação........................ 3.334 5.018 8.352 S . B . M . , que, por isso, se encontra ainda na de­
— questões objetivas...... .....150 — 150
pendência de outros serviços para a execução dos
49.733 51.705 101.438
Prática de Serviço.............. — 3.662 — 8.223 — 11.885
exames de raios X e de laboratório.
Prática de regua de calculo. — 65 — — — 65 Encontra-se, no quadro abaixo, um retroS'
Técnica de museus.............. — 14 — — — 14
Prova de tiro...................... — 95 — — — 95 pecto das provas de sanidade e capacidade física
Datilografia......................... — — — 1.051 — 1.051
Provas escritas especializadas — 349 — 2.261 — 2.610 executadas pelo S . B . M . desde setembro de 193 8 -

total........................... — 254.258 — 122.786 — 377.044 O decréscimo notado nos exames realizado*


N o t a — N ã o f o r a m in c lu íd a s as q u e s tõ e s d o s c o n c u r s o s em 1940, à primeira vista inexplicável diante do
para T é c n ic o de A d m in is t r a ç ã o e P o líc ia E s p e c ia l.
enorme aumento das inscrições no mesmo período,
se justifica pela resolução, que o Departamento
S E C Ç Ã O IV - A C O L A B O R A Ç Ã O D O
tomou, de, nas provas de habilitação, só chamar 3
IN S T IT U T O N A C IO N A L D E E ST U D O S
exame de saude os candidatos habilitados, justa'
P E D A G Ó G IC O S
mente para não sobrecarregar, alem da sua cap3'
A colaboração, prevista em lei, do Instituto cidade, o S . B . M .
Nacional de Estudos Pedagógicos com este De­ Passando a considerar a cooperação do S.O-S"
partamento tornou-se ainda mais estreita e pro­ é de inteira justiça salientar o brilho das sua5
veitosa para o serviço público, graças à compreen­ atividades, na solícita contribuição prestada a°s
são dos objetivos comuns demonstrada pelas duas nossos trabalhos.
secções que mais intimamente se articulam com o A S . O . S . organizou, com os melhores resU^
Departamento: o Serviço de Biometria Médica e a tados, provas psicológicas, a que foram subine*1
Secção de Orientação e Seleção. dos, em 1940, mais de 4 mil candidatos.

D. A. S. P . — D. S.
Provas de Sanidade e Capacidade Física realizadas nos anos de 1938, 1939 e 1940.

K X A M E S C O N C L U ÍD O S

AN O S CHAM ADAS COM PA RE- FALTAS H A B IL IT A D O S T OTAL


IN H A B IL IT A D O S
C IM E N T O S

M F T M F T M F T
_____

193 8 1.765 1.129 45 1


1.284 481 1.086 43 » 126 2 128 1.212
899 6
193 9 7.924 7.025 4. 590 1.737 6.327 417 165 582 5.007 1.902
b
194 0 7.064 6.435 629 4.873 1.054 5.927 303 41 344 5.176 1.095

T o ta l........ 16.753 14.744 2.009 10.549 2.834 13.383 846 208 1.054 11.395 3.042 1*
SECÇÃO V - CONCURSOS E PROVAS As Comissões Executivas teem sido consti­
D E H A B IL IT A Ç Ã O N O S E ST A D O S tuídas pelo Delegado Regional do Instituto dos
Industriários, por um delegado do D . A . S . P . e
Desde o princípio, compreendeu-se que o sis­ por uma autoridade local.
tema dos concursos ficaria incompleto e falho,
O material necessário à execução das provas
enquanto a sua zona de ação estivesse limitada ao
tem sido transportado para o local *de realização
Distrito Federal. Admitindo-se o principio de que
pelo delegado do DASP, que deposita os envelo­
0 coeficiente de seleção é tanto mais favoravel
pes lacrados, que conteem as provas, na sede do
quanto se exerce sobre um número maior de can­
Banco do Brasil, de onde os retira momentos antes
didatos, era evidente que só se poderia considerai
de serem distribuídas aos candidatos. Findos os
vitorioso o sistema do mérito no serviço civil bra­ trabalhos, as provas, depois de desidentificadas e
sileiro quando a procura dos valores cobrisse pra­
fechadas em envelopes lacrados, são de novo le­
ticamente o território do país e desse um senti­ vadas ao Banco do Brasil, de onde veem para este
do verdadeiramente nacional à nova organização Departamento.
administrativa.
A duração das provas é participada às Comis­
Por isso, sempre foi um dos objetivos essen­
sões Executivas por telegrama. Em alguns casos,
ciais do programa deste Departamento a realização
como aconteceu no concurso para Técnico de Edu­
de concursos nos Estados. Circunstâncias várias
cação, o assunto da prova, depois de sorteado no
dificultaram e retardaram a sua execução. Mas,
Rio, perante a Banca Examinadora, foi transmitido
em 1940, foi afinal alcançada essa vitória e com
por via telefônica, para São Paulo e Belo Ho­
resultados tão animadores que justificam a espe­
rizonte.
rança de ver proximamente a rede dos concursos
abrangendo permanentemente e para a maior parte Já foi realizado nos Estados do Pará, Per­
das carreiras todas as capitais do país. nambuco, Baía, Minas Gerais, São Paulo e Rio
Em setembro de 1939, este Departamento Grande do Sul o concurso de Escriturário.
entrou em entendimentos com o Instituto de Apo­ Achavam-se em realização, ao terminar o ano:
sentadoria e Pensões dos Industriários para a ins­
Nos Estados de São Paulo e Minas Gerais,
talação dos postos de inscrição nos Estados. Esses
os de Oficial Administrativo e Técnico de Edu­
entendimentos tiveram resultado favoravel, graças
cação .
a° espírito e sentido de cooperação daquela enti­
dade, e, assim, a partir de janeiro de 1940, entra- Nos Estados de Pernambuco, Baía, Minas
ratn a funcionar os postos de inscrição nas Dele- Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, o de Con­
9acias Estaduais do I . A . P . I . tador e Contabilista.
A afluência de candidatos, que se comprova
Nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e
c°m o fato de que o número de inscrições, só nos
Rio Grande do Sul, o de Veterinário.
Estados, ultrapassou o total de inscrições do ano
anterior, e o vasto noticiário da imprensa estadual Do programa deste ano consta a realização,
Proclamam o êxito do sistema. em diversos Estados, dos seguintes concursos :
A realização dos concursos nos Estados impôs,
naturalmente, a adoção de novas normas, não só 1. Agente Fiscal do Imposto de Consumo.
9üanto ao processamento das inscrições, como à 2. Arquivista
execução das provas. Os documentos de todos os 3. Observador Meteorológico
Candidatos inscritos nos Estados teem sido remeti- 4. Guarda-Livros
°s para este Departamento, que julga, à vista
5. Almoxarife
deles, a regularidade das inscrições.
6. Escriturário (novo concurso)
Para a execução das provas, elaboram-se, poi
7. Coletor
°Casião de cada concurso, Instruções que orientam
8. Escrivão de Coletorias
s Comissões Executivas previstas no artigo 21,
Parágrafo 3.° da portaria n. 661, de 2 de julho de 9. Agrônomo (novo concurso)
^4 0 . 10. Datilógrafo.
PROVAS DE HABILITAÇÃO III — À Estrada de Ferro Baía — Minas

1 0 . Auxiliar de Escritório
O Departamento delegou competência a di­
versos Serviços para realizarem, nos Estados, pro­ 11 . Praticante de Escritório.

vas de habilitação necessárias à admissão em várias


funções de extranumerários. IV — À Estrada de Ferro Central do Piauí-

Fixadas as condições de inscrição, o conjunto 12. Praticante de Tráfego


de provas e o critério de julgamento, foram essas 1 3 . Praticante de Escritório
exigências comunicadas aos respectivos serviços, 1 4 . Maquinista Auxiliar
que, baseados nelas, executaram as provas pre­ 1 5 . Motorista Auxiliar
vistas. Em seguida, os resultados, juntamente com 1 6 . Artífice.
as provas feitas pelos candidatos, foram remetidos
a este Departamento, que, depois de os examinai V — À Estrada de Ferro de Bragança
cuidadosamente, homologou-os ou determinou as
exigências que julgou convenientes. 1 7 . Artífice

