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Sumário
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2.5.5 Forma versus Substância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.6 Martinet: a dupla articulação da linguagem . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.7 Coseriu: a noção de Norma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.8 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.8.1 Exercícios para Estudo - nº1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.8.2 Exercícios para Estudo - nº2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.8.3 Exercícios de Revisão dos Capítulos 1 e 2 . . . . . . . . . . . . . . 28
3 O Gerativismo 32
3.1 As noções de gramática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.2 Língua Natural versus Língua Formal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.3 Objetivo da Teoria Gerativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.4 Conceitos Importantes da Teoria Geraiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.4.1 Aspecto Criativo da Linguagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.4.2 Falante/Ouvinte Ideal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.4.3 O Conhecimento Linguístico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.4.4 Competência Gramatical e Competência Pragmática . . . . . . . 35
3.4.5 Gramaticalidade e Aceitabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.4.6 Competência e Desempenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.4.7 Faculdade da Linguagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.4.8 A Hipótese Inatista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.4.9 Gramática Universal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.4.10 Recursividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.5 Material Suplementar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.6 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.6.1 Exercício para Estudo nº1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.6.2 Exercício para Estudo nº2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.6.3 Exercício de Revisão nº1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Bibliografia 47
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Capítulo 1
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Relações entre linguagem animal e humana
Linguagem Animal Linguagem Humana
Função
Situação
Referencial
Distal -
Dialógica -
Metalinguagem -
Significação Limitada Ilimitada
Decomponibilidade Não-decomponível Decomponível
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• O termo linguagem pode ter um uso não especializado bastante ex-
tenso, podendo-se referir desde à linguagem dos animais até outras
linguagens - música, dança, pintura etc (Peter, in: Fiorin, 2002)
• A distinção entre língua e linguagem é oriunda do Estruturalismo (...)
A linguagem seria a capacidade de comunicação oral, e as línguas se-
riam as formas particulares por meio das quais cada comunidade, cada
sociedade ou grupo social realiza a linguagem. (Borges, in: Xavier &
Cortez, 2003)
• A noção de linguagem seria um conceito macro. Eu diria que, nesse
ponto, eu concordaria com Chomsky (...) que seria uma espécie, di-
gamos, não de um órgão humano, como pulmão ou coisa assim, mas
a linguagem enquanto propriedade da espécie humana seria uma fa-
culdade mental instalada no cérebro. Então, a linguagem seria uma
faculdade mental própria da espécie humana, que permite a atividade
simbólica e a ação intersubjetiva. (Marchuschi, in: Xavier e Cortez,
2003)
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(e) É de natureza discreta: a língua é constituída de elementos sepa-
ráveis, discretos, que se combinam de maneiras diferentes.
(f) É mutável e imutável: a língua se transforma sem que os indivíduos
possam transformá-la; ela é inatingível, mas não é inalterável.
(g) É duplamente articulada (especificidade da linguagem verbal): a
linguagem verbal é duplamente articulada, segmentada em dois níveis.
• Dupla Articulação da Linguagem - Martinet (1961)
– 1a Articulação: divisão em unidades mínimas significativas
– 2a Articulação: divisão em unidades não significativas
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• Fala (parole) é a realização, por parte do indivíduo, das possibilidades
que lhe são oferecidas pela língua. É, portanto, o ato individual de uso
da língua; nela interferem muitos fatores extralinguísticos.
• "É sempre individual e dela o indivíduo é sempre senhor"(Saussure,
1977, p. 21)
• Linguística é a ciência da linguagem humana; é o estudo científico da
língua.
1. FONÉTICA:
É a disciplina que estuda os sons da fala humana (fones), descrevendo-
os do ponto de vista acústico articulatório e/ou perceptual.
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Os segmentos fonéticos são representados entre colchetes: [t], [Ù], [e],
[E];
2. FONOLOGIA:
É a disciplina que estuda a gramática dos sons da língua, ou seja, a
maneira como se distribuem e se organizam para veicular significado.
