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Reflexões sobre a Potência do Grupo Focal nas Pesquisas em Gerontologia
Natália
de
Cássia
Horta1,
Tatiana
Resende
Prado
Rangel
de
Oliveira2,
Cléia
Márcia
Gomes
Amaral2,
Quesia
Nayrane
Ferreira2,
Nayhanne
Gomes
Cordeiro2,
Marina
Celly
Martins
Ribeiro
de
Souza2,
Tatiana
Teixeira
Barral
Lacerda2,
Maria
da
Consolação
Magalhães
Cunha2,
Karla
Geovani
Silva
Marcelino2,
Rosilda
Alves
da
Silva2,
Bárbara
Jácome
Barcelos2
Instituto
de
Ciências
Biológicas
e
da
Saúde
da
PUC
Minas.
nataliahorta@pucminas.br.
1
2
PUC
Minas.
prof.tatianarangel@gmail.com;
cleia@pucminas.br;
quesiaferreira20@gmail.com;
nayhanne.gomes@gmail.com;
marinacelly.souza@gmail.com;
tatiana.barral@yahoo.com.br;
consolacaocunha@uol.com.br.;
marcelinokarla@yahoo.com.br;
rosealvesgiovanna@hotmail.com;
barbara_barcelos17@hotmail.com
Resumo.
O
presente
trabalho
parte
da
Pesquisa
Qualidade
de
Vida
do
Idoso
Institucionalizado:
aspectos
da
promoção
da
saúde
e
teve
como
objetivo
discutir
a
experiência
de
utilização
da
técnica
do
grupo
focal,
bem
como
a
potência
dessa
estratégia
para
propiciar
espaço
de
escuta
e
de
proposições
no
cuidado
ao
idoso.
Participaram
48
gestores
e
profissionais
de
ILPI,
localizadas
em
Minas
Gerais,
Brasil.
Ficou
evidente
que
discussões
sobre
promoção
da
saúde
dos
idosos
institucionalizados
precisam
partir
da
vivência
nas
ILPI.
Por
meio
do
grupo
focal,
pode
ocorrer
a
proposição
de
novas
bases
político-‐sociais
para
a
promoção
da
saúde
dos
idosos
e
a
conformação
de
espaços
de
discussão
e
intercâmbio
que
fortalecem
as
relações
e
qualificam
as
práticas
cuidadoras.
Essa
experiência
colaborou
para
a
revisão
da
construção
metodológica
da
pesquisa
no
seu
potencial
de
intervenção
e
de
problematização
da
realidade.
Palavras-‐chave:
Pesquisa
qualitativa,
gerontologia,
Instituição
de
Longa
Permanência
Para
Idosos.
1 Introdução
A
pesquisa
qualitativa
em
saúde
é
definida
como
a
que
se
aplica
ao
estudo
da
história,
das
relações,
das
representações,
das
crenças,
das
percepções
e
das
opiniões,
produtos
das
interpretações
que
os
humanos
fazem
(Minayo,
2007).
Este
tipo
de
pesquisa
é
importante
para
desvelar
processos
sociais
pouco
conhecidos
referentes
a
grupos
particulares,
além
de
propiciar
a
construção
de
novas
abordagens,
revisão
e
criação
de
novos
conceitos
e
categorias
durante
a
investigação,
tendo
diversas
possibilidades
metodológicas
para
seu
desenvolvimento
(Backes
et
al.,
2011).
A
temática
do
envelhecimento
tem
sido
foco
de
inúmeros
estudos
em
diferentes
áreas
de
conhecimento,
considerando
que
esse
fenômeno,
inicialmente
observado
de
forma
lenta
e
progressiva
em
países
desenvolvidos,
passa
a
ocorrer
com
enorme
velocidade
em
países
em
1202
>>Atas
CIAIQ2016
>>Investigação
Qualitativa
em
Saúde//Investigación
Cualitativa
en
Salud//Volume
2
desenvolvimento;
e
por
isso
requer
mudanças
nas
estruturas
dos
serviços,
nos
programas
de
saúde
e
na
formação
dos
profissionais
(Dawalibi,
2013).
