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11/12/2016 Aspectos 

gerais da saúde em portadores de enfermidades respiratórias praticantes de um programa de atividades físicas regulares

Aspectos gerais da saúde em portadores de
enfermidades respiratórias praticantes de um
programa de atividades físicas regulares
*Professora de Educação Física Danielle Antes*** | Juliana Katzer****
**Especializanda em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde­CEFD ­ UFSM
***Especialista em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde­CEFD – UFSM
Carla Lorensi* | Renata Santos**  
  ****Mestranda em Educação Física – ESEF – UFPel Professora Adjunta do Centro de Andressa Contreira**
*****Educação Física e Desportos – UFSM Sara Corazza*****  
(Brasil) julikatzer@gmail.com

Resumo
          O objetivo desse estudo foi verificar se crianças asmáticas identificam melhoras no seu estado geral de saúde, a partir da participação de um programa regular
de exercícios físicos e motores. Fizeram parte do grupo de estudo 17 alunos com idade entre 6 e 19 anos, sendo 12 meninos e 5 meninas, avaliados quanto ao sono,
  respiração, alimentação, uso de medicação e disposição geral para outras atividades. Todos os aspectos  apresentaram  melhoras,  principalmente  quanto  ao  sono,  à  
respiração e à diminuição do uso de medicação. Ainda verificou­se que meninos apresentaram resultados superiores aos das meninas em todos os itens analisados.
          Unitermos: Enfermidades respiratórias. Atividades físicas. Meninos e meninas.

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital ­ Buenos Aires ­ Año 13 ­ Nº 123 ­ Agosto de 2008

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Contextualização inicial
    A Asma é uma doença descrita à 2500 anos atrás, comum a população geral e com maior freqüência na infância.
Ela  é  uma  condição  multifatorial  determinada  pela  interação  de  fatores  genéticos  e  ambientais,  que  levam  a  uma
inflamação crônica das vias aéreas. A gravidade da doença está relacionada à intensidade e a freqüência das crises,
sendo classificada em intensidade leve, moderada e grave (BERND, 1993).

    Considerando o grau de severidade em que se encontra a asma Teixeira, (1991), classifica a asma em: asma leve,
os  sintomas  ocorrem  esporadicamente  com  intervalos  superiores  a  duas  semanas,  o  que  não  impede  do  asmático
realizar  suas  atividades  habituais,  como  trabalhar,  ir  à  escola,  subir  escadas.  Estas  crianças  não  têm  sintomas
noturnos que interrompam o sono, em geral as crises cedem com o uso de broncodilatadores. Já na asma moderada,
os sintomas são mais freqüentes até duas vezes por semana e se apresentam com tosse persistente, chiado no peito,
sufocamento  ou  sensação  de  falta  de  ar  que  aparecem  com  intervalo  superior  a  duas  semanas,  mas  impedem  o
indivíduo  de  realizar  suas  atividades  habituais.  Geralmente  os  asmáticos  moderados  usam  o  broncodilatador
diariamente apresentando inclusive interrupções no sono. E por fim a asma grave, em que os sintomas são diários e
impedem a atividade habitual, as internações podem ser freqüentes, e há necessidade de orientação para controle dos
sintomas.

    As alterações funcionais características da asma são, de um modo geral, devidas a espasmo da musculatura lisa
dos  brônquios,  edema  da  mucosa  e  hipersecreção  brônquica,  provocando  aumento  da  resistência  das  vias  aéreas,
distribuição irregular do ar inspirado, distúrbios na relação ventilação­perfusão e maior consumo energético durante o
trabalho respiratório (TEIXEIRA,1990).

    Em uma crise a pessoa experimenta uma sensação de falta de ar, que dificulta a passagem de ar principalmente na
fase  expiratória.  A  mucosa  respiratória,  uma  vez  agredida  por  um  agente  (poluição,  cigarro,  alérgicos...)  envia  um
sinal para a medula óssea para que esta produza células de defesa, que reage através de obstrução brônquica que é

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caracterizada  por  sibilos,  dispnéia  predominantemente  do  tipo  expiratório  (respiração  rápida  e  superficial),  tosse  e
produção de catarro paroxístico.

