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MANUAL DE

TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE
CURSO (TCC -
SERVIÇO SOCIAL)

Professora Me. Maria Cristina Araújo de Brito Cunha


Professora Esp. Helaine Patrícia Ferreira

GRADUAÇÃO
Unicesumar
Reitor
Wilson de Matos Silva
Vice-Reitor
Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de Administração
Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de EAD
Willian Victor Kendrick de Matos Silva
Presidente da Mantenedora
Cláudio Ferdinandi

NEAD - Núcleo de Educação a Distância


Direção Operacional de Ensino
Kátia Coelho
Direção de Planejamento de Ensino
Fabrício Lazilha
Direção de Operações
Chrystiano Mincof
Direção de Mercado
Hilton Pereira
Direção de Polos Próprios
James Prestes
Direção de Desenvolvimento
Dayane Almeida
Direção de Relacionamento
Alessandra Baron
Head de Produção de Conteúdos
Rodolfo Encinas de Encarnação Pinelli
Gerência de Produção de Conteúdos
Gabriel Araújo
Supervisão do Núcleo de Produção de
Materiais
Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais
Daniel F. Hey
Viver e trabalhar em uma sociedade global é um
grande desaio para todos os cidadãos. A busca
por tecnologia, informação, conhecimento de
qualidade, novas habilidades para liderança e so-
lução de problemas com eiciência tornou-se uma
questão de sobrevivência no mundo do trabalho.
Cada um de nós tem uma grande responsabilida-
de: as escolhas que izermos por nós e pelos nos-
sos farão grande diferença no futuro.
Com essa visão, o Centro Universitário Cesumar
assume o compromisso de democratizar o conhe-
cimento por meio de alta tecnologia e contribuir
para o futuro dos brasileiros.
No cumprimento de sua missão – “promover a
educação de qualidade nas diferentes áreas do
conhecimento, formando proissionais cidadãos
que contribuam para o desenvolvimento de uma
sociedade justa e solidária” –, o Centro Universi-
tário Cesumar busca a integração do ensino-pes-
quisa-extensão com as demandas institucionais
e sociais; a realização de uma prática acadêmica
que contribua para o desenvolvimento da consci-
ência social e política e, por im, a democratização
do conhecimento acadêmico com a articulação e
a integração com a sociedade.
Diante disso, o Centro Universitário Cesumar al-
meja ser reconhecido como uma instituição uni-
versitária de referência regional e nacional pela
qualidade e compromisso do corpo docente;
aquisição de competências institucionais para
o desenvolvimento de linhas de pesquisa; con-
solidação da extensão universitária; qualidade
da oferta dos ensinos presencial e a distância;
bem-estar e satisfação da comunidade interna;
qualidade da gestão acadêmica e administrati-
va; compromisso social de inclusão; processos de
cooperação e parceria com o mundo do trabalho,
como também pelo compromisso e relaciona-
mento permanente com os egressos, incentivan-
do a educação continuada.
Seja bem-vindo(a), caro(a) acadêmico(a)! Você está
iniciando um processo de transformação, pois quando
investimos em nossa formação, seja ela pessoal ou
proissional, nos transformamos e, consequentemente,
Diretoria de
transformamos também a sociedade na qual estamos
Planejamento de Ensino
inseridos. De que forma o fazemos? Criando oportu-
nidades e/ou estabelecendo mudanças capazes de
alcançar um nível de desenvolvimento compatível com
os desaios que surgem no mundo contemporâneo.
O Centro Universitário Cesumar mediante o Núcleo de
Educação a Distância, o(a) acompanhará durante todo
Diretoria Operacional
este processo, pois conforme Freire (1996): “Os homens
de Ensino
se educam juntos, na transformação do mundo”.
Os materiais produzidos oferecem linguagem dialógica
e encontram-se integrados à proposta pedagógica, con-
tribuindo no processo educacional, complementando
sua formação proissional, desenvolvendo competên-
cias e habilidades, e aplicando conceitos teóricos em
situação de realidade, de maneira a inseri-lo no mercado
de trabalho. Ou seja, estes materiais têm como principal
objetivo “provocar uma aproximação entre você e o
conteúdo”, desta forma possibilita o desenvolvimento
da autonomia em busca dos conhecimentos necessá-
rios para a sua formação pessoal e proissional.
Portanto, nossa distância nesse processo de cresci-
mento e construção do conhecimento deve ser apenas
geográica. Utilize os diversos recursos pedagógicos
que o Centro Universitário Cesumar lhe possibilita. Ou
seja, acesse regularmente o AVA – Ambiente Virtual de
Aprendizagem, interaja nos fóruns e enquetes, assista
às aulas ao vivo e participe das discussões. Além dis-
so, lembre-se que existe uma equipe de professores
e tutores que se encontra disponível para sanar suas
dúvidas e auxiliá-lo(a) em seu processo de aprendiza-
gem, possibilitando-lhe trilhar com tranquilidade e
segurança sua trajetória acadêmica.
AUTOR(ES)

Professora Me. Maria Cristina Araújo de Brito Cunha


Mestre em Gerontologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo – PUC/SP (2003). Especialista em Administração de Recursos Humanos
pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB (1990). Graduada em Serviço
Social pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM (1985). Tem mais de
30 anos de experiência proissional, já atuou em empresa multinacional de
grande porte, a Sony. Foi funcionária pública por mais de 10 anos, trabalhou
também no Terceiro Setor em ONGs nos segmentos de criança, adolescentes
e idosos. Foi Gerente da Proteção Básica da Secretaria de Assistência Social
no Município de Maringá. Docente universitária há aproximadamente 15
anos. Coordenadora do Curso de Serviço Social da Unicesumar – Centro
Universitário de Maringá.
Link do Lattes: <http://lattes.cnpq.br/5055081415728722>.

Professora Esp. Helaine Patrícia Ferreira


Especialista em EAD e as Novas Tecnologias pelo Centro Universitário de
Maringá – UNICESUMAR (2016) e em Informática Aplicada ao Ensino pela
Universidade Estadual de Maringá - UEM (1998). Graduada em Pedagogia
pela Universidade Estadual de Maringá - UEM (1996). Atua como Tutora
Mediadora no Curso de Graduação em Pedagogia e Orientadora do Programa
de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação na modalidade a distância da
Unicesumar e como tutora à distância do NEAD – UEM.
Link do Lattes: <http://lattes.cnpq.br/3563572622665660>.
APRESENTAÇÃO
MANUAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO (TCC - SERVIÇO SOCIAL)

SEJA BEM-VINDO(A)!
Olá, caro(a) aluno(a)! É com grande satisfação que apresentamos o Manual de Orienta-
ção de Trabalho de Conclusão de Curso. Ainal diz respeito ao componente curricular
que tem um signiicado ímpar no limiar da formação de cada um que chegou até aqui.
Certamente você está a poucos meses para concluir o curso de Bacharelado em Serviço
Social, o que para tal, exige como Trabalho de Conclusão de Curso a apresentação de
monograia de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, co-
nhecida nacionalmente sob a sigla ABNT.
Este Manual tem como objetivo oferecer subsídios que os auxiliem para a elaboração do
seu TCC, pois sabemos que é nesse momento que muitas dúvidas ocorrem em relação
às normas técnicas que visam determinar um padrão nos trabalhos. As orientações aqui
contidas estão organizadas por conteúdos de tal modo que evidenciam como estrutu-
rar o seu trabalho aplicando as devidas normas técnicas.
Portanto, caro (a) aluno (a), você vai conhecer as principais normas da ABNT que tratam
dos trabalhos acadêmicos, a saber:
• NBR 14724, de 2011: especiica os princípios gerais para a elaboração e formatação
dos trabalhos acadêmicos e sua divisão em partes pré-textuais, textuais e pós-textu-
ais.
• NBR 10520, de 2002: regulamenta a apresentação das citações quanto à sua forma.
• NBR 6023, de 2002: trata da indicação das referências utilizadas no trabalho.
Essas três NBRs da ABNT e mais algumas sobre os trabalhos acadêmicos serão utilizadas
neste manual apenas em seus aspectos mais relevantes e podem ser encontradas na
íntegra na internet em sites de domínio público. Dessa forma, por meio deste Manual,
você vai encontrar todos os conteúdos necessários para o processo de construção de
seu TCC.
Agora é chegado o momento de organizar todo o material compilado durante o pro-
cesso de realização da pesquisa, e aplicar as normas técnicas da metodologia cientíica.
Processo que se deu a partir da vivência e relexões acerca da intervenção proissional
durante o estágio supervisionado em suas respectivas etapas.
Para auxiliar o processo de construção do seu TCC, você contará com o suporte para as
orientações de um professor que será seu orientador e o acompanhará nessa trajetória.
Bons estudos e sucesso!
09
SUMÁRIO

MANUAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC - SERVIÇO


SOCIAL)

15 NBR 14.724/2011 – Trabalhos Acadêmicos – Monograia

29 NBR 10.520/2002 – Citações em Documentos

35 NBR 6023/2002 – Referências

44 Dicas e Lembretes

46 Diagramação – Recursos para Editor de Textos

55 Nota de Rodapé

59 Elementos Pós-textuais

70 Referências
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

NBR 14.724/2011 – TRABALHOS ACADÊMICOS –


MONOGRAFIA

Olá caro(a) aluno(a), a apresentação de um trabalho acadêmico pode ser expressa


por meio de uma monograia, dissertação ou tese. Deve obedecer a uma norma
internacional de apresentação. Consideramos monograia a exposição de um
assunto ou problema especíico, investigado cientiicamente. Dentro dessa dei-
nição, podemos encontrar: Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), também
conhecidos como monograias de Conclusão de Curso. As dissertações são fei-
tas para a conclusão de um Curso de Mestrado e Teses, para obtenção do título
de doutor.
No Brasil, o órgão responsável pela normalização é a Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT. Fundada em 1940, a ABNT é o órgão responsável pela
normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro. É uma entidade privada, sem ins lucrativos, reconhecida
como Fórum Nacional de Normalização – ÚNICO – através da Resolução n.07
do CONMETRO1, de 24.08.1992.
Saiba que existem muitas normas, não somente para a área acadêmica, como
por exemplo: ABNT/CB-06: Metro-Ferroviário; ABNT/CB-08: Aeronáutica e
Espaço; ABNT/CB-45: Pneus e Aros; ABNT/CB-48: Máquinas Rodoviárias;

NBR 14.724/2011 – Trabalhos Acadêmicos – Monograia


12 UNIDADE

ABNT/CB-57: Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.


Para os trabalhos acadêmicos, listamos algumas normas, acompanhe:
■ NBR 6.023/2002 – Referências.
■ NBR 6.024/2003 – Numeração progressiva das seções de um documento
– Procedimento.
■ NBR 6.027/2003 – Sumários.
■ NBR 6.028/2003 – Resumos.

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
■ NBR 6.029/2002 – Apresentação de livros e folhetos – Procedimento.
■ NBR 6.032/1989 – Abreviação de títulos de periódicos e publicações
seriadas – Procedimento.
■ NBR 10.520/2002 – Citação.
■ NBR 12.225/2004 – Lombada.
■ NBR 14.724/2011 – Informação e documentação – Trabalhos acadêmi-
cos – Apresentação.
Além das Normas da ABNT, temos mais dois estilos para a formatação de tra-
balhos: as Normas de Vancouver que foram criadas em 1978, por um comitê
denominado Grupo de Vancouver que estabeleceu normas para orientar a ela-
boração de manuscritos da área médica. Esse nome foi adotado devido à cidade
em que se desenvolveu o trabalho, no Canadá. A partir dessas normas, foram
organizados, por editores de diversas revistas cientíicas, formatos para a publica-
ção de artigos. Atualmente esse estilo é adotado por vários periódicos cientíicos
nacionais e internacionais na área da saúde, principalmente para o formato das
citações e da lista de referências bibliográicas dos trabalhos.
Outro estilo para a formatação é o APA (Associação Americana de Psicologia
– American Psychological Association). Apesar de ser muito utilizada em cursos
na área da saúde, essa não possui normas especíicas para trabalhos acadêmicos
como TCC, dissertações e teses, mas são amplamente utilizadas, principalmente,
nos EUA e Canadá. São mais utilizadas para artigos de periódicos.
Por im, é necessário ressaltar que a eicácia na comunicação cientíica exige
um modelo de padronização na sua forma de apresentação. Em função disso, a
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normalização de documentos, visa, sobretudo, facilitar o processo da comuni-


cação da comunidade cientíica. Salientamos que existem normas tanto para a
redação de um trabalho cientíico, quanto para a elaboração de um projeto de
pesquisa, como na construção de qualquer trabalho acadêmico.
Destacamos aqui: a) as normas de formato e b) as normas de estilo. As pri-
meiras, como o nome já diz, são as regras de apresentação do trabalho. Envolvem
o tipo e tamanho da fonte, os valores das margens, o espaçamento entre linhas,
alinhamento dos parágrafos, títulos, subtítulos e referências, entre outras. Com
relação às normas de estilo estão relacionadas especiicamente à redação do texto
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

e exigem um cuidado ainda maior.


Qualquer tipo de trabalho acadêmico, independente de sua inalidade, é
composto de elementos obrigatórios que compreendem:
■ Elementos pré-textuais.
■ Elementos textuais.
■ Elementos pós-textuais.

Elementos pré-textuais

• Capa (obrigatório) Elementos textuais


• Lombada (se necessário)
• Folha de Rosto (obrigatório)
• Ficha Catalográfica (se necessário) • Introdução ou Considerações Iniciais
• Errata (se necessário) • Desenvolvimento (fundamentação teórica)
• Folha de Aprovação (obrigatório) • Conclusão ou Considerações Finais

• Dedicatória (opcional)
• Agradecimentos (opcional)
• Epígrafe (opcional) Elementos pós-textuais
• Resumo L. Portuguesa (obrigatório)
• Resumo L. Estrangeira (obrigatório) • Referências (obrigatório)
• Glossário (se necessário)
• Lista de Ilustrações (se necessário) • Apêndices (se necessário)
• Lista de Abreviaturas e Siglas (se necessário) • Anexos (se necessário)
• Lista de Símbolos (se necessário) • Índice (se necessário)
• Sumário (obrigatório)

Figura 1 - Elementos Obrigatórios


Fonte: adaptado da NBR 14724 (ABNT, 2001).

NBR 14.724/2011 – Trabalhos Acadêmicos – Monograia


14 UNIDADE

Na seção 6 desse livro anexaremos todos os modelos desses itens, tanto os obri-
gatórios quanto os opcionais. A seguir, acompanhe a descrição de cada elemento.

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Fazem parte dos elementos pré-textuais partes que antecedem a introdução e


que ajudam na identiicação e na utilização do documento. Segue a sequência:

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Elementos obrigatórios

1. Capa
2. Folha de Rosto
3. Folha de Aprovação
4. Resumo em Língua Portuguesa
5. Resumo em Língua Estrangeira
6. Sumário

Elementos opcionais

1. Dedicatória
2. Agradecimento
3. Epígrafe

Elementos condicionados à necessidade

1. Lombada
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2. Ficha Catalográica
3. Errata
4. Lista de Ilustrações (Tabela, Quadros, Figuras)
5. Lista de Abreviaturas e Siglas
6. Lista de Símbolos
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CAPA

Elemento obrigatório e deve conter as informações de identiicação do trabalho.


■ Logo e nome da IES (UNICESMAR – Centro Universitário de Maringá).
■ Nome do Acadêmico.
■ Título (subtítulo – se houver).
■ Local (cidade, não estado).
■ Ano da elaboração do trabalho.

Todos os dados devem ser digitados em maiúsculo (CAPS LOCK), negritados, espa-
çamento entre linhas simples (1,0cm), alinhamento centralizado, sem pontuação.
Algo esteticamente apresentável, não existindo a grande preocupação em centímetro
superior ou inferior, além das margens já determinadas na coniguração de páginas.

FOLHA DE ROSTO

Elemento obrigatório. Contém os elementos essenciais à identiicação da obra.


A folha de rosto deve conter os dados da capa, com exceção do nome da IES e
incluir uma nota explicativa a respeito da natureza do trabalho, o seu objetivo
acadêmico. Essa nota explicativa deve ser digitada em fonte tamanho menor
(11pt), alinhamento justiicado, espaçamento entre linhas simples (1,0cm), com
recuo esquerdo de 7,0cm. Observe o modelo:

NBR 14.724/2011 – Trabalhos Acadêmicos – Monograia


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Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Serviço So-


cial do Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR), como re-
quisito parcial da disciplina de TCC.

A sequência é:
■ Nome do Aluno.
■ Título, Subtítulo (se houver) – somente aqui em negrito.
■ Nota explicativa.

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■ Local (cidade) (não estado).
■ Ano da elaboração do trabalho.

