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Instruções

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palavra SOLICITO. Após escrever a solicitação, pinte com o demarcador
na cor amarela.

Exemplo: SOLICITO UMA ILUSTRAÇÃO DE UMA BORBOLETA.

Todas as imagens devem ser referenciadas com o link de origem.


Inclusive as imagens que forem utilizadas como referência para
solicitações de ilustrações.

Veja um exemplo de conteúdo da área de humanas aqui.

***apague este quadro para começar a escrever seu conteúdo.***

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TÍTULO 1:

Lei 5194-66 :

•Regula o exercício das profissões de Engenheiro, e Engenheiro Agrônomo;


•É dividida em seis títulos, e tem o intuito de tornar as atribuições das
funções, exercidas pelos profissionais, mais definidas tomando parâmetros
dessas profissões e estabelece rigorosamente os limites ligados a atuação
de cada uma.
•A lei, também ministra e atribui a fiscalização ao Conselho federal de
Engenharia, e Agronomia (CONFEA), e aos Conselhos Regionais (CREAS),
e a execução para Câmaras Especializadas, que são os órgãos
responsáveis pelo julgamento e decisão de punições em caso de infrações
acometidas.

•É citada a relevância dos profissionais a que a Lei se refere nas relações


de interesse social e humano na realização de vários empreendimentos
como por exemplo:
A utilização de recursos naturais, edificações, desenvolvimento industrial e
agropecuário.

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•O direito de exercer a profissão é dado aqueles profissionais brasileiros ou
estrangeiros que tenham diploma de faculdade ou escola superiores
reconhecidas e estejam devidamente registrados nos Conselhos Regionais.

•Tendo em vista os títulos profissionais, só devem ser atribuídos aqueles


que exercem legalmente tais profissões são colocados em contra ponto o
exercício ilegal da profissão;

•O qual determina que os profissionais que agem de forma ilegal são aqueles
que não possuem as atribuições legais para a função ou atividade.

•Prestam serviços sem possuir registro nos Conselhos Regionais, exercem


atividades estranhas às atribuições descritas em seu registro, emprestam

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seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas sem sua real
participação e os que continuam em atividade estando suspensos de seus
exercício;

•Outro Exemplo de irregularidade é quem deixar de pagar a sua anuidade
por dois anos consecutivos ao seu respectivo Conselho Regionais, tendo
automaticamente cancelado seu registro, e ainda continua exercendo
qualquer atividade regulada pela lei.
•Aqueles que exercerem ilegalmente a profissão serão fiscalizados pelo
Conselho Federal e Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
(CONFEA e CREA) e julgados pelas Câmaras e Especializadas que
funcionam como órgãos dos Conselhos Regionais e são encarregados de
julgar e decidir sobre assuntos de fiscalização ligados às respectivas
especializações profissionais e infrações de código de Ética.

TÍTULO 2:

Resolução:
Ato normativo de competência exclusiva do plenário do CONFEA, destinado
a explicitar a lei, para sua correta execução e para disciplinar os casos
omissos.
Abaixo citamos algumas resoluções:
Resolução 1002 de 26 de novembro de 202. Revoga a resolução 2005 de 30
cde setembro de 1971;
Resolução 1025 de 30 de outubro de 2009.Dá outras proividências em
relação a ART;
Resolução 1090 de 03 de maio de 2017. Cancelamento do registro
profissional por má conduta pública, escândalo ou crime infamante;

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Resolução 218 de 29 de junho de 1973. Discrimina atividades das
diferentes modalidades profissionais da Engenharia, e Agronomia;
Resolução 441 de 22 de outubro de 2000. Dispõe sôbre o registro
do engenheiro ambiental e suas atividades profissionais;
Resolução 241 de 31 de julho de 1976. Discrimina as atividades
profissionais do engenheiro de materiais;
Resolução 256 de 27 de maio de 1978. Discrimina as atividades
do engenheiro agrícola.
Estas são algumas resoluções como exemplos, de tantas outras.

•As atividades que são atribuídas aos profissionais como:


Desempenho de cargos, projetos, plantas, direção de obras, pesquisas e
qualquer outro trabalho relativo à Engenharia, Arquitetura ou Agronomia só
poderão ser julgados por autoridades competentes, e só terão valor jurídico
quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei.
•E as atividades que não estão inclusa na lei, mas que estejam no âmbito de
suas profissões, também poderá ser exercido pelos profissionais da
engenharia, arquitetura e da agronomia e é de responsabilidade das
instituições de formação profissional indicar ao Conselho Federal as
características dos profissionais por ela diplomados.
•A Lei também determina que não só o profissional tem a responsabilidade,
são fiscalizados e julgados, mas também entidades registradas que aceitar a
prestação de serviços de ampliação, procedimento ou conclusão de algum
empreendimento.
•E sempre que o autor do projeto, o responsável por acompanhar o
desenvolvimento da obra, convocar para auxilia-lo profissionais habilitados,
estes também será responsável na parte que lhes diga respeito.