    Sendo assim, é seguro dizer que os indivíduos asmáticos devem ser tratados de forma específica, pois dependendo
do nível de severidade da asma dependerá também o nível de restrições, ou seja, nem todos os indivíduos possuem as
mesmas dificuldades para a prática de atividades físicas.

    No entanto, o asmático não pode ser privado de atividades que na maioria das vezes é reprimido ou até mesmo
impedido de realizar, principalmente na infância, como brincar na rua com os vizinhos, ficar descalço, correr, andar de
bicicleta,  subir  e  descer  escadas,  passear  à  noite,  tomar  sorvetes,  tomar  chuva,  sol,  vestir  roupas  leves  e  outras
atividades  de  rotina.  Atividades  essas  essenciais  para  que  as  crianças  tenham  um  desenvolvimento  motor  normal  e
adequado para a faixa etária.

        Estudos  recentes  sugerem  que  a  asma  está  se  tornando  cada  vez  mais  freqüente,  grave,  problemática  e  que  o
número de crianças asmáticas dobrou nos últimos 20 anos. Hoje é considerada a principal causa de falta à escola e ao
trabalho.  Várias  possibilidades  têm  sido  aventadas  para  explicar  esse  aumento,  entre  elas  a  poluição  do  ar  e  o
aumento de elementos alergênicos na atmosfera, em particular o ácaro, que encontrou um ambiente propício para sua
proliferação. Outro aspecto importante é a morbidade, ou seja, a inatividade física aliada aos prejuízos que a doença
acarreta ao asmático (TEIXEIRA, 2007).

    Com a função de modificar essa imagem rotulada do portador de doenças respiratórias, é que existem programas
específicos para essa população. Entre eles a reeducação respiratória, reeducação postural e condicionamento  físico
que  tem  por  objetivos  melhorar  a  função  ventilatória  e  respiratória,  reduzir  o  gasto  energético  da  respiração,
aumentar  a  mobilidade  torácica,  melhorar  a  movimentação  diafragmática,  prevenir  alterações  posturais/torácicas  e
melhorar a condição física geral.

    Essa pesquisa vem mostrar que as crianças e adolescentes portadores de doenças respiratórias, são capazes de
praticar  atividades  físicas,  porém  essas  devem  ser  acompanhadas  e  amparadas  por  estratégias  que  facilitem  sua
realização, e por profissionais capacitados para tal função.

        Assim,  desde  1997  são  oferecidas  atividades  físico/motoras  para  crianças  e  adolescentes  com  problemas
respiratórios  através  do  “Projeto  de  Extensão  Natação  e  Ginástica  Respiratória  para  Crianças  e  Adolescentes  com
Problemas  Respiratórios”,  vinculado  ao  Centro  de  Educação  Física  e  Desportos  da  Universidade  Federal  de  Santa
Maria.

    Em linhas gerais, esse projeto tem por objetivo oportunizar a prática de exercícios  físicos  voltados  ao  bem  estar


geral desses jovens incluindo, atividades de natação, de resistência muscular localizada, de respiração, relaxamento,
alongamento  e  atividades  recreativas.  Essas  atividades  buscam  o  desenvolvimento  principalmente  das  capacidades
motoras que formarão uma base motora para que o aluno consiga aprender movimentos mais complexos, tenha um
estilo de vida mais ativo e, por conseguinte uma melhora em sua qualidade de vida.

