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POP - COLETA DE SANGUE VENOSO

OBJETIVO

Padronizar o procedimento de coleta de sangue venoso, atualizar


profissionais que atuam na coleta de sangue, observando padronização de
métodos que asseguram a qualidade da amostra; revendo boas práticas,
orientações para atendimento de pessoas e procedimentos técnico.

MATERIAL

• Equipamentos de Proteção Individual: jaleco, máscara, óculos, luvas


• descartáveis;
• Algodão hidrófilo;
• Álcool etílico a 70%;
• Agulha e seringa descartável;
• Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável;
• Tubos de ensaio com tampa;
• Etiquetas para identificação de amostras;
• Caneta;
• Garrote;
• Recipiente com a boca larga, com paredes rígidas e tampa para o descarte
de material perfurocortantes;
• Estantes para tubos;
• Curativo;
• Estante para os tubos;
• Escalpe descartável com dispositivo de segurança.

DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

• Lavar as mãos com água e sabão e secar com papel toalha;


• Reunir o material necessário numa bandeja;
• Fazer o rótulo do frasco de coleta, com nome completo do paciente, número
do prontuário, leito hospitalar e data;
• Conferir o nome completo do paciente;
• Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento;
• Levar a bandeja até o paciente;
• Posicionar o paciente de modo a facilitar a localização da veia para punção;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Solicitar que o paciente feche a mão;
• Aplicar o torniquete de 7,5 a 10,0 cm acima do local da punção, para evitar
a contaminação do local;
• Proceder a antissepsia da pele com gluconato de clorexidina alcoólica 0,5%;
• Aplicar o antisséptico com algodão em sentido do centro para periferia,
trocar o algodão a cada antissepsia do local, esperar secar;
• Introduzir a agulha no local escolhido com o bisel posicionado para cima;
• Aspirar à quantidade de sangue necessária para o (s) exame(s) a serem
• realizado(s) ou;
• Introduzir a agulha do dispositivo a vácuo com o bisel posicionado para
cima, observar o preenchimento por sangue venoso e acoplar o frasco
(tubos específicos para coleta laboratorial) diretamente no dispositivo a
vácuo e aguardar o preenchimento até a linha específica da amostra
desejada;
• Soltar o garrote e solicitar ao cliente que abra a mão;
• Comprimir o local da punção sem dobrar o braço do cliente, solicitando que
o mesmo continue a comprimir por mais dois ou três minutos;
• Colocar o sangue nos frascos, deixando que o sangue escorra lentamente
pelas paredes dos mesmos;
• Movimentar o tubo lentamente para homogenizar seu conteúdo, caso tenha
anticoagulante;
• Recolher o material, desprezando a agulha e a seringa na caixa de descarte
para perfurocortante e os demais encaminhar ao expurgo e desprezar em
saco de lixo branco;
• Não reencapar a agulha;
• Retirar as luvas de procedimento;
• Deixar o paciente confortável e a mesa de cabeceira em ordem;
• Higienizar as mãos com água e sabão e secar com papel toalha;
• Proceder a higienização da bandeja com água e sabão, secar e guardar em
local apropriado.
REFERÊNCIAS

Manual de coleta, acondicionamento e transporte de amostras para exames


laboratoriais/
(organizado por) Elza Gadelha Lima. (et al.) – 5ª. Ed. Fortaleza: SESA, 2019.
Diretrizes da OMS para a tiragem de sangue: boas práticas em flebotomia.[s.d.].
Disponível em:
<https://www.who.int/infection-prevention/publications/Phlebotomy-
portugues_web.pdf >.
Acesso em: 09/01/2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA. Recomendações da
Sociedade Brasileira de
Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso. 2. ed.
Barueri, SP: Minha
Editora, 2009. Disponível
em<http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf>.
Acesso em: 09/01/2020.
Ministério da Saúde.Coleta de sangue - Diagnóstico e monitoramento das DST,
Aids e Hepatites
Virais,2010.Disponível em:<
https://telelab.aids.gov.br/index.php/component/k2/item/102-
baixar-coleta-de-sangue>. Acesso em: 09/01/2020.
POP BIOQUIMICA
OBJETIVO
Este POP padroniza e estabelece regras e recomendações que devem ser
seguidas para utilização do espectrofotômetro modelo Bio 200, marca Bioplus.

