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AERODINÂMICA E HIDRODINÂMICA

DO ALTO-FORNO

Roberto Parreiras Tavares


Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
E-mail: rtavares@demet.ufmg.br

Março/2005
Sumário
 Introdução

 Zona Seca do Alto-Forno

 Escoamento gasoso

 Transferência de calor

 Zona Úmida do Alto-Forno

 Zona de amolecimento e fusão

 Drenagem de líquidos do cadinho


 Introdução: importância da aero e hidrodinâmica no
alto-forno

Zona granular
ou zona seca

Zona de amolecimento
e fusão

Zona de coque
ativa

gás
Zona de combustão

Cadinho
Gusa
 Zona Seca do Alto-Forno
 Escoamento gasoso

 Introdução: importância do escoamento gasoso

 Aspectos teóricos: queda de pressão


 Zona Seca do Alto-Forno
 Aspectos teóricos: queda de pressão

2 2
P (1   ) Vo (1   ) Vo
 150  G 3 2
 1,75  G 3
L  2
 dp  d p

 P= queda de pressão sofrida pelo gás ao


atravessar o leito de partículas;
• L = distância percorrida pelo gás;
 G= viscosidade do gás;
 = fração de vazio do leito de partículas;
• Vo= velocidade a vazio do gás;
• dp= diâmetro médio das partículas que compõem o
leito;
 = esfericidade das partículas do leito.
 Queda de pressão: efeito das variáveis
 Fração de vazios
2
P (1   ) 2 Vo (1   ) Vo
 150  G 3 2
 1,75  G 3
L  2
 dp  d p
Volume dos vazios Volume dos vazios
 
Volume do leito Volume dos vazios  volume das partícula
 Queda de pressão: efeito das variáveis
 Diâmetro das partículas, dp
2
P (1   ) 2 Vo (1   ) Vo
 150  G 3 2
 1,75  G 3
L  2
 dp  d p
 Queda de pressão: efeito das variáveis
 Distribuição granulométrica

  A B 
 Queda de pressão: efeito das variáveis

 Distribuição granulométrica: presença de finos

% Finos
c    (1   )
(100  % Finos )

 c = fração de vazio corrigida considerando a


presença de finos;

– % Finos = porcentagem de finos (material com


tamanho inferior a 35 % do tamanho médio)
 Queda de pressão: efeito das variáveis

 Distribuição granulométrica: presença de finos


 Queda de pressão: efeito das variáveis

 Comparação entre os sínteres:


 Queda de pressão: efeito das variáveis

 Esfericidade das partículas, :


2
P (1   ) 2 Vo (1   ) Vo
 150  G 3 2
 1,75  G
L  2
 dp  3 d p
 Queda de pressão: efeito das variáveis

 Velocidade do gás, Vo:


2
P (1   ) 2 Vo (1   ) Vo
 150  G 3 2
 1,75  G
L  2
 dp  3 d p

Q
Vo 
A

– Q = vazão volumétrica do gás;


– A = área da seção transversal do leito.
 Queda de pressão: efeito das variáveis

 Permeabilidade do leito: definição

2 2
P (1   ) Vo (1   ) Vo
 150  G 3 2
 1,75  G 3
L  2
 dp  d p

3
Q A 2
  Dp
2
Permeabilidade  
P H 1,75  G (1   )
 Fluidização

 Importância: engaiolamento da carga


 Fluidização:

 Velocidade de fluidização, Vm: determinação

3
D p (  s  G ) G g
Ga  2
G

Re m  (33,7) 2  0,0408.Ga - 33,7

D pVm  G Re m  G
Re m  Vm 
G D p G
 Fluidização:

 Velocidade de fluidização, Vm: exemplos


8
Velocidade de fluidização (m/s)

1500 kg/m3
7
3500 kg/m3
6
5

4
3
2
1
0
0 5 10 15 20 25
Diâmetro da partícula (mm)
 Aspectos operacionais que afetam o escoamento
gasoso no alto-forno:

 Distribuição gasosa ideal


 produtividade máxima
 consumo mínimo de energia

 Fatores que controlam a distribuição gasosa:


 fração de vazio
 tamanho das partículas
 variação ao longo do raio do forno
 Aspectos operacionais que afetam o escoamento
gasoso no alto-forno:
 Aspectos operacionais que afetam o escoamento
gasoso no alto-forno:

 Condições operacionais:

 nível de carga

 seqüência de carregamento

 posição das placas móveis/sistema Paul Wurth


 Aspectos operacionais que afetam o escoamento
gasoso no alto-forno:

 Duas leis da distribuição da carga:

 partículas finas: acumulam no topo do monte formado


na descarga. Partículas maiores: tendem a descer o
monte, percorrendo uma distância maior.

