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ABNT/CEE-113

PROJETO ABNT NBR 11900-4


DEZ 2015

Terminal para cabo de aço


Parte 4: Grampos leve e pesado

APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional

1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios
(ABNT/CEE-113), com número de Texto-Base 113:000.000-001/4, nas reuniões de:

26.11.2014 25.06.2015 19.08.2015

a) É previsto para cancelar e substituir as ABNT NBR 7163:1991, ABNT NBR 11098:1989
e ABNT NBR 11099:1989, quando aprovado, sendo que nesse ínterim as referida norma
continua em vigor;

b) É baseado na EN 13411-5:2003+A1:2008;

c) Não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

3) Tomaram parte na sua elaboração:

Participante Representante

ABNT/CB-50 Edna Malafaia F. da Silva


ABNT/CB-50 Flávia Rabelo de Melo
BEKAERT CIMAF CABOS Lasley Trindade de Avila
BEKAERT CIMAF CABOS Diego Fregalti
BEKAERT CIMAF CABOS Ezio Clambor freitas
BRIDON DO BRASIL Diego de Brito Cunha
BRIDON DO BRASIL Luis Carlos Rodrigues Barbetto Júnior
DNV GL Leandro Carvalho
DNV GL Sérgio Nabor

© ABNT 2015
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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DNV GL João Vytor Bicock


FISCHER Claudio Furlan
FISCHER Valter Luis Copriva
HAACH EXPERTIZE Ricardo Teles Araújo
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INTRON BRASIL Igor Kozyrev


IPH GLOBAL Ariel Devito
IPH GLOBAL Fernando Alcântara
ITI LATIN AMÉRICA Alberto Gomes Rocha
ITI LATIN AMÉRICA Fernando Alves Ferraz
LAAM OFF-SHORE Márcio Neres
LAAM OFF-SHORE Greyce Gomes
NEADE Reginaldo S. Santana
O.V.D. Wagner Granelli
PETROBRAS Fernando da Silva Figueiredo
PETROBRAS Marcelo Patti de Menezes
PETROBRAS Nelson Mendes
PETROBRAS Ricardo Teles Araújo
QUALITY FIX Welington Braga Lima
SWIRE OILFIELD SERVICES Sergio Moraes
SWIRE OILFIELD SERVICES Silvio Pereira da Silva
THE CROSBY GROUP Joshua Fernandes
THE CROSBY GROUP Ron Henderson
U.T. CABOS Bruno Assunção
U.T. CABOS Wagner Luis de Lima Santos

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Terminal para cabo de aço


Parte 4: Grampos leve e pesado

Terminations for steel wire ropes


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Part 4: Weightless and weighed clamps

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 11900-4 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios
(ABNT/CEE-113). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX
a XX.XX.XXXX.

Esta Norma é baseada na EN 13411-5:2003+A1:2008.

Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 7163:1991, ABNT NBR 11098:1989 e
ABNT NBR 11099:1989.

A ABNT NBR 11900, sob o título geral “Terminal para cabos de aço”, tem previsão de conter as
seguintes partes:

—— Parte 1: Sapatilho;

—— Parte 2: Soquete tipo cunha;

—— Parte 3: Olhal com presilha;

—— Parte 4: Grampos leve e pesado;

—— Parte 5: Soquete

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O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 11900 specifies the minimum requirements of weightless and weighed clamps
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for steel wire ropes for six legs for endurance category until 1 960, according to ABNT NBR ISO 2408
and ISO 10425.

The weightless clamp is designed for use in 3.2 mm steel wire ropes to 40 mm and weighed clamp for
use in 3.2 mm steel wire ropes to 90 mm.

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1 Escopo
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1.1 Esta Parte da ABNT NBR 11900 especifica os requisitos mínimos dos grampos tipo U,
leve e pesado, para cabo de aço de seis pernas, para categoria de resistência de até 1 960, conforme
ABNT NBR ISO 2408 e ISO 10425.

