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Apostila de Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Esportiva
Apostila de Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Esportiva
Anatomia
→ 24 vertebras → 7 cervicais, 12
torácicas e 5 lombares
→ Anulo fibroso → camadas de
fibrocartilagens e colágeno do
tipo I e II
→ Da estrutura e sustentação ao
corpo
→ Absorção de impacto e da
movimentação
→ Protege a medula e estruturas
do sistema nervoso
→ Núcleo pulposo → sulfato de
condroitina, proteoglicanos e
ácido hialurônico → tipo de “gel”
→ Disco dissipa as forças que
agem sobre a coluna, absorção
de impacto
→ Região lombar é a que mais
suporta cargas
→ O corpo vertebral transporta carga da região mais alta (cervical) para a
mais baixa (lombar)
→ Camadas externas → mais verticalizadas
→ Camadas internas → mais horizontalizadas
→ Dissipação das forças em todo sentido
Coluna vertebral
Abaulamento e Protrusão Discal
Processo normal de
envelhecimento
Fibrose e
endurecimento do
NP
PERDA DAS
Desorganização das
PROTEOGLICANAS /
fibras
DESIDRATAÇÃO DO DISCO
de colágeno e
elastina
Fissuras e falhas
tissulares
Necrose e apoptose
das células
Degeneração de nervos e
vasos sanguíneos adjacentes
Diagnóstico diferencial
→ Fratura da vertebra
→ Espondiloartrite → é um tipo de artrose que causa uma série de
alterações na coluna lombar
→ Tumores
→ Infecções
→ Síndrome da cauda equína
Tumor
Fratura
Tratamento → adulto
Base do tratamento
→ Exercício e educação juntos
→ Somente exercício
Dor lombar aguda → até 6 semanas
Dor lombar crônica → de 6 a 12 semanas
Coadjuvantes
→ Exercício terapêutico
→ Tratamento comportamental
→ Manipulações e mobilizações
→ Massagem
→ Yoga
→ Reabilitação interdisciplinar
→ Terapia manual
Farmacológico
→ Antinflamatórios não esteroidais
→ Relaxantes musculares
→ Antidepressivos
→ Opioides
Tratamento cirúrgico não deve ser recomendado, somente em ultimo caso, há
estudos que o declaram como ineficiente
Particularidades
→ Mudar condições de vida e condições sociais (ascensão social)
diminuem a incidência de dor lombar
→ Pessoas ricas, com supertratamentos piora e aumenta a incidência de
dor lombar
→ Repouso piora a condição da dor lombar
→ É importante que haja mudanças de hábitos → principalmente em
relação a obesidade e sedentarismo
Avaliação
→ HMA- história da dor
→ Diagnóstico diferencial
→ Características da dor:
❖ Tipo
❖ Irradiação →local
❖ Fator de melhor/piora
→ Comorbidades
→ Exame Físico / Testes especiais
→ Mapeamento dos domínios psicossociais → medos, depressão,
qualidade de vida
→ Questionários
Avaliação → RED FLAGS → indicações de exclusão → redobrar cuidados
→ Tumor
→ Síndrome da cauda equina
→ Aneurisma abdominal
→ Infecção
→ Fraturas
→ Problemas renais
→ Problemas abdominais
Palpação e percepção de movimentação anormal
Testes especiais
Straight leg Raise ou Lasegue
Slump test
Questionários
Avaliação → Fear Avoidance Beliefes Questionnaire
Avaliação → Roland morris
Mobilização Neural
→ Poder ser utilizado em pacientes com dor subaguda e crônica irradiada
Fatores de risco
→ Sexo feminino;
→ História prévia de dor cervical;
→ Idade;
→ Fortes demandas laborais;
→ Ex-fumantes;
→ Histórico de dor lombar;
Avaliação
→ HMA;
→ ADM ativa da cervical (goniômetro, inclinômetro, empírico);
→ Teste de flexão cervical com rotação;
→ Testes relacionados à comprometimento neurológico/compressivos →
spurling, valsalva, distração e testes neurodinâmicos (mediano);
→ Questionários (NDI);
→ PPT (pain preassure treshold) e sensibilidade ao frio
ADM
Teste de flexão com rotação
Spurling test
Manobra de Valsalva
Distração Cervical
Testes neurodinâmicos
Neck Disability Index
Exercícios globais →
aguda Subaguda Crônica coordenação, fortalecimento
propriocepção e aeróbicos
(endurance)
Estimulo de estilo
Manipulação de vida ativo
torácica
Tração
Exercícios para região Manipulação
ADM cervical intermitente
escapulo-torácica e cervical
membros superiores
Exercícios globais →
coordenação, fortalecimento Mobilizações Coping Skills
propriocepção e aeróbicos
(endurance)
dor cervical
com dor
irradiada Estímulo de
estilo de
vida ativo
Tratamentos em geral
→ Manipulação torácica
→ Manipulação cervical
→ ADM cervical
→ Exercícios para região escapulo-torácica e membros superiores (MMSS)
→ Tração intermitente
→ Estímulo de estilo de vida ativo
→ Dry-needling → “Agulhamento seco” vem do inglês “dry needling”, inserir
uma agulha sem nada injetar, conceito que se opõe a “wet needling”, o
uso de uma agulha para injetar uma substância, fazer uma infiltração de
fármaco. Acupuntura
→ Exercícios de endurance (aeróbicos), fortalecimento, coordenação
→ Mobilizações cervicais e torácicas
→ Coping skills → são esforços cognitivos e comportamentais para lidar com
situações de dano, de ameaça ou de desafio, ou seja, ensinar ao paciente
meios de lidar com sua dor
→ Tens
→ Educativo
❖ Retorno às atividades o quanto antes
❖ Reduzir o uso do colar cervical
❖ Orientar exercícios para ganho de ADM e redução da dor
→ Realizar mobilização ativa
→ Glide cervical C1-C2 → SNAG → o tipo de técnica mais aplicada é
denominado de Sustained Natural Apophyseal Glides (SNAGS) em que é
combinado um movimento activo do indivíduo com um glide nas facetas
articulares aplicado e mantido pelo fisioterapeuta durante a execução da
técnica.