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•As punições aplicáveis a aqueles que: Cometem infrações relativas à
Lei, são as mais diversas possíveis sendo estas penalidades aplicadas de
acordo com a gravidade do ocorrido.

• Vão de advertência reservada, censura pública, multa, suspensão
temporária do exercício profissional ou cancelamento definitivo do
registro.

•O profissional que for punido por falta de registro não poderá obter carteira
profissional, a menor que pague as multas a que esteja submetido. Carteira
profissional que nela estão contidos o número do registro, a natureza do
título, especializações e todos os elementos necessários à sua identificação,
e irá substituir o diploma.

Conclusão:
•É notável a grande importância da Lei 5.194/66 para o regulamento das
profissões de Engenharia, e Agronomia. Esta Lei é um ponto crucial não só
para os profissionais já formados nestas áreas, como também para os
estudantes que pretendem exercer tais profissões.
•Graças a esta Lei, são identificados os direitos, e deveres da pessoa
jurídica, estabelecendo os seus limites e o necessário para a legalização das
suas atividades como profissional, regulamentando suas atividades e
diminuindo os riscos para a sociedade e para o indivíduo

•A lei é fundamental para a regulamentação das profissões, acarretando no


desenvolvimento de forma organizada e dentro dos limites legais,
valorizando o profissional diplomado, e acarretando em um aumento na
qualidade dos profissionais regulamentados por esta Lei, exigindo maior
esforço e organização para a obtenção do renomado Titulo Profissional de
engenheiro, e engenheiro agrônomo.

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TÍTULO 3:

ART:

A lei 6496 de 07 de dezembro de 1977. Instituiu a “Anotação de


Responsabilidade Técnica” na prestação de serviços de Engenharia e
Agronomia; autoriza a criação pelo Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia, de uma mútua de assistência profissional e dá outras
providências.
O que é ART:

O principal artigo da lei federal 6496/77 que instituiu a ART diz que nenhuma obra ou
serviço nas áreas de engenharia e agronomia poderá ser iniciada sem que tenha sido
registrada a Anotação de Responsabilidade Técnica.

Acrescenta que a falta do registro da ART em empreendimentos nessas áreas,


ensejará a notificação por exercício ilegal da profissão, se não houver participação de
profissional habilitado, profissional legalmente habilitado no Sistema CONFEA/CREA.

A ART é operacionalizada de forma regionalizada pelos CREAs, constituindo-se o


somatório dessas anotações o acervo técnico do profissional que as registrar, Esse
acervo, além da importância como registro das atividades ao longo da vida
profissional constitui igualmente acervo técnico que poderá definir a capacidade
técnica do profissional que o construiu em processos licitatórios públicos e privados.

Alguns questionamentos sobre ART:

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1) Qual o valor jurídico da ART?
O valor jurídico da ART consiste no registro da responsabilidade
técnica por obra e/ou serviços da área tecnológica, nos termos da Lei
6.496/77.
A ART espelha um contrato, escrito ou verbal. O fato de existir uma
ART demonstra que há ou houve um contrato entre as partes
(profissional e contratante). Quando este for verbal, a ART passa a ter
valor de contrato junto ao poder judiciário.
A ART só é considerada válida quando quitada, com as assinaturas do
profissional e contratante.

2) Quando o profissional deve registrar a ART?


Sempre no início dos serviços técnicos. A resolução N. 425/98 do
CONFEA estabelece que nenhuma obra ou serviço poderá ter início
sem a ART.
Exemplos:
a) O profissional é contratado para realizar o projeto e a
execução de um determinado serviço e/ou obra; A ART referente
ao projeto e à execução deve ser registrada antes do início do
projeto;
b) O profissional é contratado para realizar o projeto de um
determinado serviço. Após a entrega deste, o contratante resolve
contratá-lo também para a execução do serviço; Como ocorreram
dois contratos, o profissional terá de registrar duas ARTs. A
primeira pelo projeto e a segunda pela execução.

3) Quem é o responsável pelo preenchimento da ART?


O preenchimento do formulário da ART é de responsabilidade do
profissional. Ele responde por todas as informações contidas nela.

4) De quem é a responsabilidade do pagamento da taxa da ART?


Quando o profissional for contratado como autônomo, cabe a ele o
pagamento da taxa da ART.

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Quando se tratar de profissional com vínculo empregatício de qualquer
natureza, cabe à pessoa jurídica empregadora a responsabilidade pelo
pagamento da taxa da ART.

5) Em quê situações devo registrar a ART de cargo e função?


Sempre que o profissional for contratado para ocupar um cargo ou
função técnica, seja por nomeação, ocupação ou contrato de trabalho,
tanto em entidade pública quanto privada, ele deve registrar a ART de
cargo ou função.

6) O quê acarreta a falta da ART?