1.2 Esta Parte da ABNT NBR 11900 se aplica ao grampo leve projetado para utilização em cabos
de aço de 3,2 mm a 40 mm, e ao pesado, para utilização em cabos de aço de 3,2 mm a 90 mm.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação

ABNT NBR 6916, Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal

ABNT NBR 7397, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente –
Determinação da massa do revestimento por unidade de área – Método de ensaio

ABNT NBR ISO 3108, Cabos de aço para uso geral – Determinação da carga de ruptura real

ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial –
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força

ABNT NBR ISO 2408, Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos

ISO 898-1, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 1: Bolts,
screws and studs with specified property classes – Coarse thread and fine pitch thread

ISO 898-2, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 2: Nuts with
specified property classes – Coarse thread and fine pitch thread

ISO 4759-1, Tolerances for fasteners – Part 1: Bolts, screws, studs and nuts – Product grades A, B
and C

ISO 10425, Steel wire ropes for the petroleum and natural gas industries – Minimum requirements and
terms of acceptance

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
grampo tipo U
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dispositivo mecânico que consiste de um parafuso tipo U, base e porcas que permitem que dois
tramos de cabos de aço sejam pressionados entre si quando os parafusos são apertados

3.2
olhal fixado com grampos
olhal em que o cabo como um todo é dobrado, sendo a ponta do cabo fixada no corpo principal através
de grampos

3.3
tamanho nominal (TN)
diâmetro nominal do cabo de aço para o qual o grampo se destina

3.4
pessoa qualificada
pessoa habilitada por órgão de competência profissional e treinamento formal em inspeção em cabos
de aço e acessórios conduzidos por organizações competentes

NOTA Organização competente pode ser o fabricante de cabos de aço, fabricante de acessórios de cabos
de aço ou centros de formação profissional.

4 Material
4.1 Parafuso tipo U

O material do parafuso tipo U deve ser em aço-carbono ou aço-liga entre as classes 4.6 e 8.8,
em conformidade com a ISO 898-1.

4.2 Corpo

O material do corpo do grampo tipo U leve deve ser em ferro fundido nodular classe FE 42012,
conforme a ABNT NBR 6916.

O material do corpo do grampo tipo U pesado deve ser em ferro fundido nodular classe FE 42012,
conforme a ABNT NBR 6916, ou de aço carbono forjado.

4.3 Porca
O material da porca deve ser em aço de classe 5 ou maior, em conformidade com a ISO 898-2,
e grau de produto A, em conformidade com a ISO 4759-1.

5 Requisitos – Construção
5.1 Formato e dimensões
O formato e dimensões dos grampos tipo U leve e pesado devem estar em conformidade com as
Figura 1 e Tabela 1, e as Figura 2 e Tabela 2, respectivamente.

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B
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A
F

G
E
C
d

Figura 1 – Grampo tipo U leve

Tabela 1 – Dimensões do grampo tipo U leve


Tamanho
A B C
nominal D E F G
mm mm mm
TN
pol. mm Mínimo Máximo Mínimo Mínimo pol. mm Mínimo Mínimo Mínimo
1/8 3,0 14 16 8 17 5/32 M4 6,0 3,2 9
3/16 5,0 18 20 10 20 3/16 M5 6,0 3,2 11
1/4 6,0 23 25 13 25 1/4 M6 7,2 3,2 14
5/16 8,0 27 29 13 27 1/4 M6 8,9 4,2 15
3/8 10,0 34 37 17 34 5/16 M8 10,0 6,2 19
7/16 12,0 38 41 18 36 5/16 M8 13,0 6,2 20
1/2 13,0 44 47 22 45 3/8 M10 14,0 7,2 23
5/8 16,0 55 58 26 53 7/16 M12 17,0 9,0 28
3/4 19,0 62 65 28 56 1/2 M12 20,0 10,0 31
7/8 22,0 71 74 32 64 9/16 M14 24,0 11,0 35
1 26,0 80 83 34 68 9/16 M14 28,0 12,0 38
1.1/8 30,0 88 91 38 76 5/8 M16 31,0 13,0 42
1.1/4 34,0 95 98 40 80 5/8 M16 33,0 14,0 45
1.1/2 40,0 113 118 43 86 5/8 M16 36,0 15,0 49

