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OPERAÇÕES

UNITÁRIAS III
PROFª KASSIA G SANTOS
DEPARTMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
UFTM
AULAS 4 e 5
Sedimentação
Industrial:
Teste de Proveta
SEDIMENTAÇÃO
Processo de separação
sólido-líquido promovido pela
ação do campo gravitacional
atuando sobre a suspensão,
que possui constituintes com
diferentes densidades.
SEDIMENTAÇÃO
Equipamento Trabalha com Batelada ou
simples altas contínuo
capacidades (Q)

Clarificação Espessamento

❑ Fluido limpo é o objetivo ❑Recuperação de sólidos;


❑ Adequar as concentrações a um processo
❑ Pode ser necessário adicionar floculantes
subseqüente;
para remoção de sólidos finos.
❑Facilitar transporte e descarte;
❑ Exemplo: tratamento de água e rejeitos ❑Exemplo: processos de lixiviação, mineração,
industriais. metalúrgicos, etc.
4
FATORES QUE AFETAM A SEDIMENTAÇÃO

• tamanho (dp t) Fa


Natureza dos • forma (  t), E
sólidos • densidade (p t) P
• propriedades químicas

Concentração • Cv t
de Sólidos
SEDIMENTAÇÃO BATELADA Teste de Proveta
Teste de proveta: acompanhamento da interface superior da suspensão com
o tempo.
Teste de Sedimentador
proveta contínuo

Zonas de
Sedimentação
TESTE DE PROVETA Hipóteses
1) Suspensão 2) Formação 3) Alturas das Zonas 4) Compressão lenta
homogênea das Zonas de A e D aumentam, dos sólidos, pequena
(Cv constante) sedimentação Zona B desaparece variação na altura de D

1) t=0 2) t>0 3) t>>0 4) t>>>0

Líquido Limpo • Isenta de sólidos

Concentração • Sedimentação livre,C0


Constante velocidade constante

Concentração • Fim da Sedimentação


Variável Livre, efeito de Cv

• Volumétricos;
Compactação
Gravimétricos
8
SEDIMENTAÇÃO BATELADA Teste de Proveta

Ponto crítico se refere ao


tempo e altura em que todas
as partículas estão na
região de compactação.

1h 2h 3h 14 h
SEDIMENTADORES CONTÍNUOS

Área de Secção cilíndrica Área de Secção retangular Com paredes


ou obstáculos

Área: controla o tempo de sedimentação dos sólidos. É importante na


determinação da capacidade do equipamento.

Altura: não altera a taxa de sedimentação, nem CL. É importante ter altura
suficiente para que a sedimentação aconteça livremente.
SEDIMENTADORES CONTÍNUOS
SEDIMENTADORES CONTÍNUOS
SEDIMENTADORES CONTÍNUOS
SEDIMENTADORES CONTÍNUOS
ESPESSADOR CONTÍNUO CONVENCIONAL
Tanque provido de um sistema de alimentação de suspensão e outro de retirada do
espessado (raspadores), dispositivos para descarga do overflow e do underflow. É o
mais utilizado industrialmente.
ESPESSADOR CONTÍNUO DORR OLIVER

1 Região clarificada

1 2 Região de concentração constante


2
3 3 Região de concentração Variável

4 4 Lodo

Velocidade do raspador deve


ser baixa, geralmente, opera
entre 20 e 35 ft/s
Sedimentador:
❑ tanque cilíndrico de grande diâmetro (concreto, aço (<100 ft), terra compactada ou cimento.
❑ alimentação é introduzida lentamente (mínimo de turbulência)
❑ um mecanismo de varredura, acionado externamente, conduz os sólidos depositados até o
ponto de descarga
❑ possui um dispositivo para remover os sólidos concentrados e um outro para remoção do líquido
clarificado. 15
DIMENSIONAMENTO Hipóteses

❑ O funcionamento adequado de um espessador requer uma corrente de líquido


clarificado isenta de sólidos.
❑ É necessário que a velocidade ascendente de líquido clarificado seja menor do
que a velocidade de sedimentação dos sólidos, para que não ocorra o arraste
dessas partículas.
❑ A capacidade do espessador é a medida do volume de suspensão que pode
ser tratado por unidade de tempo, para a obtenção de um espessado com
características pré-determinadas.
❑ Pra isso é necessário que o cálculo da capacidade seja feito para toda a faixa
de concentrações de sólido existente dentro do espessador, desde a
concentração de alimentação (Ca) até a concentração desejada da lama (L).
❑ O valor mínimo de capacidade é que deverá ser utilizado nos cálculos de
projeto do espessador.
DIMENSIONAMENTO Nomenclatura
C* - concentração de sólidos numa dada seção transversal do sedimentador: ( Vsólidos Vsuspensão )

