Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, Alfredo Leme Coelho de. Foco narrativo e fluxo da consciência: questões de teoria literária. São
A F–V–F–V
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: A alternativa correta é a letra (a), uma vez que as afirmativas I e III
são falsas: “Friedman inicia esse item evocando a distinção entre sumário
narrativo, decorrente do recurso de contar, de cena imediata, decorrente do
recurso mostrar, que conhecemos da leitura de Lubbock, então com o registro
‘apresentação panorâmica’ para o primeiro, na opção da tradução que usamos”
(livro-base, p. 126). As afirmativas II e IV, por sua vez, são verdadeiras: “Segue-
se a explicação sobre a diferença no modo de construção do sumário e da cena,
que cumpre a trajetória do geral para o particular. O sumário, que também
aparece como narrativa, considerado ‘o modo normal, simples de narrar’, é
resumo mesmo, com informações gerais, inscrevendo uma série de eventos em um
tempo e um espaço. A ‘cena imediata emerge tão logo os detalhes específicos,
contínuos e sucessivos de tempo, espaço, ação, personagens e diálogo começam a
aparecer’ [...]. Dito de outro modo: quando há coincidência entre as
temporalidades, quando acontece a distensão entre o tempo da ação e o da
narração, ocorre a cena” (p. 127).
B V–F–V–V
C V–V–F–F
D V–F–V–F
E F–F–V–V
“[...] o contrato da ficção não exige um corte radical e irreversível com o mundo
real, podendo (devendo, até, de acordo com concepções teórico-epistemológicas
de índole sociológica) o texto ficcional remeter ao mundo real, numa perspectiva
de elucidação que pode chegar a traduzir-se num registro de natureza didática”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de narratologia. Coimbra: Livraria Almedina, 1990. p. 154.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Ana. O retrato do rei. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. [Contracapa].
A Caracterização.
Você assinalou essa alternativa (A)
B Trama.
C Enredo.
D Fábula.
Comentário: Está correta a alternativa (d), tendo em vista que: “[...] quando nos
perguntam sobre o que conta o romance, o filme ou o episódio da minissérie, somos
capazes, para usar termos teóricos, de informar sobre a fábula. Para contarmos
o enredo, precisaríamos saber a obra de cor e reproduzi-la tal e qual. Há duas variantes
dessa terminologia: trama e intriga. Por vezes o uso é indiferenciado. Alguns teóricos
reservam o termo trama para o sentido de ‘enredo’ e intriga para o de ‘fábula’. As ações
narradas podem também ser chamadas de história” (livro-base, p. 53).
E Drama.
Questão 4/10 - Análise de Textos Literários: Prosa
Examine o seguinte excerto textual:
“[...] É durante a segunda metade do século XIX que o gênero [romance] alcança
seu apogeu [...]. Aos realistas e naturalistas coube perseguir a exatidão
monográfica dos estudos científicos dos temperamentos e dos meios sociais. [...]
estendem-se as pesquisas teóricas que procuram encontrar na gênese da obra de
arte, nas circunstâncias psicológicas e sociais que cercam o artista, os mistérios da
criação e, consequentemente, a natureza e a função da personagem”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRAIT, Beth. A personagem. 4. ed. São Paulo: Ática, 1990. p. 38.
A O estruturalismo e pós-estruturalismo.
Você assinalou essa alternativa (A)
C O iluminismo e o neo-classicismo.
D O liberalismo e o marxismo.
E O positivismo e o determinismo.
Comentário: A alternativa correta é a letra (e), pois: “Avançando para a segunda
metade do século XIX, a filosofia positivista e o determinismo científico afetaram
a atividade crítica, assim como contaminaram a criação literária. As análises se
coloriram de razões causais, consideradas inescapáveis, explicadas por forças
históricas, geográficas e sociais” (livro-base, p. 71).