PRINCIPIO DO EQUIPAMENTO
O equipamento é um fotômetro que faz medições de energia radiante transmitida,
absorvida, dispersa ou refletida sob condições controladas. Para realização destas
medições o equipamento isola uma faixa estreita do comprimento de onda do
espectro, utilizando filtro de interferências.
ESPECIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
O Bio 200 é um sistema de bioquímica de alta performance, compacto, versátil que
inclui todos os componente de hardware e software para executar os mais variados
testes, (bioquímica, turbidimétricas, curvas, etc.), com controle de qualidade de
soro controle.
Principais partes que compõe o equipamento:
- ESPECTROFOTOMETRO: com leitura monocromática e bicromatica de alta
performance com banda de 6nm e luz espúria de 0,01% T., equipado com leitura
de cubeta de face plana, e sistema de fluxo continuo de 32 uL com
termostatização.
-BOMBA: peristáltica movida com motor de passo de alta precisão (20uL típica)
para aspiração de reduzidos volumes.
-IMPRESSORA: gráfica de impacto de alta velocidade para impressão de
resultados e gráficos.
- TECLADO: com 16 teclas com multi funções, protegidas com membrana de
policarbonato
-DISPLAY: de alto contraste ajustável com 20 caracteres x 4 linhas.
-CIRCUITOS MICROPOCESSADOS E ANALOGICOS:
HARDWARE: Para controles automáticos dos conjuntos óptico e mecânico Alta
calibração), interfaces dimensionadas para baixo consumo, baixa taxa de falhas e
extremamente reduzida manutenção e calibração.
SOFTWARE: poderoso, para automação total do equipamento com 90 programas
em sistema aberto, supervisão de erros internos e operacionais, controle de
qualidade, 19 tipos de testes e memorização de fatores, curvas, programas,
parâmetro, etc.
SAIDA SERIAL: opticamente isolada pela comunicação bidirecional com
computador.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
A- ETAPA DE PROGRAMAÇÃO:
Colocar na tomada 110 Volts. Ao ser ligado o Bio 200 executará uma rotina de
checagem nos circuitos eletrônicos e ópticos e aguardar 10 minutos para
aquecimento e estabilidade dos circuitos.
TESTE DE ASPIRACAO: Apertar tecla F2[INC] aparece teste de aspiração,
selecionar o teste de aspiração apertando a tecla F4.
Programe o volume de aspiração (1000uL) e aperte a tecla F2[INC]. Aperte START
0 irá aspirar o volume e mostrará no display o valor da transmitância, que deverá
ser 100% mais ou menos 2%.
Antes de utilizar o Bio- 200, lavar a cubeta com água deionizada 3 vezes – tecla
F4 (LAVA).
Apertar a tecla F1 (TEST)
Apertar a tecla F4 (SEL) para selecionar o teste 00 (Absorbância)
O cursor estaciona em WL1:340
Selecionar o comprimento de onda do teste a ser realizado, através da tecla F4
Apertar a tecla F2(INC)
Aparece no display WL2 – segundo filtro – leitura bicromática. Leitura com cubeta
de fluxo contínuo não é necessário leituras bicromáticas.
Aperte tecla F2(INC)
O cursor estaciona em RET:***
Digite tempo em segundos – mínimo 30seg.
Aperte tecla F2(INC), o cursor estaciona em TEMP:37ºC
Selecione a temperatura da cubeta, com F4(>)
O cursor estaciona em VOL:****, digite o volume de aspiração em microlitros
(700uL)
Aperte F2(INC) e siga as instruções do display
Aperte tecla F1 para voltar
Aperte tecla F3 para sair da rotina
O Bio 200 imprimirá e mostrará no display os resultados das leituras de
absorbância da seguinte forma:
BLK – valor de absorbância do branco
NA- Número da amostra (paciente)
A-WL1 – absorbância do padrão
absorbância da amostra no filtro primário
Obs: deve-se anotar a sequência do padrão e amostra, pois, o equipamento, lê
tudo como amostra.
ETAPA DO TESTE:
EXECUÇÃO DO TESTE COM O USO DA PROGRAMAÇÃO INSERIDA NO
EQUIPAMENTO:
• Apertar a tecla F1
• Pressionar a tecla F2 para escolher o teste a ser executado
• Selecionar o teste Pressionando a tecla F4
• Digitar o número da amostra
• Após a dosagem pressionar F4 para apagar e digitar o número da amostra
seguinte.
LEITURA DO PADRAO:
Pressionar F2 - aparece no display amostra única
Pressionar F2 – Aparece no display: Padrão – Sim
Após o cálculo do padrão, o equipamento calcula o fator
Pressionar F2 – para avançar para próxima etapa
Pressionar F4- para iniciar as dosagens
Seguir as instruções que aparecem no display do Bio 200
Inserir água ou inserir o branco para leitura
E solicitará a confirmação para ajuste do branco do reativo
• O Bio 200 sempre solicita 2 vezes a confirmação da tecla
• Inserir padrão e confirmar com tecla F3 (sim)
• Após confirmado o padrão, o Bio-200 calculará o fator , e solicitará as amostras
• Insira as amostras conforme solicitado no display
• Caso haja necessidade de repetir uma amostra, pressionar a tecla F1(REP)
• Após término das dosagens das amostras pressionar a tecla F3 por 2 vezes.
Lavar a cubeta, inserindo água deionizada na entrada da cubeta e pressione a
tecla F4 (Lava).
• Após a lavagem pressionar a tecla F3 para sair do teste.
CALCULOS (FORMULAS)
FATOR DE CALIBRAÇÃO= concentração do padrão / Absorbância do Padrão
AMOSTRA= Fator de calibração X Absorbância da amostra
CONTROLE DE QUALIDADE
Esta rotina é para programar os valores mínimos e máximos do soro controle.
Posicione o cursor em “PROG. CONTROLES’’ com a tecla F2[INC] ou F1[DEC]e
aperte a tecla F4[SEL].
Digite a senha do operador (6 dígitos), aparecerá no display o nome do teste e os
valores mínimos e máximos. Digite o valor do soro controle mínimo com o teclado
numérico e aperte F2[INC] para digitar o valor Maximo. Aperte F2[INC] para digitar
os valores do próximo teste. Após programar todos os valores mínimos e máximos
de todos os testes avance com a tecla F2[INC] até o cursos posicionar em [MEM]
aperte F4 para memorizar os valores.
INTERFERENTES
REQUISITOS DO LOCAL DE ISTALAÇÃO:
Mesa firme sem vibrações e incidência da luz solar; deixar espaço livre nas laterais
e parte traseira; não deixar o equipamento ligado coberto com a capa; não instalar
perto de centrífugas, aquecedores, água, produtos químicos ou próximos de
janelas; ambiente quimicamente neutro, temperatura de 18 a 25ºC e umidade
máxima de 50%; ligar 10 minutos antes do uso.

