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Amortização 

é um processo que extingue dívidas através de pagamentos


periódicos, é a extinção de uma dívida através da quitação da mesma.

Na amortização, cada prestação é uma parte do valor total, incluindo os


juros e o saldo devedor restante. Amortização é um termo muito utilizado
em contabilidade, administração financeira e matemática. A amortização
traduz-se pela soma do reembolso do capital ou do pagamento dos juros
do saldo devedor.

A amortização também está presente na área da contabilidade, que é o


processo que torna inatingível os ativos classificados na conta do balanço
patrimonial, e pode ser relacionado também com a depreciação, que é a
redução dos valores dos bens, à medida que são utilizados.

Dentro da amortização, estão incluídos os prazos, que é o tempo


necessário para o pagamento de todas as parcelas; as parcelas de
amortização, que é o valor devolvido periodicamente e as prestações, que é
a soma da amortização, com o acréscimo de juros e impostos.

Existem vários sistemas de amortização, os mais conhecido é o sistema


francês, também chamado de tabela price, que é quando os pagamentos
são iguais durante todo o período, o sistema de amortização americano,
que é quando o pagamento é realizado no final, e o sistema de amortização
é constante e misto.

O que é amortização?
O significado de amortização consiste em diminuir a dívida em um
determinado número de parcelas sem levar em conta os juros e taxas.
Ou seja, para de fato amortizar o financiamento ou empréstimo, é
necessário que o devedor não somente pague os juros, mas liquide
parte do valor inicial da dívida.
E para melhor compreender a estrutura da amortização de dívidas,
você deve conhecer os pontos que constituem uma dívida. São eles:
 Prestações – divisões de uma dívida que serão pagas periodicamente;
 Valor Principal – valor emprestado ao cliente;
 Taxas de Juros – valor cobrado por empréstimos em um período;
 Saldo Devedor – valor que falta para quitar a dívida.
Como funciona a amortização?
Nem sempre temos capital suficiente em mãos para comprar um
imóvel ou iniciar um empreendimento e, dessa forma, recorremos às
instituições financeiras para pegar um empréstimo.
Depois do endividamento, é necessário quitar a dívida.
Interessante é que existem vários sistemas que permitem diminuir
tanto a taxa como também o valor da dívida total — vemos aqui para
que serve a amortização.
Sistemas de amortização

Como foi mencionado acima, é possível amortizar os empréstimos de


formas distintas.

O devedor escolhe o sistema de amortização. Aqui no Brasil não


existem muitos, no entanto, por falta de familiaridade, escolher o
melhor método pode se tornar difícil.

Por isso, conhecer qual estratégia é melhor para o abatimento das


dívidas é essencial no momento de adquirir seu financiamento.

Os sistemas de amortização de financiamento mais utilizados são:


 Tabela SAC;
 Tabela Price;
 Sistema Americano;
 Sistema Bullet.
Tabela SAC (Sistema de Amortização Constante)
A Tabela SAC (Sistema de Amortização Constante) tem como
característica o valor amortizado sempre constante e o valor da
parcela decrescendo.
Com o abatimento constante do valor da dívida, os juros implicados no
valor principal diminuem, assim como os valores das parcelas. Em
outras palavras, os juros reduzem porque o saldo devedor é pago
mensalmente.

Tabela Price
O famoso Sistema francês (Tabela Price), consiste em ter o valor das
parcelas constante.
A previsibilidade que as prestações oferecem ao devedor o torna bem
conhecido. Assim, é possível se organizar melhor para a amortização.
Neste método, parte do valor da parcela é para quitar os juros e a
outra é para reduzir o valor principal.

Sistema Americano
Este não é tão utilizado quanto os outros aqui apresentados.

Ao adotar esse método, apenas a taxa de juros é quitada enquanto o


valor principal se quita de uma só vez ao final do período de
endividamento.

