Você está na página 1de 8

“AGGIORNAMENTO”:

FÉ E FUTURO NA TEOLOGIA DE JOSEPH RATZINGER1

Emerson Silva2

O que significa “crer no mundo de hoje?”. A expressão do teólogo e Pontífice Emérito


Joseph Ratzinger (Bento XVI) nos abre a reflexões fecundas em torno do seu
significativo esforço em falar da fé cristã em um mundo que já se considera pós-cristão.
Considerado como uma das mentes mais profícuas da teologia católica conservadora
dos últimos anos, o pensamento de Ratzinger figura nas discussões acadêmicas mais
atuais sobre religião, secularização, transhumanismo e política, elegendo um lugar de
destaque para a comunidade cristã.

Os anos de 1961 a 1965 foram decisivos para os passos futuros do catolicismo romano.
A palavra italiana “aggiornamento” (atualização) movia a consciência de leigos,
teólogos e clérigos que insistiam na abertura das “janelas” do Vaticano para os “ventos
da modernidade”. O XXI Concílio Ecumênico da Igreja: O Concílio Vaticano II, se
estabelecia criando várias comissões designadas a discutir a importância do cristianismo
em um mundo que vinha se constituindo cada vez mais avesso a qualquer tipo de
crença3. Sob Pontificado de João XXIII os cristãos católicos são conclamados a um
concílio que visava:

“[...] rearmar toda a nossa confiança em nosso Salvador, que não se afastou do mundo,
por ele remido. Antes, mesmo, apropriando-nos da recomendação de Jesus, de saber
distinguir "os sinais do tempo" (Mt 16,3), pareceu-nos vislumbrar, no meio de tanta
1
Artigo publicado no site: https://emersonsilvaopiniao.webnode.page.
2
Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Mestre em
Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Graduado em Teologia pela
Faculdade de Teologia Integrada (FATIN) e pelo Instituto Aliança de Linguística, Teologia e
Humanidades (IALTH). Graduado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Professor convidado do departamento de teologia do Seminário Teológico Congregacional Robert Kalley
e pesquisador nas áreas de Teologia, Filosofia e Ciências da Religião. Pastor da Igreja Evangélica
Congregacional em Gravatá-PE. Email: contatos.emersonsilva@gmail.com.
3
“A Igreja assiste, hoje, à grave crise da sociedade. Enquanto para a humanidade surge uma era nova,
obrigações de uma gravidade e amplitude imensas pesam sobre a Igreja, como nas épocas mais trágicas
da sua história. Trata-se, na verdade, de pôr em contacto com as energias vivificadoras e perenes do
evangelho o mundo moderno: mundo que se exalta por suas conquistas no campo da técnica e da ciência,
mas que carrega também as conseqüências de uma ordem temporal que alguns quiseram reorganizar
prescindindo de Deus. Por isso, a sociedade moderna se caracteriza por um grande progresso material a
que não corresponde igual progresso no campo moral. Daí, enfraquecer-se o anseio pelos valores do
espírito e crescer o impulso para a procura quase exclusiva dos gozos terrenos, que o avanço da técnica
põe, com tanta facilidade, ao alcance de todos; e mais ainda - um fato inteiramente novo e desconcertante
- a existência do ateísmo militante, operando em plano mundial” (JOÃO XXIII, 2007, p.1-2).
treva, não poucos indícios que dão sólida esperança de tempos melhores para a Igreja e
a humanidade. Pois mesmo as guerras sangrentas que se seguiram em nossos tempos, as
ruínas espirituais causadas por tantas ideologias e os frutos de experiências tão amargas,
não se processaram sem deixar úteis ensinamentos” (JOÃO XXIII, 2007, p.2).

