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Por
Mateus di medici
&
PANDORA morgon
apoio
2021
Recomendações:
1. Apresentação
É fato que hoje em dia a Bruxaria tem cada vez mais
ressurgido das cinzas de nossos ancestrais que foram queimados,
também muito tem-se falado sobre estes que não queriam seguir
de olhos fechados as “novas crenças” que foram surgindo e sendo
impostas durantes as eras, pois a imposição não gera livre
pensamento.
Com esta retomada, muitos acabam ficando curiosos
para entender do que se trata ou até mesmo sentem o chamado
daqueles que já partiram para integrar a esta enorme falange de
espíritos, sendo assim um representante deles aqui em nosso
plano e também perpetuando os conceitos e pensamentos que
tanto foram oprimidos no passado.
Mas, a Bruxaria é muito mais do que dizer palavras
mágicas e relembrar os antepassados, é praticamente um modo
de vida que podem integrar vários tipos, modos e formas de
crenças. Ela não é limitante, somos nós mesmo que a limitamos.
A Velha Arte (La Vecchia Arte) transmite por si só
um vasto conhecimento e inúmeras formas de agir, pensar e
principalmente ter fé, na qual é sua base fundamental.
Conhecer um pouco desse maravilhoso mundo, que
por muito tempo fora escondido, é o intuito desde curso.
O Curso, mesmo que muitos o achando longo, é
apenas um pontapé inicial para interação e novos aprendizados,
que com certeza, irão se perpetuar por toda a vida e a cada dia
será aprendido, descoberto e acrescentado algo novo.
Módulo 1
2. Bruxaria
O que é Bruxaria?
Na verdade, quando analisamos a história, a diversidade
cultural e diferentes formas de pensamentos e filosofias, a Bruxaria
não é uma religião, mas uma prática inerente a cada segundo da vida,
desde o acordar até o adormecer, do nascer e do morrer, das energias
que permeiam todo o Cosmos e todas as suas formas de entendimento,
ela é o livre pensar, a absoluta Soberania.
Muito embora, por motivos alheios às vontades de seus
seguidores, ela teve que ser praticada furtivamente e vista com olhos
de ódio e falta de compreensão. Também descrita como feitiçaria,
maldições, pactos com o Satanás, relações com os diabos e demônios
e práticas de necromancia. Sua ritualística foi por séculos perseguida
e quase que totalmente exterminada.
A Bruxaria, Stregheria, entre tantos outros nomes que
teve durante os tempos, é e está ligada intrinsicamente as questões de
governança pessoal e controle individual, por este fato é a própria
Soberania do “eu” individual em prol do coletivo atuando no passado,
no presente e no futuro.
A Soberania, por sua vez, é o ato de se empoderar, de
acreditar em si mesmo e em tudo que o cerca, de entender a sutileza
na tempestade e de enxergar a fúria na brisa. A compreensão dos
entremeios que nos rodeia, que por muitas vezes não têm o devido
valor, é a essência. Ser capaz de ver que a vida é muito mais que uma
simples passagem, mas sim um constante aprendizado evolutivo e que
todos são responsáveis por si mesmos somente e também do ambiente
que permeia.
Ela não é limitada à magia, para isto existem os
feiticeiros, aqueles que praticam só a feitiçaria. Ela está em entrar em
florestas isoladas, no quintal de casa, na varanda de um apartamento,
3. Bruxaria Tradicional
A Bruxaria Tradicional ou, como muitos também a
chamam, Blacktree (Árvore Negra), tem em seu cerne uma
quimera de magia popular, xamanismo, história, filosofia,
veneração ancestral e respeito pelo lugar e ambiente em que está.
Com base em ritos, muitos deles com idade
indeterminada de tão longínquos, ela se divide em basicamente
duas categorias principais: tradição de magia e práticas culturais.
A partir destas tradições e práticas que foram surgindo as demais
ramificações de bruxaria existentes no planeta.
Ela é vista como um animal indomável e selvagem,
mas, com a dedicação certa e prática constante, ela poderá se
tornar grande aliada na conquista de seus desejos, em seu
desenvolvimento pessoal e até mesmo na preservação do
ambiente.
A Bruxaria Tradicional também abrange práticas de
Curandeirismo, Seidr, Hoodoo, Brijeria, Vodu, adivinhação e/ou
divinação com oráculos e contato com os espíritos, porém muitos
dos praticantes dessas vertentes não se identifiquem como
“bruxos”.
Uma vertente muito ancestral e também muito
polêmica é a prática de magia com animais. Alguns dizem que
antes do cristianismo a Bruxaria Tradicional se difundiu por
grande parte do continente Europeu e Africano se incorporando
aos dogmas locais, onde, até hoje, esta prática de magia com
animais é parte da cultura e religiosidade, principalmente dos
povos africanos, que, por sua vez, quando escravizados e trazidos
para o Brasil, acabou gerando o Candomblé. Inclusive na Bíblia,
no antigo testamento existem vários relatos e passagens onde já
se sacrificavam animais em prol de Deus.
Contudo a Bruxaria Tradicional, mesmo tendo, por
escolha do bruxo ou de seus guias, práticas de sacrifício de
4. Bruxaria Familiar
Explicada a Bruxaria Tradicional, a Bruxaria Familiar
é basicamente a passagem, pelas gerações da mesma família, a
cultura, as práticas e ensinamentos da Bruxaria Tradicional.
Durante o período da inquisição e da caça às bruxas,
esta vertente da Bruxaria Tradicional acabou sendo o único meio
de perpetuá-la, já que as famílias poderiam ir às igrejas e
publicamente se manifestar como cristãos, mas no segredo de
seus lares cultuavam o Senhor Bruxo, a Grande Bruxa, seus
ancestrais, praticavam sua magia e ritos.
5. Stregheria
Stregheria é um termo usado para a
antiga Bruxaria italiana, como também para se referir a um
movimento moderno neopagão surgido na Itália e nos Estados
Unidos a fim de resgatá-la. A Stregheria é algumas vezes referida
como La Vecchia Religione ("a Antiga Religião").
Ela é um culto pagão italiano com origens no período
pré-cristão. De acordo com Raven Grimassi, seria um ramo da
religião etrusca, mais tarde misturado com outros cultos.