Amortização na contabilidade
Na contabilidade, a amortização é a forma pela qual se registra a desvalorização
de bens intangíveis de uma empresa, ou seja, aqueles que não são materiais,
como os pontos comerciais, as licenças de softwares e os direitos autorais,
dentre outros.
A amortização segue uma lógica semelhante à depreciação, que é o registro da
desvalorização de bens materiais, como equipamentos, imóveis e veículos.
No caso da depreciação, a perda de valor do bem é provocada por seu uso,
desgaste natural ou obsolescência. Já na amortização a perda de valor se deve à
redução no tempo do contrato que resta para o uso daquele bem ou direito.
Enquanto na depreciação o cálculo da perda por período leva em conta a vida
útil do bem, ou seja, o prazo máximo em que se espera que ele dê retorno
econômico, na amortização existe um prazo legal ou limitado por contrato.
Por exemplo, se uma empresa consegue a concessão de um espaço público para
fazer publicidade por um período de dez anos, passados cinco anos, será como
se esse direito valesse apenas a metade do que foi efetivamente gasto, pois
restará menos tempo para usufrui-lo.
Como é contabilizada a amortização?
A amortização, ou seja, a desvalorização desses ativos entre um período e outro,
pode ser contabilizada como custo ou despesa. O primeiro caso ocorre
quando o bem ou direito em questão é empregado diretamente na produção e o
segundo quando essa utilização é indireta. Além disso, o valor do bem ou direito
é corrigido descontando dele sua amortização acumulada.
Esse registro pode ter impacto no direto no cálculo dos impostos, pois afeta
o lucro da empresa e seu patrimônio contábil. Para isso, porém, é preciso que a
amortização seja feita de acordo com as regras legais.
Regras para a amortização
Somente é permitida a amortização de bens e direitos intrinsecamente
relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços pela
empresa.
No final do período de uso do bem ou direito, a soma das quotas de amortização
não poderá ultrapassar seu custo de aquisição ou o valor das despesas com ele.
Quais bens podem ser amortizados?
Pode ser amortizado o capital aplicado na aquisição de direitos que tenham
duração definida, de bens cuja utilização tenha prazo legal ou contratualmente
limitado ou os custos, encargos e despesas que contribuirão para os resultados
da empresa em mais de um período de apuração. São exemplos:
 Patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação
 Marcas de propaganda
 Concessões de serviços públicos
 Direitos autorais
 Direito de exploração de um ponto comercial
 Softwares (programas de computador)
 Franquias contratadas
 Custo de construções ou benfeitorias em bens alugados ou de terceiros, quando o
valor não for reembolsável
 As despesas com pesquisas científicas e tecnológicas
 Os custos, despesas e outros encargos com a reestruturação, reorganização ou
modernização da empresa
A lista completa do que pode ser amortizado na contabilidade pode ser
consultada no Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999.
Como é calculada a amortização?
O cálculo da quota de amortização que pode ser deduzida para cada período
considera o valor original do capital aplicado na aquisição do bem ou do direito
e o período em que ele será usufruído.
No caso dos custos, encargos e despesas que contribuirão para resultados
futuros em mais de um período de apuração (investimentos em modernização e
pesquisa tecnológica, por exemplo), o prazo mínimo de amortização dos valores
não poderá ser inferior a cinco anos.
Exemplo de cálculo
Uma empresa adquiriu a licença para o uso de um software por cinco anos, no
valor de R$ 3.500. Utilizando o cálculo linear, que é o mais comum, podemos
verificar os valores a serem amortizados por ano dividindo o custo da licença
pelo seu prazo. Ou seja, a cada ano, esse bem perderá R$ 700 em valor, ou 20%.
Você também pode ter interesse em Depreciação e Fluxo de Caixa.
A amortização é uma maneira de pagar aos poucos uma dívida. Sendo assim,
ela é bastante utilizada no pagamento de financiamentos e empréstimos. 

A cada parcela que é paga da dívida, parte do saldo devedor é amortizado.


Porém, as parcelas não são constituídas apenas do saldo devedor, mas
também dos encargos e juros. 

Existem diferentes sistemas de amortização e os dois principais é o SAC e a


Tabela Price. No SAC as parcelas de dívida vão sendo reduzidas com o tempo,
pois a amortização é constante. Já na Tabela Price o valor das parcelas é
sempre o mesmo.

O que é amortização?
A amortização é uma ferramenta usada para diminuir o valor de custo de algo
finito ou infinito que sofre com o acréscimo de encargos. Ou seja, a
amortização consiste no pagamento de uma dívida através de prestações
dentro de um prazo previamente determinado. 
Por exemplo, em um financiamento imobiliário, a pessoa paga as prestações
mensalmente e no final ela quita a dívida. Portanto, a cada prestação paga a
dívida vai diminuindo, já que o saldo devedor é amortizado. 

