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MAC - a escola em que a família confia

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ARTE

Professor:
Nilton Martins

09/06/2022 1
MAC - a escola em que a família confia

ARTE CONTEMPORÂNEA
• Pop Art
• Minimalismo
• Arte Conceitual
• Arte Povera
• Hiper-realismo
• Land Art
• Street Art
• Body Art
• Performance na Arte
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POP ART
Pop Art é um movimento artístico que se caracteriza pela
reprodução de temas relacionados ao consumo, publicidade
e estilo de vida americano (american way of life).
O termo em inglês significa "arte popular" e surgiu
durante a década de 1950, na Inglaterra. A expressão foi
criada pelo crítico Lawrence Alloway durante encontros de
um grupo de artistas, o "Grupo Independente". Depois,
espalhou-se durante os anos de 1960, atingindo seu auge em
Nova York.
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POP ART
A pop art não deve ser considerada um fenômeno de
cultura popular (apesar de estar muito interligada a ela), mas
uma interpretação de seus artistas da cultura dita popular e
de massas.
Este fenômeno baseou-se, em grande medida, na estética
da cultura de massas, a mesma criticada pela Escola de
Frankfurt. O movimento influenciou muito o grafismo e os
desenhos relacionados à moda.
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CARACTERÍSTICAS DA POP ART


• Aproximação da arte com a vida cotidiana;
• Utilização de cores intensas e vibrantes;
• Reproduções de peças publicitárias;
• Inspiração na cultura de massa;
• Uso da serigrafia;
• Imitação da estética industrial;
• Reproduções em série do mesmo tema;
• Uso da imagem de celebridades;
• Inspiração no universo das histórias em quadrinhos.
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POP ART
Os artistas dessa corrente trabalhavam
com cores vivas, inusitadas e usadas na
publicidade. Eles escolhiam as imagens e os
símbolos populares como material de criação.
Esses símbolos eram ironizados para fazer uma
crítica ao excesso de consumo da sociedade
capitalista. Isso porque o capitalismo é muito
incentivado pela publicidade, cinema e etc.
A Pop Art buscava evidenciar a crise da
arte do século XX através de um retorno à arte
figurativa. Fazia um bom contraponto
ao expressionismo abstrato e à complexidade
da arte moderna. Ela recusa a separação entre
arte e vida. Por isso a arte pop é capaz de se
ligar ao seu público a partir de signos e
In the Car, de Roy Lichtenstein, é um óleo sobre símbolos tirados da cultura de massa e da vida
tela de 1963. Junto com Andy Warhol, esse artista cotidiana.
é destaque na pop art
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POP ART
Andy Warhol tornou-se o
representante mais conhecido da Pop
Art no Mundo. Ficou famoso por
retratar ídolos da música popular e do
cinema, evidenciando o quanto estas
figuras são impessoais e vazias. São
exemplos Marilyn Monroe, Michael
Jackson e Elvis Presley.
1. Marilyn Monroe (1962)
A primeira representação
de Marilyn foi feita logo após o
falecimento da diva, em 1962. Depois
foi reproduzida novamente em outras
Marilyn Monroe (1962), Andy Warhol. A primeira série de imagens mostra a
diva colorida, e a segunda em preto e branco é como se sugerisse sua morte cores e formatos.
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POP ART