Forçoso é declarar que o sistema não funcio­ 1 8 . Motorista Auxiliar

nou com a perfeição desejada. Embora, na maioria 1 9 . Guarda


dos casos, a realização dessas provas tenha trans­ 20. Servente
corrido com absoluta regularidade, alguns houve 2 1 . Trabalhador
em que, ou pela falta de pessoal especializado nas
2 2 . Auxiliar de Artífice
repartições encarregadas da execução, ou pelo des­
2 3 . Telegrafista Auxiliar,
conhecimento dos novos princípios que agora orien­
tam o serviço civil brasileiro, ou por uma displicên­
V I — A Rede de Viação Cearense
cia que não se poderá aceitar, a execução das
provas se manteve aquem do nivel de correção e 2 4 . Auxiliar de Artífice
honestidade que se observa nos concursos deste
2 5 . Praticante de Escritório
Departamento.
2 6 . Guarda
Foram as seguintes as provas para cuja rea­ 2 7 . Telegrafista Auxiliar
lização foi delegada competência :
2 8 . Mensageiro
2 9 . Trabalhador.
I — Ao Serviço do Pessoal do Ministério
da Fazenda
V II — À Estrada de Ferro de Goiaz
1. Trabalhador
3 0 . Guarda
2. Guarda (Serviço de Repressão ao
31. Maquinista Auxiliar
Contrabando)
3 2 . Servente
3. Marinheiro
3 3 . Artífice
4. Inspetor da Fiscalização de Ga-
rimpagem e Comércio de Pedras
V III — À Estrada de Ferro Central do Ri°
Preciosas
Grande do Norte
5. Auxiliar de Escritório
6. Inspetor Auxiliar (S. de F . de 3 4 . Auxiliar de Artífice
Clubes de Mercadorias) . 3 5 . Praticante de Escritório
3 6 . Trabalhador.
II — A Divisão de Inspeção dos Produtos
de origem animal IX — À Estrada de Ferro Petrolina-Te-
resina
7. Inspetor Auxiliar
8. Inspetor Veterinário 3 7 . Auxiliar de Artífice;
9. Inspetor Químico ou Farmacêutico 3 8 . T r a b a lh a d o r .
• À Estrada de Ferro São Luiz-Te- 62. Mestre
resina 63. Trabalhador.

39. Auxiliar de Artífice


X IX — À Usina Hidro-Elétrica de Bicas do
40. Praticante de Escritório
Meio (M . da Guerra)
41. Guarda
42. Trabalhador. 64. Mestre.
43. Maquinista Auxiliar
44. Servente. X X — A 5.° Região Militar

- Ao 3.° Regimento de Aeronáutica 65. Servente


(Canoas) 66. Auxiliar de Escritório.

45. Auxiliar de Artífice.


X X I — À Contadoria Geral do Ministério da
Fazenda
• Ao Hospital de Juiz de Fora ( M . da
Guerra) 67. Auxiliar de Escritório.

46. Trabalhador.
X X II — Ao Departamento dos Correios e Te­
légrafos
- Ao Sanatório Militar de Itatiaia
68. Auxiliar de Escritório
47. Trabalhador.
69. Praticante de Escritório
- À Fabrica de Itajubá (M . da Guerra) 70. Rádio-Telegrafista
71. Telegrafista
48. Auxiliar de Artífice
72. Auxiliar de Tráfego
49. Trabalhador.
73. Praticante de Tráfego
- À Fábrica de Benfica — J. de Fora 74. Motorista
— (M . da Guerra) 75. Maquinista Auxiliar
76. Mensageiro
50. Artífice
77. Agente
51. Auxiliar de Escritório
52. Guarda 78. Agente Auxiliar
53. Trabalhador. 79. Trabalhador
80. Servente.
- À Fábrica de Piquete (M . da Guerra)
X X I I I — À Divisão de Caça e Pesca
54. Artífice
55. Auxiliar de Artífice 81. Inspetor Auxiliar
56. Motorista-Auxiliar 82. Auxiliar de Escritório
57. Trabalhador.
83. Naturalista Auxiliar
84. Biologista
• À Fábrica de Curitiba ( Ministério da
Guerra) 85. Artífice.

58. Artífice X X IV — Ao Departamento Nacional de Edu­


59. Auxiliar de Escritório. cação

- Ao Arsenal de Guerra da Margem 86. Coadjuvante de Ensino.


Taquari (R . G . do Sul)
X X V — À Diretoria do Dominio de União
60. Artífice
61. Auxiliar de Artífice 87. Desenhista.
X X V I — Ao Centro Nacional de Ensino e Pes­ —■Ao Ministério da Guerra
X X V III ■
quisas Agronômicas
100. Artífice
88. Auxiliar de Escritório. 101. Auxiliar de Artífice
f 102. Mestre.
X X V II — À lnspetoria Federal de Obras Con­
tra as Secas
SECÇÃO V I - ID A D E , P R O F IS S Ã O E
89. Armazenista Auxiliar S E X O D O S C A N D ID A T O S
90. Desenhista Auxiliar
91. Enfermeiro Auxiliar Ainda não foi possivel efetuar o levantamento
92. Inspetor Auxiliar completo dos dados referentes à idade, profissão e
93. Maquinista Auxiliar sexo dos que se teem candidatado ao serviço pu'
94. Mestre blico, desde 1937. O Departamento vem traba­
95. Motorista lhando ativamente para obtenção e tabulação desses
96. Praticante de Escritório elementos, imprescindíveis à vida da seleção, cofflO
97. Servente é facil compreender. Os quadros de fls- 152 e 153
98. Topógrafo Auxiliar conteem os dados relativos a 1940, vistos em cofl*
99. Trabalhador. /unto.

Capitulo V I

SERVIÇOS INTERNOS DO DEPARTAMENTO

Durante o ano findo, os trabalhos dos Ser­ Das publicações recebidas, 943 livros, 278
viços Auxiliares correram normalmente, sem qual­ folhetos e 2.825 exemplares de períodicos fora01
quer alteração na organização respectiva e acom­ registados, sendo de 3.055 livros, 1.873 folhetos
panhando o ritmo ascendente das atividades dc e 6.931 exemplares de periódicos o acervo bibH0'
Departamento. gráfico da Biblioteca, ao terminar o ano.

Nos doze meses de 1940 deram entrada, no Não é maior o número de livros, pelas dif*
Serviço de Comunicações, 8.671 papéis; saíram culdades que oferece a sua aquisição no momento
9.101; foram expedidos 2.371 exposições de mo­ atual. Em 31 de dezembro de 1940 não havia01
sido ainda satisfeitas encomendas do princípio do
tivos, 3.070 ofícios e 64 circulares. A Mecano-
ano, feitas nos Estados Unidos da Am érica-
grafia produziu 719.198 linhas, na execução de
Dada a especialização da Biblioteca, facil não ®
14.579 trabalhos de várias espécies, isso alem de
a tarefa de suprí-la dos elementos de que carece'
75.657 cópias tiradas no mimeógrafo.
não obstante o esforço para tanto empregado.
A Biblioteca, ainda em organização, foi enri­
O Serviço de Material conserva em depósit0
quecida, no decurso de 1940, com avultado nú­
o material fornecido por intermédio do D e p a r ta ­
mero de publicações. Os trabalhos de cataloga­
mento Federal de Compras e da Imprensa Nac>°'
ção e classificação prosseguem ativamente. A nal, todo inventariado e fichado, em c o n d i ç õ e s
prorrogação das horas de expediente na Biblio­ portanto, de atender com presteza ao s pedid® 3
teca, que está aberta ao público, atualmente, das das Divisões e Serviços e de ser v e r ific a d o 0
9 às 19 horas, todos os dias, exceto aos sábados, “stock” respectivo a qualquer momento.
quando funciona até às 16 horas, fez com que Se bem que ainda em período de organizaçã0,
aumentasse consideravelmente o número de con- pois data de menos de um ano, o Serviço de D0'
sulentes e os pedidos de empréstimo de livros, cumentação vai preenchendo a sua finalidade, atr3'
atingindo o número de 22.920, entre uns e outros, vés das secções de publicidade, de estatística ê
ou seja a média diária de 78. de arquivo. No correr do ano publicou volu®eâ
c°ntendo o “Estatuto do Funcionário” (estudos Foram os seguintes os principais assuntos re­
e Projetos), as exposições de motivos do antigo solvidos:
Conselho Federal do Serviço Público Civil e o
índice das Resoluções do mesmo Conselho, alem 1) projeto de Instruções para execução dos
trabalho intitulado “A Revolução Brasileira no trabalhos da Secção de Assistência Social dos
erviço Público” . Fez larga distribuição dessas e Serviços de Pessoal:
de
°utras publicações, inclusive de separatas dc 2) plano de fusão de todos os quadros do
*rabalhos diversos e de leis e regulamentos, pu- Departamento dos Correios e Telégrafos e refor­
bl;
ícações essas de que há sempre grande procura. ma completa desse orgão;

