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DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00231
1
Universidade Estadual do Ceará, Departamento de Ciências e Saúde, Fortaleza, Ceará, Brasil.
<dane_barbosa@hotmail.com>
2
Universidade de Fortaleza, Departamento de Ciências e Saúde, Fortaleza, Ceará, Brasil.
Resumo Trata-se de um estudo qualitativo que ana- Abstract This is a qualitative study that analyzed the
lisou práticas de cuidado territoriais em saúde mental practices of territorial care in mental health developed
realizadas por enfermeiros, agentes comunitários de by nurses, community health workers and users of the
saúde e usuários dos centros de atenção psicossocial e psychosocial care centers and of primary health care. We
da atenção básica. Foram realizadas entrevistas, gru- conducted interviews, focus groups and free observation
pos focais e observação livre com 60 participantes de with 60 participants from the city of Fortaleza, state
Fortaleza, Ceará, em 2017. A análise das informações of Ceará, Brazil, in 2017. The data analysis was based
fundamentou-se na hermenêutica-dialética ante um on hermeneutics-dialectics in the face of a critical and
exercício interpretativo crítico e reflexivo. Os resulta- reflective interpretive exercise. The results revealed
dos evidenciaram que o processo de territorialização that the territorialization process is developed by the
é realizado pela equipe multidisciplinar da Estratégia multidisciplinary team from the Health of the Family
Saúde da Família, sem a participação dos profissio- Strategy, without the participation of the professional
nais do centro de atenção psicossocial. Embora estes, of the psychosocial care center. Even though they may
por vezes, realizem práticas comunitárias, persiste a sometimes develop community practices, they still
valorização de ações dentro do próprio serviço e na privilege actions within the service itself and those
medicalização do sofrimento psíquico, sem considerar focusing on the medicalization of mental suffering,
as singularidades dos sujeitos e sem articulação com os without taking into consideration the singularities of
serviços da atenção básica. Os agentes comunitários de the subjects, and with no interaction with the primary
saúde, se treinados, são atores potencialmente estra- health care services. The community health workers, if
tégicos para atuar na interface da saúde mental com a trained, are potentially strategic actors to work on the
atenção básica. Com efeito, o panorama da saúde mental interface between mental health and primary health
urge pela transformação de um modelo que privilegie care. In fact, the mental health outlook urges for the
a reflexão de novas ações em múltiplas dimensões, com transformation of a model that privileges the reflection of
ênfase na articulação dos serviços e na capacitação dos new actions into multiple dimensions, with an emphasis
trabalhadores que atuam nesse âmbito. on the connection of the services and the training of
Palavras-chave assistência à saúde; atenção primária à the workers that act in this context.
saúde; saúde mental; serviços de saúde mental; agentes Keywords health care; primary health care; mental
comunitários de saúde. health; mental health services; community health workers.
Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons.
Recebido em: 11/02/2019 Aprovado em 29/07/2019 Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, 2020; 18(1):e0023167
2 Daniella Barbosa Campos, Indara Cavalcante Bezerra e Maria Salete Bessa Jorge
Introdução
O cuidado em saúde mental no contexto da atenção primária à saúde (APS)
e dos centros de atenção psicossocial (CAPS) deve ser planejado por meio de
estratégias territoriais baseadas nas necessidades dos usuários. Dessa forma,
promove-se uma assistência eficiente e de qualidade que possibilite produzir
saúde nos espaços de vida cotidiana, com reinserção do usuário ao conví-
vio social (Brasil, 2011; 2013). Este modo de cuidar depende de profissio-
nais qualificados, capazes de refletir sobre os processos de trabalho ante uma
perspectiva coletiva e biopsicossocial, voltada para responder dinamicamen-
te às demandas das pessoas em sofrimento psíquico (Marcolino, Fantinatti e
Gozzi, 2018).
