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Lara Beatriz T14 – SAÚDE DA MULHER

Saúde da Mulher
Sangramento Uterino Anormal
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA ATUAL

PADRÃO NORMALIDADE MENSTRUAL


▪ Frequência: 24-38 dias (variabilidade de 3
dias)
▪ Duração: 3 dias
▪ Quantidade: 5-80 mL
(2 pacotes de absorventes normais)

ANORMAL:
CLASSIFICAÇÃO DO SUA (FIGO)
➢ Distúrbio em que se tem anormalidade no (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia)
padrão de sangramento. Após observar a Frequência, Regularidade,
➢ Perda menstrual excessiva com repercussões Duração e Volume do Sangramento e notar
físicas, emocionais, sociais, e materiais na alteração em um desses 4 critérios é
qualidade de vida da mulher, isoladamente necessário investigar a causa da sua
ou associada a outros sintomas. anormalidade.
OBS.: Detecta o padrão menstrual normal da
paciente e observa alguma anormalidade DE ACORDO COM AS ETIOLOGIAS:
dentro do quadro. Entender onde está sendo CAUSAS ESTRUTURAIS= estrutura do útero
anormal: é a quantidade de volume? Pólipo
Quantidade de dias? + frequente ou Adenomiose
atrasando muito Leiomioma
AGUDO ou CRÔNICO (>6 meses) Malignas

IMPORTÂNCIA CLÍNICA CAUSAS NÃO ESTRUTURAIS=


Repercussões do SUA sobre diferentes Coagulopatia
aspectos: Ovulatória
- Anemia Endometrial
- Dor/dismenorreia Iatrogênica - medicações
- Limitação para atividades Não classificada
- Absenteísmo (escola e trabalho)
- Procedimentos cirúrgicos CAUSAS ESTRUTURAIS
(curetagem/histerectomia) PÓLIPO
- Piora de qualidade de vida ➢ Proliferações
- Influência sobre aspectos psicológicos e endometriais envolvendo
sociais estroma e glândulas.
➢ Mais comum em
SANGRAMENTO UTERINO DISFUNCIONAL mulheres na peri e pós -menopausa.
(SUD) - até 2019/2020 ➢ Em 10 % das pacientes assintomáticas
Metrorragia: fora da menstruação regridem espontaneamente.
Menorragia: > 80mL Nem todo pólipo é cirúrgico*
Menometrorragia: sangramento durante e
fora da menstruação ADENOMIOSE
Hipermenorreia: > 8 dias ➢ Implantação
Hipomenorreia: vol. < 30mL e/ou < 3 dias heterotópica de células
Oligomenorreia: ciclo > 35 dias endometriais no
Polimenorreia: ciclo < 24 dias miométrio.
➢ Útero maior amolecido e aumento da Principalmente: meninas jovens que possuem
dismenorreia. história de outros sangramentos, arrancou um
➢ Diagnóstico controverso. dente ou furou um piercing que sangrou
➢ FIGO: achados ultrassonográficos de tecido demais e parou na emergência
endometrial no interior do miométrio e/ou ➢ Doença Von Willebrand (+comum), hemofilia,
hiperplasia miometrial. disfunções plaquetárias, púrpura
tombocitopênica, distúrbios associados a
LEIOMIOMA hepatopatias e hemofilia.
➢ Tumor fibromuscular do
miométrio de caráter OVULATÓRIA
benigno. ➢ Sangramentos anovulatórios (extremos da
➢ A relação entre miomas vida reprodutiva).
e sangramento é maior em miomas Ex.: SOP – passa um tempo em amenorreia e
submucosos devido aumento da quando sangra é muito!!
vascularização e fragilidade dos vasos. ➢ Sangramentos irregulares por disfunção
ovulatória (insuficiência corpo lúteo,
encurtamento fase folicular pré-menopausa).
➢ Níveis altos e persistentes de estrogênio levam
a períodos de amenorreia seguido de
sangramento profuso, agudo, volumoso.

ENDOMÉTRIO
➢ Alterações da hemostasia local
➢ DIP – influência das bactérias
Investigação de causas infecciosas: clamídia

IATROGÊNICA
➢ Medicações hormonais;
(Anticoncepcional) – principalmente por
desconhecimento do método escolhido pela
mulher
Ex.: DIU mirena – ou a paciente não sangra ou
MALIGNIDADE tem um sangramento anormal, mas isso é do
➢ Hiperplasia endometrial X próprio medicamento que ela toma!!
Câncer de endométrio. ➢ Anticoagulantes – varfarina principalmente
➢ Hiperplasia pode ser ➢ Outros: antiepilépticos, hormônios da tireoide,
simples, complexa ou antidepressivos, tamoxifeno, corticosteroides.
atípica.
➢ O uso isolado de estrogênio aumenta o risco NÃO CLASSIFICADA
de hiperplasia. ➢ Malformações arteriovenosas – vasos no
➢ Fator risco para CA endométrio: > 40 anos útero, dentro do endométrio.
(pós-menopausa), obesidade, DM, ciclos ➢ Alterações mullerianas – delfo, bicorno,
anovulatórios, nuliparidade, infertilidade, uso septado...
tamoxifeno e história familiar.
ANAMNESE
Todos vão aparecer em qual exame? ➢ Idade: menacme, pós menopausa?
USG, causa estrutural. ➢ Padrão Menstrual: frequência, regularidade,
USG normal, vamos pensar no COEIN duração e volume. + que 90 dias?
➢ História Médica Pregressa: teve trombose, usa
CAUSAS NÃO ESTRUTURAIS anticoagulante, antiepilético, sop?
COAGULOPATIA ➢ Antecedentes Gineco – Obstétrico: teve filho?
➢ Qualquer alteração na coagulação pode se Hemorragia pós-parto?
expressar por SUA.
➢ Uso de Fármacos: anticoncepcional – qual MENACME
método? Quanto tempo? ▪ Anovulação (SUA – O)
OBS.: ▪ Coagulopatia (SUA – C)
Oral – 3 primeiros meses de adaptação ▪ Infecções (SUA – E)
sangramento irregular ▪ Complicações da gravidez
DIU ou Implanon – 6 meses de adaptação, ▪ Contracepção hormonal (SUA – I)
sangramento mais frequente ▪ Endocrinopatias (SUA – O)
▪ Pólipos e miomas
EXAME FÍSICO
Exame especular (caso sexarca) – olhar colo, PRIMOMENOPAUSA
procura de câncer. ▪ Anovulação (SUA – O)
Toque vaginal bimanual – tamanho do útero ▪ Pólipos e miomas
– mioma? ▪ Hiperplasia e atrofia endometrial (SUA – M)
CERTEZA QUE A PACIENTE NÃO ESTÁ
GRÁVIDA!! PÓS MENOPAUSA
▪ Atrofia Vaginal/Endometrial;
Presença de Petéquias, equimoses – ▪ TRH;
coagulopatia ▪ Câncer de Endométrio (SUA – M)