O
envelhecimento
traz
consigo
diversas
alterações
fisiológicas
que
interferem
na
realização
das
atividades
de
vida
diária
(AVD)
e
no
convívio
social
e
que
podem
ser
considerados
fatores
determinantes
da
institucionalização
numa
Instituição
de
Longa
Permanência
para
Idosos
(ILPI),
impactando
na
qualidade
de
vida
dos
mesmos.
O
objeto
tomado
para
a
investigação,
base
para
a
experiência
aqui
relatada,
são
as
práticas
de
promoção
da
saúde
no
envelhecimento,
desenvolvidas
com
idosos
institucionalizados.
Nesse
estudo
parte-‐se
do
pressuposto
de
que
as
ILPI
têm
ofertado
os
cuidados
mínimos,
majoritariamente
assistenciais
voltados
a
essa
população
sem,
no
entanto,
privilegiar
a
qualidade
de
vida
e
a
promoção
da
saúde.
Assim,
tal
modelo
enquadra
os
sujeitos
em
um
nível
de
dependência
de
cuidados
e
de
autonomia
limitada
que
não
os
empodera
para
a
manutenção
de
sua
qualidade
de
vida
e
promoção
da
saúde.
Questiona-‐se,
em
síntese,
como
as
ILPI
têm
promovido
a
saúde
dos
idosos
institucionalizados,
considerando
as
diretrizes
operacionais,
a
conformação
da
equipe
e
as
ações
ofertadas,
bem
como
o
perfil
dos
idosos
assistidos.
O
objetivo
geral
do
estudo
é
analisar
a
qualidade
de
vida
de
idosos
institucionalizados
no
que
tange
à
promoção
da
saúde.
Dentre
as
diferentes
técnicas
de
coleta
de
dados
utilizadas
na
pesquisa
qualitativa
o
grupo
focal
foi
a
estratégia
utilizada
nesta
fase
da
pesquisa
aqui
relatada.
A
técnica
de
grupo
focal
é
tida
como
uma
possibilidade
de
pesquisar
os
idosos
e
sobre
eles,
bem
como
de
intervir
no
processo
de
envelhecimento,
na
medida
em
que
permite
a
geração
de
conhecimento
a
partir
da
discussão
de
temáticas
específicas
(Gatti,
2015).
O
grupo
focal
como
técnica
de
coleta
de
dados
começou
a
ser
mais
amplamente
utilizada
a
partir
da
Segunda
Guerra
Mundial,
quando
Lazarsfeld,
sociólogo
norte-‐americano,
serviu-‐se
dela
para
avaliar
propagandas
criadas
pelo
governo
para
elevar
o
moral
de
civis
e
militares
(Matheus
&
Fustinoni,
2006).
A
partir
de
então,
as
coletas
por
esta
modalidade
estão
sendo
cada
vez
mais
empregadas
em
pesquisas
qualitativas,
inicialmente
nas
ciências
sociais
e
entre
os
profissionais
de
propaganda.
No
final
dos
anos
1970,
foi
descoberta
por
profissionais
da
saúde,
sobretudo
nas
áreas
de
psicologia
e
psiquiatria
(Duarte
et
al.,
2008).
A
entrevista
por
meio
de
grupo
focal
é
usada
em
pesquisa
qualitativa
para
evidenciar
sentimentos
e
opiniões
de
um
grupo
sobre
determinado
assunto.
Essa
técnica
prevê
a
obtenção
de
dados
a
partir
de
discussões
cuidadosamente
planejadas,
nas
quais
os
participantes
expressam
suas
percepções,
crenças,
valores,
atitudes
e
suas
representações
sobre
uma
questão
específica
num
ambiente
não
constrangedor
(Dall’
Agnoll
&
Trench,
1999).
Para
a
realização
de
um
grupo
focal
prevê-‐se
a
participação
média
de
seis
a
15
pessoas,
havendo
grande
variedade
entre
os
autores
no
que
diz
respeito
ao
número
médio
de
participantes
(Dall’
Agnoll,
&
Trench,
1999;
Dias,
2000;
Matheus
&
Fustinoni,
2006;
Meier
&
Kudlowier,
2003).