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Quando o devedor realiza o pagamento antecipado de algumas parcelas,


ocorre a amortização extraordinária. Geralmente esse tipo de amortização é
realizado no FGTS, onde é possível usar esse recurso para pagar algumas
parcelas ou para quitar a dívida.

Desse modo, esse recurso é utilizado tanto para diminuir o valor das parcelas
quanto para reduzir o valor. Sendo que, se houver uma diminuição na
quantidade de parcelas, ocorre uma redução nos encargos e juros embutidos.

Como a amortização funciona?


A amortização é calculada tendo como base o valor da dívida. Já as parcelas
são o resultado não apenas da amortização, mas também dos juros e encargos
embutidos.

Em outras palavras, a amortização é calculada em cima do montante que foi


emprestado, já as parcelas a serem pagas incluem os encargos e juros
embutidos. 

Molentax

Nos empréstimos e financiamentos, as taxas cobradas podem ser prefixadas


ou pós-fixadas. Em síntese, nas prefixadas a taxa é estabelecida no momento
da contratação. Ou seja, a pessoa sabe desde a contratação qual será o valor
correspondente em juros de cada parcela.

Em contrapartida, no pós-fixado as taxas acompanham indicadores


econômicos, como, por exemplo, o índice de inflação. Logo, o preço final das
parcelas podem ser mais altos ou mais baixos de acordo com a situação
econômica nacional. 

Sistemas de amortização
Os sistemas de amortização mais usados no Brasil são o SAC e a Tabela
Price. Além desses dois sistemas principais, existe ainda o americano e o
sistema de pagamento único. 

1- SAC
O Sistema de Amortização Constante é o mais utilizado nos financiamentos
imobiliários. A característica principal desse sistema é a diminuição do valor
das parcelas, conforme elas vão sendo pagas. Esse sistema de amortização é
chamado de constante, pois o valor deduzido mensalmente do valor da dívida é
sempre o mesmo

Sendo assim, o que faz o valor das parcelas serem reduzidas são os juros. Isso
porque, os juros são calculados em cima do saldo devedor, o que faz com que
as parcelas iniciais tenham valor maior.

Como a amortização da dívida ocorre de maneira constante, mensalmente


ocorre uma redução na base de cálculo dos juros. Logo, quanto mais a dívida é
amortizada, menores ficam os juros.

2- Tabela Price

Na Tabela Price, o valor das prestações é a mesma do começo até a quitação


da dívida. Dessa maneira, a pessoa já sabe qual será o valor das parcelas e os
juros são calculados no momento da contratação.

Sendo que esse tipo de sistema de amortização é bastante utilizado em


compras parceladas de veículos e eletrodomésticos. 

A diferença entre o SAC e a Tabela Price, é que no SAC a amortização


acontece sempre que uma parcela é paga. Isso significa que a base de cálculo
dos juros é reduzida mensalmente, o que faz com que o valor das parcelas seja
reduzido conforme o tempo passa.

Por outro lado, na Tabela Price não ocorre a amortização a cada prestação
paga, o que significa que os juros podem ser calculados quando a dívida é
contraída e a parcela permanece a mesma até a dívida ser quitada.

Coach financeiro

3- Sistema Americano

Neste sistema a amortização não é mensal e o pagamento ocorre somente em


cima dos juros das parcelas. Dessa forma, quando o empréstimo é finalizado, o
devedor paga o valor integral. 

4- Pagamento único

Por fim, temos ainda o sistema de pagamento único onde o devedor faz o
pagamento de uma única vez no final do contrato. O valor a ser pago é
calculado tendo como base a amortização total da dívida e os juros.

Qual sistema de amortização escolher?


A Tabela Price geralmente é usada pelas pessoas com situação financeira
estável, já que essas pessoas provavelmente poderão arcar com o valor das
parcelas.

Em contrapartida, o SAC normalmente é escolhido pelas pessoas que


possuem perspectiva de aumento de renda ou que possuem uma boa reserva
de dinheiro. 

O conceito de amortização é o processo de extinção de uma


dívida através de pagamentos periódicos, que são realizados
em função de um planejamento, de modo que cada prestação
corresponde a soma do reembolso do capital ou dos juros do
saldo devedor (juros sempre são calculados sobre o saldo
devedor), podendo ainda ser o reembolso de ambos.