– dois materiais descarregados sob a mesma condição


tendem a formar superfícies com diferentes ângulos
de inclinação com a horizontal
 Aspectos operacionais que afetam o escoamento
gasoso no alto-forno:
 Ângulo de repouso
 Aspectos operacionais que afetam o escoamento
gasoso no alto-forno:
 Nível da carga e tamanho do cone grande:
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
 Leito contra-corrente gás-sólido:
 Consideração: sem reações químicas
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
 Leito contra-corrente gás-sólido:
 Balanço de energia para o gás:
Taxa de entrada de energia Taxa de transferência de  Taxa de saída de energia
 -  
através do gás em z  z  energia do gás para o sólido através do gás em z 
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
 Leito contra-corrente gás-sólido:
 Balanço de energia para o sólido:

Taxa de entrada de energia Taxa de transferência de  Taxa de saída de energia 


 
   
através do sólido em z  energia do gás para o sólido através do sólido em z  z 
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
 Balanços de energia para o gás e para o sólido:
 Em termos matemáticos:
 Gás:

g
Tg
Gg C p  hv (Tg  Ts )
z

 Sólido:
Ts
s
Gs C p  hv (Tg  Ts )
z
• Gg = vazão de massa do gás por unidade de área do reator (kg/m2.s)
• Gs = vazão de massa do sólido por unidade de área do reator (kg/m2.s)
• hv = coeficiente volumétrico de transferência de calor (kcal/h.m3.K)
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Parâmetros que definem as trocas térmicas:

 Fator : compara as variações de temperatura do


sólido e do gás

Tg
Gs C ps z   Tg Ts

Gg C pg Ts 
z z
z
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Parâmetros que definem as trocas térmicas: fator 

 Três situações:  < 1


 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Parâmetros que definem as trocas térmicas: fator 

 Três situações:  = 1
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Parâmetros que definem as trocas térmicas: fator 

 Três situações:  > 1


 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Parâmetros que definem as trocas térmicas:

 Fator s: quantifica a velocidade de variação de


temperatura do sólido
Ts hv
 s
(Tg  Ts )
z Gs C p
Tg hv
 g
(Tg  Ts )
z Gg C p

hv hv g
s  g  
Gs C ps Gg C pg s
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Parâmetros que definem as trocas térmicas: fator s

 Valor de s
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Coeficiente volumétrico de transferência de calor, hv

 Fator que afeta hv:

hv é proporcion al à velocidade do gás ( vo0,9 ) (kcal/h.m 3 oC)


 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Aplicações no alto-forno

Zona de preparação
<1
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Aplicações no alto-forno

Zona de elaboração
>1
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Aplicações no alto-forno:

 Diferença entre as zonas de elaboração e


preparação:

 ocorrência da reação: CO2(g)  C(s)  2 CO(g)

 efeito de reação endotérmica: similar ao aumento


do calor específico do sólido:  tende a aumentar

Gs C ps

Gg C pg
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Aplicações no alto-forno: análise desenvolvida se


aplica à zona de preparação do alto-forno

 Importância dos perfis térmicos na zona de


preparação:

 região onde ocorre redução sem consumo de


carbono

 perfil de temperatura que otimiza a redução


 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Fatores que afetam os perfis térmicos na zona de


preparação

 Principal: distribuição do gás

 Efeitos: regiões onde a vazão de gás é mais alta:


Gs C ps
 Gg é mais alto: fator  diminui 
Gg C pg

hv
 hv é mais alto: fator saumenta s 
Gs C ps
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
 Exemplo de perfil na zona de preparação: vazão de
gás de 23 Nm3/s (seção transversal: 30 m2)
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
 Exemplo de perfil na zona de preparação: vazão de
gás de 30 Nm3/s (seção transversal: 30 m2)
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
 Exemplo de perfil na zona de preparação: vazão de
gás de 20 Nm3/s (seção transversal: 30 m2)
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
 Comparação dos perfis para diferentes vazões:

T gás de topo: 352 ºC T gás de topo: 148 ºC T gás de topo: 58 ºC


 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Distribuição de carga: tipos de marcha