    Com uma origem voltada às atividades em meio líquido, o projeto atualmente oportuniza também atividades fora
desse  meio.  Estas  atividades  são  realizadas  nas  dependências  do  Centro  de  Educação  Física  e  Desportos  da
Universidade  Federal  de  Santa  Maria,  e  tem­se  percebido  em  ambas  uma  boa  receptividade  dos  jovens  para  estas
práticas, evidenciando que os mesmos possuem uma carência de atividades motoras no seu dia a dia e que são, de
certa  forma,  incentivados  a  permanecerem  com  um  grau  baixo  de  atividades  físicas  devido  à  crenças  familiares  e
mesmo do senso comum que crianças com problemas respiratórios devem ser afastadas de toda e qualquer atividade
que  pode  causar  crises.  No  entanto,  ao  contrário  disso,  esta  população  em  especial  deve  ser  incentivada  a  prática
regular de atividades físico/motoras,  devido  aos  comprovados  benefícios  tanto  de  ordem  física,  emocional  e  mesmo
sociais  dessas  atividades,  principalmente  orientadas  por  profissionais  especializados  e  também  no  dia­a­dia  dos
jovens.

        A  Academia  Americana  de  Pediatria  recomenda  a  participação  de  crianças  asmáticas  na  Educação  Física  e  nos
Esportes salientando que atividades no meio­líquido exercem um ótimo benefício de ordem controladora da respiração
sendo também que o ar inalado neste ambiente por ser mais quente e úmido provoca menos broncoespasmos e evita
o ressecamento das vias aéreas. Portanto, a Natação, como atividade física, obviamente não irá “curar” a asma ou a
bronquite, mas quando utilizada adequadamente proporcionará melhora na função respiratória através da ventilação
pulmonar  localizada,  reeducação  diafragmática,  fortalecimento  da  musculatura  respiratória  e  corporal  geral  e
prevenções  de  alterações  da  coluna  vertebral.  Em  se  tratando  de  fortalecimento  muscular,  pode­se  falar
especialmente  do  diafragma  e  dos  músculos  respiratórios  auxiliares,  podendo­se  citar  como  vantagens  a  posição
horizontal  do  corpo  e  os  movimentos  de  braços  que  facilitam  a  expansão  torácica,  favorecendo  a  tomada  de  ar.  A

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respiração submersa encontra na água uma resistência ideal para manter por muito tempo a abertura dos brônquios,
evitando o “ar retido” (UFSM, 199­).

    O trabalho desenvolvido com os alunos do projeto de extensão procura além de instruí­los quanto à técnica de cada
nado,  trabalhar  também  a  ginástica  respiratória,  que  se  divide  em  relaxamento,  respiração  diafragmática,
fortalecimento muscular e alongamento.

        Utiliza­se  relaxamento  progressivo  de  Jacobson  o  qual  tem  o  objetivo  de  proporcionar  sensações  musculares  e
treinar  a  contração  e  o  conseqüente  relaxamento  da  musculatura  lisa,  de  determinados  segmentos  corporais.  A
respiração diafragmática é definida como uma contração seletiva do diafragma no momento da inspiração, com isso, o
diafragma diminui a pressão intra­torácica, expande a cavidade torácica e aumenta o volume pulmonar, promovendo
uma  respiração  normal,  relaxada  minimizando  o  gasto  energético.  Para  o  fortalecimento  muscular  utilizam­se
exercícios abdominais os quais envolvem movimento de flexão do tronco sobre os membros inferiores, movimentos de
flexão  dos  membros  sobre  o  tronco  e  movimentos  de  flexão  simultâneos  de  quadril  e  tronco.  O  alongamento  é
realizado com o intuito de preparar a musculatura para a atividade específica (UFSM, 199­).

        A  prática  de  atividades  aquáticas  têm  muito  a  contribuir  para  os  asmáticos,  no  sentido  de  haver  expansão  e
melhoria  da  função  pulmonar,  possibilita  um  melhor  ritmo  respiratório,  controlar  e  espaças  as  crises  asmáticas,
desenvolvimento  da  musculatura  respiratória,  grande  realização  emocional  ao  executar  tarefas  desafiadoras,  entre
outros (Tahara, 2006).

    Diante do exposto é conveniente verificar se crianças asmáticas identificam melhoras no seu estado geral de saúde,
a partir da participação de um programa regular de exercícios físicos e motores.