→ Exercícios para manguito rotador
→ Exercícios de estabilização cervical
→ Exercícios de mobilização cervical
→ Laser
→ Uso por curtos períodos de colar cervical
Espondilólise e Espondilolistese
Espondilólise Espondilolistese
Espodilólise;
→ Fratura do istmo vertebral;
→ Relacionado com processos
degenerativos;
→ Stress mecânico;
→ Mais frequente em L5;
→ Bilateral;
→ Fratura por estresse;
→ Repetição de flexão-extensão + rotação;
→ Mais comum em adolescentes;
→ Atletas;
→ Pacientes maiores de 10 anos;
→ Pode evoluir para uma (espôndilo)listese;
→ Instabilidade →Hipermobilidade;
→ Mais chance de ocorrer em menores de
16 anos;
Achados e Sintomas;
→ Maioria assintomático → achado
radiológico;
→ Postura hiperlordótica;
→ Dor à hiperextensão;
→ Sintomas relacionados à radiculopatias
(menos comuns);
→ Radiografia Obliqua / Sinal do cachorro
(terrier escocês);
→ Cintilografia (CT) e Ressonância
magnética (RM)
→ Teste de Hiperextensão da coluna em
apoio unipodal;
Tratamento
→ Analgesia;
→ Estabilização da região lombar;
→ Ajuste do gesto esportivo ou redução
das atividades esportivas;
→ Exercícios para membros inferiores
(MMII) e CORE;
→ Orteses toraco-lombo-sacral;
→ Cirurgia se refratário ao tratamento
conservador;
Espondilolistese;
→ Deslizamento de uma vertebra sobre a
outra;
→ Relacionado com processos
degenerativos;
→ Traumática;
→ Istimica → defeito na articulação;
→ Patológica;
→ Iatrogenica;
→ Geralmente anterior → anterolistese;
→ Mais comum em mulheres;
→ L4-L5; L5-S1;
Graus da espondilolistese
Achados e Sintomas;
→ Maioria assintomático → achado radiológico;
→ Parestesia;
→ Sensação de peso ao andar e ao permanecer em pé;
→ Dor;
→ Sintomas relacionados à estenose lombar;
→ Claudicação neurogênica;
→ RX, CT e RM;
Tratamento
→ Analgesia;
→ Estabilização da região lombar;
→ Exercícios para MMII e CORE;
→ Orteses toraco-lombo-sacral;
→ Artrodese se refratário ao tratamento conservador;
Escoliose
→ Escoliose → Um desvio tridimensional no eixo da
coluna deum indivíduo
→ Rotações e inclinações
→ Curva em “S” e “C”
→ Escolioses leves geralmente são assintomáticas
Tipos
→ 60% Idiopáticas
→ Neurológicas → paralisia cerebral,
mieolomeningocele, distrofias, seringomielias
→ Musculoesqueléticas → discrepância entre os
membros, displasia de quadril, osteogênese
imperfeita
→ Problemas do tecido conjuntivo → síndrome de
Marfan, homocistinúria, Sindrome de Ehlers-
Danlos
→ Congênita → falha na segmentação vertebral
80% em adolescentes
Considerações
→ Determinar origem da escoliose (idiopática ou não);
→ Determinar se existe chance do aumento da curvatura;
↳ Sexo → 80-90% dos pacientes com curvaturas maiores do que 30º
são mulheres
↳ Potencial de crescimento → maturidade óssea / classificação de
Risser
↳ Magnitude da curvatura no momento do diagnóstico;
Avaliação
Classificação de Risser
A classificação de Risser é usada para classificar a maturidade esquelética com
base no nível de ossificação e fusão das apófises da crista ilíaca. O seu uso
clínico é importante no acompanhamento de crianças e adolescentes com
escoliose. Neste sistema, quanto maior o estágio de Risser, maior a
probabilidade de ossificação das cartilagens de crescimento, especialmente da
coluna vertebral, menor a velocidade de crescimento e menor chance de
acentuação da curva da escoliose.
Radiografia
1. Definir vértebras limites que são mais inclinadas
nas extremidades da curva;
2. Traçar linhas;
3. Medir ângulo resultante;
Avaliação
→ Medida bidimensional;
→ Considerada escoliose um Cobb > 10º
→ Estruturada ou não;
→ Exame Físico;
→ Giba ou gibosidade;
→ Teste de Adam;
Sintomas
→ Geralmente assintomático;
→ Deformidade visível / cosmético;
→ Dor;
→ Limitação da mobilidade articular;
→ Alterações cardíacas e respiratórias/pulmonares nos casos severos;
História Natural:
→ Curva não costuma progredir em pacientes com escoliose idiopática de
até 30º que já estejam em fase de maturação óssea completa;
→ Curvas maiores do que 50º costumam progredir; 1º por ano;
Tratamento
→ Wait and see (<25º);
→ Uso de coletes para impedir progressão da curva (Milwalkee, Boston) →
20º e 50º que tenham potencial de crescimento;
→ Exercícios para melhora da função muscular;
→ Relaxamento muscular → manobras miofasciais
→ Artrodese → curva superior a 45-50º em pacientes com maturação óssea
Doença de Scheuermann
→ Cifóse na região dorsal, dolorosa
→ Relacionada à mal-formação vertebral /
vértebra em cunha
→ Defeito no crescimento das placas
terminais das vértebras / cartilagem;
→ 76% dos pacientes possuem nódulos de
Schmorl (Rx);
→ A doença de Scheuermann, também
conhecida como osteocondrose juvenil, é
uma doença rara que causa uma
deformidade da curvatura da coluna
vertebral, produzindo um arqueamento das
costas.
→ A etiologia e a patogênese dessa condição
estão provavelmente relacionadas a
fatores biomecânicos, mas sua causa
permanece desconhecida.
→ Aumento nos níveis de hormônio do
crescimento tem sido documentado, de modo
que os pacientes portadores dessa
deformidade são mais altos do que a média
para sua idade.
