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Resumo

Aula 08/08/2023 – Freud, uai!

Retomamos as considerações iniciais acerca da história da Psicanálise, sobre como Freud iniciou seus
estudos com as histéricas e começou a fazer ligações dos sintomas com a história das pacientes e
pôde, a partir disso, compor o primeiro aparelho psíquico. Neste, a energia que vem do mundo externo
entra, deixa algumas marcas e posteriormente é descarregada.

Freud observou que quando dormimos, abaixamos a vigília e os restos que ficaram dentro do aparelho
psíquico se juntam e formam uma imagem: o sonho. Freud então juntou tudo o que conseguiu sobre
a bibliografia dos sonhos e escreveu sua grande obra A Interpretação dos Sonhos. Através destes,
pôde comprovar a existência do insconsciente e fez um grande marco epistemológico na história da
humanidade.

Freud afirma que as ideias que o sonho traz são sempre uma realização de desejo. Com a retirada da
vigília e da motilidade, o psiquismo registra a ausência de perigo e pode, então, diminuir a censura,
de forma que os desejos proibidos podem se manifestar. Esses desejos inconscientes são a energia
psíquica que gera o sonho e os restos diurnos (lembranças da vida desperta que chamaram a atenção)
são a maneira como essa energia é usada.

Existem sonhos cuja manifestação de desejo é mais direta, como nos sonhos das crianças. Nos sonhos
mais deformados, houve um trabalho da censura, que modifica ou disfarça o conteúdo latente (que
contém desejos reprimidos e conflitos) para se tornar aceitável ao ego. Quando o paciente narra o
sonho, este já sofreu uma grande transformação, pois além do retorno da censura, há também a
transformação da imagem em linguagem verbal.

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