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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ


NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PRÁTICA E PESQUISA EDUCACIONAL III

ATIVIDADE IV – INTERAGINDO COM A PRÁTICA


COLETA DOS DADOS EMPÍRICOS DO ESTUDO

Prezado(a) estudante,

Chegou o momento da coleta dos dados empíricos para o estudo. Os mais


utilizados nos trabalhos monográficos são: questionário, entrevista e observação.
QUESTIONÁRIO
O questionário se caracteriza como instrumento que permite ao pesquisador
desenhar o conjunto de características de um determinado grupo social, como também
possibilita elementos aplicáveis na verificação de variáveis específicas sobre esse grupo,
permitindo retratar minuciosamente suas características, sendo uma concepção
vantajosa tanto para o pesquisador quanto para qualquer outro especialista que analise
seus resultados (OLIVEIRA, 2013).
O questionário pode ser composto de questões abertas e/ou fechadas. Segundo
Oliveira (2013, p. 84), no questionário com questões abertas, o participante do estudo
“[...] fica inteiramente à vontade para responder o que achar necessário, podendo a sua
resposta ser ampla”. No questionário com questões fechadas, o participante deve
escolher, dentre as respostas apresentadas, a opção que identifica o seu ponto de vista.
Este tipo de questionário limita a liberdade de resposta do participante, pois este deve
escolher dentre as opções apresentadas. No questionário com questões abertas, há
liberdade para que o participante do estudo expresse as suas ideias. Ainda, o
questionário pode ser misto, ou seja, apresentar perguntas abertas e fechadas.

ENTREVISTA
A entrevista é uma técnica e deve ser previamente organizada a partir de um
roteiro semiestruturado (instrumento de coleta de dados), com questões abertas,
lembrando sempre e afirmando os objetivos propostos pelo estudo. Marconi e Lakatos
(2010) propõem quatro fases para que a entrevista alcance os seus objetivos e que as
suas informações sejam válidas e pertinentes ao objeto de estudo. Desse modo, na
primeira fase, para dar início à entrevista, deve ser estabelecido um contato inicial com
os participantes para uma primeira aproximação, promovendo um clima de confiança.
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As entrevistas devem ser agendadas, conforme a disponibilidade dos
participantes, sempre primando por um ambiente calmo, silencioso, em que o sujeito
possa se expressar com tranquilidade, sem qualquer tipo de constrangimento. Na
segunda fase, as questões pertinentes aos objetivos da pesquisa devem ser elaboradas,
construindo um roteiro para a entrevista.
Na terceira fase, as entrevistas previamente agendadas devem ser realizadas,
com o registro das respostas em áudio, desde que haja permissão para a gravação, aceito
por todos os participantes. Nesta fase, o pesquisador deve ouvir mais do que falar.
Apenas mantendo o controle da entrevista e intervindo o mínimo possível nas falas dos
participantes. Logo após a realização das entrevistas, a quarta fase consiste da
transcrição dos dados e sua organização.

OBSERVAÇÃO
A observação é uma técnica imprescindível em qualquer pesquisa científica, pois
pode ser empregada de forma conjugada com outras técnicas ou instrumentos de coleta
de dados ou de maneira independente. De um modo ou de outro, permite estudar
comportamentos, atitudes e ainda os relacionamentos em tempo real (RICHARDSON,
1999).
Segundo Oliveira (2010), a observação consiste na coleta e registro de eventos
seguindo um roteiro previamente definido (instrumento de coleta de dados). Dessa
forma, o pesquisador confeccionará uma planilha na qual registrará as observações
referentes ao objeto de estudo, o que facilita a coleta dos dados e sua organização,
posteriormente.
Segundo Oliveira (2013), a observação pode ser classificada como direta ou
participante. Na observação direta, denominada por outros estudiosos como estruturada
ou sistemática, devem ser registrados os dados observados, previamente definidos, de
forma a facilitar a sua análise. Na observação participante, de acordo com a autora, “[...]
o pesquisador deve interagir com o contexto pesquisado, ou seja, deve estabelecer uma
relação direta com grupos ou pessoas” (p. 81), havendo uma relação de cooperação com
o grupo a ser pesquisado, participando cada vez mais da realidade.
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PARA FAZER:
Qual ou quais técnicas e/ou instrumentos para a coleta dos dados empíricos você
pretende utilizar?

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Relacione, cada técnica ou instrumento de coleta de dados, ao público participante do


estudo e ao objetivo da sua utilização, ou seja, quais os dados que você espera coletar
com esta técnica ou instrumento junto ao público alvo.
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Referências:

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e


execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e
interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. 3.ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2010.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª ed. São Paulo:
Atlas, 2009.

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