O Serviço do Pessoal, criado a título precá- 3) projeto de decreto-lei, criando, na Divi


ri°’ P°r haver sido considerado indispensável, está são do Material do DASP, um Serviço de Obras:
Malmente organizado de forma plenamente sa- 4) tabela de gratificações, diárias e ajudas
^sfatória, com os fichários em dia. de custo para o pessoal do Quadro Suplementa»
desses fichários consta a existência no do Ministério da Fazenda:
•■^•S.Pt> a 31 dezembro findo, de 110 fun- 5) projeto de decreto-lei, regulando as gra­
10nários, em comissão e requisitados, e 107 extra- tificações a que se referem os itens I e II do art
u®erários, das três modalidades: contratados, 120 do Estatuto dos Funcionários;
^nsalistas e diaristas. 6) projeto de decreto-lei, regulamentando
A Revista do Serviço Público, editada pelo o art. 184 do mesmo Estatuto;
ePartamento e com a existência legalizada. 7) instruções para a viagem de especializa­
Poude
9raças a isso, normalizar a sua publicação, ção e aperfeiçoamento de funcionários aos Esta­
atual;
I2ando as edições. Durante todo o ano de dos Unidos da América, em 1940;
]94q
saiu rigorosamente em dia, a 1 0 de cada 8) mudança dos niveis inicial e final da
rnès f-
•rmando-se assim no conceito dos leitores. carreira de Datilografo, que passam a ser, respec­
Qest,
a Capital e nos Estados. tivamente, C e E;
H
°jc, ela é procurada e o número de assi 9) projeto de regimento das Tesourarias de
nantes todas as repartições:
aumenta. Não tem, é claro, a procura de
í»al,
Çuer periódico literário, esportivo, turístico ou 10) projeto de decreto-lei, anexando ao Ins*
aualidades. A sua feição é diferente e só in- tituto Osvaldo Cruz o Curso de Higiene e Saude
rçssa
a reduzido núcleo. Por outro lado, é uma Pública;
PUb];
1Caçào cara. Por isso mesmo, a tiragem, para 11) extinção da carreira de Patrão em todos
venda
Co ' assinaturas e distribuição gratuita, deve ser os quadros onde figure;
1 2^ era^a elevad a . Venderam-se, no período, 12) critério para a classificação por antigui­
exemplares. A renda, recolhida mensal-
dade dos funcionários que interrompem o exercí­
a° Tesouro, atingiu 35:922$8.
cio por faltas ao serviço;
s números editados em 1940 representam o 13) adoção do cálculo de 1/30 do vencimen­
fj Cerca de 3.000 páginas. Desses números, to mensal como o vencimento diário para paga­
aiíl~se 26 separatas. Existem, pagas, 805 as- mento das horas de serviço extraordinário;
sin,
üras e, gratuitas, 668 .
14) projeto de decreto-lei, regulamentando
4^ ^ ^°nselho Deliberativo realizou, em 1940, a profissão de Corretor de Navios;
'Ist CSSÕes’ sendo a primeira (76.tt a contar da 15) idem, transformando a Diretoria de Sa
2 l ?ao) em 4 Je janeiro e a última (117.H) em neamento da Baixada Fluminense em Departa­
íe D«em bro. mento Nacional de Obras de Saneamento ;
16) instruções para o concurso de Técnico As sessões do Conselho tiveram a duração
de Administração do DASP; total de 99 horas e 55 minutos, havendo a mais
longa durado 4 horas e a mais curta 1 hora.
17) projeto de decreto-lei, regulamentando c,
Capítulo V III do Título I do Estatuto dos Fun­ São estes, Senhor Presidente, os fatos e as
cionários, relativo às transferências; observações que me cumpre levar ao conhecimen­
18) alteração dos niveis de remuneração de to de Vossa Excelência, após o decurso de mais
um ano de intensa atividade em prol da melhoria
várias carreiras;
dos serviços públicos brasileiros, cuja reforma já
19) projeto de decreto, regulamentando o vai produzindo os primeiros benefícios. Os resul­
art. 3.° do decreto-lei n. 2.166, relativo aos bi­ tados plenos não serão obtidos senão após uma
bliotecários; e execução prolongada desse vasto programa que
Vossa Excelência traçou e em cuja realização este
20) construção de um pavilhão na Feira de Departamento tem tido o privilégio de colaborar.
Amostras para exposição das atividades do Go­ Aproveito a oportunidade para renovar a
verno . Vossa Excelência os protestos do meu mais pro­
fundo respeito.
O Conselho solucionou, ainda, numerosas (a) Luiz S im õe s Lopes,
consultas que lhe foram apresentadas. Presidente
ANEXOS
F A L E C I M E N T O S D E F U N C I O N Á R I O S ,
O C O R R ID O S EM 1940

Ocupantes de cargos de carreira......... 472


Ocupantes de cargos isolados............. 30

T otal....... ...................................... 502


FALECIMENTOS DE FUNCIONÁRIOS, OCORRIDOS EM 1940
O C U P A N T E S D E C A R G O S D E C A R R E IR A

DISTRIBUIÇÃO POR MINISTÉRIOS E QUADROS


M . DA
M IN IS T É R IO M IN IS T É R IO
A G R IC U L ­ M IN IS T É R IO DA E D U C A Ç Ã O E SA UDE M IN IS T É R IO DA JU S T IÇ A
C A R R E IR A S TURA D A FA ZEN D A DA G U E R R A E N E G Ó C IO S IN T E R IO R E S

Quadro Perma­ Suple­ Perma­ Suple­


III IV V II VI I I
Ünico nente mentar nente mentar III IV VI

Agente............................
Agente de Est. de Ferro
Agrôn. do Ens. Agrícola.
A judante de Agente---
Alfaiate...........................
Almoxarife.....................
Arquivista......................
Artífice...........................
A te nden te.....................
Aux. de E nsino............
Bibliotecário..................
Biologista.......................
Bombeiro........................
Cabineiro........................
Carteiro..........................
Colchoeiro......................
Comissário de Polícia..
Condutor de T rem ......
Conferente de descarga
Contador........................
C ontínu o ........................
Copei ...............................
Cozinheiro......................
Carroceiro......................
D atilógrafo....................
Datiloscopista................
Desenhista.....................
D ip lo m ata......................
Enfermeiro.....................
Engenheiro.....................
Engenheiro de M in a s ...
Engenheiro R u ra l....
Escrevente.................
Escriturário................
Escrivão.....................
Estacionário...............
Farmacêutico.............
Faroleiro.....................
Foguista.....................
Guarda-civil...............
Guarda-fios................. 19
G uarda de Presídio..,
G uarda S a n itário ... .
Inspetor de Alunos: .
Insp. de Linhas Teleg.
Jardineiro ....................
L avador........................
Lustrador.....................
M aq. de Est. de Ferro.
M aquinista M a rítim o ..
Marceneiro.......................
M arinheiro.......................
Médico Clinico...............
Médico Legista...............
Médico Psiquiatra..........
M ecânico..........................
Mecânico Eletricista. . .
Mestre de O ficina ..........
M otorista.........................
Oficial Adm inistrativo...
Operário de Armamento.
Operário de Arsenal..
Oper. de Artes Gráficas..
Operário de Aviação.......
P atrão...............................
P in to r...............................
Polícia Fiscal..................
Postalista.........................
P iático de Engenharia..
Prático de Laboratório..
Prático R u r a l..................
Ropeiro.............................
Servente......... ..................
Servente de Oficina.......
Telegrafista......................
T rabalhador.....................
Zelador..............................
Zootecnista......................

18 55

Quadro
Único III IV V II VI I I

M . DA
A G R IC U L ­ M IN IS T R iO D A E D lX A Ç A O R SAUDE
TURA M IN IS T É R IO DA JU S T IÇ A
61 E N E G Ó C IO S IN T E R IO R E S
40
(Conclusão)

D I S T R I B U I Ç Ã O POR M I N I S T É R 1 OS F. Q U A D R O S
M DAS M. DO </>
M IN IS T É R IO TRA­ <
REL. E X ­ M IN IS T É R IO D A V IA Ç À O E O B R A S P Ú B L IC A S
C A R R E IR A S D A M A R IN H A T E R IO R E S BALHO H
O
Perma­ Suple­ Perma- Quadro h
I II III IV V VI V II VI I I IX X
nente mentar mente Único