→ Fatores genéticos ou ainda necrose avascular
do anel apofisário vertebral são condições
definidas por outros pesquisadores, mas
também sem unanimidade.
→ A doença de Scheuermann manifesta-se na
adolescência, sendo relativamente mais
comum entre os meninos
→ Pode resultar de osteocondrite nas placas
terminais inferiores e superiores das vértebras
cartilaginosas ou após trauma
Fisiopatologia
→ Ossificação osteocondral desordenada →
crescimento anormal da cartilagem da placa
terminal;
→ Componente genético (COL2A1 e COL9A3) →
alteração de colágeno
→ Estresse mecânico nas articulações;
→ IMC elevado;
Sintomas
→ Cifose torácica fixa e dolorosa em adolescentes;
→ Geralmente acompanhada de uma hiperlordose lombar, anteversão
pélvica e protusão dos ombros;
→ 15%-20% estão associados com escoliose;
→ Acunhamento vertebral e nódulos de schmorl;
Nódulos de
Schmorl
Tratamento
→ Fortalecimento e ativação dos músculos do tronco
→ Relaxamento da musculatura encurtada
→ Órteses → coletes
→ Foco do tratamento na função e na dor
→ Artrodese → incomum → cifose maior que 70º
Fraturas na coluna
Fraturas em idosos
→ Fraturas de baixa energia
Fraturas mais comuns relacionadas a quedas
→ Vértebra
→ Proximal de fêmur
→ Rádio distal
→ Úmero
→ Costelas
Grau 0,5 → fratura incerta ou questionável com redução limítrofe de 20% nas
porções anterior, média ou posterior em relação às mesmas vértebras ou
adjacentes
Grau 1 → fratura leve com redução de 20 a 25% nas porções anterior, média ou
posterior em relação às mesmas vértebras ou adjacentes
Grau 3 → fratura grave com redução de 40% nas alturas anterior, média ou
posterior em relação à mesma vértebra ou vértebras adjacentes
Sintomas
→ Dor;
→ Espasmo muscular;
→ Perda de função;
→ Associadas à progressão da cifose torácica → piora da função pulmonar,
refluxo gastroesofágico e risco de novas quedas;
→ Desequilíbrio sagital;
Tratamento
→ Colete para estabilização e imobilização do sítio da
fratura;
→ Manejo da dor;
→ Exercícios terapêuticos;
→ Prevenção de quedas;
→ Cirurgia → Cifoplastia, vertebroplastia e artrodese;
Fratura de C7
Cirurgias
Artrodese
Prótese de disco
Discectomia e Laminectomia
Cifoplastia e Vertebroplastia
Introdução ao Modulo de Ombro
Mobilidade x Instabilidade
Complexo Articular → Movimentos Triaxial
→ Realiza movimentos em torno de três eixos
(3 graus de liberdade).
→ As articulações que além de flexão,
extensão, abdução e adução, permitem
também a rotação, são ditas triaxiais
Pouco Instável → Incongruência Glenoumeral
→ A luxação corresponde à incongruência
articular (quando o ombro “sai do lugar”)
Estabilizadores dinâmicos
Músculos Escápulo-Úmerais:
→ Deltoide
→ Redondo Maior
Manguito Rotador
→ Supra-Espinhal
→ Infra-Espinhal
→ Subescapular
→ Redondo Menor
→ Cabeça Longa do Bíceps
Manguito rotador
→ Movimentos Rotacionais
→ Estabilização Glenoumeral
→ Estabilização dinâmica
→ Coaptação
→ Abraça 2/3 da Cabeça Umeral
→ Reforçar a Cápsula Articular
→ Depressores da Cabeça Umeral
(RM, SE, IE)
→ Resistência a Deslocamentos
Anteriores
→ Posteriores e Superiores
Supra-Espinhal
→ Origem → Fossa supra-espinhal da Escápula
→ Inserção → Tuberosidade maior do úmero
→ Inervação → Nervo Supraescapular
→ Ação → Inicia a abdução do ombro (primeiros 30º)
Infra-Espinhal
→ Origem → Fossa Infra-Espinhal da Escápula
→ Inserção → Tuberosidade Maior do Úmero
→ Inervação → Nervo Supraescapular
→ Ação → Rotação Externa do Ombro
Subescapular
→ Origem → Fossa Subescapular da Escápula
→ Inserção → Tuberosidade Menor do Úmero
→ Inervação → Nervo Subescapular Superior e Inferior
→ Ação → Rotação Interna do Úmero.
Redondo Menor
→ Origem → Borda Lateral da Escápula
→ Inserção → Tuberosidade Maior do Úmero
→ Inervação → Nervo Axilar
→ Ação → Rotação Externa do Úmero.
Biomecânica
Movimento esternoclavicular
→ Principal: rotação posterior
→ Secundário: retração
→ Elevação mínima.
Movimento acromioclavicular
→ Principal: tilt posterior
→ Secundário: rotação superior
Mecanismo Efeito
Ativação inadequada de serrátil anterior Diminuição da rotação superior e do tilt
posterior
Ativação excessiva de trapézio superior Aumento da elevação clavicular
Cifose torácica Diminuição da rotação superior, aumento
do tilt anterior e RI escapular
Encurtamento peitoral menor Aumento da RI escapular e tilt anterior
GIRD → disfunção da rotação interna Aumento do tilt anterior e diminuição da
glenoumeral mobilidade articular
Classificação de McClure:
1. Sem alteração;
2. Alteração sutil /pequena;
3. Alteração óbvia;
→ É realizado o movimento de Flexão e Abdução com auxílio de um peso
→ 1,4 kg para pessoas com peso menor do que 68,1 kg;
→ 2,3 kg para pessoas com peso maior do que 68,1 kg;
→ Auxílio de um metrônomo
→ Subida do movimento em 3 segundos
Teste de Reposição da Escápula → Scapular Repositioning Test
→ O Teste de Reposição da Escápula (SRT) é proposto para determinar se
existe uma relação entre a discinesia escapular e a patologia do ombro.