Observe a seguir um exemplo de capa:

FOLHA DE APROVAÇÃO

Elemento obrigatório. Deve conter as informações de identiicação (NOME


DO ALUNO e TÍTULO e/ou subtítulo, se houver), a mesma nota explicativa da
folha anterior e data de aprovação, além dos nomes e titulações completas da
Banca Examinadora.
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Observe a seguir um exemplo de folha de aprovação:


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RESUMO

Elemento obrigatório. É a apresentação concisa e frequentemente seletiva do


texto, que põe em evidência os elementos mais importantes do conteúdo, visando
fornecer desta forma, elementos para o leitor decidir sobre a conveniência ou não
de consultar o texto completo. Deve conter o essencial, ou seja, as ideias princi-
pais do texto original e ser muito mais curto que este. Com relação à redação e
estilo de texto, a redação do resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resul-
tados e as conclusões do trabalho.
Quanto ao estilo o resumo deve ser composto de uma sequência corrente
de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos. A primeira frase deverá
ser signiicativa, explicando o tema principal do documento, em seguida infor-
mar sobre a categoria do tratamento (isso é, memória cientíica, estudo de caso
etc.); usar a terceira pessoa do singular e verbo na voz ativa, evitando-se o uso
de frases negativas e de parágrafos no meio do resumo. Não é permitido o uso
de citações. Frases principais do seu texto na íntegra. Redigido em um parágrafo

NBR 14.724/2011 – Trabalhos Acadêmicos – Monograia


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único, espaçamento entre linhas simples (1,0cm), no mínimo 150 e no máximo


500 palavras, seguido de palavras-chave.
Observe a seguir um exemplo de Resumo:

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RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

Elemento obrigatório. É a versão do resumo apresentado na língua portuguesa


para um idioma de origem estrangeira, Abstract (inglês), Resumen (castelhano),
Resumée (francês). Aparece em uma olha distinta, após a folha do resumo, em
seguida das palavras chaves, no idioma escolhido.

SUMÁRIO

Elemento obrigatório. É a numeração das principais divisões, seções e outras


partes de um trabalho na mesma ordem em que estão no corpo do trabalho.
Para indicar cada seção devem-se colocar os seguintes elementos: o indicativo
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da seção, o título e a página onde se inicia o respectivo texto.


As seções, capítulos e partes do sumário devem estar ligados por uma linha
pontilhada ao número da página inicial. Para enumerar as divisões e subdivi-
sões de um texto, usa-se o sistema de enumeração progressiva. Por exemplo: se
a seção primária 2, fosse dividida em 3 seções secundária, ter-se-ia os seguin-
tes indicativos: 2.1, 2.2, 2.3; se a seção secundária 2.3 fosse dividida em 5 seções
ter-se-ia: 2.3.1, 2.3.2, 2.3.3, 2.3.4, 2.3.5; e assim sucessivamente.
Caro(a) aluno(a), NUNCA se deve abrir uma seção com somente uma divi-
são, ou seja, não existe 1.1 se não existir o 1.2. Recomenda-se não dividir em
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demasia as seções do trabalho.

DEDICATÓRIA

Elemento opcional. Contém o oferecimento da obra a determinada pessoa ou


pessoas. Geralmente a dedicatória aparece igurada na direita na parte inferior
da folha. Observe, a seguir, um exemplo de dedicatória:

NBR 14.724/2011 – Trabalhos Acadêmicos – Monograia


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AGRADECIMENTO

Elemento opcional. Contém nome de pessoas e/ou instituições que contribuí-


ram com o autor, como por exemplo, orientador, amigos, família, etc. Observe
um modelo de agradecimento:

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EPÍGRAFE

Elemento opcional. Contém uma citação de um pensamento que, de certa forma,


embasou ou inspirou o trabalho. Observe a seguir, um modelo de Epígrafe:
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LOMBADA

Elemento opcional. As informações devem ser impressas conforme NBR 12225


(ABNT, 2004b).

FICHA CATALOGRÁFICA

Elemento opcional. Deve conter a icha catalográica, a qual pode ser feita pelo
bibliotecário da IES (não obrigatório).

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22 UNIDADE

ERRATA

Elemento opcional. Constitui uma lista de erros detectados no trabalho após a


sua impressão, segundo a NBR 14724 (ABNT, 2001).

LISTAS DE ILUSTRAÇÕES

Elemento opcional. É a relação de Tabelas ou Quadros, ou Gráicos, na mesma

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ordem em que aparecem no texto, devendo igurar em página distinta, com
apresentação semelhante a do sumário. O trabalho também pode ter em pági-
nas separadas, Lista de Tabelas, Lista de Quadros e Lista de Gráicos.

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

Elemento opcional. É relação em ordem alfabética de abreviaturas, siglas e sím-


bolos utilizados no corpo do trabalho.

ELEMENTOS TEXTUAIS

Caro(a) aluno(a), os Elementos Textuais constituem a parte do trabalho em que


está localizado o núcleo do trabalho, o conteúdo apresentado, composto pelos
seguintes elementos obrigatórios:
■ Introdução (Considerações Iniciais)
■ Desenvolvimento (Fundamentação Teórica)
■ Conclusão (Considerações Finais)

Introdução ou Considerações Iniciais: parte inicial do texto, a qual deve con-


ter elementos necessários para situar o leito quanto ao assunto do trabalho e
objetivos da pesquisa.
23

Desenvolvimento: é a principal parte do texto, em que o assunto tratado


deve ser detalhadamente explicado. Para melhor apresentação e compreensão
pode ser dividido em seções e subseções variando de acordo com a abordagem
e método adotado.
Conclusão ou Considerações Finais: é a parte inal do trabalho, em que
devem ser apresentadas as conclusões, hipóteses e considerações inais.

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
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Nesta parte caro(a) aluno(a), são colocados os elementos referenciais como:


■ Referências
■ Glossário
■ Apêndices
■ Anexos
■ Índice

REFERÊNCIAS

Elemento obrigatório. É a relação das obras consultadas e/ou citadas no trabalho,


apresentadas no inal. São organizadas segundo uma ordem especíica e contendo
elementos descritos de documentos, de modo a permitir sua identiicação. As
obras deverão ser organizadas em ordem alfabética e as referências ordenadas
de forma consecutiva. As referências serão descritas detalhadamente na seção 3.

NBR 14.724/2011 – Trabalhos Acadêmicos – Monograia


24 UNIDADE

GLOSSÁRIO

Elemento opcional. Constituído de uma relação de termos usados no traba-


lho, seguido de seus signiicados, deve ser apresentado em ordem alfabética.
Geralmente só aparece em trabalhos técnicos.

APÊNDICES

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Elemento opcional. Refere-se a todo material elaborado pelo próprio autor
como tabelas, gráicos, desenhos, mapas e outras iguras ilustrativas; técnica de
pesquisa utilizada (questionário, formulário, entrevista, história de vida e seme-
lhantes); organogramas, luxogramas, cronogramas. Apresenta-se como Apêndice
A: seguido do título, Apêndice B: o nome desse apêndice, e assim por diante.

ANEXOS

Elemento opcional. Engloba todo documento auxiliar não elaborado pelo autor,
quadro e tabelas estatísticas, legislação, estatutos, regimentos, ilustrações, etc.
De preferência usar uma folha em branco com cabeçalho Anexos (como para os
Apêndices), apresentando-se como Anexo A: seguido do título, Anexo B... C...

ÍNDICE

Elemento opcional elemento opcional, elaborado conforme NBR 6034 também


geralmente só aparece em trabalhos técnicos.
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

NBR 10.520/2002 – CITAÇÕES EM DOCUMENTOS

De acordo com Loureiro e Campos (1999, p. 31) citação é a “menção, no texto, de


uma informação colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase,
direta ou indireta, de fonte escrita ou oral”. Nas citações que constarem no corpo
do parágrafo, os sobrenomes dos autores deverão igurar com a primeira letra
maiúscula. Quando estes estiverem após o parágrafo, entre parênteses, devem
estar com todas as letras maiúsculas. Observe o exemplo:

Costa (2010, p. 182) airma que “a determinação geral da


Citação ordem capitalista subordina o trabalho ao capital, fazendo
Direta com que o uso da força de trabalho esteja diretamente
relacionado às expectativas de lucro dos investidores [...]”.

OU

O trabalho está subordinado às necessidades da recriação


Citação ampliada do capital, às exigências do lucro. O trabalho é
Indireta o elemento subordinado, explorado pelo capital (COSTA,
2010).