Entre 1962-1965, o Cardeal da Colônia Joseph Frings, recebe como conselheiro e perito
do concílio o recém ordenado ao presbitério eclesiástico Joseph Aloisius Ratzinger que
começa a ganhar destaque dentro da instituição em um caminho de sucessos que
culminaria na sua eleição papal em 2005. Nascido em Marktl am Inn (Baviera) em 16
de Abril de 1927, estudou em Munique e em Freising. No ano de 1957, com um estudo
sobre Boaventura, obteve a livre-docência na Universidade de Munique passando a
lecionar a disciplina de Teologia Fundamental. Em 1977 foi nomeado Arcebispo de
Munique e Freising, recebendo no mesmo ano também o título de Cardeal. Em 1981 lhe
foi conferido pelo então Papa João Paulo II, o cargo de Prefeito da Congregação para
Doutrina da Fé. Após a morte do então Pontífice, mais precisamente em 19 de Abril de
2005, o Cardeal Joseph Ratzinger foi eleito Papa, assumindo o nome de Bento XVI. Em
fevereiro de 2013 ele renuncia tornado-se Pontífice emérito.

Sua produção intelectual se destaca hoje no mundo inteiro, inclusive para além dos
ciclos eclesiásticos católicos e da tradição cristã. Sobre o diálogo que vem sendo feito
nas últimas décadas com o pensamento protestante, Ratzinger esboçou algumas
compreensões analisadas pelo professor James Corkery SJ4. A palestra intitulada:
“Lutero e a Teologia de Joseph Ratzinger/Bento XVI” 5 aponta as significativas linhas
de semelhanças traçadas quanto à reflexão teológica destes dois pensadores.6

Quanto à extensão da sua teologia, aponto o encontro realizado no ano de 2004 na


Academia Católica de Baviera entre Joseph Ratzinger e o filósofo Jürgen Habermas. A
discussão girou em torno do processo de modernização em sua abertura ao discurso

4
James Corkery é professor de teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Ordenado Padre
Jesuíta no ano de 1984, é autor de importantes obras dentro da teologia católica contemporânea, dentre
tais: O Papado Desde 1500: Do Príncipe Italiano ao Pastor Universal (2010) e Idéias Teológicas de
Joseph Ratzinger: Cuidados Sábios e Esperanças Legítimas (2009).
5
A síntese da palestra, que tem por base uma entrevista do Papa emérito intitulada: Lutero e a unidade
das igrejas (1983) pode ser conferida em: https://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/567885-lutero-e-a-
teologia-de-joseph-ratzinger-bento-xvi. Acesso em 09 de Ago. de 2023.
6
Um grande destaque quanto a estas aproximações pode ser apontadas no documento: Declaração
Conjunta sobre a Doutrina da Justificação (1999) em que está registrado que católicos e luteranos
professam a mesma doutrina referente à justificação pela fé, embora com diferentes desdobramentos. O
documento está disponível em: https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/angelus/1999/documents/
hf_jp-ii_ang_31101999.html. Acesso em: 09 de ago. de 2023.
religioso, e como este pode abrir perspectivas futuras no que diz respeito às questões
envolvendo a dignidade humana e a integração social. A conversa foi copilada para o
livro: A dialética da secularização: sobre razão e religião (2007). Sua capacidade de
pensar os questionamentos relacionados à doutrina cristã de forma acadêmica e ao
mesmo tempo permanecendo fiel aos principais dogmas constituintes do cristianismo,
trouxe-lhe durante todo o tempo da sua vida um lugar de destaque nos debates
contemporâneos sobre fé e ciência.

JOSEPH RATZINGER E O SÉCULO XX

Nos dois prefácios de uma da suas principais obras: Introdução ao Cristianismo:


preleções sobre o símbolo apostólico (2012), Ratzinger já ambienta seus leitores para a
abrangência do seu pensamento. Com a finalidade de “compreender de uma nova
maneira a fé como possibilidade de uma verdadeira existência humana no mundo de
hoje” (RATZINGER, 2012, p.26), seu livro é iniciado como uma avaliação dos
impactos ocasionados na teologia por um dos movimentos políticos responsável pelo
domínio de mais de um terço do globo terrestre: o comunismo.