Triple Elvis (1963), de Warhol, retrata o ídolo da música Elvis Presley


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POP ART NO BRASIL

Não há vagas (1965), Rubens Gerchman, é uma crítica social


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LAND ART
A “Land Art” (em inglês “Earth Art” ou “Earthwork”) foi um
movimento artístico pautado na fusão na natureza com a arte. Ele
surgiu na década de 60 nos Estados Unidos e na Europa.
O termo “land art”, se traduzido, corresponde a “arte da terra” e
tem como principal característica a utilização de recursos
provenientes da própria natureza para o desenvolvimento do
produto artístico.
Em outras palavras, a land art surge a partir da fusão e integração
da natureza e da arte onde a natureza, além de suporte, faz parte da
criação artística.
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LAND ART
Os artistas dedicados a essa estética buscavam na natureza a
reflexão sobre o fazer artístico. Eles utilizavam, dentre outros materiais,
folhas, madeira, galhos, areia, rocha, sal e daí sua aproximação com
a arte povera.
O intuito era chamar atenção para a grandiosidade da natureza
como local central de experimentação artística, bem como para a
ocorrência da efemeridade dessa arte.
Importante destacar que, ao contrário da arte exposta nos museus,
a land art propõe ultrapassar as limitações do espaço tradicional ao
sair deles.
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LAND ART
Assim, ela é realizada em espaços exteriores e, devido suas
grandes dimensões, só é possível conhecê-las dentro de um
museu por meio de fotografias.
Sendo a natureza o local (locus) de desenvolvimento dessa
tendência da arte contemporânea, a arte pode surgir nos
mais variados espaços naturais tais como a praias, mares,
lagos, lagoas, desertos, montanhas, canyons, campos,
planícies, planaltos, dentre outros.
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CARACTERÍSTICA DA
LAND ART
• Fusão da arte com a natureza
• A natureza (espaço exterior) é o meio do suporte artístico
• Efemeridade da arte (desgastada com o tempo desde chuva,
neve, erosão)
• Critica a indústria cultural e a comercialização da arte
• Crítica a industrialização e racionalidade formal
• Oposição à arte apresentada nos museus
• Utilização de recursos naturais
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ARTE CONCEITUAL
A Arte Conceitual é uma vanguarda artística moderna e contemporânea
que surgiu nos anos 60 e 70 na Europa e nos Estados Unidos. Como o próprio
nome indica, trata-se de uma expressão artística mais pautada nos conceitos,
reflexões e ideias, em detrimento da própria estética (aparência) da arte. Nela,
a atitude mental é o mais relevante.
Em outras palavras, a arte conceitual é uma “arte-ideia” em detrimento da
“arte-visual”, sendo o principal material da arte a "linguagem". Diante disso, os
artistas conceituais preocupam-se em criar reflexões visuais para seus
espectadores. Esse movimento artístico que critica o formalismo e propõe a
autonomia da obra artística, foi capaz de revolucionar muitos aspectos da arte.
O termo “arte conceitual” foi utilizado pela primeira vez pelo artista, escritor e
filósofo estadunidense Henry Flynt, em 1961, durante as práticas do Grupo
Fluxus.
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ARTE CONCEITUAL

O Grupo Fluxus foi um movimento


que reuniu artistas em todo o
mundo e tinha como base fazer
oposição à comercialização da arte.
Eles trouxeram novas definições à
pratica artística, dissipando os
limites da arte e mesclando diversos
conceitos, com grande influência
do dadaísmo.

Obra Ceiling Painting, de Yoko Ono - do Grupo Fluxus,


exposta em 1966 em Londres (Inglaterra)
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ARTE CONCEITUAL
Sobre a arte conceitual, afirma o escultor
estadunidense Sol LeWitt (1928-2007):
“A própria ideia, mesmo
se não é tornada visual,
é uma obra de arte tanto
quanto qualquer
produto.”
Para muitos estudiosos, Marcel Duchamp
(1887-1968) foi um dos precursores da arte
conceitual no momento em que colocou um
mictório no museu e o chamou de arte, com
sua obra Fonte, de 1917.
Anteriormente, o artista já havia elaborado
outras obras que seguiam a mesma linha,
como Roda de Bicicleta, de 1913.
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ARTE CONCEITUAL

Ali, a ideia dos “ready mades” (já feito),


considerado uma antiarte, não era o produto
artístico, mas sim o conceito de arte que o
artista quis demostrar e que levava mais ao
processo reflexivo, em detrimento do visual.
A grande questão da arte conceitual era
definir os limites e fronteiras do fazer artístico,
ou seja, ela é baseada na indagação: O que é
arte?