Os fonemas - sons que distinguem significado - são representados entre
barras: /t/, /e/, /E/; /tina/, /tatu/, /ZanEla/
3. MORFOLOGIA:
É a disciplina que estuda morfemas de uma língua e maneira como se
combinam para formar palavras da língua.
Exemplos: des-leal; leal-dade; des-leal-dade; leal-mente.
4. SINTAXE:
É a disciplina que estuda como as palavras se combinam para formar
as sentenças da língua.
Exemplo: O menino viu o cachorro é uma sentença gramatical e acei-
tável em português; a sentença seguinte não é gramatical e aceitável
na língua:
*O menino viu o cachorro o.
5. LEXICOLOGIA:
É a disciplina que se ocupa com a descrição dos conjuntos de palavras
em cada sistema linguístico. Umas das suas principais subdivisões é a
lexicografia, que trata da elaboração de dicionários.
6. SEMÂNTICA:
É a disciplina que estuda o significado do signo linguístico; estuda a
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significação dentro do sistema linguístico.
Exemplos: sinonímia, antonímia; hiponímia; ambiguidade.
– lexical: banco
acepção 1 : Assento individual, sem encosto e sem braços.
acepção 2 : Estabelecimento para .transações pecuniárias.
– sintática:
Pedro pediu a Maria para sair.
7. PRAGMÁTICA:
É a disciplina que estuda a língua do ponto de vista de seu uso con-
creto, de seus usuários e com relação ao contexto, ou seja, estuda a
prática linguística, em especial, as escolhas feitas, as restrições encon-
tradas ao usas a língua em interação social e o efeito de seus usos sobre
os participantes de um ato de comunicação.
Estuda, por exemplo, dêixis, pressuposições, implicaturas conversacio-
nais, atos de fala.
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- Está quente aqui. → implica a abertura da janela, p. ex.
• Atos de fala:
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favorecer a conversação, reconhecendo que a conversação diz algo sobre
a natureza da língua como fonte para se fazer a vida social. Estuda,
por exemplo, como a conversa se organiza (turnos de fala, sequência
na conversação (pergunta/resposta), marcadores conversacionais (sim,
claro, hmm) e como se dá .
Na linha americana, é a disciplina que estuda o discurso a partir da
materialidade linguística (verbos, adjetivos, por exemplo).
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1.7 Disciplinas Interdisciplinares
1. PSICOLINGUÍSTICA:
É o ramo da Linguística que estuda a relação entre o comportamento
linguístico e os processos mentais nele envolvidos. Investiga os proces-
sos e fases de aquisição da linguagem; os processos mentais que de-
terminam o uso da linguagem (percepção, compreensão e produção).
Estuda também as patologias da fala, colaborando para o seu trata-
mento.
2. SOCIOLINGUÍSTICA:
É o ramo da Linguística que estuda a relação entre o comportamento
linguístico e a estrutura social. Investiga a dinâmica da mudança lin-
guística dentro de um contexto social, a diversidade linguística e sua
relação com a diversidade social - os dialetos sociais e regionais.
3. NEUROLINGUÍSTICA:
É o ramo da Linguística que estuda a relação entre o cérebro e a lingua-
gem, com enfoque no campos das patologias cerebrais, cuja investiga-
ção relaciona determinadas estruturas do cérebro com distúrbios ou as-
pectos específicos da linguagem. Aciona dois campos do conhecimento
para explicar as relações entre cérebro e a linguagem: as Neurociências
e a Linguística.
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1.8 Exercícios
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1.8.2 Exercícios para Estudo - nº2
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12. ( ) Toda unidade linguística está em oposição a outras unidades e o
valor de cada unidade é determinado por sua relação com os outros
elementos que constituem o sistema.
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1.8.3 Exercícios para Estudo - nº3
1. O que é Linguística?
2. O que é Fonética? Dê exemplo.
3. O que é Fonologia? Dê exemplo.
4. O que é Morfologia? Dê exemplo.
5. O que é Sintaxe? Dê exemplo.
6. O que é Semântica? Dê exemplo.
7. O que é Pragmática? Dê exemplo.
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4. Estuda as diferenças fônicas relacionadas com as diferenças de signifi-
cado.