Reportando-se ao Concílio Vaticano II, instância que se traduz de uma forma


indispensável para o seu pensamento7, este encara as sínteses históricas marxistas que
acaloravam o academicismo teológico de então a partir de um ponto de vista que fora
pouco observado pelos seus proponentes. Sem fazer pouco caso dos problemas
relacionados à pobreza e as dominações injustas existentes na América Latina, as
tentativas propostas pela teologia da libertação são consideradas como insuficientes na
sua missão de retirar a fé cristã do “gueto subjetivo” da vida devocional.

Sua co-participação em alguns dos mais importantes movimentos revolucionários da


esquerda latino-americana, não fora um testemunho da possibilidade intrínseca da fé
cristã de “fazer história”, muito embora a opinião pública mundial assim observasse,
mas uma neutralização da ação divina, agora não mais buscada em sua forma bíblico-
profética, mas subsumida por interesses partidários e leituras ideologizantes. A

7
“Exatamente esse tinha sido o propósito do Vaticano II: conferir ao cristianismo novamente a força de
fazer história. Durante o século XIX formare-se a convicção de que a religião pertence ao âmbito
subjetivo e particular ao qual deveria restringir-se. Fazendo parte da esfera subjetiva, ela não podia ser
uma força determinante no grande processo da história e nas decisões que deveriam ser tomadas. Mas
uma das consequências do Concílio deveria ser justamente essa: realçar de novo o fato de que a fé do
cristão abrange a vida inteira, de que o seu lugar é no meio da história e do tempo, ultrapassando a sua
importância o âmbito meramente subjetivo” (RATZINGER, 2012, p.12).
transformação do mundo proposta por Karl Marx, e assimiladas pelas teologias da
libertação do século XX, acabara por neutralizar a força escatológica da pregação cristã,
substituída pelo emergente pragmatismo político que a igreja começara a exercer.
Logo:

“Quem faz de Marx o filósofo da teologia aceita a primazia dos elementos político e
econômico que passam a ser as verdadeiras forças de salvação (e, quando mal
empregadas as forças da desgraça): nessa perspectiva, a salvação humana é realizada
pela política e pela economia que determinam a face do futuro. A supremacia da práxis
e da política significa sobretudo, que Deus não é visto como “prático”. A “realidade” a
ser considerada era somente a realidade material dos dados históricos que precisava ser
compreendida e refundida com os recursos adequados, entre os quais era indispensável
também a violência. Nessa perspectiva, falar de Deus não fazia parte nem da prática
nem da realidade. Era um discurso que devia ser adiado, pelo menos até que o mais
importante estivesse realizado” (RATZINGER, 2012, p.13-14).

O materialismo histórico coloca a condição humana a serviço do “fazer”, podendo ser


considerado como a ante-sala ideológica inconsciente do tecnicismo que avançou em
todos os tecidos da sociedade civil a partir da primeira metade do século XX. O
pensamento de Ratzinger reafirma a proeminência existencial cristianismo neste
contexto de apreço pela “facticidade” caminhante para o “nada”. As forças “materiais
históricas” elegeram o mundo como alvo da sua intervenção que no decorrer dos anos
vai sendo absorvida em toda gama de procedimentos tecnológicos, sob os seus mais
variados aspectos. Tal intento produziu um sentido para a experiência humana quase
que exclusivo aos domínios tecnológicos. Programação assistida, clonagem, as
sociabilidades produzidas no ciberespaço, são alguns dos horizontes preconizados não
apenas pelos jovens, mas por entusiastas profundamente comprometidos com o próximo
passo da experiência humanista, entendido como indissociável da intervenção técnica.