O artista recifense Paulo Bruscky em


performance conceitual de 1978
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CARACTERÍSTICAS DA ARTE
CONCEITUAL
• Crítica ao formalismo e ao mercado da arte;
• Crítica ao materialismo e ao consumo;
• Oposição ao hermetismo da arte minimalista;
• Popularização da arte como veículo de comunicação;
• Arte mental e reflexiva;
• Radicalismo e culto à antiarte;
• Ruptura com a arte clássica e formal;
• Uso de fotografias, textos, vídeos, instalações, performances
(teatro, dança).
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BODY ART
A Body Art (arte do corpo) é uma tendência artística
contemporânea que surgiu na década de 60, nos Estados Unidos e
na Europa.
Sua principal caraterística é o uso do corpo como suporte e
intervenção para a realização do trabalho artístico.
Dessa maneira, o corpo humano (seja do artista ou de um
modelo) passa a ser a “tela” (daí aproximação com a “body paint”,
ou pintura corporal), bem como o comunicador de ideias, ou seja, o
mais importante veículo em que o artista vai explorar sua "obra viva".
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BODY ART
Para muitos estudiosos sobre o tema, a body art é uma
vertente da arte contemporânea e seu precursor foi Marcel
Duchamp (1887-1968) ao questionar os limites do conceito e
o modo de fazer arte, dando início a reflexão sobre a "arte
conceitual" bem como a relação do sujeito com o mundo.
Dessa forma, os artistas contemporâneos ultrapassam os
limites da tela e do conceito de arte ao propor uma nova
forma de expressão artística em detrimento das tradicionais
pinturas e esculturas.
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CARACTERÍSTICAS DA BODY ART


• Corpo Humano como suporte e experimentação artística;
• Materialidade e resistência do corpo;
• Relações entre arte e a vida cotidiana;
• Arte como forma de protesto;
• Choque do espectador;
• Uso de performances, videoartes e instalações;
• Temática livre de preconceito (cultura do corpo, sexualidade, nudez,
etc.);
• Tatuagens, maquiagens, deformações, travestimento, mutilações,
escarificações, queimaduras, implantes e ferimentos.
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STREET ART
A Arte Urbana (street art, em inglês) é um tipo de arte
encontrada nos espaços urbanos. Manifesta-se por meio de
intervenções, performances, grafite, teatro, dentre outras.
Essas ações artísticas ocorrem em ambientes públicos e
interagem diretamente com os indivíduos. Geralmente, usam como
suporte os grandes centros urbanos, onde há intensa circulação de
pessoas e diversidade cultural.
Dessa forma, os cidadãos acabam se deparando com a arte sem
precisar ir até centros culturais.Na prática, a arte urbana representa
o encontro da vida com a arte, pois essa união se dá naturalmente
enquanto o ser humano vive e se desloca pela cidade.
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Escadaria Selaron, Rio de Janeiro, Brasil.


Obra de Jorge Selaron inaugurada em 2013
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Exemplo de arte urbana quando começou a


despontar nos EUA
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Grafite do artista de rua Paulo Ito, presente nas


ruas de São Paulo
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STREET ART
Esse tipo de expressão artística está espalhada por todo o mundo. Surgiu nos
Estados Unidos, na década de 70, e tem um caráter dinâmico e passageiro. Então
normalmente é associada à fotografia, que permite seu registro duradouro. No entanto,
estudiosos afirmam que essa arte remete a períodos da antiguidade. Os povos gregos e
romanos já transmitiam mensagens pelas ruas da cidade através de desenhos. Além
disso, havia muitos artistas nos centros urbanos que se expressavam pela música, teatro
e dança.
A arte urbana propõe justamente sair dos lugares ditos “consagrados”, aqueles
destinados a exposições e apresentações artísticas - como os teatros, cinemas,
bibliotecas e museus - para evidenciar a arte cotidiana, espalhada pelas ruas. Os temas
utilizados pelos artistas de rua são bem diversos. No entanto, muitos trabalhos estão
ligados a críticas sociais, políticas e econômicas.É importante analisar o crescimento da
arte urbana nos últimos tempos e a forma que passa a ser vista como um “valor
cultural” muito significativo para as minorias que anseiam em se comunicar.

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