4. Estuda a língua em uso, dando ênfase aos atos de fala, aos princípios
de cooperação na comunicação linguística e às implicaturas conversa-
cionais.
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Capítulo 2
• A língua:
– É, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade da lingua-
gem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo
social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos.
– É um objeto bem definido no conjunto heteróclito dos fatos de
linguagem. É a parte social da linguagem exterior ao indivíduo,
que não pode nem criá-la nem modificá-la; existe em virtude de
um contrato estabelecido entre os membros da comunidade.
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– é de natureza homogênea: constitui-se num sistema de signos em
que só existe a união da imagem acústica e sentido, em que as duas
partes do signo são igualmente psíquicas.
– constitui uma instituição social; um sistema de signos que expri-
mem ideias. (SAUSSURE, 1995, p.22-23)
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4. A resistência coletiva à renovação - a língua forma um todo
com a vida da massa social e esta, sendo naturalmente inerte,
aparece antes de tudo como um fator de conservação.
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• Não são imperativos porque a regularidade sincrônica pode ser modi-
ficada com a mudança da língua.
• Fatos diacrônicos são imperativos porque se impõem à língua e se
realizam em todo o sistema.
• Diacronia é a sucessão de diferentes sistemas ao longo do tempo.
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• Fatos de Língua versus Fatos de Fala:
– Fatos de Língua: dizem respeito ao sistema
– Fatos de Fala: dizem respeito ao uso do sistema
• Linearidade do significante
– A realização do significante acontece no tempo em uma sucessão
em que um elemento segue o outro.
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• A relação sintagmática existe in praesentia; repousa em dois ou mais
termos igualmente presentes numa série efetiva. (Saussure, p. 142)
• O Paradigma ou eixo das simultaneidades refere-se a uma série de
elementos linguísticos suscetíveis de figurar no mesmo ponto do enun-
ciado, se o sentido for outro.
• Refere-se às relações entre coisas existentes de onde toda intervenção
do tempo se exclui.
• A relação paradigmática (ou associativa) une termos in absentia numa
série mnemônica virtual. (Saussure, p. 143).
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– 1a Articulação: divisão em unidades mínimas significativas
– 2a Articulação: divisão em unidades não significativas
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2.8 Exercícios
Baseando-se em sua leitura dos capítulos II, III, IV, V e o do capítulo "A Na-
tureza do Signo Linguístico", do Curso de Linguística Geral, de Ferdiannd de
Saussure, comente as afirmações abaixo, explicando-as ou delas discordando.
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2.8.2 Exercícios para Estudo - nº2
Para cada conjunto de dados linguísticos, faça distinção das noções linguís-
ticas relativas aos seguintes pares conceituais de Sincronia e Diacronia, Sin-
tagma e Paradigma e Descrição e Prescrição. Explique sua escolha.
PB ... PE
tinta [Ù]inta . . . [t]inta
diva [dZ]ireito . . . [d]iva
Latim PB
passione > paixão
comestione > comichão
basiu > beijo
caseu > queijo
ervilia > ervilha
consilio > conselho
aranea > aranha
ciconia > cegonha
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2.8.3 Exercícios de Revisão dos Capítulos 1 e 2
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Leias as afirmações abaixo e classifique-as em Verdadeiras (V) ou Falsas (F),
corrigindo as falsas.
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Leias as afirmações abaixo e classifique-as em Verdadeiras (V) ou Falsas (F),
corrigindo as falsas.
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13. ( ) Pelos estudos comparados, conclui-se que o português é uma língua
de estrutura mais perfeita do que o inglês.
14. ( ) O signo linguístico é a união de conceito e imagem acústica.
15. ( ) O significante é o mesmo que conceito.
16. ( ) O significado e o significante não são capazes de construir, em
conjunto, uma unidade.
17. ( ) O linguista estuda a língua escrita; esta representa perfeitamente a
língua oral.
18. ( ) No século XIX predominou a descrição das línguas do ponto de
vista sincrônico.
19. ( ) A Linguística dever ser normativa, isto é, deve descrever apenas
a variedade linguística das camadas cultas, apresentando preceitos de
certo e errado.