Metodologia

    Para atender o objetivo proposto, elaborou­se um questionário para verificar o estado geral de saúde dos alunos do
“Projeto  de  Extensão  Natação  e  Ginástica  Respiratória  para  Crianças  e  Adolescentes  com  Problemas  Respiratórios”.
Esse  contemplou  os  seguintes  aspectos,  melhora  do  sono,  respiração,  alimentação,  disposição  para  atividades  em
geral e uso de medicação.

    Fizeram parte do grupo de estudos 17 alunos com idade entre 6 a 19 anos (± 11,05), sendo 12 meninos (70, 48%)
e 5 menim%) e 5 menimnasno, respiraçtividade especnas (29,41%).

    Os alunos envolvidos na pesquisa participam do projeto em períodos que variam de 1 a mais de 24 meses (gráfico
1).

    Os questionários foram entregues aos alunos e/ou responsáveis anteriormente ao início da aula, e devolvidos após
o preenchimento, para posterior analise dos resultados.

    As aulas realizam­se duas vezes por semana, com duração de 55 minutos, sendo que um dia realizam­se atividades
em meio líquido e o outro atividades lúdico­motoras, no ginásio.

Resultados e discussões

        A  pesquisa  constituiu­se  de  5  meninas  e  12  meninos  com  idade  de  ±11,05  anos,  apresentando  os  seguintes
resultados em relação aos aspectos gerais de saúde.

Com relação ao sono todos relataram melhoras (100%).

Quanto  à  respiração  14  indivíduos  (82,35%)  apresentaram  melhoras.  Sendo  a  respiração  noturna  a  mais
citada.

Na alimentação 9 alunos (52,94%) atestaram melhoras quanto à qualidade e quantidade ingerida.

Na disposição para outras atividades 10 alunos (58,82%) demonstraram melhoras.

Em relação à medicação 11 indivíduos (64,70%) relataram diminuição no uso desta.

    O aumento de apetite, melhora do sono, diminuição do uso de drogas e sensação de bem estar também são fatores
associados à melhora da condição física (TEIXEIRA, 2007).

        Verificou­se  ainda  que  alunos  com  maior  tempo  de  participação  no  projeto  têm  apresentado  melhoras  mais
significativas em relação ao estado geral de saúde. Sendo que 10 alunos (58,82%) estão envolvidos com as atividades
específicas para portadores de enfermidades respiratórias a mais de 12/18 meses.

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    A melhora da condição física do asmático permite­lhe suportar com mais tranqüilidade os agravos da saúde, pois
aumenta  sua  resistência  fornecendo­lhe  reservas  para  enfrentar  as  crises  obstrutivas.  A  participação  regular  em
programas  de  atividades  físicas  pode  aumentar  a  tolerância  ao  exercício  e  a  capacidade  de  trabalho,  com  menor
desconforto e redução de broncoespasmo. A orientação adequada proporciona ainda uma série de benefícios,  entre
eles melhora da mecânica respiratória, prevenção e correção alterações posturais, melhora da condição física geral e
prevenção de outras complicações pulmonares segundo Teixeira, 2007.

    Gualdi (2004) demonstra os benefícios da atividade física para crianças portadoras de asma, ela diz que a melhora
da condição física do asmático permite­lhe suportar com mais tranqüilidade os agravos da saúde, isso porque há um
aumento  da  sua  resistência,  o  que  lhe  fornece  reservas  para  enfrentar  as  crises  obstrutivas.  Diz  ainda  que  é  de
fundamental  importância  a  participação  regular  do  asmático  em  programas  de  atividades  físicas,  o  que,  trará  uma
série de benefícios, tais como melhora da mecânica respiratória, prevenção, correção e melhoras posturais e, entre
outros benefícios, a redução de complicações pulmonares. Vantagens encontradas no presente estudo.

        Além  dessas  melhoras  em  relação,  principalmente  ao  sistema  respiratório,  outras  pesquisas  mostraram  que
melhoras quanto às capacidades motoras também puderam ser percebidas. Corazza et al (2005) teve como objetivo
investigar a relação entre flexibilidade e a coordenação motora na mesma população desse estudo. Foram avaliadas
sete crianças (4 meninas e 3 meninos), sendo que a flexibilidade foi verificada através da goniometria e a coordenação
motora ampla pelo teste de Burpee. Tendo como resultados da coordenação em média realizados 11,57±4,19 pontos,
e para flexibilidade houve correlação entre a extensão de ombro e extensão de joelho com a coordenação motora.

