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FINANCEIRA
Prof. Esp. Lucas Fabricio de Souza Firmino
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1 GESTÃO FINANCEIRA
INTRODUÇÃO À
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riqueza resulta do valor patrimonial de alguém ou de uma organização, mensurado
economicamente. Isso inclui todos os investimentos líquidos, seja das suas dívidas ou
de seus lucros gerados por esses investimentos, até o momento da mensuração da
riqueza.
DICA
O objetivo de uma empresa deve ser a criação de valor para seus acionistas ou proprietários
(PADOVEZE, 2013, p. 39).
De acordo com Hoji (2017), as atividades de uma empresa podem ser agrupadas,
pela sua natureza, em: operações, investimentos e financiamentos:
Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, por conta disso, precisam ser
conduzidas para que se obtenha lucro. Em uma organização, as funções típicas do
administrador financeiro, segundo Hoji (2017), são:
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2 JUROS SIMPLES
Em países com economia estável, é comum a utilização de juros sim-
ples em operações com prazos de seis meses ou um ano, pois a infla-
ção, além de ser relativamente baixa, é relativamente previsível e as re-
gras do mercado financeiro não são abruptamente alteradas. O mesmo
não ocorre em países com alto nível de inflação, pois qualquer desvio
na taxa de juro esperada pode produzir diferenças significativas sobre o
resultado final da operação. No Brasil, os juros simples são comumente
utilizados em operações financeiras de curtíssimo e curto prazos (de
um dia a um mês), descontos de duplicatas e títulos, e cobranças de ju-
ros de mora. As operações financeiras indexadas em dólar são também
calculadas com taxa de juros simples (HOJI, 2017, p. 65).
SUGESTÃO
ATENÇÃO
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SUGESTÃO
São chamados juros compostos os juros que incidem sobre o saldo acumulado (mon-
tante), assim, ocorrem juros sobre juros periodicamente. No regime de juros com-
postos, o juro ocasionado em determinada data é somado (incorporado) ao principal
e serve de base para o cálculo de juros do período seguinte (ASSAF NETO; LIMA,
2019).
SAIBA MAIS
4 FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa é um esquema que representa as entradas e saídas de
caixa ao longo do tempo. Em um fluxo de caixa, deve existir pelo menos
uma saída e pelo menos uma entrada (ou vice-versa). Em uma opera-
ção financeira, ocorrem entradas e saídas de dinheiro (e vice-versa).
Um empréstimo implica receber o dinheiro (entrada de caixa) em uma
data e devolvê-lo posteriormente acrescido de juro (saída de caixa);
uma aplicação financeira implica desembolsar um valor (saída de caixa)
para recebê-lo (entrada de caixa) após algum tempo, acrescido de juro.
Essas operações podem ser representadas pelo fluxo de caixa. (HOJI,
2017, p. 76).
MÍDIA INTEGRADA
Saber exatamente como está a situação financeira da nossa empresa é fundamental para o
sucesso de qualquer negócio. Por isso é preciso conhecer e utilizar o fluxo de caixa. Acesse
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Figura 2 – Representação analítica do fluxo de caixa
Gerar caixa é o objetivo que suporta a missão das organizações, para trazer, finan-
ceiramente, os lucros fundamentais à remuneração do capital investido, que permite
a sua existência por tempo indeterminado. Por isso é fundamental compreender a
movimentação financeira, para que haja entendimento das operações da organização
e avaliação da viabilidade e retorno do investimento (PADOVEZE, 2013).
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É importante não confundir o fluxo de caixa com o livro caixa. O livro caixa possui uma
função de controle e organização financeira, pois nele são registrados os pagamentos
e recebimentos efetivados em dinheiro durante um certo período. Por sua vez, o fluxo
de caixa dá uma visão maior, e mais precisa, da situação econômica e financeira da
organização, porque no fluxo de caixa todas as transações financeiras envolvidas em
um negócio são levadas em conta, ou seja, também são consideradas as atividades
como investimento, financiamento, compras, despesas etc.