No que se refere às práticas e processos constituintes desses serviços,
persistem desafios complexos, que vão desde a formação dos trabalhadores
que atuam no âmbito da saúde mental e em suas interfaces, como educação,
assistência social e outros setores, até a articulação entre os serviços e a valori-
zação de práticas comunitárias permanentes que envolvam as potencialidades
do território (Marcolino, Fantinatti e Gozzi, 2018; Moura e Silva, 2015; Castro
e Maxta, 2010; Onocko-Campos et al., 2009).
Nessa perspectiva, Prata et al. (2017) afirmam que o conceito de ‘territó-
rio’ fundamenta-se numa compreensão do ‘ser’ indissociável do contexto em
que vive, do lugar de pertença, no qual se constroem as relações decorrentes
de situações históricas, ambientais e sociais. Segundo os referidos autores, os
territórios são vivos e constituem-se pela experiência das pessoas que neles
convivem, por meio da história, da cultura, dos movimentos sociais e das
ações políticas (Prata et al., 2017).
No tocante à organização dos serviços de saúde, para que operem segundo
a lógica do território, devem-se buscar e ativar os recursos locais existentes
no entorno da comunidade. Desse modo, são bem-vindas parcerias com orga-
nizações, instituições ou grupos de pessoas envolvidas com arte ou projetos
sociais potencializadores que envolvam educação, esporte, trabalho, entre
outros, no sentido de reconhecer as singularidades dos sujeitos e estimular a
participação social (Lima e Yasui, 2014).
A literatura internacional evidencia lacunas no acesso e na prestação de
serviços de saúde mental em todo o mundo e aponta, dentre outras estraté-
gias, que práticas territoriais de cuidado em saúde mental têm o potencial de
ofertar uma maior inserção e aceitação dos usuários na comunidade.
Nos Estados Unidos, apenas um terço das pessoas que precisam recebem
cuidados de saúde mental adequados (Kilbourne et al., 2018). No Peru, estudo
recente expressa que os transtornos mentais afetam uma em cada cinco pessoas,
representando a principal causa da carga de doenças e que, apesar da alta
prevalência e impacto negativo na vida dos pacientes, esses transtornos são
amplamente subdiagnosticados e subtratados (Diez-Canseco et al., 2018). Em
Métodos
Tabela 1.
Distribuição dos Equipamentos de Saúde por Regional em Fortaleza
CORES Equipamentos Saúde Mental UAPS
de Saúde
I 23 1 CAPS Geral, 1 CAPS AD, 1 Unidade de Acolhimento, 1 serviço de residência 14
terapêutica
II 18 1 CAPS Geral, 1 CAPS AD, 1 Unidade de Acolhimento, 1 serviço de residência 12
terapêutica
III 23 1 CAPS Geral, 1 CAPS AD, 1 CAPS Infantil 18
IV 20 1 CAPS Geral, 1 CAPS AD 13
V 30 1 CAPS Geral, 1 CAPS AD, 1 serviço de residência terapêutica 24
VI 36 1 CAPS Geral, 1 CAPS AD, 1 CAPS Infantil, 1 Unidade de Acolhimento 26
Fonte: Os autores.
CORES: Coordenações Regionais em Saúde; CAPS: centros de atenção psicossocial; AD: álcool e outras drogas; UAPS: unidades
de atenção primária.
de saúde, fez-se uma observação livre para obter uma melhor compreensão
do contexto da pesquisa; não houve teste-piloto.
No segundo momento, ocorreram as entrevistas com os enfermeiros e
usuários nas UAPSs e nos CAPSs gerais, ambos equipamentos de APS. As en-
trevistas foram feitas em salas reservadas para evitar a interferência de outras
pessoas e respeitar a privacidade dos participantes.
Por fim, visando compreender a complexidade do objeto de estudo proposto,
foi realizado um grupo focal com os ACS em uma das UAPSs selecionadas para
o estudo, a fim de complementar ou confrontar as informações. Foram dispa-
rados os seguintes questionamentos: Quais as práticas de cuidado em saúde
mental são realizadas no território? Como se dá a atuação e articulação dos
profissionais dos CAPSs e da atenção básica na prática do cuidado territorial?
