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escravidão legalista
A liberdade dos filhos vs a
escravidão legalista
Ubirajara Carvalho Figueiredo Neto / Geral
1. Introdução
A acrescentar
As cartas, enviadas para as igrejas do novo testamento, eram lidas na frente de toda
a igreja. Aqui é como se Paulo olhasse nos olhos dos judaizantes e disesse: - Ei
vocês que ficam ensinando tais coisas, me digam uma coisa.
Paulo está se dirigindo diretamente para eles. A igreja sabia com quem ele estava
falando, e os próprios impostores sabiam que as palavras eram para eles.
• Com quem Paulo está falando: Que quereis estar sob a lei (v.1)
Quando Paulo diz “vós que quereis estar sob a lei”, ele não está falando de
obediência, pois todo crente deve obedecer a lei de Deus. Ele fala no sentido de
Em resumo, Paulo está falando: vocês que dizem que são filhos de Abraão porque
dependem dela. Me diga uma coisa: Que tipo de filho vocês são?
Aplicação
Deus nos chama para falar a verdade em amor. Precisamos ter esse costume de
falar olho no olho. Quando achamos que as coisas não estão certas precisamos
procurar aqueles que estão errados e confrontá-los em amor. Ou mesmo dizer que
não gostamos.
Quando você deixa de confrontar seu irmão em Cristo, você acaba se tornando
conivente com o pecado dele. Às vezes a pessoa que te machucou não tem nem
ideia disso. Pode ser que para você seja óbvio que aquela pessoa saiba que está
errada, mas não é assim. Por exemplo, o caso de Nathan e Davi.
Sara propõe que Abraão durma com Agar, sua escrava e gere um filho. Este filho
nasce e se chama Ismael.
Mesmo com a infidelidade dos dois, Deus cumpre sua promessa e Sara gera um
filho, cujo nome é Isaque.
Paulo toma “emprestado” a história da família de Abraão, seus dois filhos (Ismael,
filho de agar, e Isaque, filho de Sara) para ilustrar que tipo de filho seus oponentes
são.
Aplicação
Paulo não está dizendo que a história de Abraão e as duas mulheres são uma
alegoria ou uma fábula. No entanto, ele está se utilizando de uma estilo
hermenéutico, que é a alegoria, para explicar uma ideia.
Na verdade, o que ele está fazendo aqui é o que os teólogos chamam de tipo. Essas
duas mulheres e os dois filhos apotam para uma verdade bíblica.
O ponto que precisamos ter em mente aqui, é que os judaizantes defendiam que
eram filhos de Deus (judeus) e que os gentios deveriam se comportarem como
judeus.
A sacada de Paulo é: Vocês são filhos de Abraão? Mas são Isaque ou Ismael.
1. Filho da escrava (v.22): Segundo a lei antiga todo filho de uma escrava era
também escravo, mesmo que fosse filho de um homem livre. Portanto, a ideia é
é possível você ser filho de Abrão, mais ser um escravo. Ou é possível você ser
judeu, mas ser escravo.
Por mais que as pessoas tenham o costume de afirmar: “todos somos filhos de
Deus” isso não quer dizer que é uma verdade. A bíblia diz que todos são criaturas
de Deus, mas filho é somente aquele que está em Cristo.
Por mais que o todo judeu seja considerado filho de Abraão porque tem seu sangue
na veia, como Ismael, a bílbia nos diz claramente que filho de Abraão é aquele que
anda nos passos da fé de Abraão e não por uma questão genética ( Gl 3.7)
Aplicação
O que Paulo tem em mente é ensiná-los que o verdadeiro filho de Deus é aquele
que é pela fé. É aquele que é resultado do poder sobrenatural de Deus. Não é
porque nasceu aqui ou ali.
O verdadeiro judeu não é aquele que herdou uma característica sanguínea ou ética.
Por tanto o que nós precisamos entender hoje é que só somos filhos de Deus, se
tivermos nascido de novo. Nascido do alto! Caso contrário somos simplesmente
criaturas?
1. Alinaça com Adão (Pacto das Obras): Por meio desse pacto, era possível que
o homem obtesse a vida eterna (promessa) por meio da obediência. Com a
entrada do pecado no mundo, agora se torna impossível.
3. Paulo está dizendo que Agar representa essa lei que foi dada no sinai e que
gera a escravidão, porque constamente ela nos aprisiona. Essa tentativa de
tentar agradar a Deus por meio do esforço ou obras é uma prisão.
4. Representa jurusálem atual: Que está em escravidão por depender da lei para
se apresentar diante de Deus.
2. A qual é a nossa mãe: Representa que o que herdamos não é fruto de nosso