REFERÊNCIAS
- MANUAL DO USUARIO. BIO PLUS PRODUTOS PARA LABORATÓRIOS BIO-
200. BARUERI-SP.
REVISADO E EDITADO MAIO/2014.
POP- HEMOGRAMA

Material Necessário

Seringa 5ml com agulha 25x7


Alcool 70% (iodado)
Garrote
Tubo vacuun EDTA ( tampa roxa )
microscópio
lâminas para microscopia
laminulas
tubo capilar (sem heparina)
cartão para leitura de Ht tubo
de ensaio
pipeta volumétrica de 10 volumes
pêra para aspiração
reagentes Drabkin- Hayen
corante panótico
Becker p/ descate para materiais
micropipetas com ponteiras
câmara de neubauer
banho maria
bico de Bunsen
microcentrífuga
espectrofotômetro + cubetas
Água destilada
Descarpack
Noções básicas:

Álcool 70% - Iodado


Punção – garrote - bizel

Micropipetas - 1º e 2º estágio Ponteiras –


excesso- descarte- lavagem Menisco de
pipetas volumétricas
Canara de neubauer – lamínula – micropipeta
Capilar – bico de Bunsen
Microscópio – macro e micrométrico – lentes - chariot

Ordem para a realização do Hemograma Completo:


-Hematócrito
-Dosagem de Hemoglobina
-Contagem de glóbulos brancos e vermelhos
-Contagem e diferencial dos leucócitos com observação da série vermelha
-Cálculo dos Índices Hematimétricos (VCM, HCM, CP.CM)
-Contagem de plaquetas e reticulócitos quando solicitados
-Velocidade de Hemossedimentação (VHS) quando solicitado.
Hematócrito:

Preencher ¾ do volume do tubo capilar, vedar uma das extremidades ( com


massa de modelar ou queimando).
Em seguida colocar o tubo na microcentrífuga (colocando a parte vedada
para fora), centrifugar a 10.000 RPM por 5 minutos.
Realizar a leitura em tabela apropriada.

Valores de referência:
Homens: 40% a 50%
Mulheres: 35% a 45%
Crianças até um ano: 34%
a 40% Recém-nascidos :
50% a 60%
Interpretação: Valores abaixo indicam anemia ou hidratação excessiva
(gravidez), e valores acima indicam desidratação ou policitemia.
Dosagem de Hemoglobina:
Método da cianometahemoglobina:

Para dosagem de Hb é necessário:


Usarmos padrões de concentrações conhecidas,
geralmente utiliza-se as concetrações de 5, 10
e/ou 15g/dl.

Líquido de Drabkin:
Bicarbonato de Sódio - 1,0g
Cianeto de Potássio - 52,0mg
Ferrocianeto de Potássio -
198,0mg Água destilada -
1000,0ml

Em um tubo de ensaio pipetar 5,0 ml de reativo de Drabkin e colocar


20µl de sangue total (homogenizado).

Incubar 10 minutos á temperatura ambiente e fazer a leitura em


esprectrofotômetro em 540 nm zerando o aparelho com Drabkin .

Calculo:

Deternina-se a densidade ótica (DO) do padrão e


posteriormente um fator que nos fornecerá a concentração de cada
amostra quando medidas com mesmo reagente.

