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Psicologia Clínica e
Cultura Contemporânea 4
Brasília
2019
Technopolitik - Conselho Editorial
Ana Lúcia Galinkin - Universidade de Brasília
Antonio Nery Filho - Faculdade de Medicina/Universidade Federal da Bahia
Claudiene Santos - Universidade Federal de Sergipe
Eroy Aparecida da Silva - Afip/Universidade Federal de São Paulo
Marco Antônio Sperb Leite - Universidade Federal de Goiás
Maria Alves Toledo Burns - Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto
Maria Fátima Olivier Sudbrack – Universidade de Brasília
Maria Inês Gandolfo Conceição – Universidade de Brasília
Maria das Graças Torres da Paz - Universidade de Brasília
Raquel Barros - ONG Lua Nova
Telmo Ronzani – Universidade Federal de Juiz de Fora
Capa: Ninfa e Sátiro, de Albert Ernest Carrier Belleuse, escultor francês do século XIX, por Paulo
Roberto Pereira Pinto/Ars Ventura Imagem & Comunicação.
Projeto gráfico e diagramação: Maurício Galinkin/Technopolitik.
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P974 Psicologia clínica e contemporânea, 4 / Organização Carla Antloga...[et al.] ,--Brasília, DF :
Technopolitik, 2019.
594 p. : il.
CDU 159.9
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Introdução
O propósito deste texto é tecer reflexões fenomenológico-existenciais iniciais na
tentativa de correlacionar temas tão complexos como a crise de sentido, a ideação suicida
e a crise psíquica grave, no intento de bordejar os desafios que a clínica da crise psíquica
(urgência ou emergência, na clínica tradicional) impõe a todos os profissionais da clínica
psi (psicopatologistas, psicanalistas, psicólogos clínicos, psicoterapeutas), psicossocial
(assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, oficineiros) e biomédica (enfermeiros,
psiquiatras, clínicos em geral).
Propomos nos aproximar do conceito de sentido e existência dentro da
fenomenologia e sua relação com a crise psíquica grave (Costa, 2017a), pensando nos
procedimentos do como lidar com este fenômeno complexo, a partir de uma perspectiva
clínica, o que nos aponta, como defende Costa (2017a, p. 112). para uma “clínica
fenomenológica do cuidado da crise psíquica grave”.
Por certo que é um ensaio preliminar, ou melhor situando, exploratório de
possibilidades, permeado pela angústia (clínica) de ter que acolher, cuidar-curar, manejar
ou simplesmente vivenciar. O cuidar-curar aqui, adiantamos, se refere tanto à noção de
cuidado/cura de Heidegger (1995), quanto à postura clínica de Winnicott (1989).
No sentido heideggeriano, o cuidado (Sorge) é “o modo básico de Dasein, é que em
seu ser está em jogo seu próprio ser” (Inwood, 2002, p. 26). “Firmar-se sobre os seus
próprios pés é Sorge, aquilo o que faz de Dasein um si-mesmo unificado e autônomo, um
“entre” nascimento e morte” (Inwood, 2002, p. 27). Assim, autocuidado (Selbstsorge) seria
uma tautologia. A partir do modo básico (Sorge), o Dasein ocupa-se (Besorge) de suas
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psiquismo “concebido como fenômeno uno, típico do humano, com múltiplas dimensões
que não pode ser reduzido a elas” (Costa, 2017a, p. 113).
Partindo desse entendimento, a sensibilidade do profissional torna-se mais premente
do que as teorias e abordagens tradicionais utilizadas no lidar com este fenômeno. Com
pessoas potencialmente suicidas, é de importância vital que prioritariamente exercitemos
um olhar humano que reconhece e empatiza com o sofrimento do ser no mundo, antes de
qualquer olhar clínico psicologizante que analisa – e possivelmente se distancia de – este
fenômeno.
Apesar da multiplicidade de abordagens disponíveis, cada uma com suas
especificidades e técnicas, e das diversas formas de se fazer ciência em Psicologia,
podemos afirmar que há questões que são preponderantes na clínica do suicídio e devem
ser levadas em consideração de pronto quando nos propomos a discuti-lo, independente
de orientações teórico-filosóficas específicas. Dentre estas, podemos destacar o papel do
clínico e seus desafios, o impacto subjetivo para o profissional que acolhe, e o desafio de se
deparar com o sofrimento e o vazio existencial da pessoa, expresso na clinica através da
ideação suicida.