Frente a isso, são apontadas duas compreensões adequadas à expressão da fé cristã em


um contexto de utopias relacionadas ao “fazer técnico”: o ato de “firmar-se” e de
“entender-se”, a partir do sentido conferido pela fé ao indivíduo, responsável por sua
sustentação enquanto “ser”:

É um sentido que é anterior ao calcular e ao agir do ser humano e sem o qual ele nem
teria condições de calcular ou de agir, porque ele só pode fazê-lo no lugar onde há um
sentido que o sustente. Pois, com efeito, o ser humano não vive apenas do pão da
factibilidade; como ser humano e na sua essência humana autêntica ele vive do amor, do
sentido. O sentido é o pão de que o ser humano vive na essência do seu ser
(RATZINGER, 2012, p.55).

As análises entre fé e mundo contemporâneo trazem subsídios importantes para a sua


reflexão teológica propriamente dita. Seus quatro principais arranjos sobre uma “teoria
do anúncio da fé” levam em consideração a necessidade de uma expressão pública,
mediante o justo lugar que cada um dos componentes possui individualmente e na sua
interação na constituição do discurso: “A tensão interna da pregação é uma
consequência da relação objetivamente tensa com que se encontram as diversas peças
do arco Dogma-Escritura-Igreja-Hoje. Nenhum dos seus pilares pode ser desmontado
sem que no fim desabe o todo” (RATZINGER, 2013, p.13 – grifo meu).

O escopo fundamental da atualização teológica precisa debruçar-se profundamente em


torno do conceito de “mundo”, assim como a devida relação do cristão com ele. Quatro
definições aparecem em seu pensamento: a) mundo criado, aquele que o indivíduo
encontra no sentido de “criação”; b) mundo humano, este constituído a partir das
transformações humanas quer sejam de ordem material ou cultural; c) mundo dos
homens, o mundo das civilizações habitado por diversos modos de vida humanos e o d)
mundo contrário a fé, representado pelo Apóstolo Paulo em 2 Co 4.4. Este é tomado
como um conjunto de realidades contrário a fé cristã.

O cristão não deve criar um mundo modelar para viver a parte dos mundos
mencionados, mas deve agir com responsabilidade na devida compreensão da natureza
de todos eles e intervir de maneira adequada em cada um: “Entretanto, o ‘mundo de
hoje’ exige a vigilância e o sentido crítico do crente” (RATZINGER, 2013, p.173). E
mais: “A resposta do cristão para os problemas de hoje não pode ser crer a metade e
deixar-se arrastar pela outra metade para um mundo do qual não pode sair. Antes a sua
resposta deve ser crer inteiramente, enfrentando com fé total o todo do mundo de hoje
[...]” (RATZINGER, 2013, p.174).

JOSEPH RATZINGER E O PENSAMENTO POLÍTICO

Ao discutir sobre a instabilidade política nas democracias contemporâneas, um dos


elementos centrais a ser pensados seria a destranscendetalização dos seres humanos
mediante as filosofias materialistas que permearam o Ocidente, desde o início da
modernidade até algumas das principais ideologias totalitárias do século XX. O teólogo
questiona a superestimação do Estado como meio para a realização de uma sociedade
ideal, resultante da concepção hegeliana de síntese redentiva da história. E destaca:
"Para a consolidação da democracia pluralista (...) é urgente ter a coragem de
reconhecer a imperfeição e ameaça constante que caracteriza as realidades humanas”
(RATZINGER, 1984, p. 819 – Tradução nossa).

Mostrando-se cético a cultura moderna, responsável por elencar a centralidade do


racionalismo iluminista como o grande escopo do desenvolvimento humano, afirma a
necessidade do fundamento cristão para o estabelecimento do vínculo democrático entre
os cidadãos: “Assim sendo, é indiscutível que a democracia seja um produto da
interação mútua da dupla herança grega e cristã; e, portanto, só pode sobreviver ao se
reconectar completamente com essas raízes fundamentais” (RATZINGER, 1984, p.
824-25 – Tradução nossa)8

No encontro com Habermas, Ratzinger questiona a auto-afirmação secular do Estado


democrático de direito. O religioso suscita a questão em torno de um direito natural, que
na religião cristã tem suas bases na ideia de uma natureza “criada”. Este por sua vez
tendo sua melhor expressão nos direitos humanos: “como último elemento do direito
natural que, em seu anseio mais profundo, pretendia ser, pelo menos na Idade Moderna,
um direito racional [...]” (RATZINGER, 2007b, p. 80-81).