A falta da Anotação de Responsabilidade Técnica sujeitará ao
profissional ou à empresa contratada a multa prevista na alínea A do
art. 73 da Lei 5.194/66.

7) O contrato que deu origem à obra ou serviço teve 5 termos


aditivos. Além da ART do contrato, devo registrar uma ART para
cada termo aditivo?
Sim. A resolução N. 425/98 do CONFEA prevê que a prorrogação, o
aditamento, a modificação de objetivo ou qualquer outra alteração
contratual, que envolva obras ou prestação de serviços de engenharia
e agronomia, gerará a obrigatoriedade de ART complementar,
vinculada à ART original.

Objetivo:
É um instrumento de defesa para a sociedade, na medida em que
assegura que as obras e serviços de engenharia serão prestadas por
profissionais habilitados. Além de proporcionar segurança jurídica para o
contratante, pois facilita a identificação e a penalização dos responsáveis
em caso de problemas com a obra.
Tipos de ART:

A lei estabelece três tipos de ART:

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1. ART de obra ou serviço: execução de obras ou serviços referente
as profissões integrantes do Sistema Confea/CREA;
2. ART múltipla: também chamada de ART múltipla, refere-se a
vários contratos a serem executados em um determinado período;
3. ART de cargo ou função: referente á contratação de pessoa
jurídica para exercer cargo ou função técnica.
Quem pode emitir ART:
A Anotação de Responsabilidade Técnica é um documento constituído por
formulário padrão a ser preenchido através do sistema eletrônico, cujo
preenchimento é de responsabilidade do profissional devidamente
habilitado com registro/visto no CREA.

Importância da ART:
Além dos objetivos sociais da ART, ela é de fundamental interesse para o
profissional atuante nas áreas vinculadas á engenharia. É possível reunir
os registros e solicitar a Certidão de Acervo Técnico – CAT, que certifica
as atividades técnicas realizadas ao longo da vida profissional. Esse
acervo é útil como um atestado de idoneidade quanto para comprovação
de tempo de serviço para a aposentadoria.
Procedimento obrigatório por lei;
◦Registro pela internet: 100% eletrônico;
◦Comodidade para o profissional;
◦Formulário padronizado em todo o Brasil;
◦Mais segurança para a sociedade;
◦Possibilita o Acervo Técnico;

Mudanças na ART:
Registro de atestado e Certidão de Acervo Técnico (CAT).
Resolução nº 1.025/09
Ementa: Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo
Técnico Profissional, e dá outras providências.

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Revogadas:

Resoluções nº 317/86, 394/95, 425/98 e 1023/08.

MUDANÇAS:

1) O profissional terá até 31/12/2010 para requerer ao Crea, nos termos


da Resolução nº 394, o registro de ART relativa a obra ou serviço
concluído que tenha sido iniciado antes de 1º de janeiro de 2010;

2) A ART manual será extinta no dia 1º de janeiro de 2011;

3) A ART referente à execução de obras ou à prestação de serviços que


abranjam mais de uma unidade da federação pode ser registrada em
qualquer dos Creas onde for realizada a atividade;
4) A ART gerada a partir da entrada plena em vigor da Resolução.
1.025/09 no Crea-RS não terá mais obrigatoriedade de entrega de uma via
assinada ao Crea para compor o acervo técnico;
5) O profissional não poderá registrar a ART após a conclusão da obra ou
serviço técnico;
6) Os atestados técnicos deverão ser assinados por profissionais
habilitados. Quando o contratante não possuir em seu quadro técnico
profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico;

7) É vedada a emissão de CAT para profissional que possuir débito


relativo a anuidade, multas e preços de serviços junto ao Sistema
Confea/Crea;
8) A CAT contendo a assinatura do funcionário do CREA será extinta,
permanecendo sòmente eletrônica - sem assinatura;
9)O profissional deverá proceder a baixa de todas as suas ARTs,
independente da atividade técnica (projeto, laudo técnico, etc);

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10) A subcontratação de parte ou da totalidade da obra ou do serviço
obriga ao registro da ART, da seguinte forma:
A) o profissional da pessoa jurídica inicialmente contratada deve
registrar ART de gestão, direção, supervisão ou coordenação do
serviço subcontratado, conforme o caso; e
B) o profissional da pessoa jurídica subcontratada deve registrar ART de
obra ou serviço relativa à atividade que lhe foi subcontratada, vinculada
à ART de gestão, supervisão, direção ou coordenação do contratante.

11) O registro da ART de cargo ou função somente será efetivado


após a apresentação no Crea da comprovação do vínculo contratual;
12) O profissional terá o prazo de um ano para requerer a inclusão ao
acervo técnico da atividade desenvolvida no exterior, contados da data
de registro no CREA ou de sua reativação após entrada no país;
13) O boleto bancário da ART terá data de vencimento fixada em 10
dias contados do cadastro eletrônico da mesma no sistema.

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