EXAME COMPLEMENTARES
Atendeu uma paciente com SUA uma das
coisas que precisa olhar é se a paciente tem
sinais de instabilidade hemodinâmica devido
a quantidade de sangramento.
Aferir a PA
➢ Hemograma; Presença de anemia?
➢ BHCG;
➢ TSH e T4L;
➢ Prolactina;
➢ TTPA (Coagulopatia) – Se alterado: Solicitar
avaliação hematologista e testes específicos
para doença von Willebrand, fator VII e
atividade do cofator da ritocetina.
Epistaxe – sangramento pelo nariz 1ª AVALIAÇÃO
USG endovaginal (sem relação – pélvica)
ETIOLOGIA X IDADE **** Histeroscopia* – quando já sabe que a
NASCIMENTO paciente tem alguma alteração estrutural
▪ Privação de estrogênio materno – níveis (mioma, pólipo)
circulantes de estrogênio da mãe vai para o 2ª AVALIAÇÃO
feto, quando cai, sangramento! Histerossonogragia (soro no útero, dilação do
Bebê: sangramento pós-parto até 2 meses de endométrio para melhor visualização) e
vida Biópsia do Endométrio
Excluir violência sexual!!
TRATAMENTO
INFÂNCIA CLÍNICO
▪ Corpo estranho – pode entrar bicho Não hormonais:
▪ Trauma – queda cavaleiro - AINES
▪ Infecção – até intestinais também - Ácido Tranexâmico
▪ Tumor Ovariano – além de sangramento Hormonais:
massa abdominal - Progestagênicos;
▪ Sarcoma Botroide – tipo de câncer de vagina, - ACO;
não é muito comum, sangramento e edema. - Análogos GnRH
▪ ACO 30 – 35 mcg de EE2: 5 comp no 1º dia/ 4
CIRÚRGICO comp no 2º dia/ 3 comp. No 3º dia/ 2 comp
Depende da causa estrutural** no 4º dia/1 comp do 5º ao 12º dia e após,
- Ablação endometrial pausa de 7 dias. Reiniciar ACO após pausa, 1
- Miomectomia/polipectomia comp, VO, 1x/dia
- Embolização A. uterina
- Histerectomia Progestagênios em altas dosagens
▪ Acetato de medroxiprogesterona 20 mg, VO,
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DE SUA 12/12 h, 7 dias.
➢ Estabilizar e/ou manter a estabilidade ▪ Acetato de megestrol 20 a 60 mg, VO, 12/12
hemodinâmica; h, 7 dias.
➢ Corrigir anemia aguda ou crônica; Recomeça depois normalmente 1 x ao dia
➢ Ciclos menstruais normais;
➢ Prevenir recorrência; CONTRAINDICAÇÕES AO USO DE ACO
➢ Prevenir consequências da anovulação a Critérios de elegibilidade de
longo prazo. anticoncepcionais da OMS.
Pelo uso de estrogênio!!
TRATAMENTO DE SUA AGUDO ▪ Câncer de mama
PACIENTE INSTÁVEL ▪ Tabagismo e > 35 anos
Reposição volêmica e avaliar transfusão ▪ HAS não controlada
sanguínea (Hb <7) ▪ História de TVP ou embolia pulmonar
Excluir Gravidez!! ▪ Distúrbios tromboembólicos conhecidos
▪ Doença cerebrovascular
Tamponamento Uterino ▪ Doença coronariana isquêmica
Curetagem Uterina – raspa o endométrio ▪ Doença coronariana valvar com
(preserva o basal) tirando os coágulos complicações
Estrogênio Conjugado em altas doses ▪ Enxaqueca com aura
1) EEC 1,25 mg, VO, 6/6 H 21 – 25 dias, seguido ▪ Doença hepática grave (com ou sem
de acetato de medroxiprogesterona 10 mg, comprometimento da função)
VO, 1x/dia, 10 dias. ▪ DM com complicações vasculares
2) ACO 30 – 35 mcg, EE2 (Etinilestradiol), VO, ▪ Imobilização prolongada
8/8h, 7 dias, pausa de 7 dias para o
(sangramento de privação) e após reiniciar NÃO HORMONAIS
1comp/dia AINE (contraindicados em plaquetopenia e
Histerectomia transtorno de coagulação).
Ablação endometrial – “queima” Ácido mefenâmico 500mg, VO, 8/8h
Naproxeno 500mg, VO, 12/12 h
PACIENTE ESTÁVEL Ibuprofeno 600 mg, 1x/dia
HORMONAL – Via Oral
Pode utilizar o mesmo anticoncepcional no ANTIFIBRINOLÍTICOS – Ácido tranexâmico,
esquema de 8 em 8 horas por 7 dias, pausa contraindicado na CIVD e doença
de 7 dias sangramento e depois normal 1 tromboembólica ativa.
comprimido por dia. Ácido tranexâmico 250 mg 4 – 6 comp (1 – 1,5
g), 8/8 h, 5 dias ou antes se cessar sintomas.
▪ EEC 1,25 mg, VO, 6/6 H 21 – 25 dias, seguido *Esquema endovenoso se sangramento
de acetato de medroxiprogesterona 10 mg, volumoso.
VO, 1x/dia, 10 dias.
▪ ACO 30 – 35 mcg, EE2 (Etinilestradiol), VO, TRATAMENTO DE SUA CRÔNICO
8/8h, 7 dias, pausa de 7 dias para o >6 MESES
(sangramento de privação) e após reiniciar Instituído após elucidação da etiologia e
1comp/dia exclusão de malignidade.
HORMONAL PRÉ-NATAL DE RISCO HABITUAL
▪ Anticoncepcional oral combinado ➢ Estimativa precoce e acurada da idade
▪ Dispositivos de Levonorgestrel (SIU-LNG) gestacional;
DIU MIRENA, mas só se souber a causa do Vamos perguntar sobre o ciclo menstrual
sangramento dessa mulher, se ela lembra da DUM, se os
▪ Progesterona e Progestagênios ciclos eram regulares.
▪ Danazol, Gestrinona, Agonista do GnRH A data da 1ª USG tem uma acurácia melhor
Ação central, possui muito efeito colateral! para determinar a idade gestacional e a DPP.
A USG após 1º trimestre, da metade para a
NÃO HORMONAL frente da gravidez pode ter uma margem de
▪ AINE erro de 2 até 3 semanas.
▪ Ácido Tranexâmico ➢ Identificação de risco para complicações;
Toda vez que ela for menstruar irá fazer o uso Idade materna, situação socioeconômica,
dos dois comorbidades.
Nem toda gravidez de risco vai ser
INDICAÇÕES acompanhada por um obstetra, pessoa com
Falha no tratamento medicamentoso, idade avançada por exemplo.
recorrência SUA, etiologia primária de manejo ➢ Avaliação constante do estado de saúde da
cirúrgico mãe e do feto;
▪ Polipectomia (melhor opção via Pode ter alterações que não ocorreram no
histeroscopia) – exérese de pólipo primeiro trimestre, mas que ainda pode
endometrial ou cervical ocorrer – HAS, DM...
Se a causa for um pólipo hiperplásico <3cm, ➢ Diagnóstico e terapêutica precoces;
retira!! ➢ Educação e comunicação com os pais.
▪ Miomectomia (HSC em miomas submucosos, Tipos de partos, quando bebe começa a
miomas maiores por laparoscopia ou mexer, instruções da gravidez
laparotomia)
▪ Ablação Endometrial BENEFÍCIOS OBSERVADOS
▪ Embolização das Artérias Uterinas – obstrui o ▪ Redução da mortalidade materna
vaso ligado ao mioma ▪ Redução das taxas de prematuridade
▪ Histerectomia – paciente que não querem ▪ Redução das taxas de óbito fetal e
mais ter filhos mortalidade neonatal (placenta prévia, RCIU
– restrição do crescimento e gestação