Portanto: . [ ] P = F
DO P
Assim:
Fator: concentração do fator
leitura do padrão

Então : [ ] da Hb da amostra = DO amostra x F Assim: Leitura x fator = Hb


g /dl
Valores de referência:
Homens: de 14 a 18 g/dl
Mulheres: de 12 a 16 g/dl
Crianças até um ano:11 a
12 g/dl Recém-Nascido: de
14 a 19 gIdl

Interpretação: A dosagem de Hb está relacionada diretamente com o


conteúdo e coloração do eritrócito sendo de grande auxílio no diagnóstico
das anemias.
Valores baixos correlacionam-se à processos anêmicos

Contagem de hemácias:
Contagem de células: . Método do Hemocitômetro em Câmara de
Neubauer Contagem de glóbulos vermelhos: determinação de eritrócitos
por mm de sangue.
Em tubo de ensaio pipetar 4,0 ml de solução de Hayen (diluidor isotônico
contendo um fixador para conservação das células) e 20µl de sangue total
(diluição 1:200).“ 0,02 ml X 3,98ml “

Solução diluente:
Citrato de sódio -
3,8g Fornol a 40%
-2,0 mI
Água destilada q.s.p. - 100,0mI

Fixar a lamínula sobre a câmara de Neubauer e preencher-la com o sangue


diluído e contar os cinco quadrados indicados na imagem abaixo. Para esta
contagem pode ser utilizada a objetiva microscópica de 10x.
Multiplicar o número de hemácias encontradas nos cinco quadrados por
10.000. Resultado em mm³.
Valores de referência:
Homens: ],5 a 5,5 milhões/mm
Mulheres: 4,0 a 5,0 milhões/mm
Recém-nascidos: 5,5 a 7,0 milhões/mm
Interpretação: Valores aumentados são encontrados nas
policitemias e os valores diminuídos relacionam-se aos processos
anêmicos de diversas etiologias.
A contagem em câmara de Neubauer oferece grande variabilidade de erro e
dispêndio de tempo, portanto sempre que possível é preferível a contagem
em aparelhos automatizados.
Índices hematimétricos:

Contagem de reticulócitos:

Em um tubo de ensaio colocar 2 gotas de sangue e 2 gotas de azul de cresil


brilhante, incubar 15 minutos em banho- Maria 37º C.
Fazer o esfragaço e contra corar com Panótico ou Leishman.
Observar de 1000 a 2000 relatando a porcentagem de Reticulócitos
encontrados. Calculo:

N° de hemácias por mm³ x reticulócitos encontrados


N° de hemácias contadas

V. R. 50 a 150 mil mm³ ou de 0,5 a 1,5%


1. CONTAGEM DO NÚMERO TOTAL DE LEUCÓCITOS POR mm3 ( L)

Amostra: sangue total com


anticoagulante Diluentes:
líquído de Türk

1.1. Microdiluição

Técnica:
- Homogeneizar o sangue;
- Aspirar o sangue até a marca 0,5 da pipeta hematimétrica para diluição de
leucócitos
- Limpar a parte externa da pipeta;
- Aspirar o diluente até a marca 11 da pipeta;
- Homogeneizar;
- Desprezar as primeiras gotas;
- Preencher a câmara de Neubauer;
- Contar os leucócitos dos 4 quadrados dos cantos da câmara (objetiva de 10x).

Fator de Correção:
- Diluição 1:20
- Correção da altura da câmara: x10 (1 mm)
- Área contada : 4 mm2 – para termos 1 mm2 = 4

Nº Total de Leucócitos/mm3 = nº de leucócitos contados na câmara x 20 x 10


4

Nº Total de Leucócitos/mm3 = nº de leucócitos contados x 50

1.2. Macrodiluição

Técnica:
- Homogeneizar o sangue;
- Pipetar 380 microlitros (0,38 mL) do diluente;
- Acrescentar 20 µL de sangue.
- Homogeneizar;
- Preencher a câmara de Neubauer;
- Contar os leucócitos dos 4 quadrados dos cantos da câmara.

Fator de Correção: 50 (20 X 10 X 1/4)


- Diluição 1:20
- Correção da altura da câmara: x10 (1 mm)
- Área contada : 4 mm2 – para termos 1 mm2 = 4

Nº Total de Leucócitos/mm3 = nº de leucócitos contados na câmara X 50

2. AVALIAÇÃO DO ESFREGAÇO SANGÜÍNEO

A estimativa do número total de leucócitos no esfregaço sanguíneo deve


ser sempre realizada, pois ela é muito importante para confirmar a contagem
do número total de leucócitos e para se ter idéia desse número (normal,
aumentado ou diminuído) quando só se tem o esfregaço do sangue do animal
e não há possibilidade de se realizar a contagem total.

CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS

2.1. Valor relativo de leucócitos (%)

Observar o esfregaço sanguíneo em menor aumento, avaliar se está


adequado para análise quanto à distribuição e preservação celular (presença
da monocamada) e quanto à coloração. A contagem diferencial é feita com
objetiva de imersão (100X).
Contar 100 leucócitos, diferenciando-os em:

- Neutrófilos Bastonetes;
- Neutrófilos Segmentados;
- Eosinófilos;
- Basófilos;
- Linfócitos;
- Monócitos.

Os eritroblastos também devem ser contados, porém sem incluí-los,


nos 100 leucócitos. Deve-se corrigir o número total de leucócitos/ mm3 sempre
que houver 5 ou mais eritroblastos em
100 leucócitos (observados durante a contagem diferencial), pois na contagem
manual (ou automática) eles são incluídos como leucócitos erroneamente, já que
são células nucleadas.

Contagem corrigida de leucócitos = nº


total de céls nucleadas x 100
100 + nº de eritroblastos em 100 leucócitos

2.2. Valor absoluto de leucócitos (/mm3 ou L)

É o número de cada tipo de leucócito contado no esfregaço, expresso


em número por mm3
ou uL.

número absoluto = número total de leucócitos X número


relativo / mm3 (ou µL)100

Durante a contagem diferencial, outras observações devem ser feitas no


esfregaço sangüíneo. Características morfotintoriais dos eritrócitos quanto ao
tamanho (anisocitose), forma (poiquilocitose), coloração
(hipocromia,policromasia) e presença de corpúsculos intracelulares
(corpúsculos de Howell Jolly, de Heinz, de Lentz, hemoparasitas,etc.). Devem
ser observadas manifestações de toxicidade em leucócitos como neutrófilos
(granulações tóxicas, vacuolização, basofilia citoplasmática, corpúsculos de
Dohle, alterações morfológicas nucleares), monócitos (vacuolização
citoplasmática), linfócitos e monócitos ativados (reativos). Algumas alterações
podem ser classificadas em cruzes – (+), +, ++, +++, conforme sua intensidade.
REFERÊNCIAS

Latimer, K.S. et al. Duncan & Prasse’s Veterinary Laboratory Medicine –


Clinical Pathology 4th. Ed. Iowa State Press, 2003 (can, fel, bov)

Jain, N.C. Essentials of Veterinary Hematology. Lea & febiger. Philadelphia,


1993.
POP – URINALISE

OBJETIVO
Estabelecer procedimento para execução do exame Sumário de Urina.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

• pH - Os rins são os grande responsáveis pela manutenção do equilíbrio


ácido-base do organismo, eles são capazes de manter a homeostasia do
corpo eliminando grandes quantidades de ácidos ou bases através da urina.
• Densidade - Ajuda a avaliar a função de filtração e concentração renais e o
estado de hidratação do corpo.
• Proteínas - Normalmente, as proteínas urinárias são constituídas pela
albumina e por globulinas secretadas pelas células tubulares. Entre as
proteínas não plasmáticas observadas na urina, destaca-se a mucoproteína
de Tamm-Horsfall, proveniente dos túbulos distais. Sua importância decorre
do fato de que esta proteína é a base dos cilindros encontrados na urina.
• Glicose – em situações normais quase toda a glicose filtrada pelos
glomérulos é reabsorvida pelos túbulos proximais.
• Cetonas – O termo cetonas envolve três produtos intermediários do
metabolismo de gorduras: acetona, ácido acetoacético e ácido beta-
hidroxibutírico.
• Sangue (hemácias / hemoglobina) - Pode estar presente na urina na forma
de hemácias íntegras ou na forma de hemoglobina (produto da destruição
de hemácias in vivo ou in vitro). Sofre interferência da mioglobina.
• Bilirrubina - Produto intermediário da degradação da hemoglobina.
Presente no organismo de duas formas: bilirrubina não-conjugada e
bilirrubina conjugada, porém, somente a última é excretada pelos rins e pode
aparecer na urina.
• Urobilinogênio – pigmento resultante da degradação da hemoglobina.
• Nitrito - Aparece devido à capacidade de algumas bactérias gram negativas
fermentadoras reduzirem o nitrato (constituinte normal da urina) em nitrito.
• Leucócitos – detecta esterases presentes nos granulócitos
Amostras
Preferencialmente coletar a primeira urina da manhã. Caso não for possível, o
paciente deve ficar duas horas sem urinar antes de colher a amostra.

Estabilidade e armazenamento

A amostra de urina pode ser entregue até 1 hora após a coleta, conservado
a temperatura ambiente, ou em até 24 horas, se conservado em temperatura de
2ºC a 8ºC refrigerado.

Critérios para rejeição e aceitação de amostras

Amostras colhidas a mais de 24h e mantidas a temperatura ambiente,


amostras diluídas, amostras sem identificação legível do paciente deveram ser
rejeitadas.