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A
F

E D

C B

Legenda

1 corpo
2 parafuso U
3 porca

Figura 2 – Grampo tipo U pesado

Tabela 2 – Dimensões do grampo tipo U pesado


Tamanho nominal A B C D E F
Grupo TN Mínimo Mínimo Mínimo Mínimo Mínimo Mínimo
pol. mm mm mm mm pol. mm mm mm
1/8 3,0 – 4,0 18 16 20 1/4 M6 5,3 5,0
3/16 5,0 24 21 27 1/4 M6 8,0 7,0
1/4 6,0 – 7,0 26 26 33 5/16 M8 8,6 9,0
A
5/16 8,0 33 33 41 3/8 M10 11,3 10,0
3/8 9,0 – 10,0 38 35 43 7/16 M10 11,9 11,0
7/16 11,0 –12,0 48 40 50 1/2 M12 14,0 12,0
1/2 13,0 48 41 51 1/2 M12 15,5 13,0
5/8 16,0 60 48 60 9/16 M14 18,6 14,0
3/4 18,0 – 20,0 70 54 68 5/8 M16 21,8 16,0
B
7/8 22,0 79 61 82 3/4 M20 24,9 18,0
1 24,0 – 25,0 89 64 86 3/4 M20 29,0 21,0
1.1/8 28,0 – 30,0 98 67 90 3/4 M20 30,5 22,0
1.1/4 32,0 – 34,0 108 72 97 7/8 M22 35,0 22,0
1.3/8 36,0 117 75 100 7/8 M22 38,4 23,0
1.1/2 38,0 – 40,0 125 78 104 7/8 M22 41,0 24,0
C
1.5/8 41,0 – 42,0 135 86 115 1 M24 42,0 25,0
1.3/4 44,0 – 46,0 146 96 128 1.1/8 M27 47,5 26,0
2 48,0 – 52,0 164 100 144 1.1/4 M30 56,0 29,0

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Tabela 2 (continuação)
Tamanho nominal A B C D E F
Grupo TN Mínimo Mínimo Mínimo Mínimo Mínimo Mínimo
pol. mm mm mm mm pol. mm mm mm
2.1/4 56,0 – 58,0 181 105 151 1.1/4 M30 62,3 30,0
Projeto em Consulta Nacional

2.1/2 62,0 – 65,0 195 110 157 1.1/4 M30 68,6 36,0
D 2.3/4 68,0 – 72,0 211 115 165 1.1/4 M30 75,8 40,0
3 75,0 – 78,0 233 137 197 1.1/2 M39 82,0 42,0
3.1/2 89,0 – 90,0 273 153 211 1.1/2 M39 96,0 48,0
NOTA Quando o corpo for fabricado em aço forjado, a dimensão “F mínimo” pode ser reduzida em 10 %.

5.1.1 Roscas

As dimensões externas das roscas devem estar em conformidade com as Tabelas 1 e 2. Outros tipos
podem ser aceitos desde que acordado entre comprador e fabricante. Seu comprimento deve ser
suficiente para permitir a perfeita fixação do cabo de aço e o seu torque correspondente.

5.1.2 Parafuso tipo U e corpo

O formato e dimensões do parafuso tipo U e do corpo devem estar em conformidade com as Tabela 1
e Figura 1 e as Tabela 2 e Figura 2. O corpo deve possuir um canal semicircular com ranhuras que
concorde no sentido longitudinal com o formato do cabo de aço com torção à direita, ladeado por duas
abas de cada lado do canal para direcionamento do cabo. Os furos da base devem ser dimensionados
e espaçados de forma a passar a alça livremente.

