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Introdução à linguística
‘
De acordo com Marcuschi (2008, p. 129):
‘
O texto dissertativo é temático é mais abstrato
que os outros dois [narrativo e descritivo], ele
explica os dados concretos da realidade. Por
isso, numa dissertação, as referências a
casos concretos e particulares, ou seja,
narrações ou descrições que aparecem em
seu interior, ocorrem apenas para ilustrar
afirmações gerais ou para argumentar a favor
delas ou contra elas. A dissertação fala
também de mudanças de estado, mas aborda
essas transformações de maneira diferente da
narração. Enquanto a finalidade central desta
é relatar mudanças, a daquela é explicar e
interpretar as transformações relatadas. O
discurso dissertativo típico é o da ciência, o da
filosofia, o dos editoriais dos jornais, etc.
Quais são os elementos que sustentam o texto
dissertativo?
1. Completo
2. Claro
3. Correto
4. Coerente
5. Conciso
Costa, Silva Filho e Ferreira (2020)
explicam essas cinco propriedades da
seguinte maneira:
ATENÇÃO
Quando se está demonstrando que a função social de um texto,
como no caso o dissertativo-argumentativo, depreende-se que, no
caso do universo dos discurso científico, existem “regras discursivas”
para se escrever que se baseiam tanto no conjunto de evidências
que se apresenta na pesquisa, quanto na consistência dos
argumentos que, como aprendemos com Garcia (1996) na Unidade 2
e, agora, retomamos, está associada a uma estrutura formal.
Essa estrutura está explicitada no plano-padrão de argumentação
formal, sugerido por Garcia (1996).
Muitos têm dificuldade de expor suas ideias seja oralmente
ou sobre o papel. Mais do que essa aversão à exposição
pública, muitos outros temem entrar em conflito ao
argumentar. Por isso, é preciso esclarecer a função social
da argumentação.
ATENÇÃO
“A legítima argumentação, tal como deve ser
entendida, não se confunde com o “bate-boca” estéril
ou carregado de animosidade. Ela deve ser, ao
contrário, “construtiva na sua finalidade, cooperativa
em espírito e socialmente útil” (GARCIA, 1996, p. 371).
Por isso, não tenha medo de expressar suas ideias e
defendê-las. Lembrem-se de que a Democracia não é o
império da ideias hegemônicas, mas a convivência
harmoniosa entre ideias distintas, não raramente
contraditórias.
O que é a ABNT?
Costa (2013, p. 70) argumenta que “como podemos notar nesse excerto,
não há uma clara definição do conceito de polifonia (como as personagens
podem ser independentes? Como ocorre essa combinação de vontades
individuais? Por que as vozes se combinam numa unidade superior à da
homofonia?), o que se perpetua durante toda a explanação de Bakhtin
(1997)”.
Aparentemente, sem definição...