 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Distribuição de carga: perfil de temperatura do gás de


topo
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Temperatura do gás de topo em função do fator :


resultados experimentais
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Fatores que afetam os perfis térmicos na zona de


preparação

 Enriquecimento do ar em oxigênio
Gs C ps
 Gg é mais baixo: fator  aumenta  
Gg C pg

hv
 hv é mais baixo: fator sdiminui
s 
Gs C ps
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
 Fatores que afetam os perfis térmicos na zona de
preparação
 Enriquecimento do ar em oxigênio
 Trocas térmicas na zona seca do alto-forno

 Fatores que afetam os perfis térmicos na zona de


preparação

 Injeção de combustível pelas ventaneiras

 Gs é mais baixo, Gg aumenta: fator  diminui


Gs C ps

Gg C pg

 hv é mais alto, Gs diminui : fator saumenta


hv
s  s
Gs C p
 Perfis térmicos e as reações de redução

 Extensão das reações de redução:

Extensão  Velocidade x tempo

 Velocidade da reação:

 Efeito da temperatura: Temperatura sobe,


velocidade de redução aumenta

 Redução no fator : níveis de temperatura elevam


e aumenta velocidade de redução da carga
metálica
 Perfis térmicos e as reações de redução
 Tempo para ocorrência da reação: função do
comprimento da zona de preparação
 Perfis térmicos e as reações de redução

 Efeito global: dados industriais


 Zona úmida: Zona de amolecimento e fusão

 Formato da zona de amolecimento e fusão

 efeito do fator : distribuição de carga


 Formato da zona de amolecimento e fusão

 efeito do fator : distribuição de carga - modelos


físicos
 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Nível de líquidos no cadinho e seus efeitos


 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Nível de líquidos no cadinho e seus efeitos


 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Nível de líquidos no cadinho e seus efeitos:


dados operacionais
 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Nível de líquidos no cadinho e seus efeitos:


dados operacionais
 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Nível de líquidos no cadinho e seus efeitos:


dados operacionais
 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Nível de líquidos no cadinho e seus efeitos:


alterações na posição do homem morto
 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Escoamento da escória: perfil do nível de escória


no cadinho
 efeito do nível de líquidos
Fração de vazio do leito no homem morto = 0,31
Altura no alto-forno em relação

Vazão de gás na saída da zona de combustão = 7500 Nm 3/min


ao nível das ventaneiras (m)

4,8

3,6 0,6 m

2,4 0,3 m

1,2 - 0,3 m
Nível das
0,0 - 0,9 m ventaneiras
Nível médio de líquidos
- 1,2

Centro do forno
- 2,4

6,0 4,8 3,6 2,4 1,2 0 1,2 2,4 3,6 4,8 6,0
Distância em relação ao centro do forno (m)
 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Escoamento da escória: perfil do nível de escória


no cadinho
 efeito da vazão de ar
Fração de vazio do leito no homem morto = 0,31
Altura no alto-forno em relação

Vazão de gás na saída da zona de combustão = 7500 Nm 3/min


ao nível das ventaneiras (m)

4,8

8200
3,6 7500
6200
2,4
4800
1,2 3500
2200
Nível das
0,0
ventaneiras

- 1,2 Nível médio de líquidos


Centro do forno
- 2,4

6,0 4,8 3,6 2,4 1,2 0 1,2 2,4 3,6 4,8 6,0
Distância em relação ao centro do forno (m)
 Drenagem de Líquidos do cadinho
 Drenagem da escória: fatores que afetam
Início do vazamento Meio do vazamento

Ar Ar Ar Ar

Escória

Escória

Ferro gusa Gusa Ferro gusa

Furo de corrida Furo de corrida

Gases
Final do vazamento

Ar Ar

Volume de escória retida


após o vazamento

Gases Escória
Ferro gusa
Gusa
Furo de corrida "soprando"
 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Drenagem da escória: fração retida de escória

volume de escória remanescente após o vazamento


F
volume de escória antes do vazamento
 Drenagem de Líquidos do cadinho
 Fração retida é função de:

2 2
(1   ) 1  Vo  D 
C E  180 3 2 2  
  d  g H
• CE = coeficiente de escoamento;
•  = fração de vazio do leito de combustível no cadinho;
•  = esfericidade das partículas de combustível no cadinho;
• d = diâmetro das partículas de combustível no cadinho;
•  = viscosidade da escória;
•  = densidade da escória;
• g = aceleração da gravidade;
• D = diâmetro do cadinho;
• H = altura média de líquidos no cadinho;
• Vo = velocidade da escória em relação à área do cadinho vazio.
 Drenagem de Líquidos do cadinho
 Drenagem da escória:

