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Unitárias
• Em 1915, Arthur Little
estabeleceu o
conceito de "operação
unitária", segundo o
qual um processo
químico seria dividido
em uma série de
etapas que podem
incluir: transferência
de massa, transporte
de sólidos e líquidos,
destilação, filtração,
Definição Operações
Unitárias
• Transferência de calor
• Transferência de massa
Tipos de Operações
Unitárias
• Transferência de calor
– São as operações de troca térmica
entre fluídos.
– Mecanismos: condução, convecção e
radiação.
– Principais equipamentos:
evaporadores, pasteurização e
esterilização, congelamento,
refrigeração, fornos.
–
Tipos de Operações
Unitárias
• Transferência de massa
– São as operações de separação de
fluidos miscíveis.
– Principais operações de
transferência de massa: Destilação,
Absorção de gases, Secagem,
Cristalização, Adsorção e troca iônica,
Separação por membranas.
Tipos de Operações
Unitárias
• Mecânica
– São as operações de transporte,
armazenamento e separação de
fluidos.
ØTransporte e Armazenamento
de fluidos.
bombas, válvulas, tubulações,
medidores de vazão, vasos
pressurização.
ØSeparação de fluidos
Tipos de Operações
Unitárias
• Mecânica
Separação de fluidos
ØSepara os sólidos particulados da
fase líquida: filtração,
centrifugação
ØSepara as partículas sólidos uma
das outras:
sedimentação, dissolução,
separação magnética.
Operações unitárias
Objetivo Transporte Mistura Separação
Modificação
Materiais de tamanho
Fluidos Bombeamento
Agitação Centrifugação
(líquidos e Ventilação (L-L) Atomização
Compressão Mistura
gases)
Transporte Filtração
(L-S)
Pneumático Fluidização Centrifugação
Transporte Suspensão de (L-S)
Fluidos e hidráulico sólidos em Sedimentação Prensagem
sólidos Perda de líquidos (L-S)
pressão em Separação
( agitação )
leitos pneumática
empacotados (G-S)
Transporte
Mecânico de Misturadores Peneiragem Moagem
Sólidos de sólidos
sólidos
Separação de Sólidos
Particulados
Sedimentação
Definição : Processo de separação
sólido-líquido que tem como força
propulsora a ação da gravidade.
Sedimentação
C la ssifica çã o d o s P ro ce sso s d e
S e d im e n ta çã o :
§S e d im e n ta çã o d iscre ta ( T ip o 1 ) :
A s p a rtícu la s p e rm a n e ce m co m
d im e n sã o e v e lo cid a d e s co n sta n te s a o
lo n g o d o p ro ce sso d e se d im e n ta çã o .
§S e d im e n ta çã o flo cu le n ta ( T ip o 2 ) :
A s p a rtícu la s se a g lo m e ra m e
a u m e n ta su a d im e n sã o e v e lo cid a d e
a o lo n g o d o p ro ce sso d e
se d im e n ta çã o .
§S e d im e n ta çã o e m zo n a ( T ip o 3 ) :
A s p a rtícu la s se d im e n ta m e m m a ssa ,
o q u e fa z co m q u e a s p a rtícu la s fica m
Sedimentação
T ip o s d e S e d im e n to s
Tratamento Convencional de Águas
de Abastecimento
Agente oxidante
Agente oxidante
Alcalinizante
Coagulante
Polímero
CAP
Agente oxidante
Flúor
Água final
Velocidade de
Sedimentação
C d . ρ . Ap .V 2 Peso E = ρ .Vol . g
Fa =
2 ∑ Fy =0
P = m p . g = ρ p .Vol . g
P = Fa + E
Velocidade de
Sedimentação
Força de arraste Empuxo
P = Fa + E Peso
C d . ρ . A p .V
2
+ ρ . g .Vol = ρ p . g .Vol
2
C d . ρ . Ap .V 2
= ρ p . g .Vol − ρ . g .Vol
2
Velocidade de
Sedimentação
Força de arraste Empuxo
Peso π .d 3
Vol = p
6
C d . ρ . Ap .V 2
= ρ p . g .Vol − ρ . g .Vol
2
4.( ρ p − ρ ). g .d p
V=
3. ρ .C d
Velocidade de
Sedimentação
Força de arraste Empuxo
Peso
Log C d
0 , 44
Região A Região C
Região D
Região B
0,1
0 , 44
Região A Região C
Região D
Região B
4.( ρ p − ρ ). g .d p 24 24.µ
V= Cd = =
3. ρ .C d Re V .d p . ρ
1
Vh
H Vs
H Q
t= vh =
vS B.H
vh .H
L vS = vazão
t= L vh =
área de escoamento
vh
Sedimentação Discreta (Tipo I)
1
Vh
H Vs
vh .H Q
vS = Q. H Q vS =
L vS = = As
B.H .L BL
Q
vh = vS =
vazão
B.H área de sedimentação
Sedimentação Discreta (Tipo I)
Vh
1 Vs
Vh
H Vs
Taxa de
Q Q Q
vS = = vh = escoamento
superficial
As
B.L As
vazão
vS = Partículas com vs superiores a Q/As serão
área de sedimentação removidas na sedimentação
Equacionamento Matemático
Q Q
vS = vh = v s ≥ vh
As As
Se v s > q ,
Freqüência relativa
Diâmetro crítico
Água bruta
Água coagulada Água floculada
dp > dc
Freqüência relativa
Partículas
sedimentáveis
Diâmetro crítico
1
Vh
H 2 Vs
B
►Sulfato de alumínio:
5 mg/L a 100 mg/L
►Cloreto férrico:
5 mg/L a 70 mg/L
►Sulfato férrico:
8 mg/L a 80 mg/L
►Coagulantes orgânicos catiônicos:
1 mg/L a 4 mg/L
SEDIMENTAÇÃO FLOCULENTA (TIPO II)
SEDIMENTAÇÃO FLOCULENTA (TIPO II)
1
Vh
Vs
H 2
B
Os fluidos e sólidos exercem uma força alta contra à parede do recipiente que
limita o tamanho das centrífugas.