NBR 10.520/2002 – Citações em Documentos


26 UNIDADE

CITAÇÃO DIRETA

É a transcrição literal exatamente igual ao documento consultado. Deve-se citar


o sobrenome do(s) autor(es), seguido do ano da obra e do número da página. As
citações de até 3 linhas devem apresentar-se no corpo do trabalho, entre aspas,
não sendo utilizado o recurso tipográico itálico ou negrito. Citações superio-
res a 3 linhas apresentam-se em parágrafo próprio, recuadas a 4,0cm da margem
esquerda, sem aspas e tamanho de fonte menor (11). Caso haja recursos tipográ-
icos como itálico ou negrito, no original, devem ser mantidos e mencionados

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
como grifo do autor (ou dos autores) ou como grifos dos autores, quando hou-
ver mais de um grifo. O espaçamento entre as linhas deve ser simples (1,0cm).
Observe o exemplo:

Para Munhoz (2005, p. 67), “interdisciplinariedade


Citação não é simples monólogo de especialistas; implica graus
Direta sucessivo de cooperação e coordenação crescentes,
interações – reciprocidade de intercâmbios”.

OU
• Recuo esquerdo 4cm.
• Espaçamento entre Acerca da cidadania regulada Fleury (1994, p. 179)
linhas simples (não diz que:
usar 1,5cm.
• Fonte tamanho
As condições de emergência das medidas de proteção so-
menor (11).
cial na América Latina estão associadas ao processo de cri-
• Observem as duas se do modelo agroexportador e do exercício liberal do po-
maneiras de colocar o der, implicando na mudança da relação Estado/sociedade.
autor, ano e número Se as primeiras medidas foram destinadas aos servidores
da página civis e militares com vistas a fortalecer o poder central e a
identidade nacional,

OU
27

A ideologia da qualidade de vida deixa de fora tudo que


ica nas franjas da cidade: os pobres e os bairros periféri-
cos, enim, a pobreza e a miséria precisam ser apagados
[...] não são tão agudas ou passam a não existir na hora em
que a cidade é apresentada como um produto a ser vendi-
do (COSTA, 2003, p. 27).

Utiliza-se [...] para suprimir um pedaço do texto. Não se usa (...) e nem somente
os 3 pontinhos.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

CITAÇÃO INDIRETA

É o texto redigido pelo autor com base em ideias de outro(s) autor(es). Contudo,
deve traduzir ielmente o sentido do texto original. Observe o exemplo:

• Não colocar número de


páginas Acerca dessa relação entre dor e trabalho Ramos (2005)
disserta que no momento em que não mais se diferencia
• Observe as duas corpo e trabalho, o corpo deixa de ser corpo, pois é dor,
maneiras de colocar o sofrimento e o trabalho deixa de ser trabalho, pois é res-
autor, ano e número de trição, impotência, limitação.
página.
OU
• Fonte tamanho menor
(11). Entretanto, em 1963, o Decreto nº 53.264 de 13 de de-
zembro, retomou a assistência de Reabilitação Proissio-
• Observem as duas
nal para a Previdência Social (BRASIL, 1963).
maneiras de colocar o
autor, ano e número da
página
No caso de citação – direta ou indireta – de obra com até 3 autores, indicam-se
os seus sobrenomes, na ordem em que aparecem na publicação, separados por
ponto e vírgula se estiverem entre parênteses, e com a conjunção “e” no caso con-
trário (fora dos parênteses, fazendo parte da elaboração do parágrafo).
Observe os exemplos:

NBR 10.520/2002 – Citações em Documentos


28 UNIDADE

“A linha marcante que antes diferenciava as empresas vir-


tuais dos negócios tradicionais de tijolo e concreto está
• Dentro do pa- desaparecendo rapidamente” (BARREIRO; GEBRAN,
rênteses usae ";" 2006, p. 90).
e quando estiver
fora usar "e"
OU

Segundo Barreiro e Gebran (2006), a integração ou segre-


gação das marcas relete, em grande medida, a opção pela

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
coniança ou pela lexibilidade.
Para trabalhos com mais de 3 autores, deve-se citar apenas o 1º, seguido da
expressão “et al.”, que signiica “e outros”.
Podem-se utilizar outros canais de informação, como dados obtidos por
meio de informação oral (anotações de aulas, palestras, debates, entrevistas),
desde que se comprove de onde foi obtido o material. Nesse caso, deve-se acres-
centar uma nota de rodapé na mesma página, informando ao leitor dados sobre
essa informação.

Já na década de 1990, José Paulo Cunha colocou que “eu procuro


aprender de uma forma em que as pessoas possam ainda mais, ou seja,
assim como todo e qualquer individuo no atual momento” (Informa-
ção verbal)1.

__________
1
Comunicação pessoal fornecida pelo professor José Paulo Cunha na
Universidade Estadual de Maringá, durante uma vídeo-aula em 27 de
setembro de 2014.
29

CITAÇÃO DE CITAÇÃO (APUD)

É a menção da um trecho de um documento ao qual não se teve acesso, mas do


qual se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Observe o
exemplo:

O efeito na instituição é visto nos níveis pedagógicos, administrativos


e estruturais. Esta é uma via de mão dupla, pois não se pode reformar
a instituição (estruturas universitárias) se anteriormente as mentes não
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

forem reformadas; mas só se pode reformar as mentes se a instituição


for previamente reformada (MORIN, 1987 apud CANDAU, 1995).

OU

A produção capitalista não é só reprodução da relação; é sua reprodu-


ção numa escala sempre crescente e, na mesma medida em que, como o
modo de produção capitalista se desenvolve a força produtiva social de
trabalho, cresce também frente ao trabalhador a riqueza que o domina,
como capital (...) e na mesma proporção se desenvolve por oposição
sua pobreza, indigência e sujeição subjetiva (MARX, 1973 apud IAMA-
MOTO; CARVALHO, 1996, p. 63).

O(s) autor(es) que devem ser referenciados no inal do trabalho (no item refe-
rências), é sempre o que foi lido, o que foi publicado por último. Aconselha-se
não fazer uso de apud, tendo em vista que não foi lido no original, causando,
por vezes, interpretação errônea de outro autor referenciado, principalmente no
uso de citações indiretas.

DIAGRAMAÇÃO

Citações curtas (até três linhas): são incorporadas ao texto, transcritas apenas
entre aspas NÃO usando destaque tipográico, no caso itálico, fonte do mesmo
tamanho do corpo do texto (tamanho 12).

NBR 10.520/2002 – Citações em Documentos


30 UNIDADE

Citações longas (mais de três linhas): são transcritas com espaçamento entre
linhas SIMPLES (1,0 cm), em parágrafo próprio, recuada a 4 cm esquerdo a par-
tir da margem esquerda, com tamanho da letra menor do que a do corpo do
trabalho (10 ou 11), sem destaque tipográico (itálico), sem aspas.

CASOS ESPECIAIS

■ Quando o mesmo autor tem duas citações no mesmo ano deve-se acres-

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
centar uma letra após o ano. Observe o exemplo a seguir:

Segundo Guimarães (1989a, 1989b), a desnutrição é uma das principais


causas de mortalidade infantil.

■ Quando dois autores têm o mesmo sobrenome e a citação é do mesmo


ano deve-se acrescentar as iniciais do primeiro nome. Observe o exem-
plo a seguir:

Segundo Guimarães, J. (1989) e Guimarães, A. (1989), a desnutrição é uma


das principais causas de mortalidade infantil.

■ Supressões são indicadas por [...]; interpolações, acréscimos ou comen-


tários são indicados entre colchetes [ ]; ênfase ou destaque é indicado
por grifo, negrito ou itálico.
■ Para destacar palavras ou frases usa-se o grifo (negrito) seguido da expres-
são (grifo nosso) entre parênteses.
■ As incorreções e incoerências são indicadas pela expressão [sic] entre col-
chetes logo após a ocorrência.
■ Quando se tratar de um texto que foi traduzido pelo autor (acadêmico
que está escrevendo o trabalho), incluir a expressão (tradução nossa)
entre parênteses.
31

■ Quando se tratar de dados obtidos de informação verbal (palestras, deba-


tes, comunicações etc...), a expressão (informação verbal) deve ser inserida
entre parênteses e os dados disponíveis em nota de rodapé.
■ Ao usar uma citação que conter alguma expressão ou palavra entre “aspas”,
no trabalho esta expressão ou palavra aparecerá entre ‘aspas simples’.
■ DOCUMENTOS SEM AUTORIA: quando o documento não possuir
autoria, a indicação da citação deve ser feita pela primeira palavra do
título seguido de reticências:

(ANTEPROJETO..., 1987, p. 550).


Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

■ Se o título iniciar por artigo este deve ser incluído na indicação da fonte:

(A FLOR..., 1995, p. 4).