Pré-Natal de Risco Habitual


prolongada)

Até pouco tempo era chamado de Pré-Natal AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO PRÉ-NATAL


de Baixo Risco, mas agora é chamado de ▪ Número de consultas?????
Risco Habitual que é o risco semelhante entre Mínimo 6 consultas, mas não dá para saber se
todas as gestantes foi adequado
▪ Permitir o acesso fácil das gestantes a
PRÉ-NATAL profissionais capacitados
➢ Assegurar o nascimento de uma criança ▪ Oferecer espaço físico adequado
saudável; ▪ Disponibilizar serviço de apoio diagnóstico e
➢ Reduzindo os riscos para a mãe; terapêutico
➢ Atender aos interesses maternos e fetais;
➢ Início precoce, assíduo, com a participação CONSULTA PRÉ-NATAL
de pessoal adequadamente treinado e ▪ Anamnese
especializado. (enfermeira obstétrica, pode ▪ Exame físico
ter auxílio também especializado – ▪ Avaliação dos exames complementares
endocrinologista, cardiologista, depende da ▪ Consultas:
história clínica da paciente) - Primeira consulta
- Consultas de seguimento
PRIMEIRA CONSULTA Ex.: “tive um bebê que já pesou 4,5 Kg”, então
➢ Definir a condição de saúde da mãe e do pode suspeitar de DM. “Tive pressão alta na
concepto; gravidez passada” tem risco aumentado de
Avaliando o risco da gestação por completo ter Pressão alta novamente!
➢ Estimar a idade gestacional; ▪ História Ginecológica e Menstrual
A parti de 42 semanas aumento o risco de ▪ História Obstétrica Atual
óbito fetal - DPP (Data provável do parto)
➢ Iniciar o planejamento do acompanhamento Tanto pela 1ª USG quanto pela DUM.
pré-natal; Data em que a maioria dos bebês nascem
Explicar para paciente: (40s), mas não quer dizer que todos vão
➢ Número e frequência das consultas; nascer. Deixar claro que pode passar da
➢ A rotina da consulta; hora, até 42 semanas (com monitoramento)!
➢ Orientação sobre como localizar o médico - Datação acurada da gestação
fora do horário comercial; ▪ Informações Psicossociais e sobre Violência
➢ Quando procurar a emergência; Doméstica
- Principalmente SUS, localizar médico. - Os médicos são recomendados a interrogar
- Sintomas indicativos: PA alta, dor de cabeça suas pacientes sobre a ocorrência de
intensa (não passou com uso de analgésico), violência doméstica
escotoma (vendo estrelinhas), dor - Gestação programada ou não
epigástrica. - Barreiras potenciais para o pré-natal
-Corrimento, leve desconforto, agendamento Até mesmo transporte (Assistência Social)
de consulta! - Tabagismo, etilismo ou uso de drogas ilícitas
- Orientar o que pode esperar e o que não!!
➢ Responsabilidades da gestante e EXAME FÍSICO
expectativas em relação ao momento do ▪ Exame físico completo: 1° consulta
parto; Palpar tireoide, fazer ausculta cardíaca,
➢ Agendamento das consultas de seguimento. ausculta pulmonar, especular para ver se
possui leucorreia, fazer preventivo (explicar
ANAMNESE que o colo do útero tá longe do bebê não irá
Primeira consulta tem que ser BEM prejudicá-lo (muitas mulheres só fazem
DETALHADA! preventivo na gravidez).
Aspectos demográficos e pessoais: ▪ Exame obstétrico e ginecológico:
▪ Nome 1) Medida da altura uterina
▪ Idade materna Curva de Martinelli-Ministério da Saúde
Idade materna ideal para a gestação: 20 aos - Auxilia no rastreamento das alterações do
29 anos crescimento fetal
Adolescentes: anemias, DHEG (Doença - Alterações no volume de líquido amniótico
Hipertensiva Específica da Gestação), - Gestação múltipla
prematuridade, baixo peso ao nascer e
desproporção cefalopélvica
> 35 anos: maior incidência de malformações
fetais e trissomias
▪ Etnia
▪ Estado civil
▪ Profissão
▪ Religião
▪ Nacionalidade/naturalidade
▪ Procedência
▪ Antecedentes Médicos Pessoais e Familiares
Se a paciente já teve outros filhos é
importante pergunta quanto pesou ao nascer
Ideal que a altura uterina esteja entre os P10 EXAMES LABORATORIAIS
e o P90 Rastreamento e prevenção de possíveis
E o crescimento acompanhar a linha, se não: doenças:
Acima do P90 vou pensar em aumento do ▪ Tipo sanguíneo ABO e fator RH;
líquido amniótico, polidrâmnio, gestação Principalmente mãe negativa com parceiro
gemelar, bebê GIG – DM. positivo – Eritroblastose Fetal.
Abaixo de P10 crescimento restrito ▪ Pesquisa de anticorpos irregulares;
2) Ausculta dos batimentos cardíacos Pede o Coombs Indireto (Pesquisa de
fetais Anticorpos irregulares) para saber se já teve
▪ Exame da Vulva e Vagina: algum contato com sangue positivo.
- Inspeção, especular e toque vaginal Mãe negativa – mensalmente!
▪ Exame das Mamas: Mas, pede também para mulheres positivas
- Busca das alterações patológicas mamárias porque pode ter incompatibilidade no ABO.
- Avaliação e preparo do mamilo para ▪ Hemograma;
amamentação ▪ Sorologia para rubéola;
Tipo de mamilos: ▪ Sorologia para toxoplasmose;
OBS.: Não posso só colocar se é positivo ou
negativo, pois fica subjetivo, oq que é
Protruso - NORMAL negativo? Ela nunca teve ou ela já teve e no
momento não tem? Ela já está imune ou ela
Invertido é suscetível?
O ideal é colocar o IgM e o IgG.
Se nunca teve (IgM e IgG negativo) a grávida
Semi-protruso – PLANO estar suscetível a ter na gravidez!
Realizar o exame a cada 2 meses.
OBS.: Não existe nenhuma contraindicação Orientação de cuidados – alimentos
de nenhum tipo para amamentação, mas o contaminados: descontaminar verduras com
plano ou invertido possui mais dificuldade e hipoclorito (quiboa) e fezes de gatos.
predisposição a fissura. Orientação da pega ▪ Sorologias para hepatites B e C;
e da cicatrização das fissuras! ▪ Sorologia para sífilis VDRL + teste treponêmico;
▪ Sorologia para vírus da imunodeficiência
3) Aferir Pressão Arterial humana (HIV);
▪ Glicemia em jejum
CONSULTAS DE SEGUIMENTO ▪ Urina tipo 1
➢ O exame clínico completo não precisa ser ▪ Urocultura
repetido; ▪ Protoparasitológico de fezes
➢ Avaliar peso materno, pressão arterial, altura ▪ Colpocitologia oncótica (preventivo).
uterina e ausculta dos batimentos cardíacos
fetais; Mensalmente:
➢ Exame dos demais sistemas: direcionado à ✓ Pesquisa de anticorpos irregulares
queixa. Bimensalmente:
✓Sorologia para toxoplasmose para
PERIOCIDADE DAS CONSULTAS pacientes suscetíveis (IgM e IgG negativos)
▪ 1ª consulta (no máximo até as 14 semanas Entre 24 e 28 semanas:
ideal) ✓ Teste de tolerância oral à glicose de 75,
▪ 15 dias após gravidas sem diagnóstico de diabetes.
▪ Periodicidade mensal até as 28 semanas Por que só peço agora?
▪ 28 a 36 semanas: 2 a 3 semanas Porque com o desenvolvimento da placenta
▪ 36 semanas até o parto: semanal até o bebê ocorre a produção de hormônios
nascer diabetogênicos, causam resistência a
glicose.
Produzem cortisol, hormônio de crescimento morbidade e da mortalidade materno-
e lactogênio placentário esses três hormônios infantil;
provocam resistência à insulina. Pâncreas
produz mais insulina. Se não tiver uma boa GRÁFICO DE
reserva vai ter o desenvolvimento da diabetes ACOMPANHAMENTO
gestacional. NUTRICIONAL DA
3º Trimestre: GRÁVIDA
✓ Sorologia para sífilis e HIV IMC x
✓ Sorologias de hepatites B e C Semanas de Gestação
✓ Pesquisa de colonização vaginal e anal por BP – Baixo Peso
Streptococcus agalactiae A – Adequado
- De 35 a 37 semanas S – Sobrepeso
Bactéria faz parte normalmente da O – Obesa
colonização intestinal das mulheres, se essa
mulher tive uma colonização vaginal e for ter ➢ O ganho ponderal médio ideal da grávida é
um parto vaginal, essa bactéria pode causar de cerca de 12,5 Kg;
e é responsável pela SEPSE neonatal/óbito. Mas depende do IMC da paciente
Fazer antibiótico terapia até o neném nascer. ➢ O feto, a placenta, o aumento uterino e das
mamas representam aproximadamente 9 Kg;
ULTRASSONOGRAFIA ➢ O ganho ponderal máximo para as obesas é
➢ Ferramenta indispensável na assistência pré- de 9,1 Kg;
natal; ➢ A incidência de complicações na gestação é
➢ Nos EUA, não é oferecida universalmente; maior nos extremos do ganho de peso;
➢ Entre os principais benefícios estão a datação
Ganho Ganho Ganho
correta da gestação, o diagnóstico precoce IMC Pré Estado
(Kg) (Kg) Total (Kg)
de gestação múltipla, a detecção de gestacion nutricional/
total semanal na
al IMC
malformações fetais, diagnóstico das 1º Tri 2-3º Tri gestação
alterações placentárias (posição) e do <19,8 Baixo Peso 2,3 0,5 12,4-18
19,8-25,9 Adequado 1,6 0,4 11,5-16
cordão umbilical e o reforço psicológico aos 26 – 29 Sobrepeso 0,9 0,3 7,0-11,5
pais. >29 Obesidade - 0,3 7,0