L- vazão de suspensão descendente num nível qualquer do sedimentador,


V- vazão de líquido ascendente num nível qualquer do sedimentador,
A- área da seção transversal do sedimentador,
L(1-C*)
ub-índice: a - alimentação; L- lama ou lodo, V
F- vazão de alimentação,
F L(1-C*) V

Ca - Concentração de sólidos na alimentação;


U- vazão de lama que deixa o sedimentador.
C L - Concentração da lama (underflow);

Balanço de massa Global: C


F= U+C
U
DIMENSIONAMENTO Balanço de massa
Balanço de massa de sólido: m=sVs
Só há saída de sólidos no underflow
 S FC =  S LC =  S UC
*
a
* *
L (Concentração C* são volumétricas)
Alimentação Interior Underflow
L(1-C*) V

LC *
U= *
CL
 Ca*
L = F *
 C
 *
C
U = F a L- vazão de suspensão descendente U
 CL* num nível qualquer do sedimentador,
DIMENSIONAMENTO Balanço de massa
Balanço de massa do líquido entre um nível qualquer e o fundo: m=V
* * *
 f L (1 − C * ) =  f V +  f U (1 − CL* )
LC C C
 U = * ; L = F a* ;U = F a*
CL C CL
Entrada no VC Saída do VC Underflow
L(1-C*)
V L(1-C*) V
*
L (1 − C ) = V + * (1 − CL* )
* LC
CL
* 1 1 
 V = LC  * − * 
 C CL 
 1 1 
LC = FC → V = FC  * − * 
* *
a
*
a
 C CL 
V FCa*  1 1 
A  =  * − *  =
A A  C CL 
DIMENSIONAMENTO Balanço de massa
Balanço de massa do líquido entre um nível qualquer e o fundo: m=V
V FCa*  1 1  = V
=  *− *
Mas = v → velocidade do fluido
A A  C CL  A

F  L(1-C*)
= V L(1-C*) V
A  1 1 
C  *− *
*
a
 C CL 
Concentração mássica:
massa de sólidos / volume suspensão
→ C = C*s
F 1 v
=
A Ca  1 − 1 
 C 
 C L
Equação de Projeto do Sedimentador
DIMENSIONAMENTO Método de Coe e Clevenger
Cálculo da Área: ❑ A relação (C)x(v) é estabelecida através vários testes de
F 1 v0 proveta, com diferentes C0 , variando de Ca a CL.
= ❑ Em cada teste é medida a velocidade de sedimentação livre
A Ca  1 − 1 
 C  (no início da sedimentação), que é relacionada com a
 0 C L respectiva concentração da suspensão.
Equação de Projeto do Sedimentador ❑ De posse dos diversos pares (v,C) pode-se calcular o valor
mínimo de F/A na Eq. De projeto
Z0
C0 [g/L] v0 F/A A D
C0=150g/L [cm/min]
10 30
C0=100g/L
Z Escolher a maior área,
[cm] 50 25
para garantir que a
C0=50g/L 100 10 camada limitante irá
sedimentar
C0=10g/L 150 2
t [min]
DIMENSIONAMENTO Método de Kynch (1952)
C é uniforme ao longo da seção
t=0 horizontal
Z0
Agitação
Suspensão em estudo
com concentração
Efeitos de parede desprezíveis
conhecida.

 não é influenciada por tamanho


ou forma ou gradientes de C

t>0
Agitação Região clarificada  só depende da concentração
local das partículas (C)
Z (posição da interface clarificada)
Região de concentração constante
Ca da suspensão é uniforme
Região de concentração variável

Lodo
→0 ao se aproximar da superfície da
zona de compactação
DIMENSIONAMENTO Método de Kynch (1952)
Cálculo da Área: ❑ A relação (C)x(v) é estabelecida através de 1 único ensaio
F 1 v de proveta, com a mesma Ca do equipamento industrial
= ❑ Calcular valores de A para Ca≤C≤CL
A Ca  1 − 1  ❑ Projeto deve selecionar o maior valor de A obtido (ou menor
 C 
 C L capacidade F/A).
Equação de Projeto do Sedimentador
BM : na interface Ca z 0
C=

Distância da interface à base


Ca z0 A = Czi A zi
Zi é altura que zi − z
a suspensão C  C a e zi  z 0 v=
ocuparia se

tivesse a
Zi
concentração
homogênea C.