Materiais e equipamentos necessários

• Tira reagente
• Centrifuga
• Tubo cônico
• Microscópio
• Lamina
• Lamínula

Procedimento técnico

• Cor - A cor da urina depende da presença e concentração de


pigmentos de origem alimentar, medicamentosa e até mesmo
endógena A urina normal geralmente é amarelada devido à presença
de um pigmento chamado urocromo, produto do metabolismo
endógeno e produzido em velocidade constante. Relatar a cor da
urina Como variações de coloração nas amostras de urina anormais
encontramos:
• Amarelo Palha - Recente ingestão de líquidos ou no caso de
diabetes (tanto insípidos quanto mellitus).
• Âmbar - Presença de bilirrubina na amostra.
• Alaranjada - Interferência de medicamentos, como Piridium ou
mesmo vitamina A.
• Vermelha - Presença de hemácias, hemoglobina, mioglobina e
porfirinas.
• Castanha / Preta - Alcaptonúria (presença de ácido homogentísico),
presença de melanina.
• Verde - Interferência de medicamentos (Amitriptilina, metocarbamol,
indica e azul-de-metileno)
• Aspecto - Termo que se refere à transparência da amostra de urina
analisada. A urina normal tem aspecto límpido, porém pode sofrer
alterações devido à presença de numerosas células epiteliais, de
leucócitos, hemácias, bactérias e leveduras, filamentos de muco e de
cristais.

• Relatar: Límpida ou Turva.

Análise do sedimento será feito de todas as amostras


• Preparo do sedimento para exame microscópico;
• Centrifugar por 5 minutos a 1200 RPM a amostra de urina transferida para
o tubo cônico de urina;
• Retirar 9,8 ml do sobrenadante, com cuidado para não ressuspender o
sedimento, deixando um volume de 0,2 ml no tubo;
• Ressuspender o sedimento com batidas no fundo do tubo ou utilizando
vortex para homogeneizar;
• Transferir 0,020 ml (20 microlitros) desta suspensão do sedimento para uma
lâmina de Microscopia;
• Colocar sobre o sedimento, uma lamínula padrão.
• Vamos detectar e identificar todos os elementos insolúveis, como hemácias,
leucócitos, cilindros, cristais, células epiteliais, bactérias, leveduras,
parasitas e possíveis artefatos.
• Será realizado através de Microscopia óptica comum entre lâmina e
lamínula.
• A leitura deve ser feita em 10 ou mais campos e calcular a media de
elementos encontrados por campo, com objetiva de aumento de 40X. O
resultado, no caso de sedimento qualitativo, é dado em número de
elementos por campo microscópico.

Outros elementos que podem ser visualizados e reportados:

Células Epiteliais: Relatar como: R – Raríssimas; RA – Raras; AL – Algumas;


NU –
Numerosas;
Leucócitos: Relatar como: Numero de leucócitos encontrados por campo
microscópio;
Eritrócitos: Relatar como: Numero de eritrócitos encontrados por campo
microscópio.
Quando o número for igual ou superior a 10/campo deve referir a presença ou não
de dismorfismo eritrocitário. Se o dismorfismo eritrocitário for positivo, com
presença de cilindros hemáticos, o exame esta finalizado. Se o dismorfismo for
positivo, mas não houve observação de cilindros hemáticos, centrifugar nova
amostra e observar qualitativamente (em lâmina) a presença de cilindros. A
centrifugação de nova amostra deve ser realizada quando houver dúvida no
resultado do dismorfismo. Neste caso, liberar o resultado com a seguinte
observação.
Cilindros: Relatar como: RR – Raríssimos; RA - Raros; AL – Alguns; NUS -
Numerosos.
Tipos de Cilindros: Hialinos; Finamente granulosos; Granulosos; Celulares;
Céreos; Lipoídicos só são pesquisados e referidos nos casos de proteína for igual
ou superior a 1 g/L; Hemáticos; só são pesquisados e referidos nos casos em que
o número de eritrócitos for igual ou superior a 10 por campo ou 10.0/ mL
Filamentos de Muco:
Relatar como: PQMUC- pequena quantidade de muco; REMUC- regular
quantidade de muco;APMUC- apreciável quantidade de muco
Bactérias:
Relatar como: RABAC- raras bactérias; ALBAC- algumas bactérias; NUBAC-
numerosas Bactérias. Obs.: reportar “apenas quando tivermos certeza de que se
trata realmente de bactérias”.
Cristais
Relatar como: R – Raríssimos; RA – Raros; AL – Alguns; NU – Numerosos. Como
a presença de alguns cristais depende do pH urinário, deve ser observado se há
compatibilidade. Além da morfologia, há alguns procedimentos que auxiliam a
identificação dos diferentes tipos de cristais.
Tipos de Cristais:
Ácido Úrico; Urato amorfo; Oxalato de Cálcio; Fosfato amorfo; Fosfato de
Carbonato de Urato de amônio; Tirosina Leucina; Cistina;
Leveduras:
Relatar como: RRLEV – raríssimas leveduras; RALEV – raras leveduras; ALLEV –
algumas leveduras; NULEV – Numerosas leveduras

Tricomonas
Relatar como: RATRI: Raras tricomonas; ALTRI: Algumas tricomonas; NUTRI:
Numerosas tricomonas.