Em alguns casos: acompanhamento do ➢ Ganho semanal: 400g no segundo e terceiro


crescimento fetal. Não é para todo mundo trimestres;
que será feito mensalmente! ➢ Ganho < 1Kg ou > 3Kg em um mês (SINAL DE
Ex.: Uma gestação gemelar risco de uma ALERTA) é sugestivo de mudança nos hábitos
síndrome de transfusão feto-fetal ou na curva alimentares ou de outros fatores que possam
de altura uterina o bebê parou de crescer, aí contribuir para alterações no peso;
é solicitado mensalmente. ➢ As gestantes com ganho de peso
inadequado beneficiam-se de
Já no 1º trimestre observou-se a falta da acompanhamento nutricional especializado
calota craniana e consequentemente e individualizado.
anencefalia, é conversado com a paciente
sobre o direito dela de abortamento! NECESSIDADES DIÁRIAS
▪ Recomenda-se um aumento de 300 kcal/dia
NUTRIÇÃO na ingesta sobre os níveis pré-gestacionais;
➢ O estado nutricional deve ser avaliado no - A mais do que já vinha comendo, porém
período pré-concepcional; depende de quanto ela já comia.
➢ Modificações alimentares devem ser ▪ A quantidade de caloria representa o
iniciadas antes da gestação; principal fator nutricional determinante do
➢ O adequado estado nutricional materno é peso ao nascer;
considerado fator importante na redução da ▪ A proteína animal é considerada mais
completa que a vegetal.
RESTRIÇÕES ALIMENTARES ▪ Cefaleia
▪ Peixes: 170g/sem – risco de contaminação ▪ Leucorreia
por mercúrio. (água doce) só 2 x na semana. ▪ Candidíase vaginal
▪ Cafeína;
Excesso pode provocar abortamento, ideal IMUNIZAÇÕES
apenas 1 xicara ao dia. ➢ Preferencialmente fora do período
▪ Carnes cruas; gestacional;
▪ Vegetais não lavados; ➢ As vacinas produzidas com vírus vivos
▪ Produtos não pasteurizados. atenuados são contraindicadas na gestação;
➢ Não imunizadas: sarampo, caxumba e
VITAMINAS rubéola apenas no puerpério
▪ A deficiência de ferro é a principal causa de ➢ Mulheres não grávidas que receberam essas
anemia; vacinas: ideal é aguardar 60 dias para a
▪ No decorrer da gestação, ocorre aumento concepção/ tentar engravidar!
das necessidades de ferro; ➢ Infuenza: indicada na época de maior
▪ Os sais de ferro, provenientes apenas da dieta incidência de gripe;
passam a ser insuficientes após 20 semanas; ➢ Tétano: diminuir as taxas de mortalidade
▪ Recomenda-se sua suplementação de 16 neonatal e infantil; DTPa!
semanas até 8 semanas após o parto;
▪ A partir do 2º trimestre: 60 mg/dia de ferro EXERCÍCIO FÍSICO
elementar = 300 mg de sulfato ferroso; ▪ Na ausência de contraindicações orientada
▪ Aumento das necessidades de ácido fólico; a manter atividades regulares com
▪ Prevenção dos defeitos abertos do tubo intensidade moderada por 30 minutos ou
neural, em pacientes sem antecedentes: 400 mais diariamente;
µg/dia; ▪ Atividades de risco para queda e acidentes
- Pacientes com antecedentes: 4mg/dia; no abdome devem ser evitadas;
▪ Para este fim: iniciar 3 meses antes da ▪ A gestação não é o momento para iniciar
gestação e continuar nos 3 primeiros meses; novos exercícios aeróbios ou intensificar o
▪ Vitamina A: deve ser evitada -> a treinamento.
alimentação supre a necessidade diária da
gestante e a ingestão acima de 10.000 UI/dia TRABALHO
é teratogênica; ▪ Atividades sem risco potencial: manter até o
▪ Cálcio: 600 mg/dia apenas para gestantes parto;
que não consumam produtos lácteos; ▪ Atividades que demandam esforço físico:
▪ Vegetarianas radicais: suplementação de devem ser reduzidas.
vitaminas B12 e D;
▪ Vitamina B6: gestantes com nutrição ATIVIDADE SEXUAL
inadequada; Na ausência de complicações gestacionais
▪ Vitamina C: 80 a 85mg/dia, pode ser obtida não há evidências suficientes para
pela alimentação. contraindicar a atividade sexual na gestação