- Tempo de sedimentação
DIMENSIONAMENTO Método Biscaia Jr (1982)
Cálculo da Área: ❑ Utiliza 1 único ensaio de proveta, com a mesma Ca do
equipamento industrial
F  F z ❑ Divide a curva do teste de proveta em parte linear e parte
 = =0

n 
exponencial
A
Pr
oj A
mi mi
n ❑ Projeto deve calcular o menor F/A e usar um fator de
segurança de 1,2 x (F/A)min.

F z0
  =
 A  min  min

Ca z 0
zmin =
CL
DIMENSIONAMENTO Cálculo da Altura
• Região Clarificada + região de
H1: Concentração constante.
• H1=0,45 a 0,75. Usualmente H1=0,6 H1

• Região cônica do fundo. HC

H2 • H2=0,146*R H2

• Região de concentração variável e


Hc compactação. Usa-se a correlação
de Orr.

4 FC *
t  S −   Ca 4 FCa t   S −  
HC = a
  ; mas Ca =
*
HC =  
3 A  L −   S 3 S A  L −  
HT t - tempo de residência da região de compactação;  S - densidade do sólido;
 - densidade do líquido;  L - densidade do lodo, C a - Concentração mássica.
DIMENSIONAMENTO Cálculo da Altura
❑ Cálculo de t: 4 FCa t   S −  
HC =  
3 S A  L −  
t = t L − tc
• tc é o tempo em que a sedimentação
deixa de ser livre (deixou de ser linear)
• tL é o tempo para atingir a concentração
do lodo CL

tc tL
❑ Cálculo de L: t

mL ms + mA ms + VA ms +  (VL − ms /  s )
L = = = =
VL VL VL VL
Contorno de velocidades do
fluido

Contorno da razão de
concentração de sólidos C/Ca
28
CATÁLOGO (BOMBAS BETO)
29
Referências:
❑ G.J. Kynch, A Theory of Sedimentation, Trans. Faraday, 48, 166, 1952.
❑ F.M. Tiller, Revision of Kynch Sedimentation Theory, AIChE J., 275, 823, 1984.
❑ Cremasco, Operações Unitárias em Sistemas Particulados e Fluidomecânicos, Blusher, 2012.
❑ Perry 19.41 a 19.52.
❑ Massarani, Fluidodinâmica de Sistemas Particulados, 2001.

Atividades da Aula 5
Individual:
❑ Ler a teoria no livro Cremasco ou outros livros e fazer um resumo
de 1 folha.

Empresa
❑ Procurar vídeos sobre o funcionamento de sedimentadores
contínuos, suas aplicações industriais e cuidados e operação e
colocar no site da empresa
AULA 6
Exercícios de
Dimensionamento
de Sedimentadores
Contínuos
EX3 (Massarani, ex 12, pg142) Calcular o diâmetro e a altura do sedimentador
Dorr-Oliver para operar com 30 m3/h de suspensão aquosa de cal. Dados:
concentração de sólido na alimentação 0,08 g/cm3 de suspensão, concentração de
sólido no lodo 0,25 g/cm3 de suspensão, densidade da cal 2,2 g/cm3 e temperatura
25ºC. Ensaio de proveta a 25ºC (0,08 g/cm3 de suspensão):
ti [min) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
z (cm) 40 32,8 25,5 18,8 14,2 11,2 9,6 6,6 5,2 4,0

Dados: 1º- Fazer o gráfico 45


D=? E H=? 2º- Calcular (F/A)min - Biscaia 40
F z0 40 cm 35
  = = = 1, 739
Q= 30 m3/h   min
A  min 23 min 30