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5 CAPITAL DE GIRO O capital de giro é conhecido também como capital circulante e cor-
responde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que se trans-
formam constantemente dentro do ciclo operacional. Como o próprio
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nome dá a entender, o capital de giro fica girando dentro da empresa e,
a cada vez que sofre transformação em seu estado patrimonial, produz
reflexo na Contabilidade. Até se transformar finalmente (novamente) em
dinheiro, o valor inicial do capital de giro vai sofrendo acréscimo a cada
transformação, de modo que, quando o capital retornar ao “estado de
dinheiro”, ao completar o ciclo operacional, deverá estar maior do que
o valor inicial. O estudo do capital de giro é fundamental para a adminis-
tração financeira, porque a empresa precisa recuperar todos os custos
e despesas (inclusive financeiras) incorridos durante o ciclo operacional
e obter o lucro desejado, por meio da venda do produto ou prestação
de serviço (HOJI, 2017, p. 111).
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Saber calcular a sua necessidade de capital de giro é fundamental para superar qualquer
momento de crise. Aprenda a calculá-lo. Acesse aqui!
O capital de giro (também conhecido como capital circulante) possui papel relevante
na vida operacional da empresa, que cobre geralmente mais da metade do total seus
ativos investidos. Recebe essa nomenclatura por ficar “girando” dentro da empresa,
e, sempre que sofre mudança em seu estado patrimonial, reflete em alteração na con-
tabilidade. Administrar de maneira inadequada o capital de giro lá a sérios problemas
financeiros, podendo causar até a insolvência (SILVA; 2009).
O valor inicial do capital de giro sofre alterações a cada transformação, de modo que,
quando o capital retornar ao “estado de dinheiro”, no final do ciclo operacional, este
deverá estar maior do que o valor inicial. O capital circulante se refere aos recursos de
curto prazo da organização, geralmente aqueles que podem ser convertidos em caixa
no prazo de 1 ano, no máximo. O processo do capital de giro é fundamental na ad-
ministração financeira, pois a empresa precisa recuperar todos os custos e despesas,
incluindo os financeiros (ocorridos no transcorrer do ciclo operacional), e obter o lucro
esperado, por meio da venda dos produtos ou prestação de serviços (SILVA, 2009).
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6 RISCOS
Segundo Hoji (2017, p. 509) “o risco existe em todas as atividades empresariais. Tudo
o que é decidido hoje, visando a um resultado no futuro, está sujeito a algum grau de
risco. Somente o que já aconteceu está livre de risco, pois é um ‘fato consumado’”.
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Riscos de natureza operacional são basicamente próprios das atividades de opera-
ções, podendo ser causados por fraudes, produtos e serviços, catástrofes, falha hu-
mana, legislação etc., Hoji (2017) elenca os seguintes riscos de natureza operacional:
DICA
ATENÇÃO
Os riscos de natureza financeira devem ser muito bem administrados, por exercerem impac-
tos também sobre as operações, pois o aumento dos custos de produção ou do custo finan-
ceiro é repassado aos preços e esse fator pode prejudicar as vendas (HOJI, 2017, p. 511).
CONCLUSÃO
Realizar a gestão financeira de maneira adequada garante a saúde e o sucesso da
organização. Manter o negócio lucrativo e com os compromissos em dia é o objetivo
de toda empresa. Por meio dos controles financeiros, é possível gerar e visualizar
informações úteis e confiáveis, que auxiliam na tomada de decisões para que estas
sejam tomadas de maneira correta e minimizando riscos.
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Um conceito muito importante da gestão financeira empresarial é o do capital de
giro, também chamado de capital circulante. Saber o que é e como calcular o capital
de giro que atenda às necessidades da organização é fundamental, pois a empre-
sa precisa recuperar os custos e despesas (inclusive financeiras) incorridos no ciclo
operacional e ainda obter o lucro desejado, seja por meio da venda do produto ou
prestação de serviço.
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Curso de administração
financeira. São Paulo: Atlas, 2019.
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Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
Reitora Luciane Bisognin Ceretta
Pró-Reitoria de Ensino
Graziela Amboni
PRODUÇÃO DO MATERIAL
Autor
Prof. Esp. Lucas Fabricio de Souza Firmino
Assessoria Pedagógica
Fernanda Cizescki
Design Instrucional
Amanda Kestering Tramontin
Angélica Manenti
Natassia D’Agostin Alano
Revisão
Ana Paula Dias Fernandes de Oliveira
Bruno Estevam Pereira
Emilly Estevam Machado
Vitória Lobo Gonçalves
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