→ Paciente faz flexão máxima de ombro, e se houver dor, realizo um tilt
posterior, puxando levemente a escapula para trás se houver uma
compressão ou algum problema do tipo haverá um alivio, por diminuir o
impacto com essa manobra
Estágio I
→ Edema e Hemorragia Reversíveis
→ Indivíduos Jovens, com menos de 25 anos (Atletas de Arremesso)
Estágio II
→ Tendinopatias, Bursites, Fibrose e Espessamento da Bursa
→ Indivíduos com idade entre 25 e 40 anos
Estágio III
→ Rupturas Parciais e Totais de Tendões → rupturas crônicas
↳ Consistência Friável
↳ Afilamento
↳ Delaminação Longitudinal
↳ Retração Variável dos Cotos Tendinosos Rotos
Biomecânica
→ Maior ativação do Trapézio superior em relação ao Trapézio inferior
→ Atraso de ativação de Trapézio inferior e Serrátil anterior
→ Diminuição do Tilt posterior e rotação superior
→ Diminui espaço subacromial.
Classificação
Espessura
→ Rupturas Completas ou Transfixantes
→ Parciais ou não transfixantes → Menor de 50% da espessura e Maior de
50% da espessura
Questionários
DASH
Ases
Spadi
Testes especiais
Teste de Jobe
Teste de Neer
Teste de Hawkins-Kennedy
Tratamento cirúrgico
Indicação
→ Falha no Tratamento Conservador
→ Duração de Sintomas de 6-12 meses
→ Dor Contínua
→ Lesão "grande" com mais de 3 centímetros
→ Perda de Força
→ Incapacidade Funcional
→ Ruptura Aguda e Recente: Trauma
→ RNM → Grau de Retração e Degeneração Gordurosa
Reparo Artroscópico
→ Pouco invasivo
→ Cortes pequenos
→ Integridade de Deltóide
→ Redução de tempo de
recuperação
→ Menor Dor pós-operatória
→ Menor risco de lesões musculares
e neurovasculares
→ Acesso completo a diversos
compartimentos
→ Menor risco de formação de
hematoma
→ Infecção pós-operatória
→ Melhor resultado estético
Reparo Aberto
→ Incisão tradicional: 8-12 cm
→ Via Transdeltóide
→ Acromioplastia
→ Lesões extensas ou
complexas
→ Transferências Musculares
→ Artropatia do Manguito
Fase 4 → de 20 a 26 semanas:
→ Força máxima e resistência
→ Trabalhos manuais rigorosos, atletas alta demanda
→ Avaliar ADM → Goniômetro, Dinamômetro, Inclinômetro
→ Trofismo → Músculos Periescapulares
→ EVA + Questionarios
Exercícios
Instabilidade de ombro
→ Instabilidade é o processo patológico que causa
um aumento sintomático na translação da
cabeça do úmero em relação à glenóide e pode
ser quantificada por meio de testes físicos
Classificação
→ Luxação → ombro “sai do lugar”
→ Subluxação → ombro “sai e volta para o lugar”
→ Traumática
→ Atraumática
→ Direção → Anterior, posterior, multidirectional
Anterior
→ 95% das luxações
→ Úmero em direção abaixo do processo
coracóide
→ Geralmente por queda ou impacto direto
→ Pode estar acompanhado de lesão de Hill-
Sachs (lesão da cortical pósterolateral da
cabeça do úmero)
→ 96% acompanhadas de lesão de Bankart
(alteração no labrum glenoidal antero-
inferior)
→ 37% lesão do nervo axillar
→ Mecanismo de lesão → Abdução, rotação
externa e extensão
Posterior
→ Incomum
→ Aproximadamente 2-4% dos casos
→ Esportes de contato → microtraumas
→ Flexão, adução e rotação interna
→ 20x menos frequente que anterior;
Fatores de risco
→ Idade superior a 40 anos ao apresentar instabilidade
→ Luxação durante crise convulsiva
→ Grande lesão reversa de Hill-Sachs
→ Retroversão da glenóide
Instabilidade do Ombro
Sintomas
→ Instabilidade
→ Apreensão
→ Perda de força
→ Hipermobilidade
→ Perda da função
→ Dor
→ Lesão SLAP (superior labrum anterior and posterior) pode estar associada
Avaliação
→ História da moléstia atual → HMA
→ Provas de força muscular
→ Exames de imagem
→ Inspeção
→ Palpação
→ ADM
→ Testes especiais → Teste de apreensão (Rockwood), Teste de
reposicionamento de jobe, Teste de gaveta anterior/posterior, Jerk Test,
Kim Test, Sinal do degrau, Yergason's Test e Speed Test
Testes especiais
Teste de apreensão (Rockwood)
Jerk Test
Kim Test
Sinal do degrau
Yergason's Test
Speed Test
Tratamento
→ Estabilização gleno-umeral
→ Fortalecimento
→ Melhora do movimento escapular
→ ADM → evitar GIRD → Glenohumeral Internal Rotation Deficit
→ Função
→ Gestual Esportivo
→ Analgesia
→ Conservador
→ Cirúrgico caso o conservador não surtir efeito
↳ Menos do que 30 anos
↳ Atletas de contato
↳ Prevenir recorrência da lesão e danos aos tecidos (cartilagem,
osso e tecidos moles)
Cirúrgico
Reparo de Bankart → Bankar repair
→ FES
Fase 2
→ Reestabelecer ADM passiva e ativa
→ Isotônicos
→ Tronco, core e quadril
→ Fortalecimentos
Fase 3
→ Pliométricos
→ Gestual esportivo
→ Retorno às atividades
Tratamento pós operatório cirúrgico
Fase 1 → de 0 a 6 semanas
→ Proteger o tecido em fase de cicatrização
→ Reduzir dor
→ Promover estabilidade dinâmica
Fase 2 → de 7 a 12 semanas
→ Ganho de força
→ ADM
Fase 3 → de 12 a 20 semanas
→ Pliométricos
→ Gestual esportivo
→ Retorno às atividades
Bursites
Bursa
→ Estrutura sinovial (bolsa) que promove amortecimento a estruturas
ósseas e deslizamento de tendões e músculos