A maioria dos Clãs de Stregoneria são Politeístas,
tendo um Panteão cheio de Deuses, Semi-Deuses e Raças de
Espíritos, todos eles criados das deidades supremas, sendo a
principal delas, Diana, a mãe de todos as bruxas, bruxos e fadas.
Alguns praticantes, no entanto, mantêm seu culto firmado em
algumas outras deidades, criando com elas uma espécie de
aliança, não necessariamente sendo Diana, embora,
indubitavelmente ela seja a mais cultuada.
As bases dos mistérios Stregonesci vieram
principalmente de influências Etruscas. É importante lembrar,
porém, que os romanos e assim, os ítalos tiveram muito contato
com outros povos, dado à posição comercial e geográfica que os
privilegiou em muitos momentos da história. Desta forma, desde
os celtas que viveram no norte da Itália aos cultos e tradições
trazidos pelos gregos que se instalaram na Magna Grécia, na
Sicília, influenciaram muito os modos, tradições e crenças das
streghe, das fazedoras de magia, de curas.
Hoje, muitos praticantes de Bruxaria Italiana têm seus
cultos e crenças enraizados também no Cristianismo e na cultura
judaico-cristã, pois com a conversão dos romanos, muitos deuses
e seus templos e cultos ganharam esse caráter, embora não
tenham perdido sua essência e importância entre os praticantes
recém-convertidos. Estes são atualmente aqueles que fazem suas
curas em nome de Santa Luzia, São Miguel ou São Pedro, mas
com magias e rezas, além do uso de ervas, plantas e especiarias.
A stregheria é uma religião iniciática imposta por
diversos clãs, na maioria hereditários e extremamente
herméticos. Já para outras, a Stregoneria é simplesmente a prática
6. Wicca
A Wicca é uma religião neopagã fundada pelo inglês
Gerald Gardner. Trata-se da modernização de práticas ancestrais
pagãs vividas na Grã-Bretanha.
Gerald Gardner nasceu numa família acomodada e
sempre se interessou por história, antropologia, arqueologia e
ciências ocultas.
Igualmente teve contato com a Maçonaria e gostava
de ler sobre os antigos rituais celtas e pagãos que eram praticados
na Grã-Bretanha.
Desta maneira, ele atualiza o conhecimento ancestral
para o século XX e denomina esta prática de Wicca. A raiz desta
palavra vem de wicce que daria o vocábulo “witch” em inglês e
de wise, sabedoria.
Assim, Gardner esperava desassociar o mal da
bruxaria que havia sido feita pelos cristãos. Por isso, enfatizava
os valores positivos e o conhecimento sobre a natureza no lugar
dos mistérios e ritos.
Afinal, a bruxaria tinha sido duramente perseguida
pelo cristianismo em tempos passados. Até a década de 50, a
prática estava proibida por lei no Reino Unido.
É importante lembrar que nem todas as pessoas que
seguem algum tipo de religião neopagã são wiccanas. A Wicca é
mais uma entre as muitas religiões com crenças pré-cristãs que
estão ressurgindo.
A Wicca é uma religião que acredita na existência de
dois deuses: um masculino chamado de Cernunnos ou Cerunos e
outro feminino, a Deusa Mãe.
Deusa Mãe - incriada e criadora, sempre existiu. Seu
estado feminino permite encarnar as três condições da vida
humana: virgindade (inocência), mãe (plenitude), anciã
(sabedoria). Representada pela lua, sua adoração inclui a
exaltação da fertilidade e do saber da cura e do cuidado.
Cerunos - também conhecido como o deus Cornífero
é o esposo da deusa mãe. Um deus que nasce, morre e renasce,
assim como a própria vida, as plantas, estações do ano, etc.
7. Bruxaria Moderna
A bruxaria tradicional moderna, aquela que iremos
explorar e fincar nossas raízes, é a evolução natural da bruxaria
tradicional, porém bebendo em fontes tecnológicas, ágeis e
muitas vezes até neopagãs.
Essa vertente veio se moldando a partir do século XX,
após o surgimento da Wicca e do Neopaganismo. A bruxaria
tradicional sentiu a necessidade de se atualizar e equilibrar as
nuances energéticas com a vida atual em que os seus adeptos
levam.
O ponto fundamental da bruxaria tradicional
moderna, seria trazer o antigo culto e a conexão dos deuses em
uma forma mais acessível, desconstruída e plausível a vida atual.
Em um mundo onde não paramos para deslumbrar o
nascer e o pôr do sol, não temos jardins e fogueiras embaixo da
abóboda estrelada. Assim não temos tempo para absorvermos as
particularidades da natureza, já que foi nos tirado esse contato,
graças as grandes selvas de pedras que nos prendem e consomem.
Necessitamos aprender a nos conectar com nossos
ciclos e os ciclos da natureza, aceitarmos a vida em seu início,
crescimento, evolução, plenitude e declínio, compreender a
sabedoria dos ancestrais e resgatarmos esse sagrado a muito
tempo perdido, observarmos as características da magia dentro
de nosso dia a dia.
Compreender a importância da nossa casa, seja ela
quarto, altar ou cozinha; assimilar a importância do nosso corpo,
o principal templo de um(a) bruxo(a).
A bruxaria moderna tradicional vem trazendo a
ascensão do poder que muitos de nós perdemos, da
conscientização do nosso lugar no mundo, do chamado
individual e do chamado coletivo.
1. Em seu Altar:
2. Banho de Louro
3. Cordão da Bruxa
9. Magia e Feitiço
O que é Magia?
O que é Feitiço?
O Caminho Tortuoso
Muitos acreditam que a pessoa já nasce bruxa, porém,
outros acreditam que para ser um “verdadeiro bruxo” somente é
possível após a iniciação. Ambos na verdade estão corretos, pois
para ser bruxo ou bruxa é necessário querer, ou seja, quando a
pessoa decide praticar a bruxaria.
Entrar por este caminho, completamente distante do
que a sociedade convencional impõe, requer busca constante, de
forma ativa, de livre pensamento, quebra de crenças limitantes,
se despir de qualquer tipo de preconceito e julgamento, mas,
antes de tudo, entender que a bruxaria é, sobretudo,
conhecimento e livre expressão.
Tornar-se bruxo/a é na verdade um ato de livre-
arbítrio, uma exigência de liberação, soberania e
autoempoderamento.
