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DO ALTO-FORNO
Março/2005
Sumário
Introdução
Escoamento gasoso
Transferência de calor
Zona granular
ou zona seca
Zona de amolecimento
e fusão
Zona de coque
ativa
gás
Zona de combustão
Cadinho
Gusa
Zona Seca do Alto-Forno
Escoamento gasoso
2 2
P (1 ) Vo (1 ) Vo
150 G 3 2
1,75 G 3
L 2
dp d p
A B
Queda de pressão: efeito das variáveis
% Finos
c (1 )
(100 % Finos )
Q
Vo
A
2 2
P (1 ) Vo (1 ) Vo
150 G 3 2
1,75 G 3
L 2
dp d p
3
Q A 2
Dp
2
Permeabilidade
P H 1,75 G (1 )
Fluidização
3
D p ( s G ) G g
Ga 2
G
D pVm G Re m G
Re m Vm
G D p G
Fluidização:
1500 kg/m3
7
3500 kg/m3
6
5
4
3
2
1
0
0 5 10 15 20 25
Diâmetro da partícula (mm)
Aspectos operacionais que afetam o escoamento
gasoso no alto-forno:
Condições operacionais:
nível de carga
seqüência de carregamento
g
Tg
Gg C p hv (Tg Ts )
z
Sólido:
Ts
s
Gs C p hv (Tg Ts )
z
• Gg = vazão de massa do gás por unidade de área do reator (kg/m2.s)
• Gs = vazão de massa do sólido por unidade de área do reator (kg/m2.s)
• hv = coeficiente volumétrico de transferência de calor (kcal/h.m3.K)
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Tg
Gs C ps z Tg Ts
Gg C pg Ts
z z
z
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Três situações: = 1
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
hv hv g
s g
Gs C ps Gg C pg s
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Valor de s
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Aplicações no alto-forno
Zona de preparação
<1
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Aplicações no alto-forno
Zona de elaboração
>1
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Aplicações no alto-forno:
Gs C ps
Gg C pg
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
hv
hv é mais alto: fator saumenta s
Gs C ps
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Exemplo de perfil na zona de preparação: vazão de
gás de 23 Nm3/s (seção transversal: 30 m2)
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Exemplo de perfil na zona de preparação: vazão de
gás de 30 Nm3/s (seção transversal: 30 m2)
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Exemplo de perfil na zona de preparação: vazão de
gás de 20 Nm3/s (seção transversal: 30 m2)
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Comparação dos perfis para diferentes vazões:
Enriquecimento do ar em oxigênio
Gs C ps
Gg é mais baixo: fator aumenta
Gg C pg
hv
hv é mais baixo: fator sdiminui
s
Gs C ps
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Fatores que afetam os perfis térmicos na zona de
preparação
Enriquecimento do ar em oxigênio
Trocas térmicas na zona seca do alto-forno
Velocidade da reação:
4,8
3,6 0,6 m
2,4 0,3 m
1,2 - 0,3 m
Nível das
0,0 - 0,9 m ventaneiras
Nível médio de líquidos
- 1,2
Centro do forno
- 2,4
6,0 4,8 3,6 2,4 1,2 0 1,2 2,4 3,6 4,8 6,0
Distância em relação ao centro do forno (m)
Drenagem de Líquidos do cadinho
4,8
8200
3,6 7500
6200
2,4
4800
1,2 3500
2200
Nível das
0,0
ventaneiras
6,0 4,8 3,6 2,4 1,2 0 1,2 2,4 3,6 4,8 6,0
Distância em relação ao centro do forno (m)
Drenagem de Líquidos do cadinho
Drenagem da escória: fatores que afetam
Início do vazamento Meio do vazamento
Ar Ar Ar Ar
Escória
Escória
Gases
Final do vazamento
Ar Ar
Gases Escória
Ferro gusa
Gusa
Furo de corrida "soprando"
Drenagem de Líquidos do cadinho
2 2
(1 ) 1 Vo D
C E 180 3 2 2
d g H
• CE = coeficiente de escoamento;
• = fração de vazio do leito de combustível no cadinho;
• = esfericidade das partículas de combustível no cadinho;
• d = diâmetro das partículas de combustível no cadinho;
• = viscosidade da escória;
• = densidade da escória;
• g = aceleração da gravidade;
• D = diâmetro do cadinho;
• H = altura média de líquidos no cadinho;
• Vo = velocidade da escória em relação à área do cadinho vazio.