→ Sub-acromial e sub-deltoideana (subcoracóide, coracoclavicular e
supraacromial)
→ Inflamação e ou edema da Bursa
→ Séptica ou asséptica
→ Comumente associada à síndrome do impacto
Etiologia
→ Relacionado à impacto subacromial
→ Atividades repetidas acima da cabeça /overuse
→ Trauma direto
→ Deposição de cristais
→ Hemorragia subacromial
→ Infecção
→ Doenças auto-imunes (ex: artrite reumatóide)
Sintomas
→ Dor ao elevar o membro superior acima da cabeça → de 75° a 80°
→ Fraqueza muscular
→ Dor sem irradiação / localizada
→ Tender points em região anterior do ombro
→ Dor em região abaixo do acrômio;
Avaliação
→ História da moléstia atual → HMA
→ Provas de força muscular
→ Exames de imagem (RM)
→ Inspeção
→ Palpação
→ ADM
→ Testes especiais → Speed, Neer e Hawkings-Kennedy
Testes especiais
Teste de Speed
Teste de Neer
Teste de Hawkings-Kennedy
Tratamento
→ Conservador é o mais usual
→ Repouso
→ AINES
→ Exercícios terapêuticos
→ US não demonstra eficácia
→ Infiltração com corticosteróides
→ Bom prognóstico
→ Raros casos → cirurgia
Tendinopatias
→ Manguito rotador → Supra-espinhoso, infra-espinhoso, subescapular e
Redondo menor
→ Movimentos com a articulação glenoumeral
→ Formam uma aponeurose tendinea que envolve a cabeça do úmero e
contribui com movimento, estabilidade e controle sensório-motor da
glenoumeral
→ Supra-espinhoso pode sofrer estiramento e compressão em único
movimento → embebido em proteoglicanos (ácido hialurônico)
Etiologia → teorias
Intrínsecos
→ Alterações degenerativas
→ Afilamento, desorientação das fibras; degeneração, calcificação
lipossubstituição e proliferação vascular
→ ↑ colágeno III
→ Inflamação incerta
→ Multifatorial (overuse, fraqueza, falha estrutural)
→ Hipovascularização → área crítica de Codman
Extrínsecos
→ Pinçamento
→ Impactação
→ Relação com o acrômio duvidosa
→ Modelo do impacto interno do supra
→ Lesão devido a compressão de diversas partes da região superior da
glenóide e o tubérculo maior do úmero
→ Falência do Infra → migração superior da cabeça do úmero
Fatores de risco
→ Posturas incomuns
→ Posturas estáticas
→ Trabalho pesado
→ Carga direta e sustentada na região
→ Movimentos repetitivos de membro superior
→ Trabalhos que envolvam permanecer com o membro superior acima do
nível do ombro
→ Falta de repouso / Descanso
→ Obesidade
→ Doenças metabólicas: dislipidemia
→ Diabetes
→ Déficit de coordenção dos músculos (muscle inbalance)
→ Flexibilidade reduzida
→ Idade
→ Esportes que envolvam movimentos repetidos de membro superior
Sintomas
→ Dor com movimentos que envolvam elevação de membro superior
→ Dor ao dormir sobre o ombro afetado
→ Fraqueza muscular
→ Perda da função
Avaliação
→ História da moléstia atual → HMA
→ Provas de força muscular
→ Exames de imagem (US e RM)
→ Inspeção
→ Palpação
→ Questionários
→ ADM
→ Testes especiais → Hawkins Kennedy, Neer, Jobe, Napoleão, e etc.
Tratamento
→ AINES para dor
→ Infiltração de corticoide
→ Fisioterapia
→ Imobilização
→ Cirurgia caso ocorra falha no tratamento
conservador
Tratamento → fisioterapia
→ Exercícios terapêuticos
→ Ativação
→ Fortalecimento
→ Ganho de ADM
→ Estabilização
→ Isométricos
→ Corrigir discinesia escapular
→ Exercícios
→ Fotobiomodulação → laser
→ IR
→ Média de 3J
→ Máximo de 100mW
→ Treino de core
→ ADM
→ Ondas curtas / micro-ondas
12 semanas
→ Aumento estatisticamente significativo de amplitude de rotação interna
→ Manutenção da rotação externa
Ombro Congelado → Capsulite adesiva
→ Etiologia desconhecida
→ Redução da ADM passive e ativa do ombro
→ Insidioso
→ Dor que piora a noite
→ Perda quase total da ADM de rotação externa de ombro
→ Revisão sistemática demonstrou que a melhora ocorre no início da
instalação da patologia
→ Primário
→ DM, problemas de tireóide, Parkinson
→ Secundário
→ Após imobilização / lesão
Sintomas → Avaliação
→ História da moléstia atual → HMA
→ Inspeção
→ Palpação
→ ADM
→ Dor
→ Função
Tratamento
→ Exercícios
Fraturas de Ombro
→ Úmero proximal
→ Clavícula
→ Escápula
Úmero proximal
→ 4-6% de todas as fraturas
→ Uma das fraturas mais frequentes no idoso → baixa energia
→ 2:1 sexo feminino
→ O aumento da idade está relacionado a fraturas mais complexas;
→ Alta energia
↳ Jovens
↳Acometimento de tecidos moles /neurovascular →nervo axilar
→ Baixa energia
↳ Idosos
↳ Fragilidade óssea → osteoporose
Classificação de Neer
Classificação de AO
Sintomas e avaliação
→ Dor
→ Edema
→ Perda de movimento / função
→ Exame de imagem
↳ RX
↳
TC
→ Examinar função de deltóide (n. axilar)
Tratamento
→ Cirúrgico ou conservador
→ Gravidade
→ Deslocamento dos fragmentos
→ Quantidade de fragmentos
→ Região
Tratamento conservador
→ Imobilização → tipóia
↳ Imobilização sustentada por longo prazo piora a dor
↳ Mobilizar cotovelo e punho
→ Reabilitação
• Membros Superiores de
Fortalecimento maneira global, de acordo
com os déficits do paciente
• Esporte
Função • AVD´s → atividades de vida