Agente.............................. 3
Agente de Est. de Ferro. 14 17
Agrôn. do Ens. Agrícola. 1
Ajudante de Agente. . . . 1
Alfaiate............................. 2
Almoxarife....................... 4
Arquivista........................ 2
Artífice............................. 13
Atendente........................ 8
Aux. de E nsino.............. 2
Bibliotecário.................... 1
Biologista......................... 1
Bombeiro......................... 1
Cabineiro......................... 4
Carteiro............................ 33 33
Colchoeiro........................ 1
Comissário de Polícia.. . 3
Condutor de T rem ........ 13 23
Conferente de descarga. 1
C ontador.......................... 2
C o ntínuo .......................... 7
Copei ro............................. 1
Cozinheiro........................ 2
Carroceiro........................ 1
D atilógrafo...................... 2
Datiloscopista.................. 1
Desenhista....................... 1
D ip lo m ata........................ 1
Enfermeiro....................... 1
Engenheiro....................... 5
Engenheiro de M ina s.. 1
Engenheiro R u ra l........... 1
Escrevente....................... 3
Escriturário...................... 13 17 59
Escrivíio........................... 1
Estacionário..................... 2
Farmacêutico................... 2
Faroleiro........................... 3
Foguista........................... 2
Guarda-civil..................... 19
Guarda-fios...................... 7
G uarda de Presídio....... 2
G uarda Sanitário........... 8
Inspetor de Alunos........ 5
Insp. de Linhas Teleg. 2
Jardineiro......................... 1
Lavador............................ 2
Lustrador......................... 1
M aq. de Est. de Ferro 11
M aquinista M arítim o.. 2
Marceneiro....................... 1
Marinheiro....................... 18
Médico Clinico............... 1
Médico Legista............... 1
Médico Psiquiatra.......... 1
M ecânico.......................... 2
Mecânico Eletricista. . . 3
Mestre de O ficina.......... 1
Motorista......................... 1
Oficial Adm inistrativo... 27
Operário de Armamento 1
Operário de Arsenal . . . 6
Oper. de Artes Gráficas 6
Operário de A viação....... 1
P atrão............................... 7
P in to r............................... 1
Polícia Fiscal.................. 11
Posta! ista......................... 2
Prático de Engenharia . 1
Prático de Laboratório.. 2
Prático R u ra l.................. 3
Ropeiro............................. 1
Servente........................... 11 57
Servente de O ficina...... 4
Telegrafista...................... 26 26
Trabalhador..................... 5
Zelador............................. 2
Zootecnista...................... 1

61 111 16 472

Perma­ Suple­ Perma­ Q uadro IV VI V II V IU IX


I! III
nente mentar nente Único.
<
M . DAS M. DO H
m in is t é r io M IN IS T É R IO D A V IA Ç À O E O B R A S P U B L IC A S
C
DA M A R IN H A
REL. EX
T E R IO R E S
TRA­
BALHO
H
35 2 2
O
Tt<
0\

s
w
CZ3

8


O
Q
O
C/D
O
5
'<
z
o
u
z
D
b
U
Q
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O
H
2
w
S
u
w
J
I N T E R I N O S

E X IS T E N T E S E M 31 D E D E Z E M B R O D E 1940

Interinos em cargos de carreira....................... 1940


Interinos em cargos isolados............................ 189

T o ta l............................................................ 2129
INT ERIN OS EXISTENTES, EM 31 DE DEZEMBRO DE 1940, EM CARGOS DE CARREIRA
(Conclusão)

D IS T R IB U IÇ Ã O POR M IN IS T É R IO S E QUADROS

M R E I.. M. T R A B 0
M. M A­
C A R R E IR A S R IN H A
EXT E- | I. C O
M IN IS T É R IO D A V IA Ç À O E O B R A S P U B L IC A S
P IO R E S M É R C IO V O T A IS

Quadro II Q uadro
Perma- Perma- Quadro
Único I II IV VI VI I I IX X XI
|| ncnte II ncnte

Agente"de E . F ........
Agente de Pol. M arít
23 13 38
Agrônom o................. 5
35
Almoxarife................
Antropologista.........
1 46
A rquivista................. 2
AstrAnomo-Auxiliar.. 34
A tendente................. 3
Auxiliar dc, Ensino. . 10
Bibliotecário............. 11
Biblio-Auxiliar......... 1
Cabineiro de E . F . . . 16
37 37
Classfi. dc Prod. Veg
Comissário de Poli 8
C ondutor de T r e m .. 17
Conferente................ 6
C ontabilista.............. 3
C ontador................... 1
D atilógrafo............... 30
Datiloscopista.......... 31
Desenhista................ 7
Desenhista-auxiliar.. 21
D etetive.................... 1
Hxonomista Rural. 1
E nfermeiro................ 1
Engenheiro............... m
35
Engenheiro(D. A. C) 2 2
Eng. (O.N.P.N. -D.H.O.S.). . 18
18
E ngenheiro(I. G . I). I 1
E ng. (I.F.L * 0.N.EJI.)....... 12
Engenheiro S. A . . . . 12
Estatístico................. 7
E statístico Cartog. 7
E nsaiador.................. 1
Escriturário.............. 15 78
2
G uarda C iv il............ IIP
Guarda-fios............... 155
G uarda de presídio
88 88
G uarda Sanitário... . 57
Inspetor de alunos. 2
Insp. de Lin.iTelég V 3
47 47
M aquinista de E . F.
M aquinista M arít .. 14 • 25
3
Mecânico Eletricista
M éd ico .......................
8 8
Médico Clínico)........
- 1
M édico P s iq u ia tra ... 10
M édico Sanitarista. 5
Mestre de E n s in o .. . 34
Mestre de L in h a ... . 1
Mestre de O fic in a ... 2
5
M o to rista..................
N a tu ra lista...............
- 21
Observador Meteor 7
O fi. Adm inistrativo 9
P a trão ........................ 17
P rático de Agricul 3
P rático de F'armácia 1
5
Prát. de E ng (O.N.O.S.). 21
P ra t.d e Eng. (I.G .l.)
Prático de Labora
2 21
2
Prático R u ra l........... 18
Polícia Especial....... 55
Polícia F'iscal............ 43
Postalista.................. 61
125 125
Q u ím ico ....................
Rádio-telegrufista.,. 4
Servente................
Técnico de Educação
10 18 »7
1
3 59
Técnico de Labor. 7
Tecnologista........... li 23
Veterinário.............. \3
Zelador.................... 13
28
10 60 W 73 M0 12 53 li
Q uadro
Pcrma- I Q uadro | 1940
Perma­
nente
Unico I II IV VI VIII IX XI

M REL.
M . M A­ TOTAL
EXTE­ |M T R A B ®
R IN H A
10 R IO R E S bO M IN IS T É R IO D A V IA Ç À O E O B R A S P U B L IC A S -- 624
5
M INISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAUDE ---- 131 ! I M INISTÉRIO DA JUSTIÇA E N E C . IN T E R IO R E S 31 M É R C IO
E X C E D E N T E S , P R O V I S Ó R I O S E “ V A G O S ’

E X I S T E N T E S E M 1 DE J A N E I R O DE 1937

E 31 DE D E Z E M B R O DE 1940
EXCEDENTES E P R O V IS Ó R IO S VAGOS

D IS C R IM IN A Ç Ã O T O fA L , TOTAL T OTAl. T OTAL


EM EM d i f e r e n Jç a EM EM D IF E R E N Ç A
l- lf- 937 31-12-440 1-1-937 3 1-12-940
v ; ' ■ 1

- 112 + " 2
a) ca rg o s is o la d o s p e r m a n e n te s d e p r o v im e n t o e m c o m is s ã o ........... ..
34 32 — 2 47 + '2
B ca rg o s is o la d o s p e r m a n e n te s d e p r o v im e n t o e fe t iv o .. i 35
7 .6 7 4 2.324 — 5 .3 5 0 7 .5 4 1 9 .4 6 9 + 1 .9 2 8
c) ca rg o s d e c a r r e ir a s p e r m a n e n t e s ---
742 657 85 357 6 26 + 269
d) ca rg o s d e c a rre ira s e x t in t a s ..........................................
8 .4 5 0 3 .0 1 3 — 5 .4 3 7 7 .9 3 3 1 0 .2 5 4 + 2 .3 2 1
C A R G O S "V A G O S ." IS O L A D O S . D E P R O V IM E N T O E M C O ­ E X C E D E N T E S E " V A G O S " E M C A R G O S IS O L A D O S
M IS S Ã O . E X IS T E N T E S E M )\ D E D E Z E M B R O D E 1940 P R O V IM E N T O E F E T IV O

D IS T R II1 U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E M I D E J A N E IR O D E 10?7
E QUADROS

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R
M IN IS T É R IO DA
M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S
CARGOS JU S T IÇ A F. N E G Ó C IO S T OTA IS
M IN IS T É ­ IN T E R IO R E S
R I O I)A
M IN IS T É R IO M IN IS T É R IO
FAZENDA T O T A IS
DA DA
C âm a­ Senado CARGOS EDUCAÇÃO V IA Ç Ã O
. 1 1 .
ra Dep. Fedtral

■ 1 '
Ajudante de Pagador....... 6 6
E V E V E. V
Ajudante de 1esoureiro. . (*) — w
Ajudante cie Tesoureiro
G eral................................ 12 —i. 12
Ajudante de Tesoureiro do 1 1
Selo.................................. 21 21
Diretor................................. — 1 1 34 34 34 34
Vice-diretor......................... __ 1 1
Secretario Presidência . . . . 1 1 2
T O T A IS................................ 14 34 1 ?4 15
T O T A IS ........................ 108 3 I 112