Ninguém pode transformar outra pessoa em bruxa,
pois é uma decisão pessoal e solitária, como aprender a tocar um
instrumento ou ler um livro. Embora professores e mentores
possam guiar por este caminho e assim facilitar o aprendizado e
as conquistas.
Nascer bruxo ou querer tornar-se um bruxo, não faz
diferença, o processo é o mesmo, para isto há um rito de entrada,
uma “Iniciação”. Na Bruxaria Tradicional é realizado o Rito de
Iniciação, ele tem como objetivo apresentar o iniciante ao Senhor
Bruxo e aos espíritos da região e ancestrais.
Módulo 2
16.Panteão Grego
mas por outro lado, era protetora e amorosa. Não foi casada com
ninguém e, portanto, permaneceu virgem e não teve nenhum
filho. Na mitologia Romana seu correlato é a deusa Diana.
Titans
A palavra titã vem do latim titan, que por sua vez tem
origem do grego. Eles nasceram da união entre Urano, que
representava o Céu, e Gaia, que seria a Terra. Os titãs eram seres
híbridos, nenhum era humano por completo e todos tinham o
poder de se transformar em animais no início dos tempos.
Como já mencionado anteriormente, Urano fazia
seguidos filhos em Gaia, mas, como não se afastava dela, seus
descendentes, entre eles os titãs, permaneciam presos no ventre
da mãe. Insatisfeita com a situação, Gaia incentivou um de seus
filhos, o titã chamado Cronos, a decepar os órgãos genitais de
Urano, fazendo com que este se afastasse dela.
Essa metáfora mitológica é uma original maneira de
explicar a separação entre o Céu e a Terra, que teria permitido o
Hécate
Por simbolizar, dentro da Bruxaria principalmente, o
sagrado feminino, a Deusa das Bruxas possui uma aproximação
com a Deusa Mãe. Além disso, ela é também uma Deusa Tríplice,
ou seja, é representada com três corpos ou três cabeças humanas.
Em cada uma de suas cabeças, as Luas Crescente,
Cheia e Minguante estão presentes em forma de tiaras. Já em suas
mãos, é possível encontrar um par de tochas, uma chave e uma
adaga – símbolos da Deusa Hécate. Ao viajar, ela era sempre
acompanhada por uma coruja, a expressão de sua sabedoria.
Apesar de ser vista como uma jovem donzela pelos
gregos, a Deusa Hécate se atribuiu a invenção da feitiçaria e da
magia. Aliás, dizem que Medéia foi a sacerdotisa de Hécate, que
realizava rituais de bruxaria para manipular com habilidade
singular ervas mágicas e venenos. Além disso, ela tinha o poder
de mudar o curso dos rios e prever as trajetórias da lua e das
estrelas.
Como também vaga à noite pela Terra acompanhada
de espíritos e fantasmas, Hécate também era chamada de Deusa
dos Encantamentos. Isso porque, em noites de Lua Nova, ela
patrulhava os caminhos com seus cães, recolhendo as almas dos
mortos e surpreendendo os viajantes.
Como feiticeira, a Deusa Hécate não podia ser vista
pelos olhos humanos, por isso, sua presença era anunciada pelos
latidos de seus cães. Não é à toa que as pessoas tinham medo de
serem enfeitiçados ao escutarem latidos quando o sol se punha.
Aliás, imagens violentas foram atribuídas a ela como uma forma
de alertar a população contra seus encantamentos.
Porém, sabe-se que tais imagens são projeções dos
medos masculinos diante do poder da Deusa Hécate. Pois ela
cresceu protegendo não só o sagrado feminino, mas também a
independência das mulheres. Além disso, ela era conhecida por
Deus
Deus Grego Função ou Característica
Romano
Pai dos deuses e dos homens,
Zeus Júpiter
principal deus do Olimpo.
Deus do tempo, pai de Zeus.
Cronos Saturno
Pertencia à raça dos titãs.
Rainha dos deuses, esposa de
Hera Juno
Zeus.
Artista do Olimpo, fazia os raios
Hefesto Vulcano que Zeus lançava sobre os mortais.
Filho de Zeus e Hera.
Poseidon Netuno Senhor do oceano, irmão de Zeus.
Senhor do reino dos mortos, irmão
Hades/Dis Plutão
de Zeus.
Deus da guerra, filho de Zeus e
Ares Marte
Hera.
Deus do sol, da arte de atirar com
Apolo Febo o arco, da música e da profecia.
Filho de Zeus e Latona.
Deusa da caça e da lua, irmã de
Ártemis Diana
Apolo.
Deus da beleza e do amor, nasceu
Afrodite Vênus
das espumas do mar.
Eros Cupido Deus do amor, filho de Vênus.
Mumificação
Como os antigos egípcios acreditavam na vida eterna
após a morte, porém de uma forma um tanto quanto diferente das
de hoje em dia, em que o espírito do falecido voltava para tomar
seu corpo. Assim era necessário abrigar o cadáver, construíram
as pirâmides, o Vale dos Reis e verdadeiras necrópoles para isto.
Para preservar o corpo (enquanto o espírito não
retornava) inventaram a mumificação. Em consequência deste
processo, os egípcios iniciaram os estudos da anatomia e
descobriram várias substâncias químicas, na busca de substâncias
para a preservação do corpo.
Primeiramente, todas as vísceras do cadáver eram
retiradas. Um corte era feito na altura do abdômen na lateral
esquerda, de onde era retirado o coração, o fígado, o intestino, os
rins, o estômago, a bexiga, o baço, etc. O coração era colocado
em um recipiente à parte, chamado Canopo ou Vaso Canópico.
O cérebro também era retirado através de um método
que posteriormente fora conhecido como Trepanação (consiste
na abertura de um ou mais buracos no crânio, através de uma
broca neurocirúrgica) um instrumento com um “anzol” na ponta
era em introduzido pela cavidade nasal até chegar ao cérebro,
aplicavam uma espécie de ácidos que o derretia, facilitando sua
extração.
Em seguida, deixavam o corpo repousando em um
vasilhame com água, sal e alcatrão (para desidratá-lo e matar as
bactérias) durante 40 dias, após a desidratação o corpo era
mergulhado em vinho, para trazer a cor de volta a pele por 30
dias. Após estes processos, o corpo era preenchido com serragem,
ervas aromáticas (para evitar sua deterioração) e alguns textos
sagrados.
