O Regime de capitalização simples é um dos regimes de cálculo
dos juros sob transações financeiras. No cálculo de juros simples,
o crescimento do capital é totalmente linear, isso acontece porque os juros, neste caso, incidem apenas sobre o valor inicialmente aplicado (o chamado de Capital Inicial), período a período. Por isso o valor dos juros simples é constante em cada período de tempo no cálculo, sendo somado ao valor do capital inicial, obtendo o montante, para calcular o valor final da aplicação financeira. Infelizmente, no mercado financeiro, poucas são as transações que adotam o regime de juros simples. Apenas alguns processos de desconto das duplicatas e aplicações de curto prazo (além de alguns casos como no aluguel de imóveis ou no recebimento do cupom de títulos de renda fixa), todas as outras transações (financiamentos, empréstimos bancários, compras no cartão de crédito, entre outras) estão sob o regime de juros compostos.
O Regime de capitalização composto, também sendo um regime
de cálculo dos juros sob transações financeiras, comporta-se de maneira geométrica, ou seja, é quando a taxa de crescimento do seu valor não depende de uma constante exponencial fixada previamente, mas depende da interação entre uma constante de crescimento e uma variável. Assim, ele é conhecido como “juros sob juros”, É o resultado do reinvestimento dos juros, em vez de pagá-los, de modo que os juros do próximo período sejam ganhos sobre o valor principal somado os juros acumulados anteriormente. Os juros compostos são padrão em finanças e economia, sendo amplamente aplicado nas transações diversas. Sendo assim, é um método que deve ser tratado com parcimônia pelos usuários de créditos, já que nesse regime o montante pode terminar muito maior do que o capital inicial, dependendo do período de tempo.