2 2
(1   ) 1  Vo  D 
F em função de C E  180 3 2 2  
  d  g H
 Drenagem de Líquidos do cadinho
 Alturas de escória no cadinho:

 Antes do vazamento:

0 , 3834
 TR 
2  0 , 4757
H i  0,1959 .( N v D ) 1440  1 ( M D ) 0, 7378 (  ) 0, 2598 (m)
 MD 

• Hi = espessura média da camada de escória no final do vazamento


(m);
• Nv = número de vazamentos durante um dia;
• D = diâmetro do cadinho (m);
• TR = taxa de retirada da escória durante o vazamento
(tonelada/minuto);
• MD = massa de escória produzida durante um dia (tonelada/dia);
•  = viscosidade da escória (Poise).
 Drenagem de Líquidos do cadinho
 Alturas de escória no cadinho:

 Final do vazamento:

0 , 2569
2  0 ,1288  TR 
H f  0,0269 .( N v D ) 1440  1 ( M D ) 0,5645 (  ) 0, 4377 (m)
 MD 

• Hf = espessura média da camada de escória no final do vazamento


(m);
• Nv = número de vazamentos durante um dia;
• D = diâmetro do cadinho (m);
• TR = taxa de retirada da escória durante o vazamento
(tonelada/minuto);
• MD = massa de escória produzida durante um dia (tonelada/dia);
•  = viscosidade da escória (Poise).
 Drenagem de Líquidos do cadinho
 Alturas de escória no cadinho:

 Taxa de retirada de escória:

MD
TR  (t/min)
N vTv

• Tv = tempo médio de cada vazamento (minutos)

– Fração retida de escória:

Hf
F
Hi
 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Nomogramas para análise de variação no nível de


escória: variações relativas nas alturas inicial e final

 Variáveis:
 DR = variação relativa no diâmetro do cadinho;
 MR = variação relativa na massa de escória produzida
em um dia;
 HiR = variação relativa na espessura média de escória
no início do vazamento;
 HfR = variação relativa na espessura média de escória
retida após o vazamento;
– TE = temperatura de vazamento da escória (oC);
 Drenagem de Líquidos do cadinho

 Nomogramas para análise de variação no nível de


escória: variações relativas nas alturas inicial e final

 Variáveis:
 PSI = taxa de retirada da escória, avaliada por:

1440.TR 1440
PSI  
MD N v .Tv
 Drenagem de Líquidos do cadinho
 Nomogramas: variação relativa na altura inicial
R

H
iR
M T ( oC)
R E
1300
D
1,4 0,5 2,0
N P
V SI
20 4,0
P
1,2 1,5
3,01400 8
7
15 0,8 6
5
12 1,0 1,0 1,0 2,0 4
1500
3
10
0,9

1,5 2
8 1,5
0,8 1600
0,6

6 0,7 2,0
1,2
0,4
 Drenagem de Líquidos do cadinho
 Nomogramas: variação relativa na altura final
R
H
fR

M
R P T ( oC)
P E
0,5 2,0 SI 8
1400
4,0 7

1,5 6
N D 3,0
V
0,8 20 1,6 5 1450
15 1,3
1,0 12 1,0 1,0 2,0 4
10 0,8
8 0,6 1500
6
3
1,5
1,5
0,6
1550

2,0 2
1,2
0,4
 Uso dos nomogramas: Estimar a variação relativa em
Hi e Hf quando ocorre um aumento de 20 % na massa
de escória produzida em um
R
dia e o valor de PSI sobe de
1,8 para 2,2.
20 % de aumento na M
massa de escória H
iR
T ( oC)
R E
PSI: aumentoD de 1,8 a 2,2 1300
1,4 0,5 2,0
N P
V SI
20 4,0
P
1,2 1,5
3,01400 8
7
15 0,8 6
5
12 1,0 1,0 1,0 2,0 4
1500
3
10
0,9