Depois de todas essas etapas, o corpo estava pronto
para ser enfaixado. Ataduras de linho branco eram passadas ao
redor do corpo, seguidas de uma cola especial feita com resinas
de vários tipos de árvores. Após esse processo, o corpo era
colocado em um sarcófago (espécie de caixão) e abrigado dentro
de pirâmides ou nos Vale dos Reis (faraós e faaranis ou faraoas)
Deuses
A mitologia egípcia pode ser divida em dois grandes
grupos de mitos mais ou menos relacionados entre si. Tal divisão
existia devido as divergências sobre os diversos papeis e poderes
dos deuses, prováveis resquícios da época em que o Egito era
uma grande nação tribal, com cada Deus sendo adorado como
criador e Deus Supremo nessa e naquela tribo.
Assim, apresentamos os Deuses dentro do conceito
desses grupos, que chamaremos de Mito Menfita e Mito Tebano,
tendo em vista os mitos de criação do universo. Vários deuses
eram conhecidos por ambos os mitos. Esse último, por ser menos
organizado e claro, abrange todo o Vale e sul do Egito.
Mito Heliopolitano:
Mito Tebano:
19.Panteão Celta
Os 3 principais:
Dagda:
• No folclore irlandês, o Dagda era chamado de “O Bom
Deus”, “Grande Senhor”, “Pai dos Deuses e dos homens”,
o Arquidruida, deus da magia, da terra. Rei supremo dos
Tuatha de Dannan, mestre de todos os ofícios, senhor de
todos os conhecimentos. Teve vários filhos, entre eles
Brigit, Angus, Midir, Ogma e Bodb, o Vermelho. O Dagda
tinha uma harpa de carvalho vivo que fazia com que as
estações mudassem quando assim o ordenasse. Deus dos
magos e sacerdotes, senhor dos artesãos, da música e das
curas.
Morrigu/Morrigan/Morrighan/Morgan - A Morrigu
era tida como a Grande Rainha, Senhora Suprema da
Guerra, Rainha dos Fantasmas e Rainha Espectro, pois
possuía uma forma mutável. Reinava sobre os campos de
batalha, ajudando com sua magia. Representa o aspecto
idoso da Deusa Tríplice, sendo associada aos corvos e
gralhas. Patrona das sacerdotisas e feiticeiras.
Cernunnos:
• Seu nome deve ser pronunciado como se tivesse um "k":
kernunnos. Deus Cornudo, Consorte da Grande Mãe, deus
da Natureza, Senhor do Mundo. Comumente representado
por um homem sentado na posição de lótus, cabelo
comprido e encaracolado, de barba, nu, usando apenas um
torque (colar celta) ao pescoço, ou ainda por um homem
de chifres, sendo, por isso, erroneamente comparado ao
diabo dos cristãos. Os seus símbolos eram o veado, o
carneiro, o touro e a serpente. Deus da virilidade,
fertilidade, animais, amor físico, natureza, bosques,
reencarnação, riqueza, comércio e dos guerreiros.
Eriu/Erin - Filha do Dagda, Erin era uma das três rainhas dos
Tuatha de Dannan da Irlanda.
• Lugh/Luga/Lamhfada/Llew/Lug/Lug Samildanach/
Llew Llaw Gyffes/Lleu/Lugos - Na Irlanda e em Gales,
Lugh era chamando O Brilhante. Deus do Sol e da guerra
era associado aos corvos, tendo por símbolo, em Gales, um
veado branco. Sua festividade é Lughnasadh, outra festa
da colheita. Era filho de Cian e de Ethniu. Tinha uma
espada e uma funda mágica. Lugh era carpinteiro,
pedreiro, ferreiro, harpista, poeta, druida, médico e
ourives. Seu domínio incluía a magia, o comércio, a
reencarnação, o relâmpago, a água, as artes e ofícios em
geral, viagens, curas e profecias. Era o deus responsável
pelo conhecimento, evolução e Pai dos Druidas.
Posteriormente associado à Lúcifer em outras crenças.
Ogma/Oghma/Ogmios/Grianainech/Cermait - Herói
semelhante a Hércules, Ogma tinha uma enorme maça com a qual
defendia seu povo, os Tuatha de Dannan, sendo eleito seu
campeão. A tradição diz que foi ele quem inventou o alfabeto
ogham, utilizado pelos antigos druidas, baseado em árvores
consideradas mágicas. Ogma rege a eloquência, os poetas,
escritores, a inspiração, a força física, a linguagem, a literatura,
as artes, a música e a reencarnação.
O Druida
Odin
Conhecido como Pai de Todos, Odin é o principal deus da
mitologia nórdica. O papel de Odin, como o de muitos deuses da
mitologia nórdica, é complexo. Ele pode ser considerado o deus
da guerra e da morte, assim como o deus da sabedoria, da vitória
Tyr
Tyr (às vezes grafado como Týr) é o deus Æsir do céu, da luz,
dos juramentos e da justiça. A origem de Tyr é confusa. Em
alguns textos, ele é descrito como um dos filhos de Odin; em
outros, é descrito como opositor da política de guerra e destruição
do Pai de Todos, já que Tyr é um defensor da paz e do diálogo.
Algumas narrativas mais recentes do que as Eddas islandesas
descrevem Tyr como um diplomata destemido, que viajava pelos
mundos com o intuito de ajudar os povos a resolverem seus
conflitos de maneira pacífica, portanto este deus é considerado
um símbolo de justiça no neopaganismo. Apesar de ser um
defensor da paz, Tyr era um guerreiro destemido e implacável em
batalha. Ao contrário de Odin, que prefere usar sua lança em
combate, Tyr usa seu único braço, o esquerdo, para brandir uma
espada. As lendas contam que o deus perdeu seu braço direito ao
colocá-lo na boca do deus-lobo Fenrir, numa tentativa
desesperada de impedir que a divindade lupina despejasse sua
raiva sobre os povos dos nove reinos
Heimdall
Loki
Loki é um dos mais conhecidos deuses da mitologia nórdica.
Além do conteúdo das Eddas, ele é protagonista em diversos
poemas clássicos. As versões mais leves consideram Loki o deus
da trapaça e da travessura. Já nas versões mais pesadas, Loki é
considerado um símbolo da maldade e da mentira. Quase todas
as fontes que apresentam histórias sobre Loki citam sua
capacidade de assumir qualquer forma, seja humana ou animal.
Com frequência, nos relatos protagonizados por ele, Loki assume
a forma de outros deuses e os coloca em enrascadas, muitas vezes
sem motivo definido, apenas pelo prazer da confusão. Apesar de
viver em Asgard e de ter sido criado como filho de Odin, Loki é
um misto de deus e de gigante, o que faz com que ele tenha certo
rancor dos deuses "puro-sangue". Na maior parte das descrições
do Ragnarök, o fim dos tempos da mitologia nórdica, Loki lidera
o exército das forças obscuras contra Odin e os outros Æsir.
Thor
Baldur
Considerado filho de Odin e irmão de Thor, Baldur (também
chamado de Balder e Baldr) era um dos deuses mais queridos
entre seus pares, além de ser o mais belo do panteão nórdico. Ao
contrário de Thor e Odin, que resolviam conflitos com violência
e brutalidade, Baldur disseminava boa vontade, paz e simpatia
em suas viagens. Quando percebe que Baldur é amado por todos,
Loki começa a invejá-lo e trama para matá-lo, despertando em
Baldur pesadelos sobre a morte vindoura. Quando avisa a Odin
sobre os sonhos mortais que tem com frequência, Baldur recebe
uma proteção dos deuses e se torna imortal, desde que não seja
atacado por uma flecha de visgo. Por meio de mentiras e trapaças,
Loki descobre a fraqueza de Baldur e, em meio a uma festividade,
faz Hoder, um deus cego, acertá-lo com uma flecha de visgo,
matando o deus imortal. Havia uma lenda entre os nórdicos que
dizia que, após o Ragnarök, uma nova era começaria, liderada
por Baldur, que voltaria dos mortos. Historiadores da
disseminação do cristianismo entre os pagãos afirmam que essa
lenda "facilitou" a assimilação da história de Jesus Cristo entre
os povos escandinavos, dadas as semelhanças
Frigga
Frigga (também conhecida como Frigg ou Frige) é considerada a
Deusa-Mãe da mitologia nórdica, já que é esposa de Odin e
Freya
Principal deusa do clã dos Vanir, Freya (também conhecida como
Freia e Freyja) é comumente associada à natureza. Os Vanir, clã
que rivaliza com os Æsir em vários momentos, são deuses mais
ligados à paz, à harmonia e à natureza. Freya costuma ser
associada à compaixão, à beleza, à magia e à fertilidade. As sagas
islandeses dizem pouquíssimo a respeito dos Vanir e de
Vanaheim, o mundo onde eles vivem. Freya é uma das poucas
deusas descritas nas Eddas porque foi entregue pelos Vanir aos
Æsir após uma grande guerra, como ato de boa vontade para
promover uma troca de conhecimento entre os dois clãs. Em
algumas versões das lendas, Freya e Frigga são a mesma deusa,
Surt
Surt (também conhecer como Surtur) é um gigante de fogo que
guarda o reino de Muspelheim. Para alguns estudiosos da
Hugin e Munin
Dois corvos se sentam a lado de Odin em seu trono. Eles são uma
parte espiritual dele mesmo, e se chamam Hugin e Munin, que
significa “pensamento” e “memória”. Os corvos são enviados
pela manhã para sobrevoar os nove reinos, e a noite eles voltam
e sussurram tudo que viram e ouviram para Odin.
• Oxalá
• Xangô
• Oxum
• Iemanjá
• Ogum
• Omolu/Obaluaê
• Nanã
• Iansã
• Ogum
• Oxóssi
• Ibeji
• Oxalá
• Exú
• Obaluaê
• Ogum
• Oxumaré
• Iroko
• Iansã
• Xangô
• Obá
• Oxóssi
• Logun Edé
• Ossain
• Oxum
• Iemanjá
• Nanã
• Ibeji
EXU
OGUN
OXOSSI
OSSAIN
OBALUAIÊ – OMULU
OXUMARÉ
EWÁ
Saudação – Rirrô!
Sincretismo – Santa Filomena, Nossa Senhora das Neves, Santa
Clara
Festa – 16 de Maio, 7 de Agosto e 11 de Julho
Dia de Culto – 2ª feira, 4ª feira e Sábado
Símbolos – Ejô ( serpente ), arpão, ofá e alfanje, âncora,
pentagrama
Cores – Rosa forte, vermelho e dourado
Número – 4, 9 e 22
Bebida – Vinho rosé, moscatel, água de coco, champanhe
Comida – Milho com coco, batata-doce com mel e canela, banana
e farofa dendê
Elemento – Os cinco elementos
Ervas – Macieira, salgueiro, espinheiro-branco, castanheiro,
alecrim, alfazema
Flores – Rosas cor-de-rosa e flores cor-de-rosa
Animais – Cisne, gata, todas as aves e animais que se camuflam
Quizilas – Galinha, aranha e teia de aranha
XANGÔ
São Jerônimo, São Pedro, São João. São Jerônimo foi quem
traduziu alguns livros da Bíblia do hebraico e do grego para o
latim e São João pregava a conversão religiosa e batizou Jesus.
Xangô é o deus do trovão e da justiça.
Saudação: kaô kabecilê, meu Pai! – significa: Permita-me vê-lo,
Majestade!
Sincretismo – São José de Arimatéia, São Pedro, São Bento da
Porta Aberta, São João Baptista, São Jerónimo
Festa – 24 Junho, 29 Junho, 13 Agosto, 30 Setembro e 27
Novembro
Dia de Culto – 4ª feira e 5ª feira
Símbolos – Oxé (machado duplo), relâmpago, balança e pedras
vulcânicas
Cores – Vermelho e branco ou castanho
Número – 4 e 12
Bebida – Cerveja preta, vinho tinto e água de coco
Comida – Amalá, rabada, bobó, laranjas
Elemento – Fogo (raio)
Ervas – Hortelã, arruda, eucalipto, pinheiro, carvalho, quebra-
pedra
Flores – Coroa imperial, lírios
Animais – Cágado, urso, javali, cavalo, elefante, leão
Quizilas – Morte, doenças e Eguns
Local de Oferta – Pedreiras e cachoeiras
OXUM
YANSÃ / OYÁ
Orixá do Tempo, passado presente e futuro (tempo cronológico)
e sua maior ação é no sentido religioso, onde ela atua como
ordenadora do caos religioso.
Saudação: Olha o Tempo, minha mãe!
Sincretismo – Santa Bárbara
Festa – 4 de Dezembro
Dia de Culto – 4ª feira e 5ª feira
Símbolos – Iruexin (chicote), alfanje
Cores – Laranja, Coral, Vermelho-Cobre
Número – 9
Bebida – Champanhe, água de coco e vinho branco
Comida – Acarajé, romã, figo, figo de piteira
Elemento – Fogo
Ervas – Espada de Santa Barbara, louro, arruda, casca de alho
Flores – Rosa cor de laranja, geribéria laranja, flores laranja
Animais – Búfalo, gado bovino, ursa
Quizilas – Lagartixa e carneiro
Local de Oferta – Canavial, bambuzal, pedreiras
Domínio – Senhora dos ventos e tempestades, dos eguns, Deusa
guerreira e das paixões, esposa predileta de Xangô
LOGUN-EDÉ
OBÁ
IEMANJÁ
NANÃ
IBÉJIS
OXAGUIÃ
OXALUFÃ/OXALÁ /TUPÃ
O Cajado
É utilizado para proteção, purificação, fundação,
limpar o local de qualquer energia negativa, bater, banir, traçar
símbolos, é a extensão do corpo etérico materializado do bruxo/a.
É um símbolo da força de vontade.
Originalmente era feito de Abrunheiro, que é uma
árvore com muitas folhas e de casca extremamente dura, nativa
do Reino Unido, mas encontrada em praticamente toda a Europa.
Ele cresce nas bordas das matas virgens criando limites
praticamente impenetráveis, pois possui espinhos longos e
firmes.
Como no Brasil o Abrunheiro é difícil de ser
encontrado, utilizamos de árvores com espinhos que nascem
também nos limites das matas, ou seja, àquelas que limitam um
espaço nativo sagrado, como exemplo, Sansão do Campo,
Primavera (Bougainville), entre outros que se assemelham ao
Abrunheiro em forma e função.
Para fazer um cajado é necessário escolher um
galho/tronco com forquilha em sua ponta (bifurcado), lave-o bem
em água corrente, limpe os espinhos, decore-o e é sempre bom
aplicar alguma camada protetora como verniz, resina, untar com
óleo essencial, etc.
- O Cajado
A Varinha
A varinha para a bruxaria nada mais é do que um
cajado menor, onde pode ser carregado junto de si mais
facilmente. Ela possui exatamente as mesmas funções e também
é feita e consagrada da mesma forma.
Na Bruxaria Tradicional o seu uso não é obrigatório,
pois é uma substituta menor para o cajado.
Elemento terra.
A Vassoura
Existem diversas crenças, lendas e histórias a respeito
deste instrumento, mas a mais comumente aceita no meio bruxo
é que a vassoura é o símbolo da união dos sagrados feminino e
masculino, o cabo seria a representação do falo e o tufo de palha
seria o útero, a representação do sexo, um ato divino e que trás a
fertilidade e a abundância.
A lenda de que as bruxas voavam sobre elas surgiu
das comemorações da colheita, onde elas montavam nas
vassouras e cavalgavam ou ficavam pulando com elas entre as
pernas, como representação do ato sexual e pedindo por
fertilidade, abundância e prosperidade para as próximas
colheitas.
Além de representar a prosperidade na casa, a
vassoura é utilizada para realizar banimentos de energias
negativas, limpezas e em alguns rituais de prosperidade.
Também a vassoura é a representação da união dos
elementos terra e ar, por se tornar facilmente uma tocha,
representa a iluminação e o saber do bruxo.
Ela invertida também faz lembrar uma árvore com
sua copa, assim representando a segurança, a firmeza e a
ancestralidade.
Hoje em dia é de fácil achá-la para comprar, mas é
necessário atentar que ela deve ser de cabo de madeira e com a
“escova” feita de palhas, pois a madeira é naturalmente um
elemento absorsor de energia e a palha é natural e representa a
colheita feita, a abundância que ela pode trazer.
Não se deve utilizar vassouras com fibras sintéticas,
já que estes materiais não são condutores energéticos.
Seu elemento é o ar.
Para consagrá-la é exatamente o mesmo processo do
cajado e da varinha:
Para consagrar a vassoura:
Itens necessários:
- 1 vela branca
- 1 tigela de sal
- 1 tigela de água
- Incenso de sândalo
- A vassoura
A Colher de Pau
A Colher de Pau é utilizada para mexer suas misturas
e poções mágicas, elas nada mais é do que um utensílio magístico
que auxilia na alquimia dos elementos.
Sua consagração é a mesma que dos outros
instrumentos.
Deve-se observar que ela não deve estar ou ser
utilizada como utensilio de cozinha comum, ela só poderá ser
utilizada durante o feitio de poções e magias.
O Caldeirão
Embora algumas tradições discordem, para a Bruxaria
Tradicional e Stregheria o Caldeirão é o instrumento mais
importante e significativo. Ele representa o Útero da Grande Mãe,
ou seja, a origem do Universo e de toda a Vida. Dele viemos e
para ele retornaremos eternamente.
É no Caldeirão que as Bruxas preparam os feitiços, as
poções e acendem o fogo para os rituais, quando não é possível
acender uma fogueira ao ar livre. Nele se realiza a Grande
Alquimia Universal.
Em muitos feitiços ele pode conter água, o vinho
energizado pela Luz da Lua. De preferência, ele deve ser de ferro,
com três pés, representando os três aspectos da Deusa. Na falta de
um caldeirão de ferro, uma panela ou tigela pode substituir, desde
que não seja de material sintético, como teflon, plástico ou
alumínio, ele deve ser de pedra, ferro ou barro. Está ligado ao
elemento Água.
O Grimório
Grimório é um livro “científico” onde contém
feitiços, rituais, encantamentos mágicos, tipos de ervas, enfim, o
estudo em geral de tudo que um bruxo/a faz. Tais livros podem
neles estar correspondências astrológicas, listas de anjos e até de
demônios, orientações sobre como efetuar feitiços ou misturar
remédios, conjurar entidades sobrenaturais e da confecção de
talismãs, de acordo com o ponto de vista e com os estudos neles
contidos.
O Athame
Athame ou Atame é um punhal cerimonial,
tradicionalmente de cabo preto e dois gumes, usado em várias
vertentes magicas (Thelema, Magia Cerimonial, Magia do
Caos, Wicca e em algumas linhas de bruxaria).
Ele é utilizado para cortar e preparar itens de poções
e feitiços, para traçar o Círculo Mágico, na falta do cajado, ou
emblemas mágicos no ar, para direcionar a energia e para
controlar e banir espíritos.
Como o caldeirão representa o útero da Grande Mãe,
o Athame simboliza o falo do Grande Pai, a união dos doisa
representa a fertilidade, a vida, a criação. Elemento fogo.
O Chapéu
Embora o chapéu cônico como representante de
bruxaria parece uma ideia bastante recente, ao longo da história
e em tempos antigos foram usados frequentemente apontado
chapéus como símbolos da cerimônia e ritual.
Especialistas determinaram, com base em várias
fontes, para o chapéu pontudo um significado ritual da Idade do
Bronze aos tempos medievais, da mesma forma que um capacete
com chifres ou um cetro também eles associados a atividades
rituais.
Os capacetes com chifres se têm registros em rituais
por volta ao século II. A.C., e continuou a ser utilizados até o
primeiro milênio D.C. por culturas como os celtas e citas. Já os
chapéus pontudos também serviram algumas culturas para
identificar certos estrangeiros que inspiravam pouca confiança.
Contudo, na verdade foi apenas em início dos tempos
modernos, quando os chapéus pontudos começaram associar
particularmente às bruxas, por causas de imagens de bruxas
utilizados em panfletos contra a feitiçaria, como "As Maravilhas
do Mundo Invisível", escrito em 1689 por Mather, ou
xilogravuras como as de William Dodd em 1720.
A facilidade com que as mulheres foram acusadas e
condenadas por feitiçaria por homens ressentidos ou mulheres
ciumentas naqueles dias, não é improvável que seja quando o
chapéu cônico começou a ser associado com bruxaria. Nos
tempos medievais acreditava-se que tanto o clero e praticantes
devotos da fé abominavam a chapéu pontudo porque lembrava
chifres do diabo.
Essa teoria também é apoiada pelo fato de que as
bruxas eram consideradas seguidoras do diabo desde a Idade
Média até a era vitoriana. Embora a bruxaria tem sido uma crença
comum em toda a história da humanidade, a sua reputação
negativa que ganhou na Idade Média e início dos tempos
modernos, quando a Igreja condenou-o como adoração ao diabo.
Os magos sempre usam um tipo de chapéu meio
murcho. O das bruxas quase sempre é reto. Tal símbolo do
macrocosmo e microcosmo, por exemplo, é um hexágono no
A Bússola
Como instrumento a bússola serve para orientar com
relação aos polos magnéticos da Terra e assim direcionar os
elementos e altares em suas respectivas direções.
No entanto não é somente isto, na Bruxaria
Tradicional a bússola é também chamada de Círculo Mágico e
vice-versa.
Nos primórdios da bruxaria, o Círculo Mágico
funcionava como a própria bússola da casa de um bruxo, pois o
círculo não era desfeito a cada ritual, era algo fixo da casa, com
vários símbolos e desenhos que permaneciam sem a necessidade
de serem apagados.
Era o mapeamento do espaço específico de trabalho
mágico, a base do templo para o bruxo antes do século XII.
Contudo, após a inquisição e hoje em dia, não há mais
espaço para manter o círculo (A Bússola) fixo e este elemento se
torna um ritual de abertura e fechamento de rituais, com seu feitio
e sua desconstrução, tornou-se necessária a utilização de uma
bússola magnética para construção do Círculo Mágico.
O Ambiente
Existem algumas formar de trabalhar a magia em
casa, porém em uma coisa todas concordam, o ambiente deve
estar limpo, imaculado, extremamente organizado, pois o seu
ambiente magístico é a representação de sua vida. Se o seu
ambiente ficar desorganizado, com certeza assim acontecerá com
a vida. Se o ambiente estiver sujo, tudo o que a sujeira atrai cairá
sobre a vida.
Na Bruxaria Tradicional, comumente, são separados
3 espaços distintos para o seu ambiente de ritual, o Altar Genius
Loci, o Altar Ancestral e o Altar Sacrificial. Estes 3 altares não
precisam ser necessariamente altares de verdade, cada um deles
pode ser inserido somente um símbolo, por exemplo.
Norte
Cajado
Oeste Leste
Crânio Oferendas /
Vassoura
Vela
O Vestuário
A princípio, a vestimenta em si não é um instrumento
mágico, mas sim algo que utilizamos para nos auxiliar nos rituais,
embora alguns prefiram fazer seus rituais vestidos de céu ou de
lua, expressões na bruxaria para estar nu.
Dependendo do tipo de ritual que se vai fazer aí sim
alguns itens de vestuário como capa com capuz ou manto e
chapéu se façam obrigatórios, como por exemplo, a execução de
um banimento ou magias mais densas.
A capa ou manto com chapéu pretos servem, além de
vestir, servem para nos proteger durante o ritual, principalmente
nos experimentais, algo pode dar errado e precisamos sempre
estar protegidos.
A cor preta na bruxaria é usada como escudo,
camuflagem na noite, mas quanto ao tecido não faz diferencia
qual deles for usado, nossa sugestão é sempre dar prioridade aos
mais leves, para que o peso do tecido não atrapalhe durante a
ritualística.
Vestir-se do céu ou da lua, na verdade é uma logica
muito simples, é utilizado para aqueles que não tem pudor de
mostrar seu corpo como veio ao mundo, mas é geralmente
utilizado em ritos ligados totalmente à natureza, pois há a crença
de que ficar nu é estar como o próprio veio da natureza.
Usar de cores específicas, independente de qual peça
do vestuário for, deve-se atentar e estudar minuciosamente as
características da cor e em qual ritual será usada, um exemplo,
está fazendo um ritual para o amor e resolve usar vermelho, o
vermelho é ligado às tradições e ritos de sangue e aos aspectos da
paixão e do sexo, usando esta cor no ritual pedindo para encontrar
o amor, ou a consequência é ter uma paixão, como sua
característica é ser momentânea e passageira, terá um resultado
passageiro, ou criar laços tão fortes com este amor esperado que
se tornará em quase uma obsessão, já que o vermelho está ligado
ao sangue e ancestralidade. Em ambos os casos o resultado não é
o que se esperava. Neste caso seria mais apropriado cor de rosa,
que é uma cor ligada a ternura e ao amor.
I. A Lei do Mentalismo
V. A Lei do Ritmo
1- Lei do Contágio
coisa, este algo será sempre parte do todo, não importando quão
separado fique posteriormente.
Esta lei fundamenta o uso de pedaços de unha e fios
de cabelo como se estes fossem a própria pessoa, assim como o
fato de peças de roupa, objetos queridos e um cheiro nostálgico
sempre poderem remeter a alguém.
2- Lei da Simpatia
3- Lei da Correspondência
4- Lei do Consentimento
6- Lei da Reciprocidade
7- Lei da Reversibilidade
8- Lei da Distorção
9- Lei do Equilíbrio
Se você não sabe para onde vai, vai para você. É uma
variante mágica para o paradoxo dos jogos de cartas, onde é
sempre a vez de quem pergunta.
Em todo caso, esta lei vale como um sério aviso:
tenha sempre muito cuidado com o que faz com sua mágica, pois
quando se brinca com ela sem um objetivo ou compromissos
claros, ela se volta para você. O mesmo vale no caso de se usar
mágica sem saber o que o está fazendo, o efeito é potencialmente
catastrófico e geralmente volta para o próprio utilizador da
magia.
Atacar algo que lhe machucou ou fez sentir mal, sem
saber exatamente do que se trata, geralmente resulta em um
ataque a si mesmo. Fazer feitiços para que se apaixonem por você
vai transformá-lo em um grande Narciso. Achar que a sociedade
é corrupta e querer fazer um feitiço para destruí-la pode resultar
em você sendo o corrupto destruído.
temos vem de alguma fonte ''boa''. Então, por via das dúvidas, o
melhor mesmo é procurar ir saber, a não ser que você tenha
certeza de que seguir aquela intuição será
benéfico. Saber também O QUE você quer, por que você quer,
quais são seus motivos, medir e avaliar estes motivos, ver
também se vai interferir na vida de alguém, enfim, você deve,
antes de qualquer coisa, buscar o SABER.
26. Cristais
As pedras podem estar enterradas profundamente no
solo ou expostas à luz do sol e das estrelas. São embaçadas ou
brilhantes, compactas ou ásperas. São comuns as azuis, verdes,
vermelhas e outras cores. Ágatas abundantes e esmeraldas
caríssimas. Turmalinas tricolores transparentes e mármore
opaco. Sugilita violeta e cristal de quartzo transparente.
As pedras são dádivas da Terra. São manifestações
das forças universais – da Grande Mãe – do Criador/a, que
criaram tudo o que existe, tudo o que existiu e tudo o
que potencialmente pode existir.
A Terra é uma minúscula partícula de uma vasta rede
energética. Embora criado por ela, nosso planeta agora contém
suas próprias vibrações.
Existem dois tipos básicos de energias dentro das
pedras e eles contêm todas as várias vibrações delas: as que
atraem o amor, repelem a negatividade e assim por diante. São as
energias emissoras e receptoras.
São manifestações das formas mais puras de energias
universais que criaram tudo o que existe. Possuem vários
símbolos.
As pedras emissoras ajudam a acabar com a doença,
reforçam a mente consciente e preenchem o portador com
coragem e determinação. São usadas para promover energia
física, atrair a sorte e o sucesso. Na magia, podem ser usadas para
acrescentar mais força ao ritual.
Vermelho
Cor-de-rosa
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Violeta
Branco
Preto
Pedras multicoloridas
27. Ervas
Desde o início dos tempos, quando o homem dava os
primeiros passos neste mundo e tinha o convívio direto e estreito
com a natureza, ele obtinha Dela, tudo o que era necessário para
o seu sustento. Através da natureza ele buscava o alimento, a
cura, a proteção e principalmente meio de contato com a sua
espiritualidade. As ervas são consideradas um dos itens mais
utilizados e indispensáveis na prática mágica e espiritualista
como uma representação pura e essencial de uma das primeiras
formas de espiritualidade do mundo, o contato com os espíritos e
focas da natureza.
Dentre os diversos sistemas de magia, as ervas são
usadas de diversas formas de acordo com a cultura. Seja na
Bruxaria Moderna ou a Tradicional, seja nas práticas das
religiões afro-brasileiras (Umbanda, Candomblé, etc.), seja no
Xamanismo, no Hoodoo e principalmente na Magia Natural, as
ervas estão sempre presente em banhos, defumações, amuletos,
talismãs, patuás, óleos, na confecção de pós, rituais, feitiços,
encantamentos, iniciações e consagrações.
De acordo com a cultura local e suas práticas
ritualísticas, as ervas podem ser usadas para amor, paixão,
proteção, dinheiro, aumentar o poder espiritual, a intuição e toda
forma de manipulação de energia. Basta o feiticeiro, sacerdote ou
curandeiro buscar o aprendizado sobre cada uma delas.
Na magia, as ervas se subdividem em três grandes
principais grupos, as ervas solares, as lunares e as sentimentais.
As ervas solares são as responsáveis por alguma ação, ou seja,
que traz algo, como abertura de caminho, para prosperidade e
realização de algo. As lunares são responsáveis por bloqueio de
algo, ou seja, retira algo, são utilizadas para banimentos,
limpezas, proteções, etc. Já às sentimentais, como o próprio nome
diz, são ligadas aos sentimentos humanos, à fisiologia humana,
meste grupo encontram-se as ervas relacionadas ao amor, à
paixão, à sexualidade e às ligadas a fins fitoterápicos (as famosas
ervas medicinais).
Mandalas de Ervas
Bibliografia:
ZELL-RAVENHEART, OBERON
“Grimório para o Aprendiz de Feiticeiro – Magia para o Dia a
Dia”
SILVA, DANIEL.
“Panteão Egípicio”
https://www.mitografias.com.br/2016/02/panteao-egipcio/
Bibliografia Sugerida:
Contatos:
(WhatsApp) Gabriela: 21 96452-6409
Mateus: 21 99939-5818
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