diárias
Tratamento Cirúrgico
→ Fixação placa Philos
→ Artroplastia ombro
→ Hemiartroplastia
→ Prótese reversa
• Cuidados com ADM → Ptombro → maior restrição
quanto ADM no início do tratamento; evitar
Ganho de ADM amplitudes extremas;
• Prótese reversa → 3 semanas para início da ADM
• Hemiartroplastia → início imediato
•Esporte
•AVD´s → atividades de vida diárias
Função •Limitações funcionais devido ao procedimento
cirúrgico
Mecanismo da fratura
Fratura de Alta
Energia
Sintomas e avaliação
→ Dor na região da clavícula
→ Creptação
→ Deformidade
→ Incapacidade de elevar o braço
→ Posição antálgica → paciente segura se
braço com a outra mão e o mantêm em
adução
→ Radiografia
Tratamento Conservador
→ ADM
→ Força
→ Função
→ Recomendado para→ terço médio e fraturas sem deslocamento
→ Tipoia 2-6 semanas
→ Fisioterapia para reestabelecimento da ADM, força e função
Tratamento Cirúrgico
→ ADM
→ Força
→ Função
→ Indicado nos casos de lesão nervosa, vascular ou pleural, rupture do
ligamento coracoclavicular, fraturas não ossifacadas, sintomáticas com
mais de 6 meses
→ Placa e parafusos→ padrão ouro
Luxação acrômio-clavicular
→ Relacionado à traumas
→ Judô, futebol e ciclismo
→ Queda sobre o ombro
→ Lesão ligamentar do conóide, trapezóide e acromio-clavicular
→ 40% das lesões de cintura escapular em atletas
Classificação
Sintomas e Avaliação
→ Dor na articulação acromio-clavicular
→ Pode irradiar para o pescoço e deltóide
→ Posição antálgica
→ Edema e clavícula elevada
→ ADM dolorosa
→ Pode ocorrer perda da função
→ Testes irritativos para acromio-clavicular
Paxino test
Tratamento
→ Tipo I e II → conservador
→ Tipo III → depende do quadro clínico do paciente
→ Tipo IV, V e VI → cirúrgico → ruptura importante dos ligamentos
Tratamento → Conservador
Tratamento → cirúrgico
Objetivos do Pós-operatório
→ Controle da dor e edema
→ Proteger o reparo cirúrgico
→ Promover / estimular cicatrização dos tecidos
→ ADM precoce
Osteoartrite de ombro
Osteoartrite
→ Forma mais comum de artrite.
→ Afeta todas as estruturas teciduais da articulação
(cartilagem, osso, músculos e ligamentos)
→ Principais articulações acometidas: quadril, joelho e
mãos
→ Acomete indivíduos de idade igual ou maior que 50 anos
(OA primária)
→ Doença crônica que afeta a mobilidade, sono e
qualidade de vida de seus portadores
→ Cura? Tratamento?
Fatores de risco
→ Idade (estresse oxidativo, afilamento da cartilagem, fraqueza muscular,
sarcopenia, diminuição da propriocepção)
→ Sexo feminino (aumento da incidência pós-menopausa)
→ Obesidade (IMC>30kg/m²): aumento de 35% para cada 5 pontos no IMC
→ alto número de adipócitos
→ Fatores genéticos
→ Oversuse ombro, trabalhos que utilizem excessivamente Membros
Superiores
→ Prática de esportes como baseball, tênis ou basketball
→ Histórico de trauma e/ou luxação
Causas e tipos de dor
→ Multifatorial
→ Dor intermitente vs. Constante
→ Dor ao repouso vs. à
movimentação
→ Inflamação crônica
→ Inervação articular → sensitiva +
fibras periféricas SNA simpático
(nocicepção, vasoregulação e
propriocepção)
→ Discordância entre magnitude da
dor e lesão articular
Tipos
→ Primária → um processo interno desencadeia a degeneração e desgaste
articular
→ Secundária → fator externo, ou seja, um trauma anterior pode ser causa
da degeneração
Pós-traumática
→ Instabilidade gleno-umeral
→ Condrólise
→ Displasia
Sintomas e Avaliação
→ HMA → história da moléstia atual
→ Inspeção
→ Palpação
→ ADM
→ Dor (“profunda e opressiva”)
→ Função
→ Radiografia e TC
Tratamento
→ AINES
→ Mudança do estilo de vida
→ Orientação / educação
→ Inibidor de Cox2
→ Opioides em curtos períodos
→ Exercícios terapêuticos
→ Artroplastia de ombro
Fisioterapia
→ Fortalecimento
→ Manutenção da ADM
→ Fotobiomodulação
→ US
→ TENS
→ Mobilização articular
→ Exercícios domiciliares
Tratamento → Cirúrgico
Tratamento → Cirúrgico Pós operatório
• Esporte;
Função • AVD´s → atividades de vida diária → manter-se
ativo
• Limitações funcionais devido ao procedimento
cirúrgico
Introdução ao Módulo de Cotovelo
Anatomia
Articulação composta por
→ Úmero (distal)
→ Rádio (proximal)
→ Ulna (proximal)
Nervos
→ Mediano
→ Radial
→ Ulnar
→ Músculo-cutâneo
Músculos
Tendinopatias em Cotovelo
Epicondilite Lateral
→ Cotovelo de tenista
→ Extensor radial curto
→ Apenas 5% dos casos relacionado com tênis
→ Atividades repetidas como → uso de computador, atividades com muita
vibração, atividade que envolva elevação de peso
→ Lesão por overuse
→ Degeneração da origem dos tendões
→ Tarefas repetidas → estresse mecânico no tendão
→ Mais comum em pessoas com 35-50 anos
→ Work-related
Epicondilite Medial
→ Cotovelo de golfista
→ Stress mecânico
→ Flexão + supinador
→ Flexor radial curto + Pronador redondo
→ Atividades repetidas como → carpintaria, açougueiro, encanador
→ Menor incidência que a lateral
→ Degeneração da origem dos tendões
→ Tarefas repetidas estresse mecânico no tendão → lesão → fibrose e