    Partindo de uma análise em relação ao sexo, verificou­se que:

No  sono  os  meninos  melhoraram  mais  do  que  as  meninas,  enquanto  os  meninos  melhoraram  100%  as
meninas apenas 80%;

Quanto à respiração os meninos melhoraram 91,66% e as meninas 60%;

No  uso  de  medicação  também  ocorreu  o  mesmo,  meninos  diminuíram  o  uso  em  83,33%  dos  casos  e  as
meninas apenas 60%;

Enquanto na  alimentação  os  meninos  também  obtiveram  resultados  superiores,  porém  em  valores  próximos
aos das meninas, meninos 66,66% e meninas 60%;

Em relação  à  disposição  para  atividades  físicas  100%  dos  meninos  enquanto  que  apenas  60%  das  meninas,
resultado que chama atenção, pois a diferença entre os sexos surpreendeu os pesquisadores.

    Verificou­se que nessa análise dividida por sexo, os meninos sempre apresentaram melhores escores em relação
às meninas, importante ressaltar que dos 17 alunos envolvidos no estudo 12 eram meninos. Confirmando os achados
de  Teixeira,  2007  no  qual  coloca  que  os  meninos  além  de  apresentarem  uma  maior  freqüência,  são  os  que
apresentam  maior  gravidade  da  doença  e  na  adolescência,  as  meninas  são  mais  acometidas.  Maia  (2004)  é  outro
autor  que  afirma  serem  os  sintomas  asmáticos  mais  elevados  no  sexo  masculino  na  primeira  década  de  vida.  No
estado do Rio Grande do Sul quando se compara o gênero e a faixa etária, nota­se que até os 9 anos de idade o sexo
masculino apresenta mais casos de mortalidade (Souza, 2002).

Considerações finais

        Ao  final  deste  estudo  pode­se  perceber  que  houve  uma  melhora  significativa  nos  aspectos  gerais  de  saúde  das
crianças  e  adolescentes  participantes  do  projeto,  fato  esse  relatado  muitas  vezes  pelos  responsáveis  e  até  mesmo
pelos  próprios  alunos.  Houve  também  o  relato  ao  reiniciarem  as  atividades,  que  no  período  de  férias  ocorrem
dificuldades  respiratórias  e  aumento  na  incidência  de  crises,  uso  de  medicamentos,  dificuldades  para  dormir,  e  até
mesmo internações.

        Isso  nos  mostra  que  a  realização  de  atividades  físicas  regulares  melhora  a  qualidade  de  vida  de  portadores  de
enfermidades  respiratórias,  permitindo  que  este  tenha  um  estilo  de  vida  ativo  e  saudável.  Pois,  a  melhora  no
condicionamento cardiorespiratório leva o asmático a controlar melhor sua respiração seja ela natural ou durante uma
crise. As atividades físicas devem, portanto, ser incentivadas como fator de saúde. É importante que os profissionais
da área saibam orientar e incentivar sua prática, respeitando a tolerância do asmático quanto à intensidade e duração
da mesma.

    A partir destas considerações, sugere­se aos profissionais da área da educação física escolar busquem manter­se
atualizados para que os alunos com problemas respiratórios não deixem de praticar as atividades propostas em aula,
principalmente neste ambiente, onde comumente são desestimulados da prática.

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        Sugere­se  que  partindo  dos  resultados  com  relação  ao  sexo,  desenvolvam­se  outras  pesquisas,  com  o  mesmo
número de participantes de cada sexo para se ter uma resposta mais concreta.

Referências Bibliográficas

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GUALDI,  Fábia  Regina.  Asma e os benefícios da atividade física


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Disponível em http://www.efdeportes.com. Acesso em: 5 ago. 2004.

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revista digital · Año 13 · N° 123 | Buenos Aires, Agosto de 2008  
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