NBR 6023/2002 – REFERÊNCIAS

Caro(a) aluno(a), a inalidade das referências é informar o leitor a respeito das


fontes que serviram de base para a realização do trabalho escrito. Elas devem
conter a indicação de todos os documentos que foram citados na realização do
estudo, fornecendo, ao leitor, não só as coordenadas do caminhar do autor, mas
também um guia para uma eventual retomada e aprofundamento do tema ou
revisão do trabalho, por parte do leitor (SEVERINO, 2000).
É importante você saber que as referências são um elemento obrigatório.
Devem conter a relação das obras citadas no trabalho e ser apresentadas ao inal,
organizadas em ordem alfabética e ordenadas de forma consecutiva, de modo que
permita sua identiicação. O material referenciado assume formas extremamente
variadas: livros, revistas, artigos, capítulos de livros, documentos legislativos,
materiais cartográicos, fontes audiovisuais e eletrônicas e informações verbais.
As referências são regulamentadas, na sua maioria, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT, 2002a), especialmente por meio da NBR 6023.

NBR 6023/2002 – Referências


32 UNIDADE

Em relação à formatação (diagramação no editor de texto word), observe que


o alinhamento deverá ser feito à margem esquerda (não usar alinhamento jus-
tiicado), fonte tamanho 12, espaçamento entre linhas simples (1,0 cm) e entre
cada referência 1 espaçamento (duplo) ou 2 espaçamentos simples. A entrada se
dá pelo sobrenome do autor, com todas as letras maiúsculas, seguido de vírgula
e nome do autor (somente as iniciais ou não); título da obra, com destaque tipo-
gráico negrito (somente para o título e não para o subtítulo), seguido do nome
da cidade, dois pontos, o nome da editora (ou órgão editor) e ano de publica-
ção. Observe a seguir exemplos de referências:

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
REFERÊNCIAS
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: peris pedagó-
gicos da prática proissional. São Paulo: Cortez, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Decreto nº 7.602 de 7 de novembro de 2011. Política
Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). Brasília, DF: MS, 2011.
CANAL, P.; CRUZ, R. M. Aspectos psicológicos e reabilitação proissional: revisão de
literatura. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 30, n. 4, p. 593-601, out./dez. 2013.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S0103-166X2013000400
012&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 14 jun. 2016.
LIPORONI, A. A. R. de C.; FONSECA, P. A pesquisa na intervenção proissional do assis-
tente social. In: CARVALHO JÚNIOR, A. de; PIANA, M. C.; LIMA, M. J. de O. Trabalho,
Educação e Formação Proissional: um debate do Serviço Social. Bauru: Canal 6,
2014. p. 199-211.
NEVES, R. F. Signiicados e (re)signiicados: o itinerário terapêutico dos trabalha-
dores com LER/DORT. 2006. 110 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Insti-
tuto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2006.

O quadro 1 apresenta os elementos essenciais das referências.


33

Quadro 1 – Elementos essenciais das referências

Autoria 1 Autor IAMAMOTO, Marilda Villela.


2 Autores MARTELETO, R. M.; STOTZ, E. N.
3 Autores BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; BIANCHI,
Roberto; ALVARENGA, Marina.
Mais de 3 autores BARTILOTTI, C. B. et al.
Organizador ALMEIDA, Luiz Cláudio de Pinho (Org.).
Desconhecida DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro.
(1ª palavra do titulo em maiúscula)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Entidade ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS


TÉCNICAS.
Denominação genérica BRASIL. Ministério da Saúde.
(precedido do nome do órgão superior)
Denominação dupla BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil).

Título Sem subtítulo OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa


qualitativa.
Com subtítulo MARICATO, Ermínia. Brasil, Cidades: alter-
nativas para uma crise urbana.

Edição A partir da 2ª 2. ed.


Revisada 3. ed. rev.
Aumentada 4. ed. aum.
Revisada e ampliada 5. ed.rev. e amp.

Local Como na fonte São Paulo


Homônimos Viçosa, RJ (usa-se Campinas, SP – Petrópolis,
RJ – Brasília, DF)
Desconhecida [S.I.] Sine loco

NBR 6023/2002 – Referências


34 UNIDADE

Editora Como na fonte Atlas


+ de uma Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São
Paulo: EDUSP
Desconhecida [s.n] Sine nomine

Data Como na fonte 1994


Fonte: adaptado da NBR 6023 (ABNT, 2002a).

O Quadro 2 a seguir apresenta os elementos necessários para os mais variados


tipos de referência, bem como um exemplo de cada tipo.

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Quadro 2 - Tipos de Referência

FONTE MODELO DE REFERÊNCIAS


Livros SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição.
Cidade: Editora, ano.

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização


da cultura: peris pedagógicos da pratica proissional.
São Paulo: Cortez, 2002.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho


cientíico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002.
Capítulos de Livro SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título
do Capítulo do Livro. In: SOBRENOME DO AUTOR, Preno-
mes. Título do livro. Edição. Cidade: Editora, ano. Página
inicial e inal.

MOTA. Ana Elizabete. Redução da pobreza e aumento


da desigualdade: um desaio teórico-político ao Serviço
Social brasileiro. In. ______ . (Org.). As ideologias de
contrarreforma e o serviço social. Recife: Ed. Universi-
tária da UFPE, 2010. p. 13-34.

NETTO, José Paulo. FHC e a política social: um desastre


para as massas trabalhadoras. In: LESBAUPIN, Ivo. O des-
monte da nação: balanço do Governo FHC. Petrópolis:
Vozes, 1999. p. 75-89.
35

Artigos de Revista SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título


do artigo. Nome da Revista, Cidade, volume, número,
página inicial e inal, data (dia, mês, ano).

MINAYO, M. C. S.; SANCHES, O. Quantitativo-Qualitativo:


Oposição ou Complementaridade? Cad. Saúde Públ.,
Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p. 239-262, jul./set. 2003.

NICHOLSON, Linda. Interpretando o gênero. Estudos


Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. 1-33, jan. 2000.
ISSN 0104-026X. Disponível em: <https://periodicos.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ufsc.br/index. php/ref/article/view/11917>. Acesso em:


4 jul. 2015.
Artigos de Jornal SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título
do artigo. Título do Jornal, Cidade, data (dia, mês, ano).
Suplemento, número da página, coluna.

FRANCO, Gustavo H. B. O que aconteceu com as refor-


mas em 1999. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 dez.
2009. Economia, p.4, Caderno 6.

NAVESN, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha


de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 2014, Folha Turismo,
Caderno 8, p.13.
Dicionários SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do Dicionário.
Edição. Cidade: Editora, ano. Número de páginas.

DUCROT, Oswald. Dicionário enciclopédico das ciências


da linguagem. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. 339 p.

LIEDKE, E. R. Trabalho. In: CATTANI, A. D.; HOLZMANN,


L. Dicionário de trabalho e tecnologia. Porto Alegre:
UFRGS, 2006. p. 71-92.

NBR 6023/2002 – Referências


36 UNIDADE

Legislações JURISDIÇÃO. Título. Dados da publicação, Cidade, data.

BRASIL. Presidência da República. Decreto-Lei nº


48.959 de 19 de setembro de 1960. Aprova o Regu-
lamento Geral da Previdência Social. Brasília, DF: Casa
Civil, 1960.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 53.264,


de 13 de dezembro de 1963. Dispõe sobre a Reabilita-
ção Proissional na Previdência Social. Brasília, DF: Casa
Civil, 1963. Disponível em: <http://www2.camara.leg.

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-53264-13-de-
zembro-1963-393225-publicacaooriginal-1-pe.html>.
Acesso em: 11 jun. 2016.
Manuais ESTADO. Entidade. Título. Cidade, ano, número de
páginas.

CIF. Classiicação Internacional de Funcionalidade,


Incapacidade e Saúde. Lisboa: Organização Mundial da
Saúde, 2004. Disponível em: <http://www.inr.pt/uplo-
ads/docs/cif/ CIF_port_%202004.pdf>. Acesso em: 8 fev.
2016.
Resumo de Trabalho SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do artigo.
de Apresentado em A expressão In: NOME DO CONGRESSO, numeração
Congresso do evento, ano, local. Tipo do documento (Resumo,
Anais...). Cidade: Editora, ano. Página inicial e inal.