Ao contrário do suicídio, ato efetivo, e da tentativa de suicídio, ato incompleto – e
fracassado – de matar a si próprio, a ideação suicida é a representação mental
(pensamentos e cognições) sobre como acabar com a própria vida. Mesmo com a
inexistência de um gesto efetivo na conduta suicida, a ideação suicida abarca uma
condição instintivo-afetiva que se traduz na intenção e no desejo de matar a si próprio.
Os comportamentos suicidas, onde se inclui a ideação suicida, constituem-se como
um apelo arraigado, vinculado à expressão de tristeza, dor, da procura de aprovação de
amor, enfim de sofrimento psíquico intenso.
A presença de ideação suicida para a clínica é dos preditores (pródromo) de
comportamentos suicidas mais graves e costuma manifestar-se, fundamentalmente, em
pessoas que apresentam alguma crise psíquica grave, notadamente em pessoas em
momentos ou vivências afetivas específicas tais como adolescentes, população prisional e
população idosa ou em crise do tipo psicótica, manifestando um sofrimento psíquico grave
(Costa, 2017a, pp. 106-108). Pródromo, na medicina, é um sinal ou grupo de sintomas
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que pode indicar o início de uma doença antes que sintomas específicos surjam. No
entanto, dentro deste trabalho e já defendendo uma postura fenomenológica, pródromo
para este ensaio se restringirá a manifestações existenciais, portanto, muito mais a sinais
(de vida, de sofrimento, de existência) do que sintomas (doenças).
Assim, um dos desafios de lidar com pessoas em risco de suicídio no contexto clínico
está relacionado a uma questão ética e de contrato terapêutico: o vínculo terapêutico, cuja
extrema importância para o tratamento será posteriormente discutida, e que é de
construção extremamente delicada nesses contextos e pode se ver ameaçado devido à
obrigação ética de comunicar o risco de vida e contatar familiares e rede de apoio, já que o
informe a terceiros de um conteúdo apresentado durante as sessões pode ser interpretado
como quebra de confiança e, portanto, exige uma reflexão e cuidado na hora de ser feito,
principalmente sob a forma de um diálogo franco com a pessoa sobre essa necessidade.
O profissional deve entender que seu lugar de (suposto) saber não lhe confere
responsabilidade absoluta pela vida do outro e muito menos direito ou obrigação de
dirigi-la. Este papel deve ser, sobretudo, de estar-com o cliente, de forma que ele seja capaz
de buscar em si mesmo os recursos necessários para que resgate sua condição de sujeito
da própria história. Busca-se, então, a ampliação das possibilidades e o incentivo ao
desenvolvimento de suas potencialidades, em particular as concretas e imediatas, sendo o
papel do terapeuta não o de impedir a morte, mas de oferecer novos contextos e
possibilidades de vida (Fukumitsu, 2014).
Há de fato uma enorme responsabilidade de cuidado do outro vinculada à posição de
alguém que escuta profissionalmente o sofrimento; entretanto, o saber psicológico não
nos confere poder de salvar a vida do outro, mas que podemos apenas oferecer um espaço,
o mais seguro e acolhedor possível, particularmente isento de julgamentos morais e
potencialmente capaz de sustentar o vazio existencial do outro.
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próprio, do mundo que o circunda e os sentidos que ele atribui a si na relação com os
outros, o que inclui o clínico (psicólogo, por exemplo), que, na nossa compreensão, é o
grande desafio para compreender tal complexidade: na relação intersubjetiva pessoa em
crise–clinico há que se construir uma relação significativa o suficiente para que este (o
clínico) passe a fazer parte deste mundo e, a partir dela, possa construir a possibilidade de
um cuidado efetivo.
Desnecessário dizer que a exposição acima é limitada e seletiva. Ela não aborda, nem
de longe, todos os temas, desdobramentos e insights da obra seminal de Heidegger (1995),
e mesmo os temas abordados tampouco são analisados exaustivamente. Mas essa breve
notícia fornece uma ideia do sentido da noção de ser no mundo na obra dele, suficiente
para que se possa compreender o porquê do esforço de sua utilização na psicopatologia ou
na clínica.