EXCEDENTES E “ VAGOS” EM CARGOS ISOLADOS DE PROVIMENTO EFETIVO,


EM 31 DE DEZEMBRO DE 1940

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S

A G R IC U L ­ EDUCA­
FAZEN DA GUERRA JU S T IÇ A M A R IN H A
TURA ÇÃO

CARGOS T O T A IS
Q uadro Q uadro Q uadro Q uadro
Q ua­ Q ua­
Único Q uadro I Perma­ Perma­ C âm ara Senado Perma­
nente nente dro VI dro V II
nente

E V E V E V E V E V E V E V E V E V E V

A d ju nto de Procurador da F a­
zenda P úb lica....................... —




__
- __ 5 __ ___ __ __ 5
A uditor de 1* entrância.......... ___ ___ ___ ___ 1
Autidor de 2* entrância.......... — — __ ___ __ __ I 1
J u iz de D ireito ........................ — — - __ __ __ __ __ 2 2
J u iz S u bstitu to ........................ — — — - __ __ __ __ __ __ I __ 1
Oficial de Ju s tiç a .................... — — — - — - — __ __ __ 9 __ ___ 9
Oficial de Justiça de 2* en­
trância.................................... — — • — __ __ __ __ __ 2 2 2 2
Pagador...................................... — — — ___ ___ 1 ___ ___ 1
Professor.................................... — — 7 7
Professor C atedrático.............
Prom otor....... .. ......................... . __ __ i_ ___ __ 2
2
Promotor P úblico.................... ■— — __ __ __ __ __ __ 7 7 7 7
Servente..................................... • — — — — — - — __ 5 __ __ 5
1esoureiro.................................. —— ' — — __ __ 15 __ __ 15
1 esoureiro do Cofre do D e­
pósito P úb lic o ...................... — ___ __ __ __ 1 __ __ I
Tesoureiro G e ral...................... — — __ __ ' __ 2 :_; __ 2
Tesoureiro do Selo.................. — — __ • ___ I ___ ___ __ __; __ • 1
Vice-Diretor...................... . . . — — — — — — — I 1 2

6 7 25 I 1 7 12 14 — I I 2 32 47

T O T Á IS E V E V E V E V E V E V E V E V E V E V

A G R IC U L ­ EDUCA­
TURA ÇÃO
FAZEN DA GUERRA JU S T IÇ A M AH 1N H A I O I A !b
T3 II
PERMANENTES

S31U3p30X3
A
sO
s o 8 b /\
•D
■•
D
a S3 )U3pDDX VJ

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CARREIRAS

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Excedentes e « vagos » em carreiras permanentes — Em 31 de Dezembro de 1940
D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S

M . A G R IC U L T U R A
M . DA E D U C A Ç Ã O E SA U D E
C A R R E IR A S
Q . P. Q . Único Q. I Q. II Q . III

E V E V E V E V E V E V

Agente de estrada de ferro..................... — - — — — __


Agrônom o............ ...................................... 123
Agrônomo Biologista................................. — — 5 1 — — — — —
Agrônomo C afeicultor.............................. — — 23 2 — __ — —
Agrônomo Ensino Agrícola...................... — — 2 — __ — — —
Agrônomo F ito Sanitarista...................... — — 8 — — — — — —
Agrônomo Fomento Agrícola.................. — — 29 — — — — — —
Agrônomo Fruticultor............................... — — 12 — __ — — — —
Agrônomo Plantas Texteis...................... — — 6 — — __ — — — —
Agrônomo Silvicultor................................ — — 3 — __ — — — —
Almoxarife................................................... — — 3 — 3 __ 1 — — — —
Arquivista.................................................... — — ít 1 1 2 o
— 1 —
Astrônomo................................................... 1 3
Atendente.................................................... — — — __ — — — — __
19 15
Auxiliar de ensino..................................... 19 20 6 2 —
Bibliotecário................................................ __ __ 2 — — Z
Bibliotecário-auxiliar................................. — — 3 6 7 17 __ — — — —
Biologista..................................................... 11 14
Biologista D . . N . . P. A ........................ — — 2 — — __ __
Biologista D . . N . . P . . V .................... — — 1 — __ — — — __
Calculista..................................................... — — 1 __ * — — __ __
Classificador de produtos vegetais......... — — 9 10 __ — — — — __
Condutor de T rem .................................... — — — — __ — — — __
Conferente................................................... — — — __ — • — __
Contabilista................................................. — — 1 2 1 —■ — — __ ___
Contador...................................................... — — — — — — __
C ontínuo...................................................... — — 5 2 6 6 — — — —
D atilógrafo.................................................. — 91 91 17 17 —■ — — —
Datiloscopista............................................. — — — — — — — 2 __
D entista....................................................... — — — — 2 1 — — __
Desenhista................................................... — — 7 4 — — — __
Desenhista-Auxiliar.................................... — — — — — __ — — — —
D etetive....................................................... — — — — — — — —
D ip lo m ata.................................................... — — — — — __ — — __
Engenheiro................................................... 12 9 —
Engenheiro (I. F . E . e D . N . E . R .) .. — .— __ — — — __ z
Engenheiro (I. F . .O. C. S .).................. — — — _ — — __
Engenheiro de m inas................................ — — ' 4 54 __ — —• ■
— __
Engenheiro S. A ........................................ — — 4 17 __ 1 — __ _.
Engenheiro S. E ........................................ — — — 7 __ — •— __
Engenheiro rural........................................ — — 8 — __ — — __
Escriturário................................................. — — 29 29 — 69 3 — — __
Escriturário (serviço regional)................. — — — — i 4 4 5 4
Estatístico.................................................... — —— — — — __
Estatístico-auxiliar..................................... — — 7 7 — ■
— — __
Farmacêutico.............................................. — — — —. 5 — __
Fiscal de plantas texteis.......................... — — 13 14 __ — — __
Fiscal de seguro................................... — — — —
— — __ —
G uarda de presídio...................................
Guarda-livros............................................. — — — — — __
G uarda sanitário........................................ — — — — -_ — —
Inspetor de alunos....................................
2 2

* 7 7 34 30 1 — —
Inspetor de imigração...............................
— — __ — —
Inspetor de previdência............................
Inspetor de produtos de origem anim al — 18 — — — — — —
M aquinista de estrada de ferro............. — — — — — — —
M aquinista m arítim o................................
Médico clínico............................................ — — 3 2 24 —
__ z —
Médico legista............................................
Médico psiquiatra...................................... —■ 5 —
2
Médico sanitarista..................................... 1 1 57 —
10
Mestre de eletricidade..............................
Mestre de ensino....................................... — 9 — —
Mestre de linh a.........................................
11
Meteorologista............................................ . __ — — — __ —
3 1
M otorista..................................................... 9
Oliservador meteorológico........................
6 —
11 12 __
Oficial adm inistrativo...............................
Oficial postal telegráfico........................... — :— — — — __ — — __
P atrão.......................................................... — — — — — — —
Polícia fiscal................................................ — — — — —■ -
Postal ist a ...................................................... — — — — — ■ — __
Pratico de Agricultura.............................. — — — — __ — ■
— __
Prático de engenharia (D. N. P. N.. D. A. C., 0. N. 0. S.)___ — — — —• — — ’—
Prático de engenharia (I. G . I.) ............
__ — — — — — __ . — —
Prático de engenharia (D . N . E . R .) ...
Prático de farm ácia... ^ .................... — — — — 3 — —
Prático de laboratório............................... — 7 7 2 —
Prático rural............................................... __ 50 83 — —
Q uím ico ........................................................ — — 3 8 __ — —.
Q uím ico agrícola........................................ — — 9 — __ — —
Servente....................... .. ............................ — — 43 38 45 __ 1 — — __
T aquígrafo............................... ...................... 1 15
Técnico de adm inistração.......................... __ 50 __ — — 15 12 3
Técnico de educação................................... — — — — — — __
2 29
Técnico de laboratório................................ — 13 14 5 — __
Telegrafista....................................................
V eterinário.................................................... — — — 113 6 —■ — __
— 7
Veterinário sanitarista................................ — — 16 __ ■
— ■


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Zelador............................................................ 17 —
30 —
Zootecnista..................................................... __
i

t o t a is ........................................................................ 50 4% 676 324 272 6 7 20 21 21 9


(Continuação)

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S

M. DA E D U C A Ç Ã O E S A U D E M . FAZEN DA M. GUERRA
C A R R E IR A S
Q V Q. V I Q . V II Q . V III Q . P. Q . P.

E V E V E V E V E P V E V

Agente de estrada de ferro.. .


Agrônom o................................... — — —
Agrônomo Biologista................ __ E

Agrônomo Ensino Agrícola—

1 II

ii
Agrônomo F ito Sanitarista ...

I I I

Agrônomo Fom ento Agrícola.

ii
Agrônomo Fruticultor..............

II
Agrônomo Plantas Texteis.. . . -

I M

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Agrônomo S ilvicu ltor...............