Os principais sistemas de amortização são:

 Sistema de pagamento único: ocorre um único


pagamento (capital + juros) no final do período
estipulado;
 Sistema de pagamento variável: ocorre vários
pagamentos diferenciados durante o período (às vezes
somente juros, outras juros+capital);
 Sistema americano: ocorre um único pagamento ao final
do período, porém os juros são calculados em várias
fases durante o período;
 Sistema de amortização constante (SAC):
geralmente o mais utilizado, os juros e o capital são
calculados uma única vez e divididos para o pagamento
em várias parcelas durante o período;
 Sistema price ou francês: geralmente usados em
financiamentos de bens de consumo, todas as parcelas
são iguais e com os juros já embutidos;
 Sistema de amortização misto: calcula-se o
financiamento pelos métodos SAC e price e faz-se uma
média aritmética das prestações desses dois sistemas,
chegando ao valor da prestação do sistema misto.

*Exemplo de pagamento de financiamento através de um


sistema de amortização constante (SAC).

Amortização na contabilidade
Na contabilidade, a amortização é a forma pela qual se registra a desvalorização
de bens intangíveis de uma empresa, ou seja, aqueles que não são materiais,
como os pontos comerciais, as licenças de softwares e os direitos autorais,
dentre outros.
A amortização segue uma lógica semelhante à depreciação, que é o registro da
desvalorização de bens materiais, como equipamentos, imóveis e veículos.
No caso da depreciação, a perda de valor do bem é provocada por seu uso,
desgaste natural ou obsolescência. Já na amortização a perda de valor se deve à
redução no tempo do contrato que resta para o uso daquele bem ou direito.
Enquanto na depreciação o cálculo da perda por período leva em conta a vida
útil do bem, ou seja, o prazo máximo em que se espera que ele dê retorno
econômico, na amortização existe um prazo legal ou limitado por contrato.
Por exemplo, se uma empresa consegue a concessão de um espaço público para
fazer publicidade por um período de dez anos, passados cinco anos, será como
se esse direito valesse apenas a metade do que foi efetivamente gasto, pois
restará menos tempo para usufrui-lo.
Como é contabilizada a amortização?
A amortização, ou seja, a desvalorização desses ativos entre um período e outro,
pode ser contabilizada como custo ou despesa. O primeiro caso ocorre
quando o bem ou direito em questão é empregado diretamente na produção e o
segundo quando essa utilização é indireta. Além disso, o valor do bem ou direito
é corrigido descontando dele sua amortização acumulada.
Esse registro pode ter impacto no direto no cálculo dos impostos, pois afeta
o lucro da empresa e seu patrimônio contábil. Para isso, porém, é preciso que a
amortização seja feita de acordo com as regras legais.
Regras para a amortização
Somente é permitida a amortização de bens e direitos intrinsecamente
relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços pela
empresa.
No final do período de uso do bem ou direito, a soma das quotas de amortização
não poderá ultrapassar seu custo de aquisição ou o valor das despesas com ele.
Quais bens podem ser amortizados?
Pode ser amortizado o capital aplicado na aquisição de direitos que tenham
duração definida, de bens cuja utilização tenha prazo legal ou contratualmente
limitado ou os custos, encargos e despesas que contribuirão para os resultados
da empresa em mais de um período de apuração. São exemplos:
 Patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação
 Marcas de propaganda
 Concessões de serviços públicos
 Direitos autorais
 Direito de exploração de um ponto comercial
 Softwares (programas de computador)
 Franquias contratadas
 Custo de construções ou benfeitorias em bens alugados ou de terceiros, quando o
valor não for reembolsável
 As despesas com pesquisas científicas e tecnológicas
 Os custos, despesas e outros encargos com a reestruturação, reorganização ou
modernização da empresa
A lista completa do que pode ser amortizado na contabilidade pode ser
consultada no Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999.
Como é calculada a amortização?
O cálculo da quota de amortização que pode ser deduzida para cada período
considera o valor original do capital aplicado na aquisição do bem ou do direito
e o período em que ele será usufruído.
No caso dos custos, encargos e despesas que contribuirão para resultados
futuros em mais de um período de apuração (investimentos em modernização e
pesquisa tecnológica, por exemplo), o prazo mínimo de amortização dos valores
não poderá ser inferior a cinco anos.
Exemplo de cálculo
Uma empresa adquiriu a licença para o uso de um software por cinco anos, no
valor de R$ 3.500. Utilizando o cálculo linear, que é o mais comum, podemos
verificar os valores a serem amortizados por ano dividindo o custo da licença
pelo seu prazo. Ou seja, a cada ano, esse bem perderá R$ 700 em valor, ou 20%.
Você também pode ter interesse em Depreciação e Fluxo de Caixa.
Todas as máquinas e edifícios acabam sofrendo o desgaste do tempo;
esse desgaste é apresentado de forma contábil no resultado do
exercício sobre a forma de depreciação e amortização.
Ou resumindo de forma mais técnica, a depreciação e amortização é a
alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua
vida útil, ou seja, o registro da redução do valor dos bens pelo
desgaste ou perda de utilidade do mesmo, seja por ação da natureza
ou obsolescência.
A quota a ser lançada desse item deve ser registrada na escrituração
contábil da empresa, como um custo operacional. Observe que o limite
desse custo é o valor do próprio bem a ser depreciado. Desse modo, o
controle individualizado dos bens torna-se necessário para que o
calculo final não fuja da realidade patrimonial da empresa.
Exemplo prático de depreciação
Por exemplo, imagine que uma máquina de impressão é comprada
pela gráfica ABC por R$ 1 milhão e tem uma vida útil de 10 anos. Em
razão dessa estimativa de vida útil, a Receita Federal não permite que
a empresa deduza integralmente o valor total no ano em que a compra
foi realizada.

