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“Incipit” é o nome dado à primeira frase de uma composição textual e diz tudo o que
vai acontecer a seguir
Nos manuscritos medievais a primeira letra toda desenhada tem um significado e dá
informação sobre o texto. Exemplo: Quando a Bíblia era escrita em manuscritos, o
evangelho do bom pastor tinha na letra inicial o desenho de um cordeiro.
Signo é um gesto, uma imagem ou outra coisa com significado. O significado tem
sempre um contexto diferente dependendo do contexto do signo.
A forma como nos vestimos sinaliza algo aos outros, pois a roupa é uma forma de falar.
Ferdinand de Saussure: pai da semiótica e tem um modelo binário
C.S Pierce: pai da semiótica e tem modelo tríplice
Saussurre:
Significado e significante. Exemplo: A imagem que temos de um cão quando pensamos em cão
é o significado o cão é o significante e esta relação designa-se signo
Pierce:
Ícone: algo semelhante a algo existente. Exemplo: O cão de family guy é semelhante a um
cão,mas não é um cão
Pactos narrativos:
O estranho
O fantástico
O maravilhoso--- O leitor tende a aceitar a história. Exemplo: Contos de fadas
Narratologia
1º pessoa--- Tem uma focalização dele, mas não sabe de outras personagens
2º pessoa--- Narrador que fala para alguém específico, para um “tu”
3º pessoa—Narra a história de alguém, não participa na história e sabe da história de
outras pessoas (em princípio)
Narrador---quem narra a história
Narratário---A quem se dirige o narrador
Focalização interna é quando eu narro em 1º pessoa, sabe dos seus pensamentos, mas
dos outros não
Focalização externa é quando o narrador surge como observador
Focalização omnisciente, ou seja, sabe tudo
Narrador intradiegético é o narrador que conta uma história sem ser de 1º nível
Narrador extradiegético é o narrador que narra desde a 1º linha= narrador de 1º nível
Narrador autodiegético é quando o narrador é personagem principal
Narrador homodiegético---O narrador que participa na história
Narrador heterodiegético--- O narrador não participa na história
Tempo:
Ordem:
Frequência:
O que é ler? --- Começou por ser uma junção de sons. Mas ler, agora, é arranjar um
sentido para o que se está a ler.
Jakobson trabalhou com pessoas com afasia (pessoas que têm dificuldade em ler e
depois compreender o que leram)
Para uma pessoa interpretar alguma frase, algum texto, tem de imaginar outras coisas
para além dos elementos que estão na frase ou texto.
Exemplo: A Maria e o Manel foram à escola. Neste exemplo temos que perceber que a
Maria e o Manel são pessoas, temos de saber o que é uma escola e que a Maria e o
Manel foram lá.
NOTA: Este processo é intuitivo para a maioria das pessoas, no entanto para pessoas
com afasia torna-se mais complicado. Então Jakobson trabalhou com elas no sentido
de lhes facilitar a compreensão da leitura.
No exemplo “A Maria e o Manel foram à escola” o que está escrito na frase, ou seja,
sujeito—“Maria e o Manel” e predicado--- “foram à escola” denomina-se eixo
sintagmático- “in praesentia”
O nosso pensamento para interpretar a frase, ou seja, o que são a Maria e o Manel,
foram para onde e o que é esse onde denomina-se eixo paradigmático- “in absentia”
NOTA:
Processo de interpretação:
Quem?
O quê?
Onde?
Quando?
Porquê?
Como?
Aristóteles:
Sublimação,espíritos
Onde se vive “in presentia”
etimologia
Signo—gato
Objeto—animal
Signo—ícone-imagem de gato
Saussure e o estruturalismo
Texto é tudo o que pode ser “lido”. Pode ser um texto, mas também pode ser a
nossa roupa. A roupa que eu escolho diz algo sobre mim
Barthes
Ler livros e falar de livros com outros todos fazem, não precisa de aprendizagem de
técnicas da linguagem—com a semiótica começa-se a entender a escrita/linguagem.
Fantástico:
Hesitação que pode ser experiência de uma personagem e que vai fazer o papel de
leitor. O leitor e a personagem identificam-se, porque ambos não sabem o que se está
a passar
Pode ser um tema do livro
Começamos com uma deixa de uma personagem com aspas sugere o relato de alguém
(citação) é diferente do uso do travessão. O narrador corta a frase a meio para dizer
quem falou.
NOTA: Num conto há informação, mas concentrada
O estruturalismo não foi algo que apareceu do nada. Um dos primeiros estudos foi na
união soviética, um período que revolucionou a literatura, cinema.
Sergei Eisenstein é um dos responsáveis por algumas das obras seminais sobre o
assunto, O sentido do filme e A forma do filme, livros básicos para quem se interessa
pelas reflexões teóricas. Eisenstein (2002) demonstra, através de demasiados
exemplos, que a montagem é uma prioridade orgânica de todas as artes: música e
literatura, principalmente, afirmando que o papel de toda arte é a necessidade de
expor, de forma coerente e orgânica, o tema (montagem narrativa)
Bakhtin: