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SAULO DE FREITAS ARAUJO

FÁTIMA CARO PRESO


ORGANIZADORES

Te/l(a~I1tu.al:r e/l( lIt:rtrf~/á


e f/fo~(Jftária P~;e(Jfo!lá

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NUHFIP rm r Ri\
WIIIIIMWUNJJI II I I I

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EMClivro ou pane dele
() cumcúdo dcsm obra, além de autorizações
não
© Editora UFJF, 2015
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I'Il °1ll,l~~~áo>L- _ 7
~
EDITORA
U F J F
Novos Olhares Sobre a História e a Filosofia da Psicologia
UNIVERSIDADE FEDERAL DE DIRETOR DA EDITORA UFJF

JUIZ DE FORA PRESIDENTE DO CONSELHO EDITORIAL qtlllllu J,.I _ 13


ANTENOR SALZER RODRIGUES
A Psicologia Empírica na Metafisica Alemã (1720) de
REITOR
CONSELHO EDITORIAL
IIFNRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO
HENRIQUE NOGUEIRA REIS
( :hristian Wolff
VICE-REITOR
HILDA MICARELLO Thiago Constância Ribeiro Pereira e Saulo de Freitas Araujo
JOSÉ LUIZ REZENDE PEREIRA
ROGERIO CASAGRANDE

SUELI MARIA DOS REIS SANTOS

STUDIO EDITORA UFJF I' utlu 43


PROJETO GRÁFICO, EDITORAÇÃO
A Concepção de Psicologia na Metaphysica de Alexander
ALEXANDRE AMINO MAU LER

CAPA I\.llllllgarten (1714-1762) e sua Relevância para a História


ALEXANDRE AMINO MAULER
11.\ I'si ologia
REVISÃO DE PORTUGUÊS:

LuCIANA DAMASCENO KREUTZFELD ')iego Azevedo Leite e Saulo de Freitas Araujo


REVIsÃO DE NORMAS TÉCNICAS:

LUCIANA DAMASCENO KREUTZFELD


11111\111 71
I~~'. .pção da Psicologia de Johann Nicolas Tetens
( I /J )- I807) na Historiografia da Psicologia e da Filosofia
'I' 'J1l~SAtuais em Hisrória e Filosofia da Psicologia / Saulo de Freiras
Moualis« Maria Lauro e Saulo de Freitas Araujo
Araujo, Fátima aropreso (Organizadores). - Juiz de Fora: Ed. UFJF,
()15.
<)11 p.
1'111I111 103
ISIIN 978-85-7672-214-4 011,,(, :1 I 'nnição de Psicologia em Wilhelm Wundt e
I. Psi 'ologia - Filosofia. 2. Psicologia - HisLÓria. I. Araujo, Saulo de I',dw,ll'llTil ·h .ncr: Estabelecendo Diferenças
I;rl'ilas. 11. Cnropr '50, F:hil11:l.
(:fwlt, "I'l'IIlIl/rll''\" Mnrcellos e Saulo de Freitas Araujo
______________ ~C~I)_=u159.9.01

11!t11l"" 129
1i,'I('llvllI (ll}('d('ll'll~ 1111111111<do 1\\\11.10 ( )1 1(1111\111((11111I I1IfII 111JlOIIIIIII11·,.I, I' pl')l:lndo:t M 'IHC lnfantil: Contribuições Femininas à
plllllllll/l'lt/O prlo 1)1'11('1011, (I, H,I .110 )11 di' wlI'lIdllll di' ),I)IIH,
1I 1111111',:1 do I) 'S .nvolvirn 'lHO da Educação
111111111111111I'1'
111111I\I'NIII~IIN 1 IIN~ IIIN I, '\)11 1 IN 111" 1111 11I' '"' \1111 MI, I 'til 11"", 1""
1/11Ittr !I/IJ/lm:~rl'
I'IIN,II~. (1111"" '1'11 '(11) 1"'1 IIqr<
"" 10111" I', dllll' ,"1111, 11111I" • dl,"I1oIl11 .11I1i1l11\1,1~,,"III, 0111 I"
W •• IIi," 11111111111,111
Capímlo 6 157 Apresentação
A Experiência de Dor na Teoria Freudiana do Aparelho
Psíquico
Anna Costa Pinto Ribeiro Riani e Fátima Caropreso
Novos Olhares Sobre a História
e a Filosofia da Psicologia
Capítulo 7 175
A Evolução das Hipóteses Freudianas Sobre a Etiologia
da Histeria A r .Hexão histórica e filosófica é fundamental para qualquer
Marília Barroso de Paula e Fátima Caropreso I I .I, . onhc imento. No primeiro caso, ela é essencial, pelo menos, para
11111.111"\1\1;\(\:1ompreensão do estado atual da disciplina, seja através da
(::Ipflulo 8 199 I, I 111\,() ti' suas influências intelectuais formadoras, das condições
O Retorno do Reprimido: Como as Ideias de Jung se 11 11 ti I11' P .rmitiram e continuam a permitir sua institucionalização ou
Tornaram Parte da Psicanálise Oficial 111 1I1('I':I~'f1()
com a cultura que a fomenta e a absorve. No segundo,
Marco Innamorati, Luigi Pastare e Sara Dellantonio I 11111 ""',tI'
que ela é essencial porque, queiram ou não os cientistas,
I /1111 "I('~ -onscienres ou não disto, a ciência sempre inclui filosofia.
(:,IJlflldo 9 227 11111111'."I11l'lllam Mario Bunge e Rubén Ardila, em seu livro Filosofia da
onceito de Esquema na Terapia do Esquema de I ,/,', " (II)HH), mesmo a mais modesta investigação científica pressupõe
jeffrey Young 11 I ti· prin fpios ontológícos, gnoseológicos e morais que constituem
Melissa Geuezier Fiorauante e Gustauo Arja Castanon 11111111
ti d ' r .Icrência filosófico. E mesmo que esses princípios filosóficos
I "I. 11 uvcsiiga âo científica nem sempre sejam evidentes, eles vêm
C,lp(lld<,.:..)...:.'-"O _ 255 I tI"I "do, -m situações críticas: quando são formulados projetos de
( ual é a Virtude da Psicologia Positiva? I li ItI ,lIllhi iosos (como localizar a mente no cérebro, por exemplo),
.José AlIgusto Rento Cardoso e Custauo Arja Castanon 11.1" ti .,1111'111d 'S ob rtas empíricas de difícil interpretação, quando
11111111'111
I('mias ou quando projetos de investigação ou teorias rivais são
.'11.1\1'(' os !\II,.!.:I(~)I~·<:~S _ 291 1111'1111VIIIIII'III\' nvnliados .
llll ,INO d,l psk'ologia, a reflexão sobre sua história e seus fundamentos
I1 "'1'" 111111'11'
,~l'I':dllda mais fundam.ental, devido a uma série de fatores
I \11111.1", 1111I'('llIdo,:) rl'agl11 .ntaçâo de seu campo de conhecimento, à
I I 1.11.1, di' ,,11)VIOSdt, estude, de métodos de investigação e de teorias,
1111 1111111
11111I1I~t.IIII('<lUl'SIiouurn '1)(0 a 'I' a da sua cientificidade.
I" dI' I; lilll do S(- 1110 I H,:l hisrórin da psi .ologia l '111sido mar ada
111111111dI' 1l(IIIH'I'O~pm)clos til' 01111' 'illl~'lll() pSÍt'olóp,i 'O, .orn
1111 d, 11110110111,1
'11111'\,11,'li,' d,'III,d" d~ 1I'IIII,'~, IOl\lil,lliloso!i,I
1\1"' " 11111,.111

ou .1 ri,~I()I()I'I.I. ;,Idll um.: d ..,,~IS pr()p(),~t.IN 1'111 dt'lillldo ohJ('lm I, t'SIII 10 ) ",lIIldo 'ap(lulo aborda o p .nsamcnto do Fil sofo alemão
dl.~III11(),~(n 'ons 'I ucln, o 111'()Il,~'I '111',() '()IIIIHlI'I.II11'lHO, a () 'l1i~':lO, 'I ',) • 11.1111111'.,11'1
'li, autor tIu' tem sido igualmente ignorado na
adotado 111~l()d()s 'pl' 'SSlll OSIO,~'SI" '(fi os para nbord: -los, li' .qu 'l)I '\11 '111 , 11 I di I d,1 psl 'ologb, 111srno nos trabalhos mais recentes sobre a
,~'111 'slah ,I" 'I' qunlqu 'I' diálogo 'I)Lr' si, () (lU' di/i .ultou • .ontinun I 111 11110 VIII. Dis ípulo de Wolff, Baumgarten ajudou a fixar a
diliculinr r inrc ra 50 'a .volu ão da psi ologia orno rirca I- I1h' im'I1I0 I ti d, l' (010 >ia na tradição alemã do século XVIII.
'k'l1t1li o, S 'quis rrnos, p is, omprc nd r 115 só O passado, mas tarnb m I ) 11'1 ,11'0 apítulo trata de mais uma figura ignorada na
si 11Ia~'ã()ai ual da psi 01 gia - seja com iên ia ou pr fissão -, a invcstig, ,o I 11 I di I d,1 psi '010 ia: Johann Nicolas Tetens, um dos pensadores
de suas ori ns, de seu percurso histórico de seus pre sup stos files fi o 1I11111111!'durante o segundo momento do iluminismo alemão. O
IOl'I1a-s - impr s indível. I' , II( o do mpírulo é identificar e oferecer uma categorização das
Tendo isto em vista, o Núcleo de História e Filosofia da Psi 010 1,1 pl' -mço
111111 'S 10 conhecimento psicológico presente em sua obra
Wilh 'JI11Wundt (NUHFIP) e o Programa de Pós-Graduação em Psi 010 d.1 I 1,II,J!it'IJI Sobr« rI Natureza Humana e Seu Desenvolvimento (1777).
(PP ;-PSI) da Universidade Federal de Juiz de Fora iniciaram um pI' j 'to I 1/" ,I II NlOrlografia específica do século 18 reconheça a magnitude
pion .iro 110 Brasil, inaugurando uma linha de pesquisa inteiramente v ltad I IIdll I 111'1110 psi .ológico no período iluminista, este século ainda é
par~1 a inv .srigação dos fundamentos históricos e filosóficos da psicologia _ ,\ 111/1,hln IIlI -omprc .ndido de modo superficial em parte significativa
prim 'ira do seu gênero no sistema de pós-graduação em psicologia do pais. 11111\rll p, lrolo iin. orn isso em vista, os três primeiros capítulos desse
livro que o leitor tem em mãos evidencia os prim iros fruto 1111)lId,,, .1 pr "11 her algumas das lacunas importantes na história do
(b,~t:proj '1'0 pi nciro, dividido em duas frentes, De um lado, ele mOW'1 1111'p (cM,!,i 'o do século XVIII,
os rcsuluidos dc pesquisas d senvolvidas por di centes doc nt s junt no I 1I11.llIdo lia h istória da psicologia do século XIX e início do XX, o
N ) 1I JlIP - ao PP -P J. D outro, ele revela a busca p Ia internacionaliza no 1 '11 "tio ,lJH .scnm uma análise comparativa da definição de psicologia
das nt ivi lad s de pesquisa, aqui repr s ntada pela contribuição de quam 11111111WlIlldt ' I~dward Titchener. A relação entre os projetos de
Iwsqujs;1 101' S interna ionais, todos eles colaborador s oficia i do NUH Ffl~ ti I I ti, linhos os autores representa um caso emblemático de confusão
N 'SS' s .nudo, S textos que ornpô rn este livro repre entarn um pr duro 1"1 "IIIIIIoIS li, 'a ias, s expressou tanto nos tradicionais manuais de
v.illoso. pois ab rdam pontos importanr s - , em ua maior parte, 11111111111
(,lmpO quanto na literatura especializada. É essa confusão que
11'gli I .n 'ia los - da história da psi ologia e do d s nv lvirnento das t orhu 111111111ri110 1'1'0.ura d sfazer.
p.~1'olô'i 'as, os quais auxiliam na sua ont xtuaiiza ão históri a ft 1'11-, '111 NI' \I' mesmo ontexto do desenvolvimento da psicologia,
uma 111-lhor ornpr nsâo d S lIS pressupostos t óri os filo ófi os, 111 11 11111do Nl'UtlO XIX' as primeiras décadas do século XX, o quinto
O prirn 'ira apftulo apr 'senta lima d 'S riçâo sist '111:1
ri ':1 1'1111111111111111:1conrribuição importante para resgatar outro aspecto
'OIIll'IlI:1tl:t dn psi .ologia pr 's .nr na MetrlflsÍI'rf IIlelnã (17 O) de hrisr inn I'" I ItllI 1',-11 hislOl'iogralia tradi ional da psicologia: o papel das mulheres
Wollf: ,lloSI:1'ando sua psi 'ologia .rnpír: :1, Emlora li 'i:1 n 'glig '11'lado 111ti I uvulvluu-ur» tI:1 psi .ologia. texto aborda a contribuição de três
I' 'Ia l11:\iol' parte dos mnnuais I, psi 'ologln, () p .nsum '11[0 psi 'olôgi 'o d. 1111111I I rlll I'Nkologia '111LI' S ont .xtos distintos.
Wol(l' l'l'l)J'l"~'1IIa a fwjlllvil':I l'XIH 'SS,IOli)l'ilwl da IH)(;.IOti' psi '010 iin 'OJlIC) ( li, doI/. ';lp(llIlos se iuin: -s se o upam d asp ctos fundamentais
111\1r "1IJ10 li, '()lI" 'rillH'1l1O 1IIIIIi lido ' ~ 10111' I, 11111,lIl1plo VO ':Ihld: I' o I, ,,1111,li' .I" I 'orla psi ':lIIal(ti ':\ 1'1'-udianu. I':mhoríl 'SLa s ja rxtcnsam ntc
Jl' IlOlc'll\ iO, ('1111"Ollll'a,~ 'lI'ílCI 'd,~1 'I,.
I 1.1,,11, 11111I I \1'1 'st I"~ P 'I'IlIIIIl' '111 111:rI 'ollllH' 'Ildidas ' muilas id -ias
'1'1' '11110 I•• \ l'!' " "I I 'li

('qll vm:l Idl> I "'.~Iwlln d,l I('odi! d~'"'I' '1IlI N,IO,lIl1pl:lll1 '1IIl' ,1('l'II:!N li ' fOI'1I11 II IIIIIIIIII/U)I, IIt':\, nssim como ilustrar de maneira mais pre isa o
a 'dti a. Uni:! lkl:t,~ l' il Id
dt, IlI' f!n:ud 111:1111
,LI 'v', 1I0 longo da n101111 I d, 111111
'1"' VI'11lsendo ti 'S .nvolvido jUI1LOao NUHFIP e ao PPG-
I (1I'[l' de sua obrn, a hip61 'Sl' ti' IlI':t scxuull Iade 'drpi :l S 'ria o 1:11111 I ,I" '111('11,11\
o prim .iro de muitos projetos futuros!
. '11(1':11envolvido na 'lÍoJogia das 11.uros .s, O St'XIO 'aprlulo do livro hllM ,I 11fi".I"1 ,IIll0S I 'i xur d ' r 'gistrar aqui nosso duplo agradecimento:
pruhlcmariznr .ssa int "P" 'ta 'fio, ao mostrar qu " a partir ti' 1(20, I'r '\I I "li 1.1 ti, 1 !l1'O '1':1 ma de Pós- raduação em Psicologia da UFJF, que
volta :1 situar a "vivén ia d dor" na base d s pro esses pslqui os norm I u ] 111'lf)oi,ldo a nossa iniciativa; e à Editora UFJF, cujos esforços
(' parológi 'os, dc ~ rrna que o papel da sexualidade c do d 'S 'jo n 'N,' do [undarncmals para a divulgação do nosso trabalho.
pro . .ssos é onsidcravclrnente relativizado. Já o sétimo apítu] analisu 11
desenvolvimento da teoria freudiana sobr a etiologia da hi teria nos icxrn
pub] i .ados entre 1888 e] 910, período no qual se con entram as conrribuiç ) . I 1'1.1111"ldol' 'S
'ss -n .iais de Frcud a respeito do tema. Entre outras coisas, esse apítulo IHI
p irrnirc pcr ber que a sexualidade edípica não é, em nenhum m m ntu,
'lar:ll11cnte situada por Freud como estando no centro da ctiología da hist '1'11
no p .rfodo abordado. Tendo isso em vista, esses capítulos contribuem 1'01 I
urna 111.lhor compreensão do pensamento de Freud e da sua rec pçãr 111
uudiçôcs psi analíticas subsequentes.
Ai nda em relação à evolução histórica da psicanálise, o itaVII
',Iprtlllo dis ut uma questão crucial deste desenv Ívirnento, que vem S 'l1do
11':11;\Ia I, man ira inadequada na literatura se undária: a contribuição d JIIIlI'

purn a psi anális '. Assim, o objetiv ntral dos autores é situar a influên in ti
,li 'limas icJ 'ias junguiana no desenvolvimento histórico da psi análise,
No p .núltirno apírul , s autores analisam a Terapia do E qu '1111,
ti' .I ,11'1''Y YOUIl . Partindo de lima caracterização geral das l 'ral 1.1
'OI'llitiv:ls. o .apftulo on entra-se na definição do conceito de squcmu
til' S'II!i 'OIlSII'U lOS derivados, buscando es lar cr O sentido e a L1tiliz:!~',1I
do ÇOI1 xiro.
O último .aph u!o (ra:t, Lima dis .ussão importante sobre L1m:!1 'ol'l,I
pskol(')gk:1 rclut ivan: '11( , rc ' '11( " a sab '1",a psi 'ologia positiva, .uju ~nlil,~'
1'('(':11S()hll' os II'a,'os individuais positivos. Em cspccinl, o autor dis 'UIl' I
110\,10 di' virtude :1dOI:,d:l Ilt'Sla I .oriu, :I partir (il- 11111:1'0111·xlIl:di'l.a~'ao cn I
1'(,1.1,,10,1/ilosofia ':1 psi 'ologi:1,
Ali fill.tI, t'IIIWl'illllO,~(Plt' () livro 1 '1111.1,1I1111'1doSl'IIS doj,~ ohj -tlvo
(l'IIII,Ii~: 1110,"""'1 .1 111'1)011,1111.1ti I II'I!' 10 ItI,lI'lIlt.1 . filoM')ljl'iI 11111\1I

111 II

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