PRINCIPAIS QUEIXAS NA GESTAÇÃO DIREÇÃO DE VEÍCULO E CINTO DE SEGURANÇA


▪ Náuseas e vômitos: 75% ▪ Cinto de segurança de 3
▪ Lombalgia: 70% pontos;
▪ Varizes ▪ A parte inferior: abaixo do
▪ Doença hemorroidária útero;
▪ Pirose ▪ Superior: entre as mamas e
▪ Pica ou malácia lateralmente ao útero.
▪ Sialorreia
▪ Obstipação: formadores de bolo fecal (psílio NÃO É RECOMENDADO
hidrofílico muciloide ou farelo de trigo) ▪ Dirigir após 36 semanas;
▪ Fadiga e sonolência ▪ Em condições de calor demasiado;
▪ Pés muito edemaciados; ➢ Após 24 horas da formação do ZIGOTO
▪ Presença de náuseas, vômitos, ameaça de (FECUNDAÇÃO) ele realiza sua 1ª CLIVAGEM
abortamento, hipertensão e hemorragias. (mitose) – produz 2 blastômeros – duas células.
➢ Não pode ficar na ampola, precisa ir em
VIAGEM DE AVIÃO direção ao útero.
➢ No 3 a 5 dia chega na cavidade uterina
▪ Os aviões comerciais são seguros para
➢ Massa de 16 a 32 células MORULA alcança a
gestações não complicadas;
cavidade uterina e começa a sofrer
▪ Os batimentos cardíacos fetais não são
diferenciação
alterados durante o voo; ➢ Recebem um líquido da própria cavidade e
▪ A quantidade de radiação cósmica é inferior começa a separar essa massa de células em
à faixa de risco; dois grupos celulares o que antes era a
▪ Durante o voo, a gestante deve manter-se mórula
hidratada, mover os membros regularmente e ➢ Formação do BLASTOCISTO – comando
manter os cintos afivelados. genético para diferenciação celular

USO DE COSMÉTICOS NA GESTAÇÃO IMPLANTAÇÃO


▪ Tinturas de cabelo: preferível a liberação ➢ A implantação é todo o evento para alojar o
após o segundo trimestre; blastocisto inteiramente no endométrio para
consegui receber os primeiros nutrientes pelo
▪ Evitar produtos com chumbo, amônia ou
sangue materno. 8º até o 14º dia
outros metais pesados;
➢ Durante todo esse evento o BHCG – começa
▪ Alisamento e permanente capilar;
a ser liberado na segunda semana do
▪ Água oxigenada; desenvolvimento na implantação pelas
▪ Cremes depilatórios e aplicação a laser; Células do sinciciotrofoblasto do Blastocisto –
▪ Produtos de maquiagem. permanece alto para que o corpo lúteo
continue produzindo progesterona, sendo
ALEITAMENTO agora corpo gravídico. Até a 12 semana de
▪ Incentivo e orientação ao aleitamento gravidez e aí vem a placenta, produz todas
materno; as substâncias necessária para o feto!
▪ Identificar os conceitos maternos sobre ➢ Se não tiver a progesterona, o endométrio irá
amamentação; descamar e a mulher irá menstruar
▪ Exame das mamas é obrigatório; (“progesterona hormônio da gravidez”).
▪ Informar sobre as eventuais dificuldades;
▪ Tentar remover as ideias contrárias à
amamentação.

Alterações Fisiológicas da Gravidez


FECUNDAÇÃO
O que é a Fecundação?
➢ Quando duas células haploides (gametas) se
juntam para originar uma célula diploide DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
(zigoto).
1) PRESUNÇÃO E POSSIBILIDADES
➢ O espermatozoide induz o oocito a terminar a
Sinais Sistêmicos/ Sintomas percebidos pela
2 meiose, originando o zigoto nessa Mãe
fecundação.
▪ Sinal De Hartman: Ocorre quando o
➢ O espermatozoide possui na sua cabeça
sinciciotrofoblasto se implanta no endométrio
enzimas localizadas no acrossoma e um
levando a um leve sangramento, sendo o
núcleo central que possui o DNA. Essas
preenchimento das lacunas desse sincício
enzimas ajudará o espermatozoide há entrar
pelo sangue materno (final da segunda
no oocito após sua maturação e atravessar a
semana 12º - 28º dia do ciclo menstrual).
Zona Pelúcida. ▪ Dor mamária;
▪ Náuseas e vômitos;
▪ Cólicas Abdominais; 3) CERTEZA
▪ Atraso menstrual. ▪ Sinais percebidos pelo médico
▪ Batimentos Cardíacos Fetais:
2) PROBABILIDADE Sonar Doppler – entre 9 e 12 semanas de
▪ Atraso menstrual superior a 10-14 dias; gestação;
▪ Sinais do Útero – 6/8 semanas. Pinard – a parti de 16 semanas gestacionais.
▪ HCG ▪ Sinal de puzos: toque vaginal que descreve o
GONADOTROFINA CORIÔNICA chamado rechaço fetal intrauterino (14
Urina (HCG) – 6 semanas da DUM semanas);
Sangue (BHCG) – 3 semanas da DUM
ULTRASSONOGRAFIA
Falso positivo: O HCG possui duas
subunidades: alfa e beta, a alfa é idêntica à SG EMB BPM CALOTA
PELVICA 5s 6s 7s 12s
do FSH, LH e TSH e por isso pode resultar em
TRANSVAGINAL 4s 5s 6s 11s
falsos positivos, já a beta específica do hCG!
RAIO X
ALTERAÇÕES MAMARIAS
Pode ser utilizado para detectar gravidez.
➢ Hipertrofia mamária
➢ Tubérculos de Montgomery:
MUDANÇA DO ÚTERO
glândulas sebáceas hipertrofiadas,
➢ Cresce tamanho, volume e capacidade;
proteção, produção secreção que
Lateralização para a direita (rotação do
lubrifica a mama.
cólon)
O Tubérculos de Morgagni estão presentes
Por isso a mulher maior potencial de
em mulheres que não estão grávidas!
desenvolver hidronefrose a direita
➢ Rede venosa de Haller:
➢ O aumento da progesterona promove uma
aumento da vascularização
vasodilatação da musculatura lisa do útero.
da mama.
➢ Sinal de Hunter: presença de uma aréola
ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS
acessória.
➢ Melasma ou Cloasma;
➢ Colostro: um líquido cremoso, branco a
➢ Estrias;
amarelado, que precede o leite, pode ser
➢ Telangiectasias: veias da camada dérmica;
secretado pelas papilas mamárias no último
➢ Linha Nigra: escurecimento da linha Alba;
trimestre de gravidez e durante episódios
➢ Sinal de Halban: surgimento de lanugem
iniciais da amamentação. Não é o leite
(pelos finos) próximo a inserção dos cabelos.
materno (aparece apenas no 3º dia do
nascimento).
SISTEMA CARDIOVASCULAR
ALTERAÇÕES DA GENITÁLIA ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS SISTÉMICAS
À medida que o útero vai aumentando de
➢ Sinal de Jacquemier-Kluge: Mucosa vaginal e
volume vai empurrar o diafragma para cima,
vulvar arroxeadas por estímulo hormonal;
esse movimento faz com que o tórax da
➢ Sinal de Osiander: percepção dos batimentos
mulher gravida fique mais horizontalizado, o
da artéria uterina no fundo do saco.
coração se lateraliza para o lado esquerdo,
➢ Nobile-Budin: preenchimento
podendo apresentar sopro sistólico na
do útero gravídico ao toque do
gravida.
fundo de saco vaginal;
➢ Sinal de Piskacek: Implantação do
▪ Aumento Volume plasmático (até 50%);
embrião em uma porção levando a
Demanda metabólica, posição supina,
assimetria do útero uma vez que
proteção em caso de sangramento
essa região aumenta de volume.
relacionado ao parto;
➢ Sinal de Holzapfel: rugosidade do peritônio
▪ Aumento do débito cardíaco;
visceral do útero.
▪ Aumento do débito sistólico;
➢ Sinal de Hegar: sinal da dobradiça,
▪ Aumento da frequência cardíaca;
amolecimento do istmo uterino.
▪ Diminuição da resistência vascular periférica;
Placenta se prepara para perfusão
▪ Diminuição da Pressão Sistólica: 5-10mmHg;
diastólica 10-15mmHg. (18-20s)
Mecanismo de Frank-Starling: ▪ Aumento da capacidade de captação da
Capacidade do coração de se adaptar a transferrina
variações do volume sanguíneo. ▪ Hemoglobina igual ou maior que 11 g/Dl