A relevância teórica do paradigma da existência na psicopatologia e na psicologia, ao
menos em parte, deve ser avaliada de acordo com a importância que possa ter, para a
compreensão do comportamento humano, a noção de ser-em, entre outras. A
importância da abordagem existencial reside, a nosso ver, no alcance que pode trazer à
compreensão da experiência humana, e também no fato de ser um paradigma de
investigação científica atento aos fundamentos ontológicos da realidade, esforço
preliminar que aqui fazemos.
Se o ser é um ser-no-mundo, também é um ser-para-a-morte (ou, nos termos de
Ricouer (2012), “um ser até a morte”), pois tem de lidar com a consciência de sua
inescapabilidade, assim como é inescapável a liberdade: o indivíduo não pode fugir das
escolhas, e estas implicam em uma responsabilidade, o que nos lança, de pronto no
surgimento da angústia da existência, a qual é interpretada a partir dos sentidos que o
indivíduo dá para o mundo, baseado em suas interpretações deste e de suas experiências
de vida, assim como o surgimento da esperança, pautada nas possibilidades do vir-a-ser e
produto da própria liberdade de escolha (Teixeira, 2006).
Para Heidegger (1995), a angústia da existência é, portanto, parte integrante do ser. E
para Sartre (1997), ela é o solo fértil que possibilita uma autenticidade do existir.
Considerando que vivemos em um mundo de situações que fogem ao controle individual,
a capacidade de escolha é o que singulariza a existência. Dentro de um conjunto de
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sociais, percebidas como momentos de crise, que resultam em desafio ainda maior na
elaboração do sentido, relacionando o desenvolvimento técnico-científico, as
transformações nos valores e o ritmo acelerado da vida moderna como fatores que
provocam sérias consequências no âmbito existencial. Em última instância, podemos
afirmar que o adoecimento aparece relacionado a uma falta de sentido na vida e um vazio
existencial, e este vazio, por sua vez, revela-se como uma característica da forma moderna
de experienciar a vida, em particular na contemporaneidade.
Se tomarmos o conceito de autenticidade de Sartre (1997), podemos traçar uma
relação entre as queixas de vazio existencial e um desligamento da intencionalidade dos
indivíduos, que flutuam em um mundo que os impacta e dirige, sem conseguir ou desejar
assumir responsabilidade por suas escolhas. Carvalho (2010) afirma que a busca pela
gratificação imediata apoiada na lógica consumista torna o homem um ser que se
esqueceu de si mesmo e das consequências de seus atos. Nesta perspectiva, podemos
afirmar que o homem moderno tende a uma existência inautêntica, tendo como
consequência o aumento de sua angústia existencial.
A contemporaneidade produz, portanto, uma situação de existência voltada para o
trabalho e consumo como significantes da experiência de vida, e que, contudo, não
explicam a totalidade do estar no mundo, o que caracteriza o desassossego na atualidade.
Assim, os indivíduos aparecem na clínica esvaziados, embotados, permeados pelo tédio,
com um desassossego amorfo, difuso, podemos afirmar, uma vez que esse estilo de vida
suga as possibilidades do ser autêntico que se implica no mundo. Costa (2010) nos mostra
que a patologização e a medicalização do sofrimento cortam as potencialidades das crises
que fazem parte do existir humano, e aprisionam os sujeitos em uma rede hodiernamente
perversa na qual o valor individual é pautado na produtividade e no sucesso material,
ignorando sua complexidade subjetiva num mundo globalizado e multifacetado.
Neste ponto, podemos falar, com Batistela e Boneti (2008), em uma crise do sentido
relacionada à maneira como o mundo se apresenta e aos modelos de vida esperados do
cidadão moderno. Há um paradoxo produzido pela estrutura social, que prima em
demasia por valores individualistas e materialistas, e simultaneamente massifica seus
indivíduos (Retondar, 2008), acabando por ceifar tanto o contato significativo com o
outro como o respeito à subjetividade do indivíduo.