Em vez disso, a despesa com essa máquina deve ser distribuída ao


longo dos 10 anos em que estiver em uso, o que implica em dizer que
a empresa ABC deverá depreciar essa máquina de impressão a uma
razão de R$ 100 mil por ano.

Tenha em mente que a depreciação é um custo real para os negócios,


pois em algum momento no futuro, aquela máquina terá que ser
substituída.
Quanto ao início e termino da depreciação, convencionou-se que a
depreciação de um bem apenas se inicia quando este está disponível
para uso, ou seja, quando ele já está no local e em condições plenas
de entrar em funcionamento.

É importante ressaltar que a depreciação não cessa quando o ativo se


torna ocioso, a menos que ele esteja totalmente depreciado e não
apresente condições viáveis para o seu funcionamento. Além disso, a
reparação e a manutenção de um bem não evita a necessidade de
depreciar esse ativo.

Amortização
A amortização funciona um pouco diferente da depreciação, pois
consiste na alocação sistemática do valor amortizável de um ativo
intangível ao longo de sua vida útil.
Assim como no caso anterior, um ativo intangível com vida útil definida
deve ser amortizado de forma sistemática durante todo o período de
utilidade do mesmo.

Alguns exemplos de ativos intangíveis são os direitos de exploração


de serviços públicos mediante concessão (caso das empresas de
energia elétrica e saneamento básico), marcas e patentes,
softwares, etc.
Depreciação e amortização – tome
cuidado com esses fatores
Muitos profissionais de finanças perceberam que depois que uma
máquina de impressão que foi comprada e quitada, a depreciação
anual de R$ 100 mil não representa mais nenhum desembolso de
capital adicional, mas reduz o lucro que será informado a Receita
Federal nos 10 anos seguintes.
Isso implica que numa perspectiva de curto prazo a empresa ABC tem
um custo anual que, na verdade, não está se traduzindo em nenhuma
despesa para ela. Portanto, muitos profissionais de finanças vendo
isso, voltam a acrescentar aquele custo de R$100 mil através de
capitação de dívidas que serão amparadas pelo fluxo de caixa da
empresa.

O mercado dá o nome para esse lucro de EBITDA ou LAJIDA (Lucro


Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização).
Então é preciso que todo analista ou investidor tenham em mente que
antes de analisar o EBITDA de uma empresa saiba que as máquinas
da companhia voltarão a se tornar obsoletas e ela terá que novamente
desembolsar caixa para comprar maquinaria nova.

Porém, o que acontece em muitos casos é que muitas empresas se


encontram sobrecarregadas com excesso de dívidas decorrentes de
novos investimentos e talvez elas não sejam capaz de financiar uma
nova máquina necessária.

É por esse motivo que investidores devem se manter bem atentos às


despesas com depreciação e amortização de uma companhia,
sobretudo nas empresas que são intensivas em capital.

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