Além
dos
participantes,
cada
grupo
focal
deve
ter
seu
coordenador
ou
moderador
que
tem
a
função
de
conduzir
a
discussão,
além
de
um
ou
mais
observadores
que
devem
anotar
fatos
ou
situações
durante
a
realização
da
discussão.
O
facilitador,
também
conhecido
como
moderador
ou
coordenador,
deve
estabelecer
e
facilitar
a
discussão
e
não
realizar
uma
entrevista
em
grupo.
Cabe
a
ele
criar
um
ambiente
propício
para
que
diferentes
percepções
e
pontos
de
vista
venham
à
tona,
sem
que
haja
nenhuma
pressão
para
que
os
participantes
votem,
cheguem
a
um
consenso
ou
estabeleçam
algum
plano
conclusivo.
(Matheus
&
Fustinoni,
2006;
Meier
&
Kudlowier,
2003).
Gatti
(2015)
constatou
em
análise
crítica
sobre
grupos
focais
que
é
pequeno
o
número
de
pesquisas
que
utilizam
dessa
técnica
envolvendo
idosos,
afirmando
que
há
um
amplo
campo
para
os
profissionais
das
mais
diversas
áreas
de
conhecimento
para
conduzirem
estudos
envolvendo
tal
técnica.
Considerando
o
exposto
acima,
esse
artigo
tem
como
objetivo
discutir
a
experiência
de
utilização
da
técnica
do
grupo
focal,
bem
como
a
potência
dessa
estratégia
para
propiciar
espaço
de
escuta
e
de
proposições
no
cuidado
ao
idoso.
1203
>>Atas
CIAIQ2016
>>Investigação
Qualitativa
em
Saúde//Investigación
Cualitativa
en
Salud//Volume
2
As
técnicas
de
relatos
orais
valorizam
as
experiências
vividas
pelos
sujeitos
da
pesquisa
e
o
que
eles
têm
a
dizer
sobre
elas.
Essa
experiência
revelou,
por
meio
da
técnica
de
grupo
focal,
com
sua
grande
capacidade
interativa
e
problematizadora,
elementos
importantes
na
forma
de
interação
entre
pesquisador
e
pesquisados,
possibilitando
a
captação
da
realidade
vivida
pelos
participantes
assim
1204
>>Atas
CIAIQ2016
>>Investigação
Qualitativa
em
Saúde//Investigación
Cualitativa
en
Salud//Volume
2
como
seus
sentimentos,
atitudes
e
ideias
a
respeito
do
tema
abordado.
Tanaka
e
Melo
(2001)
destacam
que,
nesta
técnica,
o
mais
importante
é
a
interação
que
se
estabelece
entre
os
participantes.
Os
autores
acrescentam
ainda
que
o
objetivo
do
grupo
focal
é
a
sinergia
entre
os
participantes,
e
não
o
consenso,
o
que
proporciona
maior
diversidade
e
profundidade
de
respostas.
Desta
forma,
o
esforço
combinado
do
grupo
produz
mais
informações
e
com
maior
riqueza
de
detalhes
que
o
somatório
de
respostas
individuais
(Dias,
2000;
Meier
&
Kudloweis,
2003).
Partindo
da
reflexão
sobre
a
interação
pesquisador
e
pesquisados
foi
possível
perceber
no
grupo
focal
a
importância
da
explicitação
da
intencionalidade
do
estudo
aos
participantes,
bem
como
o
produto
almejado
na
pesquisa.
Os
relatos
dos
participantes
apontaram
também
para
a
importância
do
compromisso
social
das
pesquisas
no
que
se
refere
à
devolutiva
dos
resultados
para
os
participantes.
Nessa
pesquisa,
buscou-‐se
ter
como
produtos,
construídos
de
forma
participativa,
um
site
de
consulta
pública
com
informações
sobre
as
ILPI
e
a
elaboração
de
manual
sobre
ações
de
promoção
da
saúde
do
idoso
institucionalizado
a
partir
dos
resultados,
validado
com
os
gestores
e
profissionais
das
ILPI
envolvidas.