REFERÊNCIA

ABNT NBR 15268. Laboratório Clínico – Requisitos e Recomendações para


exame de urina. 2010
POP - PARASITOLOGIA

OBJETIVO

Estabelecer procedimento para realização do exame parasitológico de fezes


pelo método de sedimentação espontânea (Hoffman).

Estabilidade e armazenamento

As amostras de fezes colhidas em frasco sem conservante devem ser


entregue no Laboratório em até 2 horas após a coleta se conservado em
temperatura ambiente, ou em até 24horas, se conservado em temperatura de 2ºC
a 8ºC refrigerado.
As amostras de fezes colhidas em frasco com conservantes de MIF podem
ser entregues no Laboratório em até 24 horas, conservado em temperatura
ambiente.

Critérios para rejeição e aceitação de amostras

• Amostras sem identificação do paciente;


• Amostras coletadas após o uso de contraste utilizado em exames
radiológicos;
• Obtidas após o uso de laxantes sem orientação médica;

Materiais e equipamentos necessários


• Água destilada,
• Pote ou copo descartável,
• Palito ou abaixador de língua descartável,
• Gaze ou parasitofiltro descartável
• Cálice cônico descartável,
• Tubo cônico descartável
• Pipeta de plástico pasteur descartável
• Lâmina e lamínulas,
• Microscópio,
• Solução de lugol forte a 1%
• Conta gota
• Centrifuga

Executando as amostras
Método de Hoffman
• Sobre a bancada abaixo da capela de exaustão, abrir o frasco de amostra
de fezes e com auxilio de um palito ou abaixador de língua descartável
retirar cerca de 2g de fezes e colocar no pote ou copo de plástico
descartável, acrescentar um pouco de água (cerca de 5ml) e homogeneizar.
• Acrescentar mais 20 ml de água e misturar.
• Colocar a peneira ou uma gaze dobrada em quatro em um coador sobre o
cálice cônico descartável de 200ml de capacidade (apoiado no suporte para
cálices) transferir a amostra diluída sobre a peneira ou a gaze dobrada em
quatro. Os detritos retidos na peneira ou na gaze dobrada em quatro são
lavados com mais 20 ml de água. Jogar a peneira ou a gaze dobrada em
quatro no lixo infectante. O cálice deve ser identificado com o nome do
paciente ou com número interno.
• Completar o volume do cálice respeitando sua capacidade de 200 mL com
água;
• Deixar essa suspensão em repouso durante 2 a 24 horas na bancada da
capela de exaustão;
• Transportar o suporte com os cálices, até a bancada ao lado da pia de
descarte (vaso sanitário). Desprezar o líquido sobrenadante
cuidadosamente na pia de descarte (vaso sanitário), homogeneizar o
sedimento cuidadosamente, utilizando uma pipeta pasteur descartável,
pipetar do fundo do cálice de sedimentação uma pequena porção do
sedimento formado;
• Colocar 2 gotas do sedimento na lâmina, acrescentar uma gota de Lugol
forte a 1% e cobrir com lamínula).
• Realizar a leitura microscópica das laminas e registrar o resultado obtido no
mapa de trabalho.
REFERÊNCIAS

Neves, D.P. al., PARASITOLOGIA HUMANA. 11 ed. São Paulo Atheneu, 2005.
Zeibig, Elizabeth
A. Parasitologia Clínica: Uma abordagem clínico laboratorial, Elsevier, 2014.
BARBOSA, Constança S. et al. Controle de qualidade das lâminas pelo método
Kato-Katz para o
diagnóstico parasitológico da infecção por esquistossomose por Schistosoma
mansoni. J.
Bras. Patol. Med. Lab. Rio de Janeiro, v. 53, n. 2, p. 110-114, abril de 2017.
POP – MICROBIOLOGIA

OBJETIVO

A coloração de Gram é utilizada para classificar bactérias com base no


tamanho, morfologia celular e comportamento diante dos corantes. No laboratório
de microbiologia clínica é um teste adicional rápido para o diagnóstico de agentes
infecciosos, sendo também utilizado para avaliar a qualidade da amostra clínica
analisada.

MATERIAIS
• Cabine de segurança biológica;
• Lâminas de vidro limpas e desengorduradas 7,5x2,5cm, com extremidade
fosca;
• Álcool para limpeza da lâmina;
• Alça bacteriológica;
• Algodão ou gaze;
• Suporte para coloração;
• Luvas;
• Cronômetro;
• Salina estéril;
• Bico de Bunsen;
• Óleo de imersão;
• Microscópio;
• Fonte de água corrente.