5.2 Proteção superficial

O parafuso tipo U, as porcas e o corpo devem ser galvanizados a frio ou a quente, conforme solicitação
pelo comprador. Quando a frio, a deposição de zinco deve ser de pelo menos 120 g/m2, quando
ensaiado conforme ABNT NBR 7397. Quando a quente, deve ser conforme ABNT NBR 6323.

6 Propriedades mecânicas
6.1 Resistência ao escorregamento do olhal fixado com grampos

Quando ensaiado de acordo com 7.2.2, o olhal fixado com grampos deve suportar uma força de pelo
menos 80 % da carga de ruptura mínima do cabo, permanecendo com esta carga por 5 min sem que
o cabo escorregue mais do que 1 mm no olhal fixado com grampos.

6.2 Resistência à fadiga do olhal fixado com grampos tipo U pesados

Quando ensaiado de acordo com 7.2.3, o olhal fixado com grampos tipo U pesados deve suportar
um mínimo de 20 000 ciclos.

O mesmo olhal fixado com grampos sujeito ao ensaio de fadiga em 6.1 deve ser ensaiado conforme
7.2.2, após o qual os grampos não podem exibir trincas visíveis, deformação ou outros danos.

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7 Verificação dos requisitos de segurança


7.1 Qualificação de pessoal

Todos os ensaios e verificações devem ser executados por pessoa qualificada.


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7.2 Ensaio de tipo para grampo tipo U pesado

Para os ensaios em 7.2.2 e 7.2.3, a força deve ser transmitida ao olhal fixado com grampo mediante
pinos redondos. O ângulo subtendido no olhal não pode exceder 30°.

O comprimento mínimo livre entre os grampos externos dos olhais fixados com grampos deve
ser 30 vêzes o diâmetro nominal do cabo. A máquina de ensaio utilizada nos ensaios especificados
em 7.2.2 e 7.2.3 devem estar em conformidade com a ABNT NBR NM ISO 7500-1.

Para qualquer alteração no projeto, especificação do material, tratamento térmico, método de fabri-
cação ou qualquer dimensão fora das tolerâncias normais de fabricação que possa levar a uma modifi-
cação das propriedades mecânicas, os ensaios de tipo especificados nesta Parte da ABNT NBR 11900
devem ser executados nos grampos modificados.

7.2.1 Amostragem

Onde o projeto do grampo segue uma progressão matemática em uma faixa de tamanhos, o diâmetro
de cabo a ser selecionado deve representar o primeiro e o último quartis da faixa.

Onde o projeto do grampo não segue uma progressão matemática em uma faixa de tamanhos, cada
diâmetro de cabo dentro da faixa deve ser selecionado para ensaio.

Para cada diâmetro de cabo selecionado, deve ser considerada a categoria de resistência de cabo
de aço de 1 960 e alma de aço, e três olhais fixados com grampos devem ser ensaiados. A montagem
dos olhais deve estar conforme o Anexo B.

Devem ser ensaiados três conjuntos com olhal fixado com grampos em uma extremidade.

7.2.2 Ensaio de tração e de segurança do grampo tipo U

O método de ensaio deve estar em conformidade com a ABNT NBR ISO 3108, com exceção de que
depois da aplicação de uma força de 20 % da carga de ruptura mínima do cabo, pode ser necessário
reapertar as porcas de acordo com as instruções do fabricante.

O ensaio pode ser interrompido quando a força aplicada atingir 80 % da carga de ruptura mínima do
cabo.

7.2.3 Ensaio de fadiga

Aplicar uma força de 20 % da carga de ruptura mínima do cabo e, se necessário por instruções
do fabricante, reapertar as porcas.

Cada olhal deve ser submetido a uma força cíclica ao longo do eixo do cabo entre 15 % e 30 %
da carga de ruptura mínima até 20 000 ciclos. O reaperto dos grampos deve estar em conformidade
com as instruções do fabricante.

A frequência da aplicação de carga não pode ser maior que 5 Hz.

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7.2.4 Critério de aceitação para ensaio de tipo

Se os três olhais forem aprovados nos ensaios de 7.2.2 e 7.2.3, o grampo tipo U do tamanho submetido
ao ensaio de tipo deve ser considerado em conformidade com esta Parte da ABNT NBR 11900.