1
2 2
___

__
__
__ 5
8

i i i
Biologista D . N . P. A ............. — -- — — —
Biologista D . N . P. V ............

Classificador de prod. vegetais

Conferente.................................. — 4

27
Eng. (I. F. E . e D . N . E . R .) — — — — • —
Engenheiro (I. F . O. C . S .). .

8 5 5 2 1.015 3b$
Escriturário (serviço regional)
40
30
Farmacêutico..............................
Fiscal de plantas texteis......... — — - __ -•

— —
102 - —
3 2 - —
Inspetor de imigração..............
1111

Inspetor de previdência...........
Insp. de prod. de origem animal
Maquinista de estrada de ferro
Maquinista m arítim o............... __ __
i 11

Médico clínico...........................

Médico psiquiatra..................... — — - —
M édico sanitarista....................
Mestre de eletricidade............. — __
— —
- —
M otorista ...................................
Observador meteorológico....... -
Oficial adm inistrativo.............. 1 2 89
Oficial postal telegráfico..........
— —
— 197 137 - —
Prático de agricultura .............
Pratico de engenharia I0J.P.U.I.C..D.H.0.SI.
Prático de engenharia (I G . I .)
Prático de eng. (D . N . E. R.) —
Prático de farm ácia................. —
Prático de laboratório .............
- —
- —
—** —
3 7 5 25 17 - —
Técnico de adm inistração.......
— - —
Técnico de latx)ratório............. 8 9 - __
— —
Veterinário sa n ita rista ............ — — - —
• — 10 - —
- —
15 14 15 10 9 254 8 1.647 5 374
( Continuação|)

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S
M IN IS T É R IO D A JU S T IÇ A E N E G O C IQ S IN T E R IO R E S

C A R R E IR A S Q I Q. II Q. II Q . VI Sec. C . D. Sec. S. F.

E V E V E V E V E V E V

Agente de estrada de ferro.................. — — — _— — — — — — — __;


A grônom o.......... ......................................
Agrônomo Biologista.............................. — - — __
Agrônomo Cafeicultor............................ — - — — —
Agrônomo Ensino Agrícola...................
Agrônomo F ito Sanitarista................... — — —
— — — — — __ __
Agrônomo Fom ento Agrícola...............
Agrônomo Fruticultor............................ “ * — - — —
Agrônomo Plantas Texteis................... — - — __
Agrônomo Silvicultor............................. — —
Almoxarife................................................. 4 4 — z — — —
A rquivista................................................. - — — —. - — — —
- — — __ — — — —
Astrônomo.................................................
A tendente....... .......................................... -- — — — __ — — — —
Auxiliar de ensino................................... - — — — __ — — — —
Bibliotecário............................................. - — — — - __ — — — —
Bibliotecário-auxiliar............................... - — — — - __ — — —
Biologista................................................... - — — — - __ — — —
Biologista D . N . P. A ........................... - — — — - —— — —
Biologista D . N . P. V ........................... — — — — — — —
z —
C alculista...................................................
Classificador de produtos vegetais-- — — — __ — — — —
Condutor de trem ................................... — — — — - — — — —•
Conferente................................................ — — — — - — — —
Contabilista.............................................. — — — — __ —■ — — —
Contador................................................... — — — __ __ — — — —
C ontínuo.................................................... 6 __ 1 —
1
D atilógrafo................................................ 5 — 7 3 4 — 15 — __ 10
Datiloscopista........................................... — L —
— — — — — 12
D entista.................................................... — — — — —
ii -
Desenhista................................................ 1
Desenhista-Auxiliar................................. — — — — — __
Detetive..................................................... — — 1 — __ — — — — —
D ip lo m ata ................................................. — — — — __ — — — — —
Engenheiro................................................ — — — __ __ — — — —
Engenheiro (I. F. E . e D . N . E . R .). — — __ — —
Engenheiro (I. F. O. C. S .)................. — — -r- ___ — — __ __
Engenheiro de m inas.............................. — — • - — — __ — —
Engenheiro S. A ......................................
Engenheiro S. E ...................................... — — __ z — - — __
Engenheiro rural..................................... — — - __ — — __ __ ___
Escriturário............................................... — — 6 5 3 __ — — — —
Escriturário (serviço regional).............. — — — — —
Estatístico................................................. 6 — — __ __ — — __ __
Estatístico-auxi liar.................................. — 4 __ — —
Farmacêutico............................................ — — — —
Fiscal de plantas texteis....................... — -
Fiscal de seguro...................................... — — — — —
G uarda de presídio................................. 2 z — —-
G uarda-livros.......................................... — — — — — __ — — — — —
G uarda sanitário......................................
— __ — — _
Inspetor de alunos.................................. z
Inspetor de imigração............................ — — — — — __ — — — —
Inspetor de previdência.........................
Inspetor de produtos de origem animal — — __ — — —
M aquinista de estrada de ferro........... — — — — __ — — __ __ __
M aquinista m arítim o............................. 8 8
__ __ — — __ — — —
Médico clínico.........................................
Médico legista......................................... — — 2 5 — — — — — —
Médico psiquiatra................................... —* — __ — — —
Médico sanitarista.................................. ““ — — __ --
Mestre de eletricidade........................... — — — — __ — — __ __ -_
Mestre de ensino.................................... — *— — — — — — —
Mestre de lin h a ...................................... z
■ — — __ — — —
Meteorologista.........................................
M otorista.................................................. — 19 — -
11 — — — —
Observador meteorológico.....................
Oficial adm inistrativo............................. - 1 — —
Oficial postal telegráfico........................ i
P atrão........................................................ — — 6 5 — — —
Polícia fiscal........................................... — — — — —
Postaüsta ....................... — — — — — — __ __ __
Prático de agricultura......... 1 1 — — — __ — —- — —
Prálico de engenharia (0. N. P. K.. 0. A. C(f 0. N. Ò. $!)'. — —
__ — — — —
Prático de engenharia (I G I.).........
Prático de engenharia (D . N . E. R .). — — — — — , — — - —
Prático de farm ácia................................ — -- —. — — — —
Prático de laboratório.................... — — — — . — —
Prático rural....................................... — — — — — —
Q u ím ico ..................................... ] ’ ’ ’ — — — __ — —
— — — —
Q uím ico agrícola.....................................
Servente...................................... ' ! ! ! ! ! ! 36
Taquígrafo..........................................
28 25 19 —

Técnico de adm inistração................... — - — A


Técnico de educação.......................... — ■
*— —
Técnico de laboratório........................... __ __
Telegrafista...............................................
— -
Veterinário............................................ ] z __ — — — —
Veterinário sanitarista............................ — — — — __ — __ __ —
Zelador....................................................... — — — —
■ ___ ~ — __ __ __
Zootecnista................................................ __ — — — —
------ - — — - —
T O T A IS ........................................................................ 24 9 87 66 33 19 2 — 15 7 — 22
(Continuação)