Sobre a problemática do alcance e fundamentação das relações democráticas, é dito:

É possível falar em justiça ou em direito em geral, quando uma maioria, por mais
absoluta que seja, aflige, por exemplo, uma minoria religiosa ou uma raça por meio de
leis opressoras? Vê-se, portanto, que o princípio da maioria continua deixando sem
solução a questão dos fundamentos éticos do direito: será que não existe aquilo que
nunca poderá vir a ser direito, isto é, que será sempre injusto? E não existira,
inversamente, também aquilo que, por sua essência, há de ser sempre direito, sendo
anterior a qualquer decisão de maioria e devendo ser respeitado por ela? (RATZINGER,
2007b, p. 67-68).

8
“Así pues, es indiscutible que la democracia sea un producto de la interacción mutua de la doble herencia
griega y cristiana; y, por lo tanto, sólo puede sobrevivir al reconectarse completamente con esas raíces
fundamentales”.
Refletindo sobre a relação entre religião e espaço público, trás concordâncias com o
pensador frankfurtiano, sobretudo no que se conceituou como sociedade pós-secular. A
razão precisa entender suas limitações no que diz respeito à fundamentação das
cosmovisões dos indivíduos e a religião, por sua vez, a se despir de todo
fundamentalismo e pretensões de verdade excessivamente excludentes. Para ele, esta
correlacionalidade favorece um tipo de correção mútua entre os saberes seculares e
religiosos, além de fortalecer: “os valores e normas que, de alguma forma, são
conhecidos ou vislumbrados por todos os homens, para que possa ganhar nova força e
eficácia na humanidade àquilo que mantém o mundo unido” (RATZINGER, 2007b,
p.90).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A compreensão cética do “Papa” se coloca como um contraponto a todo o entusiasmo


relacionado com a cultura secular que se inicia na idade moderna e permeia boa parte do
establishment acadêmico e midiático. Joseph Ratzinger se destaca tanto pela
profundidade de sua reflexão, como pela ousadia com que lança seus argumentos frente
as mais perspicazes críticas provenientes do mundo intelectual à experiência religiosa.
Para além de uma determinação teológica restrita, postula uma teologia “viva” para o
cristianismo com a capacidade de: “indicar o elemento portador do futuro que reside
justamente na fé que se mantém fiel a si mesma” (RATZINGER, 2008, p.9).

REFERÊNCIAS

JOÃO XXIII, Papa. Constituição apostólica Humanae Salutis com a qual é


convocado o Concílio Vaticano II. Cidade do Vaticano: Libéria Editor. Vaticano,
2007. Disponível em:
https://www.vatican.va/content/john-xxiii/pt/apost_constitutions/1961/documents/hf_j-
xxiii_apc_19611225_humanae-salutis.html. Acesso em: 09 ago. de 2023.

RATZINGER, Joseph. Cristianismo y democracia pluralista: Acerca de la necesidad


que el mundo moderno tiene del cristianismo. Scripta Theologica, v. 16, n. 3, 1984.

RATZINGER, Joseph. Dogma e Anúncio. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

RATZINGER, Joseph. Fé e futuro. Portugal: Princípia Editora, 2008.


RATZINGER, Joseph. Introdução ao cristianismo: preleções sobre o símbolo
apostólico. São Paulo: Edições Loyola, 2012.

RATZINGER, Joseph; HABERMAS, Jürgen. Dialética da Secularização: Sobre razão


e religião. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2007b.

Você também pode gostar