calcificação
→ Estresse de alta energia → valgo de cotovelo
Etiologia
Lesão das
Estresse no Fibrose - Espessamento
fibras de
tecido Cicatriz do tendão
colágeno
Sintomas
Epicondilite Lateral
Epicondilite Medial
→ Dor região medial do epicôndilo
→ Dor pode irradiar para cima ou para baixo do braço
→ Região dolorida
→ Rigidez do cotovelo
→ Redução da função muscular (punho e mão)
→ Dor à flexão-pronação de punho resistida
Diagnóstico Diferencial
Avaliação
→ HMA → história da moléstia atual
→ Função de membros superiores
→ Rigidez e ADM → amplitude de movimento
→ Inspeção e palpação
→ DASH, UEFI, PRTEE
→ END
→ Ultrassom, Raio-x, Ressonância Magnética
Questionários
Patient-rated Tennis Elbow Evaluatio
UEFI → Upper extremity Functional Index
DASH
Testes Especiais
Teste de Cozen → extensão resistida
Teste de Maudsley
Teste da cadeira
Tratamentos
→ Conservador → primeira escolha → maioria dos pacientes melhoram
→ AINES
→ Infiltração
→ Tensor → órteses
→ Cirúrgico → falha do tratamento conservador
Tratamento cirúrgico
→ Aberto
→ Percutânea
→ Atroscópica
↳ Ressecção do tecido lesionado
↳ Liberação da região afetada
Tratamento Fisioterapêutico
→ Exercícios terapêuticos (fortalecimento + alongamento)
→ Concêntricos e Excêntricos
→ Manipulação torácica e cervical
→ ASSOCIADA à exercícios +alongamentos
→ Fotobiomodulação
→ TENS
→ Ultrassom
Pouca evidencia
→ CYRIAX → massagem transversa
→ Ondas eletromagnéticas
→ Ondas de choque
Bursite Olecraniana
Introdução
→ Inflamação da Bursa
→ Região posterior
→ Aguda ou por trauma repetitivo
→ Séptica ou asséptica → com infecção e sem infecção, respectivamente
→ Mais comum em homens
→ Idade entre 30 e 60 anos
→ Traumas no local → sangramento dentro da Bursa e/ou processo
inflamatório
→ Trauma direto
→ Queda da própria altura com cotovelo em superfície dura
→ Microtraumas
→ Cotovelo “roçando” na mesa durante a escrita
→ Apoiar sobre os cotovelos
Sintomas
→ Edema na região posterior
→ Pode ou não ser doloroso
→ Dor à pressão ou ao realizar a tarefa que gerou a lesão
Avaliação
→ HMA → história da moléstia atual
→ Função de membros superiores
→ Inspeção e palpação
→ DASH, UEFI
→ END
→ Ultrassom, Raio-X, Ressonância Magnética (RM)
Tratamentos
→ AINES → anti-inflamatórios não esteroidais
→ Repouso
→ Modificação do gestual e atividades
→ Utilização de cotoveleira ou órtese
→ Exercícios
→ Aspiração de conteúdo → drenagem
→ Cirúrgico → falha do tratamento conservador
→ Bursite séptica → antibioticoterapia e drenagem
→ Bursite asséptica → tratamento conservador e drenagem se houver a
presença de cristais (organismo não absorve)
Bursite com presença de cristais
Lesões ligamentares
Anatomia
→ Cápsula articular
→ Ligamento anular
→ Ligamento Colateral Medial Ligamentos mais lesionados
→ Ligamento Colateral Lateral
Mecanismo de lesão
→ Ligamento Colateral lateral → fraturas e/ou luxações
→ Ligamento Colateral Medial → overuse
→ Torcer o antebraço
→ Cair com o braço estendido
→ Movimentos repetidos acima da cabeça → arremessos, volleyball, tênis
→ Pode haver lesão do ligamento que envolve a cabeça do rádio
associado a alguma fratura de rádio → ligamento anular
Avaliação
Varo e Valgo com resistência
Tratamento
→ Guiado pelos sintomas
→ Pouca evidência na literatura
→ AINES → anti-inflamatórios não esteroidais
→ Ganho de ADM → amplitude de movimento
→ Não parar com as atividades, se possível
→ Fortalecimento
→ Cirurgia em casos de esportistas de alto nível /rupturas completas
Reconstrução ligamentar → Tommy John
Anatomia e Biomecânica
→ Cubital(ulnar)
→ Pronador redondo(mediano)
→ Supinador(radial)
Definição
Compressão →
Perda da
nervo Parestesia/Dor
Função
periférico
Etiologia
→ Inflamatória
→ Traumática
→ Anatômica
→ Tumoral
→ Iatrogênica
→ Idiopática
Fisiopatologia
quebra da
barreira Histopatologia
espessamento
hemato-nervosa do tecido
Parestesia conjuntivo
intermitente
Sintomas
e / ou dor
Manobras Limiares
Positivas anormais
Provocativas Teste
Sensorial
Parestesia
Discriminação constante e /
anormal de dois ou fraqueza
degeneração pontos
axonal Dormência e
/ ou atrofia
desmielinização
edema de fibra
endoneural localizada
desmielinização
de fibra difusa
Regra do nove
Teste de Tinel
Tratamento
Conservador
→ 90% de sucesso
→ 4-6 semanas imobilização com órtese
→ 45º flexão, neutro em relação à
prono-supino
→ Modificação do gesto/atividade
→ Correntes elétricas
→ US e Fotobiomodulação
→ AINES
→ Mobilização articular
→ Mobilização neural
→ Exercícios ativos
→ Educar pacientes
→ Repouso em atletas
Cirúrgico
Indicações:
→ Moderada fraqueza muscular não responsive à tratamento conservador a
mais de 3 meses
→ Velocidade de condução na EMG 39-50 m/s no cotovelo
→ Progressão dos sintomas → piora progressive dos sintomas
→ Poi (pós operatório imediato) → PO5 → ADM ativa para flexão e extensão
de cotovelo, isometria para flexores e extensores e ganho de FM liberada
