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A Tipografia no

início do século XX
Disciplina de Desenho e Cor I
Docente Roberto Gerhardt
Discentes Ana Clara Mileto, Caroline Goulart,
Davi Pavão, Luiza Lamberti, Rafaela Vasconcelos
A tensão entre o velho e o novo

Novas práticas que Nostálgica visão do


evoluiram a partir das passado que trouxe a
recuperação de veículos de
novas tecnologias de
impressão e na X expressão revivida por
pequenos impressores da
produção em massa Grã-Bretanha e da
da industrialização. América.
O movimento
Arts and Crafts

Propósito: Opor-se à produção em


massa de produtos banalizados;
Criar produtos funcionais que
também envolvessem grande
intenção e deliberação estética.
Kelmscott Press
A Kelmscott Press

A impressão foi reafirmada como uma forma de arte,


opondo-se ao processo mecânico desprovido de participação
humana;
Uso de decoração bela e suntuosa para acentuar a
experiência emotiva proporcionada pelo livro;
Morris defendia a noção de que páginas com bom design
afetam a percepção e a compreensão do leitor.
Três faces de tipos de Morris:

Golden Chaucer Troy


A composição de páginas de tipos
ganha velocidade
elevador

distribuidor

revista

caixa
de banda

montador
disco
de molde

torno

teclado
Art
Noveau
Baseado em linhas graciosas,
sinuosas curvas e em imagens
femininas jovens e esbeltas. O estilo
frequentemente se manifestava nos
cartazes.
O tipo para a produção em massa

Franklin Ghotic Copperplate Gothic Cheltenham


Morris Fuller Benton Frederic Goudy Bertram Goodhue
Litografia Offset
Uma revolução
estética

Cubismo Futurismo
Um tipógrafo pós-guerra:
Rudolf Kuch

Neuland Kabel
A inspirada
impressora
privada de
Frederic
Goudy nos
EUA
Edward Johnston

Johnston Sans
Eric Gill

Perpetua Gill Sans Johanna


Os Loucos anos 20
Nesse período o design se fez bastante variado, derivando de
vários estilos. E com a tipografia não foi diferente já que as
ideias vindas dos movimentos Art Decó, Futurismo, Art Noveau,
Construtivismo, Suprematismo, Impressionismo,
Expressionismo, Cubismo, De Stijl, Surrealismo, Jugendstill,
Dadaísmo, Realismo Social e Bauhaus estavam coexistindo na
época.
O Dada rejeitas as
mensagens tipográficas
Art Déco
A Estética Bauhaus:
Kandinsky e Bayer
Art Noveau;
"A forma segue a função";
Tipografia substituida por gravações sonoras,
imagens e filmes
Elevar estética visual expressiva;
Fonte sem decorações individuais.
O Movimento de Stijl na
Holanda

Van Doesburg - Fonte Tipográfica


O construtivismo russo:
El Lissitzky e Kurt Schwitters
"Arte pela Arte" - Renunciada;
Livros, revistas, exposições;
Fonte da diagonal;
Tipográficos inovativos: rompe limite dos eixos
verticais e horizontais.
Schwitters Tecnica da Tschichold
fotomontagem
A Futura de
Paul Renner
Renner fez o design da FUTURA em 1927,
uma fonte com base formas de letras
simplificadas, geometricamente formadas.
Os caracteres redondos tiveram como base
um círculo perfeito, e os caracteres em
ângulo, um triângulo. Mais tarde foi
ampliado para incluir uma família completa
de tipos, com 13 variações. A FUTURA
ainda é usada com frequência devido a sua
bela economia de forma e um forte senso
de equilíbrio e funcionalidade.
O Design Minimalista de Jan Tschichold

Tschichold explorou os layouts assimétricos, diagonais e fontes tipográficas sem


serifas, influenciado pelo minimalismo de Bauhaus e do construtivismo, tudo
organizado em uma malha estrutural;

Apresentou a ideia de que a comunicação clara devia ditar todas as decisões do


layout, a cor dentro da composição era obtida pelo equilíbrio das fontes tipográficas
sem serifas em variações de claro, negrito, condensadas e expandidas, o espaço
branco era visto como um elemento essencial do layout;

As primeiras composições tipográficas de Jan giravam em torno da sua necessidade


pela comunicação clara da mensagem.
A Nova
Tipografia
Enquanto lecionava em Munique,
em 1928, ele codificou seus
princípios tipográficos em “A
Nova Tipografia”, destinado a
uma audiência mais ampla de
designers, impressores e
desenhistas de letras.
Penguin Books
A Grande Depressão
e os Jornais Diários

Durante a Grande Depressão, o jornais diários eram uma fonte consistente de


informação sobre a situação do mundo. Eventualmente, desenvolveram-se fontes
tipograficas especialmente para a tecnologia dos linotipos e para as demandas da
indústria de jornais, que tinham que suportar o desgaste nas rotativas de alta
velocidade, evitar a possibilidade de vazamentos de tintas e também propocionar um
número maior de letras por polegada enquanto mantia a legibilidade.
Franklin Gothic Helvetica Utopia

Interstate Miller Times New Roman


Poynter Century Old Style Bureau Grotesque
Os Estados Unidos na Guerra
Os recursos e os mercados para novos caracteres tipográficos desapareceram em meio
ao esforço de consumo total da Guerra. O ambiente mudou afastando-se da
experimentação tipográfica que aconteceu no final dos anos 30;

A Guerra resultou numa demanda por cartazes de propaganda, que ironicamente


marcava o início do declínio do cartaz como meio de comunicação;

Durante os anos 50 Nova York se estabeleceu como o centro de atividade de Design


Gráfico;

O recrutamento dos jovens nas forças armadas e o racionamento de papel desanimou a


inovação do trabalho de Design, na Europa, nos anos que seguiram os períodos de
Guerra;

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