1,5 2
8 1,5
0,8 1600
0,6

6 0,7 2,0
1,2
Aumento de ~40 % na altura inicial
0,4
 Uso dos nomogramas: Estimar a variação relativa em
Hi e Hf quando ocorre um aumento de 20 % na massa
R
de escória produzida em um dia H e o valor de PSI sobe de
fR
1,8 para 2,2.
M
20 % de aumento
R na massa de escória P T ( oC)
P E
0,5 2,0 SI 8
1400
PSI: aumento de 1,8 a 2,2 4,0 7

1,5 6
N D 3,0
V
0,8 20 1,6 5 1450
15 1,3
1,0 12 1,0 1,0 2,0 4
10 0,8
8 0,6 1500
6
3
1,5
1,5
0,6
1550

2,0 2
1,2
0,4

Aumento de ~30 % na altura final


 Uso dos nomogramas: Voltar à condição inicial
através de alteração na viscosidade da escória.
Inicialmente, a viscosidade era de 6 P.
R

Nova viscosidade: 2 P H
iR
M T ( oC)
R E
1300
D
1,4 0,5 2,0
N P
V SI
20 4,0
P
1,2 1,5
3,01400 8
7
15 0,8 6
5
12 1,0 1,0 1,0 2,0 4
1500
3
10
0,9

1,5 2
8 1,5
0,8 1600
0,6

6 0,7 2,0
1,2
0,4
 Uso dos nomogramas: Voltar à condição inicial
através de alteração na viscosidade da escória.
Inicialmente, a viscosidade
R eraHde 6 P.
fR
Nova viscosidade ~ 1,8 P
M
R P T ( oC)
P E
0,5 2,0 SI 8
1400
4,0 7

1,5 6
N D 3,0
V
0,8 20 1,6 5 1450
15 1,3
1,0 12 1,0 1,0 2,0 4
10 0,8
8 0,6 1500
6
3
1,5
1,5
0,6
1550

2,0 2
1,2
0,4
 Escoamento do ferro gusa:

 Tempos de residência no cadinho:

* t
t 
tM

• t* = tempo de residência adimensional;


• t = tempo de residência do gusa no cadinho (tempo
gasto pelo gusa para ir da interface com a escória até
o furo de corrida) (min);
• tM = tempo médio de residência do gusa no cadinho
(min);
 Escoamento do ferro gusa:
 Posição no cadinho: * S
S 
So

• S* = posição adimensional;
• S = área do cadinho coberta por um círculo cujo
centro é o furo de corrida e o raio é a distância entre
um ponto determinado e o furo de corrida (m2);
• So = área do cadinho.
 Escoamento do ferro gusa:
 Duas situações:
 Homem morto apoiado no fundo do cadinho:
5

4 Nível de metal
Tempo de
residência, 3
Furo de
t*
2 corrida
Homem morto
1
A- Linhas de fluxo
0 do ferro gusa no vazamento
0 0,5 0,9 0,99
Posição, S*
B- Relacionamento entre t * e S *
 Escoamento do ferro gusa:
 Duas situações:
 Homem morto flutuando:

4
Tempo de Nível de metal
residência, 3 P
t* Furo de
2 P
Homem morto corrida
Camada sem 1
sólidos
0
0 0,5 0,9 0,99
A- Linhas de fluxo do ferro gusa no vazamento
Posição, S*
B- Relacionamento entre t * e S *
 Escoamento do ferro gusa:

 Desgaste do refratário de grafite do cadinho:

( %Cs -%C)
N C  hM  gusa (kg/m 2 .s)
100
• NC = taxa de dissolução do carbono por unidade de
área do refratário (kg/m2.s)
• hM = coeficiente de transferência de massa (m/s)
• %Cs= teor de saturação do carbono no ferro gusa
• %C = teor de carbono no ferro gusa
• gusa = densidade do ferro gusa (kg/m3)
 Escoamento do ferro gusa:

 Coeficiente de transferência de massa:

hM  5,5 x 10- 4 (v)0 ,7

– v = velocidade de escoamento do ferro gusa (m/s)

• Teor de saturação em carbono:

%Cs  1,34  2 ,54 x 103 TG  0,3 (%Si%)  0 ,35 (%P)


 Escoamento do ferro gusa:
 Velocidades do gusa no cadinho:
1,4

Velocidade de escoamento do gusa (cm/s)


1,2

Máxima velocidade na
1,0
camada sem sólidos

0,8

Centro
0,6

0,4
Parede

0,2 Velocidade quando não


há camada sem sólidos

0
0 10 20 30 40
Espessura da camada sem sólidos (cm)

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