para punho e mão
→ PO5 → Liberado para ganho de força muscular com theraband e pesos
de até 1,5Kg
→ PO14 → Retorno aos treinos de Wrestling
→ PO30→ Liberado para competição
Fraturas de Cotovelo
→ Olécrano
→ Cabeça do rádio
→ supra-condiliana
→ tríade terrível
Tipos
Olécrano
Cabeça do rádio
Supracondiliana
Tratamento
Cabeça do
Olécrano Supracondiliana Galeazzi Monteggia
rádio
Tipo II
Tipo II e III Tipo II e III Adultos →
Conservador/
Cirúrgico Cirúrgico Percutâneo cirúrgico
Tipo III e IV
Cirúrgico
Banda de Tensão →
Mobilização é necessária Placa e Parafuso + Fio de
Fio de Kirchner → Não
pode mobilizar cotovelo Kirchner → Poderei
mobilizar dependendo da
imobilização aplicada
Tratamento Conservador e Cirúrgico pós-operatório
Conservador → imobilização 2-4 semanas
Cirúrgico → Pode ou não haver necessidade de imobilização
→ Sintomático
→ Priorizar ganho de ADM
→ Fortalecimento muscular
→ Função
Introdução ao Modulo de Punho e
Mão
Anatomia
→ 27 ossos
→ 14 falanges
→ 5 metacarpos
→ 8 ossos do carpo
Síndrome do Túnel do Carpo e Guyon
Sintomas
→ Dor
→ Parestesia
→ Perda de força muscular
→ Perda da função (pegar objetos)
→ Deformidades
→ Hipotrofia (região tenar e hipotenar)
Testes Especiais
Teste de Phalen
Teste de Phalen Reverso
Teste de Tinel
Sinal de Wartenberg
Sinal de Froment
Comprometimento do Nervo
Ulnar
Tratamento Conservador
→ Pouca evidência
→ Sintomas costumam evoluir ao longo do tempo
→ Tratamento cirúrgico costuma ter melhores resultados que o conservador
→ Alterações de hábito / ergonomia costumamaliviar os sintomas
→ AINES, corticosteroides e órteses
→ Ultrassom
→ Mobilização neural
→ Repouso
→ Mobilização dos ossos do punho
→ Fotobiomodulação → laser
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Fisioterapêutico no Pós-operatório
→ Imobilização vs mobilização precoce
→ TENS → melhora da condução nervosa
→ Laser
→ Exercícios para ganho de força muscular
→ Retorno da função
Tendinopatias em Punho e Mão
Introdução
Estresse Mecânico /
outras causas
Microrupturas
Crescimento de
neovasos / degradação
de colágeno
Alterações estruturais
POLIAS
Sintomas
→ Início pode ou não ser doloroso
→ Travamento
→ Engatilhamento
→ Dor na região de A1
→ Pode apresentar contratura na interfalangeana proximal
→ Nódulo palpável em região de A1
→ Em mais de 60% dos casos → síndrome do túnel do carpo associada
Avaliação
→ HMA → História da moléstia atual
→ Função muscular → Handgrip
→ Nódulo palpável
→ ADM (extensão)
→ Gatilho
→ Rididez
→ Dor
Tratamento Cirúrgico
→ Liberação da polia A1
→ Aberta ou percutânea
→ Fisioterapia → reestabelecer a função
Síndrome De Quervain
Introdução
→ Tenossinovite do abdutor longo e extensor curto do polegar
→ Associado à gravidez, período pós-parto e lactação
→ Associado a atividades que envolvam desvio raio-ulnar repetidos
(martelar, esquiar, levantar um bebê ou animal de estimação, músicos)
→ Overuse / trauma direto / fibrose
→ 10 x mais frequente em mulheres
Sintomas
→ Início pode ou não ser doloroso
→ Travamento
→ Engatilhamento
→ Dor na região de A1
→ Pode apresentar contratura na interfalangeana proximal
→ Nódulo palpável em região de A1
→ Em mais de 60% dos casos → síndrome do túnel do carpo associada
Avaliação
→ HMA → história da moléstia atual
→ FM → Handgrip
→ Dor à movimentação do polegar (abdução) e extensão; Desvios
ulnarradial
→ Edema / inchaço local
→ Dor → palpação
→ Filkelstein
Teste de Filkelstein
Tratamento
→ Reduzir dor e edema
→ Presença de compartimentos separados do
abdutor e extensor → mal prognóstico
→ Órteses
→ Fortalecimento, mobilidade, alongamentos
→ Injeção de corticoide (62-100% melhora)
→ AINES → Anti-inflamatórios não esteroidais
→ Falha do tratamento conservador →
Cirúrgico
Tratamento Cirúrgico
→ Liberação da bainha
→ Tratamento cirúrgico não é comum
→ Fisioterapia → reestabelecer função
Tratamento Cirúrgico → Reabilitação
Fraturas de Punho
Introdução
→ Fratura de qualquer um dos 8 ossos do carpo + ulna distal + rádio distal
→ Osso mais fraturado → rádio distal
→ Fratura de Colles
→ Mecanismo de fratura → queda com punho e membro superior em
extensão
→ Dentre os ossos do carpo → escafóide
Classificação
Sintomas
→ Dor
→ Incapacidade funcional
→ Histórico de queda
→ Pacientes mais jovens→Maior energia no trauma
→ Pacientes mulheres / pós-menopausa → maior incidência
→ Deformidade no punho
→ Raio-x → presença da fratura
Tratamento → Cirúrgico ou Conservador ?
→ Fratura com desvio ou não
→ Fratura com fragmento angulado ou não
→ Idade do paciente
→ Tala gessada ou gesso
→ Redução fechada
→ Redução aberta e fixação interna
→ Fixador externo
→ Cirurgia percutânea
Tratamento Cirúrgico
Sintomas
→ Dor na região radial
→ Histórico de queda com extensão de
punho e desvio radial
→ Raro em crianças
→ Edema
→ Piora da dor ao realizar pinça com a
mão
→ Exames de imagem → Cintilografia
Diagnóstico diferencial
Outras fraturas