RETORNO VENOSO ALTERAÇÕES DA COAGULAÇÃO


Preguiçoso, dormência e varizes nas pernas. ▪ Aumento do Fibrinogênio
Colocar as pernas para cima! ▪ Queda dos fatores XI e XIII
▪ Inibição da Fribrinólise
SISTEMANA URINÁRIO ▪ Estado de Hipercoagulabilidade
ALTERAÇÕES RENAIS Maior probabilidade de desenvolver eventos
▪ Vasodilatação da artéria renal; tromboembólicos – trombose venosa
▪ Aumento do Fluxo Renal (50%); profunda.
▪ Aumento Taxa de filtração glomerular (50%);
Permiti o que não era para passar – pode ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS
apresentar glicosuria. ▪ Bronquiodilatação
▪ Diminuição da Ureia e Creatinina; ▪ Epistaxe (sangramento nasal)
▪ Aumento do tamanho renal (1,5cm); ▪ Aumento da Frequência Respiratória
▪ Diminuição da Capacidade Vesical ▪ Diminuição do Volume residual funcional
(Polaciuria); ▪ Aumento do Volume Corrente
▪ Diminuição da Motilidade Uretral. ▪ Aumento da Captação de Oxigênio
- Dilatação pielocalical; ▪ Aumento do Consumo de Oxigênio
- Estase Urinária;
- Predisposição a ITU. ▪ Pa O2 normal
Glomérulo Renal filtra mais, portanto: vai
haver um aumento de ureia, cálcio, glicose, ▪ Relaxamento ligamentar
creatinina, ácido úrico, se depletan mais na ▪ Aumento do ângulo subcostal
urina, não assim os séricos que estão ▪ Expansão da circunferência tórax
diminuídos. ▪ Complacência diminuída
▪ Aumento do trabalho respiratório
ALDOSTERONA X PROGESTERONA ▪ Aumento do volume corrente
A progesterona tridimensionalmente é igual a ▪ Hiperventilação fisiológica da gravidez
aldosterona se ligando ao mesmo sítio ativo.
Antagonista!! GASOMETRIA
Pode ter perca de urina e choque!! ▪ Hiperventilação com queda da PaCO2
▪ Aumento da Renina ▪ Alcalose respiratória compensada
▪ Aumento da Angiotensina ▪ Aumento da excreção de bicarbonato
▪ Hiperaldosteronismo secundário ▪ pH= a 7,35-7,45
Aumenta a reabsorção de sódio –
mecanismo protetor! ALTERAÇÕES DIGESTIVAS
▪ Periodontite
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS ▪ Retardo do esvaziamento gástrico
▪ Anemia dilucional; ▪ Pirose
▪ Queda de plaquetas; ▪ Constipação
▪ Leucocitose (até 15 mil); ▪ Predisposição a colestase
▪ Linfopenia. ▪ Aumento da fosfatasa alcalina
▪ Aumento de apetite.
SÉRIE VERMELHA ▪ Aversão a alimentos.
▪ Aumento da eritropoiese materna (30%) ▪ Picamalácia: vontade de comer coisas
▪ Hemodiluição estranhas como: terra, amido, gelo, carvão
A gente viu que o volume plasmático vegetal, etc.
aumentou 50%, mas a eritropoiese não ▪ Desejos de ingerir alimentos específicos
aumenta 50% só aumenta 30%, então os (HGC).
glóbulos vermelhos estão em desvantagens ▪ Constipação (Valores elevados de
em relação ao volume total sofrendo uma progesterona).
hemodiluição – Anemia Dilucional!
▪ Redução do ferro sérico
GLÂNDULAS SISTEMA URINÁRIO
TIREOIDE (Aumento de Volume) Aumento:
▪ Aumento do T3 e T4; ➢ Taxa de Filtração Glomerular (redução da
▪ Aumento da TBG; ureia e creatinina plasmática);
▪ T3 e T4 livres normais; ➢ Reabsorção de Sódio (ação da aldosterona);
▪ TSH normal; ➢ Diâmetro do ureter e da pelve.
▪ Cognição (3º trimestre);
Diminuição:
▪ Sonolência (progesterona, 1º trimestre).
➢ Tônus Vesical
Repercussão:
OUTRAS GLÂNDULAS
▪ FSH e LH muitos baixos; ✓ Glisosúria fisiológica;
▪ Insulina aumenta; ✓ Aumento na incidência de infecções do trato
▪ Cortisol total e livre aumentam; urinário;
▪ TGD aumenta; ✓ Aumento da frequência urinária;
▪ Prolactina aumenta. ✓ Incontinência.