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Como afirma Heidegger, “o mundo surge diante do homem aniquilando todas as coisas
particulares que o rodeiam e, portanto, apontando para o nada” (Heidegger, em Chauí,
1996, p. 9). E Heidegger é contundente ao enfatizar que “diante do que e por que nós nos
angustiamos era ‘propriamente’ – nada. Efetivamente: o nada mesmo – enquanto tal –
estava aí” (Heidegger, 1996, p. 57).
Segundo Sartre (1997), nos momentos de crise existencial o homem para, percebe
que existe algo errado e passa a questionar suas limitações, e consequentemente ele é
tomado pela consciência do Nada. O sentimento de angústia reporta à realidade de um
ser inacabado, autor de sua vida, embora seja incapaz de construí-la com perfeição. O
nada é o oposto da plenitude do ser, farol que indica a distância entre onde nos
encontramos e onde gostaríamos de estar. Dessa forma, a consciência aponta e define o
homem como Nada em relação aos seus projetos e seu futuro; reclama insatisfação com o
presente que vive e aspira o futuro que não tem, definindo-se e situando-se simplesmente
como Nada que é e como Ser que gostaria de ser, mas ainda não é. Isto significa que o
indivíduo é o único responsável por decidir sua vida e organizar seu entorno pela escolha
de seus próprios métodos para alcançar seus objetivos.
Questões clínicas
As novas demandas da pós-modernidade exigem uma clínica necessariamente mais
flexível, espontânea e sensível, que possibilite à pessoa um espaço de simbolização, o que
faz com que, diante de novas estruturações psíquicas (com os desassossegos inerentes),
uma clínica rígida se torne estéril, se não eticamente vazia. Torna-se cada vez mais
evidente a imprescindibilidade de novos paradigmas para se opor a uma atuação que se
reduz em si mesma, cerceando sua prática a postulados teóricos que, se acríticos, podem
empobrecer as vivências particulares da pessoa. Por este motivo é essencial repensar nosso
fazer, de modo a fornecer à pessoa um ambiente acolhedor e de confiança, sem limitar a
escuta, e capaz de oferecer elementos de elaboração, necessários ao trabalho do fazer falar.
Em linhas gerais, (re)pensar e (re)elaborar uma atuação em que não se perca a
espontaneidade ao mesmo tempo em que se paute em uma linha teórica consistente. Ou:
como pensar em uma clínica da contemporaneidade, crítica e política, sem perder de vista
bases epistemológicas que norteiem essa prática?
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O indivíduo que nos chega com a demanda de ideação suicida não visualiza
alternativas para continuar sendo. De acordo com Sampaio & Boemer (2000), o ser-aí
envolve estar diante de incalculáveis possibilidades e esta condição pode ser precursora de
intenso sofrimento para o ser humano. A liberdade pode ser vista como elemento de
adoecimento ou de saúde existencial (Costa e Forteski, 2013), posto que ela produz
angústia tanto pela falta, que pode resultar em um aprisionamento interno e, assim, uma
existência inautêntica, quanto pela responsabilidade de escolher (e de, necessariamente,
abdicar), ou seja: o encargo de se tornar agente de sua experiência de ser no mundo.
O comportamento suicida frequentemente emerge quando o sujeito se depara com
esta circunstância. Nas palavras de Dutra (2011), observa-se uma alienação de si, um
não-apropriar-se da existência, e cessar a vida pode ser visto como “uma recusa a
enfrentar a responsabilidade por ela” (p. 156). Sem visualizar alternativas, ele deseja pôr
fim à angústia dessa existência sem sentido.
Diante desta demanda, precisamos estar disponíveis a um cuidado autêntico, a estar
integralmente com a pessoa e oferecer uma escuta zelosa e interessada pelo impacto
produzido pela experiência traumática no indivíduo. Ayres (2004) indica que, na medida
em que a clínica oferta espaço para a pessoa agir na produção de sentido e ressignificação
das experiências, permite-se o estabelecimento de um vínculo efetivo. No caso de pessoas
que apresentam comportamento suicida, o que as conecta ao mundo pode ser exatamente
o vislumbre de alternativas para encontrar sentido ao que foi vivido. Amparado em uma
relação de confiança, é possível a ela possibilidades para modificar sua situação existencial
atual.
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