Ao
serem
reveladas
tais
propostas,
ficou
claro
no
discurso
dos
participantes
o
quanto
estão
esgotados
com
o
fato
de
serem
cenários
de
pesquisa
de
diferentes
estudos
sem
terem
acesso
às
produções
e
resultados
do
mesmo.
Outro
ponto
importante
que
emergiu
dessa
vivência
refere-‐se
aos
poucos
espaços
de
intercâmbio
e
troca
de
experiências
entre
os
gestores
e
profissionais
das
ILPI.
Mesmo
internamente,
o
trabalho
em
equipe
na
ILPI
aparece,
de
forma
geral,
nos
discursos
dos
participantes
como
fragmentado,
de
difícil
implementação.
São
apontadas,
no
entanto,
as
dificuldades
no
estabelecimento
de
tais
relações
para
que
elas
se
tornem,
de
fato,
interdisciplinares,
e
não
um
“amontoado”
de
intervenções
isoladas.
Entretanto,
algumas
experiências
exitosas
de
trabalho
em
equipe,
focando
nas
potencialidades
das
pessoas
idosas
foram
relatadas,
com
potencial
de
serem
replicadas.
O
papel
articulador
do
gestor
aparece
como
de
extrema
importância
para
potencializar
as
ações
com
foco
na
promoção
da
saúde,
permitindo
que
todos
os
profissionais
trabalhem
de
forma
alinhada,
tendo
o
foco
comum.
Desta
forma,
esse
profissional
tem
uma
atuação
decisiva,
podendo
contribuir
ou
não
para
o
sucesso
das
propostas
apresentadas.
Ainda
é
destacada
pelos
profissionais
a
importância
das
ações
que
promovem
a
saúde,
mas
sem
que
tais
atitudes
sejam
colocadas
de
forma
impositiva
pela
instituição
a
fim
de
não
se
perder
a
ideia
da
ILPI
como
um
lar,
um
local
de
acolhimento
a
indivíduos
com
histórias
diversas
e
que
precisam
de
espaço
para
manifestar
interesses
distintos
em
momentos
diferentes.
O
contrário
disso
pode
ser
entendido
como
um
dos
fatores
que
contribuem
para
a
perda
da
autonomia
do
sujeito
institucionalizado.
Nesse
sentido,
a
necessidade
iminente
de
que
profissionais
e
gestores
das
ILPI
estejam
trabalhando
alinhados
sobre
uma
mesma
proposta
foi
revelada
pelo
grupo.
Muitos
profissionais
se
ancoram
no
discurso
de
que
os
gestores
e
os
demais
da
equipe
precisam
dar
suporte
para
que
as
ações
de
promoção
da
saúde
possam
ser
concretizadas,
sendo
imprescindível
a
iniciativa
e
sintonia
da
equipe
na
construção
do
plano
terapêutico.
Além
disso,
a
inexistência
de
associações,
fóruns,
grupos
e
de
organização
entre
os
serviços
existentes
corrobora
para
a
dificuldade
de
troca
de
experiências,
das
dificuldades
e
avanços
do
cotidiano
de
trabalho.
No
grupo
focal
realizado
com
os
gestores,
a
proposta
de
organização
de
uma
“teia”
envolvendo
as
ILPI
foi
lançada,
corroborando
com
a
busca
por
apoio
e
compartilhamento
apontada
por
eles.
O
discurso
sobre
o
setor
público
como
fiscalizador
de
forma
hegemônica,
sendo
pouco
propositivo
e
parceiro
para
apoio
às
dificuldades
enfrentadas,
reforça
ainda
essa
“solidão”
vivida
pelas
ILPI
na
contemporaneidade.
Salienta-‐se
ainda
que
a
percepção
sobre
autonomia
e
a
necessidade
de
empoderamento
dos
idosos
em
prol
da
qualidade
de
vida
dos
mesmos
foram
abordadas
nos
relatos
dos
participantes
que
têm
grande
expectativa
de
apoio
nos
estudos
sobre
ILPI
para
qualificação
dessas
práticas,
embora
a
literatura
científica
atualmente
disponível
ainda
careça
de
experiências
práticas
que
preencham
essa
1205
>>Atas
CIAIQ2016
>>Investigação
Qualitativa
em
Saúde//Investigación
Cualitativa
en
Salud//Volume
2
lacuna
e
que
auxiliem
os
profissionais,
especialmente
no
que
diz
respeito
às
ações
focadas
na
promoção
da
saúde.