METABOLISMO SISTEMA HEMATOLÓGICO


▪ HLP- resistência periférica a insulina -> 50%; Aumento:
▪ Ácidos graxos; ➢ Volume plasmático (40% a 50%);
▪ A placenta produz hormônios esteroideos ➢ Volume eritrocitário (20% a 30%);
anabolizantes hiperglicemiantes, produzidos ➢ Leucocitose relativa;
no sincíciotrofoblasto.
➢ Agente pró-coagulantes;
▪ Para que a paciente se mantenha eu
➢ Fibrinogênio (50%);
glicêmica, tem que ter reserva pancreática
para aumentar a produção de insulina, do ➢ Fatores de Coagulação VII, VIII, IX, X e fator de
contrário produz hiperglicemia pós-prandial. Von Willebrand.
Isso foi falado lá em cima Diminuição:
➢ Viscosidade sanguínea;
MUDANÇA DE POSTURA E DEAMBULAÇÃO ➢ Hematócrito (30%);
▪ O centro da gravidade se altera (segundo ➢ Quimiotaxia e aderência dos leucócitos;
trimestre), transfere o peso da parte inferior ➢ Sistema fibrinolítico.
das costas (coluna lombar) para quadris, Repercussão:
pernas e pés. ✓ Hemodiluição (Anemia dilucional);
▪ Marcha anserina. ✓ Melhora no quadro clínico de algumas
doenças auto-imunes
QUADRO ENVIADO PELO PROFESSOR
✓ Aumento na incidência de fenômenos
SISTEMA RESPIRÁTORIO
tromboembólicos
Aumento:
➢ Frequência Respiratória;
SISTEMA CARDIOVASCULAR
➢ Consumo de Oxigênio (20%);
Aumento:
➢ pO2 arterial;
➢ Débito Cardíaco (40%);
➢ Ventilação minuto;
➢ Frequência Cardíaca (15 a 20bpm);
➢ Ângulo laríngeo + Edema faríngeo;
Diminuição:
➢ Edema de vias aéreas.
➢ Pressão Sanguínea (10 a 15mmHg);
Diminuição
➢ Pressão Sanguínea Supina;
➢ Capacidade residual funcional (25%);
➢ Resistência Vascular sistêmica;
➢ pCO2 arterial;
➢ Retorno Venoso;
➢ Bicarbonato Sérico.
➢ Pressão Coloidosmótica (Edema Intersticial);
Repercussão
➢ Pressão Capilar Pulmonar (Edema Pulmonar).
✓ Dispneia Fisiológica;
Repercussões:
✓ Congestão Nasal;
✓ Arritmias;
✓ Alcalose respiratória compensada;
✓ Síndrome da hipotensão supina;
✓ Dificuldade na Intubação;
✓ Sopros Cardíacos;
✓ Alterações na Gasometria.
✓ Maior probabilidade de Congestão DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
Pulmonar. ➢ Glicemia de jejum na 1ª consulta entre 92 e
125 mg/dL;
SISTEMA GASTROINTESTINAL ➢ Teste de tolerância oral à glicose de 75g;
Aumento:
➢ Fosfatase alcalina; PREVALÊNCIA
▪ 1 a 17,8% de todas as gestações;
➢ Saturação de colesterol;
▪ É influenciada pela distribuição étnica e racial
➢ Vascularização Gengival;
das populações e pelo método escolhido
Diminuição:
para rastreamento e diagnóstico;
➢ Peristaltismo intestinal; ▪ Aumento gradativo da prevalência da
➢ Esvaziamento gástrico; doença:
➢ Tônus enfinctergastroesofágico; - Aumento da média de idade;
➢ Contração da Vesícula Biliar. - Frequência de obesidade nas gestantes.
Repercussões:
✓ Constipação Intestinal; FATORES DE RISCO
✓ Aumento na Litíase Biliar; ▪ Idade materna ≥ 25 anos;
✓ Varizes Hemorroidárias; ▪ Sobrepeso materno e/ou ganho excessivo de
✓ Sangramento Gengival. peso;
▪ Antecedente familiar de primeiro grau de
Diabetes mellitus;
Diabetes Gestacional ▪ Diabetes mellitus gestacional em gravidez
prévia;
➢ Intolerância aos carboidratos (glicose), de
▪ Intolerância à glicose anterior à gravidez;
graus variados, diagnosticada pela primeira
▪ Antecedente de macrossomia fetal e/ou feto
vez durante a gestação;
grande para a idade gestacional;
➢ Podendo ou não persistir após o parto.
▪ Hipertensão arterial;
DIAGNOSTICADA DURANTE A GRAVIDEZ ▪ Uso de corticosteróide – hormônios que
1. Diabetes pregresso desconhecido (overt provocam resistência a insulina.
diabetes); também chamada de diabetes
prévia. FISIOPATOLOGIA
2. Diabetes mellitus gestacional. Podemos pensar que a insulina é uma
chavinha que vai abrir a porta da célula para
DIABETES PREGRESSO E DESCONHECIDO a glicose entrar. Mas para ela fazer isso eu
tenho que ter um receptor compatível com a
Pacientes que apresentarem na 1ª consulta
insulina na célula para ela se ligar e abri o
de pré-natal um dos seguintes critérios:
canal para a glicose. Se a glicose não
▪ Glicemia em jejum ≥ 126mg/dL
consegui entrar ficará em excesso no sangue.
▪ Hemoglobina glicada ≥ 6,5%
Hiperglicemia -> diabetes.
▪ Glicemia ocasional ≥ 200mg/dL
Durante a gestação vamos produzir 3
qualquer horário sem jejum
hormônios que são produzidos pela placenta:
lactogênio placentário, cortisol e o hormônio
HEMOGLOBINA GLICADA
de crescimento, promovendo resistência a
➢ Remete aos últimos 3 meses.
insulina, aumentando de acordo com o
Temos a hemácia;
tempo de gestação, quanto maior a idade
A Hemoglobina que é uma proteína que está
gestacional, maior a resistência a insulina.
na hemácia, responsável pelo transporte do
Desse modo, com a produção desses
oxigênio.
hormônios o receptor da insulina não irá
E a glicose que vai servir como fonte de
reconhecer ela, não irá encaixar e irá ter o
energia para a célula. Quanto maior a
excesso de insulina e glicose.
quantidade de glicose acoplada na
➢ A gestação cursa com aumento da
hemoglobina maior a glicemia dessa
resistência periférica à insulina;
paciente.
➢ Aumento da produção de insulina pelas
➢ O tempo de vida da hemácia é de 3 meses,
células beta do pâncreas;
quando dosada a hemoglobina glicada a
➢ Quando a produção de insulina no pâncreas
gente possui a avaliação desses 3 meses.
não é o suficiente para vencer o aumento da
resistência à insulina ocorre o Diabetes A presença de um valor igual ou superior ao
mellitus gestacional; estabelecido permite definir o diagnóstico de
▪ Metabolismo normal; Diabetes Mellitus Gestacional
▪ Resistência à insulina;
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
INVESTIGAÇÃO DO DIABETES NA GRAVIDEZ ➢ Encaminhadas ao pré-natal especializado no
Glicemia em jejum na 1ª consulta de pré- final do segundo ou início do terceiro
natal trimestre;
▪ Valores ≥ 126mg/dL permite o diagnóstico de ➢ Verificar a associação com outras doenças,
Diabetes mellitus pré-gestacional; como síndromes hipertensivas e avaliar as
▪ Valores entre 92 e 125mg/dL permitem o repercussões fetais consequentes à
diagnóstico de DM gestacional;
intercorrência obstétrica;
▪ Valores < 92mg/dL são considerados normais.
➢ Risco aumentado de bacteriúria
TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE assintomática;
➢ 75g de glicose anidra diluídos em 100 a 200ml - Não tem sintomas, mas tem colonização por
de água; bactéria faz o tratamento, único caso.
➢ Medidas da glicemia em jejum, 1h e 2h após ➢ Ultrassonografia obstétrica para avaliar o
a ingestão da glicose; crescimento fetal – Frequência mensal;
➢ Deve ser realizado entre 24-28 sem naquelas ➢ Intervalo entre consultas variando entre 7 a 14
pacientes que não tiveram o diagnóstico de dias – controle da glicemia;
Diabetes Mellitus confirmado; ➢ Atenção ao maior risco de pré-eclâmpsia e
➢ Reconhecido mundialmente como o teste de bacteriúria assintomática.
escolha para o diagnóstico do DM
gestacional. TRATAMENTO
➢ Visa o controle glicêmico estrito;
ESTUDO HAPO
➢ Diminuir as complicações maternas e fetais;
➢ Hyperglycemia and Adverse Pregnancy
➢ Atenção: mesmo com excelente controle
outcome
dietético, lembrar que a resistência à insulina
➢ Estudo prospectivo, observacional, 25 mil
gestantes; irá aumentar durante a gestação, portanto
➢ Valores de glicemia no TTOG se associavam sua necessidade de insulina será maior.
aos resultados adversos maternos e
neonatais; DIETA
➢ Preditores do peso do RN acima do percentil ▪ A educação dietética é, muitas vezes,
90, hipoglicemia neonatal e percentual de tratamento suficiente para o controle
gordura corporal no RN. glicêmico;
▪ Objetiva atingir a normoglicemia, evitar a
Consenso da Internacional Association of cetose, promover ganho adequado de peso
Diabetes and Pregnancy Study Groups e contribuir para o desenvolvimento e bem-
➢ Valores referentes a 1,75DP da média de
estar fetal;
glicemia obtida no estudo HAPO para
▪ Durante a gestação aumento da
determinar os pontos de corte do TTGO de
75g; necessidade calórica diária de cerca de 300
➢ 1 ou mais valores ≥ aos valores de referência Kcal/dia;
permitem definir o diagnóstico de Diabetes ▪ 1800- 2200 Kcal/dia;
Mellitus Gestacional. ▪ 40 a 50% de carboidratos;
▪ 30 a 35% de lípides;
JEJUM ≥ 92 mg/dL ▪ 15 a 20% de proteínas;
1 hora ≥ 180 mg/dL ▪ Fracionada em 6 refeições;
2 horas ≥ 153 mg/dL ▪ A participação do nutricionista é essencial
Tabela 1- Valores de TTOG 75g para o diagnóstico de Diabetes
Mellitus Gestacional segundo o Internacional Association of
para a elaboração e flexibilização da dieta;
Diabetes and Pregnancy Groups ▪ Conhecimento da realidade social;
▪ Adoçantes: sucralose, aspartame ou estévia.
Faz a dieta e não abandona, tem que fazer o MONITORIZAÇÃO GLICÊMICA
acompanhamento e o controle. Dextro ➢ Forma ideal: glicemia capilar (dextro)
capilar para controle 4 vezes ao dia até o realizado pela própria paciente;
bebê nascer. Tem que estar 75% normal. ➢ DM gestacional em uso de insulina: 7 vezes ao
75% Adequado – manter dieta dia (perfil glicêmico completo);
50% adequado e 50% alterado - manter dieta ➢ Sem uso de insulina: 4 vezes ao dia (perfil
e prescrever tratamento glicêmico simplificado).