Corantes de GRAM:
• Corante: Cristal violeta (cristal violeta, oxalato de amônio e álcool etílico);
• Mordente: Lugol 1% (Iodeto de potássio, iodo, álcool etílico);
• Descorante: Álcool etílico e acetona;
• Contra corante: Fucsina fenicada (Fucsina básica, fenol, álcool etílico).
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Tipo de Amostra
Amostras coletadas com swabs, aspirados, exsudatos, escarros, líquidos e
outros fluidos orgânicos, Líquido Cefalorraquidiano (LCR), biópsias ou fragmentos
de tecidos, urina, fezes.

Procedimento Técnico

▪ Técnica para preparo do esfregaço

• Identificar a lâmina de maneira segura;


• Rolar toda a superfície do swab sobre a lâmina para não destruir as células;
• Os líquidos estéreis devem ser centrifugados e depositados na lâmina com alça
bacteriológica;
• Fixar rapidamente na chama;

▪ Coloração

• Cobrir a lâmina com a solução de cristal-violeta por cerca de um minuto;


• Decantar o cristal-violeta e lavar suavemente com a água da torneira.
(Observação: lavagem excessiva nesta etapa pode causar a retirada do cristal
violeta das células Gram-positivas);
• Cobrir a área do esfregaço com a solução de lugol durante cerca de um minuto;
• Descorar a lâmina com a mistura álcool-acetona, até que o solvente escorra
incolor;
• Alternar com água corrente (jato fraco). O tempo usualmente utilizado nesta etapa
é de cerca de 10 segundos. (Observação: lavagem excessiva nesta etapa pode
causar a retirada do cristal violeta das células Gram-positivas, assim como, a
pouca descoloração pode resultar em pouca retirada do cristal violeta,
ocasionando uma tonalidade azulada nas bactérias Gram-negativas);
• Cobrir o esfregaço com a solução de fucsina, por cerca de 30 segundos;
• Lavar com água corrente;
• Deixar secar ao ar, em temperatura ambiente.

Procedimento Analítico
▪ Microscopia

• A leitura deve ser feita em objetiva de imersão, aumento de 1000x.


• Os resultados das leituras são anotados para depois serem digitados e liberados
pelo farmacêutico/biólogo/biomédico responsável.
▪ Resultados
As bactérias Gram-positivas retêm o cristal-violeta e se apresentam com coloração
violeta enquanto as Gram-negativas são descoradas pelo álcool-acetona, sendo
coradas com o corante de fundo (fucsina) e se apresentam róseas.
▪ Resultados esperados:

• Bacilos Gram-negativos, coloração rósea.


• Cocos Gram-positivos, coloração violeta.
▪ Ação Corretiva

O Setor de Microbiologia, depois de corar as lâminas, deve observar uma grande


extensão destas para conclusão do diagnóstico. Se o esfregaço é malfeito,
acumulando material nalâmina sem estendê-lo apropriadamente, isso resulta
numa superposição de células, muco, bactérias etc., impossibilitando a
diferenciação de detalhes ou mesmo a visualização dos elementos.
Confeccionar nova lâmina melhorando a qualidade do esfregaço.
Riscos na lâmina ou precipitados de corantes podem confundir o técnico com
estruturas bacterianas. Usar lâminas novas para confeccionar os esfregaços e
filtrar os corantes para evitar os precipitados.
▪ Controle de Qualidade

• Verificar diariamente a aparência dos reagentes. Se a solução de cristal-violeta


precipitar, filtre novamente antes de usar.
• A evaporação pode afetar a eficácia dos reagentes. Recomenda-se que as
soluções de trabalho sejam trocadas regularmente, dependendo da demanda.
• Diariamente e quando novos reagentes forem preparados, corar, juntamente com
os esfregaços da rotina, lâminas controles com a bacterioteca pertencente ao
laboratório ou com cepas padrões.
• Fazer manutenção preventiva e limpeza dos microscópios.
▪ REFERÊNCIAS

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Manual


de Procedimentos
Básicos em Microbiologia Clínica para o Controle de Infecções Hospitalares.
<Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_microbiologia
clinica_control
e_infechospitalar.pdf>. Acesso em: 21 de maio de 2020.
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Manual
de Microbiologia Clínica
para o Controle de Infecções em Serviços de Saúde. Disponível em :<
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_microbiologia_completo.pdf>
. Acesso em:
21 de maio de 2020.
OPLUSTIL, Carmen Paz. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 3. ed.
São Paulo: Sarvier,
2010.
PILONETO M, PILONETO DV. Manual de Procedimentos Laboratoriais em
Microbiologia - POPs em
Microbiologia. Microsciense, Curitiba, 1998.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2012. p. 70.

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