Se um olhal falhar em qualquer um dos ensaios de 7.2.2 e 7.2.3, mais dois olhais devem ser ensaiados
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e aprovados em todos os ensaios, para que o grampo tipo U do tamanho submetido ao ensaio
de tipo seja considerado em conformidade com esta Parte da ABNT NBR 11900.

Se pelo menos dois olhais falharem em qualquer um dos ensaios de 7.2.2 e 7.2.3, o grampo do
tamanho submetido ao ensaio de tipo deve ser considerado em não conformidade com esta Parte
da ABNT NBR 11900.

8 Designação
Para fins de referência e pedido, os grampos tipo U leve e pesado de acordo com esta Parte da
ABNT NBR 11900 podem ser designados pelo seguinte sistema. Os seguintes elementos devem ser
usados na ordem estabelecida:

 a) grampo tipo U leve, TN 12, ABNT NBR 11900-4;

 b) grampo tipo U pesado, TN 8, ABNT NBR 11900-4.

9 Marcação
Os grampos tipo U leve e pesado devem ser marcados em relevo no seu corpo e conter pelo menos
as seguintes informações, conforme Figuras 3 e 4:

 a) tamanho nominal (TN);

 b) símbolo ou marca do fabricante;

 c) identificação somente para o grampo tipo U pesado: letra “P”.


Tamanho nominal

Símbolo ou marca do fabricante

Figura 3 – Marcação do grampo tipo U leve

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Tamanho nominal
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Símbolo ou marca Identificação do


do fabricante grampo pesado

Figura 4 – Marcação do grampo tipo U pesado

10 Declaração do fabricante ou fornecedor


O fabricante ou fornecedor deve, se solicitado, fornecer uma declaração contendo as seguintes
informações:

 a) conformidade com esta Norma (ABNT NBR 11900-4);

 b) nome e endereço do fabricante;

 c) designação do grampo.

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Anexo A
(normativo)

Instruções para utilização de grampo tipo U leve


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A.1 Restrição de utilização


O grampo tipo U leve não pode ser utilizado em içamento de cargas.

Os grampos tipo U leves devem ser aplicados em situações que não exigem grandes esforços, ou seja,
onde a tração aplicada no cabo seja significativamente menor que sua carga de trabalho, como em
prateleiras leves e guarda-corpos. A carga de trabalho não pode ultrapassar 10 % da carga de ruptura
mínima (CRM) do cabo de aço.

A.2 Quantidade de grampos por olhal


A quantidade de grampos tipo U leves recomendada por olhal deve ser conforme Tabela A.1.

Tabela A.1 – Quantidade de grampos tipo U leves, espaçamentos e torques de aperto


Torque de aperto
Tamanho nominal do grampo Número de grampos
Nm
5 2,0 3
6,5 3,5 3
8 6,0 4
10 9,0 4
12 20 4
13 33 4
16 49 4
19 68 5
22 107 5
26 147 5
30 212 6
34 296 6
40 363 6

A.3 Instruções de montagem


Os grampos tipo U leves devem ser posicionados com a base na parte viva do cabo de aço e o para-
fuso U na parte morta, conforme Figura A.1.

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L L
Parte viva

Parte morta
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Figura A.1 – Posicionamento dos grampos tipo U leves


O primeiro grampo tipo U leve deve ser fixado próximo à extremidade da parte morta do cabo de aço,
mantendo-se uma distância mínima igual à largura do corpo do grampo (B, ver Figura A.1). O segundo
grampo deve ser fixado junto ao olhal. Apertar as porcas uniformemente, alternando gradativamente
o aperto nas porcas até atingir o torque recomendado.

A distância L da Figura A.1 entre os grampos tipo U leves da Tabela A.1 deve ser de aproximada-
mente seis vezes o diâmetro nominal do cabo de aço.

