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DEPARTAMENTO DE LETRAS
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE LITERATURAS
PROF.ª ME.ª MÔNICA CARDOSO SILVA
REVISTA LITERÁRIA
CAXIAS – MA
2023
ANDRÉ SÓSTENES LIMA ALMEIDA
BEATRIZ PEREIRA DE OLIVEIRA
CLEITON PEREIRA SANTOS
LUISA MARA SILVA LIMA
MAX MATEUS MOURA DA SILVA
RENATO ALEXANDRE MARRA
CAXIAS – MA
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................4
2. TEMA...................................................................................................................................4
3. OBJETIVOS.........................................................................................................................4
2.1. GERAL..........................................................................................................................5
2.2. ESPECÍFICOS...............................................................................................................5
4. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................5
5. METODOLOGIA.................................................................................................................7
6. RESULTADOS ....................................................................................................................8
6. CRONOGRAMA..................................................................................................................8
7. RECURSOS..........................................................................................................................9
7.1. MATERIAIS............................................................................................................... 10
7.2. HUMANOS.................................................................................................................10
8. REFERÊNCIAS..................................................................................................................10
ANEXO...............................................................................................................................12
APÊNDICE.........................................................................................................................31
1 INTRODUÇÃO
2 TEMA
Revista literária: uma estratégia para o estímulo da leitura e produção de gêneros literários no
contexto escolar.
4
3 OBJETIVO GERAL
4 REFERENCIAL TEÓRICO
5
da abordagem teórica do Letramento Literário para a compreensão da leitura literária de ficção,
de texto escrito e de outros meios de literatura.
Primeiramente, para uma análise mais profunda a respeito do letramento literário, é
importante abordar as definições e propostas desta abordagem teórica. Quando falamos em
letramento literário, referimo-nos à capacidade de interpretar, compreender e apreciar a
literatura em suas diversas formas. Isso implica não apenas decifrar palavras e frases, mas
também extrair significado, contexto e emoção das páginas que se abrem diante de nós. O
letramento literário nos permite explorar a profundidade das palavras escritas, descobrir novos
horizontes, expandir nossa imaginação e refletir sobre questões universais.
Os estudos sobre o tema letramento tem como importante influência, a obra New
Literacy Studies, de Brian Street (1984), onde o autor relacionava o letramento com a prática
social. Angela Kleiman (1995), define letramento como um conjunto de práticas sociais que
usam a escrita, como sistema simbólico e como tecnologia, em contextos específicos, para
objetivos específicos. Mirian Zappone (2008) baseia-se em Kleiman e apropria-se do conceito
de letramento para estudos literários.
A proposta de letramento literário no âmbito escolar é de extrema importância para a
formação do leitor literário, crítico e analítico à relação dos textos literários estudados e os
aspectos da sociedade. Sendo a escola umas das mais importantes agências de letramento,
juntamente com a família, a igreja e o trabalho, a escola foca principalmente no letramento em
seu caráter de alfabetização. Infelizmente o letramento literário não tem muito espaço no âmbito
escolar, apesar da sua imensa relevância para a educação e para os profissionais da educação
básica.
O modelo de letramento adotado nas escolas é o chamado modelo autônomo. Este
modelo estabelece uma relação entre a escrita e o desenvolvimento cognitivo, ou seja, quem
sabe escrever pensa melhor, e separa a escrita da oralidade, inferiorizando a última. Por outro
lado, há o modelo ideológico que se enquadra nas práticas de letramento literário. Este modelo
baseia-se em práticas sociais, no uso da escrita por diferentes grupos e contextos. Práticas
sociais como: ir a eventos, assistir filmes, jogar vídeo game, entre outros. Para Rojo (2005),
letramentos literários são práticas de leitura literária diferentes, em diferentes contextos, valores
e designando a seus participantes diferentes poderes.
A juventude tem lido cada vez mais obras de ficção, porém tais obras não são
consideradas literatura de qualidade e por isso não circulam no ambiente escolar, excluindo e
limitando o desenvolvimento da leitura crítica relacionada à prática social, a todos aqueles que
6
não leem os "cânones". Segundo Menezes de Souza (2007), todas as formas de narrativas,
podem ser lidas criticamente.
No contexto brasileiro faltam políticas públicas nacionais e estaduais para a inserção
dessas literaturas consideradas inferiores na educação básica, assim como a aplicação do
letramento literário em sala de aula. Dessa forma, percebemos que não há espaço para tais
literaturas no âmbito escolar, apesar da acessibilidade e popularidade desses textos literários.
Principalmente por que as diretrizes curriculares não sugerem o seu emprego nas aulas. Há
também uma falta de perspectiva de aplicabilidade desse conteúdo em sala de aula. Tal
concepção não condiz com a realidade, pois a partir da análise de tais literaturas é possível
discutir questões como, identidade, nacionalidade, cultura, e as questões sociais a quais os
alunos estão inseridos. Levando o estudante a lidar com as diferenças cada vez mais presentes
em nosso cotidiano devido ao contato cada vez maior com outras culturas e realidades, graças
à Internet.
Esses textos literários estão vastamente inseridos no cotidiano dos brasileiros e não são
considerados tão importantes pelo grande público, já que a literatura é pouco valorizada em
nosso país. Uma coisa é fato, rejeitar os textos por serem ficcionais ou "irrelevantes" não é uma
solução. Cabe à escola, como uma das principais agências de letramento da sociedade, a
implementação de políticas públicas que possibilitem a inserção do letramento literário através
dessas literaturas "menores" nas diretrizes curriculares da educação básica. Para que assim
então, a escola possa formar leitores literários conscientes, críticos, atentos a sua realidade
social e histórica, podendo assim transformar para melhor a sua sociedade.
5 METODOLOGIA
7
6 RESULTADOS
8
Fonte: Acervo dos autores
7 CRONOGRAMA
ETAPAS PERÍODO
Preparação de material De 03 de maio à 05 de julho
Apresentação da parte teórica De 10 de maio à 25 de junho
Apresentação de textos de cada gênero De 03 de maio à 25 de junho
Produção textual (Rascunho) De 11 de maio à 30 de junho
Correção das produções textuais De 11 de maio à 04 de julho
Entrega Final das produções textuais De 17 de maio à 04 de julho
9
8 RECURSOS
8. 1 RECURSOS MATERIAS
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
Acadêmico pesquisador 06
Professor orientador 02
Professores colaboradores 08
Colegas colaboradores 06
Bibliotecário 0
Digitador 06
TOTAL GERAL 33
REFERÊNCIAS
COSSON, R.; SOUZA, R. J. Letramento literário: uma proposta para a sala de aula. São
Paulo: Unesp, 2011.
MENEZES DE SOUZA, L. Editor’s preface. In: Critical Literacy: Theories and Practices,
vol. 1, n. 1, p. 4-5, July 2007.
10
SILVA, Ivanda Maria Martins. Literatura em sala de aula: da teoria literária à prática escolar.
Anais do evento PG letras, v. 30, p. 514-527, 2005.
STREET, Brian V. Literacy in theory and practice. New York: Cambridge University
Press, 1984.
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ANEXO
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APÊNDICE
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Produções de Crônicas
Figura 1
32
Figura 2
33
Culminância do Projeto
Figura 1
Figura 2
34
Figura 3
35