VENDRAMETTO, M. C.; NETO, C. J. B. F.; VICENTE, J. G.;


CAMPESATO-MELLA, E. Avaliação do conhecimento e
uso de medicamentos genéricos por acadêmicos de
uma Instituição de Ensino Superior. In: ENCONTRO DE
PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CESUMAR, 2., 2001, Maringá.
Livro de resumos... Maringá: Centro Universitário de
Maringá, 2001. p. 124.
37

Teses/Dissertações/ SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do trabalho.


Monograias/ Ano. Número de folhas. Natureza do trabalho (Tese,
Trabalhos de Conclu- dissertação, monograia ou trabalho acadêmico (grau
são de Curso e área do curso) - Unidade de Ensino, Instituição, local,
data.

LUZ, M.G.C. Gênero, pobreza e reestruturação produ-


tiva como agravantes do adoecimento: o caso das
faxineiras com diagnóstico de ler. 2004. 89 f. Disserta-
ção (Mestrado em Saúde Pública. Área Saúde e Traba-
lho) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004.

ROSSI, E. Z. Reabilitação e reinserção no trabalho de


bancários portadores de LER/DORT: análise psicodi-
nâmica. 2008. 270 f. Tese (Doutorado em Psicologia) –
Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2008.
Trabalho completo SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do artigo.
publicado em Anais A expressão In: NOME DO CONGRESSO, numeração
de Congresso do evento, ano, local. Tipo do documento (Resumo,
Anais...). Cidade: Editora, ano. Página inicial e inal.

SOUZA, L. S.; BORGES, A. L..; REZENDE, J. Inluência da


correção e do preparo do solo sobre algumas proprie-
dades químicas do solo cultivado com bananeiras.
In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E
NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais...
Petrolina: Embrapa, CPATSA, 1994. p. 3-4.
Fonte: adaptado da NBR 6023 (ABNT, 2002a).

O Quadro 3 a seguir relaciona a abreviação dos meses em português, inglês e


espanhol, devendo ela apresentar-se somente com as três primeiras letras, segui-
das de um ponto. Somente o mês de maio não sofre abreviação. No caso de
material em inglês, abrevia-se o mês e a primeira letra deve ser maiúscula.

NBR 6023/2002 – Referências


38 UNIDADE

Quadro 3 - Abreviação dos meses do ano

MÊS PORTUGUÊS INGLÊS ESPANHOL


Janeiro jan. Jan. ene.
Fevereiro fev. Feb. feb.
Março mar. Mar. marzo
Abril abr. Apr. abr.
Maio maio May mayo
Junho jun. June jun.
Julho jul. July jul.

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Agosto ago. Aug. agosto
Setembro set. Sept. sep.
Outubro out. Oct. oct.
Novembro nov. Nov. nov.
Dezembro dez. Dec. dic.
Fonte: adaptado da NBR 6023 (ABNT, 2002a).

Caro(a) aluno(a), não se abreviam, também, os números das páginas iniciais


e inais de um livro, revista ou artigo (exemplo p. 32-39 e não p. 32-9) e nem se
usa “pp.” para abreviar páginas.
No Quadro 4 a seguir você pode observar os elementos necessários para
os mais variados tipos de referência em meio eletrônico (sites), bem como um
exemplo de cada tipo. Importante salientar que, nesse caso, é necessária a refe-
rência completa (AUTOR. Nome do que foi lido. Cidade: Editora e ano), seguido
das expressões: Disponível em: e Acesso em:, não podendo, apenas, constar o
endereço eletrônico.
Quadro 4 - Tipos de referência em meio eletrônico (sites)

FONTE MODELO DE REFERÊNCIA


Legislação BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5
de outubro de 1988. Brasília, DF: Casa Civil, 1988. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ constituicao/
constituicao.htm>. Acesso em: 10 jan. 2015.
39

Artigo de Jornal KELLY, R. Eletronic publishing at APS: its not just online jour-
Cientíico nalism. APS News Online, Los Angeles, Nov. 1996. Disponí-
vel em: <http://www.aps.prg/apsnews/ 1196/11965.html>.
Acesso em: 25 nov. 2014.

Artigo de Revista MAENO, M.; VILELA, R. A. de G. Reabilitação proissional no


Brasil: elementos para a construção de uma política pública.
Rev. bras. saúde ocup., São Paulo, v. 35, n. 121, p. 87-99, jan./
jun. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?s-
cript=sci_ arttext&pid=S0303-76572010000100010>. Acesso
em: 10 fev. 2016.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Congresso Cien- CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996,


tíico Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível
em: <http://www.propesq.ufpe. br/anais/anais.htm>. Acesso
em: 21 jan. 2010.

Fonte: adaptado da NBR 6023 (ABNT, 2002a).

Autor repetido: o nome do autor de várias obras referenciadas sucessivamente


pode ser substituído nas referências seguintes à primeira por um travessão sim-
ples de 6 toques, seguido de um espaço e um ponto. Opcional, não é obrigatório
e, no caso de mudar a página, não pode iniciar uma nova página somente com
o traço de 6 toques, sendo então obrigatório repetir o nome do autor. A seguir
temos um exemplo de referência com autor repetido:
YAZBEK, M. Carmelita. Classes Subalternas e Assistência Social. 5. ed. São
Paulo: Cortez, 2006.
______. Pobreza no Brasil contemporâneo e formas de seu enfrentamento. Serv.
Soc. Soc., São Paulo, v. 7, n. 110, p. 87-113, abr./jun. 2012.

O item tradução, indicando a pessoa ou instituição responsável pela tradução


do documento, é considerado como dado complementar, não sendo obrigató-
rio aparecer nas referências.
Casos particulares: exemplos de sobrenomes que indicam parentesco, auto-
res de nomes espanhol e hispano-americano e sobrenomes ligados por hífen.
Exemplos de casos particulares de referências:

NBR 6023/2002 – Referências


40 UNIDADE

GUEDES-PINTO, A. C. A pesquisa na intervenção proissional do assistente


social. 2. ed. São Paulo: Ed. Santos, 2011.

LOPES FILHO, O. C. Reabilitação proissional no Brasil. São Paulo: Rocco, 2007.

MARTOS NÚÑEZ, Eloy. Posmodernidad. In: Diccionario de nuevas formas de


lectura y escritura. Red Internacional de Universidades Lectoras. Espanha: San-
tillana, 2013. p. 572-575.

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
DICAS E LEMBRETES

■ Pode-se manter o nome completo do autor ou abreviá-lo (C. B.) exata-


mente como foi encontrado na icha catalográica, não sendo necessário
padronizá-los (CAMPOS, Casemiro de Medeiros ou CAMPOS, C. de M.).
■ Recurso tipográico (negrito, sublinhado evita-se o uso de itálico) deve
ser usado SOMENTE para o título, e não para o subtítulo.
■ Alinhamento das referências é somente ALINHADO À ESQUERDA, sem
recuo, não devendo JUSTIFICAR o parágrafo da referência.
■ Quando colocar o número total de páginas (folhas) em trabalhos acadêmi-
cos (Monograias, Dissertações, Teses), existe um espaço entre o número
e a letra “f ” (60 f); assim, toda vez que colocar o número da página, usa-
-se espaçamento entre o p. e o número da página citado (p. 12).
■ Quando izer a entrada de uma referência pelo TÍTULO (artigo, capí-
tulo, sem autor), destacá-lo com letras maiúsculas, e não com recurso
tipográico negrito.
■ Em partes de capítulo, artigos publicados em revistas, por exemplo, não
se deve usar o TOTAL DE PÁGINAS e sim as páginas iniciais e inais do
que foi lido (p. 13-45).
41

■ Ao citar o mês, este deve ser abreviado (jan. fev. mar. abr.). Somente o
mês de maio não deve ser abreviado.
■ Mês em inglês = primeira em maiúscula (Jan. Feb.).
■ Muitos periódicos não têm volume (v. 15), e sim ano (ano 15).
■ Organizadores sempre no singular, não fazer uso de “Orgs.”, mesmo quando
for mais de um autor.
■ Não abreviar “Júnior” quando o autor for nacional (CABRINI JÚNIOR,
José Paulo).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

■ Após o título, segue sempre a pontuação “dois pontos” (:), não devem apa-
recer outros tipos de recursos, tais como traço, ponto.
■ Ao citar o endereço eletrônico de um site, não esquecer da expressão:
Disponível em: <http://www..>. seguido da expressão Acesso em: dia,
mês e ano.
■ Não existe pp. 53-61, e sim p. 53-61.
■ Não existe p. 51-9, e sim p. 51-59.

Dicas e Lembretes
42 UNIDADE

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
DIAGRAMAÇÃO – RECURSOS PARA EDITOR DE
TEXTOS

Caro(a) aluno(a), recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho


12 para o texto e tamanho menor para citações de mais de 3 linhas, notas de
rodapé, paginação e legendas das ilustrações de tabelas.