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S

M. MARINHA M. R. EXT. M T. I c. MIN. DA VIAÇÃO E OBRAS PUBLICAS

C A R R E IR A S Q . P. Q . P. Q . Único Q. I Q- II

E P V E V E V E V E V

Agente de estrada de ferro.................................... __ __


Agrônomo.................................................................... — — — — — — — ' — — — —
Agrônomo Biologista................................................ — — — — — — — — — — —
Agrônomo Cafeicultor.............................................. — — — — — — — — — — —
Agrônomo Ensino Agrícola..................................... — — — — — — — — — — —
Agrônomo Fito Sanitarista..................................... — — — — — — — — — — —
Agrônomo Fomento Agrícola................................. — — — — — — — — — — —
Agrônomo Fruticultor.............................................. — — — — — — — — — — —
Agrônomo Plantas Texteis...................................... — — — — — — — — — — —
Agrônomo Silvicultor............................................... — — — — — — — — — —- —
— — — — — 1 1 5 5 — —
— — — — — 2 2 — — — —
— — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — —
Auxiliar de ensino..................................................... — — — — — — — — — — —
Bibliotecário............................................................... — — — — — — — — — — —
Bibliotecário-auxiliar................................................. — — — — — — — — — — —
Biologista................................................................... — — — — — — — — — — —
Biologista D . N . P. A .......................................... — — — — — — — — — — —
Biologista D . N . P. V ............................................. — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — —
Classificador de produtos vegetais........................ — — ■— — — — — — — — —
— — — — — — — — — 79 72
— — — — — — — — — — —
Contabilista................................................................ — — — — — — — — — — —
— — — — —■ — — — — — —
— — — 5 5 6 2 3 — — —
— — — 5 7 — — 31 27 — —
Datiloscopista............................................................. — — — —
__
— — 12 — — — —
— — — — — — — — — —
Desenhista................................................................... — 3 7 — — — — 4 3 — —
Descnhista-auxi I ia r .................................................... — — — — — — — — ‘ — — —
— — — — — — — — — — —
— — — — 18 — — — — — —
— — — — —- — — — — — —
Engenheiro (I. F. E ., D . N . E . R . ) . . , .............. — — — — — — — 31 27 — —
Engenheiro (I. F. O . C . S .)................................... — — — — — — — 1 4 — —
Engenheiro de m inas................................................ — — — — — — — — — — — •
Engenheiro S. A ........................................................ — — — — — — — — — — —
— — — — — — • — — — — —
— — — — — — — — — — —
85 — 85 — — — — 7 4 — —
Escriturário (serviço regional»................................ — — — — — — — 2 3 — 28
Estatístico................................................................... — — — — — 1 — — — — —
Kstat ístico-auxiliar................................................ — — — — — — 7 — — — —
— — — — — — — — — — —
Farmacêutico..............................................................
Fiscal dc plantas texteis....................................... — — — — — — — — — — —
Fiscal de seguro........................................................ — — — — — 3 3 — — — —
G uarda de presídio................................................... — — — — — — — .. — — — —
Guarda-livros.............................................................. — — — — — — — — — — —
G uarda sanitário..................................................... — — — — — — — — — — —
Inspetor de alunos.................................................. — — — — — — — — — — —
Inspetor de imigração.............................................. — — — — — — 7 — — — —
Inspetor de previdência......................................... — — — — — 8 8 — — — —
Inspetor de produtos de origem anim al.............. — — — — — — — — — — —
M aquinista de estrada de ferro............................ — — — — — — — — — — —
M aquinista m arítim o ............................................... — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — —
Médico legista............................................................ — — — — — — — — — — —
Médico psiquiatra................................................... — — — — — — — — — — —
Médico sanitarista............................................ — — — — — — — — —- — —
Mestre de eletricidade............................................. — — — — — — — — 8 4
Mestre de ensino.............................. ........................ — — — — — — — — — — —
Mestre de lin h a......................................... — — — — — — — — — — —
Meteorologista............................................................ — — — — — — — — — — —
— — — — — 3 3 — — — —
Observador meteorológico....................................... — — — — — — — — — — —
Oficial adm inistrativo............................................... — — — — — — 16 — — — —
Oficial postal telegráfico........................................ — — — — — — — — — —
P atrão .......................................................................... — — — — — — — — — — —
Polícia fiscal............................................................... — — — — — — — — — — —
Postalista..................................................................... — — — — — — — — — — —
Prático de agricultura............................................ — — — — — — — — — — —
Prát. eng. (D .N .P .N ., D A C .. D N .O S ) .......... — — — — — — — 11 5 — —
Prático de engenharia (I. G . I . ) ........................... — — — — — — — 5 — • — —
Prático de engenharia (D. N . E . R .) ................ — — — — — — — 5 6 — —
Prático de farm ácia.................................................. — — — — — — — — — — —
Prático de laboratório............................................ — — — — — — — — — — —
Prático rural............................................................... — — — — — — — — — — —
Q u ím ico ..................................................................... — — — — — — — — — — —
Q uím ico agrícola........................................................ — • — — — — — — — — — —
Servente............................................................. — — — 14 13 34 28 33 22 77 95
T aquígrafo................................................................... — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — —
Técnico de educação................................................ — — —- — — — — — — — —
Técnico de laborátórin....................................... — — — — — — — — — — —
Telegrafista................................................................. — — — — — — — — — — —
V eterinário.................................................................. — —- — — — — — — — — __
Veterinário sa n ita rista ............................................. — — — — — — — — — — —
Zelador.............................. .................................... *. . , — — — — — — — — — — __
Zootecnista.............................................................. — — — — — — — — — —

TOTAIS............................ ...................................... 85 3 92 24 43 58 89 141 106 164 199


(

(Continuação)

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S

M IN IS T É R IO D A V IA Ç Ã O E O B R A S P Ú B L IC A S

C A R R E IR A S II
Q Q. IV Q. V Q. V I Q . V II Q . V III

E V E V E V F V E V E V
-
19 1
__ __ 29 15 12 13 4 10
__ __ __ __ — — — __ __
__ __ __ — — .— __
__ __ __ ■- — — — __. __
__ __ __ — — _ __ __
. ;—
__ __ — __
__ __ ■ — — __
- __ __ — — — __ __
- __ __ •— — — __ __
2 14 1 1 — — — __ __
— — — — __ __
— __ __ — — — _
— __ __ __ -- — — _ __
— — __ __ - — — __ __
— __ __ __ - — __ __
Ma - .__
— __ — - - — __
Biologista D . N . P. A ...............................
Biologista D . N . P. V ............................... —
Calculista........................................ ..............
Classificador dc produtos vegetais..........
30 28
— __ 10 15 4 6 3 4
— __ __ —■ — —
— __ __ ■ — — __
— __ _ — — — __
— ___ — — —
— __ — — —
— — — __
— 2 — — __
1 1 1 2 1 1
— — —
— __ — — __
13 __ 1 — — __
12
Engenheiro (Í. F. E . e D . N . È . R . ) . . . 2 11
— 2 1 r
Engenheiro (I. F. O . C . S .)..................... * —
— — — — __
— — — — __
— — — .—
156 — — — __
69
— — 6 —
10 4 5
— •— — —
— — — —
— — — —
— — —
— — — —
— — — —
— — — —
— — — —
— — — ___
— — — —
— — — __
Inspetor de produtos de origem a n im a l.. — — —
— __ —
25 42
— — 12 19
— — —
— — — __
— — — __
— — — __ - -
— — — __
— — — __
— — — __
2% 8 —
— — 8 9
— — — — 5
— — — — ___ —
— — — __
— — 1 4 3
100 ■
— —
— —
— — — —
__ — — — —
— 2.800 — — — —
Prát. eng. (D .N .P .N .. D .A .C ., D .N .O .S.).
— — —
Prático de engenharia (I. G . I.) ............. —
Prático de engenharia (D . N . E . R . ) . . .
__ — — — — —
— — — — — —
— — — — — —
— — — __ — —
— — — — — —
— 4 — — — ■

— — — __ 2
—- —
— — — __ —
— — — __ — —
— — — __ — —
2.200 — —
— —• —
— — — __ —
— — — __ —
— — — — ■
—----- — — — —.
172 5.405 159 97 1 73 74 26 46 15 27
0Conclusão)

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S

M IN IS T É R IO D A V IA Ç Ã O E O B R A S P Ú B L IC A S T O T A IS
C A R R E IR A S
Q. IX Q X Q XI Q. X II

E E V E V E V
V Prov.
E v 1
Agente dc estrada de ferro................................... 2 5 6 ô 1 1 23 7 96 58
Agrônomo...........................................
Agrônomo Biologista................................. 123
5 1
AgrônomoCafeicuItor...................................
23 2
Agrônomo Ensino Agrícola............................
2
Agrônomo F ito sanitarista..........................
8
Agrônomo Fom ento Agrícola.......................... .
29
Agrônomo Fruticultor.......................................
12
Agrônomo Plantas Texteis........................
Agrônomo Silvicultor.......................................... 6
Almoxarife....................... — — 3
Arquivista.............................. __ — 29 77
,— __ __
Astrônomo..................... 4 40
Atendente.......................... 1 3 —
Auxiliar de ensino......................... 19 15
— — — 25 22 —
Bibliotecário..........................
Bibliotecário-auxiliar................... 9
— ’— — 11 36 8
Biologista..................................
Biologista D . N . P. A ........... 11 14 —
Biologista D . N . P. V .............................................. 2
— — — — — 1 — —
Calculista.................................
Classificador de produtos vegetais....... 1
— — — — 9 10 —
Condutor de trem ............. 3
Conferente........................... 1 130 131 —
Contabilista......................... — — 4 —
Contador........................... — 2 2 —
C ontinuo.............................. — — 5 —
Datilógrafo........................ 47 26
- 188 219
Datiloscopista......................... . — — __ __ __ 12
Dent ista.............................
Desenhista..................................... — — 2 1 —
Desenh ista-auxi 1ia r ....................... — 20 25 3
Detetive................................... ■ — 1 1 —
D ip lo m ata............................... — 1 —
Engenheiro................................ — — 18 —
31 65
-

Engenheiro (I. F. E . e D . N . E . R .) ..................


1 1

32 27
I M I I I '

Engenheiro (I. F. O. C . S .)....................................