20. ( ) As relações paradigmáticas ocorrem quando se dá a combinação de
formas para constituição de unidades linguísticas maiores.
21. ( ) Um sintagma é o conjunto de elementos linguísticos que estão re-
lacionados segundo um determinado critério (semântico, morfológico,
sintático, etc) e que são capazes de figurar num mesmo contexto, mas
se excluem mutuamente.
22. ( ) A especificidade da linguagem humana está na dupla articulação,
isto é, no fato de ela articular-se em dois planos.
23. ( ) No vocábulo porto, há cinco unidades discretas, sem significado
(fonemas), que aparecem na segunda articulação; na articulação no
nível do significado (primeira articulação), é que se chega ao conceito
"local aonde chegam ou de onde partem embarcações".
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Capítulo 3
O Gerativismo
3.1 As noções de gramática
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2. Gramática é o conhecimento internalizado que cada falante tem da
sua língua. (PERINI, 1976). Gramática é o próprio mecanismo lin-
guístico; é o conjunto de regras dominado pelos falantes que lhes per-
mite o uso normal da língua. (PERINI, 1976).
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(d) Decomponibilidade: as mensagens linguísticas são decomponíveis
em unidades menores. É característico das línguas naturais o número
determinado de unidades mínimas.
(e) Arbitrariedade: ligação entre significante (imagem acústica) e sig-
nificado (conceito) de um lado, e entre o signo linguístico e o que ele
representa (seu referente).
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1. (a) Pedro virá.
(b) Pedro não virá.
(c) É falso que Pedro virá.
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• Competência Pragmática ultrapassa o nível da informação sobre a
forma e o significado das sentenças, pois é o "conhecimento das condi-
ções e modos de uso apropriado, de conformidade com vários propósi-
tos". (CHOMSKY, 1980 apud LOBATO, 1986)
1. Eu vi aquela casa.
2. *Casa vi aquela eu.
1. O rapaz saiu.
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2. O rapaz que o homem viu saiu.
3. O rapaz que o homem que a moça convidou viu saiu.
4. O rapaz que o homem que a moça que o João beijou convidou viu
saiu
• Competência
• Desempenho (Performance)
– É o uso real da língua em situações concretas; é o resultado do que
ocorre quando o falante põe em uso a competência para produzir
frases.
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• Não é parte da inteligência como um todo, mas é específica, como
possibilidade especial para lidar com elementos presentes nas línguas
naturais e não quaisquer outros.
• Chomsky sugere que o estudo da mente humana seja feito segundo as
mesmas linhas de estudo da estrutura física do corpo. O órgão a se
considerar é o cérebro e os sistemas, ou estruturas, a analisar são os
integrantes da mente: os órgãos mentais.
• A hipótese é de que a mente/cérebro é modular, ou seja, é composta
de ’módulos’ responsáveis por diferentes atividades, o que equivale a
dizer que a parte do cérebro/da mente que lida com a língua tem espe-
cificidades frente àquela que lida, por exemplo, com a música. (p.24-25)
• A mente humana é um complexo sistema com vários componentes inte-
rativos (a Faculdade da Linguagem é apenas um deles). A Faculdade
da Linguagem é um órgão mental que integra a mente humana.
• A mente passa por uma sequência de estados sob as condições limita-
doras impostas pela experiência, atingindo finalmente um "estado es-
tável"numa idade relativamente fixada, um estado que então só muda
em aspectos marginais. (Chomsky, 1980b:45)
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3.4.9 Gramática Universal
– Princípios Universais
– Formação de Perguntas
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(a) João viu Maria.
(b) Quem João viu?
(c) Miguel pensou que sua mãe tivesse dito a Pedro que João viu
Maria.
(d) Para quem Miguel pensou que sua mãe tivesse dito que João
viu Maria?
– Correferência
(a) P edroj acha que elej fala inglês muito bem.
(b) Elej acha que P edrok fala inglês muito bem.
3.4.10 Recursividade
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3.6 Exercícios
12. ( ) As línguas naturais estão sob controle de estímulos externos ou estados emoci-
onais internos. Essa característica é chamada de independência de estímulo.