O diâmetro nominal do grampo tipo U leve equivale ao diâmetro nominal do cabo de aço. Para cabos
de aço de diâmetros nominais intermediários, deve-se utilizar o tamanho nominal de grampo tipo U
leve imediatamente superior.

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Anexo B
(normativo)

Instruções para utilização de grampo tipo U pesado


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B.1 Restrições de utilização


A utilização do grampo tipo U pesado deve ser limitada a movimentações horizontais, cabos estáticos
(estais) e para fixação da extremidade do cabo de aço em equipamento de elevação de carga.

O grampo tipo U pesado não pode ser utilizado na confecção de linga de cabo de aço.

B.2 Instruções de montagem


A montagem deve ser efetuada conforme Figura B.1.
Parte viva 1

Parte morta

Legenda

1 posição do primeiro grampo


2 posição do segundo grampo
3 posição do terceiro grampo ou demais grampos
4 comprimento da parte morta do cabo

Figura B.1 – Sequência de montagem de grampos tipo U pesados


Posicionar o primeiro grampo a uma distância equivalente à largura do corpo. Posicionar o parafuso U
sobre a extremidade da parte morta do cabo de aço. Apertar as porcas uniformemente, alternando
gradativamente o aperto nas porcas até atingir o torque recomendado.

Quando for necessário utilizar dois grampos, deve-se posicionar o segundo grampo o mais próximo
possível do olhal ou do sapatilho. Apertar as porcas uniformemente, alternando gradativamente
o aperto nas porcas até atingir o torque recomendado.

Quando for necessário utilizar mais de dois grampos, deve-se posicionar o segundo grampo o mais
próximo possível do olhal ou do sapatilho. Apertar as porcas uniformemente, alternando gradativamente
o aperto nas porcas até atingir o torque recomendado.

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Quando for necessário utilizar três ou mais grampos, deve-se posicionar os grampos uniformemente
entre os grampos das extremidades. Apertar as porcas uniformemente, alternando gradativamente
o aperto nas porcas até atingir o torque recomendado.

B.3 Quantidade de grampos pesados por olhal


Projeto em Consulta Nacional

A quantidade de grampos pesados recomendada por olhal deve ser conforme Tabela B.1.

Tabela B.1 – Quantidade de grampos pesados, espaçamentos e torques de aperto


Comprimento
Tamanho nominal Diâmetro nominal Torque Número
do cabo para
do grampo do grampo de aperto a de grampos
confecção do olhal
pol. mm Nm Mínimo
mm
1/8 3–4 6,1 85 2
3/16 5 10,2 95 2
1/4 6–7 20,3 120 2
5/16 8 40,7 133 3
3/8 9 – 10 61,0 165 3
7/16 11 – 12 88 178 3
1/2 13 88 292 3
5/8 16 129 305 3
3/4 18 – 20 176 460 4
7/8 22 305 480 4
1 24 – 25 305 660 5
1.1/8 28 – 30 305 860 6
1.1/4 32 – 34 488 1 120 7
1.3/8 36 488 1 120 7
1.1/2 38 – 40 488 1 370 8
1.5/8 41 – 42 583 1 470 8
1.3/4 44 – 46 800 1 550 8
2 48 – 52 1 017 1 800 8
2.1/4 56 – 58 1 017 1 850 8
2.1/2 62 – 65 1 017 2 130 9
2.3/4 68 – 72 1 017 2 540 10
3 75 – 78 1 627 2 690 10
3.1/2 89 – 90 1 627 3 780 12
a Os valores de torque de aperto são baseados em roscas limpas, secas e livres de lubrificação.
NOTA Se for utilizado um número maior de grampos do que o indicado na tabela, o comprimento da parte
morta do cabo deve ser aumentado proporcionalmente.

12/13 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CEE-113
PROJETO ABNT NBR 11900-4
NOV 2015

Bibliografia

[1]  EN 13411-5.2003+A1.2008, Terminations for steel wire ropes – Safety – Part 5: U-bolt wire rope
grips
Projeto em Consulta Nacional

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 13/13

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