Para a análise, organização e sistematização do material coletado, usamos
o fluxograma analisador proposto por Assis e Jorge (2010), o qual recomenda
as três etapas propostas por Minayo (2008) e retraduzidas pelas referidas au-
toras: ordenação, classificação e análise final dos dados. Tais fases são inter-
relacionadas, dinâmicas e complementares. A ordenação envolve a transcrição
de entrevistas, leitura do material empírico e organização dos dados que emer-
gem do texto em diferentes conjuntos de sentidos. A classificação dos dados
permite a construção, o agrupamento dos conjuntos de sentidos em temas dos
dados empíricos e, por fim, a análise final enfatiza a interpretação, possibili-
tando estabelecer as complementaridades, as convergências, as divergências
e o inusitado, oriundos do material empírico apreendido.
A análise final seguiu a hermêutica-dialética orientada por Minayo (1999;
2010) e Assis e Jorge (2010), na qual foi possível estabelecer as complemen-
taridades, as convergências, as divergências e o inusitado do material em-
pírico apreendido.
Os aspectos éticos foram respeitados, de acordo com a Resolução nº
466/2012 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, que aborda
as pesquisas envolvendo seres humanos. O comitê de ética, com protocolo
n° 2.005.057 (Brasil, 2012), aprovou a pesquisa. Os profissionais que concor-
daram em participar do estudo assinaram o termo de consentimento livre e
esclarecido, que assegura o anonimato dos participantes, autoriza a utiliza-
ção e a publicação dos dados obtidos, e além disso, esclarece os objetivos da
pesquisa, a justificativa e a garantia do sigilo das informações, ratificando o
compromisso ético com os interlocutores. Neste artigo, os enfermeiros estão
identificados pela abreviação ‘Enf.’, seguida da ordem das entrevistas (de 1
a 24); os ACS, pela sigla ‘ACS-GF’, pois as falas foram originadas no grupo
focal, e os usuários, pela própria palavra, seguida de 1 a 24, também pela
ordem das entrevistas.
Resultados e Discussão
Eu trabalho no CAPS há dois anos e aqui não é feita a territorialização (...), a terri-
torialização é realizada pela atenção básica; eles definem o território de abrangên-
cia da regional e nós consideramos a territorialização de lá (Enf. 18).
(...) Em relação à saúde mental, quem faz essa identificação somos nós [ACS] na
visita; quando a gente percebe alguma coisa de errado, nós comunicamos ao en-
fermeiro (ACS-GF 02).
Geralmente, os agentes [ACS] comunicam a gente quando alguma pessoa está pre-
cisando de uma assistência em saúde mental (...) eles conseguem identificar essa
demanda (Enf. 05).
A gente faz a visita domiciliar e acompanha a pessoa que faz uso de medicação
controlada, a gente vê se tá tomando direitinho, e se perceber alguma coisa errada,
a gente informa pro enfermeiro da equipe, ele avalia, e se achar necessário faz uma
visita naquela casa ou mesmo marca uma consulta (ACS-GF 04).
O agente que passa na minha casa sempre pergunta como eu tô, se eu tô tomando
a medicação direitinho, mas só isso, acho que eles também não podem fazer muita
coisa, né? (Usuário 22).
A gente quando precisa faz uma visita domiciliar, quando o paciente é idoso e não
consegue vir até o CAPS, então sempre tem um dia que nós atendemos pela visita
(Enf. 17).
Nós temos vários grupos terapêuticos aqui no CAPS, com o terapeuta ocupacional,
psicólogo, enfermeiro, esses grupos funcionam aqui no próprio serviço (...). Na
comunidade, hoje em dia, estamos sem programação (Enf. 17).
Eu já participei de um grupo aqui no CAPS, mas hoje não participo mais. Na minha
comunidade, não tem nada não, pelo menos que eu conheça, não (Usuário 12).
Considerações finais
Palabras clave asistencia a la salud; atención primaria de salud; salud mental; servicios de salud
mental; agentes comunitarios de salud.
Colaboradores
Financiamento
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