PAPEL E MARGENS

O papel deve ser de tamanho Sulite A4, de boa qualidade. Deve-se usar apenas
um dos versos da folha. A margem superior do papel deve ter 3,0 cm; a inferior
2,0 cm; a margem esquerda deve ter 3,0 cm e a direita 2,0 cm. Observe o exemplo:
43
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NUMERAÇÃO DA PÁGINA

A numeração da página deve ser contínua, em algarismos arábicos. A contagem


das folhas se dá a partir da capa. As folhas pré-textuais (folha de rosto, dedicatória,
agradecimento, epígrafe, resumo em vernáculo e resumo em língua estrangeira,
lista de quadros, iguras, tabelas, ilustrações, lista de abreviaturas e siglas e sumá-
rio) são contadas, mas não numeradas.
Assim, o primeiro número de página que aparece no canto superior direito
deve ser exatamente a primeira folha da 1 INTRODUÇÃO ou CONSIDERAÇÕES
INICIAIS, podendo ser o número 11 ou 12 (considerando todos os itens pré-
-textuais), mas NUNCA iniciando a Introdução (Considerações Iniciais) em
número de página 1.
O correto é a ordem que antecedem os números anteriores. Observe o
exemplo:

Diagramação – Recursos para Editor de Textos


44 UNIDADE

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CAPÍTULOS

Sempre devem iniciar em uma nova página, mesmo existindo espaço ainda na
página anterior. Não se deve utilizar o termo CAPÍTULO 2, ou CAPÍTULO 3. O
correto é “2” e o titulo do capítulo. Nada de recurso de alinhamento centralizado,
fonte maior (o trabalho é fonte ARIAL/TIMES NEW ROMAN 12, do início ao
inal do trabalho, somente citação e notas de rodapé possuirão uma fonte menor).
Com relação aos espaços (ENTER) deixados antes de iniciar o Capítulo, não
é estabelecida uma regra, devendo começar na primeira linha da nova página
e deixando DOIS espaços ao iniciar o primeiro parágrafo desse novo capítulo.
Observe o exemplo:
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46 UNIDADE

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PARÁGRAFOS

Recuo na primeira linha de 1,25cm. Pode conigurar o parágrafo – primeira linha


1,25cm ou mesmo fazer uso do TAB no teclado.
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TÍTULOS NÃO NUMERADOS

Devem ser centralizadas SEM numeração, digitados em negrito e letras maiúsculas.


■ AGRADECIMENTOS
■ DEDICATÓRIA
■ RESUMO
■ ABSTRACT
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■ LISTA DE ILUSTRAÇÕES (FIGURAS, IMAGENS, ORGANOGRAMA)

■ LISTA DE TABELAS (QUADROS)


■ LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
■ LISTA DE SÍMBOLOS
■ SUMÁRIO
■ REFERÊNCIAS

TÍTULOS NUMERADOS

O número do capítulo (seção) e sub capítulo (sub seção) deve preceder o título
separado por um espaço (equivalente a um caractere) e estar alinhado à margem
esquerda. Os capítulos principais de um texto devem iniciar em folha própria e
devem ser digitados todos em letras maiúsculas e negrito, na mesma fonte e em
tamanho 12, alinhado a margem esquerda. Observe o exemplo:

Diagramação – Recursos para Editor de Textos


48 UNIDADE

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TIPO E TAMANHO DE LETRA (FONTE)

A ABNT sugere um tipo de letra arredondada e de bom tamanho. Sugerimos,


então, fonte ARIAL ou TIMES NEW ROMAN, tamanho 12, em todo o corpo
do trabalho, incluindo título, subtítulos. Somente em citações maior que 3 linhas
adotamos uma fonte menor (10 ou 11).

ESPAÇOS DE ENTRELINHAS

O texto deve ser impresso em espaçamento 1,5cm, do início ao término do traba-


lho. Somente resumo, resumo em língua estrangeira, citações maiores que 3 linhas,
notas de rodapé, referências são impressas em espaçamento SIMPLES (1,0cm).

Existem ainda dois espaços para separar o último parágrafo de cada seção,
ou capítulo, para o titulo de uma nova seção – secundária, terciária... por diante.
49

Ou seja, dar dois ENTER separando o último parágrafo do titulo da nova seção e
dois ENTER separando a seção do primeiro parágrafo que inicia da nova seção.
As referências devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por
UM espaço duplo ou DOIS espaços SIMPLES (1,0 cm). Os títulos das seções (capí-
tulos) devem ser separados do texto que o sucede por DOIS espaços entre linhas
de 1,5cm. Os títulos das subseções (divisões do capítulo) devem ser separados
do texto que o precede ou que o sucede por DOIS espaços entre linhas de 1,5cm.
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CITAÇÕES

Citações curtas (até três linhas): são incorporadas ao texto, transcritas apenas
entre aspas NÃO usando destaque tipográico, no caso itálico, fonte do mesmo
tamanho do corpo do texto (tamanho 12).
Citações longas (mais de três linhas): são transcritas com espaçamento entre
linhas SIMPLES (1,0 cm), em parágrafo próprio, recuada a 4 cm esquerdo a partir
da margem esquerda, com tamanho da letra menor do que a do corpo do traba-
lho (10 ou 11), sem destaque tipográico (itálico), sem aspas. Observe o exemplo:

Diagramação – Recursos para Editor de Textos


50 UNIDADE

REFERÊNCIAS

Ordenadas em rigorosa ordem alfabética, espaçamento entre linhas simples


(1,0 cm), não existe mais o recuo a partir da segunda linha debaixo da terceira
letra do sobrenome do autor. Quanto ao alinhamento, usa-se somente alinhado
a esquerda, não reto na margem esquerda e direita. Recurso tipográico negrito
para evidenciar o nome da obra (subtítulo, quando houver, não destacar). Adota-se
1 Enter DUPLO para separar uma referência da outra ou 2 ENTER de espaça-
mento entre linhas simples (1,0 cm).

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ILUSTRAÇÕES E TABELAS

Esses dois itens devem conter um título na parte superior preferencialmente em


letras maiúsculas. Na sua parte inferior deve conter a FONTE de onde foi extra-
ída, preferencialmente em letras maiúscula e alinhado à esquerda. Quando o
título contiver mais de uma linha, a segunda e as próximas, devem iniciar abaixo
da primeira letra do próprio título.
Com relação à numeração progressiva, observe os exemplos abaixo:

1 SEÇÃO PRIMÁRIO à CAIXA ALTA e negrito


1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA à CAIXA ALTA sem negrito
1.1.1 Seção Terciária à Inicio das Palavras em Caixa Alta e negrito
1.1.1.1 Seção Quaternária à Início das Palavras sem negrito
1.1.1.1.1 Seção Quinária à Inicio das Palavras e itálico

NOTA DE RODAPÉ

Devem ser separadas do texto por um espaço simples de entrelinha e um ilete


de 3,0cm a partir da margem esquerda (o editor de texto word faz isso automa-
ticamente – referências – inserir notas). As notas de rodapé podem ser usadas
como notas explicativas ou para referência. Observe o exemplo:
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

NOTA DE RODAPÉ

Caro (a) aluno (a), as notas de rodapé podem possuir diferentes objetivos. Podem
ser NOTAS DE CONTEÚDO, que evitam explicações longas dentro do texto.
As notas de rodapé podem, também, ter a função de NOTAS DE REFERÊNCIA
OU BIBLIOGRÁFICAS, que indicam as fontes consultadas ou remetem a outras
partes da obra em que o assunto foi abordado. Finalmente, podem ser NOTAS
DE ESCLARECIMENTOS OU EXPLICATIVAS, utilizadas para a apresenta-
ção de comentários, explanações ou traduções que não podem ser incluídos no
texto por interromper a linha de pensamento. Porém, todas as notas de rodapé
devem ser breves, sucintas e claras. Além disso:

Nota de Rodapé
52 UNIDADE

■ A numeração das notas de referências é feita por algarismos arábicos,


devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte.
■ Não se inicia a numeração a cada página.
■ A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, de ter sua referên-
cia completa.
■ As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de
forma abreviadas, utilizando as seguintes expressões latinas (a seguir).

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APRESENTAÇÃO DAS NOTAS DE RODAPÉ

■ Na página aonde ocorre a chamada numérica.


■ Na margem inferior da página.
■ Separada do texto por um traço de 2 a 3 cm (word – faz automaticamente).