Z [cm]
= 500000 cm3/min 25
Ca z0 0, 08  40
zmin = = = 12,8cm 20
CL 0, 25 15
Ca=0,08 g/cm3
500000 10
CL=0,25 g/cm3 A = = 287500cm 2
D = 6, 05m 5
C=2,2g/cm3 1, 739 tmin=23
0
0 10 20 30 40 50
Água (=1g/cm3; Ap = 1, 2 A = 345000cm 2 D = 6, 6m
t [min]
=1 cP).
EX3 (Massarani, ex 12, pg142) Calcular o diâmetro e a altura do sedimentador
Dorr-Oliver para operar com 30 m3/h de suspensão aquosa de cal. Dados:
concentração de sólido na alimentação 0,08 g/cm3 de suspensão, concentração de
sólido no lodo 0,25 g/cm3 de suspensão, densidade da cal 2,2 g/cm3 e temperatura
25ºC. Ensaio de proveta a 25ºC (0,08 g/cm3 de suspensão):
Dados: 3º - Cálculo de H: 4 FCa t   S −   H1 = 0, 6m; H 2 = 0,146 R = 0,146
6, 6
= 0, 48m
D=? E H=? HC =  
H = H1 + H 2 + H C 3 S A  L −   2
Q= 30 m3/h
= 500000 cm3/min
Calculando t: 45
t = t L − tc = 41 − 11 = 30 min 40
Ca=0,08 g/cm3 ms +  (VL − ms /  s ) 35
CL=0,25 g/cm3 Calculando L:  L = 30
VL
C=2,2g/cm3

Z [cm]
25
0, 25 + 1(1 − 0, 25 / 2, 2) 20 zmin = Ca z0
Água (=1g/cm3; L = = 1,14
1 CL
=1 cP). 15
4 1, 45  0, 08  30  2, 2 − 1  10
F 500000 Hc = 1,14 − 1  = 18, 6cm
  = = 1, 45 5
3 2, 2  
 A  p 345000 0
H = 0, 60 + 0, 48 + 0, 22 = 1,30m 0 10 20 30 40 50
tc=11 t [min] tL=41
Conclusão: Sedimentador deve ter D=6,6 m e H=1,3 m
EX4 (Cremasco, ex 13.1, pg340) Dimensionar o sedimentador para realizar a
clarificação de licor branco bruto , operando a 30 m3/h de suspensão, Ca= 60 g/L
de suspensão e CL= 170 g/L de suspensão, C=2,7 g/cm3 e =1,1 g/cm3.
ti [min) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
z (cm) 40 32,8 25,5 18,8 14,2 11,2 9,6 6,6 5,2 4,0

Método Kynch 1º- Fazer o gráfico e obter Zi manualmente


Dados: 45
t z Zi Cz z −z 
v
D=? E H=? 40 C= a 0 v = i 
 1C− 1C 
35 zi t  L

Q= 30 m3/h 30
15 18,8 35,8 - - -
Z [cm]

= 500000 cm3/min 25
20 25 11,2 26 - - -

Ca=0,06 g/cm3 15 35 6,6 20,5 - - -


CL=0,17 g/cm3 10
s=2,7g/cm3 5
0
0 10 20 30 40 50
Fluido: t [min]
=1,1g/cm3
EX4 (Cremasco, ex 13.1, pg340) Dimensionar o sedimentador para realizar a
clarificação de licor branco bruto , operando a 30 m3/h de suspensão, Ca= 60 g/L
de suspensão e CL= 170 g/L de suspensão, C=2,7 g/cm3 e =1,1 g/cm3.
ti [min) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
z (cm) 40 32,8 25,5 18,8 14,2 11,2 9,6 6,6 5,2 4,0

Método Kynch 1º- Ajustar equações para Z x t. Obter Zi pela derivada da função.
45.000
t Z Z pred -dz/dt Zi v C D
40.000 z = -1.418  t + 39.91 [min] [cm] [cm] [cm/min] [cm] [cm/min] [g/cm3] [m]
35.000 0 40.000 39.910 40.000 1.450 0.060 5.330
30.000 z = −0.00026667  t 3
5 32.800 32.820 40.000 1.440 0.060 5.348
+0.03457143  t 2 10 25.500 25.730 40.000 1.450 0.060 5.330
Z [cm]

25.000
15 18.800 18.643 -0.929 32.736 0.929 0.073 5.648
20.000
−1.78619048  t
20 14.200 14.529 -0.723 28.667 0.723 0.084 5.658
+38.55714286 25 11.200 11.343 -0.558 25.141 0.558 0.095 5.609
15.000
30 9.600 8.886 -0.432 22.557 0.432 0.106 5.577
10.000
35 6.600 6.957 -0.346 18.717 0.346 0.128 4.598
5.000 40 5.200 5.357 -0.320 18.001 0.320 0.133 4.394
0.000 45 4.000 3.885 -0.294 17.244 0.294 0.139 4.112
0 10 20 30 40 50 dz zi − z
t [min] zi = z − t v=
dt t
EX4 (Cremasco, ex 13.1, pg340) Dimensionar o sedimentador para realizar a
clarificação de licor branco bruto, operando a 30 m3/h de suspensão, Ca= 60 g/L
de suspensão e CL= 170 g/L de suspensão, C=2,7 g/cm3 e =1,1 g/cm3. Método Kynch

D = −88,88997C 3 − 543,13469C 2 + 94, 77386C + 1, 64145


C = 0, 0855 g / cm 3

dD
dC
= −88,88997  3  C 2 − 543,13469  2  C + 94, 77386 = 0 D = 5, 72m
6
5.8 t Z Z pred -dz/dt Zi v C D
5.6 [min] [cm] [cm] [cm/min] [cm] [cm/min] [g/cm3] [m]
0 40.000 39.910 40.000 1.450 0.060 5.330
5.4
5 32.800 32.820 40.000 1.440 0.060 5.348
5.2
10 25.500 25.730 40.000 1.450 0.060 5.330
D [m]

5 15 18.800 18.643 -0.929 32.736 0.929 0.073 5.648


4.8 20 14.200 14.529 -0.723 28.667 0.723 0.084 5.658
4.6 25 11.200 11.343 -0.558 25.141 0.558 0.095 5.609
4.4 30 9.600 8.886 -0.432 22.557 0.432 0.106 5.577
4.2 35 6.600 6.957 -0.346 18.717 0.346 0.128 4.598
4 40 5.200 5.357 -0.320 18.001 0.320 0.133 4.394
0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 45 4.000 3.885 -0.294 17.244 0.294 0.139 4.112
C [g/cm3] dz zi − z
zi = z − t v=
dt t
EX4 (Cremasco, ex 13.1, pg340) Dimensionar o sedimentador para realizar a
clarificação de licor branco bruto, operando a 30 m3/h de suspensão, Ca= 60 g/L
de suspensão e CL= 170 g/L de suspensão, C=2,7 g/cm3 e =1,1 g/cm3.
5, 7
Método Kynch 3º - Cálculo de H: H = H1 + H 2 + H C H1 = 0, 6m; H 2 = 0,146 R = 0,146 = 0, 42m
2
4 FCa t   S −  
Dados: HC =  
D=? E H=? 3 S A  L −   Calculando t: t = t L − tc= 38 − 11 = 27 min
Calculando L:
Q= 30 m3/h
ms +  (VL − ms /  s ) 45
= 500000 cm3/min L = Ca z0 0, 06  40
VL 40 zmin = = = 14,12
CL 0,17
35
Ca=0,06 g/cm3 0,17 + 1,1(1 − 0,17 / 2, 7)
L = = 1, 2 30
CL=0,17 g/cm3 1

Z [cm]
25
s=2,7g/cm3 F F 500000  4 cm
    = = = 1,94 20
 A  p  A  min  572 2
min 15
Fluido:
=1,1g/cm3 4 1,94  0, 06  27  2, 7 − 1,1 
10
Hc =   = 24,8cm 5
3 2, 7  1, 2 − 1,1  tc=11
0
H = 0, 75 + 0, 42 + 0, 25 = 1, 42m 0 10 20 30 40 50
t [min] tL=38
Conclusão: Sedimentador deve ter D=5,7 m e H=1,42 m
Atividade da aula: Resolva usando o Método Kynch e de Biscaia Jr
Atividades da Aula 6

Individual:
❑ Refazer exercícios e fazer exercícios propostos de outros livros.

Empresa
❑ Fazer o Projeto Orientado de Sedimentadores. Escolher o tema.
Procurar na literatura dados de teste de proveta do material
escolhido. Usar os métodos de Kynch e Biscaia Jr e comparar.
Usar uma área de projeto 20% superior a mínima.

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