“Nesse método [preconizado por Henry James] como explica W. Y. Tindall, o autor
tem uma função bem específica, e extremamente discreta: ‘não o que ele observa,
mas o observador observando é o assunto, e a mente deste o nosso teatro’. Para
indicar esse personagem central, em cuja mente se apresentam os
acontecimentos, Henry James se vale de diversos termos. Ora o chama de ‘center’,
‘register’ ou ‘reflector’ ora de ‘sentient subject’, ou ainda ‘perceiver’, ‘vessel of
consciousness’, mirror’, ‘center light’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, Alfredo Leme Coelho de. Foco narrativo e fluxo da consciência: questões de teoria literária. São
A De acordo com Henry James, o narrador deve intervir e fazer digressões, a fim
de desviar o foco do leitor da personagem central da história.
B Para Henry James, sem fazer interferências nem digressões que desviem a
atenção da história, o narrador deve parecer impessoal.
Comentário: A alternativa correta é a letra (b), tendo em vista que: “Na opinião de
James, o narrador do romance deve parecer impessoal, sem interferências e sem
digressões que desviem a atenção da história. Ligia Chiappini Moraes Leite [...]
afirma que o ideal, para ele, e para muitos teóricos que o sucedem, ‘é a presença
discreta de um narrador que [...] possa dar a impressão ao leitor que a história se
conta a si própria, de preferência, alojando-se na mente de uma personagem que faça
o papel de Refletor de suas ideias’. A pesquisadora nota que assim se dá ‘o
desaparecimento estratégico do Narrador, disfarçado numa terceira pessoa que se
confunde com a primeira’ [...]” (livro-base, p. 112, 113). As demais alternativas estão
incorretas, pois afirmam exatamente o contrário do entendimento de Henry James
sobre o narrador do romance.
Você acertou!
Comentário: A alternativa correta é a letra (a), pois: “[...] na prosa de ficção o
acontecimento não é a questão central. É o modo como se dá a tessitura da intriga que
garante o sucesso ou o fracasso da obra. A percepção desse modo de produzir os
efeitos esperados de uma narrativa de ficção [...] provocou a especialização de uma
vertente da teoria literária que se denomina narratologia – definida como o estudo
das categorias constitutivas da narrativa, a saber, personagem, narrador, tempo e
espaço –, cujo desenvolvimento se deu sobremaneira na segunda metade do século
XX” (livro-base, p. xx).
C Tempo e espaço.
D Autor e leitor
“Quem um dia vivera perto de Augusto sofria sua falta. A Paraíba se tornou o fim
do mundo após a partida de Augusto. Poucas semanas depois de me despedir
dele no porto em Cabedelo, peguei o mesmo vapor e vim morar no Rio de Janeiro”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Ana. A última quimera. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 32 e 53.
Você acertou!
Comentário: A alternativa correta é a letra (c), pois: “Na categoria ‘‘Eu’ como
testemunha’ o trabalho é entregue a outro, o narrador, desaparecendo
completamente qualquer voz direta do autor. Ressaltamos que, já nessa altura,
Friedman formula clara e inequivocamente: ‘Muito embora o narrador seja uma
criação do autor’ [...]. E logo na sequência oferece denominação mais concisa e
precisa, reunindo em um substantivo composto narrador e testemunha, ao mesmo
tempo que lhe atribui estatuto de personagem: ‘O narrador-testemunha é um
personagem em seu próprio direito dentro da estória, mais ou menos envolvido na
ação, mais ou menos familiarizado com os personagens principais, que fala ao leitor
na primeira pessoa’ [...]. Note que ‘mais ou menos’ pode significar medianamente,
mas pode também significar muito ou pouco. A gradação conta com palheta
extensa. Importa sublinharmos a fala em primeira pessoa, que não é a personagem
principal. [...] É corrente que as cenas sejam ‘apresentadas de modo direto, como a
testemunha as vê’ [...]” (livro-base, p. 131,132).
E Onisciência seletiva.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta, pois “Existe uma modalidade de romance na
produção clássica, o chamado romance helenístico, cuja estrutura é diferente da do
romance moderno, este último considerado como a forma ficcional intensamente
praticada a partir do fim do século XVIII. Constatarmos que não há continuidade
não significa negarmos qualquer efeito de eco. Certamente há alguns traços de
identificação entre o romance grego e o contemporâneo” (livro-base, p. 43).
E Para René Wellek e Austin Warren a teoria clássica evoluiu ao longo dos anos
até se tornar equivalente à teoria moderna.
30,31.