■ Espaçamento entre linhas simples (1,0cm) e alinhamento justiicado.


■ Caracteres menores (fonte tamanho 10).
■ Espaço duplo entre uma nota e outra (espaçamento DEPOIS 10pt).
■ Sem pontuação, separada do texto por um espaço (nada de traço, ponto).

NOTAS EXPLICATIVAS

Indica para a apresentação de comentário, esclarecimentos ou explanações que


não possam ser incluídas no texto. Por exemplo:
53

A vida da rainha Isabel, esposa do rei de Portugal D. Dinis (1279-1325)


[1]
, pode ser conhecida por meio de uma vasta literatura construída ao
longo de muitos séculos.
____________
[1]
As datas entre parêntese que doravante aparecerem indicam as datas
cujos reis ocuparam o trono.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
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Indicam fontes consultadas ou remete a outras partes da obra, como por exemplo:

Os maiores problemas relacionados ao mesmo ... .... efetuadas1.


_______
1
TOLLOCK, Gordon. Rent-see King. Crot Road: Aldershot, 1980.

A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter a referência com-
pleta (Autor, Obra, Cidade, Editora, Ano). As demais podem ser abreviadas. É
possível a adoção de expressões latinas para outras repetições.

EXPRESSÕES LATINAS NAS NOTAS DE RODAPÉ

■ Apud à citado por, conforme, segundo.


■ Idem ou id à mesmo autor; mesma obra (mesma página).
■ Ibidem ou ibid à na mesma obra (página diferente).
■ Opus citatum, opere citado ou op. cit. à obra citada.
■ Passim à aqui e ali (quando foram retirados de intervalos).
■ Loco citato ou loc. cit. à no lugar citado.

Nota de Rodapé
54 UNIDADE

■ Cf. à conira, confronte.


■ Sequentia ou et seq. à seguinte ou que se segue.

Somente a expressão apud – citado por – pode ser usada no texto


As expressões Id., Ibid. e Cf, só podem ser usadas na mesma página ou folha
da citação a que se referem
Idem ou Id. (o mesmo autor)
O trecho citado é de obra diferente do autor referenciado em nota imedia-
tamente anterior. Por exemplo:

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
_______
[1] DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e pri-
vado. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p.263.
[2] Id., 1987.

Ibidem ou Ibid. (na mesma obra)


O trecho citado pertence à mesma obra referenciada em nota imediatamente
anterior. Por exemplo:

_______
[8] BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. São Paulo:
Ltr, 2005. p.200.
[9] Id. Ibid., p.200.  

Loc. cit (no lugar citado)


Expressões usadas para mencionar a mesma página de uma obra já citada, mas
havendo intercalações de outras obras.

Passim (aqui e ali)


Indica referencias genéricas e várias passagens do texto, sem identiicação de
páginas determinadas. 
55

Sequenta ou Et. Seq. (seguinte ou que se seque)


Expressão usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada.

C.f. (conira)
Abreviatura usada para recomendar consulta a trabalhos de outros autores ou
as notas do mesmo trabalho.

Opus Citatum, Opere Citado ou Op. Cit. (na obra citada)


Indica que a citação é referente a uma obra de autor já citado na trabalho, sem
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ser indicada anteriormente.

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

GLOSSÁRIO

Elemento condicionado à necessidade do trabalho. Deve conter a relação de pala-


vras de uso restrito, acompanhadas das respectivas deinições, com o objetivo
de esclarecer ao leigo sobre o signiicado dos termos empregados no trabalho.
Geralmente só aparece em trabalhos técnicos.
A palavra GLOSSÁRIO deve igurar na primeira linha dessa página, com
letras maiúsculas, alinhamento à esquerda, recurso tipográico negrito, devendo
fazer parte do sumário. Observe o exemplo:

Elementos Pós-textuais
56 UNIDADE

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
APÊNDICES

Elemento condicionado à necessidade do trabalho. Deve conter todo material


elaborado pelo próprio aluno, como, por exemplo: tabelas, gráicos, desenhos,
mapas ou outras iguras ilustrativas; técnica de pesquisa utilizada (questionário,
formulário, entrevista, história de vida e semelhantes); organogramas, luxogra-
mas ou cronogramas, desde que não cabe no contexto do texto apresentado.
Deve-se apresentar inicialmente uma folha distinta, intitulada como
APÊNDICE(S), com as seguintes características: a palavra APÊNDICE(S) deve
igurar na primeira linha dessa página, com letras maiúsculas, alinhamento à
esquerda, recurso tipográico negrito, devendo fazer parte do sumário.
Na página seguinte aparecem na sequência, o(s) apêndice(s): APÊNDICE
A: TÍTULO DO APÊNDICE; APÊNDICE B: O NOME DESSE APÊNDICE, e
assim por diante. As seções do(s) Apêndice(s) não devem aparecer no sumário.
Observe o exemplo:
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ANEXOS

Elemento condicionado à necessidade do trabalho. Deve conter todo documento


auxiliar não elaborado pelo autor, tais como quadros, tabelas, legislação, estatu-
tos, regimentos, ilustrações etc. A apresentação gráica dos anexos deve seguir a
mesma padronização utilizada para os apêndices. Observe o exemplo:

Elementos Pós-textuais
58 UNIDADE

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ÍNDICE

Um elemento pós-textual (opcional). Lista as palavras ou frases, ordenadas


segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações conti-
das no texto, elaborado conforme a ABNT NBR 6034 (ABNT, 2004a). Observe
o exemplo:
59

MODELOS OBRIGATÓRIOS

Destacamos aqui os modelos que deverão constar no seu trabalho acadêmico:

Pré-textuais à 1. Capa; 2. Folha de rosto; 3. Folha de aprovação (banca


examinadora); 4. Resumo em língua portuguesa; 5. Resumo em língua
estrangeira e 6. Sumário.

Respectivamente, veja exemplos de todos os elementos pré-textuais obrigatórios:


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Elementos Pós-textuais
60 UNIDADE

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Textuais à 1. Introdução ou Considerações Iniciais; 2. Desenvolvimento


(fundamentação teórica) e 3. Conclusão ou Considerações Finais.
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Observe, a seguir, exemplos dos elementos textuais obrigatórios:

Elementos Pós-textuais
62 UNIDADE

Pós-textuais à 1. Referências.
Por im, observe a seguir um exemplo do elementos pós-textual obrigatório.

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MODELOS OPCIONAIS

Destacamos aqui os modelos que deverão ou não constar no seu trabalho


acadêmico:
Pré-textuais à 1. Dedicatória; 2. Agradecimentos; 3. Epígrafe; 4. Lista de
Ilustrações (quadros, tabelas, gráicos, iguras); 5. Lista de Abreviaturas e Siglas
e 6. Lista de Símbolos.
A seguir, exemplos dos elementos pré-textuais opcionais:
Elementos Pós-textuais Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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64 UNIDADE

Pós-textuais à 1. Glossário. 2. Apêndices. 3. Anexos 4. Índices. A seguir, observe


exemplos de elementos pós-textuais opcionais.

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Elementos Pós-textuais Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

65
66 UNIDADE

REFERÊNCIAS

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: 2001. Informação e


documentação: trabalhos acadêmicos apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.

______. NBR 6023: 2002. Informação e documentação: citações em documentos –


apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002a.

______. NBR 10520: 2002. Informação e documentação: referências – elaboração.

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Rio de Janeiro: ABNT, 2002b.

______. NBR 6034:2004. Informação e documentação: índices – apresentação. Rio


de Janeiro: ABNT, 2004a.

______. NBR 12225:2004. Informação e documentação: lombada – apresentação.


Rio de Janeiro: ABNT, 2004b.

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SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho cientíico. 21. ed. rev. e ampl. São Paulo:
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REFERÊNCIAS ON-LINE

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67

REFERÊNCIAS PARA CONSULTA

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BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 53.264, de 13 de dezembro de 1963.
Dispõe sobre a Reabilitação Proissional na Previdência Social. Brasília, DF: Casa Ci-
vil, 1963. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/
decreto-53264-13-dezembro-1963-393225-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

BRASIL. Ministério da Justiça. Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e


Qualidade Industrial. Resolução nº 7, de 24 de agosto de 1992. Brasília, DF: CON-
METRO, 1992.
CANDAU, M. V. Oicinas pedagógicas de direitos humanos. Petrópolis, RJ: Vozes,
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IAMAMOTO, M. V.. CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil: esbo-
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MUNHOZ, D. E. N. Da multi à interdisciplinaridade: a sabedoria do percurso. Revista
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Referências

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