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15. ( ) Gramaticalidade diz respeito à boa-formação estrutural (sintática, morfossin-
tática e fonológica).
16. ( ) Gramática Universal é o sistema abstrato e finito de regras de uma língua, que
permite gerar um conjunto infinito de sequências de uma língua.
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3.6.2 Exercício para Estudo nº2
1. (a) Assustou o lutador saber que pode não ganhar o título se agredir o adversário.
(b) Assustou o lutador saber que pode não ganhar o título se quando o agridem
violentamente ele retruca à altura.
(c) Assustou o lutador saber que pode não ganhar o título se quando porque o
agridem violentamente ele retruca à altura o juiz ameaça.
3. (a) Que que Maria tenha dormido fora tenha irritado sua mãe é evidente.
(b) Que Maria tenha dormido fora tenha irritado sua mãe é evidente.
(c) Que Maria ter dormido fora tenha irritado sua mãe é evidente.
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3.6.3 Exercício de Revisão nº1
7. ( ) Toda linguagem possui uma número finito de sons (e um número finito de sinais
gráficos que os representam, se for escrita).
9. ( ) A definição de língua como uma estrutura constituída por uma rede de ele-
mentos, em que cada elemento tem um valor funcional determinado é dada pela
corrente linguística chamada de Gerativismo.
13. ( ) A competência gramatical do falante permite que ele seja capaz de julgar os
dados de sua língua materna, classificando-os como pertencentes ou não à língua.
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14. ( ) Semiologia é a ciênica que estuda o significado do signo linguístico; estuda a
significação dentro do sistema linguístico.
17. ( ) A Pragmática é a diciplina que estuda a língua do ponto de vista de seu uso
concreto, de seus usuários e com relação ao contexto,
18. ( ) A tese de que há uma estrutura inata, um aparato genético alocado no cérebro,
— a faculdade da linguagem — que permite o ser humano adquirir e falar uma
língua é denominada de Hipótese Inatista.
19. ( ) Postular dois níveis de representação, a Forma Fonética (PF ou FF) o e a Forma
Lógica (FL ou LF), permitiu à Teoria Gerativa, explicar o paralelismo sintático e
a ambiguidade.
20. ( ) Uma das características que diferencia a linguagem animal da linguagem hu-
mana é o caráter decomponível desta última. Isso significa dizer que as mensagens
linguísticas humanas são decomponíveis em unidades menores, dadas em um con-
junto determinado de unidades mínimas.
23. ( ) A seguinte frase está articulada em unidades com significado: /A/ /Lingu/ístic/a/
/estud/a/ /a/ /língu/a/ /e/ /sua/ /manifest/a/ção/ /n/o/s/ /fal/ant/e/s/ /d/o/
/pont/o/ /d/e/ /vist/a/ /empír/ic/o/ /e/ /objet/iv/o/.
26. ( ) As línguas são diferentes, de acordo com a Teoria Gerativa, porque cada língua
fixa um valor — positivo ou negativo — para o conjunto de princípios disponível
na gramática universal.
27. ( ) A hipótese de que a parte da mente/cérebro que lida com a língua tem espe-
cificidades frente àquela que lida, por exemplo, com a música, dá sustentação à
compreensão de que mente é modular.
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28. ( ) Considere as sentenças:
1) O rapaz que o homem viu saiu.
2) O rapaz que o homem que a moça convidou viu saiu.
Baseando-se no seu conhecimento linguístico e no funcionamento do português,
pode-se dizer que a primeira é gramatical e aceitável, enquanto a segunda é agra-
matical e inaceitável.
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Referências Bibliográficas
FRISCH, K. V. Die tänze der bienen. In: Tanzsprache und Orientierung der Bienen.
[S.l.]: Springer, 1965. p. 3–330.
MIOTO, C.; SILVA, M. C. F.; LOPES, R. E. V. Novo manual de sintaxe. [S.l.]: Ed.
Insular, 2007.
SAUSSURE, F. d. Curso de Linguística Geral. 20. ed. [S.l.]: Editora Cultrix, 1995.
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