. I M I I I

Engenheiro de m inas...................... 2 4
Engenheiro S. A .................... 4 54
1 1 II

Engenheiro S. E ............................ ~ 4 17
Engenheiro rural........................ 7
Escriturário................................. 8
1
)

6 7 11 11 416 1.644
Escriturário (serviço regional).............
Estatístico........................... 2 31 —
Estatístico-auxiliar..................... 7 40
— — — -- 7 48 —
I" armacêutico..........................
Fiscal de plantas texteis................ - - 5 — —
Fiscal de seguro......................... — 13 14 —
Guarda de presídio..................... - — 3 3 —
Guarda-livros............................ — - — 2 — —
Guarda sanitário.......................... — - -- — 102 —
Inspetor de alunos............ 7 8
Inspetor de im igração.................. 41 37
Inspetor de previdência......... 7
Inspetor de produtos de origem anim al. 8 8 —
M aquinista dc estrada de ferro......... — 18
4 5 I 2 1 2 47 81
M aquinista m arítim o....................
Médico clínico............................ 8 8
Médico legista.................... -- - 27 2 —
M édico psiquiatra......................... 2 5
Médico sanitarista................... — — — — — — 5 2
Mestre de eletricidade............ 58 11
Mestre de ensino....................... 8 4
Mestre de lin h a ......................... — - - 9 11 —
Meteorologista...................... 1 1 - — 1 18 319 —
M otorista....................... — — — 3 1 —-
Observador meteorológico.. . 31 20
Oficial adm inistrativo.............
— — — — — 11 12
Oficial postal telegráfico'............ 6 114
P atrão........................ — —• — - — 100 —
Polícia fiscal........................... — — -- -- 6 5 —
Postalista......................... — — ““ -- 197 137 —
Prático de agricultura............................. 2.800
-- l 1
P rát. eng. (D .N .P .N .. D A .C ., D .N .O .S .) ............ —
Prático de engenharia (I. G . I.) ................ 11 5
Prático de engenharia (D. N . E . R .) ................... — 5
Prático de farm ácia........................ 5 6
Prático de laborátório.................... 3 —
Prático rural......................... 7 9
Q uím ico............................. 50 83
Quím ico agrícola.................... 3 8
Servente............................. 9 —
I aquígrafo....................... — 383 298
Técnico de adm inistração.............. 4
-- 50
Técnico de educação...........
Técnico de laboratório.............
1elegrafista................
— __ __ __ E — 2
22
29
27
2.200
Veterinário.........................
Veterinário sanitarista...
__
— —
6 120
Zelador................... — 16 —
^■ootecnista...................... — — 26 27 —
30 —
T O T A IS .......................................... 12 22 10 13 9 12 37 21 2.313 9.469 11
EXCEDENTES E - v a g o s - EM CARREIRAS EXTINTAS - EM 31 UE DEZEM BRO DE 1940

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S

M IN IS T É R IO M IN IS T É R IO
M IN IS T É R IO TOTA IS
c a r r e ir a s DA E D U C A Ç Ã O M IN IS T É R IO D A JU S T IÇ A
E SA U D E DA FA 7EN D A DA G U E R R A E N E G Ó C IO S
Quadro I Q. S. Q . S. IN T E R IO R E S
Quadro 111

E V E V E V E V V
E

Administrador de Capatazias
Arquivista............................................ ................ 6 4 ’
5 5 — 6 4
Borracheiro...................... . . . . . *...................................... — 5
Cocheiro............... ............................................................ 1 5
Contador.............. .......................... 1 — — —
C o ntínuo .......... .................. 4 5 —
Cozinheiro............ 3 3 —
Escriturário (Dec.-lei 145) 4 — — —
Escriturário......... ................ 209 205 — __
I-iel de Arm azém ......... 80 53 — __
Oficial Administrativo. 1 1 — __ .
Operário de Artes G ráficas ... 528 333 — — __
— — 333
Pedreiro................ —- ___ 3
— — —■ ___

Servente................. — — __
9 9 1
--------- -------- . — — — 10 9
8 8 645 618 1 — 3 — 657 626

EXCEDENTES E "V A G O S- EM C A RREIRA S EXTINTAS - F.M 1 DE JA N EIRO DE 1937

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S

M IN IS T É R IO M IN IS T É R IO M IN IS T É R IO M IN IS T É R IO
DA DA M IN IS T É ­ M IN IS T É R IO
DA DA
C A R R E IR A S FAZENDA GUERRA R IO D O DA
JU S T IÇ A M A R IN H A TRABALHO V IA Ç Ã O O . P.

V III IX III III IV Único III

•V
E V E V E V

Alfaiate......................................
Aprendiz de artes gráficas . . . 10 10
12 12
Auxiliar de ensino.....................
Auxiliar da Oficina de artes 10 20 —
Carpinteiro............ 10 —
Carroceiro............................ 16
Campositor............................
Eletricista.............................. 135 4 2
8 139 19
Encadernador........................
Foguista................................. 48 14 7
73 51 3
Foguista-marítimo............... 80 5
Foto-gravador.......................
Fundidor................................ 4 4
Gravador...............................
Impressor................. .......... 10 __
Lustrador............................... 5 2
50
M aquinista...........................
1 1
Marinheiro............................
Mecênico.........................
12 10 1
4 12 10
Operário do armamento.. . . 4
10 Q
Operário do arsenal............. 3 3
\37 137 3 3
Operário do Material Bélico
Pautado r............................... 122 123 137 137
8 122 132
Tipógrafo............... ! ! ! ! ! ! ! . ' 8 1
Trabalhador................. 17 17
Stereotipista.............. ’
13 17 17
13 —
17 19 18 146 145 12 313
T O T A IS 217 144
742 357

E V
TOTAL DE CARGOS EXISTENTES
EM 1 DE JA N E IRO DE 1937 E 31 DE DEZEM BRO DE 1940,

COMPUTADOS OS EXCEDENTES E P R O V IS Ó R IO S E D ED U ZID O S O S “ V AGOS”

TOTAL TOTAL D IF E R E N Ç A
D IS C R IM IN A Ç Ã O EM E M 31-12-40
1-1-937 31-12^940 sobre 1—1-37

1.087 656 — 431

2.506 1.742 — 564

44.246 31.951 — 12.295

681 1.159 + 478

8.270 21.822 + 13.552

56.590 57.330 + 740


CA RGO S E M COM ISSÃO, DE EXISTÊN CIA PERMANENTE, NÃO COMPUTADOS OS “ VAGOS"
EM 1 DE JA N EIRO DE 1937

D IS T R IB U IÇ Ã O P O R M IN IS T É R IO S E Q U A D R O S

PRESIDÊNCIA
DA AGRICUL­ EDUCACÃO
CARGOS REPÚBLICA TURA

Diret. C. F. S.
Único I 11 III IV
Exp. P. C. V VI V II VI I I XI

__ __ __
— 2 — — — — —
A jud ante de Pagador.............................
Ajudante de Tesoureiro................... . —
— —■ - __
A judante de Tesour. Cofre Dep. P ub . — — — — — -
Ajudante de TesoureirodaDívida Púb. — * — — — — - __
A judante de Tesoureiro G eral............. — —

— - __
A jud ante de Tesoureiro da M o e d a .... — — — — — -
A ju d ante de Tesoureiro Papel Moeda — ■
— — ■
— -
A judante de Tesoureiro de Selo......... —
18 96 —
— —■ - 50 10
Assistente em disponibilidade............... — — - __
— — - __
- — — - __
— — -
— —■' - ___
■ — — — - —
Chefe do Gabinete Técnico.................. — —

— — — _
- — —
Chefe de Oficinas Im prensa................. — — *T~ — ---- —■ —
— — — - ___ —

•— - - ■ —
- — - ___
r
— — - ___ —
—•
- — _
: — — — __
— —
Consultor J u r íd ic o .................................. — — — — — — — —

— — —- - — —■ — — —
- - — __ — —
- ■ — — ---- — —
' — - —
Delegação A u x iliar.................................. — — — — — —
— 24 42 5 ■
— —
—■ —
4
- — — — — — — —r 5
D iretor Gabinete Identificação............ ----
— — — — — __ — - —
- — 2 — — __ —• - —
- —
— ■
— — —* __ — - —
1 ■
— ' —- .— — —■ —
- — — — — — - —
- —
— — — — __ —• - —
- —
— — __ —■ - —
- — — . — — __ — - —
- — — — — __ — - —
- — — — — __ —• — - —
- — — 7 — __ ■ — - —
---- — — — — __ ■
—■ — - —
- — — — — , — — - __
- — — — — __ — — - —
- — 1 — — __ — — - —
- — — — 1 __ 1 — — - —
- — — — — 1 — ----
- — — — — —■ — ---- __
---- — 1 1 __ — — __ __
- — — — __ — •— __
- — — 1 __ — — __
- — — __ — —
Procurador do Distrito Federal........... - — — — __ — —
---- — — •— __ — —. __
- — — 1 __ — — __
Secretário G eral....................................... - — — — __ — — __
S índico....................................................... - — — — __ — — _ . __
Superintendente....................................... - — — 2 — — — __ __

— — — —
— —

6 49 199 6 5 — 5 52 10 5

Diret. C. F. S.
T O T A IS Único I II tu
Exp. P. C. IV V VI V II VIII IX

Agricul­ •
PRESIDÊNCIA 6 tura
49 EDUCAÇÃO - 349

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