EXERCÍCIOS FÍSICOS CONTROLE GLICÊMICO


▪ Podem promover melhor controle glicêmico;
▪ Pacientes que praticavam atividade física HORÁRIO DE LIMITE LIMITE
previamente à gestação manter; COLETA INFERIOR SUPERIOR
▪ Pacientes que não praticavam podem obter JEJUM 70 mg/dL 95 mg/dL
PÓS-PRANDIAIS 140
benefícios; 70 mg/dL
(1h) mg/dL
▪ A realização de atividades físicas diminui a
PRÉ-PRANDIAIS E 100
intolerância à glicose; 70 mg/dL
MADRUGADA mg/dL
▪ Podendo reduzir a necessidade de insulina. Tabela 2 - valores recomendados nos diferentes momentos do
dia

INSULINOTERAPIA Objetivo: atingir o mínimo de 70% dos valores


▪ A insulina exógena é a terapêutica dentro da normalidade
medicamentosa de escolha no tratamento
do Diabetes durante a gestação; AVALIAÇÃO FETAL
▪ Indicada quando a dieta não é suficiente ➢ Recomenda-se a ultrassonografia seriada
para obter o controle metabólico adequado; (mensal) para avaliação do crescimento
1ª OPÇÃO DIETA!! fetal;
▪ Quanto ao tempo de ação, são classificadas ➢ A presença de macrossomia e de suas
como intermediárias (NPH) ou rápidas complicações relaciona-se com o controle
(regular); glicêmico;
▪ Esquemas terapêuticos que associam o uso ➢ Controle da movimentação fetal; (28
de insulinas intermediárias com as de ação semanas – medir a quantidade de
rápida são os mais fisiológicos; movimentos, 1 hora após as refeições 6 ou
▪ Frequentemente, consegue-se controle mais movimentos);
glicêmico com a Insulina de ação ➢ Realizar o controle do perfil biofísico fetal
intermediária (NPH) fracionada em 3 (jejum, semanalmente (incluir a cardiotocografia em
almoço e às 22 horas); casos de mau controle glicêmico ou outras
▪ A dose será calculada de acordo com o peso doenças associadas).
materno; Não disponível pelo SUS.
▪ 0,5U/Kg/dia – metade da dose diária pela
manhã e a outra metade dividida no almoço MOMENTO E TIPO DE PARTO
e antes de deitar-se; ➢ Paciente com bom controle metabólico, sem
▪ Caso necessário, a insulina regular será repercussões fetais evolução da gravidez até
introduzida antes das refeições; 40 semanas;
▪ O controle glicêmico com a utilização da ➢ Condições que podem antecipar o parto:
insulina que antes era 4 passar a ser 7 no dia. nefropatia diabética, retinopatia proliferativa,
macrossomia fetal, dificuldade no controle
HIPOGLICEMIANTES ORAIS metabólico, associação com formas graves
▪ Glibenclamida; de hipertensão arterial, restrição do
▪ Metformina. crescimento fetal e sinais de sofrimento fetal;
Inicia sempre com insulina que é fisiológico! ➢ Mesmo nestas situações, raramente é
necessária a antecipação do parto para
antes de 37 sem;
Ex.: Bebê com 30 semanas, em sofrimento,
líquido diminuindo, está mexendo pouco.
Não tem por que esperar.
Por que que mexer pouco é sinal de
sofrimento?
Quando o bebê está sofrendo tem uma
compensação dos vasos, tendem a mandar
menos oxigênio para órgãos que não são
nobres e aumenta a vascularização de
órgãos nobres (cérebro, coração), o tônus
muscular vai estar bem diminuído, mexer
pouco.
➢ A via de parto será determinada pelas
condições obstétricas;
Não é porque a paciente tem diabetes que é
cessaria, observa as condições da mãe e do
bebê.
➢ A via vaginal é preferencial, exceto quando
existirem contraindicações, como peso fetal
> 4000g.

PUERPÉRIO
➢ As pacientes com DMG devem retornar à
dieta para não diabéticos;
➢ Suspender a insulina e os controles glicêmicos;
➢ Após 6 semanas o TTOG deve ser realizado;
➢ Após 5 anos: 50% das pacientes são
diagnosticadas com Diabetes mellitus.
RISCO AUMENTANDO, orientar!!

COMPLICAÇÕES PERINATAIS
➢ Maiores morbidade e mortalidade perinatais;
➢ Macrossomia, hipoglicemia, policitemia,
hipocalcemia;
➢ Hipótese de Pedersen: intra-útero.

Hiperglicemia materna
➢ Ao nascer: aporte glicêmico é interrompido
Corta o cordão
➢ O aumento da insulina:
▪ Hipoglicemia neonatal;
▪ Aceleração do crescimento fetal
macrossomia;
- Insulina hormônio catabolizante
▪ Síndrome do desconforto respiratório.
- O excesso de insulina atrasa a produção do
surfactante responsável pela maturação
pulmonar!

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