Equações de força centrífuga.
üA aceleração pela força centrífuga é dada por
a e = rω 2
60
üA força gravitacional em uma partícula é
Fg = mg
üSe comparamos ambas:
2
Fc rω v2
r 2π N
2
= = = = 0.001118 rN
2
Fg g rg g 60
üAssim,
2
a força desenvolvida em uma centrífuga é
rω /g vezes maior que a força gravitacional.
Taxas de Separação em
Centrífugas
Assume-se que :
ütodo o líquido se move
para cima à velocidade
uniforme, transportando
partículas sólidas com ele.
üas partículas movem-se
radialmente na vt de
sedimentação.
Se o tempo de residência
for suficiente para que a
partícula chegue até
parede do tambor ela é
separada
üSe o regime for laminar, a velocidade terminal
de sedimentação em um raio r, de acordo
com a lei de Stokes é :
ω rD ( ρ p − ρ )
2 2
p
vt =
18µ
Onde
vt = velocidade de sedimentação na direção radial
Dp= diâmetro da partícula µ = viscosidade do líquido
ρp = densidade de partícula r = densidade do líquido
ω = é a velocidade angular
18µ r2
tr = 2 ln
ω ( ρ p − ρ ) Dp
2
r1
V O tempo de residência é igual ao
V
q=
tr
Equação da vazão
volumétrica
V V V = π (r − r ) b2
2
1
2
tr = q=
q tr 18µ r2
tr = 2 ln
[π b( r− r12 )
2
] ω ( ρ p − ρ ) Dp
2
r1
q= 2
18µ ln ( r2 / r1 )
ω 2 ( ρ p − ρ ) D p2
q=
(ρ p − ρ ) D 2
p
⋅
[
ω 2 π b( r22 − r12 ) ]
18µ ln ( r2 / r1 )
As partículas com diâmetro menor que Dp
não alcançam a parede do tambor e saem com o efluente.
As partículas maiores atingem a parede e são separadas
Ponto de corte: as partículas menores
do Diâmetro Crítico Dpc
não serão retidas
ω (ρ p − ρ )D
2 2
pc [πb( r −r )
2 2
]
qc = ⋅ 2 1
18µ ln ( 2r2 / ( r1 + r2 ) )
Na vazão qc as partículas com um diâmetro maior do que Dpc serão separadas
e menores permanecerão no líquido
E x . 1 : A u m e n to d a fo rça p e la
ce n trifu g a çã o
Uma centrífuga tem raio do cilindro de 0.1016 m e uma velocidade de
giro de 1000 revoluções/minuto.
Fc
Fórmula: = 0,001118 r N 2
Fg
Ex.2: Sedimentação em centrífuga
centrifugação.
Ela contém partículas com densidade ρp=
1461 kg/m3. A densidade da suspensão é ρ =
801 kg/m3 e sua viscosidade é 100 cP. As
Calcule o diâmetro crítico das partículas na corrente de saída, se N = 23000
dimensões
revoluções/minuto eda
qc =centrífuga
0.002832 m /h. são r2 = 0.02225 m,
3
ω2 ( ρ p − ρ ) D pc 2
( ) [ ]
qc = (V ) 2π N 2π (2 3 ) 0 0 0
V = π b r − r = π ( 0,1 9) ( 0,70 02 ) −2 ( 0,02 05 ) 7 1 6ω = 6 =0 6 0 = 2 4r a1/ s d0
2 2
18 µ ln ( 2r2 / ( r1 + r2 ) )
2 2
2 1