Com
as
questões
reveladas
nesta
experiência,
alguns
questionamentos
ficam
ainda
mais
evidentes:
como
os
projetos
oriundos
das
políticas
públicas
têm
permitido
o
intercâmbio
e
a
qualificação
do
cuidado
nas
ILPI
para
além
da
relação
de
fiscalização?
Como
articular
os
profissionais
das
ILPI
a
favor
do
trabalho
em
equipe
e
da
troca
de
experiências
entre
serviços?
Como
potencializar
o
desenvolvimento
de
pesquisas
sobre
idosos
institucionalizados
com
capacidade
de
intervenção
e
de
mudanças
positivas
nos
serviços,
em
prol
da
qualidade
da
assistência
prestada?
A
partir
dessa
experiência,
ficou
evidente
que
a
discussão
sobre
promoção
da
saúde
dos
idosos
institucionalizados
precisa
partir
das
experiências
vividas
no
cotidiano
das
instituições,
na
busca
de
res-‐significar
esse
espaço,
e
não
somente
de
percepções
que
reproduzem
o
discurso
hegemônico
sobre
a
ILPI.
Essas
sim
são
capazes
de
revelar
o
fazer
e
o
não
fazer
desses
serviços
na
relação
ao
cuidado
e
à
promoção
da
saúde
dos
idosos.
4 Considerações Finais
Referências
Backes,
D.S.,
Colomé,
J.S.,
Erdmann,
R.H.,
&
Lunardi,
V.L.
(2011).
Grupo
focal
como
técnica
de
coleta
e
análise
de
dados
em
pesquisas
qualitativas.
Rev.
O
Mundo
da
Saúde,
35(4),
438-‐442.
Bardin, L. (2009). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, LDA.
1206
>>Atas
CIAIQ2016
>>Investigação
Qualitativa
em
Saúde//Investigación
Cualitativa
en
Salud//Volume
2
Dall’,
A.C.M.,
&
Trench,
M.H.
(1999).
Grupos
focais
como
estratégia
metodológica
em
pesquisas
na
enfermagem.
Rev.
Gaúcha
Enf.,
20(1),
5-‐25.
Dawalibi,
N.W.,
Anacleto,
G.M.C.,
Witter,
C.
Goulart,
R.M.M.,
&
Aquino,
R.C.
(2013).
Envelhecimento
e
qualidade
de
vida:
análise
da
produção
científica
da
SciELO.
Estud.
psicol.,
30(3),
393
403.
Dias,
C.
A.
(2000).
Grupo
focal:
Técnica
de
coleta
de
dados
em
pesquisas
qualitativas.
Informações
e
sociedade,10(2),
1-‐11.
Duarte,
E.N.,
Silva,
A.K.A.,
Santos,
E.T.G.,
Lima,
I.F.,
Rodrigues,
M.P.F.,
&
Costa,
S.Q.
(2008).
Aprendizagem
organizacional
em
unidades
de
informação:
do
grupo
focal
à
comunidade
de
prática.
Perspectivas
em
Ciência
da
Informação,
13(3),
78-‐95.
Gatti,
A.L.,
Witter,
C.,
Gil,
C.A.,
&
Vitorino,
S.S.
(2015).
Pesquisa
Qualitativa:
Grupo
Focal
e
Intervenções
Psicológicas
com
Idosos.
Psicol.
cienc.
prof.,
35(1),
20-‐39.
Matheus,
M.
C.
C.,
&
Fustinoni,
S.
M.
(2006).
Pesquisa
Qualitativa
em
Enfermagem.
São
Paulo;
Livraria
Médica
Paulista
Editora.
Meier,
M.J.
&
Kudlowier,
S.
(2003).
Grupo
focal:
uma
experiência
singular.
Texto
contexto
enf.,
12(3),
394-‐9.
Minayo,
M.C.S.
(2007).
O
desafio
do
conhecimento:
pesquisa
qualitativa
em
saúde
(7.
Ed).
São
Paulo:
Hucitec.
1207