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Conto
1. Ficção científica e fantática
2. O gato preto, Alan Poe
3. Tale (narrativa oral)
4. Short story (gênero) no qual há uma unidade de efeito, personagens complexos
que passam por mudanças internas.
5. Pratt: o conto é uma construção artística na qual se dá a comunicação de uma
sequência limitadora de acontecimentos, experiências ou situações de acordo
com uma ordem que lhe possa trazer totalidade própria.
6. Ferguisson: o conto é definido em termos de unidade de efeito, técnicas de
compreensão do enredo, revelação ou mudança de personalidade, sem falar no
lirismo.
7. Apresenta pedaços da existência humana.
8. Satisfazer o leitor individual, solitário, inserido num contexto marcado pela
rapidez da comunicação e agilidade da vida moderna.
9. O romance representa a vida humana em sua totalidade. O conto ilumina apenas
um parte de uma teia maior de acontecimentos.
10. Poe: o artista habilidoso não amolda os pensamentos para acomodar os
incidentes, combinando-os de forma que melhor possam ajudá-lo a estabelecer o
efeito anteriormente concebido.
11. Não se pode haver uma palavra que não leve ao pensamento pré-estabelecido.
12. Artista consciente das técnicas que deve utilizar na elaboração de uma narrativa
curta.
13. A subordinação de incidentes narrados a um efeito único e singular remete a um
princípio de coerência, que deve existir no texto de ficção, a fim de criar no
leitor uma impressão derivada da totalidade.
14. O conto é superior ao romance, pois este jamais poderia atingir a unidade de
efeito de uma narrativa de curta extensão.
15. Ricardo Piglia: a teoria do iceberg de Hemingway, toda história conta duas
histórias, um superficial e outra subterrânea.
16. Tchekov: Conto “A dama do cachorrinho”. Personagens: Ana e Gurov. O autor
russo costumava dizer que, ao finalizar um conto, cortava o início e o fim.
17. Conto, forma popular e forma artística.
18. A origem da forma artística deve muito a manifestação popular, mas afastou-se,
assumindo autonomia como gênero literário.
19. A dimensão do critério classificatório é excesso de simplificação.
20. Massaud Moisés: unidade dramática, célula dramática. Apresenta um só
conflito, uma só ação, um só drama: unidade de ação.
21. Todos os ingredientes levam a um mesmo objetivo, a um mesmo ponto.
22. Única história, concentração de efeitos, de pormenores.
23. Concentração de efeitos e pormenores reduz o número de personagens.
24. Mesmo em contos com muitos personagens, vivendo em um tempo cronológico
maior, a unidade dramática se mantém vinculada a ideia fixa do autor.
25. Todas as unidades da narrativa devem obedecer a uma mesma estrutura
harmoniosa.
26. Ação, tempo, lugar devem ter o mesmo tom, provocar no leitor uma só
impressão: pavor, ódio, ternura.
27. A vitalidade do conto é responsável pela dificuldade que de enquadrá-lo numa
definição.
28. Poe: unidade de efeito e economia de meios como fundamentais ao gênero.
29. Xavier sobre o pensamento de Cortazar: o conto narra um momento significativo
da vida de uma ou mais personagens, e nessa significação, extravasa seus
próprios limites.
30. O conto apela para a síntese. O romance para a análise de personagens,
espacialidades e contextualidades.
31. “Começar com a consideração de um efeito. Mantendo sempre a originalidade
em vista [...], depois de procurar em torno de mim (ou melhor, dentro) aquelas
combinações de tom e acontecimento que melhor auxiliam na construção do
efeito”. Poe em Filosofia da composição.
32. O conto, enquanto técnica narrativa, extingue elementos supérfluos
(dissertações, descrições) com o objetivo de criar a tensão e a intensidade
desejadas.
33. Narrativa de estrutura simples, cuja unidade dramática é responsável pelo
número reduzido de personagens e pela redução do espaço, enfatizando um
momento significativo.
34. Cabe ao leitor inferir certas informações não municiadas pelo narrador.
35. Como o Modernismo, o conto torna-se permeável de outras formas de
expressão, absorve recursos de outros gêneros.
36. O narrador, que sai de cena, como no teatro, está presente no conto
contemporâneo.
37. Ruptura de fronteiras rígidas entre prosa e poesia.
38. Conferindo outras matizes, encurtando o enredo, como nos minicontos.
39. Essas mudanças dão vitalidade ao conto. Essa vitalidade deriva não só das
condições históricas, mas dos critérios de recepção (JAUSS), não só do seu
posicionamento no contexto sucessório do desenvolvimento de um gênero.
40. A diversidade, a flexibilidade e a vitalidade do coto dificultam sua classificação
e um conjunto de variáveis fechadas.
41. Adotar a perspectiva de Propp, centrando-se nas características do próprio texto,
e não na visão pré-concebida do gênero.
42. Cada conto tem suas peculiaridades que o tornam único (personagens,
linguagem).
43. Matriz pós-moderna: ambiguidade, hibridismo, relativização na posição do
narrador, intertextualidade.
44. Estranhamento, expectativa do leitor, amplia o seu horizonte de expectativa.
45. A narrativa fragmentada se aproxima da narrativa cinematográfica, com cortes
de cena que obrigam o leitor a inaugurar a sequência daquela cena.
46. A narrativa reflete esteticamente o contexto social em que foi gerada.
47. Liberdade criativa e ruptura com as delimitações entre os gêneros textuais.
48. Obra Penélope manda lembrança, de Marina Colasanti.
49. O leitor se situe em si mesmo em relação ao texto, atualize o seu ponto de vista,
desenvolvendo novas expectativas.
50. A narrativa rompe com os modos tradicionais e convencionais de percepção,
convida o leitor a rever o mundo, ou os fragmentos dele, como algo vivo e novo
manifesto na arte, única forma de expressão capaz de renovar o lampejo da
beleza.
51. Um risco, um rabo de gato, mantém o leitor atento durante a leitura.
52. Filosofia da composição, de Poe
53. Lógica e estrutura são fundamentais para a escrita, para se chegar ao efeito
desejado.
54. Comprimento: quando a história ou o poema é longo, há chances de perder o
efeito.
55. Unidade de efeito: relação entre cause e efeito numa obra.
56. Escrever com intenção é fundamental para que a produção faça efeito como um
todo.
57. Ser o mais breve possível para que o efeito possa ser percebido com facilidade.
58. O conto moderno foi impulsionado no Realismo-Naturalismo, numa ação
antirromântica.