Drenagem de Líquidos do cadinho
Drenagem da escória:
2 2
(1 ) 1 Vo D
F em função de C E 180 3 2 2
d g H
Drenagem de Líquidos do cadinho
Alturas de escória no cadinho:
Antes do vazamento:
0 , 3834
TR
2 0 , 4757
H i 0,1959 .( N v D ) 1440 1 ( M D ) 0, 7378 ( ) 0, 2598 (m)
MD
Final do vazamento:
0 , 2569
2 0 ,1288 TR
H f 0,0269 .( N v D ) 1440 1 ( M D ) 0,5645 ( ) 0, 4377 (m)
MD
MD
TR (t/min)
N vTv
Hf
F
Hi
Drenagem de Líquidos do cadinho
Variáveis:
DR = variação relativa no diâmetro do cadinho;
MR = variação relativa na massa de escória produzida
em um dia;
HiR = variação relativa na espessura média de escória
no início do vazamento;
HfR = variação relativa na espessura média de escória
retida após o vazamento;
– TE = temperatura de vazamento da escória (oC);
Drenagem de Líquidos do cadinho
Variáveis:
PSI = taxa de retirada da escória, avaliada por:
1440.TR 1440
PSI
MD N v .Tv
Drenagem de Líquidos do cadinho
Nomogramas: variação relativa na altura inicial
R
H
iR
M T ( oC)
R E
1300
D
1,4 0,5 2,0
N P
V SI
20 4,0
P
1,2 1,5
3,01400 8
7
15 0,8 6
5
12 1,0 1,0 1,0 2,0 4
1500
3
10
0,9
1,5 2
8 1,5
0,8 1600
0,6
6 0,7 2,0
1,2
0,4
Drenagem de Líquidos do cadinho
Nomogramas: variação relativa na altura final
R
H
fR
M
R P T ( oC)
P E
0,5 2,0 SI 8
1400
4,0 7
1,5 6
N D 3,0
V
0,8 20 1,6 5 1450
15 1,3
1,0 12 1,0 1,0 2,0 4
10 0,8
8 0,6 1500
6
3
1,5
1,5
0,6
1550
2,0 2
1,2
0,4
Uso dos nomogramas: Estimar a variação relativa em
Hi e Hf quando ocorre um aumento de 20 % na massa
de escória produzida em um
R
dia e o valor de PSI sobe de
1,8 para 2,2.
20 % de aumento na M
massa de escória H
iR
T ( oC)
R E
PSI: aumentoD de 1,8 a 2,2 1300
1,4 0,5 2,0
N P
V SI
20 4,0
P
1,2 1,5
3,01400 8
7
15 0,8 6
5
12 1,0 1,0 1,0 2,0 4
1500
3
10
0,9
1,5 2
8 1,5
0,8 1600
0,6
6 0,7 2,0
1,2
Aumento de ~40 % na altura inicial
0,4
Uso dos nomogramas: Estimar a variação relativa em
Hi e Hf quando ocorre um aumento de 20 % na massa
R
de escória produzida em um dia H e o valor de PSI sobe de
fR
1,8 para 2,2.
M
20 % de aumento
R na massa de escória P T ( oC)
P E
0,5 2,0 SI 8
1400
PSI: aumento de 1,8 a 2,2 4,0 7
1,5 6
N D 3,0
V
0,8 20 1,6 5 1450
15 1,3
1,0 12 1,0 1,0 2,0 4
10 0,8
8 0,6 1500
6
3
1,5
1,5
0,6
1550
2,0 2
1,2
0,4
Nova viscosidade: 2 P H
iR
M T ( oC)
R E
1300
D
1,4 0,5 2,0
N P
V SI
20 4,0
P
1,2 1,5
3,01400 8
7
15 0,8 6
5
12 1,0 1,0 1,0 2,0 4
1500
3
10
0,9
1,5 2
8 1,5
0,8 1600
0,6
6 0,7 2,0
1,2
0,4
Uso dos nomogramas: Voltar à condição inicial
através de alteração na viscosidade da escória.
Inicialmente, a viscosidade
R eraHde 6 P.
fR
Nova viscosidade ~ 1,8 P
M
R P T ( oC)
P E
0,5 2,0 SI 8
1400
4,0 7
1,5 6
N D 3,0
V
0,8 20 1,6 5 1450
15 1,3
1,0 12 1,0 1,0 2,0 4
10 0,8
8 0,6 1500
6
3
1,5
1,5
0,6
1550
2,0 2
1,2
0,4
Escoamento do ferro gusa:
* t
t
tM
• S* = posição adimensional;
• S = área do cadinho coberta por um círculo cujo
centro é o furo de corrida e o raio é a distância entre
um ponto determinado e o furo de corrida (m2);
• So = área do cadinho.
Escoamento do ferro gusa:
Duas situações:
Homem morto apoiado no fundo do cadinho:
5
4 Nível de metal
Tempo de
residência, 3
Furo de
t*
2 corrida
Homem morto
1
A- Linhas de fluxo
0 do ferro gusa no vazamento
0 0,5 0,9 0,99
Posição, S*
B- Relacionamento entre t * e S *
Escoamento do ferro gusa:
Duas situações:
Homem morto flutuando:
4
Tempo de Nível de metal
residência, 3 P
t* Furo de
2 P
Homem morto corrida
Camada sem 1
sólidos
0
0 0,5 0,9 0,99
A- Linhas de fluxo do ferro gusa no vazamento
Posição, S*
B- Relacionamento entre t * e S *
Escoamento do ferro gusa:
( %Cs -%C)
N C hM gusa (kg/m 2 .s)
100
• NC = taxa de dissolução do carbono por unidade de
área do refratário (kg/m2.s)
• hM = coeficiente de transferência de massa (m/s)
• %Cs= teor de saturação do carbono no ferro gusa
• %C = teor de carbono no ferro gusa
• gusa = densidade do ferro gusa (kg/m3)
Escoamento do ferro gusa:
Máxima velocidade na
1,0
camada sem sólidos
0,8
Centro
0,6
0,4
Parede
0
0 10 20 30 40
Espessura da camada sem sólidos (cm)